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As informações contidas neste site foram extraídas do minucioso trabalho de pesquisa realizado por Ennis
Meier nos arquivos da Conferência Geral em Washington, USA.
Como poderá ser constatado, suas pesquisas revelaram que existe uma importante parte da história da
Igreja Adventista do Sétimo Dia que é desconhecida pela maior parte dos seus membros, e até por parte de
seus pastores e administradores.
Alguns interpretam os fatos como uma sórdida e real conspiração engendrada por homens com intenções e
planos bem diferentes dos pioneiros deste movimento. Outros, mais tradicionais e fiéis a Corporação da
Igreja, acreditam que tudo não passa de uma conspiração fabricada por alguns poucos descontentes e
problemáticos membros ou ex-membros, que em algum momento se sentiram maltratados por pessoas que
representavam a igreja, e procuram agora a todo custo vingar-se inventando calúnias, distorcendo os fatos
e denegrindo pessoas.
Conspiração real por parte dos líderes da Igreja ou conspiração fabricada por pessoas encrenqueiras?
A Conferência Geral fica a uns 35 Km do centro de Washington, e embora se possa ir de metrô e ônibus, é
difícil para quem não conhece a região. O melhor transporte é alugar um carro. Táxi vai cobrar uns 35
dólares.
O edifício da Conferência Geral tem mais que uma entrada, mas as visitas devem entrar por essa entrada
principal.
Na entrada da Conferência Geral estão localizadas, há 2 anos, algumas pesadas estátuas de bronze em
tamanho um pouco menor que o natural.
Segundo informação, os moldes e a fundição levaram meio ano de trabalho e estima-se terem custado
acima de 80 mil dólares.
Se quiser falar com uma determinada pessoa, mandam chamar a pessoa. Mas, se quiser ir à Biblioteca,
mandam entrar sem maiores problemas.
1) A Biblioteca
Fica 20 metros na frente, à esquerda. Ninguém pergunta o que deseja e se vai entrando e examinando o
que interessa. A lista de livros pode ser consultada no computador.
Tem uma máquina Xerox e cobram 6 cents por cópia, como em qualquer papelaria. Eles possuem 2 cópias
do livro "Movement of Destiny" de LeRoy E. Froom.
Nessa estante estão quase todos os Year Books desde o início, mas 2 estavam faltando. Posteriormente os
localizamos nos arquivos do subsolo.
Aqui chegam adventistas de todo o mundo e ficam estupefatos com os quadros enormes de Jesus.
O nome do quadro acima é “The Christ of the Narrow Way” e foi pintado por Elfred Lee em 1991.
No fim do corredor encontra-se este outro grande quadro de Jesus:
É uma tentativa de ilustrar o que está escrito em Apocalipse capítulo 1, versos 12 a 16.
Quando se tratam de Year Books não encontrados na Biblioteca e número antigos de Ministry, Review and
Herald e outras revistas muito antigas, sempre recorro ao Diretor do Archives and Statistics Mr. Bert
Haloviak que é muito atencioso e está sempre pronto a dar informações.
3) Informações Gerais
Quase na frente da Conferência Geral está o hotel onde se hospedam os administradores que para lá vão a
trabalho. Porém qualquer um pode fazer reservas nesse hotel. A diária mais barata US$144.00 só para
dormir/pessoa.
Pouco mais na frente (2 km) está a gigantesca loja de livros (ABC) da associação Potomac.
Alguns podem querer imaginar que as reveladoras informações divulgadas por Ennis Meier em seu site
alvorada.us, foram obtidas mediante sofisticadas técnicas de investigação no melhor estilo do filme “Missão
Impossível”, onde o “agente espião” Ennis Meier, burlando os sistemas de segurança do Quartel General da
I.A.S.D., invade seus arquivos secretos e “rouba” sigilosas informações.
Nada disso! Ennis Meier teve acesso a todas informações da forma mais simples e normal imaginável. Pela
porta da frente! Ele simplesmente fez aquilo que é permitido a qualquer pessoa, membro da igreja ou não.
Qualquer um que quiser repetir a façanha e confirmar “in loco” todas as informações por ele divulgadas,
basta fazer uma visita até a Conferência Geral e checar por si mesmo. Você será muito bem recebido!
Em uma das vezes que Ennis Meier esteve na Conferência Geral, precisou assinar este termo de
compromisso:
Tradução:
O Ellen G. White Estate está atualmente num processo sistemático preparando todas as cartas e
manuscritos de Ellen White de alguma forma, iniciando dos primeiros anos. Durante este processo nós
suspendemos a norma anterior de concessões.
Não obstante, para satisfazer as suas necessidades de material que ainda não foi processado no nosso
programa de publicação, nós estamos lhe enviando os documentos inclusos na forma de empréstimo
permanente, no entendimento que o E.G.White Estate mantem direitos exclusivos de publicação. Baixo a lei
de Copyright, você pode fazer “uso próprio” dos documentos apenas como pesquisa.
Carta 117,1881.
Por favor assine, date e devolva essa inteira requisição à minha atenção.
Sinceramente,
Tim Poirier
______________________________________
Isto é para certificar que eu usarei os documentos do Ellen G. White documentos não publicados em harmonia
com o Conselho Deliberativo, como dito acima.
Data:
Assinatura:
Existem muitos que ingenuamente acreditam que pelo fato de Deus guiar a
sua igreja, isto a isenta de ter a sua doutrina bíblica original desvirtuada e
modificada pelos homens. O estudo do desenvolvimento da história do povo
judeu e da igreja cristã primitiva deveria nos servir de antídoto contra esta
ingenuidade. Mas grande parte do problema talvez esteja justamente aí!
Pouquíssimos são aqueles que estudam e pesquisam. A esmagadora maioria
se contenta com aquilo que sabe ou pensa que sabe.
'>
Joseph Bates wrote regarding his conversion in 1827, “Respecting the trinity,
I concluded that it was impossible for me to believe that the Lord Jesus
Christ, the Son of the Father, was also the Almighty God, the Father, one
and the same being.”
Tradução:
Joseph Bates escreveu com relação a sua conversão em 1827, “Com respeito
à Trindade eu concluí ser impossível acreditar que o Senhor Jesus Cristo, o
Filho do Pai, como também o Todo Poderoso Deus, o Pai, são um e o mesmo
Ser.”
Meu pai, que tinha sido diácono por muitos anos na igreja, esforçou-se para
me convencer que eles tinham razão em seus pontos doutrinários. … Com
respeito à Trindade, eu concluí que era uma impossibilidade acreditar que o
Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai, também era o Deus Todo-poderoso, o
Pai, um e o mesmo ser. Eu disse a meu pai: “Se o senhor puder me
convencer que nós somos a mesma pessoa dentro deste conceito, o de que
você é meu pai, e eu seu filho; e também que eu seja seu pai, e você meu
filho, então eu posso acreditar na Trindade.” Joseph Bates, 1868, A
Autobiografia do Ancião Joseph Bates (The Autobiografyhy of Elder Joseph
Bates), pág. 204.
Em uma carta que Joseph Bates escreveu para Guilherme Miller, ele disse:
“Uma coisa mais: Muita zombaria é feita sobre esses que estão em nossa
companhia e que participam do grupo dos Shakers. Eu digo que é primeiro
uma vergonha para eles, ter orado tão claramente e distintamente pela
breve vinda pessoal de nosso Senhor Jesus Cristo para juntar os santos -
e assim mesmo acompanham os Shakers em sua crença de que Ele (Jesus)
entrou espiritualmente na Mãe deles, Ann Lee, mais de setenta anos atrás.
Isto, sem dúvida em minha mente, é devido ao ensino prévio dado a eles, e
a convicção que eles têm de uma doutrina chamada Trindade. Como você
pode achar falta na fé deles enquanto você estiver ensinando a mesma
essência disso. Esta doutrina que nunca será entendida? Para o conforto e fé
deles, e claro que para o seu próprio, você diz ‘Cristo é Deus, e Deus é
amor.’ Como você não deu nenhuma explicação, nós entendemos que isto
veio de você como uma exposição literal da palavra; …
Tradução:
A forma espiritualista pela qual negam a Deus como o único Senhor, e Jesus Cristo está numa primeira
posição, constitui um antigo credo trinitariano, fora das escrituras; que Jesus é Deus eterno. No entanto
não existe passagem das escrituras que dê suporte isso. Temos testemunhos bíblicos em abundância que
ele é Filho do Eterno Pai.
J.N. ANDREWS – 05 de agosto de 1852
Tradução:
“... está tão longe da verdade como a velha e absurda doutrina trinitariana na qual diz que Jesus é
verdadeiramente o Deus eterno”
1. Porque também é chamado na antiga denominação Romana o “Dies Solis”, o dia do sol o qual era
sagrado.
Tradução:
A doutrina da Trindade foi estabelecida na igreja pelo concílio de Nicéia 325 AD. Essa doutrina destrói a
personalidade de Deus e seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. A forma infame como foi imposta à igreja,
aparece nas páginas da história eclesiástica, que causa aos que acreditam na doutrina corar de vergonha.
“Mas, a fábula Pagã e Papal da natural imortalidade, fez do maior inimigo do homem, a morte, a porta para
a felicidade eterna, e deixa a ressurreição como uma coisa de pequena significação. É a base do
espiritualismo moderno.
Aqui nos devemos mencionar a Trindade que acaba com a personalidade de Deus, e de seu Filho Jesus
Cristo, e o batismo por aspersão que em vez de sepultar em Cristo no batismo, em significado da sua
morte. Mas nós saímos destas fábulas para encontrar outra, que é sagrada para quase todos os cristãos,
católicos e protestantes. É a, (5.) a mudança do sábado do quarto mandamento, do sétimo para o primeiro
dia da semana. O festival pagão do domingo ... ”
Tradução:
“M.H. Porque a igreja caiu em muitos erros depois dos dias dos apóstolos?
Não é porque ela não andou na luz da palavra? Certamente não é porque a
Bíblia ou seus autores mudaram. ...”
D.W. Hull – 10 de novembro de 1859
Tradução:
“A inconsistente posição mantida em relação à Trindade, sem dívida é a causa de muitos outros erros.
Errôneos pontos de vista da divindade de Cristo, levam a erros quanto à expiação. Vendo a expiação num
quadro arbitrário, (e todos devem acreditar assim, os que acreditam que Jesus é Deus eterno) levam a
conclusões arbitrárias a uma ou duas classes de pessoas: Os que crêem na predestinação e universalismo,
(e correlatos).
A doutrina que propomos examinar foi estabelecida pelo concílio de Nicéia, 325 AD. e desde esse período,
as pessoas que não acreditam nela são denunciadas pelos sacerdotes e papas como perigosos heréticos.
Isso para tornar anátema os chamados arianos. (os que acreditavam na doutrina de Ário) AD 513.
Nós não conseguidos seguir para trás essa doutrina, que teve origem no “Homem do Pecado” e nós
encontramos esse dogma estabelecido através da força, ao contrário do direito de investigar nas Escrituras
esse assunto.
Aqui encontramos uma pergunta que é freqüentemente feita: Você acredita na divindade de Cristo?
Inquestionavelmente, a maioria de nós acredita. Mas nós não acreditamos como a igreja M. E. que
ensina, que Cristo é verdadeiramente o Deus eterno, e ao mesmo tempo homem; ...”
Tradução:
“Esta doutrina da Trindade foi trazida para a igreja no mesmo tempo em que a adoração de imagens, e a
guarda do domingo e não é mais do que a doutrina dos persas remodelada.”
JAMES WHITE – 10 de novembro de 1863
Tradução:
Tradução:
“Sustentar a doutrina da Trindade, não é mais que uma evidência da intoxicação pelo vinho que todas as
nações beberam. O fato dessa ser uma das principais doutrinas, senão a principal, pela qual o bispo de
Roma foi exaltado ao papado, não recomenda muito em seu favor. Isto deveria fazer alguém investigar por
si mesmo, como quando os demônios fazem milagres para provar a imortalidade da alma. Se eu nunca
duvidei antes, agora eu tenho que ir até o fundo para provar .... ”
O Pastor Cotrell era redator da Revista Adventista e era quem preparava as primeiras lições da escola
sabatina.
“Que uma pessoa seja três pessoas, e que três pessoas sejam uma só pessoa, é uma doutrina que nós
podemos proclamar ser um doutrina contrária à razão e ao senso comum.”
Não parece que existe algo de estranho?
Ellen White fez uma guerra contra o livro do Dr. Kelloggs, por descaracterizar Deus pelo panteísmo, e nunca
disse uma palavra sequer reprovando esses pioneiros que combatiam a Trindade?
Supondo a Trindade como uma concepção correta sobre Deus, por que ela nunca procurou corrigir o
pensamento destes homens, entre eles seu esposo, que eram tão enfáticos em denunciar a Trindade como
uma mentira inventada pelo papado?
“Deus me tem dado luz acerca dos nossos periódicos. O que é isto? Ele falou que os mortos hão de falar;
como? As suas obras os seguirão. Nós estamos repetindo as palavras dos pioneiros em nosso trabalho; de
quem sabe quanto custa procurar pela verdade como um tesouro escondido. Eles avançaram passo por
passo sob a influência do Espírito de Deus. Um por um desses pioneiros já morreu. A palavra que me foi
dada é: Faça com que, o que esses homens escreveram no passado, torne a ser escrito.”
“Quando o homem vier mover um alfinete do nosso fundamento o qual Deus estabeleceu pelo seu Santo
Espírito, deixe os homens de idade que foram os pioneiros no nosso trabalho falar abertamente, e os que
estiverem mortos falem também, reimprimindo os seus artigos das nossas revistas. Juntemos os raios da
divina luz que Deus tem dado, e como Ele guiou seu povo, passo a passo no caminho da verdade. Esta
verdade permanecerá pelo teste do tempo e da experiência.”
Foi no ano de 1872 que foi publicado um folheto redigido por Urias Smith com o resumo das principais
doutrinas da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
I. Existe um Deus, pessoal, um ser espiritual, criador de todas as coisas, onipotente, onisciente e eterno;
infinito em sabedoria, santidade, justiça, bondade, verdade e misericórdia; imutável e presente em toda
parte por seu representante (*), o Espírito Santo. Salmos 139:7
Urias Smith foi o diretor das publicações adventistas por quase 50 anos.
Foi no ano de 1872 que foi publicado um folheto redigido por Urias Smith com o resumo das principais
doutrinas da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
I. Existe um Deus, pessoal, um ser espiritual, criador de todas as coisas, onipotente, onisciente e eterno;
infinito em sabedoria, santidade, justiça, bondade, verdade e misericórdia; imutável e presente em toda
parte por seu representante (*), o Espírito Santo. Salmos 139:7
Urias Smith foi o diretor das publicações adventistas por quase 50 anos.
No dia 04 de junho de 1874 foi publicado o primeiro número (Número 1 Volume 1) da revista “Signs of
the Times”, que trazia impresso um resumo dos Princípios Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia
redigidos por Urias Smith naquele folheto de 1872.
Devido ao tamanho do jornal “Signs of the Times” torna necessário mostrá-lo em partes:
Tradução:
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Ao apresentar ao público essa sinopse da nossa fé, nós desejamos que entendam que nós não temos
artigos de fé, credo, ou disciplina, fora a Bíblia.
.............
1. Existe um Deus, pessoal, um Ser espiritual, o criador de todas as coisas, onipotente, onisciente e eterno,
infinito em sabedoria, santidade, justiça, bondade, verdade e misericórdia; imutável, e sempre presente em
toda parte por seu representante o Espírito Santo. Salmos 139:7
2. Que existe um Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai Eterno, por quem Deus criou todas as coisas, e por
quem elas existem; que tomou sobre si a natureza da semente de Abraão para redenção da nossa raça
caída; que ele viveu entre os homens, cheio de graça e verdade; foi o nosso exemplo, morreu o nosso
sacrifício e ressuscitou para a nossa justificação, acendeu ao alto para ser o nosso único mediador no
santuário do Céu, onde, expia com o seu sangue os nossos pecados; cuja expiação findou na da cruz em
que foi oferecido em sacrifício; sendo a última parte do seu ofício de sacerdote, como o exemplo do
sacerdócio Levítico que prefigurou o ministério do nosso Senhor no céu.Veja Lev. 16; Heb. 8:4, 5 ; 9:6,7
em cont.
3. Que as Santas Escrituras com o Velho e o Novo Testamento foram dados por inspiração de Deus,
contendo a inteira revelação da sua vontade para o homem e é a única e infalível regra de fé e prática.
4. Que o batismo é uma ordenação da igreja Cristã, que se segue à fé e ao arrependimento, uma ordenança pela qual nós comemoramos a
ressurreição de Cristo, e por este ato mostramos a nossa fé no seu sepultamento e ressurreição, e por este meio, a ressurreição dos santos
no último dia;
..............
Em 1889 surge o Year Book (Livro Anual), que é um livro oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia onde a
Conferência Geral publica os estatutos, endereços, e a doutrina da igreja.
Esta edição de 1889 trouxe a publicação dos Princípios Fundamentais da denominação Adventista, e estes
foram apresentados exatamente da forma como foram originalmente redigidos por Urias Smith.
Tradução:
Os Adventistas do Sétimo-dia não tem um credo além da Bíblia; mas eles mantêm certos
pontos de fé bem definidos e estão preparados para dar a sua razão a todo homem que
os perguntar. As seguintes proposições são um sumário das principais características da
sua fé religiosa, sobre as quais, tanto quanto sabemos, há unaminidade de todo o corpo.
Eles crêem:
2. Que existe um Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai Eterno, por quem foram criadas
todas as coisas, e pelo qual elas subsistem; ................
Que existe um Deus, um Ser pessoal, espiritual, o criador de todas as coisas, onipotente,
onisciente, e eterno; infinito em sabedoria, santidade, justiça, bondade, verdade e
misericórdia; imutável; e presente em toda parte por seu representante(*) o Espírito
Santo.
Que existe um Senhor Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, pelo qual todas as coisas foram
criadas e por quem elas existem; que ele tomou a natureza do homem para redenção da
raça caída; ........
A pergunta que poderíamos insistir em fazer é: Será que esta declaração elaborada em
1894 pelos pioneiros da Igreja Adventista sobre alguns pontos de fé é mesmo
representativa, e pode ser usada como base para conhecermos quais eram as crenças
desta igreja nos seus primórdios?
Quem irá responder nossa pergunta é uma das principais autoridades em história na
Igreja Adventista, LeRoy E. Froom, em seu livro “Movement of Destiny”.
O Dr.Froom querendo provar que houve uma mudança na doutrina escrita por Urias Smith
a respeito do Dia da Expiação, usa as declarações de fé de 1894 como sendo plenamente
confiáveis, representativas e oficiais.
Tradução (pág.339):
Battle Creek foi o Quartel General do adventismo. Foi nesse documento, que
a antiga falta de entendimento sobre a expiação começou a ser clareada e
posta no papel........
(9) Esta foi uma declaração que marcou época. – a mais representativa;
compreensiva e autorizada Declaração das Crenças Fundamentais na história
até aquele tempo.
Como pudemos acabar de constatar LeRoy E. Froom foi enfático na valorização desta
significativa e histórica Declaração das Doutrinas dos Adventistas do Sétimo Dia em 1894.
É importante salientar que Ellen G. White morreu em 1915, e que portanto estava viva
durante todo este período em que as doutrinas Adventistas foram repetidas ano após ano.
A publicação do Year Book foi interrompida 1895 e só voltaram a publicar em 1904. Nesse
primeiro ano em que voltaram a publicar o Year Book, não colocaram as doutrinas
(Fundamental Principles). Uma possível razão para a não publicação das doutrinas pelo
espaço de 10 anos (1895-1904) talvez seja o pensamento de alguns em não publicar
doutrinas além da própria bíblia.
Nos anos anteriores a 1895, com exceção de 1889 quando apareceram pela primeira vez,
os Princípios Fundamentais não foram publicados.
Portanto os anos em que temos o Year Book publicado com os Princípios fundamentais
são:
Ano Página onde estão os “Princípios Fundamentais”
1889 147
1905 188
1907 175
1908 213
1909 220
1910 224
1911 223
1912 261
1913 281
1914 293
Uma análise destes livros oficiais da Igreja Adventista mostra que os Princípios
Fundamentais das doutrinas dos Adventistas foram repetidas exatamente iguais durante
todas estas dez edições.
Elas foram uma mera transcrição do texto publicado no primeiro número do jornal “Signs
of the Times”.
Apresentamos a seguir as cópias dos Year Books de 1905 até 1914 (o Year Book de 1889
já foi mostrado). As cópias aqui apresentadas foram feitas dos originais por Ennis Meier
na tarde de 16 de dezembro de 2002 na Conferência Geral em Silver Spring, Maryland.
1) Trindade – Marco nº 1
O marco inicial da doutrina da trindade na Igreja Adventista está estabelecido no ano de
1892 (Dois anos antes daquela famosa Assembléia da Conferência Geral em Battle Creek
que aprovou oficialmente as principais crenças dos adventistas e um ano depois que Ellen
White havia partido de mudança para a Austrália).
Apesar do título ser “A Doutrina Bíblica da Trindade”, seu conteúdo apresenta claramente
Jesus Cristo como subordinado ao Pai, não sendo desta forma exatamente a doutrina da
trindade como ensinada pela igreja católica, mas com um título que apresenta a doutrina
da trindade como bíblica.
Não sabemos o que levou os administradores naquela época a publicarem tal folheto.
Talvez uma forma de demonstrarem gratidão e homenagearem a alguém que havia
contribuído de certa forma com a causa adventista (quando o folheto foi impresso,
Samuel Spear já era falecido). Mas também hoje não sabemos o que levou os
administradores da Pacific Press a publicarem recentemente um livro que fere nossas
convicções de fé (interesses financeiros?).
Obs.: O livro “Trindade” admite este marco inicial, mas esconde o fato de se tratar de
pensamentos de um Bispo da igreja Episcopal.
Note que no final do segundo parágrafo, há uma referência (nº 16) para o fato de a Sra.
White havê-los alertado para “manter a editora dentro de seu propósito pretendido”.
Agora, observe o texto abaixo (pág.369) e terá a comprovação de que o incêndio também
ocorreu porque eles, entre outras coisas, estavam publicando “livros que divulgam as
doutrinas católicas”.
O segundo caso aconteceu 21 anos mais tarde, em 1913. No dia 9 de outubro de 1913 a
revista Review and Herald publicou um pequeno artigo sem qualquer destaque na página
21 com o título “The Message for Today” (A Mensagem para Hoje).
Veja logo abaixo o único parágrafo do artigo que trazia a palavra “trindade”:
Tradução:
1. Na divina Trindade. Esta Trindade consiste do Pai eterno, um ser pessoal e espiritual,
onipotente, onisciente, infinito em poder, sabedoria e amor; do Senhor Jesus Cristo, o
Filho do Pai eterno, pelo qual todas as coisas foram criadas, e através de quem a salvação
dos servos redimidos será realizada; do Espírito Santo, a terceira pessoa da divindade,
agente regenerador do trabalho da redenção.
O responsável por esta publicação foi o editor da Revista Review and Herald e diretor de
publicações na época, F.M.Wilcox. Em poucas linhas ele apresenta os seus pensamentos
doutrinários dos quais a crença numa trindade fazia parte (Um pouco acima deste item 1
estava escrito: “Os Adventistas do Sétimo Dia crêem,-”).
Alguns usam esta publicação como uma prova para a aceitação de Ellen White quanto à
trindade, pois quando este parágrafo foi publicado (1913), ela ainda estava viva.
Argumentam que se a trindade fosse uma heresia católica, ela certamente teria se
manifestado contra tal declaração.
Tal conclusão é questionável! Quando este parágrafo foi publicado num canto da página
21 em letras minúsculas dentro da revista Review and Herald, Ellen White estava com 86
anos de idade em sua chácara em Elmshaven na Califórnia, já afastada de qualquer
atividade. Quem pode garantir com absoluta precisão que ela leu este artigo?
O livro “Trindade” traz na página 218 (versão em Inglês):
Mas os autores do livro “Trindade” não mencionam que este mesmo diretor de
publicações, F.M.Wilcox, no ano seguinte (1914) publicou o Year Book com os “Princípios
Fundamentais” sem a inclusão da doutrina da trindade.
Isto deixa bem claro que o seu “insignificante” artigo na Review and Herald não passava
de sua opinião pessoal sobre a questão, e não refletia o pensamento de toda a
denominação que continuava a afirmar suas crenças da mesma maneira como foram
aprovadas naquela representativa e oficial assembléia em 1894.
A argumentação de que se este pequeno parágrafo foi escrito e Ellen White que estava
viva (86 anos) não o refutou, levando a conclusão de que ela concordou com ele, parece
ser e desproporcional quando colocamos este pequeno parágrafo ao lado de todos os 10
Year Books onde as Crenças Fundamentais dos adventistas foi repetida.
A pergunta não é se Ellen White sabia e concordou ou não com este parágrafo escrito por
F.M.Wilcox, mas sim se Ellen White sabia e concordou com as Crenças Fundamentais
expressas nos 10 Year Books ao longo de 25 anos (1889-1914).
Desde a primeira vez que estes princípios foram publicados em um folheto redigido por
Urias Smith em 1872, até o ano em que apareceram as primeiras mudanças, foram quase
60 anos em que os Princípios Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia
permaneceram inalterados.
Diante dos fatos apresentados até aqui, nos parece questionável a afirmação feita pelos
autores do livro “Trindade”, de que os pioneiros vinham mudando constantemente a sua
concepção sobre a divindade, e não publicavam as doutrinas porque já esperavam
mudanças e não queriam causar obstáculos à “revelação” que estava por vir !
Não parece estranho que aquela que até hoje é considerada pela igreja
Católica a principal doutrina (mistério) sob a qual todas as demais estão
estabelecidas, passasse a ser considerada pela igreja Adventista como uma
recente revelação da “providência divina” que surgiu de maneira gradativa
em nossa igreja?
Não parece estranho que aquilo que chamam de “providência divina” hoje,
era considerada como uma diabólica heresia pelos pioneiros adventistas? (É
para parar e pensar!)
Tradução:
Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo-dia
“A Bíblia, e a Bíblia somente, a Bíblia na sua pureza, a Bíblia é suficiente e a única regra
confiável de vida, ...”
Recentemente este assunto evoluiu para um nível onde a Conferência Geral não hesita em
afirmar que “a Inspiração de Ellen White é tão boa como a da Bíblia”, numa audaz
comparação para estabelecer igualdade entre a Bíblia e os escritos de Ellen White.
4. Até 1914 dizia que Jesus era da semente de Abraão. Colocaram em 1931
que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria --- Um
enfoque mais Católico na doutrina Adventista.
Os Adventistas do sétimo Dia sustentam certas crenças fundamentais, como principais características, das quais,
reúnem um conjunto de referências escriturísticas sobre as quais estão baseadas e podem ser resumidas como
segue:
8. Que a lei dos dez mandamentos aponta para o pecado, cuja penalidade
é a morte. A lei não pode salvar o transgressor de seus pecados, nem
transmitir poder para guardá-lo de pecar. Em infinito amor e graça,
Deus provê uma maneira através da qual isto poder ser realizado. Ele
forneceu um substituto, Cristo, o único justo, para morrer no lugar do
homem, tornando-o “pecado por nós, que não conheceu pecado, a fim
de que nós fôssemos feitos justiça de Deus nele” (2 Cor. 5:21). Que
alguém é justificado não pela obediência à lei, mas pela graça que está
em Cristo Jesus. Pela aceitação de Cristo, o homem é reconciliado com
Deus, justificado pelo seu sangue dos pecados do passado, e salvo do
poder do pecado por sua habitação no coração. Deste modo, o
evangelho se torna “o poder de Deus para a salvação de todo aquele
que crê”. Esta experiência é realizada pela divina atuação do Espírito
Santo, que convence do pecado e conduz para o arrependimento,
levando o crente para o novo concerto e relação, onde a lei de Deus é
escrita em seus corações, e através do poder capacitador da habitação
de Cristo, sua vida é trazida à conformidade com os divinos preceitos. A
honra e os méritos desta maravilhosa transformação dependem
inteiramente de Cristo (1 João 2:1, 2; Rom. 5:8-10; Gal. 2:20; Ef.
3:17; Heb. 8:8-12).
19. Que Deus colocou em Sua igreja os dons do Espírito Santo, como
enumerados em 1 Coríntios 12 e Efésios 4. Que esses dons trabalham
em harmonia com os divinos princípios, da Bíblia, e são concedidos para
o aperfeiçoamento dos santos, a obra do ministério, a edificação do
corpo de Cristo (Apoc. 12:17; 19:10; 1 Cor. 1:5-7).
22. Que Deus fará novas todas as coisas. A terra, restaurada à sua
beleza original, será transformada para sempre na morada dos santos
do Senhor. A promessa feita a Abraão, que através de Cristo ele e sua
semente possuiriam toda a terra pelas eras infinitas da eternidade, será
cumprida. O reinado, domínio e grandeza do reino debaixo de todo o
céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo e este reino é um
reino eterno e todos os domínios O servirão e obedecerão. Cristo, o
Senhor, reinará supremo e toda criatura que está no céu e sobre a terra
e debaixo da terra, e que estão nos mares prestará louvor, honra e
glória e poder Àquele que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro
sempre e eternamente (Gên. 13: 14-17; Rom. 4:13; Heb. 11: 8-16;
Mat. 5:5; Isa. 35; Apoc. 21: 1-7; Dan. 7:27; Apoc. 5:13).
Não foi sem oposição e muita discussão que esta mudança passou a vigorar
nas Crenças Fundamentais de nossa igreja. Os fatos que se seguem são
muito esclarecedores:
Em 1925 uma série de reuniões foram realizadas pelos Estados Unidos, promovidas
pelo professor e historiador da Andrews, LeRoy E.Froom defendendo a doutrina da
trindade.
LeRoy E.Froom revela em seu livro “Movement of Destinity” na página 322 que
precisou buscar a doutrina da trindade em autores não denominacionais.
Tradução:
“Aqui posso fazer uma confissão pessoal e franca. Quando em 1926 e 1928
me foi pedido pelos líderes para dar uma série de estudos sobre o Espírito
Santo ... nos institutos ministeriais cobrindo a União Norte Americana de
1928, fora uns vestígios inestimáveis no Espírito de Profecia, eu não
encontrei praticamente nada desse fantástico ramo de estudo da Bíblia. Não
existiam prévias pegadas em nossos livros e literatura. Eu fui obrigado a
pesquisar em livros fora da nossa fé. Em vista disso, ......alguns desses
homens tinham pontos de vista mais profundos das coisas espirituais de
Deus, que muitos dos nossos próprios homens tinham então sobre o Espírito
Santo e a vida triunfante.”
Desta forma poderíamos afirmar sem medo de errar que LeRoy E.Froom é o pai da
doutrina da trindade na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ele mesmo é quem
admite que seus estudos trinitarianos causaram muita oposição por parte dos obreiros
mais antigos, mas gradativamente passaram a ser aceitos:
LeRoy E.Froom fez muitas pressões sobre o presidente Daniels para que a
doutrina da trindade fosse incluída em nossas Crenças Fundamentais.
Daniels chegou a dizer que “primeiro era preciso deixar que certas feridas
fossem curadas”. Talvez estivesse se referindo ao estabelecimento do Estado
do Vaticano em 1929.
Numa outra ocasião, Daniels disse que “era preciso que certas pessoas
estivessem fora de ação”, possivelmente querendo dizer que deveriam
esperar que algumas delas morressem antes de levarem avante tais
modificações.
Uma pergunta que cada membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia deveria
fazer é: Como pode nossas Crenças Fundamentais, defendidas por décadas
pelos nossos pioneiros, e aprovadas em 1894 por 1531 signatários na
Assembléia de Battle Creek, serem modificadas por apenas quatro homens?
(Em 1931 a Igreja Adventista contava com 300.000 mil membros).
Foi desta forma que de maneira “oficiosa” a doutrina da trindade passou a
fazer parte das Crenças Fundamentais dos Adventistas publicada no Year
Book de 1931.
A seguir apresentamos o livro de Urias Smith de onde esta citação foi tirada,
bem como a página onde ela aparece:
Ou textos como este aqui abaixo traduzido:
“... entendendo que Cristo é o agente pelo qual Deus criou todas as coisas,
mas ele mesmo veio à existência de uma forma diferente, como é chamado o
único gerado pelo Pai. De toda forma o Pai deve ter tido uma existência
anterior. Nesta expressão "Barnes" usa a significante linguagem: É
demonstrado em outras fontes que Cristo foi de fato um ser criado e o
primeiro que Deus fez, não pode ser negado que essa linguagem
apropriadamente expressa este fato.”
Veja agora o livro e as páginas originais onde se encontra o texto acima traduzido:
A seguir apresentamos mais duas páginas de seus livros que mostram claramente porque
a nova Igreja Adventista trinitariana estava tão preocupada em tirá-los fora de circulação,
bem longe da vista do povo.
Se estas citações eram perigosas heresias que precisavam ser suprimidas, por que Ellen
White que conviveu com estes ensinamentos nunca recebeu uma clara orientação de Deus
para corrigi-los?
Pelo contrário, o que encontramos nos escritos de Ellen White com respeito a Urias Smith
e seus livros sobre Daniel e Apocalipse pode ser lido a seguir:
.............................
Tradução:
ATENÇÃO: A única ressalva que encontramos por parte de Ellen White feita
Urias Smith, foi quando ele se colocou em oposição aos pastores Jones e
Waggoner, quanto a toda polêmica que atingiu o clímax na Assembléia de
Mineápolis em 1888. Seria um gravíssimo erro tirar do contexto suas
repreensões feitas a Urias Smith quanto a estes assuntos específicos, e
tentar maliciosamente aplicá-las às suas declarações anti-trindade ou sobre
a origem de Jesus. Ellen White nunca censurou Urias Smith, nem a seu
marido ou qualquer outro pioneiro, por escreverem tão incisivamente contra
a trindade.
Esta é uma afirmação que pode ser provada, e será logo mais adiante.
“We recommend: 1. That the Church Manual be revised and all changes or
revision of policy that are to be made in the Manual shall be authorized by
the General Conference session.”
Tradução:
Isso para mim era muito estranho, pois eu pensava que ser
Adventista era motivo para muito orgulho !
O pretexto para publicarem a doutrina da Trindade no Year
Book de 1931, foi que a medida facilitaria a entrada da igreja
Adventista nos paises africanos. Na realidade era um remédio
indireto, pois pertencer ao Concílio Mundial de Igrejas
(WCC) é que viria facilitar essa integração no continente
africano. Para uma religião pertencer ao WCC é preciso ter
como doutrina a Trindade.
Embora o fundador das Testemunhas de Jeová tivesse sido
Adventista (Russel) e os Adventistas tivessem acabado de
renunciar o Deus único da Bíblia, logo apareceram folhetos
contra as Testemunhas de Jeová, num disfarce para desviar
as atenções sobre a mudança.
Os Adventistas com dezenas de hospitais, centros de
reabilitação, colégios e universidades nos Estados Unidos,
precisavam das verbas governamentais e foram obrigados a
“aparar as arestas” que vaziam os congressistas americanos
torcer o nariz cada vez que alguém pedia verbas para as
instituições Adventistas.
Hoje, a ADRA tem 66% do seu orçamento provindo do
Departamento de Estado Americano e os convênios com o
Social Security (INPS Americano) são vitais para o “braço
direito” da obra (nenhum hospital nos Estados Unidos
sobrevive sem esses contratos e ajuda do governo).
Pouco a pouco aquela religião estranha de gente que pregava
que os Estados Unidos fariam uma lei dominical e que
matariam os seus adeptos, foi se integrando às religiões
evangélicas e hoje esses preconceitos quase que
desapareceram totalmente.
Resta o vexame da mudança, e o ar de superioridade sobre
as Testemunhas de Jeová que continuam ainda no fanatismo
de onde Russel começou.
Se as Testemunhas de Jeová pararam no tempo e as moças
ainda se vestem como no século dezenove, os Adventistas
com a revelação progressiva, acompanharam os figurinos
da moda, e os figurinos da doutrina do WCC !”.
1) Dallas 1980
Um livro de 450 páginas contendo as 27 doutrinas da igreja foi preparado pela
Conferência Geral, e depois de concluído, foi entregue primeiramente a 194 pessoas para
fazerem a revisão. Posteriormente o livro foi entregue para 27 pessoas, sendo que cada
uma recebeu um capítulo para revisar.
Esta mudança nas doutrinas no ano de 1980 é confirmada no livro “The Trinity” (edição
em Inglês):
Tradução começando com a 5a. linha:
Enquanto o Arianismo e o anti-Trinitarismo foram muito fortes entre os
líderes Adventistas pioneiros, o ponto de vista Trinitariano da divindade
tornou-se um entendimento geral em 1940, senão antes. De fato, os pontos
de vista agora adotados foram votados na declaração oficial das Doutrinas
da Igreja Adventista do Sétimo-dia. A mais recente decisão teve lugar na
Conferência de Dallas, Texas em 1980.
Não unicamente existem notícias de bolsões que revivem o anti-Trinitarismo em várias religiões através da
América do Norte, como pela influência da Internet se tem espalhado ao redor do mundo.
No
dia 24 de maio de 1979 o Pr.Neal Wilson (Presidente da
Conferência Geral na época) publicou na Revista Adventista Americana (Adventist Review)
uma Carta Aberta para a Igreja:
Nesta carta o presidente Neal Wilson convoca membros e líderes da igreja para resolver
algo que chamou de “dificuldade em questão teológica” (ver última linha da 1ª página e
início da 2ª página).
Neal Wilson definiu as “dificuldades teológicas” com o rótulo genérico de “righteousness
by faith” (justificação pela fé). Refere-se a uma agitação que deseja acabar, dizendo
ser “uma inundação de cassetes, brochuras, livros e documentos, distribuidos através do
correio, pelos quais os membros se comunicam, e nunca chegam ao conhecimento da
verdade.”
Pelo conteúdo da convocação, a comissão que teria apenas dois dias para
estudar os chamados “pontos difíceis da doutrina Adventista”, sabia apenas
que o assunto genérico seria “justificação pela fé” (righteousness by faith).
“Nós hoje apelamos para a igreja, que aceite a nossa proposta, abstendo-se de futuras agitações sobre o assunto da
justificação pela fé, enquanto direção e ajuda está sendo preparada pelos líderes espirituais. Nós apelamos para
que toda a discussão contensiosa sobre esse assunto seja suspensa até que o comitê representativo da igreja, sob a
direção do Espírito Santo, possa oferecer ajuda e direção. Então, como na igreja primitiva, em espírito de unidade
e amor possamos seguir para a frente.”
Não foi informado aos presentes naquela Assembléia que entre aquelas 27 doutrinas
existiam algumas radicais mudanças nas crenças que um dia foram defendidas e pregadas
por nossos pioneiros. Não lhes foi explicado que eles estavam por votar uma doutrina que
havia sido criticada e combatida por muitos anos por homens com Thiago White, esposo
de Ellen White, e que por três vezes foi o presidente da Conferência Geral. Não lhes foi
dito que eles estavam por tornar oficial a doutrina Católica da trindade.
Não se discutiu o mérito e num simples gesto de levantar as mãos, se tornou oficial na
Igreja Adventista a doutrina Católica da Trindade, segundo o Credo de Constantinopla do
Terceiro Século da Era Cristã.
Esta “oficialização” da doutrina da Trindade é algo relativamente recente (24 anos atrás –
base 2004), e com toda certeza existem por todo o mundo adventistas ainda vivos que
participaram desta Assembléia como delegados que podem nos dizer como procederam a
aprovação desta doutrina (algo muito fácil de se checar!).
Toda a história que vimos até agora pode ser confirmada na introdução do livro “Crenças
Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia” (pág.4 da edição em castelhano):
[ATENÇÃO: É importante notar que nada é dito no texto acima que as
declarações que foram publicadas em 1931 possuíam algumas significativas
e importantes diferenças em comparaçãp com as declarações impressas até
o ano de 1914.]
2) Em Defesa da Trindade
O esforço para defender a doutrina da trindade veio depois, quando
começaram aparecer os primeiros focos de resistência conservadora. Mais
tarde, embora muitos tenham percebido o erro, circunstancialmente foram
obrigados a defendê-lo.
A partir de 1980, por ordem da Divisão Sul Americana, começaram a disciplinar todos os
membros que se declaravam contra a doutrina da Trindade, ou tão somente promoviam
reuniões domiciliares para o estudo do assunto. Dezenas de Adventistas foram expulsos
da igreja no sul da Bahia e em Fortaleza. Recentemente, dezenas de Adventistas tem sido
expulsos em Brasília, Niterói, São Paulo e em outras várias cidades do Brasil.
E o mais desconcertante de toda esta história, é o fato de vermos que vários membros
estão sendo removidos da comunhão das Igrejas Adventistas por crerem exatamente
como criam aqueles que a fundaram e a estabeleceram.
“Mas com respeito ao Espírito, a Bíblia usa expressões que não podem
se harmonizar com a idéia que é uma pessoa igual ao Pai e ao Filho. Ao
contrário mostra que é uma divina influência de ambos; o meio pelo
qual se fazem representar e pelo qual se manifesta o poder através de
todo o universo, quando não estão pessoalmente presentes.”
Urias Smith, “In the Question Chair”, Review and Herald, LXVII
(28/10/1890), 664.
Atualmente, se algum membro disser isto será perseguido, terá seus cargos retirados, seu
nome será levado para a comissão da igreja, e caso não se retrate, será finalmente
removido do rol de membros da igreja (geralmente sem qualquer direito de defesa
perante a igreja).
Neal Wilson
Esteja seguro em ler todo o livro e não só as seções que lhe chamem à
atenção. Se você fizer assim, eu estou certo que você vai concordar que este
livro é o produto de uma grande pesquisa. Ele é acadêmico, informativo,
provocativo e instrutivo. O autor traça a jornada teológica que a Igreja
Adventista tem..................
No começo o Dr. Knight tem um dilema hipotético. Ele aponta que a maioria
dos fundadores e pioneiros da Igreja Adventista do Sétimo-dia relutariam em
pertencer à igreja hoje, se tivessem que aceitar as 27 Doutrinas
Fundamentais.Nos primeiros dias do desenvolvimento da denominação "a
verdade presente" tem envolvido os mandamentos de Deus, o Sábado, a
mensagem do santuário, a mortalidade da alma, a mensagem dos 3 anjos de
Apocalipse 14 e a segunda vinda de Jesus.
Esse livro claramente revela que desde o começo dos Adventistas do Sétimo-
dia, estavam preparados para modificar, mudar, ou revisar as suas crenças e
práticas, se eles pudessem ver uma boa razão para fazer assim pelas
escrituras. É por isso que na introdução do texto das Doutrinas
Fundamentais, diz: “A revisão dessas declarações deve ser esperada na
seção da Conferência Geral quando a igreja é guiada pelo Espírito Santo para
o inteiro entendimento das verdades da Bíblia, para achar uma melhor
linguagem para expressar os ensinamentos de Deus nas Sagradas
Escrituras”.
Nas páginas finais, o Dr. Knight enfatiza o que significa ser um cristão Adventista do Sétimo-dia. Ele declara que
o “o gênio do Adventismo do Sétimo-dia não se baseia tanto nas doutrinas que o distinguem do que outros
cristãos acreditam, antes é uma combinação do entendimento da estrutura do tema da grande controvérsia no
cerne da apocalíptica do livro da Revelação, discorrendo de Apocalipse 11:19 até o fim do capítulo 14. É um
ponto de vista profético que distingue os Adventistas do Sétimo-dia de outros Adventistas, outros sabatistas, e
todos os outros cristãos.”
do Sétimo-dia. (1979-1990)
E mais:
“Nós não podemos aceitar as palavras daqueles que trazem mensagens contradizendo os principais pontos da
nossa fé. Eles juntam um mundo de textos e uma pilha de provas que sustentam as suas teorias. Isso tem
acontecido sempre nos últimos 50 anos. Enquanto as Escrituras são a Palavra de Deus e devem ser respeitadas, se
o que eles mostram altera um pilar do fundamento que Deus tem sustentado nesses passados 50 anos, é um grande
engano. Os que recebem essas explicações sabem das maravilhosas demonstrações do Espírito Santo, que nos deu
poder e força nas mensagens do passado, que vieram ao povo de Deus.”
E ainda mais:
Mas apesar de todas estas claras e específicas orientações para não mudarem aquilo que
o Senhor havia estabelecido, Ellen G. White foi orientada pelo Senhor para revelar a
seguinte advertência profética:
E depois reforçou:
Diante dos fatos apresentados, não fica muito difícil saber o que ela estava querendo
dizer quando escreveu:
Nota:
Limpeza nos escritos denominacionais
Ellen White jamais usou a palavra “Trindade”. As traduções em português usam
indevidamente a palavra “Trindade” como tradução de “Godhead”. Não há registro que
Ellen White jamais tivesse tido desentendimentos com a administração, em qualquer
época, por razões de doutrinas.
Ainda, há manuscritos que teriam sido encontrados na papelada de Ellen White. Sem
considerar a dúvida que recai na autenticidade desses manuscritos, não faziam parte de
nenhum material enviado as publicadoras Adventistas. Há muitos anos os originais já
eram enviados em forma datilografada. Esses manuscritos, poderiam ser meras
anotações de algum livro emprestado, numa época em que não havia outra forma de
copiar.
No livro “A Search for Identify”, George Knight (Professor de história da Igreja Adventista
na Andrews University) nos conta como manipularam os livros da igreja.
Tradução:
...então nós devemos notar que durante o período entre 1919 a 1950 existiram definidas
iniciativas para tornar o Adventismo parecendo mais cristão, especialmente durante os
anos de 1940. Esta década por exemplo, testemunhamos o esforço por parte de alguns
em ‘limpar’ e consertar a literatura e as publicações Adventistas. Três áreas ilustram essa
tendência.
Nota: George Knight fala em mudanças após 1919, ou seja, somente 4 anos depois da
morte de Ellen White.
Tradução:
.....................
Nota 1: “Limpeza” (“clean up”) entre aspas tem um sentido malicioso com
cortes e mudanças. Obviamente cortes imorais, uma vez que o autor Urias
Smith morreu em 1903. Cabe lembrar que Urias Smith foi 50 anos secretario
geral da Conferência Geral e o editor das principais revistas adventistas
nesse período.
Nota 2: Natureza humana de Cristo é um assunto diretamente ligado à
doutrina da Trindade.
George R. Knight não arriscou a sua carreira de professor de História da Igreja Adventista
na Universidade de Andrews. Fez muitas revelações desconcertantes, mas foi
suficientemente sagaz ao se omitir tratar dos cortes e alterações que fizeram nos livros de
Ellen White.
Uma tentativa para justificar e legalizar as alterações que fizeram nos livros de Ellen
White foi feita por Juan Carlos Viera, diretor do White Estate da Conferência Geral, em
seu livro “La Voz del Espírito” (Por ser de nacionalidade uruguaia, escreveu seu livro em
espanhol e depois foi traduzido para o inglês).
O autor deste livro apresenta parte de uma carta que aparentemente estaria dando
autorização por parte de Ellen White para que se procedessem a mudanças nos livro “O
Conflito dos Séculos”:
Tradução:
“Com relação ao caráter anti-católico de ‘O Conflito dos Séculos’, devemos admitir que
nossos críticos estão corretos ao dizer que o espírito anti-católico não se encontra
somente em poucos lugares, mas em uma grande parte do livro ... Entretanto, podemos
modificar, com o consentimento da autora, várias daquelas passagens que são mais
objetáveis para nossos críticos católico-romanos.”
A carta cuja parte pretendeu-se reproduzir neste livro foi escrita em Sanitarium na
Califórnia no dia 13 de abril de 1914 por W.C.White (filho de Ellen White) e enviada para
a Hamburg na Alemanha aos cuidados de L.R.Conradi (Presidente da Conferência da
Europa). Treze meses antes da morte de Ellen White que faleceu em 16 de julho de 1915,
aos 88 anos de idade.
Agora vamos dar uma olhada na carta original e comparar o que está escrito nela com
aquilo que foi traduzido no livro.
A carta tem 8 folhas e por questões de espaço só reproduzimos aqui a parte que nos
interessa para a comparação.
Tradução:
“Mas nós poderíamos modificar, com o consentimento do autor, muitas dessas passagens que são mais criticadas
por nossos críticos Católicos Romanos. Com este objetivo, o irmão Crislar sugeriu algumas abreviações dos
capítulos 3, 4, e 35. Possivelmente em uns outros poucos lugares, mas eu creio que nesses três capítulos, A
Apostasia, Os Valdenses e Os Fins do Papado, contem afirmações que mais irritam os adeptos da fé Católica
Romana. Estamos esperando com grande interesse receber de vocês uma descrição das passagens que sentem que
é necessário que haja modificações, ou cortes nas afirmações ofensivas aos Católicos.”
Notem que Willian White não está afirmando que sua mãe teria consentido
fazer as modificações pretendidas por Conradi. Confirmando este fato, em
seguida Willian White pede que Conradi envie sugestões do que pretendia
modificar (esta solicitação por sugestões foi deixada de fora pelo autor do
livro em questão).
Uma mudança que pode ser comprovada é a mudança do título do capítulo 35 que era
“Caráter e Objetivos do Papado”:
E passou a ser “Liberdade de Consciência Ameaçada”:
Nota 1: Se houver alterações num livro de forma que ele não corresponda
mais ao original depositado no departamento de Propriedade Intelectual,
(não importa qual o país, pois há tratados internacionais) a nova versão fica
sem a proteção, e tumultua todo o direito do CopyRight.
Nota: Pela anotação da fonte, trata-se de uma declaração verbal feita em juízo, e
posteriormente transcrita dos autos de um processo contra a Pacific Press, na Califórnia.
Tradução:
Para entendermos como se processaram as alterações nos escritos de Ellen White para
favorecer o conceito da trindade, começaremos analisando o livro Desejado de Todas as
Nações.
C - Note que o item 3 (Verde) do texto original, foi propositalmente omitido
no texto de O Desejado de Todas as Nações, que foi um livro montado por
Marian Davis e outros auxiliares literários de Ellen G. White.
Na primeira frase original, deixa claro que Ellen White afirma que o
Consolador é o próprio Cristo. Já a frase do D.T.N. deixa transparecer que
ela se refere a OUTRO e não a Jesus.
O texto original (sem adulteração) esta em harmonia com aquilo que ela escreveu no livro
“Patriarcas e Profetas”:
“Cristo é chamado a Palavra de Deus, João 1:1-3. Ele é assim chamado porque Deus deu
Sua revelação ao homem em todas as épocas através de Cristo. Ele é o Espírito que
inspirou os profetas. I Pedro 1:10,11. Ele foi revelado como o Anjo de Jeová, o Capitão
das hostes do Senhor, o Arcanjo Miguel.”
Agora, compare o texto acima com o que diz II Pedro 1:21: “Porque a profecia nunca foi
produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram
inspirados pelo Espírito Santo”.
E mais uma vez compare com a frase do texto original (sem adulteração): “O Espírito
Santo é Ele mesmo, despido da personalidade da humanidade e independente dela”.
Obs: A vinculação do termo “Espírito De Profecia” aos escritos de Ellen White foi feita pela
primeira vez por F.M. Wilcox em um livro que ele escreveu em 1930 (F.M. Wilcox foi
editor da Review and Herald por 35 anos, e um dos mais influentes administradores. A
sua influência deveu-se ao fato de ter sido um dos 5 nomeados para "cuidar" do
patromônio literário de Ellen White após a sua morte).
“In describing to His disciples the office work of the Holy Spirit, Jesus sought
to inspire them with the joy and hope that inspired His own heart. He
rejoiced because of the abundant help He had provided for His church. The
Holy Spirit was the highest of all gifts that He could solicit from His Father for
the exaltation of His people. The Spirit was to be given as a regenerating
agent, and without this the sacrifice of Christ would have been of no avail.
The power of evil had been strengthening for centuries, and the submission
of men to this satanic captivity was amazing. Sin could be resisted and
overcome only through the mighty agency of the Third Person of the
Godhead, who would come with no modified energy, but in the fullness of
divine power. It is the Spirit that makes effectual what has been wrought out
by the world's Redeemer. It is by the Spirit that the heart is made pure.
Through the Spirit the believer becomes a partaker of the divine nature.
Christ has given His Spirit as a divine power to overcome all hereditary and
cultivated tendencies to evil, and to impress His own character upon His
church.”
O Texto acima foi copiado do Website do White Estate da Conferência Geral. Abaixo a
página onde ele se encontra no livro “The Desire of Ages”.
E na página 646 da versão em português o mesmo texto foi assim traduzido:
Godhead se traduz por divindade e não por trindade!
Como está provado nesta publicação oficial da Conferência Geral logo abaixo, “a palavra
‘trindade’ nunca aparece nos escritos de Ellen White” (ver texto grifado em vermelho):
Portanto, aqui encontramos uma tradução tendenciosa para favorecer o entendimento de
que Ellen White cria na trindade.
Mas voltemos ao texto em inglês do “The Desire of Ages” e vejamos sua tradução:
Mesmo na versão em inglês com a palavra original “Godhead”, encontramos uma outra
espécie de manipulação tendenciosa do texto original escrito por Ellen White.
[Obs.: Os argumentos que se seguem foram extraídos de um estudo feito por Jairo
Carvalho e publicado em
www.adventistas.com/trindade/dossie/dossie_jairo_1.htm ]
O termo “Terceira Pessoa” está escrito com letras iniciais maiúsculas, dando a entender
que Ellen G. White teria crido que o Espírito Santo era uma pessoa, a terceira da
Divindade, formando, portanto, uma Trindade. Entretanto, verificamos que no texto
original, o texto “Third Person”, traduzido como “Terceira Pessoa” está escrito com letras
iniciais minúsculas, indicando que Ellen G. White não o está tratando como um “Deus”, e
sim de uma ação da terceira personalidade da Divindade, expressa pelo ministério dos
anjos.
Na edição de 1898 do livro “Desire of Ages”, o termo “third person” está da forma que
apresentamos nesta frase – com letras minúsculas. As inicias maiúsculas foram colocadas
neste termo na revisão de 1940 deste livro – cremos que para apoiar a idéia de que Ellen
G. White teria crido na Trindade. A citação do livro “Desire of Ages” foi repetida na revista
Review and Herald em 1904, e mostra o termo “third person” também com iniciais
minúsculas:
“Sin could be resisted and overcome only through the mighty agency of
the third person of the Godhead, who would come with no modified
energy, but in the fulness of divine power.”
Advent Review and Sabbath Herald, May 19, 1904, paragraph 3
O mesmo texto aparece também com o termo “third person” sendo apresentado em letra
minúscula em “The Faith I Live By, page 52, paragraph 6”, “Advent Review and Sabbath
Herald, November 19, 1908, paragraph 5”, e “Special Testimonies for Ministers and
Workers. -- No. 10, page 25, paragraph 2”.
As outras citações que datam do tempo em que Ellen G. White ainda estava viva, também
trazem o termo “third person” escrito em letras iniciais minúsculas:
“The Signs of the Times, December 1, 1898, paragraph 2”, “The Watchman, November
28, 1905, paragraph 2”, “The Upward Look, page 51, paragraph 3”.
O termo “Third Person” apresentando letras iniciais maiúsculas aparece apenas nas obras
revisadas ou compiladas após a morte de Ellen G. White.
Foi impossível a compra das primeiras edições, que por serem consideradas
edições de colecionadores, o preço estava além do meu alcance. Entretanto
as edições que eu comprei creio que estão intactas quanto ‘as adulterações,
pois as datas são anteriores as mudanças, e todos eles foram impressos
durante o tempo em que a irmã White ainda vivia. As datas impressas na
contra-capa deles são:
Nós já confirmamos que a tradução correta daquilo que Ellen White escreveu
no texto acima é: “O pecado poderia ser resistido e vencido somente através
da poderosa operação da Terceira Pessoa da Divindade”.
Diante disto, cabe agora um pequeno teste. Leia o seguinte texto de autoria
de Ellen White e tente completar a parte final pontilhada:
Por tudo aquilo que já foi dito, como você acha que Ellen White terminou
este parágrafo?
Resposta certa:
“The Godhead was not made human, and the human was not deified by the
blending together of the two natures. Christ did not possess the same sinful,
corrupt, fallen disloyalty we possess, for then He could not be a perfect
offering.”
Ms 94, 1893, pp. 1-3. ("Could Christ Have Yielded to Temptation?" June 30,
1893.) {6MR 112.2}
Como pode ser mais uma vez constatado, A palavra usada no original em
inglês foi “Godhead” (Divindade), mas os tradutores da Meditação Matinal de
2002 optaram traduzi-la por “Trindade”.
Mas não são todos os tradutores que usam deste artifício fantasioso. Vejam
por exemplo que na tradução de Naor Conrado, do livro Mensagens
Escolhidas, volume 3, pág.131 (Primeira edição de 1987), este texto foi
assim traduzido:
2) Livro: Evangelismo
[Obs.: Continuaremos a expor os argumentos que foram extraídos do estudo
feito por Jairo Carvalho com algumas alterações e adaptações de nossa
responsabilidade]
“We need to realize that the Holy Spirit, who is as much a person as God is a
person, is walking through these grounds.”
Evangelism, 616.
Tradução:
“Nós precisamos entender que o Espírito Santo, que é tanto uma pessoa
como Deus é uma pessoa, está andando por estes caminhos.”
Muitas pessoas sinceras podem assumir esta frase como estando a dizer
“Deus, o Espírito Santo”, está andando pela Terra, enquanto “Deus, o Pai” e
Seu Filho estão no Céu. O texto citado no livro “Evangelism” apresenta
como fonte o Manuscrito 66, 1899. Entretanto, ao compararmos o texto do
livro “Evangelism” com o texto do manuscrito citado por ele, vemos uma
diferença significativa. Apresentamos abaixo o texto deste manuscrito em
seu contexto original:
Tradução:
“O Senhor nos instruiu de que este era o lugar no qual deveríamos estar, e
nós temos tido razão para pensar que estamos no lugar certo. Nós fomos
colocados juntos como uma escola, e precisamos reconhecer que o Espírito
Santo, que é tanto uma pessoa como Deus é uma pessoa, está andando por
estes terrenos, que o Senhor Deus é nosso mantenedor e ajudador. Ele ouve
cada uma de nossas palavras e sabe cada pensamento da mente.”
No original em inglês apresentado acima, enfatizamos e grifamos o texto que foi tirado do
original e colocado como sendo uma frase completa no livro Evangelismo. Vejam os
irmãos que a palavra “we”, que aparece depois da vírgula no manuscrito original, foi
colocada com letra maiúscula (We) como sendo o início da frase que aparece no livro
“Evangelism”. Observem também que a vírgula que se encontra após a palavra “grounds”
no original foi substituída por um ponto no livro “Evangelism”, fazendo parecer que esta
parte da frase do texto original fosse uma sentença completa:
“We need to realize that the Holy Spirit, who is as much a person as God is a
person, is walking through these grounds.”
Evangelism, 616.
E agora compare com a citação do texto original de onde este foi extraído – Manuscrito
66:
Os trechos do início e do final da frase (que sublinhamos acima) foram omitidos, e apenas
a parte central da frase foi colocada no livro “Evangelism”.
Note-se que não foram colocadas reticências ao final da frase, indicando que o trecho
apresentado no livro é somente uma parte da frase do texto original. Percebe-se portanto
claramente a intenção de fazer parecer com que a frase do livro “Evangelism”
corresponde à mesma frase completa do texto original.
Alguns podem argumentar que o sentido da frase não foi modificado com estas “pequenas
mudanças”, mas o que questionamos aqui é a forma como manipulam os textos de Ellen
White, colocando pontos e iniciando frases onde bem entendem. Por que não ser
extritamente fiel ao documento original colocando reticências onde devem ser colocadas e
reproduzindo todas as vírgulas e pontos? Se os copiladores do livro “Evangelismo” não
foram fiéis no mínimo, como poderemos ter certeza de que maiores mudanças não foram
feitas?
Interpretando o texto:
“Precisamos reconhecer que o Espírito Santo, que é tanto uma pessoa como
o próprio Deus, está andando por estes caminhos.” Evangelismo, 616
Este texto pode ser entendido por um trinitariano como uma evidência de que Ellen White
estava querendo dizer que o Espírito Santo é uma outra pessoa diferente de Deus, o Pai,
e diferente de Deus, o Filho. Mas leia novamente e sinceramente responda: Ellen White
está afirmando aqui que o Espírito Santo é um terceiro ser pessoal e divino numa trindade
juntamente com o Pai e o Filho? Tal conclusão não é ir além do que está sendo afirmado
no texto?
Para um não trinitariano este texto não causa nenhuma perplexidade, pois nele Ellen
White está afirmando simplesmente que o Espírito Santo é uma pessoa assim como o
próprio Deus, e sua presença conosco deve ser entendida como a presença do próprio
Deus em pessoa.
Como já pudemos ver naquele texto de Ellen White contido no 14º volume do “Manuscript
Releases”, e que foi modificado na composição do livro “O Desejado de Todas as Nações”,
que diz que o Espírito Santo é o próprio Jesus “despido da personalidade humana e
independente dela”, fica muito simples entender esta declaração como: “O Espírito Santo
é uma pessoa como o próprio Deus é uma pessoa, porque sua presença é a presença do
próprio Jesus que prometeu estar conosco todos os dias até a consumação do século”
(Mateus 28:20).
O objetivo do texto original NÃO era provar que o Espírito Santo é um “outro
Deus”, junto com o Pai e o Filho. O texto mostra que o “Senhor”, que “nos
instruiu”, “o Espírito Santo” que está “andando por estes caminhos”, o
“Senhor Deus”, o qual é nosso “mantenedor” e “ajudador” e que “ouve cada
uma de nossas palavras” e “sabe cada pensamento” é a mesma pessoa –
Jesus Cristo glorificado. O pensamento principal da citação original de Ellen
G. White é extraído do texto de Salmos 139:1-8:
Ellen G. White estava afirmando o mesmo que afirma o texto bíblico. Jesus,
“é tanto uma pessoa” quanto Deus, o Pai “é uma pessoa”. Jesus “está
andando por estes caminhos”. Jesus “é nosso mantenedor e nosso
ajudador”. Jesus “ouve cada uma de nossas palavras e sabe cada
pensamento da mente”.
A irmã White está enfatizando que uma pessoa real está conosco, e não
somente uma força intangível ou eletricidade, como o Dr. J. H. Kellog estava
ensinando. Na citação que apresentamos a seguir, fica evidente que Ellen G.
White cria que a pessoa divina que está andando conosco na Terra é Jesus:
Mais Dúvidas:
Analisemos as mais recentes descobertas feitas por Ennis Meier nos arquivos
da Conferência Geral em Washington, que ele assim relata:
Tradução:
“...e precisamos reconhecer que o Espírito Santo, que é tanto uma pessoa
como o próprio Deus, está andando por estes solos,...”
“Non seen by human eyes” (Tradução: “Não visto por olhos humanos”)
Tradução:
“Precisamos reconhecer que o Espírito Santo, que é tanto uma pessoa como
o próprio Deus, está andando por estes caminhos.”
Se ele é o esboço de uma palestra que Ellen White fez em Avondale,
será que ela mesma transcreveu sua palestra logo após te-la proferido?
Não seria mais normal Ellen White apenas ler um discurso
“previamente” escrito?
Não seria mais razoável Ellen White fazer um esboço do que deveria
falar?
Não parece estranho alguém transcrever uma palestra que acabou de
fazer, datilografar isto, e depois fazer anotações a mão ou riscar frases
inteiras corrigindo com caneta?
Não seria mais compreensível uma outra pessoa ter anotado e escrito o
discurso por ela proferido?
Não é estranho o texto começar com aspas, sendo que ela não tinha o
costume de colocar aspas em seus escritos?
Não parece ilógico Ellen White procurar lembrar do que falou, depois
modificar o que lembrou, e ainda colocar entre aspas as suas próprias
palavras?
Como apoiar uma mudança doutrinária tão significativa com base em
textos tão questionáveis como este?
Se Ellen White escreveu dúzias de livros, por que usam como base para
a mudança para a crença na trindade escritos questináveis
apresentados em papel rascunho?
(as sentenças que estão sublinhadas abaixo não aparecem no texto do livro
“Evangelism”)
Note porque Ellen G. White afirma que o Espírito Santo é uma pessoa:
“porque ele testemunha com nosso espírito que nós somos filhos de Deus”.
De quem nós somos filhos? Somos nós filhos de uma força impessoal, um
vapor ou uma influência? Não, de maneira nenhuma! Nós somos filhos de um
Deus pessoal. Se Deus, o Pai não era um ser pessoal, mas apenas um
Espírito; se Seu Espírito não tem personalidade, sendo meramente uma força
ou poder impessoal, então ele não poderia testemunhar “com” nosso espírito
e “para” nosso espírito de que somos filhos de Deus.
Qual é o contexto da citação acima? O testemunho acima era uma advertência contra os
ensinamentos panteístas do Dr. Kellogs de que o Espírito Santo habita em cada criatura
viva, como uma essência viva, relegando assim o Espírito de Deus a uma mera força
intangível. A ênfase de Ellen G. White sobre a personalidade do Espírito Santo na citação
acima foi para contra-atacar a ênfase dada por Kellogs na não-personalidade do Espírito
Santo de Deus, e por conseqüência de Deus mesmo. Ellen G. White cria no Espírito Santo
como sendo o Espírito de Deus, não uma pessoa separada de Deus. Perceba isto nas
citações abaixo:
Ellen G. White também cria e afirmava que somente Jesus poderia perscrutar
os segredos de Deus. A citação abaixo, escrita por sua própria pena, prova
isto:
Segundo Ellen G. White, Deus deixou claro para Satanás que somente Jesus
Cristo perscrutaria Seus segredos. Deus, o Ser que nunca muda, disse a
Satanás que o perscrutar os segredos que jaziam ocultos em Sua
mente seria uma prerrogativa somente de Cristo. Assim, Ellen G.
White, mensageira do Senhor, não poderia em nenhuma citação contradizer
o que Deus havia afirmado. Isto mostra que, para entender que na citação
do livro “Evangelism” Ellen G. White estava colocando o Espírito Santo como
uma pessoa divina diferente do Pai e do Filho, temos que desconsiderar todo
o contexto histórico e mesmo do próprio texto, bem como uma série de
outros textos nos quais ela demonstra que não cria desta forma.
“Há três pessoas vivas pertencentes à trindade celeste; em nome destes três
grandes poderes – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – os que recebem a Cristo
por fé viva são batizados”
O texto acima foi copiado do livro traduzido para o português, denominado
“Evangelismo”. Primeiramente, ressaltamos que o original em inglês deste
livro não traz o termo “Trindade”.
“There are the living three persons alities of the heavenly trio in
which every soul repenting of their sins believing receiving
Christ by a living faith to them who are baptized.”
person = pessoa
(plural = persons)
(plural = personalities)
E aqui está o texto em sua versão oficial conforme foi editado pelo White
Estate:
The Father can not be described by the things of earth. The Father is all the
fullness of the Godhead bodily, and is invisible to mortal sight. The Son is all
the fullness of the Godhead manifested. The word of God declares Him to be
"the express image of His person." "God so loved the world that He gave His
only begotten Son, that whosoever believeth in Him should not perish, but
have everlasting life." Here is shown the personality of the Father. The
Comforter that Christ promised to send after He ascended to heaven, is the
Spirit in all the fullness of the Godhead, making manifest the power of divine
grace to all who receive and believe in Christ as a personal Saviour. There
are three living persons of the heavenly trio. In the name of these three
powers,--the Father, the Son, and the Holy Ghost, those who receive Christ
by living faith are baptized, and these powers will cooperate with the
obedient subjects of heaven in their efforts to live the new life in Christ.
What is the sinner to do?--Believe in Christ. He is Christ's property, bought
with the blood of the Son of God. Through test and trial the Saviour
redeemed human beings from the slavery of sin.
Qualquer publicação honesta dos testemunhos deveria levar em conta as alterações feitas
pela própria escritora. Entretanto, como foi constatado, isto não foi feito ao publicarem o
texto deste manuscrito.
Depois da morte do marido de Ellen White, o colaborador mais próximo foi seu filho
William White, que só veio a falecer em 1937. Ninguém conviveu mais próximo de Ellen
White depois da morte do marido, do que seu filho
Comentários de Ennis Meier:
30 de Abril de 1935
Pastor H. W. Carr
164 Saxton Street
Lookport, New York.
Caro Irmão Carr:
características. Isto está declarado de tal forma que eu concluí que pode
haver personalidade sem uma forma corpórea a qual o Pai e o Filho
possuem.
Há muitos textos das Escrituras que falam do Pai e do Filho e a
falta de textos que fazem referência similar ao trabalho unido do Pai e o
Espírito Santo ou Cristo e o Espírito Santo me têm feito acreditar que o
espírito sem individualidade era o representante do Pai e do Filho através
do universo, e vem sendo através do Espírito Santo que eles habitam em
nossos corações e nos fazem um com o Pai e com o Filho.
Minha resposta para a segunda pergunta "Em algum lugar, os
escritos da Irmã White ensinam que a oração deve ser dirigida
unicamente ao Pai, ou que nós não nos devemos dirigir a Cristo em
oração, somente ao Pai", eu penso que não. Eu não encontrei este ensino
nos escritos de Ellen White.
Sua terceira pergunta "Ela, em algum lugar, diz qual é o poder que
"armará as tendas do seu palácio entre o mar grande e o glorioso monte
santo". Devo responder da mesma forma. Acho que não. Não
encontramos nenhuma declaração sobre isso nos escritos da irmã White
nem nos lembramos de nenhuma declaração feita verbalmente em nossa
presença.
Junto com essa breve carta você encontrará nosso periódico (News
Letter) de 4 de Abril.
Eu oro para que você possa receber ajuda dos céus no estudo
daquilo que é necessário saber e paciência para esperar por uma
revelação a respeito daquilo que hoje é incerto para nós.
Saudações Cordiais do seu irmão.
W. C. White
WCW: lfv.
Elder H. W. Carr
164 Saxton Street
Lookport, New York.
I hold in my hand your letter of January 24. For some month I have so heavily pressed with work connected
with manuscripts which we were preparing for the printer that my correspondence has had to wait.
In your letter you request me to tell you what I understand to be my mother's position in reference to the
personality of the Holy Spirit.
This I cannot do because I never clearly understood her teachings on the matter. There always was in my
mind some perplexity regarding the meaning on her ulterances which to my superficial manner of thinking
seemed to be somewhat confused. I have often regretted that I did not possess that keenness of mind that
could solve this and smiliar perplexities, and then remembering what Sister White wrote in "Acts of the
Apostles," pages 51 and 52, "regarding such mysteries which are too deep for human understanding,
silence is golden," I have thought best to refrain from discussion and have endeavored to direct my mind to
matters easy to be understood.
As I read the Bible, I find that the risen Saviour breathed on the disciples (John 20:22) "and saith to them
'Receive ye the HOly Ghost." The conception received from this Scripture, seems to be in harmony with the
statement in "Desire of Ages", page 669, also Gen, 1:2; with Luke 1:4; with Acts 2:4 and 4:12 also 8:15
and 10:44. Many other texts might be referred to which seem to be in harmony with this statement of
"Desire of Ages."
The statements and the arguments of some of our ministers in their effort to prove that the Holy Spirit was
an individual as are God, the Father and Christ, the eternal Son, have perplexed me and sometimes they
have made me sad. One popular teacher said "We may regard Him, (The Holy Spirit) as the fellow who is
down here running things."
My perplexities were lessened a little when I learned from the dictionary that one of meanings of
personality, was characteristics. It is stated in such a way that I concluded that there might be personality
without bodily form which is possessed by the Father and the Son.
There are many Scriptures which speak of the Father and the Son and the absence os Scripture making
similar reference to the united work of the Father and the Holy Spirit or Christ ande the Holy Spirit, has led
me to believe that the spirit without individuality was the representative of the Father and the Son
throughout the universe, and it was (has?) through the Holy Spirit that they dwell in our hearts and make
us onde with the Father and with the Son.
My answer to your second question "Does Sister White's writings anywhere teach that prayer should only be
addressed to the Father, or that we should not address Christ in prayer, only throught the father," is that I
think no. I have not found such teachings in Ellen White's writings.
Your third question "Does she anywhere tell what the power is that "shall plant tabernacule of His palace
between the seas in the glorius holy mountain" I must answer in the same way. I think not. We have not
found any statement regarding this in Sister Whites's writings nor do we remember any statement made
orally in our presence.
Enclosed with this brief and unsatisfavtory letter, you will find our News Letter of Abril 4.
I pray that you may have help from heaven in studying that which is necessary to be known and patience to
wait for the revelation of that regarding which we are now in some uncertainly.
W. C. White
WCW: lfv.
A pergunta inicial formulada pelo destinatário da carta, a quem William White evita falar
em nome de sua mãe, é sobre a "personalidade" do Espírito Santo como individualidade.
Willie White demonstra estranheza quando encontra palavra “personalidade” entre os
escritos de sua mãe, referindo-se ao Espírito Santo. Só poderia admitir significando
“características”, pois conhecia o pensamento da sua mãe.
Isso sem falar que fica muito difícil saber ao certo a razão da existência de
cada uma destes papéis encontrados. Será que se tratavam de anotações de
idéias de que ela simplesmente procurou registrar para não esquecer, mas
que por algum motivo, nunca teve uma clara orientação do Senhor para
enviar este material para ser publicado? Ellen White viveu numa época onde
a única maneira de se guardar uma informação era decorando ou escrevendo
num papel. Não seria temeroso pegar, após sua morte, todo tipo de papel
que fora encontrado e publicá-lo sem saber ao certo do que se trata aquela
anotação? É lícito hoje publicar estas anotações sendo que ela nunca, pelo
que se sabe, teve a intenção de publicá-las?
Mais dúvidas:
Uma coisa é certa! Não foi matéria para publicação, pois já em 1880 Ellen
White possuía máquina de escrever, e todo material enviado para publicação
era datilografado.
Sabemos também que Ellen White trabalhava com uma equipe de 18 pessoas que
produziam uma quantidade significativa de material. Dentre todos os papéis
datilografados encontrados fica muito difícil alguém hoje saber o que realmente era da
autoria de Ellen White, exceto o que ela enviou para publicação.
Quando Ellen White morreu em 1915, se reuniu uma comissão para decidir o
que seria feito com o seu patrimônio literário. Havia em seu escritório
milhares de livros manuscritos, rascunhos, obras nunca enviadas para
publicação, e ainda empregava mais que uma dúzia de pessoas.
Uns opinaram que ali terminara a sua obra nessa terra, e nada mais deveria
ser publicado. Outros, achavam que tudo era sagrado e até os papéis que
estavam na cesta de lixo eram relíquias. Infelizmente, predominou a última
opinião e desde a sua morte já publicaram mais de 100 novos títulos, com
alguns fragmentos de origem duvidosa.
Veja e compare com a lista oficial que foi publicada em 1960 no livro
“Treasure Chest” aprovado pelo “Commitee on Spirit of Prophesy Lessons”.
Alguém pode tentar nos acusar de estar lançando descrédito aos escritos de
Ellen White. Longe de nós tal coisa! Cremos na inspiração da Mensageira do
Senhor, mas o erro e o engano têm se infiltrado de tal maneira, que não nos
resta outra alternativa senão comprovar tudo com um claro e explícito
“Assim diz o Senhor” (“A Bíblia e ela somente é a nossa única regra de fé e
de prática”).
D) Teoria da Conspiração
[O artigo que se segue foi assinado com o pseudônimo de Leigo.com, e foi
publicado no site adventistas.com]
Mesmo durante o processo de seleção, foi fácil ver onde Ellen White colocava
ênfase. Um esboço geral do assunto emergiu naturalmente, levando-nos a
estabelecer 22 divisões gerais (mais tarde reduzidas a 20).
Quatorze meses depois que foi decidido fazer uma compilação, o livro
Evangelismo foi publicado. Tem sido bem vendido, servindo eficazmente
como guia e inspiração àqueles que trabalham no ministério evangélico. --
Arthur L. White.
Comentários:
Depois de ler esse texto concluí que,além do livro ter sido falsificado
posteriormente como afirmam alguns pode também ter sido editado com
alterações em sua primeira edição inclusive com relação à doutrina da
trindade já que quem ordenou sua edição foi o mesmo pastor que introduziu
a doutrina da trindade na igreja.
Arthur L. White cita cinco vezes o nome de Froom, deixando bem clara a
grande participação de LeRoy Edwin Froom na edição dessa compilação.
Arthur deixou bem claro que R. A. Anderson e L. E. Froom participaram
ativamente da edição dessa compilação.
Arthur deixa bem claro que Anderson e Froom foram os mentores do livro
Evangelismo.
Arthur deixa bem claro que Anderson e Froom não só sugeriram a edição do
livro como também acompanharam atentamente todos os passos de sua
edição.
Artur deixa claro que Anderson e Froom fizeram o pedido da edição do livro
representando a Associação Geral e que o livro foi compilado em harmonia
com a recomendação da Associação Geral.
Arthur ainda declara que “alguns dias mais tarde a comissão consultiva da
Associação Ministerial apresentou aos depositários um pedido oficial para a
preparação e compilação de um manuscrito”. Ou seja, se Froom e Anderson
fizeram parte dessa comissão consultiva e, se foram eles que pediram a
publicação da obra, oficialmente o pedido é de Froom, o falsificador de
doutrinas e compilações.
Parece-me muito claro que esse livro foi editado com o objetivo de ter-se um
livro de Ellen White que defendesse a doutrina da trindade, a qual se estava
infiltrando na IASD. Tal obra não existia e era preciso criá-la para dar
credibilidade à doutrina católica no seio da IASD.
Porém, para não ficar evidente que o mesmo pastor que introduziu a
doutrina da trindade na IASD era o mesmo que tinha acompanhado a edição
do livro Evangelismo, oficialmente só aparece o nome de Anderson.
Em outra parte do texto, Arthur L. White revela que além das nove pessoas
da segunda comissão o manuscrito foi submetido a outras pessoas não
identificadas, uma delas pode ter sido Froom. Parece-me ser exatamente
essa a impressão que Arthur L. White quis passar ao escrever dessa forma.
Quem era o pastor Anderson? Por acaso ele fez parte da comissão que votou
a doutrina da trindade dentro da IASD?
Depois de ler esse texto revelador passei a observar alguns aspectos do livro
Evangelismo.
O sub-título que fala da trindade está escrito da seguinte forma: “Explicações
falsas acerca da doutrina da trindade”. Esse título parece falso e forçado.
Como explicou Artur L. White, o livro Evangelismo é dividido em vinte
seções, sendo que cada uma tem um tema específico.
O tema sociedades secretas, pode ter ligação com espiritismo já que nesse
tipo de sociedade existem filosofias espíritas ou espiritualistas. Mas o tema
trindade, não tem nada a ver com espiritismo ou sociedades secretas. Tive a
impressão de que o título “Explicações falsas acerca da trindade divina”
nada tem a ver com a seção onde foi inserido a não ser que a doutrina da
trindade seja uma introdução de falsa doutrina na igreja!
Tentando ser mais claro, tenho a impressão que esse capitulo “Explicações
falsas acerca da trindade divina”, simplesmente foi implantado no meio de
temas referentes a espiritismo e sociedades secretas.
Há também uma parte do texto de Arthur L. White, na qual ele informa que
os nove leitores do manuscrito sugeriram principalmente o que colocar nos
títulos marginais e essa informação indica que os títulos e subtítulos das
seções não são de autoria de Ellen White, mas o título “Explicações falsas
acerca da trindade divina” deixa o leitor menos informado com a impressão
de que o título é de autoria de Ellen White.
3) Reconhecimento Oficial
Em uma nota editorial na página 17 tiveram que admitir que tecnicamente a palavra
“trindade” é uma tradução que não reflete literalmente aquilo que está expresso no
original em inglês:
Em outras palavras, admitiram que fizeram uma tradução tendenciosa que reflete a
concepção atual da Igreja Adventista do Sétimo Dia quanto ao seu conceito de uma
divindade triúna.
“Satanás está resolvido a colocar o povo de Deus numa falsa luz perante o
mundo... Procura manter o povo de Deus num contínuo estado de incerteza
pela introdução de falsas teorias e falsa ciência... Quer levá-los a se
afastarem de Deus, seu verdadeiro conselheiro, e a aceitarem seus sofismas
espiritualistas. Com esses sofismas revestidos de trajes de luz, ele (Satanás)
procura enganar, se possível, os próprios eleitos.”
“Nestes dias, muitos enganos estão sendo ensinados como verdade. Alguns
de nossos irmãos têm ensinado opiniões que não podemos endossar. Idéias
fantasiosas, interpretações forçadas e peculiares das Escrituras
estão sendo introduzidas. Alguns desses ensinos podem parecer agora
jotas ou tis, mas crescerão e se tornarão ardis para os inexperientes.”
“É evidente que uma época de grandes trevas intelectuais tem sido favorável
ao êxito do papado. Ainda será demonstrado que uma época de grande luz
intelectual também é favorável ao seu êxito.”
“Nem todos, porém seriam enganados pelos ardis do inimigo. Ao aproximar-se o fim de todas as coisas terrestres,
haveria fieis capazes de discernir os sinais dos tempos, conquanto um grande número de professos crentes
negasse a sua fé por suas obras, haveria um remanescente que preservaria até o fim.”
Assim, a partir de 1957, os teólogos adventistas passaram a ensinar que JESUS veio com a natureza sem pecado
de Adão, antes de sua queda, ao contrário do que ensinavam os pioneiros e a Sra. White. JESUS seria apenas
nosso substituto e não nosso exemplo a ser seguido. Com essa mudança teológica o mundanismo entrou na IASD,
junto com o ecumenismo.
Até hoje (1959) não sabemos, e não supomos saber, quem realizou as
conferências com os evangélicos. Não sabemos, e não supomos conhecer,
quem escreveu Questions on Doctrine. [Posteriormente, soube-se que fora
escrito pelos pastores Leroy Froom e Roy Allan Anderson.] Investigação
diligente não deu resultado. Não sabemos, nem supomos saber, exatamente
que mudanças foram feitas, e em que livros, concernentes à marca da besta
e à natureza de CRISTO enquanto em carne. Não sabemos quem autorizou a
omissão do capítulo 13 do Apocalipse em nossas lições da Escola Sabatina
para o segundo trimestre de 1958, que trata da marca da besta. [Não é à
toa que já em 1959 a Conferência Geral da IASD entrou como sócia da
organização ecumênica Conselho Nacional de Igrejas dos Estados Unidos.]
O Dr. Barnhouse relata que para "evitar acusações contra os ASDs pelos
evangélicos", os adventistas "fizeram arranjos" no que concerne à Voz da
Profecia e à revista Signs of the Times. O que foi feito não sabemos e não
nos foi dito. Não teremos um relatório detalhado? Nós, de certo, imaginamos
como aconteceu que ministros de outra organização tivessem qualquer voz
ou qualquer opinião em como conduzirmos nossa obra. Têm nossos líderes
abdicado? Como é que eles consultam os evangélicos e mantêm nosso povo
nas trevas?
O assunto que tomou muito tempo nas conferências foi o do santuário. O Dr.
Barnhouse foi franco em sua estimativa dessa doutrina. Em particular ele
objetou de nosso ensino sobre o juízo investigativo que ele caracterizou
como "o fenômeno mais colossal, psicológico, para salvar as aparências na
história religiosa." Mais tarde ele o chamou "a não importante e quase
ingênua doutrina do 'juízo investigativo'", e disse que qualquer esforço para
estabelecê-la é estragado, vazio e inaproveitável." Eternity, setembro de
1956.
O Dr. Barnhouse, ao discutir a explicação de Hiran Edson sobre o
desapontamento de 1844, diz que a suposição de que CRISTO "tinha uma
obra a realizar no lugar santíssimo antes da vinda a esta terra... é uma idéia
humana, para salvar as aparências, que alguns adventistas desinformados...
levam a extremos literários fantásticos. O Sr. Martin e eu ouvimos os líderes
adventistas dizerem, positivamente, que eles repudiavam tais extremos. Isto
eles disserem em nenhum termo incerto. Além disse, eles não crêem, como
alguns de seus pioneiros ensinavam que a obra expiatória de JESUS não foi
completada no Calvário, mas que em vez disso que JESUS ainda estava
realizando uma segunda obra ministerial desde 1844. Essa idéia os líderes
adventistas também repudiaram totalmente." Ibidem.
Notem estas declarações: A idéia de que CRISTO "tinha uma obra a realizar
no lugar santíssimo antes da vinda a esta terra... é uma idéia humana, para
salvar as aparências," "o Sr. Martin e eu ouvimos os líderes adventistas
dizerem positivamente que eles repudiavam tais extremos. Isto eles
disseram em nenhum termo incerto."
Penso que nossos líderes devem dar uma declaração precisa à denominação
adventista quanto a se o Dr. Barnhouse e o Sr. Martin disseram a verdade
quando ouviram nossos líderes dizerem que repudiavam a idéia de que
CRISTO tinha uma obra a fazer no lugar santíssimo antes de vir a esta terra.
A questão demanda uma resposta precisa.
Antes de relatar mais do que foi feito nas conferências, voltemos aos dois
homens que naquele primeiro dia de maio de 1957, encontraram-se com a
Mesa dos Depositários White para buscar seu conselho e, também, fazer uma
sugestão. Os homens estavam bem familiarizados com as declarações feitas
pelo Dr. Barnhouse e o Sr. Martin, de que a idéia do ministério de CRISTO no
lugar santíssimo do santuário tinha sido totalmente repudiada pelos nossos
líderes. Isto tinha estado publicado há vários meses na ocasião, e não tinha
sido protestado. Os homens, contudo, não precisavam da declaração
publicada, pois ambos tinham tomado parte na discussão com os
evangélicos. Um deles em particular tinha tido parte proeminente nas
conferências [Roy Allan Anderson], tinha visitado o Sr. Barnhouse em seu
lar, tinha falado na igreja do Dr. Barnhouse a seu convite. Ele era um dos
quatro homens [T.E. Unruh, Roy Allan Anderson, Leroy Froom e Walter
Read] que realmente levaram a carga, e um dos escolhidos para acompanhar
o Sr. Martin em sua viagem à costa Oeste para falar em nossas igrejas. Ele
era tido em alta estima pelo Dr. Barnhouse. Esse sentimento era mútuo.
Eles não podiam ensinar que a expiação na cruz era final, completa, e toda-
suficiente, e ainda crer que outra expiação também final, ocorreria em 1844.
Tal seria absurdo e sem significado. Pagar a pena pelo nosso pecado era,
certamente, uma parte vital e necessária do plano de DEUS para nossa
salvação, mas em absoluto não era tudo. Era, como foi, colocar no banco do
céu uma soma suficiente e de todo modo adequada para qualquer
contingência, e da qual poderia ser sacada em favor e pelo indivíduo
conforme necessitasse. Esse pagamento era "o precioso sangue de CRISTO,
como um cordeiro, sem mancha e sem defeito." I Pedro 1:19. Em Sua morte
na cruz JESUS "pagou tudo"; mas o precioso tesouro torna-se eficaz para
nós somente conforme CRISTO saca dele em nosso favor, e isto deve
esperar a vinda ao mundo de cada indivíduo; daí, a expiação deve continuar
enquanto as pessoas forem nascidas. Ouçam isto:
Quando oramos, neste próprio ano de 1959, CRISTO intercede por nós e
mistura com nossas orações "os méritos de Sua própria vida de perfeita
obediência. Nossas orações são perfumadas por esse incenso... e o PAI
sempre ouve a Seu Filho."
Mas graças a DEUS, isso não é doutrina adventista. Ouçam isto da Irmã
White, como citado acima: "CRISTO Se comprometeu a interceder em nosso
favor, e o PAI sempre houve a Seu Filho." Isto é cristianismo, e o outro não.
"Pelos passados 50 anos cada fase da heresia tem sido posta em ação contra
nós... especialmente concernente à ministração de CRISTO no santuário
celestial... imaginai que quando vejo o começo de uma obra que removeria
alguns dos pilares de nossa fé, eu tenha algo a dizer? Devo obedecer a
ordem, 'Enfrentai-o!'" Special Testimonies, Series B, nº 2, pág. 58.
De novo: "O inimigo das almas tem buscado introduzir a suposição de que
uma grande reforma deveria ter lugar entre os adventistas do sétimo dia, e
que essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas que permanecem
como pilares de nossa fé, e engajar-se num processo de reorganização. Caso
essa reforma tivesse acontecido, o que resultaria? Os princípios da verdade
que Deus em Sua sabedoria tem concedido à igreja remanescente seriam
descartados. Nossa religião seria mudada. Os princípios fundamentais que
têm sustentado a obra durante os últimos cinqüenta anos seriam
considerados como erro. Uma nova organização seria estabelecida. Livros de
uma nova ordem seriam escritos. Um sistema de filosofia intelectual seria
introduzido. Os fundadores desse sistema iriam às cidades e realizariam uma
maravilhosa obra. O sábado, logicamente, seria considerado levianamente,
bem como o Deus que o criou. Nada seria permitido permanecer no caminho
do novo movimento. Os líderes ensinariam que a virtude é melhor do que o
vício, mas Deus sendo removido, eles depositariam sua dependência no
poder humano, o qual, sem Deus, é sem valor. O seu fundamento seria
edificado sobre a areia, e a tempestade e a tormenta levariam de roldão a
estrutura ". Special Testimonies, Série B, # 7, págs. 39-40 (outubro de
1903). Mensagens Escolhidas, Vol. 1, ppág. 204-205. Grifos supridos.
A Reunião de 1º de Maio
"Ao término dos 2.300 dias, em 1844, CRISTO entrou no lugar santíssimo do
santuário celestial, para executar a obra de encerramento da expiação,
preparatória para Sua vinda." O Grande Conflito, 422.
"CRISTO tinha apenas completado uma parte de Sua obra como nosso
Intercessor para entrar noutra porção da obra, e Ele ainda pleiteia Seu
sangue diante de DEUS em benefício dos pecadores." Ibid., 429.
Essas declarações são definidas. Foi ao final dos 2300 dias, em 1844, que
CRISTO entrou no santíssimo "para desempenhar a obra de encerramento da
expiação". "JESUS tinha APENAS COMPLETADO UMA PARTE DE SUA OBRA
como nosso Intercessor," no primeiro compartimento. Agora Ele "entra na
outra porção da obra." Ele pleiteia "Seu sangue perante o Pai." Ele está
"continuamente de pé diante do altar." Isto é necessário "por causa da
contínua perpetração do pecado." "JESUS apresenta a oblação por toda
ofensa e toda falta do pecador." Isto prova uma expiação contínua, presente.
Ele oferece "momentaneamente". "JESUS apresenta a oblação oferecida por
cada ofensa." "Ele sempre vive para fazer intercessão por eles." Hebreus 7:
25.
Se a Irmã White estivesse agora viva e devesse ler isto, ela certamente
estaria tratando com certos escritores presunçosos e em palavras que
poderiam ser entendidas. Ela não concederia o direito para ninguém, quem
quer que fosse, de mudar o que ela tinha escrito ou interpretá-lo para viciar
seu claro significado. A reivindicação que Questions on Doctrine faz de que a
Sra. White quer dizer o que ela não diz, efetivamente destrói a força de tudo
o que ela já escreveu. Se temos de consultar o intérprete inspirado [pelo
diabo] de Washington antes de saber o que ela quer dizer, é melhor
descartarmos todos os Testemunhos. Queira DEUS salvar o Seu povo.
Respondendo a sua pergunta, "permitiremos que isso seja feito?", ela diz:
Manifestar-se Proeminentemente
Deixo ao leitor decidir por que os homens estavam com pressa de introduzir
as notas e explanações nos livros de Ellen White. Poderia ser que isto se
constituiria um "fait accompli", um fato consumado, uma coisa que já tinha
sido feita e que seria difícil ou impossível de mudar? Esta é uma
consideração importante, pois há razão para crer que as coisas estão
ocorrendo a outros de nossos livros, e há um movimento definido para
mudar nossa doutrina em outros assuntos. Isto deve ser também explorado,
antes que seja muito tarde.
Ficou presumido quatro meses depois quando o Pr. Olson voltou que nenhum
voto foi tomado para garantir o pedido. Isto foi oito meses após a primeira
reunião deles em janeiro de 1957, tempo em que o assunto foi exposto.
Depois que esse assunto veio ao meu conhecimento, orei bastante. Qual era
minha responsabilidade nesse assunto, ou tinha eu alguma? Não confidenciei
com ninguém. Decidi que minha primeira responsabilidade seria com os
oficiais de Washington, assim escrevi à Associação Geral. Lá fui informado
que eu não tinha nenhum direito à informação que eu obtivera. Aquilo era
suposto ser secreto, e eu não tinha direito nem mesmo de ler os
documentos.
Depois de quatro cartas passadas, foi-me dito que eles não estavam mais
interessados em discutir o assunto. O assunto estava resolvido. Quando
perguntei se isto significava que a porta estava fechada, recebi a resposta:
"Considerei o assunto ao qual tens referido como encerrado." Quanto ao
indecente e não verdadeiro artigo na revista Ministry, "Discuti isso com os
irmãos envolvidos e gostaria de deixar o assunto lá." Assim a porta estava
fechada.
Eis alguns dos pronunciamentos oficiais: "As minutas são confidenciais e não
destinadas ao uso público." Se erro é cometido, é proibido expô-lo
meramente porque alguns querem mantê-lo confidencial?
"Estás fazendo isso sobre boato e sobre minutas confidenciais que não tens o
direito de ler." Ninguém nunca falou comigo sobre isso ou me informou. Li as
Minutas e agi sobre elas. As minutas não são boatos. Elas são documentadas
oficialmente e assinadas.
"...não tens o direito mesmo de ler." Quando tenho evidência que me parece
destrutiva da fé, devo eu fechar meus olhos para o que considero tentativas
premeditadas para extraviar o povo pela inserção de notas, explanações e
notas de apêndice nos livros da Sra. White? É oficialmente aprovado?
"Desejo repetir o que escrevi antes, que os homens têm o perfeito direito de
ir às mesas diretoras, incluindo o grupo dos Depositários White, e fazer suas
sugestões sem temor de serem disciplinados ou tratados como heréticos."
Isto foi reenfatizado: "Reafirmo minha declaração anterior que creio que
esses irmãos estavam inteiramente certos de ir aos responsáveis e
delegados com qualquer sugestão que tivessem para estudo."
Isto torna claro que o ato dos dois irmãos foi aprovado oficialmente; que
nada fizeram pelo que devessem ser reprovados, mas que fizeram o que
tinham perfeito direito de fazer. Não penso que nosso povo dará boas-vindas
a esse novo princípio.
Deixo com a decisão do leitor exatamente por que os homens foram aos
Depositários: não foram eles para ter inserções, notas, notas de apêndice,
explanações feitas em "alguns dos livros de Ellen G. White"? Conquanto o
comitê eventualmente decidiu não fazê-lo, a culpa dos homens não mudou
por esse fato. Afirmar que quanto a "adulterar os Testemunhos quando nada
disso nunca ocorreu nem nunca houve tentativa de fazê-lo," as Minutas
falam por si mesmas.
Esse episódio dos Depositários traz em foco uma grave situação. Não é
meramente o assunto de dois homens tentarem ter inserções feitas em
alguns livros da Sra. White. A coisa mais séria é que este fato teve a
aprovação da administração, que declarou que os homens tinham "perfeito
direito" de fazer o que fizeram. Este pronunciamento abre um caminho para
outros seguirem, e como o assunto é mantido secreto, grande abuso poderia
prontamente resultar. Sem dúvida, se o assunto for deixado para o povo
votar, não haverá permissão para qualquer falsificação, ou tentativa para
adulterar os escritos de Ellen G. White.
Mas não! Alto! DEUS não nos tem extraviado. Não temos falado fábulas
ardilosamente inventadas. Temos uma mensagem que suportará o teste e
confundirá as teorias destruidoras que estão encontrando seu caminho entre
nós. Neste caso não é o povo que está se extraviando, exceto se seguirem os
líderes. É tempo que haja uma viravolta.
Sejam de boa coragem, irmãos. O SENHOR ainda une. Temos uma obra a
fazer. Trabalhem todos juntos. E não nos esqueçamos que nossa maior força
jaz na íntima união com DEUS, em oração. Dediquemo-nos novamente todos
a ELE.
M.L. Andreasen
Para saber mais:
Caso queira ler as outras cartas escritas pelo Pr.Andreasen, clique no link a
seguir: www.adventistas.biz/cartas_andreasen/index.html
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Comentários e Questionamentos:
Mas é com base neste argumento que o Dr.Knight coloca Ellen White à frente
das mudanças teológicas na Igreja Adventista, apresentando suas supostas
declarações trinitarianas como a base destas mudanças.
Dentre estas declarações que ele afirma terem mudado os rumos da doutrina
adventista, a “mais célebre”, na sua opinião, é esta sobre a natureza divina
de Cristo, publicada em 1898:
Dois meses após a publicação deste artigo de George Knight, a Revista Adventista
Americana (Adventist Review) publicou em 05 de janeiro de 1994 o artigo abaixo:
Tradução:
Da mesma forma o entendimento Trinitariano de Deus, agora parte das nossas crenças fundamentais, não era
aceita pelos primeiros Adventistas.
Exceto por uma palavra, e o tempo do verbo, é igual ao que foi escrito 42 anos antes.
4- Na página 21, George Knight afirma que Ellen White, embora concordasse
com esta postura flexível em relação ao desenvolvimento da pesquisa da
verdade, se mantinha “inflexível” quando a permitir que estas novas
verdades mudassem os “pilares doutrinários” do Adventismo.
Conseqüentemente podemos deduzir que a Igreja Adventista atual não
considera a crença em um único Deus e em Jesus como o Filho literal de
Deus, como um dos pilares doutrinários distintivos do Adventismo. Este
entendimento é tido como um erro doutrinário de nossos pioneiros, que foi
corrigido gradativamente. De forma que a concepção de um Deus triúno
passou a ser um pilar doutrinário irremovível da atual Igreja Adventista.
Tente mexer neste “pilar” e sentirá toda a inflexibilidade do atual adventismo
denominacional!
Uma vírgula colocada antes da palavra "Pai", faz com que Este, Seu Filho e o
Espírito Santo (agora oficialmente tido como uma terceira pessoa, distinta do
Filho e do Pai) estejam englobados na expressão Deus.
Está no item 1 do Voto Batismal abaixo, datado de 1996. Observe também a
modificação que fizeram no item 4, substituindo a expressão "Seu Espírito"
por "Espírito Santo":
“Crê em Deus, o Pai, em Seu Filho Jesus Cristo e no Espírito Santo?” Ora, a
essa pergunta podemos, com a segurança que a Bíblia oferece, responder
afirmativamente. Pois, de fato, cremos num único Deus, que é o Pai, em Seu
Filho Jesus Cristo (gerado pelo Pai e subordinado a Ele) e no Espírito Santo,
poder divino que nos mantêm em sintonia com as duas únicas pessoas
divinas mencionadas, embora desconheçamos sua natureza.
Avançando em nossa leitura, com surpresa ainda maior, verificamos que o texto a ser
assinado como compromisso pelo candidato e que deverá constar de seu certificado de
batismo é diferente e exige a crença na Trindade ao batizando. Ou seja, o candidato ao
batismo afirma uma crença correta, mas, desonestamente, o documento que lhe dão para
assinar e a cópia que recebe como certificado é diferente da Confissão de Fé feita.
“Creio que existe um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas co-eternas.”
Veja:
Comparação
Observe que, embora acrescente o pensamento trinitariano de que “Deus é Pai, Filho e
Espírito Santo, uma unidade de três pessoas coeternas”, o certificado de batismo equipara
“a promessa da presença do Espírito Santo no coração” do item quatro à “promessa de
graça transformadora e poder para levar uma vida amorável”.
Por outro lado, a distinção feita entre Deus e Cristo no item 3 do Voto
Batismal desaparece no texto do certificado.
Mais Questionamentos
Diante de tantas arbitrariedades, será que aquilo que é dito pelo Manual da
Igreja ainda é levado a sério pela Organização? Até quando continuarão
ocorrendo as exclusões por descrença na trindade, uma vez que o Voto
Batismal oficial não a exige? É lícito que o Certificado de Batismo documente
declarações de fé que não foram feitas pelos batizandos?
3) Batismo Católico?
(O texto abaixo é de autoria de M.A. e foi publicado no site adventistas.com)
Agnus Dei:
(http://www.veritatis.com.br/agnusdei/stabat9.htm)
O BATISMO
Por: São Tomás de Aquino
Replica à Objeção 2: Como diz Agostinho baseado em João 1,33: “’Eu não
o conhecia; mas o que me enviou a batizar em água, esse me disse: Aquele
sobre quem vires descer o Espírito, e sobre ele permanecer, esse é o que
batiza no Espírito Santo’ - Estejam certos de que, quando João administrava
o seu Batismo, esse Batismo era válido, mas se um criminoso administrasse
o Batismo de João, esse Batismo não seria válido, porque João dava seu
próprio Batismo; Depois da morte de Cristo, e por isso mesmo, o sacramento
é tão sacro que nem mesmo a administração por um assassino pode
contaminá-lo.” [Se um assassino batizar alguém, mesmo sendo assassino, o
batismo tem valor!?]
Objeção 3: No Concílio de Nicéia (Cânon XIX) foi dito que se “Qualquer dos
Paulianistas ou Catafígios for convertido à Igreja Católica, eles precisarão ser
batizados”, e a mesma coisa se pode dizer em relação a outros hereges.
Assim sendo, aqueles a quem os hereges batizaram, precisarão ser batizados
novamente.
Parte 8 – Hinos
1) Mudanças no Hino nº 12
(Texto de autoria de Jonas-DF disponibilizado no site adventistas.com)
Letra:
Letra:
Ele não morreu em 1871? Se a primeira versão para o português foi fiel ao
original, o autor acreditava em Deus, o Pai e em Seu Filho Jesus Cristo (I
Coríntios 8:6). Não numa trindade. Muitos de nossos pioneiros aqui no Brasil
cantaram muitas vezes este hino e desconheço relatos históricos de que
tenham solicitado alterações na letra por crerem diferente.
Para quem afirmou no hinário que estava prezando pela fidelidade à letra
original do autor, teria sido mais honesto da IASD ter excluído os autores e
ter feito a sua composição do que usar ainda o nome do autor original e
publicar uma tradução adulterada.
A letra original
A letra original desse hino fala de Deus como Criador e Senhor da Seara,
sem qualquer referência ou insinuação acerca de uma trindade:
Parte 8 – Hinos
1) Mudanças no Hino nº 12
(Texto de autoria de Jonas-DF disponibilizado no site adventistas.com)
Letra:
Letra:
Ele não morreu em 1871? Se a primeira versão para o português foi fiel ao
original, o autor acreditava em Deus, o Pai e em Seu Filho Jesus Cristo (I
Coríntios 8:6). Não numa trindade. Muitos de nossos pioneiros aqui no Brasil
cantaram muitas vezes este hino e desconheço relatos históricos de que
tenham solicitado alterações na letra por crerem diferente.
Para quem afirmou no hinário que estava prezando pela fidelidade à letra
original do autor, teria sido mais honesto da IASD ter excluído os autores e
ter feito a sua composição do que usar ainda o nome do autor original e
publicar uma tradução adulterada.
A letra original
A letra original desse hino fala de Deus como Criador e Senhor da Seara,
sem qualquer referência ou insinuação acerca de uma trindade:
Porém, para que pudesse ser utilizado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia,
que ainda no começo deste século (1909, seis anos antes da morte de Ellen
G. White), não cria na trindade, a letra do hino teve que ser modificada.
Tanto que nessa edição de 1909 do hinário Christ in Song, quanto na edição
de 1941 do Church Hymnal, a versão adventista dizia: “God over all who
rules eternity” (Tradução: “Deus sobre tudo, que reina sobre a
eternidade”). Assim, o hino 73 refletia a posição não-trinitariana da igreja
naquela época.
Em 1985, por ocasião da edição do Adventist Hymnal, a letra do hino 73
retornou à sua forma original, refletindo agora o novo ponto-de-vista da
Igreja Adventista do Sétimo Dia acerca da trindade. Observe o último verso
da primeira e quarta estrofes:
Assim, fica demonstrado que entre 1941 e 1985 (ou entre 1941 e 1963, se
considerarmos o segundo Cantai ao Senhor em português), a Igreja
Adventista do Sétimo Dia deixou de ser não-trinitariana e tornou-se
trinitariana!
Perceba que para Warren Shipton, autor da série, Alejandro Bullón,
ministerial da DSA, e outros pastores que analisaram esse material:
Porém o mais surpreendente é verificar que essa representação da trindade adorada pela
Igreja Adventista do Sétimo Dia obedece às instruções do Papa. Acompanhem o breve
histórico que se segue:
Quadros e imagens desse tipo estão proibidos pela Igreja Católica desde
1628, quando o Papa Urbano VIII condenou a representação da "santíssima
trindade" sob a forma de um tronco humano com três cabeças.
http://www.petersnet.net/browse/3141.htm
Será que quem desenhou e quem aprovou tal ilustração na Igreja Adventista sabia disto?
Parte 10 - Um ingrediente do Vinho de Babilônia
1) Livro de Alberto Timm Comprova que Andrews Ensinava que a Trindade faz Parte do “Vinho de Babilônia”
Durante a Guerra Civil, Andrews fez pressão junto às autoridades para que
os soldados adventistas fossem dispensados de lutar. Em 1860, envolveu-se
também na organização da primeira editora adventista. No ano seguinte,
publicou um extenso trabalho de pesquisa, intitulado History of the Sabbath
& the First Day of the Week. Essa obra procurou documentar a guarda do
sábado do sétimo dia ao longo da história.
Página 192
Parte 10 - Um ingrediente do Vinho de Babilônia
1) Livro de Alberto Timm Comprova que Andrews Ensinava que a Trindade faz Parte do “Vinho de Babilônia”
As novas gerações de adventistas, talvez, desconheçam a importância
histórica do Pastor John Nevins Andrews, identificado na maioria das vezes
pelas iniciais J. N. Andrews, ou em português por João Nevins Andrews.
Durante a Guerra Civil, Andrews fez pressão junto às autoridades para que
os soldados adventistas fossem dispensados de lutar. Em 1860, envolveu-se
também na organização da primeira editora adventista. No ano seguinte,
publicou um extenso trabalho de pesquisa, intitulado History of the Sabbath
& the First Day of the Week. Essa obra procurou documentar a guarda do
sábado do sétimo dia ao longo da história.
Página 192
2- Uma escorregada da literatura adventista oficial?
O pastor Alexandro Búllon em seu livro “Terceiro Milênio” nas páginas 41
e 42, parece dar a entender que a doutrina da trindade foi uma das doutrinas
pagãs que entraram na igreja cristã na época do Imperador Romano
Constantino.
Isto pode nos levar a pensar que, sobre estas doutrinas, o pastor Búllon está
apenas dizendo que havia muita discussão na época, utilizando a expressão
“entre as doutrinas em conflito...”. A trindade estava em discussão, pois
alguns acreditavam na trindade e outros não (a natureza de Cristo também
estava em discussão).
Confira:
4) O Ingrediente Básico do Vinho de Babilônia
(Adaptação do Texto de autoria de Marcelo Gomes disponibilizado no site
adventistas.com)
Esta outra citação de um artigo católico deixará até mesmo bons adventistas
muito surpresos:
“Qualquer pessoa para ser salva, antes de todas as coisas é
necessário que ela celebre a fé católica: A menos que cada
um mantenha esta fé no seu todo, completa e sem mancha,
sem dúvida perecerá eternamente. Mas esta é a fé católica;
Que nós adoramos um Deus em uma Trindade, e a Trindade
em uma unidade, não devemos confundir as pessoas; nem
dividir suas substâncias. ...Assim, o Pai é Deus: o Filho é
Deus: e o Espírito Santo é Deus. De forma que em todas as
coisas, como supracitado, a unidade da Trindade, e a
trindade em sua unidade devem ser adorados. Aquele que
será salvo, tem que pensar desta maneira sobre a trindade.
“Nossos oponentes (protestantes) às vezes reivindicam que
nenhuma crença deveria ser dogmatizada que não é
explicitamente declarada na Bíblia (ignorando que é somente
na autoridade da Igreja que nós conhecemos a certeza dos
evangelhos, e não outros como verdadeiros). Mas as igrejas
protestantes por elas mesmas têm aceitado tais dogmas
como a TRINDADE pela qual não há nenhuma autoridade
precisa nos evangelhos.” Revista Vida, 30 de outubro de
1950.
Exatamente aqui, começa a surgir um grande embaraço para nós. Se de fato concordarmos com a primeira citação
(em relação ao domingo que os protestantes prestam homenagem a Igreja Católica), deveremos também
concordar com a segunda (de que a Igreja Adventista tem dentro do seu credo uma doutrina católica alheia às
Escrituras) como verdadeira. Obviamente, isto só acontecerá se existir um mínimo de honestidade em nosso
coração.
Não digo isso para trazer constrangimento à Igreja, pois quem criou o
embaraço foi a liderança da Igreja que, de forma desonesta, inseriu no seio
adventista um doutrina inteiramente católica e inteiramente alheia às
Escrituras.
Outras citações
Afirmações semelhantes devem conduzir-nos a uma profunda reflexão e
decisão.
“2. A TRINDADE
“Há um só Deus. Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de
Três Pessoas Co-eternas.”
“Para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem
existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós
também, por ele.” I Coríntios 8:6.
Podem mil palavras filosóficas contradizer algo tão claro? Sei que ao ler isto muitos se sentem como os católicos
que descobrem um dia que Maria não está no Céu, mas segundo as Escrituras, descansa em uma sepultura
aguardando a volta de Jesus. Sentem-se tristes, desapontados e enganados.
Foi precisamente assim que me senti quando Deus me revelou esta verdade.
Eu sei, não é fácil aceitar isso. Mas é a VERDADE. Continuaremos amando o
erro fazendo de conta que a verdade não existe?
Leia esta outra citação surpreendente da própria REVISTA ADVENTISTA
AMERICANA (Review and Herald), em um artigo escrito pelo pioneiro Tiago
White, esposo de Ellen White:
Nós acreditamos no ensino do tormento eterno? Claro que não! Isto não é
bíblico. Nós acreditamos na imortalidade da alma? Não. Então por que
aceitamos a trindade? Como podemos rejeitar os frutos da árvore e aceitar
tomar um chá de sua raiz?
Tiago White faz uma importante pergunta que deveria nortear nosso
posicionamento a partir de agora:
Apêndice A
NISTO CREMOS (1): Textos Bíblicos
1º - “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece
plenamente o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece plenamente o Pai,
senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” Mat.11:27
6º - “Disse-lhe Jesus: Deixa de me tocar, porque ainda não subi ao Pai; mas
vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu
Deus e vosso Deus” João 20:17
7º - “... o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para
que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa
comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo” I João 1:3
8º - “A ele, o único Deus, o nosso Salvador, sejam dados, por meio de Jesus
Cristo, o nosso Senhor, a glória, a grandeza, o poder e a autoridade, desde
todos os tempos, agora e para sempre! Amém!”. Judas 25.
9º - “Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da
terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está
sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o
domínio pelos séculos dos séculos”. Apoc. 5:13
11º - “Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele os cento
e quarenta e quatro mil tendo nas frontes escrito o seu nome e o nome de
seu Pai.” Apoc. 14:1
12º - “Então me mostrou o rio da vida, brilhante como cristal, que sai do
trono de Deus e do Cordeiro.” Apoc. 22:1
13º - “Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela estará o trono de Deus e
do Cordeiro. Os seus servos o servirão.” Apoc. 22:3
14º - “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo?
Esse mesmo é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho”. I João 2:22.
15º - “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro,
e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” - João 17:3
16º - “A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em
ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.”
João 17:21
17º - “A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para
serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do
Senhor Jesus Cristo.” Rom. 1:7
19º - “graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor
Jesus Cristo.” I Cor. 1:3
20º - “graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor
Jesus Cristo.” II Cor. 1:2
21º - “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de
misericórdias e Deus de toda consolação!” II Cor. 1:3
22º - “O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é eternamente bendito, sabe que
não minto.” II Cor. 11:31
23º - “graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do [nosso]
Senhor Jesus Cristo” Gal. 1:3
24º - “graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor
Jesus Cristo.” Efésios 1:2
25º - “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem
abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em
Cristo” Efésios 1:3
26º - “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos
conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele”
Efésios 1:17
27º - “dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso
Senhor Jesus Cristo” Efésios 5:20
28º - “Paz seja com os irmãos e amor com fé, da parte de Deus Pai e do
Senhor Jesus Cristo” Efésios 6:23
29º - “graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor
Jesus Cristo.” Fil.1:2
30º - “Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
quando oramos por vós” Col. 1:3
33º - “Ora, o nosso mesmo Deus e Pai, e Jesus, nosso Senhor, dirijam-nos o
caminho até vós” I Tess. 3:11
35º - “graça e paz a vós outros, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus
Cristo.” II Tess. 1:2
37º - “ao amado filho Timóteo, graça, misericórdia e paz, da parte de Deus
Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor.” II Tim. 1:2
38º - “graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor
Jesus Cristo.” Filemom 1:3
40º - “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a
sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a
ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” I Pedro 1:3
41º - “o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para
que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa
comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.” I João 1:3
43º - “Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, amados
em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo” Judas 1:1
45º - “para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e
debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para
glória de Deus Pai.” Filip. 2:10,11
46º - “ao Deus único e sábio seja dada glória, por meio de Jesus Cristo,
pelos séculos dos séculos.” Rom. 16:27
47º - “Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece
não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o
Filho.” II João 9:2
51º - “Mas quero que saibais que Cristo é o cabeça de todo o homem, e o
homem o cabeça da mulher, e Deus o cabeça de Cristo.” I Cor. 11:3
52º - “Perguntou-lhes Ele: E vós, quem dizeis que eu sou? Simão Pedro
respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Respondeu-lhe Jesus: Bem-
aventurado é tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to
revelou, mas meu Pai que está nos céus.” Mat.16:15-17
54º - “todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas
e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as
coisas, e nós também, por ele.” I Cor. 8:6
Perguntamos
Onde está o Deus, Espírito Santo, a terceira pessoa da trindade? A quem nós
devemos e iremos adorar? A quem estamos adorando hoje? Será os atuais
doutores em divindade da Igreja Adventista irão também acusar os
discípulos de Jesus, e em especial o apóstolo Paulo, de estarem equivocados
em sua concepção da divindade, assim como acusam nossos pioneiros?
Não encontramos na bíblia e nem nos Testemunhos uma única citação que
me diga para adorar uma trindade. Não há um só verso da bíblia ou uma só
citação dos Testemunhos orientando-nos a prestar reverência a uma terceira
pessoa divina. Se Deus é uma trindade, como pode a “terceira pessoa”, o
Espírito Santo, ser desconsiderada nestas citações acima?
Apêndice B
NISTO CREMOS (2): Textos de Ellen G. White
“Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai - um em
natureza, caráter, propósito - o único ser que poderia penetrar em todos os
conselhos e propósitos de Deus.” Patriarcas e Profetas, pág. 34
“Único” significa que ninguém a não ser Cristo, o Unigênito de Deus, possui a mesma
natureza divina que o Pai. Se o Espírito Santo fosse uma pessoa divina a semelhança do
Pai e do Filho, a palavra “único” usada por Ellen White estaria errada! Está bem claro pela
palavra “único” que ela escolheu, que a concepção de uma divindade triúna manifesta nas
pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo, tal como é admitido na nova teologia
adventista, não passava nem de longe por sua cabeça.
“Não é aos homens que devemos exaltar e adorar; é a Deus, o único Deus
verdadeiro e vivo, a quem são devidos nosso culto e reverência. ...
Unicamente o Pai e o Filho devem ser exaltados.” The Youth's Instructor, 7
de julho de 1898. -- Filhos e Filhas de Deus, MM 1956, 21 de fevereiro, pág.
58
“Deus é o Pai de Cristo; Cristo é o Filho de Deus. A
Cristo foi atribuída uma posição exaltada. Foi feito
igual ao Pai. Cristo participa de todos os desígnios de
Deus”. Testemunhos Seletos. Vol. III. 5ª ed. 1985. p.
266
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“Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel
e verdadeira, o princípio da criação de Deus:”
Provérbios 8:22-30
“O Senhor me criou como a primeira das suas obras, o princípio dos seus
feitos mais antigos. Desde a eternidade fui constituída, desde o princípio,
antes de existir a terra. Antes de haver abismos, fui gerada, e antes ainda de
haver fontes cheias d'água. Antes que os montes fossem firmados, antes dos
outeiros eu nasci, quando ele ainda não tinha feito a terra com seus campos,
nem sequer o princípio do pó do mundo. Quando ele preparava os céus, aí
estava eu; quando traçava um círculo sobre a face do abismo, quando
estabelecia o firmamento em cima, quando se firmavam as fontes do
abismo, quando ele fixava ao mar o seu termo, para que as águas não
traspassassem o seu mando, quando traçava os fundamentos da terra, então
eu estava ao seu lado como arquiteto; e era cada dia as suas delícias,
alegrando-me perante ele em todo o tempo;”
Salmos 2:7,12
“a qual Deus nos tem cumprido, a nós, filhos deles, levantando a Jesus,
como também está escrito no salmo segundo: Tu és meu Filho, hoje te
gerei.”
Hebreus 1:5-6
“Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra
vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho? E outra vez, ao introduzir no
mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.”
Hebreus 5:5
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo,
mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é julgado;
mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito
Filho de Deus.”
Colossenses 1:14-15
“Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu
Filho unigênito ao mundo, para que por meio dele vivamos.”
Miquéias 5:2
“Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de
Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas
são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
“Disse meu anjo assistente: Pensas que o Pai entregou Seu mui amado Filho
sem esforço? Não, absolutamente. Foi mesmo uma luta, para o Deus do Céu,
decidir se deixaria o homem culpado perecer, ou se daria Seu amado Filho
para morrer por ele. Os anjos estavam tão interessados na salvação do
homem que se podiam encontrar entre eles os que deixariam sua glória e
dariam a vida pelo homem que ia perecer. Mas, disse o anjo, isso nada
adiantaria. A transgressão era tão grande que a vida de um anjo não pagaria
a dívida. Nada, a não ser a morte e intercessão de Seu Filho, pagaria essa
dívida, e salvaria o homem perdido da tristeza e miséria sem esperanças...
Vi que era impossível a Deus alterar ou mudar Sua lei, para salvar o homem
perdido, e que ia perecer; portanto, Ele consentiu em que Seu amado Filho
morresse pela transgressão do homem. Satanás de novo regozijou-se com
seus anjos de que, ocasionando a queda do homem, pudesse ele retirar o
Filho de Deus de Sua exaltada posição. Disse a seus anjos que, quando Jesus
tomasse a natureza do homem decaído, poderia derrotá-Lo, e impedir a
realização do plano da salvação.” Primeiros Escritos, pág. 151-152
“O eterno pai, Aquele que é imutável, deu seu único Filho, nascido dEle,
retirado do seu seio, aquele que foi feito a expressa imagem de sua pessoa e
enviado a terra para revelar o quanto Ele amou a raça humana.” Adventist
Review and Sabbath Herald - 07-09-95
“As escrituras em parte alguma falam de Cristo como de um ser criado, mas
claramente afirmam que Ele foi gerado pelo Pai...Mas enquanto, como Filho
gerado, não possuía com o Pai uma co-eternidade de existência pretérita, o
começo da sua existência é anterior a toda obra da criação, em relação a
qual Ele foi criador juntamente com Deus.” As Profecias de Apocalipse - Urias
Smith, pág. 82 (1945 - Publicadora Atlântico)
b) No Jardim do Éden
(Hebreus 1:5-6)
“Satanás exultou quando Jesus depôs Seu poder e glória e deixou o Céu.
Achou que o Filho de Deus estava então colocado sob o seu poder. A
tentação fora tão vitoriosa com o santo par no Éden que ele esperou pelo seu
poder e engano satânicos derrotar mesmo o Filho de Deus, salvando por
esse meio sua própria vida e reino. Se ele pudesse tentar Jesus a afastar-Se
da vontade do Pai, seu objetivo estaria ganho. Mas Jesus defrontou o
tentador com a repreensão: "Vai-te, Satanás." Mat. 4:10. Ele deveria curvar-
Se unicamente ante Seu Pai.” Primeiros Escritos, pág. 157
3) O AntiCristo
I João 4:15
“Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele,
e ele em Deus.”
II João 1:7
“Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam
que Jesus Cristo veio em carne. Tal é o enganador e o anticristo.”
I João 2:22-26
“Quem é o mentiroso senão aquele que nega que Jesus é Cristo? Este é o
anticristo, o que nega o Pai e o Filho. Todo aquele que nega o Filho, esse não
tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai. Permaneça em
vós o que ouviste desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o
princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai. E esta é a
promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna. Isto que vos acabo de
escrever é acerca dos que vos procuram enganar.”
“... Cobiçando a honra que o infinito Pai conferira a Seu Filho, este príncipe
dos anjos aspirou ao poder de que era prerrogativa de Cristo, unicamente,
fazer uso”. O Grande Conflito. 33ª ed. 1987. p. 497
Apêndice C
A ORIGEM DA TRINDADE
Tertuliano,
sacerdote católico e autor de várias obras, que
viveu entre os séculos 2 e 3, foi quem criou a filosofia que se denominou de
Trindade: “Tres Personae, una substantia” (texto original em latim).
2. Foi quem instituiu a absolvição. (um perdão que vale para os pecados futuros).
Não foi antes do 4º Século que a distinção dos três em sua individualidade,
foi juntada numa única e ortodoxa doutrina; uma essência e 3 pessoas.
(1) Athanasius estava certo ao repetir o que a Bíblia diz e “unigênito” é uma
condição que só teria mudado se Jesus tivesse um irmão da mesma origem
(Unigênito de Deus).
A Trindade e o Ecumenismo
Pregador do Papa Faz da Trindade o Novo Símbolo Católico para o
Ecumenismo.
O mistério da Trindade, escola para superar divisões...
“Às vezes --reconheceu--, quando falo deste mistério, acrescento que teria
compaixão de um Deus que não tivesse ninguém para amar, ninguém com
quem partilhar sua infinita felicidade: seria um Deus muito triste. Como os
homens precisam de alguém com quem se comunicar, Deus necessita em
sua intimidade de uma pessoa para quem possa expressar todo seu amor, e
essa pessoa é o Filho”.
Fonte: http://www.zenit.org/portuguese/visualizza.phtml?sid=37344
http://www.angelfire.com/ms/seanie/adventism/sdatrinity.html
Tradução:
Eu estou seguro, que muitos Adventistas estão certos que Ellen G. White
sempre acreditou na doutrina da Trindade. Mesmo que Ellen G. White
sempre tenha acreditado na doutrina da Trindade, surgem muitas perguntas
sobre a sua posição como mensageira do Senhor. Embaixo estão algumas
perguntas que os Adventistas se devem perguntar. Eu convido a todos os
Adventistas que leiam essa página, que descubram a verdade atrás dessas
perguntas, por eles mesmos, e então honestamente se perguntem a sí
mesmos se pertencem a “Igreja Remanescente”.
Pergunta 1. Os Adventistas sempre tiveram em suas Doutrinas
Fundamentais a doutrina da Trindade? Senão, quando oficialmente aceitaram
esse ensinamento?
Pergunta 7. O fato de Ellen White nunca ter corrigido os Pioneiros nas suas
declarações anti-Trindade não indica que ela foi não Trinitariana em alguma
época?
Pergunta 11. Porque Deus apontaria essa mulher e esse movimento como
sendo Seu representante quando não aceitavam a Trindade por 80 anos, ou
tanto?
Pergunta 12. Você concorda que Ellen White deve ser classificada como
profeta falsa se negar a deidade de Cristo?
Apendice D
Deus, o Pai, que nos enviou Seu Filho é, portanto, obviamente, maior do que
Ele, que, repetidas vezes, como em João 5:37, afirmou: "O Pai, que me
enviou, esse mesmo é que tem dado testemunho de mim. Jamais tendes
ouvido a sua voz, nem visto a sua forma."
Também o Espírito Consolador é inferior ao Pai, uma vez que também seria
enviado por Ele, segundo informa Jesus Cristo em João 14:26: "Mas o
Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos
ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito."
2. Se o Espírito Santo fosse realmente uma terceira e distinta pessoa divina, nada poderia justificar Sua omissão e
ausência em textos bíblicos como estes:
Prova 3 - João 16:32: "Eis que vem a hora e já é chegada, em que sereis
dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só; contudo, não estou só,
porque o Pai está comigo." Se o Espírito Santo fosse uma terceira pessoa
divina, não poderia "Ele" fazer companhia para Jesus em lugar do Pai?
Contudo, Jesus nem sequer o mencionou nessa ocasião.
Prova 1:
Tudo que fez e disse foi realizado por ordem e permissão do Pai, a quem Ele
próprio se referia como "Meu Deus" (confira em Mateus 27:46; João 20:17;
Apocalipse 3:2 e 3:12).
Prova 2:
Jesus nos afirma que "o Filho nada pode fazer de si mesmo". João 5:19. Essa
idéia se repete no verso 30. "Eu nada posso fazer de mim mesmo." E o
mesmo pensamento aparece em João 5:17, 19, 30, 36; 8:28, 29; 9:4;
10:25, 32, 37; 14:10,11, 31; 17:4. João registra 14 vezes em seu
Evangelho, que as obras de Jesus não foram feitas por Ele próprio, mas
realizadas pelo poder de Seu Pai.
Prova 3:
Jesus nos diz que até as palavras que proferia não eram suas próprias. Em
João 12:49, Jesus afirma: "O meu ensino não é meu, e sim daquele que me
enviou." Esse pensamento é novamente expresso em João 7:16-18; 8:28,
29, 38; 12:49, 50; 14:24,31; 16:15. Em nove ocasiões, João retrata Jesus
revelando que as palavras que proferia eram de Seu Pai!
Prova 4:
Em João 12:44, Jesus afirma: "Quem crê em mim crê, não em mim, mas
naquele que me enviou."
4. Se o Espírito Santo fosse uma terceira e distinta pessoa divina, o Pai não seria o pai!
Prova 1:
"Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe,
desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida
pelo Espírito Santo." Mateus 1:18.
Prova 2:
Prova 3:
Prova 1:
6. As pessoas que, inspiradas por Deus, escreveram a Bíblia em sua linguagem original, não criam na Trindade!
Prova 1:
7. Além de tudo isso, há vários textos bíblicos em que forçosamente a "Trindade" deveria ter sido mencionada,
caso fosse uma doutrina verdadeira.
Prova 1:
Prova 2:
Prova 3:
Jesus descreve o Pai como o único e verdadeiro Deus. Não deveria Ele ter
incluído também o "Deus Filho" e o "Deus Espírito", isto é, a Trindade" em
João 17:1-3?
"Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é
chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, assim
como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda
a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que te
conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste."
Seu veredito
Estamos nós preparados para encontrá-Lo face a face? Ou tentaremos nos justificar, pedindo-Lhe que nos perdoe
por ter confiado nos ensinos líderes da igreja que freqüentávamos?
Apêndice E
I Coríntios 8:5-6:
Porque, ainda que há também alguns
que se chamem deuses, quer no céu
ou sobre a terra, como há muitos
deuses e muitos senhores, todavia,
para nós há um só Deus, o Pai, de
quem são todas as coisas e para
quem existimos; e um só Senhor,
Jesus Cristo, pelo qual são todas as
coisas, e nós também, por ele.
Referências:
1. Dr. José Carlos Ramos em: "Santíssima Trindade" (estudo não duplicado,
Instituto Adventista de Ensino - Campus Central, 1996), pág. 1.
Apêndice F
Após o almoço (na minha casa), o assunto convergiu para a crença em Deus. Eu era menino, e assistia com
interesse o debate. Estavam presentes, além do seu colega, dois Pastores, sendo que um também era formado em
Latim e Grego, e o outro, estudava Filosofia. O cético Antônio encontrou-se, pois, entre pessoas cultas – porém,
crentes. Aproveitando que não precisava ter pena de ninguém ali, lançou o desafio:
-- As pessoas que crêem em Deus não examinam o assunto corretamente. Crer em Deus é um tipo de ignorância –
isto é, desconhecimento de causa e falta de lógica. Se estudarmos o tema sem preconceitos, não há como
continuar crendo em Deus.
O desafio foi aceito. Assim, durante várias tardes de Sábado, ele subia a serra para tentar convencer os amigos
que a crença em Deus é incompatível com a razão e a lógica.
Alguns meses depois, foi batizado. Mais tarde, tornou-se obreiro, professor de Química no IPAE. Um ótimo
professor e autêntico cristão.
No século XVI, o doutor Michael Bajus, eminentíssimo teólogo da antiga e famosa Universidade de Lovaina,
resolveu fazer uma refutação bem fundamentada contra as idéias reformistas de Calvino. Só que o doutor tanto
estudou, que acabou defendendo o ponto de vista dos reformistas, recebendo do Papa uma bula de condenação.
Já ouvi relatos sobre pessoas que se dispuseram a esquadrinhar os escritos de Ellen White para atacar a IASD, e
acabaram se tornando adventistas.
Estes exemplos são para chamar a atenção sobre os autores do livro “A Trindade”. Os três, teólogos e doutores da
Universidade de Andrews, receberam a incumbência de “responder ao desafio” da “crescente minoria” que
“defende uma volta à posição antitrinitariana de muitos pioneiros”, conforme diz a contracapa do livro.
Crescente minoria
A primeira vez que vi as idéias desta “crescente minoria” foi no site do Ennis Méier. Não faltou quem o
aconselhasse a parar com isso, pois discutir doutrina é coisa para Ph.D. Mas a idéia se espalhou, e logo o Robson
começou com esta heresia aqui no “adventistas.com”. Na ocasião, trocamos alguns e-mails raivosos, pois
ninguém vai tirar minhas crenças assim de qualquer jeito, sem pedir licença.
No lado da esmagadora maioria há centenas de teólogos inteligentes e dezenas de saudáveis PhDs. No grupo da
minoria, só alguns PHDs (Pobres, Humildes e Desnutridos). Vejam o Ricardo Nicotra: magro, cara de menino,
sem curso teológico, quer desafiar os doutores da Andrews com seu pequeno livro. Parece até falta de respeito. O
Nicotra jamais seria um eminente teólogo, pois lhe falta a principal característica: saber falar as coisas simples de
forma complicada. Lendo o que ele escreve, é fácil entender o que está dizendo. Há poucos dias, ouvi uma
senhora adventista de 91 anos (nasceu quando Ellen White ainda vivia), ao ler o livro “Eu e o Pai Somos Um”,
confidenciar: “até que enfim alguém conseguiu explicar isso de forma clara”.
Os teólogos Woodrow Whidden, Jerry Moon e John Reeve, todos da Universidade Andrews, devem ter
pesquisado muito, consultado muitas fontes, meditado. Sua missão era defender a doutrina da Trindade. A
questão é: estudando, lendo, pensando... será que eles, como tantas vezes já aconteceu, também não passaram a
ter dúvidas, talvez até a descrer?
Eles sabem que discordar da doutrina oficial, no mínimo custaria o emprego. Mas isto não seria nada, comparado
ao desdém, o ostracismo, o risco de ser comparado às “ardorosas” e “zelosas” Testemunhas de Jeová, conforme
deixam claro na introdução do livro (pág. 9). Por outro lado, é normal querer compartilhar suas descobertas. Diz a
lenda que Galileu, já condenado por questionar a verdade teológica que o sol gira ao redor da terra, descobriu as
fases de Vênus, mas colocou tal descoberta em um poema, driblando a censura e garantindo seu lugar na história.
Mas, de que forma eles, ou ao menos um deles, colocaria no livro evidências de que não crêem? Teriam deixado
pistas? Mensagens escondidas? Teriam de escrever de tal modo que os editores não percebessem...
Pois então. Creio ter encontrado várias pistas, que, se não provam, sugerem fortemente tal idéia.
O livro é muito bom. É preciso reconhecer o mérito dos autores. Há uma parte histórica, muito agradável de se
ler, onde além da narrativa de fatos históricos são feitas correlações interessantes. Por exemplo, na pág. 204,
ficamos sabendo que na Transilvânia, hoje parte da Romênia, há mais adventistas que nos outros países da Europa
Oriental. Isto, “graças à herança” do grande número de guardadores do Sábado que não criam na Trindade que
viviam lá há séculos. Isto facilitou muito a entrada da mensagem adventista, na época que nossa igreja não
defendia a doutrina da Trindade.
Outra importante herança da Transilvânia absorvida pela igreja (não citada no livro) foi a conduta estranha de um
famoso conde local, de hábitos noturnos, que é imitado por alguns administradores na forma como sugam as
doações dos irmãos mais pobres.
A primeira pista
Uma das maiores dificuldades para fazer alguém crer na doutrina da Trindade, é que ela não é lógica. Três é três,
um é um. Não dá para mudar isso, nem espremendo a matemática até sangrar. A doutrina diz: “Há um só Deus.
Esse Deus consiste de três Pessoas divinas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo”.
Pronto. Como aceitar isto? Se há um só Deus, não podem ser três, se são três, não há só um. Mas os teólogos são
bonzinhos. Eles tentam ajudar:
“Não são três deuses, e sim três Pessoas divinas”, garante o livro {pág. 273).
Se a questão parasse aí, um Deus composto por três pessoas, até daria para conversar. Deus não seria uma pessoa,
mas uma entidade, uma empresa, algo assim. Mas, lamentavelmente, após afirmar que não são três Deuses, eles
passarão a metade do livro tentando provar que os outros dois, (além do Pai, que ninguém discorda que é Deus)
também são Deus. Isto é, são três Deuses.
Se um é Deus, o outro é Deus, e o outro também é Deus, são três. Parem de querer fazer os outros de bobo. E a
outra metade do livro, eles gastam tentando provar que o terceiro Deus é uma Pessoa, já que os dois primeiros
ninguém questiona que são pessoas. Quer dizer, cada um é Deus, e cada um é uma Pessoa. E são três. Portanto, se
são três, não são um.
O triângulo é um triângulo, mas tem três lados. Uma centopéia tem cem pernas, mas é uma centopéia, uma boiada
tem mil bois, mas é uma boiada. Mas uma centopéia é uma centopéia, não uma perna. E cada lado do triângulo é
um lado, não um triângulo. E não há triângulo de um lado só. Sinto-me ridículo, depois de tantos séculos com
milhares de pessoas argumentando este mesmo tema, estar aqui repisando idéias. Mas há uma possibilidade
prática de usar este conceito de que não se respeitam mais os números.
Se três e um é a mesma coisa, um time formado por onze jogadores é apenas um time, portanto, se
acrescentarmos mais jogadores, vinte, duzentos, dez mil, continua sendo um time. Assim, os técnicos iriam
acrescentando tantos jogadores quanto disponíveis. Como os profissionais são poucos, apelar-se-ia para a torcida.
Qual time levaria vantagem? O de maior torcida. Quem sabe, então, o Flamengo voltaria a ganhar, poupando-nos
de tanto sofrimento...
Matemática extravagante
Alguém questionou neste site que às vezes brinco um pouco, o que poderia ser encarado como desrespeito. Não é
desrespeito. O humor pode ser usado como forma de argumentar, assim como o xingamento. O doutor José
Carlos Ramos chama os que não crêem como ele de “ignorantes”. O Pastor Lessa trata o movimento leigo de
“grupo de amargurados”.
Prefiro o bom humor. E não fui eu quem começou a falar de futebol: no livro da Trindade, os autores citam times
como exemplo da unidade entre personalidades distintas, já preparando-nos para aceitar a doutrina (pág. 37), e
citam Pelé como o representante maior do futebol. (pág. 113). (Dizem que houve protestos em Buenos Aires, aos
gritos de “Maradona es el único!)”. Desrespeito é querer enfiar goela abaixo nos outros aquilo que acreditamos,
ou querer definir, catalogar e explicar um mistério e depois perseguir os que não concordam.
Mas o problema continua. Para os trinitarianos conseguirem que sua doutrina seja aceita, é absolutamente
necessário que provem que sua teoria é lógica. Deus criou o universo com leis inteligentes e lógicas. No livro, há
um capítulo (7) chamado “Objeções lógicas à Trindade”. O autor, honesto, admite:
“Os trinitarianos precisam apresentar uma explicação factível e coerente de como podemos logicamente conceber
três como um”
“na vida real e prática, onde vivemos, não toleraríamos tal matemática extravagante: 3=1”.
“assim, é bastante aceitável que os trinitarianos apresentem alguma descrição coerente para tentar explicar como
três são um e um é três na vida da Divindade”.
Enfim, chegamos à parte fundamental do livro, onde será demonstrado que 1+1+1=1. Os doutores nos
demonstrarão que esta não foi uma teoria arranjada só para conciliar a existência de mais dois à enorme
quantidade de textos afirmando categoricamente que só há um Deus. Aqui, não dá para nos esnobar usando regras
de gramática hebraica ou pergaminhos antigos. É explicar que três é igual a um e pronto. Com a palavra, os
doutores:
“A primeira resposta à questão da lógica inerente ao pensamento trinitariano” (pausa para um suspense...) “é
admitir que estamos lidando com um mistério extremamente profundo”!
Ah, sim! O velho truque do mistério extremamente profundo. Quando não dá para explicar, vira mistério. Mas,
apesar da decepção inicial, o capítulo prossegue, longo, complexo, enrolado. Que saudade do livro do Nicotra.
Mas darão uma explicação, sim.
Depois, o argumento virá na forma de que, se Deus é amor, “o perfeito amor somente é possível entre iguais”
(parece slogan daquela gente colorida e alegre). Mas a parte que será usada para nos convencer definitivamente
de que três é igual a um, é que Deus, antes de criar o mundo, não tinha ninguém para amar, portanto, precisava
haver mais de um para que o amor existisse. “Houve um tempo em que o universo não existia”, e, tentando
traduzir o complicado teologuês usado neste capítulo, a seqüência do raciocínio, é que Deus, para ser amor, teria
que amar alguém, mas como o universo não havia sido criado, não havia ninguém para ser amado, nem nada para
se fazer... então, Deus precisaria... amar a outro Deus!
Agora, vamos tentar entender de novo. Deus é amor. Isto não se discute. Mas, antes de criar o universo, o que Ele
fazia? Amava, pois Ele é amor. Amava a quem, se ninguém existia? Amava a si próprio? Não, isto não é possível.
Então, “tanto a inspiração quanto a razão demandam a existência de um Deus triúno, composto de Pai, Filho e
Espírito Santo”.
Quando ficamos em um mesmo ambiente por muito tempo, nos acostumamos e passamos a considerar todas as
coisas ali como normais. Médicos arrancam tripas e pedaços do fígado com naturalidade, pensando na pizza que
comerão ao sair do hospital. Um advogado presente no centro cirúrgico, ao ver tanto sangue espirrando, fica
horrorizado, pode até desmaiar. Entretanto, quando é a vez do médico ir à audiência com o juiz, morre de medo,
enquanto o advogado conversa com o promotor sobre o jogo de futebol à noite.
Portanto, quando ficamos envolvidos por horas e horas em questões teológicas, também perdemos um pouco da
“normalidade”. Assim, podemos deixar passar coisas importantes. No caso, os autores nos induzem a raciocinar
em teologuês. A linguagem é pesada, truncada. Mas, o argumento é simples: Deus, antes de criar o universo, não
tendo nada para fazer ou ninguém para amar, para ser amor teria que amar outro, ou outros, iguais a si, o que O
torna plural, portanto, Ele é três.
A maior bobagem
E aqui está, finalmente, a primeira pista de que os autores não estão convictos da doutrina que defendem. Pois, se
querem convencer a outros, como usariam um argumento tão absurdo, tão absolutamente ridículo? Isto é uma
total falta de senso. É a maior bobagem já publicada neste milênio. É para achar engraçado. Eles não podem estar
falando sério!
Falei deste argumento para oito pessoas, quatro cultas e quatro menos instruídas, mas todos cem por cento
trinitarianos. Não disse que era um argumento para provar a Trindade, pois o medo influi muito no raciocínio.
Todos usaram estes adjetivos: “ridículo”, “absurdo”.
Apesar de atordoados com esta suprema bobagem, é preciso respirar fundo e voltar a pensar como gente normal.
Escuta aqui. Eles não iam provar que três é igual a um? Pois é, nem tocaram no assunto. Provar que Deus, para
ser amor, precisa ser plural, não tem absolutamente nada, absolutamente nada mesmo, a ver com a questão lógica
de três ser igual a um. Aqui, é uma questão matemática. O que eles tentaram provar, com este argumento absurdo,
é que há mais de um Deus. Pois bem, se forem dois, serão dois, não um. Se forem três, serão três, não um. Se
forem nove, serão nove, não um.
Assim, tivemos nossos melhores teólogos usando seus melhores argumentos, e nem mesmo tocaram na questão
lógica. Falaram uma bobagem de forma tão grandiloqüente que ninguém percebeu que se negaram a responder
como três pode ser igual a um. E foram além. Criaram uma fantástica fantasia cósmica em cima de um único
verso da Bíblia!
Entrando neste mundo encantado, poderíamos perguntar: Deus é poder, Deus é onipotente. Mas, como exercia
este poder se nada existia? Um mandava no outro? Deus é misericordioso. Mas, como usaria sua misericórdia, se
ainda não existia ninguém para ser perdoado? Um deles, então, erraria só para o outro perdoar?
Deus é onipresente. Mas onde estaria presente se não havia lugar nenhum ainda criado? Deus é justo. Mas, como
exercitaria sua justiça, se nada existia para julgar?
É muita loucura tirar conclusões, definir, medir e explicar Deus, usando apenas um verso fora do contexto! Foi
Deus quem disse que “o perfeito amor só existe entre iguais?” Não, foi um homem, Bruce M. Metzger. E o
respeitável sr. Bruce é Deus? Não. Foi Deus que disse que antes de criar o universo, não tendo nada para fazer,
ficava amando outros Deuses? Não. Foram homens, que, embora importantes, não são Deus. Mas querem dizer
mais, ir além do que o próprio Deus disse.
E, se estivessem apenas filosofando, isto seria saudável. Mas, a função prática do livro da Trindade tem sido dar
aos líderes da igreja um instrumento para perseguir, humilhar e finalmente, excluir pessoas sinceras, simples, que
apenas discordam de uma doutrina. Era obrigação deles dar uma explicação lógica para o 3=1, não criar uma
fantasia absurda. Por que teriam feito isso? Ora, eles não estão falando sério. Colocaram esta brincadeira ali para
alguém notar que eles não estão assim tão convencidos daquilo que defendem.
O que há de mais insano neste argumento, é que pressupõe um Deus ocioso. Sim, porque, antes de criar o
Universo, nada havia para ser feito. E isso não foram apenas duzentos anos, um bilhão de anos, mas eternidade e
eternidade e eternidade e eternidade e eternidade para trás...
Interessante é que, na página 110, eles citam João 5:17 e 18: “Mas Ele lhes disse: ‘Meu Pai trabalha até agora, e
Eu trabalho também’”.
Embora se diga que “Deus é Brasileiro” – os autores, americanos, não devem conhecer este ditado. E este seria o
único argumento que justificaria pensar em um Deus ocioso. Três Deuses, ou dois, ou vários, que ficariam por
incontáveis absurdilhões de anos sem nada para fazer, a não ser um amando o outro...
Não consigo conceber a idéia de um Deus que não trabalha. João disse que Deus é amor. Jesus disse que Deus
trabalha. João não disse que Deus é amor para provar que Deus é múltiplo, mas para dizer que quem não ama não
pode conhecê-lo. Jesus disse que Deus trabalha até agora... isto é, já vinha trabalhando antes. Quando começou?
Teria, começado a trabalhar só depois do “Big-Bang?” Só começou a trabalhar depois de criar isso que nós,
meros mortais, chamamos de universo?
A eternidade ociosa para trás seria eternamente extensa! Muito recentemente, Ele, com seu Filho, esteve ocupado
em um pequeno planeta desta galáxia. Trabalhou seis dias e descansou no Sétimo. E o abençoou e o santificou,
mas a grande maioria dos renomados e brilhantes teólogos trinitarianos acha que o correto é descansar no
primeiro, o dia do Sol, embora já não queimem os que não crêem que é o Sol que gira ao redor da terra.
Fantasia de teólogos
O tema é a Trindade, mas esta fantasia dos teólogos sobre o que Deus fazia ou como Ele era antes de criar o
universo nos desperta a vontade de também sonhar. Porém, este assunto tem sido encarado por ambos os lados
como uma guerra, com muita gente sofrendo, muita injustiça, acho melhor não dar minha opinião, pois ela jamais
seria outra coisa além de uma opinião.
Tenho respostas razoáveis para as perguntas que formulei. Mas, seria apenas a minha concepção do universo, não
sou autoridade. Entretanto, não vejo razão para aceitar como divinas meras opiniões de outros homens, que,
embora doutores em divindade, formulam uma explicação dessas sem nem mesmo estarem bêbados. Sim, eles só
podem estar brincando.
Há outras pistas de que eles não crêem na Trindade, a mais evidente delas, no capítulo 5. E, há também um pastor
brasileiro com grande importância nacional, figura chave para a manutenção da sã doutrina, que deu pista que está
mudando de lado. Mas isto fica para a próxima.
Astrônomos, biólogos, físicos e outros cientistas costumam trabalhar em equipe, e com aparelhos sofisticados e
caros. Grandes avanços da ciência em geral envolvem muitos estudiosos e anos de pesquisas. Mesmo assim,
pouco se sabe sobre a nossa Terra.
Por isso, é emocionante ver como os doutores em Divindade fazem suas descobertas. Enquanto os cientistas usam
aparelhos que custam milhões de dólares para estudar pequena parte do universo, os teólogos da Universidade
Andrews vão muito mais longe, sabendo como eram as coisas “antes” da formação do mundo e do universo e
como será “depois” que tudo acabar. E o mais assombroso são os instrumentos que usam!
No livro A Trindade, na pág.312, os autores afirmam que “a evidência escriturística é de que a subordinação de
Cristo ao Pai e do Espírito Santo a ambos ocorre meramente para propósitos práticos de criação e redenção entre
aqueles que, de outra maneira, são iguais em sua natureza divina compartilhada”.
Traduzindo: Jesus é obediente ao Pai e o Espírito Santo obedece aos Dois apenas do Gênesis ao Apocalipse.
Antes da criação do Universo, e depois, quando tudo terminar, as coisas seriam diferentes, isto é, o Líder-Chefe
(pág.309), o Leão/Cordeiro (págs. 94-96) e o Rio (págs 100-102), seriam absolutamente iguais, sem hierarquia.
Vamos explicar de novo.
Segundo os teólogos, de acordo com suas descobertas, esta convenção de primeira, segunda e terceira pessoas da
Trindade, esta hierarquia aonde o Pai vem primeiro, depois o Filho e depois o Espírito Santo, isto foi meramente
para a história desta Terra. “Meramente”. Antes da criação e depois da última cerimônia do Apocalipse, os três
são absolutamente iguais, sem hierarquia. Não será mais preciso dizer sempre que o Pai é o primeiro, podemos
começar a contar de qualquer um.
Os astrônomos não conseguem investigar nada “antes” do “big-bang”, teoria inventada para explicar como tudo
começou. Seus magníficos telescópios, naves e aceleradores de elétrons mal vislumbram coisas envolvendo nossa
própria terra. Entretanto, os teólogos da Andrews conseguiram ir muito, muito mais além. E usando o quê, qual
sofisticadíssimo aparelho? Ora, apenas um par de meias!
Foi assim. Estando o Dr. Woodrow Whidden imerso em seus pensamentos para finalizar o livro A Trindade, em
uma tarde quente em seu escritório, ele aproveitou que estava sozinho e, seguindo a recomendação de seu médico,
tirou os sapatos e colocou os pés sobre a mesa. (Aqui é preciso observar que o médico do Dr. Whidden é um
profissional dedicado e humano, nada a ver com a medicina fria e impessoal, criticada por ele na pág. 312.).
Elevar as pernas ajuda o retorno do sangue, o que dá uma sensação de alívio para quem está muito tempo sentado.
E assim, com os pés no alto, olhando para as suas meias, ele teve esta idéia assombrosa. Sim, a teoria da Trindade
diz que os Três são iguais, mas só o fato de se começar a contar sempre a partir do Pai, e de se estabelecer a
ordem “primeiro, segundo e terceiro”, já mostra que não são iguais. Qual o primeiro lado do triângulo? Então,
antes que esses antitrinitarianos insolentes usem este argumento, já fica aí o antídoto. Os Três são absolutamente
iguais, e o “líder-chefe” (pág. 309) não será mais líder nem chefe, assim como nunca foi Pai.
O problema é que, do Gênesis ao Apocalipse, nenhum verso diz isso, ou algo parecido com isso! Ele diz que é a
“evidência escriturística”, que lhe deu tal informação. Não foi. Não há absolutamente verso nenhum na Bíblia,
nem no Alcorão, nem no Talmude, nem no manual do escoteiro, que diga isso ou algo que passe perto disso. É
uma fantasia exclusiva do Dr. Whidden, ao olhar para suas meias.
Está bem. Para fins científicos, não posso afirmar que ele teve esta idéia ao olhar para as meias. Mas pode ter
sido, pois quando estamos pelados no banheiro, em geral não pensamos em metafísica, pois a visão do nosso
corpo ridículo nos inibe pensamentos tão grandiosos. E a mente humana, para criar bobagem desta magnitude,
precisaria estar sossegada, em ambiente tranqüilo. Poderia ser em uma pescaria, também. Mas é mais fácil provar
aqui que foi olhando para as meias do que ele provar o que afirmou sobre a Trindade.
Não é preciso abrir a Bíblia para ver a incoerência. O primeiro verso da Bíblia já começa com a criação, e o final
do livro do Apocalipse, é onde termina a história da Redenção. A evidência escriturística do Dr. Whidden deve
ser procurada, portanto, antes do Gênesis e depois do Apocalipse. Bom, vai ver ele possui uma Bíblia especial, ou
algumas tabuinhas de ouro trazidas por um anjo.
O pastor Ruben Schaeffel em artigo na Revista Ministério também exerceu seu direito a teorizar, e afirmou que
Jesus, no “antes”, andava disfarçado de anjo. Observe que a teoria dele e a teoria do Dr. Whidden são um tanto
antagônicas, pois se os “Três Deuses” fossem realmente absolutamente iguais, não faria sentido um deles andar
disfarçado de anjo. A igreja terá que optar por uma dessas duas fantasias.
Se for na base do voto, votarei no pastor Schaeffel, pois ao menos há alguma base escriturística para sua teoria. É
mais fácil acreditar em um Jesus humilde que em um trio absolutamente igual onde o Pai não é pai e o Filho não é
filho. Outra razão para apoiá-lo é que temos que valorizar a teologia nacional.
No artigo anterior, afirmei haver encontrado evidências de que os autores do livro “A Trindade” poderiam não
crer mais na Trindade, e teriam deixado pistas, que a censura não poderia perceber. Teriam que ser lidos por
outros teólogos, inclusive, sem que os mesmos notassem. Assim, o Dr. José Carlos Ramos e o Dr. Amin Rodor
leram, mas não viram nada de anormal.
Pensando bem, enganar o Dr. Rodor não deve ser difícil, mas enganar a todos, seria possível? É difícil precisar até
onde pode ir a imaginação de um professor da Andrews ao observar seu dedão do pé mexendo dentro da meia.
Mas qual sua intenção ao afirmar uma absurdidade dessas? Não seria para que, após o livro ter cumprido sua
função de combater os hereges, alguém observasse que eles estão só brincando?
Há poucos dias houve o encerramento das olimpíadas. Na festa de encerramento, ficamos sabendo oficialmente
quem foram os melhores. Nas formaturas da Universidade Andrews, o professor Whidden deve compor a mesa ao
entregar os diplomas. São ocasiões de muita importância.
Quando acabar “o grande conflito”, no “final e glorioso triunfo”, haverá também uma cerimônia para todo o
universo assistir. A Nova Jerusalém será apresentada aos futuros habitantes da Terra e do Universo. Tudo o que
era escondido será revelado. Satanás e seus enganos e mentiras não mais existirão.
Deus Pai e seu Filho compartilharão o trono, e os autores, defendendo a teoria da Trindade, mostram que isto é
uma prova final e inquestionável que ambos são Deus. Aqui, os que dizem que Jesus não é Deus ficam sem ter o
que falar. Bem feito!
Assim, estaria provada a Trindade, mas, calma aí, até agora só há dois. E o livro de Apocalipse vai acabar,
estamos na última página. É a cerimônia final, é o encerramento, é o clímax glorioso da história da criação e da
redenção. Ali todos estão presentes. Os anjos, os 144.000, a grande multidão, a cidade, a árvore da vida... e o mais
importante de tudo, o trono onde Deus reinará pelos séculos dos séculos. E, ao seu lado, do lado direito para ser
mais exato, está seu Filho. Ele também reinará para sempre e sempre.
E do lado esquerdo, podemos ver, está o... não, ainda não está. Bom, a história da redenção acabou, agora,
segundo o Dr. Whidden começa uma nova história, onde os três serão novamente absolutamente iguais. Se forem
absolutamente iguais, sem privilégio ou favoritismo ou hierarquia, não deveria já começar nesta cerimônia? E,
vejam, sentados ao trono, Pai e Filho. Só o Pai e o Filho. Talvez, em uma nova visão, apareçam os três...
Mas o livro do Apocalipse acaba, a Bíblia acaba, os escritos de Ellen White, incluindo os acréscimos com caneta
esferográfica, acabam, e só há dois, mesmo, no trono.
Os autores poderiam aqui, num acesso súbito de humildade, continuar afirmando que crêem na Trindade, mas
admitir que o Espírito é espírito. Eles diriam simplesmente que o Espírito Santo estaria lá pessoalmente em
pessoa, mas, como crê a maioria do povo, espírito que se preza não pode ser visto. Não se pode ver o vento.
Mas não. Novamente, eles nos deixam uma pista de que não crêem na lógica da Trindade, pois, nas páginas 100,
101 e 102, em teologuês intrincado, eles tentarão nos convencer que o rio que sai do trono é o Espírito Santo.
Quer dizer, na cerimônia de encerramento, na formatura final, a terceira Pessoa, que jamais teve o privilégio de
ser adorado em toda a Bíblia, novamente comparece dissimulado, sob forma de rio. Todos estão presentes,
cantam hinos, louvam ao Pai e ao Filho, mas a terceira Pessoa Divina, permanece disfarçada. Porquê? E logo de
rio! O vento (ruach, pneuma), agora vira líquido.
Assim como no caso do Deus que para ser amor precisa ser três, este é outro argumento dolorosamente difícil de
ser engolido. Assim que o livro foi lançado no Brasil, esta absurdidade foi comentada neste site. Quer dizer, os
três são iguais, mas o terceiro seguirá sendo o menos importante, e permanecerá todo o futuro disfarçado de rio.
Por que não está sentado no trono?
Os autores buscam vários versos para identificar o Espírito Santo com a água, mas só pioram as coisas. Melhor se
apelassem para a homeopatia. A homeopatia é defendida por doutores importantes, sérios, que escrevem cartas
indignadas quando se questiona sua ciência. A homeopatia diz que uma substância dissolvida várias vezes na
água, “impressiona” as moléculas da água, e, mesmo depois de a substância já não estar presente, a água mantém
as propriedades desta substância. É como se a água retivesse “o espírito” da substância.
Muitas pessoas importantes crêem na homeopatia, muitos artistas famosos já foram curados por ela, é uma
especialidade médica reconhecida por lei e com diversos profissionais sérios e honestos atendendo ao povo, e que
merece todo respeito. Só não funciona. Água não tem espírito. Mas, conforme os nossos doutores teólogos, pode
ser que sim, pode ser que a água seja espírito.
Talvez os índios, em seus rituais, ou os antigos egípcios, que adoravam o Nilo, tenham lá suas razões. (Há quem
adore o Rio Ganges ainda hoje). O espírito da água. O rio espírito. Gente, eles não podem estar falando sério! É
mais uma coisa engraçada dita em linguagem complexa para o resto da turma não perceber.
A linguagem “vento”, “Ruach”, “Pneuma”, era fácil de ser entendida pelas pessoas de antigamente, que mesmo
sem saber o que é Oxigênio e Nitrogênio, sabiam que o vento existia, estava em todos os lugares, e só. O símbolo
era de fácil compreensão. Agora, o vento vira água. Como, então, o Espírito estará em todos os lugares ao mesmo
tempo? Só com uma enchente, um dilúvio!
Desde que foi implantada esta doutrina têm se mantido, conforme vemos na História, à força. Todos os que
discordam são perseguidos e mortos. Era uma boa forma de argumentar. Hoje, com leis nos países cristãos que
impedem tal forma de convencimento, os argumentos usados são o desprezo, o opróbrio, a perseguição e a
exclusão. Quem está “bem” em seu ambiente social na igreja, não vai querer se arriscar. Mas,... e se...
Ora, e não é que o pastor Rubens Lessa, responsável pela defesa da Trindade na Revista Adventista, faz algumas
emotivas considerações no editorial de Julho sobre os tempos de antigamente?... Não dá para discordar dele. A fé
dos nossos pais, a religião dos antigos obreiros, era muito mais sincera, havia mais dedicação. O mundo estava
menos corrompido. Houve um tempo que cinema era pecado. Hoje, as crianças vêem os programas do João
Kleber...
Quanto mais para trás, mais obreiros fiéis encontramos. Sigamos o caminho que o pastor Lessa indicou. E não é
que, se voltarmos mesmo, chegaremos aos pioneiros? Ali sim, tínhamos fé e dedicação total! Que bom, se
tivéssemos pastores com a garra e a fé de um Tiago White ou Uriah Smith! Levando o raciocínio do pastor Lessa
adiante, com certeza chegamos aos pioneiros. Só que eles não criam na Trindade!... Pastor Lessa, pastor Lessa!
Olha o emprego! (Não, dr. Rodor, o pastor Lessa não está mudando de lado, é só uma brincadeira...)
Convido a todos os que crêem nos teólogos para um banho de rio na Nova Terra, (se eu for, claro). Rio é formado
de água, não de vento. Não tomaremos banho dentro de um Deus. Alguém que fale inglês poderia convidar o Dr.
Whidden para entrar conosco na água (sem as meias, claro).