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Sismos
Sismos
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Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 3
Sismos.............................................................................................................................................. 4
Características.................................................................................................................................. 6
Conclusão ........................................................................................................................................ 8
Bibliografia ...................................................................................................................................... 9
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Introdução
O presente trabalho é da disciplina de Geografia, com o tema “Sismos”, o trabalho tem por
objectivos descrever como ocorrem os sismos, desde a sua origem, tipos e suas características.
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Sismos
Os sismos são basicamente a ocorrência de uma fractura a uma certa profundidade. As ondas
elásticas geradas propagam-se por toda a Terra. Os grandes sismos são popularmente
designados de terramoto.
Geralmente os sismos não são fenómenos isolados porque posteriormente a um grande tremor
de terra, surgem abalos menos intensos que podem repetir-se durante semanas ou dias.
Frequentemente os sismos são precedidos por abalos de baixa intensidade, chamados
premonitórios.
Um sismo pode ser avaliado usando uma escala de intensidade (Escala de Mercalli e Sieberg)
ou uma escala de magnitude (Escala de Richter).
A maior parte dos sismos ocorrem nas fronteiras entre placas tectónicas, ou em falhas entre
dois blocos rochosos. O comprimento de uma falha pode variar de alguns centímetros até
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milhares de quilómetros, como é o caso da falha de Santo André na Califórnia, Estados
Unidos.
Só nos Estados Unidos ocorrem de 12 000 a 14 000 sismos anualmente (ou seja,
aproximadamente 35 por dia). Baseado em registos históricos de longo prazo,
aproximadamente 18 grandes sismos (terramotos ou terramotos, de 7,0 a 7,9 na escala de
magnitude de momento) e um terramoto gigante (8 ou superior) podem ser esperados no
período de um ano.
Entre os efeitos dos sismos estão a vibração do solo, abertura de falhas, deslizamentos de
terra, tsunamis, mudanças na rotação da Terra, mudanças no eixo terrestre, além de efeitos
deletérios em construções feitas pelo homem, resultando em perda de vidas, ferimentos e altos
prejuízos financeiros e sociais (como o desabrigo de populações inteiras, facilitando a
proliferação de doenças, fome, etc.).
O sismo registado de mais alta magnitude de momento foi o Sismo de Valdivia ou "Grande
Sismo do Chile" em 1960 que atingiu 9,5 na escala de magnitude de momento, seguido
pelo sismo do Alasca de 1964 que atingiu 9,2 na mesma escala.
Tipos de sismos
A maioria dos sismos está relacionada à natureza tectónica da Terra, sendo designados sismos
tectónicos. A força tectónica das placas é aplicada na litosfera, que desliza lenta mas
constantemente sobre a astenosfera devido às correntes de convecção com origem no manto e
no núcleo.
As placas podem afastar-se (tensão), colidir (compressão) ou simplesmente deslizar uma pela
outra (torsão). Com a aplicação destas forças, a rocha vai-se alterando até atingir o seu ponto
de elasticidade, após o qual a matéria entra em ruptura e sofre uma libertação brusca de toda a
energia acumulada durante a deformação elástica. A energia é libertada através de ondas
sísmicas que se propagam pela superfície e interior da Terra. As rochas profundas fluem
plasticamente (têm um comportamento dúctil – astenosfera) em vez de entrar em ruptura (que
seria um comportamento sólido – litosfera).
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Estima-se que apenas 10% ou menos da energia total de um sismo se propague através das
ondas sísmicas.
Aos sismos que ocorrem na fronteira de placas tectónicas dá-se o nome de sismos interplacas,
sendo os mais frequentes, enquanto àqueles que ocorrem dentro da mesma placa
litosférica dá-se o nome de sismos intraplacas e são menos frequentes.
Os sismos intraplacas também podem dar origem a sismos profundos, segundo as zonas de
subducção (zonas de Benioff), ocorrendo entre os 100 e os 670 km. Devem-se à
transformação de minerais - devido aos minerais transformarem-se noutros com forma mais
densa - e este processo é repentino. Pode ocorrer no caso da desidratação da olivina, em que
esta se transforma em vidro.
No entanto cientistas como Thomas Gold advogam que os sismos têm origem partir de
migração de gases primordiais como hélio, metano, nitrogénio e hidrocarbonetos, em grandes
profundidades no interior da terra. Nos limites de placas litosféricas a intensidade e ocorrência
dos sismos são maiores, provavelmente pela comunicação mais próxima entre o manto e
crosta. A migração dos gases sob alta pressão dissipam energia sísmica através de falhas
geológicas que podem atingir a superfície e causar sérios danos.
Características
Profundidade
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Intermédios – ocorrem entre os 70 e os 350 km de profundidade (12%)
Profundos – ocorrem entre os 350 e os 670 km de profundidade (3% dos sismos)
Em profundidades superiores a 700 km são muito raros
Na crosta continental, a maior parte dos sismos ocorrem entre os 2 e os 20 km, sendo muito
raros abaixo dos 20 km, uma vez que a temperatura e pressão são elevadas, fazendo com que
a matéria seja dúctil e tenha mais elasticidade.
Como a crosta oceânica é fria, nas zonas de subducção os sismos podem ser mais profundos.
Fenómenos secundários
Sinais precursores
Após o sismo
Ruídos sísmicos
Alteração do caudal ou nível das fontes, poços e águas subterrâneas
Aparecimento de fumarolas vulcânicas
Formação de tsunamis
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Conclusão
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Bibliografia