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1ª MINISTRAÇÃO

TEMA – DOZE CONSEQUÊNCIAS DA SANTIFICAÇÃO.

Texto: (HB 12:14) – Segui a paz com todos e a Santificação, sem qual
ninguém verá o Senhor.

INTRODUÇÃO - Santificaçã o é um processo progressivo e contínuo operado


por Deus na vida daquele que foi regenerado, convertido e justificado em Cristo!

Desse modo somos habilitados a resistir aos há bitos e prá ticas pecaminosas
da nossa carne e buscar diligentemente um modo de vida semelhante a Cristo,
como disse Paulo (GL 4:19) – Meus filhos, por quem sofro de novo dores de
parto, até que Cristo seja formado em vós. Nesse estudo queremos falar de doze
consequências da santificaçã o na vida do salvo:

1. NO PROCESSO DA SANTIFICAÇÃO O CRISTÃO É ENSINADO E


MOLDADO A VIVER CADA VEZ MAIS PARA CRISTO, NUMA VIDA DE RETIDÃO
CONFORME A VONTADE DO SENHOR - Assim também a santificaçã o o leva a
morrer dia apó s dia para o pecado. Paulo disse (GL 2:20) - Já estou crucificado
com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora
vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a
si mesmo por mim.

2. A SANTIFICAÇÃO, CONDUZ O CRENTE A VENCER AS TENTAÇÕES E AS


CONCUPISCÊNCIAS DE SUA VELHA NATUREZA - Através da santificaçã o, nosso
ser é mudado gradualmente. Palavras como “santificaçã o”, “santificar” e
“santidade”, derivam do vocá bulo latino sanctus, “santo”. Por sua vez, esse
vocá bulo geralmente traduz o termo hebraico GADASH, “separado”, “consagrado”;
e o termo grego HAGIASMOS, “consagraçã o” e “purificaçã o”.

Acredita-se que esse termo seja derivado de uma raiz hebraica que significa
“separar” ou “cortar”. Ou seja, em santificaçã o temos a capacidade e autoridade
para nos separar e cortar todo tipo de impureza do nosso coraçã o.

3. A SANTIFICAÇÃO NOS PREPARA PARA O SERVIÇO DO REINO DE DEUS -


Ao mesmo tempo que nos separamos do pecado e vencemos as tentaçõ es e
concupiscências da carne, somos conduzidos ao processo de consagraçã o e
dedicaçã o ao serviço do Reino de Deus. Tudo isso resulta no princípio de viver
aquilo que é justo e que está de acordo com a vontade divina. Isaias ao ser
santificado e ao mesmo tempo contemplar a santidade divina, se dispô s ao
chamado e serviço do Reino de Deus (Isaias 6:8) - Depois disto ouvi a voz do
Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu:
Eis-me aqui, envia-me a mim.

4. A SANTIFICAÇÃO NOS CONDUZ AO CRESCIMENTO ESPIRITUAL (JO 3:3)


– A santificaçã o é um processo gradual, que inclusive tem seu início a partir da
regeneraçã o. Uma boa maneira de entender a diferença entre a regeneraçã o e a
santificaçã o, é saber que a regeneraçã o é um novo nascimento, enquanto que a
santificaçã o é um crescimento.
Obviamente só poderá crescer e se desenvolver aquele que nasceu. Portanto,
só poderá se santificar aquele que foi regenerado.

Muitos pensam que a santificaçã o é a causa da salvaçã o, no sentido de que é


necessá rio se santificar para ser salvo. No entanto, é exatamente o contrá rio, ou
seja, o cristã o é santificado nã o para ser salvo, mas porque é salvo. Ele cresce
espiritualmente nã o para nascer de novo, mas porque já nasceu de novo.

5. A SANTIFICAÇÃO PRODUZ A MORTIFICAÇÃO DO VELHO HOMEM, ISTO


É, A NATUREZA PECAMINOSA (EF 4:2-24) - Que, quanto ao trato passado, vos
despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano;
E vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que
segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.

Mesmo apó s ter sido regenerado, a natureza pecaminosa nã o é retirada do


cristã o.

Mas é através da santificaçã o que essa velha natureza é subjugada e mortificada. A


santificaçã o ocorre na vida interior do homem, e de um modo natural afeta o
homem por inteiro, ou seja, corpo e alma, intelecto, vontade e afetos.

A santificaçã o produz revestimento do novo ser criado em Cristo para as boas


obras: enquanto que a velha natureza vai sendo mortificada, crucificada com
Cristo, o redimido é conduzido a um modo de vida em Cristo que agrada a Deus.

6. A SANTIFICAÇÃO NOS CONDUZ A RENOVAÇÃO DA NOSSA MENTE E


NOS FAZ CONHECER A VONTADE DE DEUS (RM 12:1-3) - Rogo-vos, pois,
irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não
sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação
do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e
perfeita vontade de Deus.

7. A SANTIFICAÇÃO NOS CONDUZ AO MONTE SANTO E A PARTICIPAÇÃO


DAS BÊNÇÃOS DO SENHOR (SL 24:3-5) - Quem subirá ao monte do Senhor, ou
quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de
coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. Este
receberá a bênção do Senhor e a justiça do Deus da sua salvação. Aqueles que
se santificam no Senhor, permanecem junto a Ele e participam de suas bênçã os
descritas em suas promessas.

8. A SANTIFICAÇÃO NOS CONDUZ A SANTIFICAR OS NOSSOS DISCÍPULOS


E AQUELES QUE ESTÃO AO NOSSO REDOR (JO 17:19) - E por eles me santifico a
mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade. Em
santificaçã o influenciamos aqueles que se relacionam conosco, também a se
santificar para viver a vida em Deus.
9. A SANTIFICAÇÃO ELEVA OS NOSSOS CAMINHOS E OS NOSSOS
PENSAMENTOS AOS CAMINHOS E AOS PENSAMENTOS DO SENHOR (Isaias
55:8-9) - Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os
vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus
são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que
os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos
pensamentos. Em santificaçã o nos relacionamos com o Senhor e passamos a
conhecer os seus pensamentos, e ao mesmo tempo, passamos a conhecer os seus
caminhos, que sã o mais elevados do os nossos.

No dilema do deserto, em meios a tantas dú vidas, no seu relacionamento com


o Senhor, Moisés rogou ao Senhor que lhe fizesse conhecer o seu caminho: (Ê xodo
33:13,15) - Agora, pois, se tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que me
faças saber o teu caminho, e conhecer-te-ei, para que ache graça aos teus
olhos; e considera que esta nação é o teu povo. Disse pois: Irá a minha
presença contigo para te fazer descansar. Então lhe disse: Se tu mesmo não
fores conosco, não nos faças subir daqui.

10. A SANTIFICAÇÃO É UM ELEMENTO INDISPENSÁVEL NA RELAÇÃO


COM DEUS (I PE 1:15) – Mas como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos
santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento”. Quando falamos da
santificaçã o, nã o podemos perder de vista que, por toda a Bíblia, a santificaçã o é
um elemento indispensá vel na relaçã o com Deus. A santidade é um atributo do
pró prio Deus. É uma qualidade, uma virtude, uma perfeiçã o pró pria do seu Ser. (I
SM 2:2) - diz: “não há santo como o Senhor”. (SL 99:9) diz: “Santo é o Senhor
nosso Deus”. Em (Isaias 6:3) - Os anjos aparecem cantando e dizendo: Santo,
santo, santo é o Senhor dos Exércitos. O Espírito de Deus é chamado de Santo.
Moises tirou as sandá lias porque o lugar onde estava foi santificado pela presença
divina. Tentar ter relaçã o com Deus sem viver a santidade é mera ilusã o. Esse Deus
que é santo, requer santidade do seu povo!

11. A SANTIFICAÇÃO PRODUZ EM NÓS O CRÉDITO CRISTÃO E


MINISTERIAL (LV 8:9) – E na mitra, diante do seu rosto pôs a lâmina de ouro, a
coroa da santidade – A coroa da vida cristã é o nosso testemunho de vida
exemplar, na família, na escola, no trabalho, com nossos compromissos com
terceiros, na igreja, com nossos líderes, com nossa igreja etc... A santidade de Deus
em nossas vidas.

12. A SANTIFICAÇÃO NOS MOTIVA A PERMANECER DENTRO DA


VONTADE DO SENHOR PARA CUMPRIR NOSSA MISSÃO (HB 12;1-3) - Portanto
nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de
testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos
rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, Olhando
para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava
proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do
trono de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos
pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em
vossos ânimos. Ninguém suportará as provas e desafios ministeriais e da vida
cristã , se nã o em santificaçã o ao Senhor. Uma vida profana e mundana jamais
resistirá as provas e tentaçõ es que este mundo oferece. Portanto, que possamos
viver em santificaçã o para vermos a Deus (HB 12:14).

2ª MINISTRAÇÃO
TEMA: O PREÇO DA LIDERANÇA.

Texto: (Lc 9: 23, 62; 14: 26-33) - “Jesus, porém, lhe respondeu: Ninguém
que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus” (Lucas 9:
62).

INTRODUÇÃO: Ainda que possamos falar de um alto preço na liderança, a


grande realidade é que o preço já foi pago pelo Senhor Jesus Cristo. Talvez o preço
a que fazemos referência, é o de ter muito mais cuidado de colocar o pé onde o
Senhor deixou Suas pegadas.

1. PAGAR UM PREÇO - Todo líder irá enfrentar situaçõ es difíceis, nas quais
poderá pensar que se equivocou, e poderá sentir-se tentado a renunciar o
ministério. Mas há um fogo que arde dentro de seu coraçã o, que o motivará a
continuar. (Jr 20:7-9) – Iludiste-me, ó senhor, e iludido fiquei; mais forte foste
do que eu, e prevaleceste: Sirvo de escárnio todo dia; cada um deles zomba de
mim. Porque desde que falo, grito, clamo: Violência e destruição; porque a
palavra do senhor se tornou um opróbrio para mim, e um ludíbrio todo dia.
Então eu disse: Não me lembrarei dele, e não falarei mais no seu nome; mas
isso foi no meu coração como um fogo ardente, encerrado nos meus ossos, e
estou fatigado de sofrer e não posso.

2. PREPARADOS PARA SUPORTAR - Como líderes, temos que suportar com


maturidade alguns aspectos, que se soubermos lidar com eles, nã o causarã o
qualquer efeito negativo. Os líderes de nossos dias poderã o se deparar com
situaçõ es como:

a) A CRÍTICA - Dois aspectos que afetam muito os servos de Deus: ver o


menosprezo ou ouvir a crítica.

O Senhor disse, “Quem é cego, senã o o meu servo, ou surdo como o meu
mensageiro, que envio-o? e quem é cego como o meu dedicado, e cego como o
servo do Senhor? Tu vês muitas coisas, mas nã o as guardas, ainda que ele tenha os
ouvidos abertos, nada ouve” (Isaías 42: 19,20).
Jeremias pô de contestar a crítica com a sua fé, (Jr 20:11) - “Mas o Senhor
está comigo como um guerreiro valente”.

A crítica nã o fazia os Apó stolos mudarem suas prioridades (Atos 6:1-2).

b) A FADIGA - O trabalho do líder é intenso e pode trazer cansaço,


especialmente quando nã o se tem em conta a importâ ncia de delegar algumas
funçõ es. Foi o caso de Moisés (Ê xodo 18: 18).

No entanto quando as atividades aumentarem, a tensã o pode ser evitada, se


tã o somente levarmos nossa carga e a depositarmos aos pés do Senhor.
(Mt 11:28) - “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu
vos aliviarei”.

c) O TEMPO - Davi disse a Deus. (Sl 31:15) - “Os meus dias estão nas tuas
mãos; livra-me das mãos dos meus inimigos e dos que me perseguem”.

Quando nosso tempo está na presença de Deus, trabalhamos de uma maneira


muito mais eficiente.

O Senhor Jesus aparentemente permaneceu no anonimato por trinta anos,


mas quando chegou o tempo de Deus, deu início a Seu ministério e, em tã o somente
três anos e meio, conseguiu redimir a humanidade, fundar a igreja e dividir o curso
da histó ria. Rendemos, tanto nossas vidas, quanto nossos ministérios nas mã os do
Senhor, e Ele nos ajudará e remir o tempo.

d) A SOLIDÃO – (Lc 5:16) - “Mas ele se retirava para os desertos, e ali


orava” (Lucas 5: 16). Os tempos de solidã o devem ser aproveitados para aumentar
a relaçã o devocional com Deus, a fim de nos fortalecermos nEle.

(Sl 55:17,18) - “De tarde, de manhã e ao meio-dia me queixarei e me


lamentarei e ele ouvirá a minha voz. Livrará em paz a minha vida, de modo
que ninguém se aproxime de mim, pois há muitos que contendem contra mim”.

e) AS DECISÕES – (II Co 2:1) - “Mas deliberei isto comigo mesmo não ir


mais ter convosco em tristeza”. Paulo tomou a decisã o de sempre se apresentar
com gozo diante dos crentes de Corinto e com palavras que despertassem o â nimo.

Todo líder tem que tomar decisõ es, mas quando estas sã o tomadas em
oraçã o, os resultados serã o favorá veis.
Davi, antes de tomar qualquer decisã o em sua vida, sempre consultava a
Deus.

f) A REJEIÇÃO - O oposto da aceitaçã o é a rejeiçã o. Paulo foi rejeitado pelos


de sua naçã o, mas isto nã o fez ceder aos seus caprichos, antes se manteve firme,
sem se importar ao que viesse.

Saul, por querer a consagraçã o do povo, desobedeceu a Deus e foi rejeitado


como rei.
Jesus, ao ser rejeitado pelos judeus, estendeu Sua misericó rdia aos gentios
(Joã o 1: 11-12).

2. O QUE O SENHOR PROMETE.

A) DAR-NOS CIDADES E NAÇÕES – (Nm 14:8) - “Se o Senhor se agradar de


nós, então nos introduzirá nesta terra e no-las dará; terra que mana leite e
mel”.
B) AUTORIDADE ESPIRITUAL – (Mt 10:1) - “E chamando a si os seus doze
discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e
para curarem toda sorte de doenças e enfermidades”.

C) PROSPERIDADE EM TODAS AS DIMENSÕES – (III Jo 2) - “Amado, desejo


que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saú de, assim como bem vai a tua
alma”.

CONCLUSÃO: Pagar o preço envolve todas as á reas de nossa vida.


Examine-se e descubra em qual delas requer maior entrega e consagraçã o.
Tenha um período de oraçã o fervorosa, até que sinta que está nas mã os de Deus e
Ele lhe mostrará o caminho, o conhecerá pelo nome e você terá completa paz.

Faça seus os princípios que está recebendo e creia que estes o ajudarã o em
seu crescimento ministerial.

3ª MINISTRAÇÃO
TEMA – EU TENHO UM SONHO

(HB 11:13) – ‘’Todos estes morreram na fé; não alcançaram as


promessas; viram-nas de longe, e as saudaram.”

INTRODUÇÃO: O QUE É VISAO? - Seria difícil separar liderança de visã o.


Todos os bons líderes sã o guiados por uma visã o e nã o lideram apenas para
manter as coisas do jeito que estã o. Eles desejam levar seu ministério a algum
lugar.

Mas será que visão é só isso? Alguns tentaram definir o que é “visão”:

“Visã o é ver o futuro no presente, construído sobre o passado.”


“Visã o é ver o invisível e torná -lo visível.”
“Visã o é uma ponte de informaçã o do presente para um futuro melhor.”

Com base em nosso propósito, gostaria de sugerir a seguinte definição


para sua reflexão - O que é visão? - É uma imagem mental clara de um
amanhã melhor, dada por Deus, que move uma pessoa a acreditar que esse
amanhã não somente pode se realizar, mas que deve se realizar (citar meu
testemunho).

Em seu livro O Servo Como Líder - Robert GREENLEAF diz: A visã o


interna é a bú ssola do líder. Quando ele a perde e as situaçõ es começam a forçá -lo
a agir, ele se torna um líder só no nome. Ele deixa de liderar para apenas reagir a
situaçõ es imediatas, e provavelmente nã o permanecerá como líder.” As pessoas
esperam um líder que lhes dê esperança, ou seja, uma imagem do lugar para
onde elas devem ir. Visã o é uma imagem guardada nos olhos da sua mente que
mostra como as coisas poderiam ou deveriam ser nos dias vindouros. A visã o é o
retrato de um futuro melhor. A imagem é interna e pessoal. Eventualmente, você
terá que pintar este quadro mental dentro de outras pessoas, se quiser que a visã o
se materialize em seu ministério. Assim como Deus usou a sua imaginaçã o para
criar esta visã o do futuro, você terá de ajudar a outros a captar a mesma visã o
dentro de si para que possam participar de sua implementaçã o.

1. QUAIS OS INGREDIENTES DE UMA VISÃO? Observe os Ingredientes de


Uma Visão Divina:

-Uma imagem clara. (Ela serve como uma espécie de mapa no seu interior.)
-Uma mudança positiva. (Ela melhora as condiçõ es presentes ao introduzir
o Reino de Deus.) – Quando você entende a visã o que Deus lhe dar, você vai só
encaixando as pedras!!!

-Um enfoque futuro. (Ela dá a direçã o para o futuro que ainda nã o se viu.)

-Um dom de Deus. (Ela é divinamente inspirada, nã o humanamente


manipulada.)

-Um Povo e Tempo Específicos. (Ela é para um líder e um grupo específicos,


para um tempo determinado.)

2. VOCÊ JÁ PARTICIPOU ALGUMA VEZ DO RECEBIMENTO E


IMPLEMENTAÇÃO DE UMA VISÃO? O nascimento de uma visã o - como acontece -
Para muitos líderes, a visã o começa com uma ideia, sem muito detalhe ou clareza.
Com o passar do tempo, essa ideia se transforma em uma á rea de maior interesse e
logo se transforma em paixã o. Ela toma forma dentro de suas mentes e coraçõ es.

De muitas maneiras, o nascimento de uma VISÃ O é compará vel ao


nascimento de uma CRIANÇA. Assim como o bebe, a visã o passa por vá rios está gios
até amadurecer. Observe os estágios abaixo...

1.INTIMIDADE
Da mesma forma como o marido e a esposa precisam se unir para dar vida a
um filho ou filha, um líder tem de experimentar intimidade com Deus a fim de
conceber uma visã o. As pessoas que receberam uma visã o passaram muito tempo
com Deus em adoraçã o, silêncio, solido e reflexã o. Esta uniã o faz com que Deus
tenha a oportunidade de falar e revelar o que Ele quer que o líder faça. Ele planta a
semente da visã o dentro de você.

2. CONCEPÇÃO
Deus nã o irá lhe comunicar uma visã o toda vez que você se encontrar com
ele. A concepçã o nã o ocorre toda vez que o marido e a esposa ficam juntos.
Entretanto, quando Deus lhe revela a visã o, ela vem na forma de semente e precisa
crescer em seu interior. Quando Ele planta a visã o em você, inicialmente ela pode
parecer nã o muito clara, ou nã o formada por completo, mas lembre-se disto: Deus
é o Marido, e você é a noiva de Cristo. Assim como um bebê se parece tanto com a
mã e como com o pai, à medida que a visã o cresce, ela passa a se parecer com Deus
(será grandiosa e focada nas prioridades dele) e também se parecerá com você
(combinará com os seus interesses e dons).

3. GESTAÇÃO.
Este é o período mais longo do processo. Uma criança leva nove meses para
nascer. Uma visã o de Deus pode até levar mais tempo. Durante este período, o líder
identifica-se com o problema, intercede pelas pessoas e intervém no processo. A
visã o está se formando no seu interior. Quando um bebê está se formando no
interior de sua mã e, ele muda a mã e drasticamente. O mesmo acontece com a visã o
de Deus: ela irá lhe expandir, e você nunca mais se satisfará com ideias humanas.

4. TRABALHO DE PARTO.
Este está gio é normalmente o mais doloroso. Já perto do nascimento da visã o,
o trabalho torna-se á rduo. Semelhante ao nascimento de uma criança, as dores do
parto se tornam mais frequentes e intensas. Este é um sinal de que o nascimento
está pró ximo. O mesmo acontece com uma visã o dada por Deus. O inimigo
geralmente vem para roubar a visã o no momento em que ela irá acontecer,
trazendo dor e luta. O combate se intensifica, pois ele quer que abortemos a visã o.
Nã o desista. O trabalho de parto é um bom sinal de que algo está para acontecer!

5. NASCIMENTO
Finalmente, a visã o nasce. Aquilo que estava ocorrendo no interior do líder
agora vem à luz e todos podem ver o fruto da oraçã o, do planejamento e do
trabalho. De fato, muitos vêm comemorar com você nesta fase, e você fica
imaginando onde eles estavam enquanto você lutava para manter a visã o viva. Nã o
fique irado! Deixe que eles celebrem com você, e convide-os a ajudar. A visã o agora
deve crescer e começar a caminhar por si só .

Pergunta: Por qual estágio da visão você está passando agora?

3. EXISTE A VISÃO DADA POR HOMENS


Você a cria com base em seus dons e habilidades.
Seu cumprimento depende de você estar à frente dos outros.
Outras organizaçõ es semelhantes sã o vistas como concorrência.
Seu objetivo é construir uma organizaçã o e gerar renda.

4. E EXISTE A VISÃO DADA POR DEUS


Você a recebe como uma revelaçã o de Deus.
Seu cumprimento está ligado à obediência do líder.
Outros ministérios semelhantes sã o vistos como complementares.
Seu objetivo é servir as pessoas, honrar a Deus e fazer com que o Seu Reino
avance.

5. PASSOS PARA ALCANÇAR O CUMPRIMENTO DA VISÃO DE DEUS: (MT


9:35-39) - E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas
sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as
enfermidades e moléstias entre o povo. E, vendo as multidões, teve grande
compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que
não têm pastor. Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande,
mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros
para a sua seara.
(MT 10:8) - E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é
digno de mim.

Esses versículos marcam um ponto chave no ministério de Jesus. Até este


ponto, ele exercia seu ministério enquanto os discípulos apenas o observavam.
Leia esta passagem e observe o processo e a estratégia adotados por Jesus para
cumprir com a visã o que Deus havia lhe dado. Ele deixa alguns passos para serem
seguidos por nó s hoje.

A. SEJA ATIVO NO “SERVIÇO” E COMECE OBEDECENDO. (MT 9:35ª) - “E


percorria Jesus todas as cidades e aldeias.

Jesus nã o se sentou à s margens do Mar da Galileia esperando que as


oportunidades ministeriais viessem até ele. Ele estava lá fora, conversando com as
pessoas, entrando em suas vidas. Ele servia ativamente ao povo onde quer que
estivesse. Nó s precisamos lembrar que Deus normalmente compartilha Sua visã o
com aqueles que já estã o obedecendo e colocando em prá tica suas habilidades.

B. COMUNIQUE A “REVELAÇÃO” QUE VOCÊ TEM.

(v35) - “Ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do Reino”.

Você sabia que já conhece 95% da vontade de Deus para sua vida? “Mas
como?” Você pode perguntar. “Eu sinto que estou constantemente tentando
descobrir qual é a vontade Dele para mim.” Abra a Bíblia. Deus revelou 95% da Sua
vontade para as nossas vidas nela, e ainda assim constantemente o importunamos
com os outros 5%, sobre quem vai ser o nosso cô njuge, que carreira devemos
seguir, qual será o nosso futuro... Deus simplesmente diz: Obedeça naquilo que
você já conhece, e entã o lhe mostrarei mais.

C. “OBSERVE” E ENTENDA A REALIDADE DA CONDIÇÃO HUMANA.

(v36) - “Vendo ele as multidões.”

Jesus estava lá , entre o povo, observando-o. Ele via as expressõ es de dor em


suas faces e as necessidades físicas que afligiam as pessoas quando vinham a Ele
para serem curadas. Jesus se deteve o tempo suficiente para observar e
compreender as condiçõ es do povo.

D. PERMITA QUE DEUS O “TOQUE” SOBRE UMA NECESSIDADE


ESPECIFICA.

(v36) - “Tinha grande compaixão delas, porque andavam cansadas e


abatidas, como ovelhas que não tem pastor.”

O coraçã o de Jesus se movia de íntima compaixã o. Ele se compadecia das


pessoas e das condiçõ es em que se encontravam. É assim que toda visã o começa:
com um sentimento. Você vê algo errado, algo que nã o está sendo feito e que
deveria ser feito. Quando um coraçã o é tocado por uma necessidade, Deus
compartilha Sua visã o para suprir aquela necessidade específica.

E. PROCURE O DIAGNOSTICO DIVINO: “PROBLEMA” A SER RESOLVIDO?

(v37) - “A seara realmente é grande, mas os ceifeiros são poucos.”

Jesus viu a necessidade: as pessoas precisavam de cura física, emocional e


espiritual. Em seguida, Ele identificou o problema: nã o havia gente suficiente para
trazer a elas a mensagem de esperança e cura. Até este momento, Jesus estava
fazendo todo o trabalho de cura sozinho, mas havia mais pessoas com
necessidades do que Ele conseguia tocar. Seu diagnó stico foi: Seara grande, poucos
trabalhadores.

F. “ORE” PARA DETERMINAR AQUILO QUE PODE SUPRIR A


NECESSIDADE.

(v38) - “Rogai, pois, ao senhor da seara que envie ceifeiros para a sua
seara.”

O que Jesus determinou que supriria aquela necessidade? Mais


trabalhadores! E Ele orou exatamente por isso. Observe que Jesus nã o orou por
prédios maiores ou por mais dinheiro.

A ú nica coisa pela qual Ele orou foi para que Deus enviasse mais
trabalhadores.

G. ESCOLHA UMA EQUIPE E “PREPARE-A” PARA AJUDÁ-LO.

(MT 10:1) - “Chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes poder.”

Sem uma visã o, o povo perece. Entretanto, há uma outra verdade que
devemos compreender: sem povo, uma visã o perece. Jesus nã o conseguia cuidar de
todas as necessidades daquele povo sozinho. Esse era o problema! Ele precisava de
mais trabalhadores para ajudá -lo a cumprir sua visã o. Entã o, Jesus formou uma
equipe e lhes deu poder para ajudá -lo.

H. “AJA IMEDIATAMENTE” PARA CUMPRIR A VISÃO.

(MT 10:5) - “Jesus enviou estes doze.”

Jesus nã o hesitou nem um pouco. Ele escolheu a equipe e imediatamente os


enviou com instruçõ es sobre como executar o Seu trabalho. Ele compartilhou a
visã o e os capacitou com as ferramentas necessá rias para o seu cumprimento. Os
discípulos foram a resposta à oraçã o por mais trabalhadores.

6. QUE VOZ INSPIRA SUA VISÃO?


Ao pensar acerca da visã o que você pode estar seguindo, lembre-se de que
Deus usa uma variedade de “vozes” para comunicar-se conosco. Pense sobre como
Ele o motivou no passado. Que métodos Ele usou?

A VOZ INTERIOR - A sua visã o vem de objetivos na vida, missõ es ou de seus


desejos pessoais? Você nã o conseguirá realizar algo em que nã o acredita.

A VOZ DA INDIGNAÇÃO - A sua visã o tem origem em algo que você nã o gosta
ou em alguma injustiça ou problema? Você reclama da escuridã o ou acende um
fosforo?

A VOZ DO SUCESSO - Você acha que a sua visã o vem de pessoas que já
passaram pela mesma situaçã o? Encontre alguém que possa ser um mentor em sua
vida.

A VOZ DO ALTO - Uma visã o verdadeiramente valiosa é aquela que é dada


por Deus, queira guiar seu presente e futuro. Você costuma ter uma visã o ampla
sobre os fatos ou sempre olha as situaçõ es pelo buraco de uma fechadura?

7. FERRAMENTAS PARA COMUNICAR SUA VISÃO.


A partir do momento que tiver captado a visã o, você precisará encontrar
maneiras de comunicá -la à s pessoas. Há mais de cinquenta anos, Winston Churchill
foi um mestre em comunicar sua visã o ao povo Britâ nico durante a Segunda
Guerra Mundial. Como Primeiro Ministro, ele desenvolveu um padrã o que utilizava
cada vez que ia comunicar sua visã o ao povo.

ESTAS ERAM AS CINCO FERRAMENTAS USADAS POR CHURCHILL:

PRIMEIRA FERRAMENTA – Um começo forte – Acredito muito nessa teoria.


Como remover uma grande rocha e depois só equilibrá -la.

SEGUNDA FERRAMENTA – Um único tema – Uma ú nica dinâ mica de


trabalho, um ú nico trilho, um ú nico DNA.

TERCEIRA FERRAMENTA – Uma linguagem simples.

QUARTA FERRAMENTA – Ilustrações.

QUINTA FERRAMENTA – Um final emocionante.

CONCLUSÃO: Como devemos conduzir a visão.

1. Veja-a “Claramente”.
2. Mostre-a “criativamente”.
3. Comunique-a “Constantemente”.

4ª MINISTRAÇÃO
TEMA: O CRESCIMENTO DA IGREJA – ATRAVÉS DO DISCIPULADO.
Texto: (II TM 2:1-2) – Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em
Cristo Jesus. E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouvistes, confia-o a
homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.

INTRODUÇÃO – Hoje eu quero falar de Crescimento de igreja, usando de um


princípio bá sico da palavra de Deus, porque essa foi a principal estratégia de Jesus
e tem sido também minha principal experiência.

A multiplicaçã o, O Crescimento e A Expansã o do reino de Deus só foi possível,


ao longo da histó ria da Igreja, através do processo do discipulado.

E muito se tem falado de discipulado, mas o que é isso? Vá rias coisas que
têm sido feitas que sã o boas, mas nem tudo faz parte do verdadeiro discipulado.
Nã o podemos pensar que apenas um encontro semanal com o discípulo para dar
um estudo bíblico, um contato pessoal para uma conversa sadia, um momento de
oraçã o e etc. seja o suficiente em formar discípulos realmente.

1. DISCIPULADO É COMPARTILHAMENTO - E cada um compartilha do que


tem! Em princípio, o que estar sendo discipulado compartilha suas dificuldades,
seus problemas, seus traumas, decepçõ es, suas angú stias e também suas
motivaçõ es etc.

O discipulador compartilha o que tem de melhor; a palavra e as promessas de


Deus; suas experiências, seu modelo de vida com Deus que deve servir de exemplo
para os seus discípulos.

Jesus é o nosso padrã o como discipulador! Ninguém fez discípulos como


Jesus. Os resultados do seu discipulado, sã o impressionantes.

A evidência dos fatos atesta que o discipulado de Jesus é o mais bem-


sucedido de todos os tempos:

LONGEVIDADE - Mais de dois mil anos. Riquezas - Incalculá veis. Nú meros -


Impossível de avaliar. Lealdade de seus discípulos - Muitos chegaram a dar a sua
pró pria vida. Abrangência e esfera de ação - No mundo inteiro, todas as Naçõ es.
Diversificação - Altamente transformadora e impactante em todo tipo de cultura e
sociedade.

2. POR QUE ESTE ASSUNTO É TÃO RELEVANTE PARA NÓS, NO QUE SE


TRATA DO CRESCIMENTO DE IGREJA?

Porque todos nó s fomos chamados para sermos discipuladores (MT 28:18-


20). O discipulador é um inspirador dos sonhos de Deus aos discípulos para a
multiplicação!

Isso nã o é uma terminologia eclesiá stica, uma posiçã o ou apenas uma funçã o.
Ser discipulador é um chamado, é uma ordenança bíblica:
MT 28:19-20 – “Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-as a guardar todas as
coisas que vos tenho mandado”.

Jesus ordenou que fizéssemos discípulos. Se nã o fosse pelo discipulado a


salvaçã o nã o seria expandida para as Naçõ es. A igreja nã o teria sobrevivido as
perseguiçõ es ao longo de sua histó ria.

Fazer discípulos é um princípio bá sico e prioritá rio no reino de Deus para


que haja a multiplicaçã o e crescimento da Igreja. E nesse processo “Não são as
células que multiplicam discípulos, mas são os discípulos que multiplicam as
células”!

Isso é imperativo, nã o opcional. Quem nã o está empenhado em fazer


discípulos nã o está cumprindo o propó sito de Deus. Aliá s, qualquer outra coisa que
você possa fazer no reino, nã o justifica sua negligência em fazer discípulos.

Simplesmente envolver-se na obra nã o cumpre o propó sito do coraçã o de


Deus. O que faz a diferença é o comprometimento em fazer discípulos de Jesus.

Discípulos alimentados pela palavra, células fortes e saudá veis. Discípulos


forjados pela palavra, células multiplicando. As células multiplicando, Igreja
crescendo e Novas Igrejas vã o surgindo automaticamente.

O Senhor nã o mandou fazer convertidos, Ele mandou fazer discípulos. Nã o


basta ganharmos pessoas, temos que cuidar delas. Por isso o processo de
discipulado é tã o fundamental e importante. E isso envolve um amor todo especial,
incondicional; amor por Jesus e pelas ovelhas.

Jesus perguntou três vezes: Simão, filho de Jonas, “amas-me mais do que a
estes”, e ele respondeu: sim senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe:
Apascenta as minhas ovelhas (JO 21:15-7).

Amas-me mais do que a estes, significa um amor incondicional. Para estar


apenas envolvido na obra de Deus, basta amar como todo mundo ama. Mas para
fazer discípulos, apascentar as ovelhas do rebanho de Deus, tem que haver amor
incondicional.

3. NUNCA SE SABE TUDO SOBRE DISCIPULADO E NEM SEMPRE NOSSA


EXPERIÊNCIA DE LONGOS ANOS GARANTIRÁ UM DISCIPULADO BEM
SUCEDIDO - Isso porque as circunstâncias de cada discípulos são diferentes.

Os princípios da palavra nã o mudam, mas as circunstâ ncias sim. A realidade


social, familiar, relacional, cultural etc. muda de pessoas para pessoas.

4. O DISCIPULADO COMPROMETE AS PESSOAS E NÃO APENAS MÉTODOS.

DISCIPULAR nã o é apenas dar estudos para as pessoas, mas também estar


disposto a tratar delas. Ouvi-las a respeito dos seus traumas, decepçõ es, angustias,
lembranças dolorosas etc. Praticar (TG 5:16) para que haja cura. A cura traz
mudanças de vida e o resultado é a multiplicaçã o e Crescimento.

Se você usa a mesma metodologia para pessoas variadas você está falhando
no princípio do discipulado: Discipulado gera relacionamento.

Muito se tem falado em unidade e comunhã o no corpo de Cristo, e isso sã o


fatores fundamentais, mas nã o existe unidade e comunhã o no corpo se nã o for pelo
relacionamento do discipulado.

5. O MÉTODO DE DISCIPULADO MUDA, PORQUE AS PESSOAS MUDAM.

Todos querem uma receita para um discipulado eficaz. Tal receita nã o existe
porque as pessoas sã o diferentes umas das outras, portanto podemos ter um
roteiro, aprender princípios de discipulado e alguns métodos, mas sempre temos
que nos abrir para novas direçõ es de Deus, porque Ele nos conduzirá através do
Espírito Santo a DISCIPULAR cada um de uma maneira peculiar.

O líder ou pastor deve ter discípulos que sã o realmente seus filhos. Pastor
que nã o tem discípulos, nã o tem uma liderança e automaticamente nã o terá uma
igreja.

Líder que nã o tem uma equipe ainda nã o formou discípulos e nã o tem uma
célula forte. É necessá rio que cada discipulador tenha sua equipe.

Muitos pastores e líderes hoje no mundo que buscam palco, mas nã o tem uma
base Ministerial, por nã o ter discípulos.

6. TENHA UMA AMBIÇÃO DE FAZER DISCÍPULOS PARA DEUS, UMA


GERAÇÃO DE FILHOS!

Uma geraçã o de filhos que sã o discípulos de Jesus cumprirá o propó sito de


Deus. Desafie seus liderados a serem discipuladores.

Neste sentido, nã o há acepçã o de pessoas para o ministério pastoral porque o


critério sã o filhos, é a geraçã o, sã o os frutos e nã o o cargo, mas o encargo.

Antigamente a mentalidade a respeito do ministério pastoral era a formaçã o


teoló gica, uma boa orató ria, um terno e uma Bíblia.

O projeto de Deus é que o líder ou pastor tenha um rebanho, uma geraçã o de


filhos que sã o discípulos de Jesus. Deus nos desafia a sermos líderes de líderes,
líderes de discípulos.

Deus trouxe as pessoas que estã o com você para que você cuide delas. Nã o
entregue os filhos que Deus lhe deu para outros cuidarem. Se Deus lhe deu filhos,
cuide deles.
7. ALGUNS PRINCÍPIOS QUE TODO DISCIPULADOR DEVERÁ PRATICAR
PARA DISCIPULAR COM EXCELÊNCIA:

7.1-RECONHEÇA E HONRE AQUELES QUE VIERAM ANTES DE VOCÊ (MT


3:13) - “Então veio Jesus da Galileia ter com João junto do Jordão, para ser
batizado por ele. Mas João disse: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a
mim! Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos
convém cumprir toda justiça. Então ele permitiu. E, sendo batizado, saiu logo
da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo
como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu
filho amado, em quem me comprazo”.

Jesus honrou Joã o Batista publicamente e se submeteu ao seu ministério


antes de começar o seu pró prio.

Quando você honra suas fontes você está debaixo de uma linha de
autoridade. A prova de que alguém nã o foi rebelde é que ele permanece com
autoridade. Sem submissã o nã o há discipulado.

Alguém que nã o se submeteu ao discipulado nã o terá autoridade de Deus


para DISCIPULAR.

Se você quer DISCIPULAR lembre-se sempre de honrar as suas fontes. Alguns


dizem nã o obedecer a homens, mas somente a Deus. Alguém que nã o se submeteu
aos homens conseguirá submeter-se a Deus?

Jesus honrou seu discipulador, e por isso os céus se abriram para Ele, e o
Espírito Santo veio sobre ele e lhe conduziu a multiplicar seus discípulos. Se os
céus se abrirem para você, haverá crescimento!

7.2. NÃO SE AFASTE DE SEUS DISCÍPULOS - Discípulos com quem devemos


compartilhar o legado, porque todo Ministério bem sucedido tem um legado. Jesus
repartiu seu legado com os seus discípulos (LC 22:28 -30).

A maior prova de maturidade espiritual é saber que precisamos uns dos


outros. Ninguém cumpre o propó sito de Deus sozinho, Ele usa pessoas para nos
ajudar a cumprir sua vontade.

Nã o se faz discípulos para si mesmo, fazemos discípulos para Deus. Nã o


somos donos de ninguém. Os discípulos estã o esperando que você os ajude a
cumprir o propó sito de Deus abrindo portas de oportunidades ministerial, os
enviando.

7.3. MOSTRE A CRUZ ANTES DA RESSUREIÇÃO, OU SEJA, NÃO FAÇA


PROPAGANDA ENGANOSA (MT 10:16-39) – “Eis que eu vos envio como ovelhas
para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices
como as pombas. E acautelai-vos dos homens; porque vos entregarão aos
tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; por minha causa sereis levados
à presença de governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e
aos gentios’’.

O princípio do discipulado é a Cruz. Muitos tem oferecido um discipulado de


ressureiçã o; mas antes da ressureiçã o tem a cruz.

A ressureiçã o fala da grandeza, da gló ria e da soberania de Deus. Mas a Cruz


fala das fraquezas, das limitaçõ es e da miséria dos homens.

Antes da ressureiçã o, antes de experimentar da gló ria e grandeza de Deus, é


necessá rio deixar as fraquezas e a miséria na cruz.

A motivaçã o principal de cada discipulador deve ser o Reino de Deus. O que


motiva no Reino de Deus é o desafio do padrã o do evangelho. As pessoas nã o vã o
querer andar com você porque é mais fá cil, porque você é bonzinho, mas porque
você tem o padrã o mais alto.

O que nos faz entrar no Reino nã o é a auto preservaçã o, mas o desgaste.


Quem nã o foi experimentado pela Cruz, através da renú ncia, abnegaçã o, desgaste
pelo Reino nã o está apto a fazer discípulos porque ele mesmo ainda nã o se tornou
um discípulo de Jesus.

Cada um gera de acordo com a sua espécie. Discípulos geram discípulos,


seguidores ocasionais geram seguidores ocasionais.

Nã o faça propaganda enganosa sobre o discipulado. Conte o preço e deixe


que a pessoa faça as contas se ela está disposta a receber a recompensa.

7.4. O QUE FALA MAIS ALTO É O RESULTADO (LC 7:20-22) – “João Batista
enviou seus discípulos a perguntar de Jesus: És tu aquele que estava para vir
ou esperaremos outro? Naquela mesma hora, curou Jesus muitos de moléstias,
e de flagelos, e de espíritos malignos; e deu vista a muitos cegos. Então, Jesus
lhes respondeu: Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes: os cegos veem, os
coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são
ressuscitados, e aos pobres, anuncia-se o evangelho”.

Deixe que os resultados falem por você. Nã o diga o que você fez e nem o que
você pensa a respeito de si mesmo, mas deixe que as suas obras testifiquem quem
você é. Se você é discípulo de Jesus você fará as mesmas obras que Ele fez. Jesus
nã o testificava a respeito de si mesmo, mas as suas obras testificavam quem Ele
era.

Contra frutos nã o há argumentos! Se você tem uma geraçã o de filhos que sã o


discípulos, se há pessoas que querem seguir você e sua influência atinge um
nú mero cada vez maior de pessoas entã o você já é um discipulador. O seu
resultado fala por você!

7.5. TENHA A CLAREZA DO PLANO E DO PROPOSITO (LC 9:51-52) – “E


aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao céu,
manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém e enviou
mensageiros que o antecedessem. Indo eles, entraram numa aldeia de
samaritanos para lhe preparar pousada”.

Quando Jesus decidiu ir a Jerusalém ele enviou preparadores do caminho.


Se você quer fazer algo, quer chegar em algum lugar prepare-se antes.

As pessoas querem seguir alguém que sabe para onde está indo. Alguém que
tem um plano, um propó sito definido. O discipulador é aquele que conduz, que
orienta, que determina direçõ es e nã o aquele que está sendo guiado pelas
circunstâ ncias ou orientado pelo acaso.

Jesus tinha clareza do plano e do propó sito por isso podia conduzir os
discípulos. Isso traz segurança e unidade para o discipulado. Nã o seja um
discipulador de surpresas, mas alguém previsível. Isso trará consistência ao seu
discipulado (Exemplo de um comandante de barco) – Precisa de uma visão
interna imediata; uma visão externa imediata ao seu redor e uma visão e
uma visão antecipada de longo alcance.

7.6. GERE SEUS PRÓPRIOS DISCÍPULOS E FORME SUA EQUIPE – Um dos


maiores problemas no crescimento de igreja, é quando herdamos líderes que nó s
mesmo nã o geramos. O fato é que Jesus escolheu seus discípulos e nã o vice-versa
(JO 15:16) – Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós. Hoje
estamos vivendo uma grande evasã o de crentes saindo de uma igreja para outra,
mas isso nã o é correto. Nã o é o discípulo que escolhe seu discipulador, mas é o
discipulador que gera discípulos!

7.7. CONCENTRE-SE NAQUELES QUE RESPONDEM - Muitas vezes gastamos


mais tempo justamente com aqueles que dã o menos retorno em termos de
compromisso de discipulado. Jesus nã o perdeu tempo nas cidades que o
rejeitaram, por isso nã o lance pérolas a porcos.

7.8. NÃO SE ILUDA COM BAJULAÇÕES, OLHE A REALIDADE - O jovem rico


chegou a Jesus chamando-o de bom. Jesus rejeitou aquele elogio enquanto recebeu
adoraçã o de outros. Há uma grande diferença entre bajulaçã o e reconhecimento
genuíno, atitudes de honra (LC 18:18).

7.9. APRENDA A EXORTAR - Jesus reservou suas palavras mais duras aos
fariseus, mas mesmo os discípulos foram repreendidos. Nó s repreendemos aqueles
com quem nos preocupamos e respeitamos.

7.10. DESENCORAJE A DISPUTA POR POSIÇÕES - Nã o permita que aqueles


que andam com você busquem status, posiçã o ou título, incentive seus discípulos a
construírem suas bases de sustentaçã o ministerial, que sã o os seus discípulos (MT
20:20-28)

7.11. SEJA UM INSPETOR DE FRUTOS - Checamos o tipo de fruto pois cada


semente gera de acordo com a sua espécie (MT 12:33; 7:15-20). Também
checamos a quantidade de fruto pois o Senhor espera muitos frutos. JO. 15:5 e 8 –
Eu sou a videira, vós as varas: quem está em mim, e eu nele, esse dar muito
fruto; porque sem mim nada podeis fazer. (v8) - Nisto é glorificado meu Pai,
que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.

7.12. EVITE O ESPIRITO DE GRANDEZA - É interessante que o diabo


mandou que Jesus transformasse pedras em pã es para provar se era o Filho de
Deus. Os fariseus insistiram para que ele fizesse um sinal para que cressem nele
como o Messias. Jesus nunca cedeu ao show, todavia quando Joã o Batista mandou
perguntar se ele era mesmo o Messias, Jesus fez muitos milagres diante deles para
dar sinal de si mesmo. Você nã o tem que provar que é discipulador, apenas
reconheça sua unçã o.

5ª MINISTRAÇÃO
Tema: O desígnio do chamado de um líder transformador exigirá sua
total atenção.

INTRODUÇÃO – Desígnio (Ideia de realizar algo, intenção, vontade). A


ú nica razã o pela qual os homens falham nos seus planos e sonhos, é a perda de seu
foco. O foco é o ponto para o qual converge alguma coisa; coisa tal qual você se
concentre, que consuma “seu tempo, sua energia e seus recursos”.

Em qualquer plano, projeto ou sonho que você não tiver disposto a


concentrar todo “seu tempo, energia e seus recursos”, também nunca terá o
resultado desejado. O resultado de qualquer coisa que você faz depende dessas
três coisas: Tempo, energia e recursos!

A principal meta de sataná s é simplesmente tirar o foco que você tem no


desígnio concedido por Deus (Ideia de realizar algo, intenção, vontade). Quando
ele consegue isso, ele o dominou. Quando sataná s desvia o seu foco, causa dor no
coraçã o de Deus.

A dor do coração de Deus, por Saul quando perdeu o foco (I SM 15:11) –


Arrependo-me (entristeço-me, lamento) de haver posto a Saul como rei,
porquanto deixou de me seguir, (perdeu o seu foco, perdeu a visã o) e não
cumpriu as minhas palavras. Então Samuel se contristou, e clamou ao Senhor
a noite toda. O Pastor Samuel também se contristou e lamentou.

Jesus encorajou os seus discípulos a manterem o foco no reino de Deus. (LC


9:51-62) - E aconteceu que, indo eles pelo caminho, lhe disse um: Senhor,
seguir-te-ei para onde quer que fores. E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis,
e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a
cabeça. Ele estava falando de foco.

E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que


primeiro eu vá a enterrar meu pai. Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos
o enterrar os seus mortos; porém tu vais e anuncias o reino de Deus. Ele
estava falando de foco.
Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir
primeiro dos que estão em minha casa. E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança
mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus. Ele estava falando
de foco.

Ele lhes assegurou que suas provisõ es financeiras e tudo mais seria recebido
a partir do foco total nele (MT 6:33) – Mas buscai primeiro o reino de Deus, e sua
justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.

E no final de seu ministério, Jesus elogia premia seus discípulos por nã o


perderem o foco do chamado (LC 22:28) - E vós sois os que tendes permanecido
comigo nas minhas tentações. E eu vos destino o reino, como meu Pai me
destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos assenteis
sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.

Quã o importante é o seu foco! Ouça as palavras de Deus a respeito daqueles


que tentariam o povo dele a buscar outros deuses (DT 13: 6-10) - Quando te
incitar teu irmão, filho da tua mãe, ou teu filho, ou tua filha, ou a mulher do
teu seio, ou teu amigo, que te é como a tua alma, dizendo-te em segredo:
Vamos, e sirvamos a outros deuses que não conheceste, nem tu nem teus pais;
Dentre os deuses dos povos que estão em redor de vós, perto ou longe de ti,
desde uma extremidade da terra até à outra extremidade; Não consentirás
com ele, nem o ouvirás; nem o teu olho o poupará, nem terás piedade dele, nem
o esconderás; Mas certamente o matarás; a tua mão será a primeira contra
ele, para o matar; e depois a mão de todo o povo. E o apedrejarás, até que
morra, pois te procurou apartar do Senhor teu Deus, que te tirou da terra do
Egito, da casa da servidão;

Olha o quanto Jesus leva a sério esta questã o da perda do foco. Jesus abordou
fortemente a respeito da perda do foco no chamado de Deus (MT 5:29-30) - Se o
teu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora, para longe de ti; pois é
melhor que se perca um dos teus membros do que todo o teu corpo seja
lançado no inferno. E, se a sua mão direita o fizer pecar, corte-a e lance-a fora,
para longe de ti; pois é melhor perder uma parte do seu corpo do que ir todo
ele para o inferno.

DOZE PRINCÍPIOS DE SABEDORIA SOBRE O FOCO NO SEU CHAMADO
QUE PODEM FAZER A DIFERENÇA EM SUA VIDA.

1. O FOCO É O QUE DOMINA – Qualquer coisa que tenha habilidade de atrair


toda sua atençã o exerce domínio sobre você. Qualquer progresso em direçã o ao
desígnio do seu chamado exigirá de você todo o seu pensamento, todos os seus
recursos financeiros e todo seu tempo. Costumo dizer que o sucesso, em se
tratando do chamado de Deus, é do tamanho da minha vida de consagraçã o,
envolvendo oraçã o, contribuiçã o, jejum, disposiçã o para o discipulado e
apascentamento.

2. SEU FOCO DETERMINARÁ EM QUE VOCÊ EMPREGARÁ SEUS ESFORÇOS


- Pense por um momento. Imagine que você está dormindo. De repente, o telefone
toca. Alguém em sua família acabou de passar mal e foi levado para o hospital. Você
volta a dormir tranquilamente? Claro que nã o. Seu foco foi alterado. Agora, você se
levanta, põ e suas roupas, entra no carro e corre para o hospital. O foco determina
em que você despenderá sua energia.

3. AO QUE VOCÊ DEDICA TOTAL ATENÇÃO TORNA-SE O PONTO MAIS


FORTE DE SUA VIDA - O apó stolo Paulo focava seu futuro (FL 3:13-14) - Irmãos,
quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que,
esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão
diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prémio da soberana vocação de Deus
em Cristo Jesus.

4. A PERDA DO FOCO CRIA INSEGURANÇA E INSTABILIDADE EM TUDO À


SUA VOLTA – (TG 1:8) - O homem de coração dobre é inconstante em todos os
seus caminhos. Em qualquer coisa que você venha querer realizar, se você é
inconstante, nunca terá o resultado esperado.

Em se tratando da obra de Deus - Paulo nos exorta a sermos firmes,


constantes e abundantes (I CO 15:58) - Portanto, meus amados irmãos, sede
firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o
vosso trabalho não é vão no Senhor. (Firme) – que não sede com facilidade,
resistente, solido. (Constante) – que não muda, que faz parte, assiduidade,
frequente, incluído. (Abundante) – copioso, farto, generosidade, que não é
mesquinho ou avarento. Sã o conceitos que acompanham um líder transformador
de sucesso.

5. SOMENTE A FÉ CORRETAMENTE DIRECIONADA PODE PRODUZIR


MILAGRES NAS MÃOS DE DEUS – (TG 1:6-7) - Peca-a, porém, com fé, não
duvidando; porque, o que, duvida, é semelhante à onda do mar, que, é levada
pelo vento e lançada de uma para outra parte. Não pense, tal, homem, que
receberá do Senhor alguma coisa.

A fé correta nã o é irresponsá vel; nã o é nem duvidosa do que Deus pode


realizar; a fé correta é sobrenatural, aplicada numa visã o ou propó sito que
glorifique a Deus. Estamos vivendo dias que só através da fé sobrenatural, iremos
experimentar o mover e o agir de Deus.

6. A VISÃO AFETA O DESEJO. O que você muito olha acaba buscando –


(LM 3:51) - O meu olho move a minha alma. Se o nosso olhar for bom, nosso
corpo, nossos sonhos e projetos terã o luz.

Josué, o líder dos israelitas, anotou a seguinte instruçã o de Deus: (JS 1:7-8) -
Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo para teres o cuidado de fazer
conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem
para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por
onde quer que andares. Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes,
medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo
quanto nele está escrito; porque, então, farás prosperar o teu caminho e,
então, prudentemente te conduzirás. Precisamos de bons olhos para o desígnio
do chamado de Deus se cumprir em nossa vida.

A VISÃO QUE AFETA O DESEJO, DEVE TER PELO MENOS TRÊS DIREÇÕES:

VISÃO INTERNA IMEDIATA: Como está minha vida pessoal diante de Deus,
como estar minha família, como estar minha vida na igreja local, com meu pastor,
como estar minha célula e meus discípulos, como está a igreja que pastoreio etc.

VISÃO EXTERNA IMEDIATA – Como está meus compromissos com terceiros,


meu relacionamento com os da minha vizinhança; do meu trabalho; da escola;
como as pessoas ao meu redor estã o me vendo, como a comunidade estã o vendo a
igreja que pastoreio.

VISÃO EXTERNA A LONGO ALCANCE – E o que quero para minha vida


futura, estou disposto a enfrentar todos os desafios que se oporem ao desígnio de
Deus para o meu chamado. O que realmente quero para o meu futuro condiz com a
minha disposiçã o no presente. O que desejo para minha vida e família daqui a
muitos anos; onde quero chegar.

7. FOCAR DIARIAMENTE NO REINO DE DEUS É NECESSÁRIO PARA


COMPLETAR O DESÍGNIO DE SEU CHAMADO PARA SUA GERAÇÃO - Deus
instruiu o povo de Israel a ensinar os princípios divinos à s crianças e a educá -las
com base neles. Observe essa incrível orientaçã o: (DT 11:18-20) - Ponde, pois,
estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na
vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e ensinai-as a
vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e
deitando-te, e levantando-te; escreve-as nos umbrais de tua casa e nas tuas
portas.

8. FOCAR, OUVIR E FALAR A PALAVRA DE DEUS CONTINUAMENTE O


TORNARÁ INVENCÍVEL – (DT 11:25) - Ninguém subsistirá diante de vós; o
SENHOR, vosso Deus, porá sobre toda a terra que pisardes o vosso terror e o
vosso temor, como já vos tem dito.

Toda resistência, barreiras, perseguiçõ es, oposiçõ es e ameaças sã o vencidas


por aqueles que focam nos desígnios para atender ó chamado de Deus e cumprir
sua missã o.

9. FOCO EM DEUS PROPORCIONA RECOMPENSAS – (DT 11:21-24) - Para


que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na terra que o
SENHOR jurou a vossos pais dar-lhes, como os dias dos céus sobre a terra.
Porque, se diligentemente guardardes todos estes mandamentos que vos
ordeno para os guardardes, amando o SENHOR, vosso Deus, andando em todos
os seus caminhos, e a ele vos achegardes, também o SENHOR, de diante de vós
lançará fora todas estas nações, e possuireis nações maiores e mais poderosas
do que vós. Todo lugar que pisar a planta do vosso pé será vosso, desde o
deserto, desde o Líbano, desde o rio, o rio Eufrates, até ao mar ocidental, será o
vosso termo.
As recompensas de Deus sã o para os que mantem seu foco nos desígnios do
chamado para cumprir à missã o. Estamos vivendo dias, que só vale apena
permanecer nesse mundo, se for para cumprir a missã o que Deus nos deu. A final
de contas, já estamos vivendo o arrebatamento!

10. O QUE VOCÊ PERMANECE VENDO DETERMINA SEU FOCO – (SL 101:3)
- Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se
desviam; nada se me pegará.

11. SEU INIMIGO É QUALQUER UM QUE TIRE SEU FOCO DO DESÍGNIO DE


DEUS.

12. SEU AMIGO É QUALQUER UM QUE AJUDA VOCÊ A MANTER O FOCO


NAS INSTRUÇÕES DE DEUS PARA SUA VIDA.

B. CHAVES, PARA PROTEGER SEU FOCO

1. RECONHEÇA QUE A PERDA DO FOCO DESTRÓI SEUS SONHOS E


RESULTA EM CONSEQUÊNCIAS DESASTROSAS PARA SUA VIDA. Um exemplo
clá ssico (Jonas 1:2-3) - Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama
contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença. Porém, Jonas se
levantou para fugir da presença do Senhor para TÁRCIS. E descendo a JOPE,
achou um navio que ia para TÁRCIS; pagou, pois, a sua passagem, e desceu
para dentro dele, para ir com eles para TÁRCIS, para longe da presença do
Senhor. Todos sabemos no que deu. Jonas tirou seu coraçã o e seus olhos do foco e
desígnio do chamado de Deus, e teve dura consequências.

2. RESPONSABILIZE-SE POR VOCÊ MESMO. Seja o guardiã o de seus olhos,


de seus ouvidos e de seu coraçã o. Ninguém pode protegê-lo por completo a nã o ser
Deus, conforme você se dedica a Ele (HB 5:1-3) - Porque todo o sumo sacerdote,
tomado dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas
concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados; E
possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados; pois também ele
mesmo está rodeado de fraqueza. E por esta causa deve ele, tanto pelo povo,
“como também por si mesmo, fazer oferta pelos pecados”. O bom líder
transformador cuida de si, como cuida do povo, sem perder o foco!

3. SELECIONE O QUE VAI OUVIR, COMO AS MÚSICAS E OS


ENSINAMENTOS - O que você ouve determina o que você sente (DT 13:11) - Para
que todo o Israel o ouça e o tema, e não se torne a fazer segundo esta coisa má
no meio de ti. O que você ouve determina o que você teme.

4. MANTENHA ORAÇÕES CONTINUAMENTE EM SEUS LÁBIOS E EM SEU


LAR - Deixe louvores tocando 24 horas por dia em sua casa.

5. TERMINE AMIZADES ERRADAS - Amigos errados nã o alimentam o foco


que você deve ter no desígnio de Deus. Deixe essas amizades morrerem. Sansã o
nã o precisou relacionar-se com todo mundo para ter seu cabelo cortado. Foi
necessá rio que ele encontrasse somente uma pessoa errada, para destruir seu
futuro (SL 1:1-3). As má s conversaçõ es corrompem os bons costumes (I CO 11:33).

6. BUSQUE E PERMITA SOMENTE RELACIONAMENTOS QUE AUMENTEM


SEU FOCO EM SEU DESÍGNIO – (Experiência de Mike) - Era tarde da noite na
Fló rida. O culto tinha terminado. Alguns pregadores quiseram ir a um restaurante.
Sentado lá , fiquei prestando atençã o na conversa. (Tenho dois interesses principais
em minha vida: aprender e ensinar. Ambos precisam ocorrer continuamente, para
eu ter prazer!) Escutei todos discutindo sobre jogos, políticas e tragédias.
Continuei ouvindo, esperando por chaves de sabedoria que pudessem ocorrer ali;
esperava que questõ es importantes pudessem ser debatidas. Nada aconteceu.
Muitas vezes tentei mudar o rumo da conversa, mas fui ignorado. Estava muito
cansado para dominar a situaçã o, muito esgotado para conduzir as discussõ es à
direçã o apropriada. O Espírito Santo nã o estava no foco. Entã o, levantei-me de
forma educada e saí. Queria ter esse tipo de coragem todos os anos da minha vida,
todos os dias da minha vida!

CONCLUSÃO - Lembre-se: manter o foco em Deus é a chave mestra para a


porta dourada do sucesso. Há uma unção de Deus ao dispor de cada líder
transformador. A unção é liberada conforme a disposição que você tem para
cumprir a missão do seu chamado. Não basta ter a visão, tem que ter também
a disposição para cumprir a missão, ou seja, manter-se no foco!

A unção é a provisão para cumprir a missão; se você tiver disposição


para cumprir a missão, mantendo-se no foco, haverá grande unção; e junto a
unção será liberada toda provisão.

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