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Geologia- Teste

Rochas magmática: Plutónicas/Intrusivas- Formam-se por arrefecimento e solidificação do


magma em profundidade. (crusta e manto superior) Por exemplo: Granito (Cristalização)

Rocha magmática: Vulcânica/Extrusiva- Forma-se por arrefecimento e solidificação de lavas


na superfície. (Lava forma-se a partir de um magma que desgaseificação, tende a ascender
para a superfície, libertada na erupção vulcânica) Por exemplo: Basalto

Basalto- Textura Agranular: as rochas vulcânicas arrefecem muito rapidamente, dificultando o


desenvolvimento dos minerais, microscópicas, não visíveis a olho nu. Pobre em sílica

Granito- Textura Granular: as rochas plutónicas arrefecem lentamente, permitindo o


desenvolvimento dos minerais/cristais, visíveis a olho nu. Rico em sílica

Rochas metamórficas- São formadas por processos físico-químicos que ocorrem pela ação de
diversos fatores relacionados com a temperatura e a pressão no interior da Terra. Por
exemplo: Gnaisse, Mármore. (Recristalização)

Metamorfismo Regional- influenciado pela temperatura e pressão.

Metamorfismo de Contacto- influenciado somente pela temperatura.

Ciclo das Rochas: Explica a formação e transformação das diferentes rochas umas nas outras.

Rochas sedimentares (CALOR E PRESSÃO) Rochas metamórficas

Rochas sedimentares (METEORIZAÇÃO E EROSÃO) Sedimentos

Rochas metamórficas (FUSÃO) Magma

Rochas metamórficas (METEORIZAÇÃO E EROSÃO) Sedimentos

Rochas magmáticas (CALOR E PRESSÃO) Rochas metamórficas

Rochas magmáticas (FUSÃO) Magma

Rochas magmáticas (METEORIZAÇÃO E EROSÃO) Sedimentos

Magma (ARREFECIMENTO E CRISTALIZAÇÃO) Rochas magmáticas

Sedimentos (COMPACTAÇÃO E CIMENTAÇÃO) Rochas sedimentares


Movimento Divergente: Afastamento de placas
Limite construtivo: Há produção/acreção de litosfera em zona de rifte (LAVA BÁSICA)
Ação tectónica (CONTINENTE-CONTINENTE): Atividade vulcânica fissural ou central, formação
de um vale de rifte continental.
Ação tectónica (OCEANO-OCEANO): Formação e expansão de oceanos, formação da dorsal
médio-oceânica.

Movimento transformante: As placas deslocam-se horizontalmente entre si por ação de forcas


de cisalhamento
Limite conservativo: Não há produção nem destruição de litosfera
Ação tectónica: Atividade sísmica.

Movimento convergente: Aproximação de placas


Limite destrutivo: Há subducção/destruição de litosfera e crusta oceânica
Ação tectónica (CONTINENTE-CONTINENTE): Formação de cadeias montanhosas localizadas
no interior dos continentes, atividade sísmica relevante.
Ação tectónica (OCEANO-OCEANO): Subducção da litosfera, formação e ascensão do magma,
formação de arcos de ilhas vulcânicas, atividade sísmica.
Ação tectónica (OCEANO-CONTINENTE): Formação de cadeias montanhosas e de arcos
magmáticos continentais, atividade sísmica.

Datação Absoluta: Processo que permite atribuir idade numérica a uma rocha ou processo
geológico. Partindo de um número determinado de átomos-pai, metade destes transformam-
se em átomos-filho, ao fim de um período de tempo que é designado tempo de semivida.

Tempo semivida: Tempo necessário para que metade dos átomos-pai se transforme em
átomos-filho.
Isótopo radioativo: Forma instável do átomo.
Limitações da datação isotópica: Nas rochas metamórficas a relação isotópica pode ser
alterada por processos metamórficos, com a saída de átomos-filho do sistema.
Nas rochas sedimentares a proveniência diversa dos sedimentos dificulta a sua datação.
Nas rochas onde não existam radioisótopos não podem ser datados por este método.

Rocha recente: Mais átomos-pai


Rocha antiga: Mais átomos-filho
Rocha recente para rocha antiga diminui os átomos-pai e aumenta os átomos-filho.
Sismologia: é o ramo da geofísica que estuda os sismos causados pela propagação de ondas
sísmicas, geradas natural e artificialmente.
Os sismos: ou tremores de terra, são movimentos vibratórios da geosfera causados pela súbita
libertação de energia elástica armazenada nas rochas. Estas rochas estão sujeitas a fortes
estados de tensão que permitem a acumulação de energia, cuja libertação é responsável pela
vibração sísmica.
Os sismos mais comuns são os sismos tectónicos que estão associados a movimentos de placas
litosféricas quer seja: Convergentes, Divergentes, Cisalhamento (mais violentos).

O comportamento das rochas sujeitas a estados de tensão podem ser classificados como:
Comportamento elástico: Quando sujeitas a estados de tensão, dentro do seu limite de
elasticidade, a rocha recupera a sua forma inicial após a cessação do estado de tensão.

Comportamento frágil: Atingido o limite de elasticidade e em condições de baixa temperatura


e pressão, a rocha sofre alteração irreversível, fraturando. Formam-se falhas geológicas
(deformação descontínua).

Comportamento dúctil: Em condições de elevada temperatura e pressão, a rocha sofre


alteração irreversível, sem sofrer fratura. Podem formar-se dobras geológicas (deformação
contínua).

Teoria do Ressalto Elástico: Quando a rocha está sujeita á ação de forças/pressão, os materiais
rochosos acumulam energia a nível interno. Quando é atingido ou ultrapassado o limite de
resistência dos materiais, a rocha fratura-se, libertando energia sob a forma de ondas sísmicas.
(Liberta-se ao mesmo tempo as ondas P e S).

 Um sismo pode ser sucedido por abalos premonitórios, abalo de menor intensidade
muitas vezes impercetíveis a humanos, são sentidos de forma mais sentida pelos
animais.
 Um sismo também pode ser sucedido por replicas, tremores secundários que se
seguem apos ao sismo principal como consequência do reajuste da crusta terrestre
(blocos) em volta da falha que originou o sismo principal.

Hipocentro: O local da litosfera onde ocorre a libertação da energia sísmica designa-se por
foco ou hipocentro.

Epicentro: Local á superfície da terra, situado na vertical do foco onde as ondas sísmicas
atingem a superfície com máxima energia.

De acordo com a sua profundidade focal o sismos podem ser classificados como:

 Sismos superficiais: Com uma profundidade focal inferior a 50km.


 Sismos intermédios: Com profundidade focal entre 50km e 300km.
 Sismos profundos: Com hipocentros localizados a profundidades superiores a 300km
associados a processos de subducção.
 Podem ter origem vulcânica (ascensão de magma).

A energia sísmica: dispersa-se a partir do foco em todas as direções, sob a forma de ondas
concêntricas devido à heterogeneidade dos meios. Isto obriga as partículas que constituem os
materiais rochosos a vibrarem, vibrações essas que se propagam sucessivamente ás partículas
adjacentes, originando ondas sísmicas.

As superficiais esféricas definidas pelo conjunto de pontos da mesma fase do movimento


ondulatório designam-se por frente de onda. Á direção de propagação da onda sísmica
perpendicular á frente da onda convencionou-se chamar de raio sísmico.

Ondas sísmicas internas:

Ondas P (Primárias)- Compressões alternadas com dilatações (deformam os materiais com


alteração do seu volume), a direção da vibração é paralela á direção de propagação da onda
longitudinal, as ondas P são as primeiras a ser registadas nos sismogramas, são as ondas com
maior velocidade de propagação (Sólido/Liquido/Gasoso a velocidade diminui neste sentido)
e de menor amplitude.

Ondas S (Secundárias)- Movimentos de corte (deformam materiais sem alteração do seu


volume), a direção da vibração é perpendicular á direção da onda transversal, as ondas S não
se propagam nos meios líquidos e gasosos, nos sólidos estas propagam-se mais lentamente
que as ondas P, sendo registadas no sismograma após o registo da ondas P.

Ondas superficiais (Junção da ondas P com as S):

Ondas Love- Movimentos horizontais de torsão, com corte, geralmente paralelo a superfície
da terra, a direção da vibração é perpendicular á direção da onda transversal, apenas se
propagam na superfície da geosfera em meios sólidos, a amplitude das ondas diminui com a
profundidade, a velocidade de propagação é maior e assim como a sua penetração em
profundidade, o que aumenta a sua capacidade de destruição a nível interno.

As ondas sísmicas (p e s) dependem de certas propriedades físicas nomeadamente da


rigidez, densidade e incompressibilidade.

Rigidez (r)- a rigidez dos líquidos e gasoso é nula. / Densidade (d)/ Incompressibilidade (k)
(nunca é 0)

Onda P – kr:d / Onda S - r:d

Maior rigidez maior é a velocidade, Maior densidade é menor a velocidade de propagação.


Na sequência de um sismo podem ocorrer outros fenómenos naturais igualmente
impactantes, destacando-se os tsunamis e a liquefação dos solos.

Um tsunami ocorre quando há existência de uma fratura vertical ou sub-vertical na crusta


oceânica. O movimento gerado na falha, transmite energia elástica para a coluna de agua
oceânica que se localiza sobre ele, deslocando-a acima do nível normal da agua. Devido á força
da gravidade, a coluna da agua desce permitindo que a energia se propague horizontalmente
sob a forma de ondas, que se deslocam a grande velocidade. A aproximação do tsunami pode
provocar um recuo acentuado da linha de costa. Próximo da costa, á medida que a
profundidade diminui, as ondas diminuem a sua velocidade mas aumentam a amplitude.

Quando o epicentro de um sismo se localiza em áreas constituídas por sedimentos saturados


em agua e com fraca capacidade de drenagem, pode ocorrer a sua liquefação. Os sedimentos
devido á vibração sísmica, perdem a sua coesão e resistência ao corte comportando-se então
como um fluido.

Os sismógrafos são aparelhos de precisão que registam, em sismogramas, a vibração induzida


pelas ondas sísmicas. O sismograma regista o tempo de chegada e a amplitude dos vários tipos
de ondas sísmicas. Maior intervalo de tempo Maior a distancia ao epicentro.

Determinação de um epicentro:

 Calcula-se o delta t.
 Descobre-se a distancia epicentral com base no delta t.
 Converte-se os Km em cm.
 Traça-se as circunferências.
 Cruzamento de linhas = epicentro.

Intensidade: avalia um sismo em função do grau de perceção que a população teve dele e do
seu grau de destruição, Para definir a intensidade de um sismo numa determinada área utiliza-
se a Escala Internacional ou de Mercalli Modificada (Subjetiva/ Descritiva/ Qualitativa)

Magnitude: avalia um sismo em função da quantidade de energia libertada no hipocentro,


sendo determinada pela máxima amplitude das ondas sísmicas registadas nos sismogramas,
para distâncias conhecidas entre o hipocentro e a estação sísmica. É uma grandeza numérica
que aumenta à medida que aumenta a quantidade de energia libertada no foco. Escala de
Richter. (Quantitativa)
Definem- se três formas de desenvolvimento de uma onda sísmica:

Onda direta- onda sísmica inicial, com origem no foco, que emerge à superfície sem interagir
com qualquer superfície de descontinuidade do interior da geosfera, (ondas p e s, ondas que
se propagam no mesmo meio).

Onda refletida- é uma nova onda, formada numa superficie de descontinuidade, ou seja, não
tem origem no foco, que se propaga em sentido contrario e no mesmo meio em que a onda
inicial se estava a propagar. (ondas s)

Onda refratada- é a onda transmitida para um diferente meio, numa superficie de


descontinuidade, (ou seja, tambem não tem origem no foco mas sim na superficie da
descontinuidade). (ondas p)

Descontinuidades:

 Mohorovicic- mudanças na composicao quimica da crusta e do manto (mesosfera).


Aumento da velocidade das ondas no manto devido a sua elevada rigidez que
ultrapassa o aumento da densidade. Existe uma diminuição da velocidade na
astenosfera devido ao seu comportamento plástico e material parcialmente fundido,
existe a refração das ondas p e s.

 Gutenberg- alterações a nível físico e químico entre o manto e o núcleo externo, o


facto de que a endosfera externa se encontra no estado liquido, possuindo por isso
rigidez nula, leva á diminuição da velocidade das ondas p e consequentemente a
refração, reflexão ou absorção das ondas s que não se propagam em meios líquidos.

 Lehman- mudança do estado físico dos materiais entre o núcleo externo e o núcleo
interno, o que leva a que ocorra um aumento da velocidade no núcleo interno que se
encontra no estado solido e que por isso não possui maior rigidez (apesar da elevada
densidade). A presença de materiais no estado liquido no núcleo externo, faz com que
não haja nenhum registo de ondas pois estas são refletidas ou absorvidas já as ondas p
sofrem inúmeras refrações no núcleo externo aumentando a sua velocidade no
interno.
 Zona de sombra sísmica: Esta descontinuidade explica a existência de um setor da
superfície terrestre, entre os 103º a 142º onde não há registo de ondas sísmicas
diretas, aqui os sismogramas não registam atividade sísmica direta durante um
terramoto, as ondas p são refratadas e as ondas s anulam-se.

Os sismos podem ainda ser:

 Interplacas: que ocorrem em zonas de fronteira de placas (zona de colisão/ subducção


placas oceânicas).
 Intraplacas: que ocorrem no interior das placas tectónicas, associados
frequentemente a falhas ativas. (geologicamente estáveis).
Métodos diretos: São aqueles que permitem estudar diretamente os materiais que nos
fornecem informações sobre o interior da terra.

Métodos invasivos: As sondagens geológicas, exploração mineiras que permitem obter


informação direta do interior, por meio de obtenção de rochas e minerais que se encontram
abaixo da superfície terrestre.

Métodos não invasivos: Afloramentos rochosos, vulcanismo e processos orogénicos se obtém


informação acerca dos materiais sem penetrar no interior da geosfera.

Sondagens geológicas- Por meio da abertura de furos verticais, com diâmetros variáveis, são
retiradas colunas continuas de rocha, designadas tarolos ou carotes, que podem corresponder
a milhões de anos da historia da terra.

Explorações mineiras- Seja em céu aberto ou galeria subterrânea permitem explorar


diretamente a geosfera e obter amostras do seu interior.

Vulcanismo- A atividade vulcânica fornece-nos informações importantes acerca do interior da


Terra. As erupções vulcânicas permitem conhecer materiais cuja génese pode ter ocorrido a
algumas centenas de quilómetros de profundidade e esses materiais são expelidos para o
exterior graças à atividade vulcânica. A análise desses materiais (lavas, cinzas e gases, entre
outros) faculta-nos importantes informações sobre a composição do interior da Terra (crusta e
manto).

Afloramentos- Os movimentos tectónicos, genericamente muito lentos, quando colocam


materiais geológicos formados em profundidade à superfície – os afloramentos – seja por meio
de processos orogénicos seja pela erosão também permitem obter informações e amostras de
materiais que, quando se formaram, estavam no interior da Terra.

Métodos indiretos- permitem recolher informações sobre as zonas da terra as quais os


investigadores não tem acesso, através de processos que não são invasivos.

Geotermia- é o estudo da variação da temperatura no interior da terra. Como a Terra é um


planeta geologicamente ativo a energia térmica provém de duas fontes: da energia inicial do
planeta relacionada com a própria origem da terra e do sol e da desintegração progressiva de
elementos radioativos presente na crusta.

 O gradiente geotérmico: Refere se as variações de temperatura em profundidade e


este aumenta do núcleo para a crusta, uma vez que a constituição metálica (ferro e
níquel) do núcleo não permite que o gradiente deste seja o mais elevado.

Maior temperatura (n.i >n.e >manto >crusta) / Maior gradiente (crusta >manto >n.e >n.i)
Maior profundidade- Maior temperatura

Grau geotérmico: O numero de metros que é necessário penetrar no interior da terra para que
a temperatura aumente 1ºC.

Fluxo Geotérmico- Como o interior da Terra está mais quente do que a superfície, gera-se uma
transferência de calor do interior para o exterior.
Zona quente Zona fria

Gradiente- Elevado (Crusta) Gradiente- Baixo (Núcleo)


Grau- Baixo (Zona instável) Grau- Elevado (Zona estável)
Fluxo- Elevado (Rifte) Fluxo- Baixo

A variação de fluxo geotérmico ao longo dos fundos oceânicos justifica a maior profundidade
atingida pelos oceanos nas zonas mais afastadas das dorsais:

 Em zonas mais afastadas das dorsais, o fluxo térmico diminui, o que evidencia o
arrefecimento das rochas;
 A diminuição da temperatura faz com que os materiais rochosos se contraiam,
aumentando a sua densidade;
 Deste modo, ocorre aumento da subsidência/ afundamento da litosfera oceânica na
astenosfera, aumentando a profundidade do oceano.
 Aumento dos valores da aceleração gravítica.

Gravimetria: Estudo da intensidade e variação do campo gravitacional da Terra ao redor do


globo, variações estas que diferem devido à altitude, estrutura da crusta. Maior densidade
num mesmo volume significa mais forca gravítica e consequentemente mais aceleração
gravítica. (Maior densidade- Maior valor de aceleração gravítica.)

Anomalias gravimétricas- Acima do valor normal (9,81) POSITIVA


Abaixo do valor normal (9,81) NEGATIVA
(Maior gravidade- Menor raio/distancia ao centro da terra) (Mais de 9,81- Maior densidade)

A isossista- Refere-se ao estado de equilíbrio gravitacional. Este processo admite que os


continentes possuem raízes profundos, e estas, senão tanto mais profundas quanto mais altas
forem as cadeias montanhosas desses continentes.

Método sísmico: Através do comportamento das ondas sísmicas é possível retirar conclusões
acerca do interior da geosfera uma vez que existem ondas que modificam a sua direção de
propagação e a sua velocidade quando atravessam materiais com diferente densidade e
rigidez, podendo até, em situações extremas, algum dos tipos de onda deixar de se propagar,
como vimos no capítulo anterior. Como o planeta não é homogéneo, o estudo das ondas
sísmicas permite obter dados sobre a densidade, a composição, o estado físico e a espessura
das diferentes camadas constituintes do interior da geosfera.

Geomagnetismo: Método indireto do estudo do interior da Terra que corresponde a um


campo de forças magnéticas que envolve a Terra.

Magnetosfera: é a região ocupada pelo campo de forças magnéticas da Terra.

 Pensa-se que o campo magnético terrestre resulta da corrente elétrica provocada pelo
movimento de rotação do material constituinte do núcleo externo (ferro e níquel) que
estará no estado liquido. O núcleo devera ser composto por um material bom
condutor de eletricidade. Sendo os metais bons condutores elétricos, a existência do
campo magnética apoia uma composição metálica do núcleo.
Inversões do campo magnético terrestre: são registadas pelos minerais magnéticos das
rochas. A causa destas inversões poderá ter a ver com movimentos de rotação irregulares no
núcleo externo da Terra.

 O campo magnético terrestre muda de polos (norte e sul geográfico) em intervalos de


tempo irregulares, no entanto o seu fluxo parte sempre do norte magnético ao sul
magnético, senão o alinhamento dos polos magnéticos nunca é exato ao dos polos
geográficos.

Polaridade Normal- Norte magnético encontra se próximo do norte geográfico e o sul


magnético corresponde ao sul geográfico. As forças do campo magnético entram pelo norte e
saiem pelo sul. (CIMA PARA BAIXO)

Polaridade Inversa- Norte magnético coincide com o sul geográfico e o sul magnético coincide
com o norte geográfico. As forças do campo magnético entram pelo sul e saiem pelo norte.
(BAIXO PARA CIMA)

 Os minerais existentes no magma, em particular os que possuem ferro e magnésio na


sua composição, quando estão a solidificar ficam magnetizados e registam o campo

magnético existente naquele momento. As rochas mantêm a polaridade dos seus


minerais ferromagnesianos exceto se forem submetidos a uma temperatura capaz de
alterar o magnetismo dos seus minerais.

Paleomagnetismo fornece inúmeras informações sobre o passado da Terra:

 regista as inversões da polaridade do campo magnético terrestre;


 apoia a teoria da expansão dos fundos oceânicos e da tectónica de placas;
 permite tirar ilações sobre a posição dos continentes relativamente aos polos
magnéticos;
 permite determinar a latitude geográfica que as rochas em estudo ocupavam no
momento da sua formação.

Modelo químico: Baseia-se na composição química das camadas

 Crusta oceânica: Silício e Magnésio (Sima) (Basalto, básica e mais densa)


 Crusta continental: Silício e Alumínio (Sial) (Granito, ácida e viscosa a lava)
 Manto: Ferro e Magnésio (Fema) (Peridotito)
 Núcleo: Níquel e Ferro (Nife) (Totalmente metálico)

Modelo físico: Baseia-se na rigidez das camadas

 Litosfera: Crusta mais manto superior (Tem rigidez) (Sólido) (Elástico)


 Astenosfera: Material plástico (Pouca rigidez) (Solido) (Viscosa)
 Mesosfera: Manto inferior (Elevada rigidez) (Sólido)
 Núcleo externo: Endosfera (Rigidez nula) (liquido)
 Núcleo interno: Endosfera (Tem rigidez) (Maior densidade logo ondas de baixa
velocidade) (solido) (Elástico)

À descontinuidade de Gutenberg associa-se a camada D’’ que se caracteriza por intensa


alteração na velocidade de propagação das ondas sísmicas, na densidade e na temperatura
dos materiais.

É uma zona de ultrabaixa velocidade sísmica que se encontra entre o núcleo externo e o
manto e onde presume-se que seja ao nível da camada D’’ que se inicie a formação das plumas
térmicas (calor responsável pelas correntes de convecção e atividade vulcânica). Diminui a
velocidade pois o núcleo externo é liquido e porque as plumas são gás, maior densidade logo
menor velocidade.

Crusta- camada mais fina, superficial. A constatação de que existe uma diferença entre a
velocidade de propagação das ondas P nos oceanos e continentes leva à subdivisão em dois
tipos devido à sua variação de composição.

Crusta continental (20 a 70 km) / Crusta oceânica (7 a 10 km)

O manto possui diferentes valores de rigidez: em média, verifica-se uma diminuição da


velocidade de propagação das ondas sísmicas internas, devido a uma diminuição da rigidez do
material mantélico que se encontra num estado próximo à fusão parcial, possuindo um
comportamento dúctil numa camada designada por astenosfera.
Aos 660 km de profundidade regista-se um aumento da velocidade de propagação de ondas
internas o que indica um aumento da rigidez dos materiais rochosos.

O comportamento dúctil da astenosfera permite, ainda, movimentos litosféricos horizontais,


de convergência (zona de subducção), de divergência (rifte) e de cisalhamento, também
designados movimentos tectónicos. De ressalvar que, no caso de convergência de placas com
subducção, os movimentos tectónicos não são apenas horizontais.

O comportamento dúctil da astenosfera permite movimentos litosféricos verticais, de


levantamento e de afundimento ou subsidência; A montanha (litosfera continental) flutua
sobre a astenosfera, A erosão da crusta continental é compensada pelo seu levantamento
vertical. A contínua erosão e levantamento vertical da crusta acabam por expor as raízes da
montanha.
Sismicidade em Portugal:

Risco de sismicidade: Maior em limites conservativos ou sejas falhas de desligamento. (Zonas


de convergência)

Risco de sismicidade: Intermédio em zonas de convergência de placas (levantamento). (Zonas


de subducção)

Risco de sismicidade: Baixo em zonas de limites divergentes. (Zonas de rifte)

A sismicidade em Portugal: esta ligada as inúmeras falhas ativas que se encontram não só em
território continental como na crusta oceânica. Entre elas destaca-se a falha Açores Gibraltar,
possível localização do sismo de 1755, já no contexto tectónico, Portugal situa-se na placa
euroasiática que possui movimento convergente com a placa africana. E ainda caracterizado
pelo movimento divergente da placa norte africana. A sismicidade intraplaca no território
continental é mais difusa.

Maior risco de sismicidade: Lisboa, algarve, e sudeste alentejano devido as zonas


convergentes e falhas ativas.

As placas euroasiáticas e africana são caracterizadas por 2 tipos de limites: o rifte terceira em
que o limite é divergente e a falha da gloria que liga o rifte da terceira a Gibraltar é o limite
conservativo.

Maior: S. Jorge, faial e pico são ilhas atravessadas por falhas ativas.

Menor: Corvo e Flores e Santa Maria ficam dentro da placa africana não são ilhas atravessadas
por falhas ativas e encontram se distantes de zonas sismogénicas instáveis. (Quase 0)

Nos Açores a sismicidade é elevada porque a crusta é fraturada e instável pelo que regista-se
movimento devido as energias que quando libertadas fazem mover as placas.

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