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MAPA MENTAL – GEOMORFOLOGIA 24/08

1. OS FUNDAMENTOS DA GEOGRAFIA DA NATUREZA

Forças Endógenas Ativas: Essas são as forças que estão atualmente causando mudanças na superfície da Terra. Um exemplo é o movimento
das placas tectônicas. Essas placas estão em constante movimento, empurrando e puxando a crosta terrestre. Isso pode criar falhas na crosta,
que são rachaduras onde as rochas se movem. Quando ocorre um movimento rápido ao longo dessas falhas, pode acontecer um terremoto. As
forças endógenas ativas também estão associadas à atividade vulcânica, onde é forçado para a superfície, formando vulcões.
⮚ ATIVA: Dinâmica das Placas Tectônicas (epirogenia, orogenia);

PROCESSOS ENDÓGENOS ATIVOS

EPIROGÊNESE: lentos e generalizados; soerguimento (epirogênese positiva) ou abaixamentos amplos. (epirogênese negativa).

OROGÊNESE: dobramento ou enrugamento de rochas sedimentares nas bacias geossinclinais – encontro de placas.
Conceito: "movimento que acontece no limite convergente entre placas tectônicas, sendo o resultado direto do processo de movimentação desses
imensos blocos rochosos sobre a astenosfera."

Orogenia inicia no Mesozoico, consequentemente resulta a epirogenia. Ex.: Escarpa da Serra do Mar; Serra da Mantiqueira; Grabem do médio
vale do Paraíba/SP (Brasil) e vulcanismos e as intrusões ao longo do pacífico.
Formas do relevo em estruturas DOBRADAS:
⮚ Cinturões orogênicos ou serranas com dobras em ANTICLINAL (resultantes da ação erosiva) e SINCLINAL.
Relevos estruturados por FALHAMENTOS e FRATURAS (Epirogenia ou orogenia):
 Falhas Tectônicas (normais, inversas e transcorrentes)

Forças Endógenas Passivas: Essas são as forças que moldaram a superfície da Terra no passado, mas não estão tão ativas agora. Por
exemplo, a formação de montanhas ao longo de milhões de anos ocorreu devido a essas forças passivas. A pressão das placas tectônicas ao
longo do tempo empurrou as rochas para cima, formando as montanhas. Atualmente, as montanhas podem não estar crescendo rapidamente,
mas o resultado das forças passadas ainda é visível na paisagem.
⮚ PASSIVA: Resistência dos diferentes tipos de rochas ao desgaste erosivo.

PROCESSOS ENDÓGENOS PASSIVOS

Ocorrem nos vários tipos de rochas (forças endógenas – magmáticas/ígneas e metamórficas) pelo modo como estas se encontram
estruturalmente arranjadas, resistindo ao desgaste imposto pelos processos erosivos.
Rochas Magmáticas: Resultam da solidificação do magma – rochas primárias. Esse processo pode ocorrer tanto abaixo da superfície terrestre,
resultando em rochas intrusivas, quanto na superfície, originando rochas extrusivas.
 Rochas intrusivas ou plutônicas (interior da terra) – Principais: granitos, sienitos, gabro e diabásio.
 Rochas extrusivas/efusivas ou vulcânicas (superfície da terra); Principais: basalto, riolito, fonolito e obsidianas;

Rochas Metamórficas: Rochas Alteradas (antigas magmáticas ou sedimentares) por pressão ou temperaturas;
⮚ Características: planos de xistosidades (nestes as falhas são linhas de menor resistência aos processos erosivos da massa
rochosa);
⮚ Os vales fluviais, os morros e as serras ficam alinhados;
⮚ Variação (origem ou grau de metamorfismo) de resistência à erosão.

Rochas Sedimentares: Compactação e Cimentação: Camadas de sedimentos se comprimem com o tempo, formando rochas por pressão.
Minerais dissolvidos podem agir como "cola".

⮚ Oriunda da meteorização de outras rochas, compondo o grupo das clásticas ou detríticas e das químicas (orgânicas e
inorgânicas);

⮚ Clásticas ou detríticas: originam do detrito ou partículas de material sólido de outra e solo, transportado, depositado e letificado
(bacias sedimentares);

⮚ Principais: arenitos, siltitos, argilitos, conglomerados etc.


Esses processos ocorrem ao longo de muito tempo e ajudam a moldar a aparência e as características das diferentes rochas na crosta terrestre.
OS PROCESSOS EXÓGENOS NA ESCULTURAÇÃO DO RELEVO
São aqueles que agem na ação estrutural das rochas e esculpem o relevo, tem sua origem pelo calor solar – atua na superfície/atmosfera,
as suas ações são desencadeadas pelo ar, pela variação de temperaturas e principalmente pelas ações físico-químicas da água
(agentes). Observação: as variações climáticas (latitude e altitude) contribuem mais ou menos para a ação dos agentes exógenos.

AS ESTRUTURAS E AS FORMAS DO RELEVO BRASILEIRO

 PLATAFORMAS ou CRÁTONS (escudos);


Sendo três áreas no Brasil:
GUIANAS;
SUL-AMAZÔNICA;
SÃO FRANCISCO
 CINTURÕES OROGÊNICOS (dobramentos);
Cinturões orogênicos – Pré-cambriano, bem desgastada sendo
três áreas no Brasil:
ATLÂNTICO;
BRASÍLIA;
PARAGUAI-ARAGUAIA.
 GRANDES BACIAS SEDIMENTARES (bacias fanerozóicas)
As principais sendo:
AMAZÔNICA;
PARNAÍBA ou MARANHÃO;
PARANÁ.
No Brasil ocorre influências da orogênese dos Andes, que causam epirogenias em áreas intraplacas, elevando algumas áreas (serranas):
Serra do Mar;
Mantiqueira;
UNIDADES DO RELEVO BRASILEIRO
São três as principais unidades do relevo brasileiro

⮚ PLANALTOS;
Suas unidades são:
1. Planaltos em bacias sedimentares: São áreas mais altas e planas formadas pela acumulação de camadas de sedimentos ao longo
de muito tempo. As camadas se empilham, criando um planalto.
2. Planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataforma: Acontecem quando rochas derretidas (magma) se infiltram nas
rochas existentes e depois esfriam, criando áreas elevadas. Também pode ser quando a erosão remove camadas superficiais,
expondo as rochas mais duras por baixo.
3. Planaltos em núcleos cristalinos arqueados: São formados por rochas antigas e duras que foram empurradas para cima e depois
desgastadas ao longo de muito tempo, criando um planalto alto e encurvado.
4. Planaltos em cinturões orogênicos: Surgem quando duas placas tectônicas colidem, causando grandes elevações. Com o tempo,
a erosão desgasta essas montanhas, formando um planalto.

⮚ DEPRESSÕES;
Suas unidades são:
1. Depressão Amazônica Ocidental: É uma área de baixa altitude localizada na parte ocidental da região amazônica, caracterizada por
terrenos planos e alagados. A água da chuva e dos rios se acumula, formando lagos e pântanos.
2. Depressões Marginais Amazônicas: São áreas mais baixas próximas aos rios da Amazônia. Elas costumam ficar inundadas durante as
cheias dos rios, fornecendo nutrientes para a vegetação e criando ecossistemas únicos.
3. Depressão Marginal Norte-Amazônica: Similar às depressões marginais, essa é específica da parte norte da região amazônica,
próxima a rios como o Amazonas e o Oiapoque.
4. Depressão do Araguaia: Localizada no Centro-Oeste do Brasil, é uma área de terreno baixo próxima ao Rio Araguaia. Apresenta
características de áreas alagadas durante parte do ano.
5. Depressão Cuiabana: É uma região de baixa altitude onde está situada a cidade de Cuiabá, no Mato Grosso. É marcada por planícies
aluviais e alagadas em algumas épocas.
6. Depressão do Alto Paraguai e Guaporé: Encontra-se no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É uma área de relevo suave e baixo,
incluindo regiões pantanosas e alagadas.
7. Depressão do Miranda: Situa-se no Pantanal, abrangendo terras alagadas e áreas de pântano.
8. Depressão do Tocantins: Fica na região do Rio Tocantins, apresentando áreas planas sujeitas a alagamentos.
9. Depressão Sertaneja e do São Francisco: Está relacionada ao Rio São Francisco, caracterizada por um relevo mais suave, típico do
sertão nordestino, e marcada por longos períodos de seca.
10. Depressão Periférica Central Sul-Rio-Grandense: Localiza-se no sul do Brasil, incluindo parte dos estados do Rio Grande do Sul e
Santa Catarina. É uma região de baixa altitude e terras planas.

⮚ PLANÍCIES.
Suas unidades são:
1. Planície do Rio Amazonas: É uma vasta área plana na região norte do Brasil, onde o Rio Amazonas e seus afluentes se espalham
durante as cheias, formando extensas áreas alagadas e pântanos.
2. Planície do Rio Araguaia: Encontra-se no Centro-Oeste do Brasil, ao longo do Rio Araguaia. É uma área plana que pode ser inundada
durante a estação chuvosa.
3. Planície do Rio Guaporé: Localizada na região centro-oeste do Brasil, próximo à fronteira com a Bolívia, é uma área de terreno plano
associada ao Rio Guaporé e suas cheias sazonais.
4. Planície e Pantanal do Rio Paraguai ou Mato-Grossense: Situada no Mato Grosso, é conhecida pelo Pantanal, uma das maiores
áreas alagáveis do mundo. Durante a estação chuvosa, vastas extensões ficam inundadas, criando um ecossistema único.
5. Planície das Lagoas dos Patos e Mirim: Localiza-se no sul do Brasil, nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. É
caracterizada por extensas lagoas e áreas de terreno plano, propícias para a criação de animais aquáticos.
6. Planícies e Tabuleiros Litorâneos: Estendem-se ao longo das costas do Brasil, especialmente no Nordeste. São áreas planas próximas
ao oceano, apresentando uma combinação de praias, dunas e vegetação costeira.

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