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Segunda etapa
Com um orçamento total de quase R$ 1,2 bilhão, o Inova Mineral fará uma
segunda seleção de planos de negócios, como já estava previsto no edital. As propostas
serão recebidas entre 15 de maio e 14 de julho. O resultado deverá ser divulgado no
final de outubro.
Ecuador, until recently only known by its oil resources, will continue to
attract investors to its mining sector, with the value of the dawning industry set to jump
from $1.1 billion this year to $7.9 billion in 2021, a new report shows.
According to BMI Research, the nation will increasingly emerge as a mining
investment hot spot in Latin America thanks to a combination of revised regulatory
framework, significant gold and copper reserves, and a policy of “inclusive agenda of
development” expected to be carried over by the incoming President Lenin Moreno.
“While left-wing candidate Lenin Moreno won the April presidential election
over the traditionally more business -friendly centre-right candidate Guillermo Lasso,
we expect the incoming administration to continue to support mining development, as
initiated by Moreno's leftist predecessor Rafael Correa,” the analysts write.
Under Correa, Ecuador relaxed the implementation of the 70% windfall tax
on profits, now only applied after the firm has regained full capital investment and only
if commodity prices reach pre-determined levels of $1,500 an ounce in the case of gold
and $8,818 a tonne for copper.
Another measure recently taken by Ecuador was the creation of a mining
ministry. Before 2015, the oil and gas ministry regulated the activity and, as such, it was
quite neglected, the country’s mining minister Javier Córdova told MINING.com last
month.
Thanks to those changes, the country now expects mining investments to
increase 360% in the next four years compared to the period 2013-2016, totalling more
than $4 billion.
The most important of those projects, Córdova said, continues to be Fruta
del Norte, now property of Lundin Gold (TSX:LUG), which the firm acquired it in 2015
and late last year reached a key agreement with authorities that includes an investment
protection contract.
The asset, discovered in 2006, is expected to generate 340,000 ounces of
gold a year during its mine life. First production is expected in the first quarter of 2020,
with full operations beginning in 2021.
There also are other projects worth keeping an eye on it, two of which are
being developed by Chinese companies — the large-scale Mirador copper mine,
controlled by the CRRC-Tongguan consortium, and Río Blanco, also a copper project now
operated by Junefield Mineral Resources.
But is exploration activity what really is going to drive the nation's mining
sector long-term growth, BMI says, adding there already are several potential projects
on the go.
In March, Canada-based Aurania Resources acquired EcuaSolidus, which
owns 42 mineral exploration licences in the country’s southeast. And earlier this month,
another Canadian firm — Cornerstone Capital Resources — announced a 51% earn-in
agreement of the Bramaderos gold-copper deposit with Australian miner Avalon
Minerals, provided the latter spends $1.5 million on exploration within the first year or
$1.9 million before the third year.
“While the majority of Ecuador's project pipeline remains at the exploration
stage, meaning that production will not come online for a number of years, we expect
improving copper and gold prices to support development,” the BMI Research's experts
write.
Currently, Ecuador’s mining sector employs 3,700 people, but the figure is
estimated to rise to about 16,000 in the 2017-2020 period.
Fonte: Mining
Autora: Cecilia Jamasmie
Data: 19/04/2017
The knock-on effect on the market value of the world's top iron ore miners
has not been minor, with world number four, Australia's Fortescue Metals Group
(ASX:FMG), a pure play iron ore producer, hardest hit. FMG stock has about 15% of its
value over the last month and the Perth-based firm is now worth US$16.53 billion on
the ASX following a 2.6% drop in Tuesday trading.
World number one Vale (NYSE:VALE) is down almost 6% over the same
period, while diversified giants Rio Tinto (ASX, LON:RIO) and BHP Billiton (ASX:BHP) have
also seen their value shrink since mid-March.
Several forecasters and banks had long warned the rally was not sustainable.
Last week, Macquarie added to the gloomy sentiment by predicting that iron ore would
continue to decline until finding support at around $50 a tonne, implying that falls of a
further 20% were in store.
But not everyone is that pessimistic. For some, such as Stan Wholley,
president for the Americas at CSA Global, the current downtrend is nothing but an
expected correction. “I think people got exuberant about iron ore on the way up and we
are seeing a bit of reality check right now,” he recently told MINING.com.
“There is not a great deal that can be done about the new supply — it will
happen. However, there are indications that stockpiles in China are decreasing (albeit
from record highs) which may slow or even halt the decline,” he noted.
While the analyst sees the commodity trading between $50 and $70 a tonne
in the short term, he says fundamentals remain sound.
“There will be a focus on higher quality ores over the next few years as new
supply comes in, but that is how it should be, and this will mean producers with lower
quality ores will feel the pinch as buyers seek a discount,” Wholley warns.
Fonte: Mining
Autora: Cecilia Jamasmie
Data: 25/04/2017
Recursos de Reserva
Outro fator favorável para aquecer as pesquisas minerais no Brasil e no
Estado foi a criação, no fim de 2015, da Comissão Brasileira de Recursos de Reserva
(CBRR), que recolocou o Brasil, aponta o presidente da ABPM, na rota de projetos
greenfield (novos).
Salomão explicou que o interesse em novos projetos na área mineral é
positivo porque o pouco de pesquisa mineral que ocorreu nos últimos anos se limitou a
projetos brownfield, em áreas de minas que já produziam, e não em novos
empreendimentos.
“A ABPM trabalha com a tendência de início da retomada da pesquisa
mineral no Brasil, mas ainda é muito difícil fazer um prognóstico. O que esperamos é
que os investimentos na área retomem um nível de regularidade, o que acontecia há
até alguns anos. Acreditamos que isso pode acontecer e também que o capital nacional
se interesse mais pela pesquisa mineral”, analisou Salomão.
Peso na economia
De acordo com a publicação Panorama da Mineração em Minas Gerais
(IBRE/FGV), a Indústria Extrativa Mineral (IEM) responde por 24,4% de toda a indústria
e 8% do Produto Interno Bruto (PIB) no estado.
A produção da IEM em Minas Gerais está mais concentrada nos minerais
metálicos (90%), especialmente o minério de ferro, enquanto os 10% restantes são
representados pelos minerais não metálicos.
Em relação à produção nacional, Minas Gerais se destaca não apenas pelo
minério de ferro (66%), mas também por outros minerais, como zinco (100%), ouro
(45%), fosfato (57%), calcário (27%), nióbio (95%), entre outros.
Apesar da publicação de 2016, os dados disponibilizados pela FGV são
relativos a 2011, quando o número de empregos na indústria extrativa chegava a 60.600,
equivalente a 4,4% da população empregada no setor industrial.
Em sua opinião, Ciminelli diz que o estado de Minas Gerais tem espaço para
receber investimentos em mineração e siderurgia, porém, os novos negócios passam
necessariamente pela inovação.
“O projeto ambiciona uma rede coesa e múltipla de parceiros institucionais
públicos, científicos e privados, e um grande fundo associado, vislumbra a mineração
mineira, nos próximos anos, em um patamar mais elevado para competir com outras
regiões do mundo, pois todo o setor está consciente de que é preciso inovar”, explica.
Os métodos antigos de se fazer mineração já não são viáveis nos aspectos ambiental e
econômico.
O Sindicato das Empresas de Informática de Minas Gerais (Sindinfor) é uma
das instituições parceiras no projeto por encampar parte significativa da indústria de
Tecnologia da Informação (TI) e congregar o chamado “digital business”.
O presidente Wellington Teixeira Santos ratifica a forte dependência que o
estado tem do minério, entretanto, aposta na inovação tecnológica, aliada à excelente
logística construída por Minas Gerais a partir da mineração.
“Não adianta ficar prevendo o futuro, quando algumas jazidas ou minas
deixarão de existir. O projeto liderado pela Fapemig busca novas tecnologias, inclusive
na reutilização de rejeitos e, para isso, temos que utilizar o conhecimento e as
ferramentas disponíveis. A parceria com startups será um grande player ao utilizar a
internet das coisas, homem-máquina, entre outras inovações da inteligência artificial, ”
afirma Santos.
Parcerias internacionais
Como forma de estimular Minas Gerais a galgar uma posição de maior
competividade no setor, o Governo do Estado já tem algumas parcerias internacionais
na mineração, entre elas com a França, por meio da região de Nord-Pas-de-Calais;
Austrália e Suécia.
Há outro importante acordo a ser firmado brevemente com a China,
envolvendo a Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior (Indi),
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior (Sedectes) e Fapemig.
A ideia é fazer mineração verticalizada, trabalhando toda a cadeia produtiva.
Todos esses países parceiros têm tradição na mineração e são considerados bastante
avançados nos seus processos de produção e na reutilização de rejeitos em várias
atividades.
Localização do projeto
O projeto está localizado na Região Centro Sul do Estado da Bahia, no
Município de Iramaia, a cerca de 6 km da vila de Porto Alegre, (Município de Maracás) e
a 15 km a SW da mina de vanádio Menchen-Maracás, única mina produtora de vanádio
da América do Sul.
O trend aurífero de Jurema do Leste
Os depósitos de ouro do Projeto Jurema Leste são constituídos por
mineralizações primárias, mesotermais, filonianas e por uma camada superficial de
minério intemperizado com cerca de 40 m de espessura. Esta zona saprolitizada, onde
os sulfetos foram completamente oxidados, provavelmente contém importantes
recursos auríferos secundários.
Foto divulgação
Tipo de depósito
A mineralização primária é interpretada como um depósito mesotermal de
ouro, hospedado por uma série de veios de quartzo e stockworks de vênulas de quartzo
sulfetado em um pacote cisalhado de tectonitos ricos em ferro, metachert, rochas
metaultramáficas, calcissilicáticas e metadacitos. A alteração hidrotermal na zona
mineralizada é evidenciada pela presença de talco, clorita, epidoto, quartzo e sulfetos,
incluindo pirita, arsenopirita, pirrotita e calcopirita. A gênese da mineralização primária
está relacionada com fluidos hidrotermais que circularam durante os diferentes estágios
de convergência tectônica. Constitui uma faixa aurífera de direção NNE formada por
rochas supracrustais fortemente cisalhadas, situadas no interior da Sequência
Vulcanossedimentar Contendas Mirante. As principais unidades litológicas no interior
da faixa aurífera incluem rochas ultramáficas, calcissilicáticas, rochas vulcânicas máficas,
intermediárias e félsicas, além de formações ferríferas. Os alvos com mineralizações
auríferas, pesquisados até o momento, são controlados por uma zona de cisalhamento
com mais de 4 km de extensão orientada na direção N10oE. As mineralizações de ouro
estão relacionadas com esta zona de cisalhamento e são pervasivas aos vários tipos
litológicos representados no mapa geológico.
Trabalhos de exploração
Após a realização do levantamento aerogeofísico a CBPM desenvolveu
trabalhos de geofísica terrestre, mapeamento geológico de detalhe, amostragens
geoquímicas, abertura de trincheiras e realização de 24 furos de sondagens nos
principais alvos selecionados, totalizando 2.329,40 metros. Os resultados desses
trabalhos confirmaram a ocorrência de mineralizações auríferas, tanto em superfície
como em subsuperfície. O Projeto Jurema Leste inclui cinco alvos principais nos quais as
informações variam desde anomalias de ouro em solo e trincheiras até alvos com
mineralizações confirmadas nas sondagens pioneiras.
Trabalhos propostos
O projeto justifica um intenso programa de exploração, com investimentos
voltados essencialmente para dois programas distintos de sondagens, visando
dimensionar recursos indicados para as mineralizações de ouro, os quais estão
detalhados no Technical Report, para serem executados em dois anos. Durante o
primeiro ano, a mineralização oxidada será investigada até a profundidade de 50
metros, através de um programa de sondagens do tipo circulação reversa (RC), com a
realização de cerca de 5.500 metros de sondagens a um custo estimado de cerca de US$
1,5 milhão. O segundo programa será dedicado à exploração da mineralização primária
por meio de uma programação padrão de sondagens diamantadas, até a profundidade
de 220 metros, com a realização aproximada de 11.500 metros de sondagens a um custo
da ordem de US$ 4 milhões.
Dependendo dos resultados dessas sondagens, o projeto poderá evoluir
para um pre-feasibility study, com o minério oxidado entrando rapidamente em
produção, devido à excelente infraestrutura desse novo distrito aurífero.
Fonte: Valor
Autor: José Eli da Veiga
Data: 27/04/2017