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Rochas metamórficas- São formadas por processos físico-químicos que ocorrem pela ação de
diversos fatores relacionados com a temperatura e a pressão no interior da Terra. Por
exemplo: Gnaisse, Mármore. (Recristalização)
Ciclo das Rochas: Explica a formação e transformação das diferentes rochas umas nas outras.
Datação Absoluta: Processo que permite atribuir idade numérica a uma rocha ou processo
geológico. Partindo de um número determinado de átomos-pai, metade destes transformam-
se em átomos-filho, ao fim de um período de tempo que é designado tempo de semivida.
Tempo semivida: Tempo necessário para que metade dos átomos-pai se transforme em
átomos-filho.
Isótopo radioativo: Forma instável do átomo.
Limitações da datação isotópica: Nas rochas metamórficas a relação isotópica pode ser
alterada por processos metamórficos, com a saída de átomos-filho do sistema.
Nas rochas sedimentares a proveniência diversa dos sedimentos dificulta a sua datação.
Nas rochas onde não existam radioisótopos não podem ser datados por este método.
O comportamento das rochas sujeitas a estados de tensão podem ser classificados como:
Comportamento elástico: Quando sujeitas a estados de tensão, dentro do seu limite de
elasticidade, a rocha recupera a sua forma inicial após a cessação do estado de tensão.
Teoria do Ressalto Elástico: Quando a rocha está sujeita á ação de forças/pressão, os materiais
rochosos acumulam energia a nível interno. Quando é atingido ou ultrapassado o limite de
resistência dos materiais, a rocha fratura-se, libertando energia sob a forma de ondas sísmicas.
(Liberta-se ao mesmo tempo as ondas P e S).
Um sismo pode ser sucedido por abalos premonitórios, abalo de menor intensidade
muitas vezes impercetíveis a humanos, são sentidos de forma mais sentida pelos
animais.
Um sismo também pode ser sucedido por replicas, tremores secundários que se
seguem apos ao sismo principal como consequência do reajuste da crusta terrestre
(blocos) em volta da falha que originou o sismo principal.
Hipocentro: O local da litosfera onde ocorre a libertação da energia sísmica designa-se por
foco ou hipocentro.
Epicentro: Local á superfície da terra, situado na vertical do foco onde as ondas sísmicas
atingem a superfície com máxima energia.
De acordo com a sua profundidade focal o sismos podem ser classificados como:
A energia sísmica: dispersa-se a partir do foco em todas as direções, sob a forma de ondas
concêntricas devido à heterogeneidade dos meios. Isto obriga as partículas que constituem os
materiais rochosos a vibrarem, vibrações essas que se propagam sucessivamente ás partículas
adjacentes, originando ondas sísmicas.
Ondas Love- Movimentos horizontais de torsão, com corte, geralmente paralelo a superfície
da terra, a direção da vibração é perpendicular á direção da onda transversal, apenas se
propagam na superfície da geosfera em meios sólidos, a amplitude das ondas diminui com a
profundidade, a velocidade de propagação é maior e assim como a sua penetração em
profundidade, o que aumenta a sua capacidade de destruição a nível interno.
Rigidez (r)- a rigidez dos líquidos e gasoso é nula. / Densidade (d)/ Incompressibilidade (k)
(nunca é 0)
Determinação de um epicentro:
Calcula-se o delta t.
Descobre-se a distancia epicentral com base no delta t.
Converte-se os Km em cm.
Traça-se as circunferências.
Cruzamento de linhas = epicentro.
Intensidade: avalia um sismo em função do grau de perceção que a população teve dele e do
seu grau de destruição, Para definir a intensidade de um sismo numa determinada área utiliza-
se a Escala Internacional ou de Mercalli Modificada (Subjetiva/ Descritiva/ Qualitativa)
Onda direta- onda sísmica inicial, com origem no foco, que emerge à superfície sem interagir
com qualquer superfície de descontinuidade do interior da geosfera, (ondas p e s, ondas que
se propagam no mesmo meio).
Onda refletida- é uma nova onda, formada numa superficie de descontinuidade, ou seja, não
tem origem no foco, que se propaga em sentido contrario e no mesmo meio em que a onda
inicial se estava a propagar. (ondas s)
Descontinuidades:
Lehman- mudança do estado físico dos materiais entre o núcleo externo e o núcleo
interno, o que leva a que ocorra um aumento da velocidade no núcleo interno que se
encontra no estado solido e que por isso não possui maior rigidez (apesar da elevada
densidade). A presença de materiais no estado liquido no núcleo externo, faz com que
não haja nenhum registo de ondas pois estas são refletidas ou absorvidas já as ondas p
sofrem inúmeras refrações no núcleo externo aumentando a sua velocidade no
interno.
Zona de sombra sísmica: Esta descontinuidade explica a existência de um setor da
superfície terrestre, entre os 103º a 142º onde não há registo de ondas sísmicas
diretas, aqui os sismogramas não registam atividade sísmica direta durante um
terramoto, as ondas p são refratadas e as ondas s anulam-se.
Sondagens geológicas- Por meio da abertura de furos verticais, com diâmetros variáveis, são
retiradas colunas continuas de rocha, designadas tarolos ou carotes, que podem corresponder
a milhões de anos da historia da terra.
Maior temperatura (n.i >n.e >manto >crusta) / Maior gradiente (crusta >manto >n.e >n.i)
Maior profundidade- Maior temperatura
Grau geotérmico: O numero de metros que é necessário penetrar no interior da terra para que
a temperatura aumente 1ºC.
Fluxo Geotérmico- Como o interior da Terra está mais quente do que a superfície, gera-se uma
transferência de calor do interior para o exterior.
Zona quente Zona fria
A variação de fluxo geotérmico ao longo dos fundos oceânicos justifica a maior profundidade
atingida pelos oceanos nas zonas mais afastadas das dorsais:
Em zonas mais afastadas das dorsais, o fluxo térmico diminui, o que evidencia o
arrefecimento das rochas;
A diminuição da temperatura faz com que os materiais rochosos se contraiam,
aumentando a sua densidade;
Deste modo, ocorre aumento da subsidência/ afundamento da litosfera oceânica na
astenosfera, aumentando a profundidade do oceano.
Aumento dos valores da aceleração gravítica.
Método sísmico: Através do comportamento das ondas sísmicas é possível retirar conclusões
acerca do interior da geosfera uma vez que existem ondas que modificam a sua direção de
propagação e a sua velocidade quando atravessam materiais com diferente densidade e
rigidez, podendo até, em situações extremas, algum dos tipos de onda deixar de se propagar,
como vimos no capítulo anterior. Como o planeta não é homogéneo, o estudo das ondas
sísmicas permite obter dados sobre a densidade, a composição, o estado físico e a espessura
das diferentes camadas constituintes do interior da geosfera.
Pensa-se que o campo magnético terrestre resulta da corrente elétrica provocada pelo
movimento de rotação do material constituinte do núcleo externo (ferro e níquel) que
estará no estado liquido. O núcleo devera ser composto por um material bom
condutor de eletricidade. Sendo os metais bons condutores elétricos, a existência do
campo magnética apoia uma composição metálica do núcleo.
Inversões do campo magnético terrestre: são registadas pelos minerais magnéticos das
rochas. A causa destas inversões poderá ter a ver com movimentos de rotação irregulares no
núcleo externo da Terra.
Polaridade Inversa- Norte magnético coincide com o sul geográfico e o sul magnético coincide
com o norte geográfico. As forças do campo magnético entram pelo sul e saiem pelo norte.
(BAIXO PARA CIMA)
É uma zona de ultrabaixa velocidade sísmica que se encontra entre o núcleo externo e o
manto e onde presume-se que seja ao nível da camada D’’ que se inicie a formação das plumas
térmicas (calor responsável pelas correntes de convecção e atividade vulcânica). Diminui a
velocidade pois o núcleo externo é liquido e porque as plumas são gás, maior densidade logo
menor velocidade.
Crusta- camada mais fina, superficial. A constatação de que existe uma diferença entre a
velocidade de propagação das ondas P nos oceanos e continentes leva à subdivisão em dois
tipos devido à sua variação de composição.
A sismicidade em Portugal: esta ligada as inúmeras falhas ativas que se encontram não só em
território continental como na crusta oceânica. Entre elas destaca-se a falha Açores Gibraltar,
possível localização do sismo de 1755, já no contexto tectónico, Portugal situa-se na placa
euroasiática que possui movimento convergente com a placa africana. E ainda caracterizado
pelo movimento divergente da placa norte africana. A sismicidade intraplaca no território
continental é mais difusa.
As placas euroasiáticas e africana são caracterizadas por 2 tipos de limites: o rifte terceira em
que o limite é divergente e a falha da gloria que liga o rifte da terceira a Gibraltar é o limite
conservativo.
Maior: S. Jorge, faial e pico são ilhas atravessadas por falhas ativas.
Menor: Corvo e Flores e Santa Maria ficam dentro da placa africana não são ilhas atravessadas
por falhas ativas e encontram se distantes de zonas sismogénicas instáveis. (Quase 0)
Nos Açores a sismicidade é elevada porque a crusta é fraturada e instável pelo que regista-se
movimento devido as energias que quando libertadas fazem mover as placas.