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As Tristes Realidades.

Com o Pr Ralph Larson


Este é um trabalho do Dr. Ralph Larson.
Ele foi um professor de Religião na Igreja Adventista.
Por quarenta anos prestou serviço à Igreja Adventista do Sétimo dia.
Foi Pastor da Igreja de Loma Linda.

Tema 1. A Arte da Incredulidade


Em um trem rumo ao sul de Seattle, há algum tempo atrás, eu me sentei ao lado de um ministro
aposentado da Igreja Presbiteriana. Ele tinha vindo a aconselhar um grupo de jovens que haviam
sido abalados devido à infidelidade expressa por alguns colegas professores com quem estudou.
Esta descrença foi nenhuma surpresa para mim até que ele me disse que alunos e professores
estavam em uma escola apoiada pela igreja. Depois de ouvir atentamente sua história
complicada, pedi ao ministro que dissese o que ele visualizou ao olhar para o futuro. Ele pediu
desculpas: "Parece que estamos indo para uma grande apostasia, como fez Israel no passado."
Ele respondeu.
Meu coração ficou condoído pelo o velho ministro, mas eu encontrei conforto no pensamento de
que nunca aconteceria conosco.
Nossas verdades do sábado, testemunhando os acontecimentos da Criação, nos protegeram dos
erros da teoria da evolução, e os volumosos conselhos de nossa profetiza, guiando, mesmo nas
"minúciosas coisas da vida", bem como os nossos procedimentos institucionais , faz com que
uma apostasia da IASD seja praticamente impossível, eu disse a mim mesmo.
Como ingênuo eu era, e quão ignorante era a respeio dos avisos que a nossa profetiza nos dera
sobre a apostasia que viria na IASD!
"Nestes dias finais da história terrena Satanás está atuando com desesperado esforço para
seduzir pessoas e levá-las ao pecado. Guardai vossa língua como com um freio. Mantende
vossos pensamentos na Palavra do Deus vivo. O mesmo espírito que promoveu rebelião no Céu
está em operação em nossas igrejas." Olhando Para o Alto pág. 108.
"Vivemos nos derradeiros dias da história terrestre, e é possível que não nos surpreendamos
com coisa alguma no que respeita a apostasias e negações da verdade. A incredulidade tornou-
se agora uma fina arte em que os homens trabalham para destruição das próprias almas." ME v 2
pág. 147.
As causas e as características destas deserções são identificadas.
Elas consistem em predições específicas de que haveria uma grande apostasía dentro da IASD a
medida que nos acerquemos do fim do tempo.
É nos dito que “uma proporção maior do que agora podemos prever, dará ouvidos a espíritos
enganadores e doutrinas de demônios.” ME v 2 pág. 368.
“De nosso próprio meio se levantarão falsos mestres, dando ouvidos a espíritos sedutores cujas
doutrinas são de origem satânica.” MS 94, 1903
“companhia após companhia do exército do Senhor se juntará ao inimigo ” Vida e Ensino pág.
228.
“introdução de falsas teorias” Obreiros Evangélicos, pág. 112.
“Muitas coisas serão apresentadas que parecerão verdadeiras” TS v 3 pág. 268.
“muitos seguirão suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da
verdade” – Carta 92 1900.
Satanás opera para dividir o povo de Deus justo nesta última fase da história da Terra. Procura
criar dissensões e despertar contenda e discussões, e remover, se possível, os velhos marcos da
verdade entregue ao povo de Deus. Ele procura fazer parecer como se o Senhor Se
contradissesse a Si mesmo. (Cristo em seu santuário Pág. 19)
“Os adventistas do sétimo dia que se colocam sob o estandarte de Satanás abandonarão
primeiro sua fé nas advertências e repreensões contidas nos Testemunhos do Espírito de Deus.
ME, v. 3, pág. 84.
“Muitas estrelas que temos admirado por seu brilho tornar-se-ão trevas.” SC Pág. 157.
“Muitos se levantarão em nossos púlpitos tendo nas mãos a tocha da falsa profecia, acesa na
infernal tocha de Satanás.”EF Pág. 179.
A referencia a muitos pastores apóstatas que se levantam nos púlpitos ASD è realmente
preocupante.
O conselho da profetiza do Senhor é:
“A Palavra de Deus precisa ser reconhecida como estando acima de toda a legislação humana.
Um "Assim diz o Senhor", não deve ser posto à margem por um "Assim diz a igreja", ou um
"Assim diz o Estado". AA pág. 69; “os que têm ligação com Cristo não confiarão no que diz o
pastor, mas, à semelhança dos nobres bereanos, examinarão as Escrituras todos os dias para
ver se essas coisas são de fato assim. Quando eles descobrem qual é a recomendação do
Senhor, colocam-se ao lado da verdade. Ouvem a voz do verdadeiro Pastor dizendo: "Este é o
caminho; andai nele." Isa. 30:21. Assim sereis ensinados a fazer da Bíblia o vosso conselheiro, e
não ouvireis nem seguireis a voz do estranho. Fé e Obras pág. 86.
Quão importante, então, é compreender a natureza e as características da grande apostasia
profetizada no adventismo, para que possamos evitar de ser enganado.
Não podemos permanecer por mais tempo em silêncio sobre a grande apostasia.
A nova geração de ministros que agora está aparecendo em nossas igrejas e em nossos
escritórios administrativos, não sabem nada sobre a nossa fé verdadeira e histórica.
Isso está produzindo situações inconvinientes; alguns destes jovens ministros entram em contato
com membros da igreja que conhecem à nossa fé histórica, eles suspeitam que esses membros
são apóstatas, e avança para a ação disciplinar.
Por mais estranho que possa parecer, isso é o que está acontecendo hoje.
A exemplo do papado, os lideres adventistas taxa os que defedem a verdade bíblica de
apóstatas.
Muito menos compreensível é a atitude dos presidentes das associações; ninguém pode dizer
que eles não sabem nada da época em que nossa fé pura histórica começou a ser ensinada em
nossas escolas (nos anos que antecederam 1957).
Ninguém pode duvidar que estes homens sabem muito bem o que estão fazendo. Eles devem ter
feito uma decisão consciente e deliberada de se afastar dos princípios históricos de nossa fé, e
aceitar as doutrinas calvinistas, que são a base da apostasia atual. E que estão agora a proceder
propositadamente para silenciar as vozes daqueles que estão resistindo às mudanças.
Eles acusam os membros da igreja que crêem em nossa fé histórica de causar divisões e
perturbar a paz, harmonia e unidade da Igreja, e declará-os como sendo digno de censura.
Pode esse juizo ser justo?
Esta atitude leva a uma questão muito importante, que precisa ser cuidadosamente considerada
neste momento.
Quem é o responsável pelas divisões nas igrejas? São aqueles que estão tentando se agarrar à
pureza de sua fé histórica, ou são aqueles que estão fazendo mudanças que exigem uma
distância da nossa fé histórica?
A mensajeira do Senhor nos ha advertido que “Nossas maiores provas virão dos que professam
piedade.” Nossa Alta Vocação pág. 359.
Nos seminarios que estou conduzindo pelo país, encontro muitas pessoas que estão atravesando
a amarga experiência de ter que suportar o desprezo e ridículo, às vezes até pelos seus pastores,
porque eles querem manter-se fiel aos pilares da nossa fé. “Estamos sendo falsamente acusados
de ser “legalistas”, perfeccionistas”, "fariseus", "baderneiros", etc.
A grande apostasia profetizada no adventismo começou, em 1957, quando uma série de
conferências foi realizada entre Dr.Leroy Edwin Froom, Elder Roy Allen Anderson, Elder W. E.
Read, Elder T. E. Unruh, Dr. Edward Heppenstall; de nossa liderança; com os teólogos calvinistas
Dr. Walter Martin e Dr. Donald Grey Barnhouse. E como resultado publicou uma obra intitulada
Questions on Doctrine.
Este livro troxe grandes mudanças, a teologia, ASD.
Kenneth Samples, um jovem estudioso que sucedeu a Walter Martin, troxe o relatório chocante,
após a realização de um levantamento com 66 ministros adventistas; 50% deles não foram
capazes de testemunhar que eles acreditavam na autenticidade bíblica da nossa doutrina do
santuário.
Se os conselhos de Deus, que nos foram dados através de Sua mensajeira escolhida, são
verdadeiros, isto tem que ser olhado como apostasía.
Ela disse: “Ao serem apresentados os grandes pilares de nossa fé, o Espírito Santo tem dado
testemunho deles, e assim é especialmente no que concerne à verdade da questão do santuário.
Vez após vez o Espírito Santo tem endossado de modo marcante a pregação dessa doutrina.
Mas hoje, como no passado, alguns serão levados a formar novas teorias e negar as verdades
sobre que o Espírito de Deus tem colocado Sua aprovação. Qualquer homem que busca
apresentar teorias que nos afastem da luz que nos veio quanto ao ministério no santuário celestial
não deveria ser aceito como professor. Uma verdadeira compreensão da questão do santuário
significa muito para nós como um povo.” Cuidado de Deus MM 1995 pág. 306.
Estas declarações são apenas uma pequena amostra das muitas sobre o santuário, que vieram
através da mensageira de Deus. Parece que os nossos centros de ensino aos ministros não
estão informando sobre as bases sólidas de nossa doutrina do santuário. Parece que eles não
tiveram a preparação para seu ministério.
A mensageira de Deus nos advertiu: "Futuramente surgirão enganos de toda espécie, e
carecemos de terreno sólido para nossos pés. Necessitamos de sólidos pilares para o edifício.
Nem a mínima coisa deverá ser omitida de tudo quanto o Senhor instituiu. O inimigo introduzirá
doutrinas falsas, tais como a de que não existe um santuário. Este é um dos pontos em que
alguns se apartarão da fé." Evangelismo, pág. 224.

Quando o livro Questions on Doctrine foi publicado em 1957, foi acompanhado por uma motanha
enorme de publicidade, que resultou na rápida circulação de mais de um quarto de milhão de
cópias.
Embora nunca tenha sido submetido à nossa Comissão da Conferência Geral, para ser aprovado,
este fato foi perdido de vista, e os ministros e professores de todo o mundo aceitou o livro como
se fosse oficial.
O livro tornou-se o padrão de nossas doutrinas em todas as salas de aula até hoje.
O livro foi promovido e distribuído sob um manto de segredo estranho. Os nomes dos autores não
eram conhecidos, até que divulgados através do calvinista Walter Martin.
Mas a influência do livro não foi um segredo. Ninguém que seja honesto negará que as diferenças
teológicas que existem entre nós hoje tiveram inicio com o livro Questions on Doctrine. Essas
diferenças teológicas nos colca na comunidadede evangélica, aquelas igrejas que previamente
temos identificado como filhas de Babilônia.
Essa apostasia teve a sua primeira incursão importante na igreja através da publicação do livro
em 1957 e se espalhou com uma rapidez espantosa toda a Igreja a nível mundial.
Que sementes de erro ha produziudo o livro?
O primeiro envolve a nossa compreensão da expiação.
Em uma adesão fiel às Escrituras, nas quais a palavra expiação é aplicada tanto para o sacrifício
do cordeiro como oferta pelo pecado em qualquer dia do ano, e também ao ministério do sumo
sacerdote no grande Dia da Expiação, que acreditamos que o atual ministério de Cristo no
santuário celeste é adequadamente descrito como uma expiação.
Walter Martin e seus companheiros calvinistas insistiram que a expiação foi completamente
terminada na cruz, e que nada mais poderia ser acrescentado.
Nossa visão não foi repudiada, mas foi silenciada e foi colocada em termos bastante ambíguos,
tentando fazer que a obra expiatória atual de Cristo pareça menos importante do que o Seu
sacrifício na cruz.
Mas a maior concessão foi feita na matéria que trata da natureza de Cristo.
Uma Pesquisa cuidadosa e geral, trouxe à luz um total de 1200 declarações emitidas pelos
líderes da igreja durante um período de 100 anos de1852-1952, todos unânimes em afirmar que
nosso Senhor veio a esta terra com a natureza humana do homem caído. Não foi encontrada
nenhuma declaração dizendo que nosso Senhor veio a esta terra com a natureza não-caída de
Adão. Acreditava-se que nosso Senhor veio a esta terra com a natureza humana do homem
caído, porque só assim podia cumprir a redenção do homem caído. Quatrocentas dessas
declarações vêm da pena inspirada de Ellen White.
Apesar destes fatos, prontamente disponível nos arquivos, fiseram um acordo com Walter Martin,
e publicaram ao mundo no livro Questions on Doctrine, que sempre acreditamos, como os
calvinistas, que Cristo viera a esta terra com a natureza humana de Adão antes da queda.
Possivelmente eles não anteviram os resultados da sua acção, mas as consequências são agora
dolorosamente clara. A doutrina calvinista de que não pode viver sem pecar está
inseparavelmente ligada com a doutrina calvinista que Cristo veio a esta terra em natureza
humana de Adão antes da queda.
Após a publicação de Questions on Doctrine, os membros adventistas em todo o mundo ficaram
perplexos de ouvir declarações dos púlpitos das igrejas de que é impossível para os cristãos
mesmo através do poder de Cristo viver sem pecar.
Assim, a doutrina da justificação pela fé foi pervertida na doutrina satânica da presunção.
De acordo com Ellen White: "A fé reivindica as promessas de Deus, e traz os frutos da
obediência. Presunção também reivindica as promessas, mas usa como Satanás fez, para
desculpar transgressão." Obreiros Evangelicos pág. 260
“Embora a fé verdadeira confie inteiramente em Cristo para a salvação, ela conduzirá a perfeita
conformidade com a lei de Deus.” Fé e Obras pág. 52.
“Quem não tem suficiente fé em Cristo para crer que Ele pode livrá-lo de pecar, não tem a fé que
lhe dará entrada no reino de Deus.” ME, v.3 p. 360.
“De todos é requerido perfeição moral. Nunca devemos abaixar a norma de justiça com o fim de
acomodar à prática do mal, tendências herdadas ou cultivadas. Precisamos compreender que
imperfeição de caráter é pecado. Todos os justos atributos de caráter habitam em Deus como um
todo perfeito e harmonioso, e todo aquele que aceita a Cristo como Salvador pessoal, tem o
privilégio de possuir estes atributos.” Parábola de Jesus pág. 330.
“Tende em mente que a vitória e a obediência de Cristo são as de um verdadeiro ser humano. Em
nossas conclusões, cometemos muitos erros devido a nossas idéias errôneas acerca da natureza
humana de nosso Senhor. Quando atribuímos a Sua natureza humana um poder que não é
possível que o homem tenha em seus conflitos com Satanás, destruímos a inteireza de Sua
humanidade.” Mensagens Escolhidas, v 3 pág. 139.
“Quando conhecermos a Deus como nos é dado o privilégio de O conhecer, nossa vida será de
contínua obediência. Mediante o apreço do caráter de Cristo, por meio da comunhão com Deus, o
pecado se nos tornará aborrecível. Como Cristo viveu a lei na humanidade, assim podemos fazer,
se nos apegarmos ao Forte em busca de força.” O Desejado de Todas as Nações pág. 668.
“Não há segurança nem repouso nem justificação na transgressão da lei. Não pode o homem
esperar colocar-se inocente diante de Deus e em paz com Ele, mediante os méritos de Cristo, se
ao mesmo tempo continua em pecado.” Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 213.
“É impossível para Deus, de modo coerente com a Sua justiça e misericórdia salvar o pecador
em seus pecados, Ele o despoja da existência, que perdeu por suas transgressões, e da qual se
mostrou indigno”. O Grande Conflito pág. 544.
“Com fé e oração todos podem satisfazer os requisitos do evangelho. Nenhum homem pode ser
forçado a transgredir. É preciso primeiro obter seu próprio consentimento; a alma tem de propor-
se a praticar o ato pecaminoso, antes de a paixão poder dominar a razão, ou a iniqüidade triunfar
sobre a consciência. A tentação, por forte que seja, nunca é desculpa para o pecado.” MJ, pág.
67.
“A menos que haja a possibilidade de ceder, a tentação não é tentação. Ela é resistida quando o
homem é fortemente influenciado a cometer uma má ação; e, sabendo que pode praticá-la,
resiste, pela fé, com firme apego ao poder divino. Foi esta a provação pela qual Cristo passou.
Não exerceu em Seu próprio benefício nenhum poder que o homem não possa exercer.
Enfrentou a tentação como homem, e venceu na força que Lhe foi concedida por Deus. Ele nos
dá um exemplo de perfeita obediência. Tomou providências para que nos tornemos participantes
da natureza divina, e nos assegura que podemos vencer como Ele venceu. Sua vida testificou
que com a ajuda do mesmo poder divino que Cristo recebeu, é possível ao homem obedecer à lei
de Deus.” ME,v,3 pág. 132.
“Há pensamentos e sentimentos sugeridos e despertados por Satanás, que afetam mesmo o
melhor dos homens; mas se esses não são nutridos, se eles são repelidos como odiosos, a alma
não é contaminada com a culpa, e ninguém é poluído por sua influência”. MCP, v. 2 pág. 432.
“O tentador jamais nos poderá compelir a praticar o mal. Não pode dominar as mentes, a menos
que se submetam a seu controle. Mas todo desejo pecaminoso que nutrimos lhe proporciona um
palmo de terreno. Todo ponto em que deixamos de satisfazer à norma divina, é uma porta aberta
pela qual pode entrar para nos tentar destruir.” O Desejado de Todas as Nações pág. 125.
“Os que querem ser santos no Céu precisam primeiro ser santos na Terra; pois quando
deixarmos a Terra, levaremos nosso caráter conosco, e isto será simplesmente levar conosco
alguns dos elementos do Céu que nos foram comunicados pela justiça de Cristo.” ME, v 3 pág.
191.
“Satanás rejubila quando ouve os professos seguidores de Cristo apresentarem desculpas
quanto à sua deformidade de caráter. São essas escusas que levam ao pecado. Não há
desculpas para pecar. Uma santa disposição, uma vida cristã, é acessíveis a todo filho de Deus,
arrependido e crente.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 311.
"Há muitos que murmuram em seus corações contra Deus. Eles dizem: "Nós herdamos a
natureza caída de Adão, e não somos responsáveis por nossas imperfeições naturais." Eles
encontram falha nos requisitos de Deus, e se queixam de que Ele exige o que eles não têm poder
para dar. Satanás fez a mesma queixa no céu, mas tais pensamentos desonram a Deus.” Signs
of the Times, 29 de agosto de 1892.
“Os velhos e hereditários traços de caráter têm de ser vencidos. Os desejos naturais têm que se
transformar todo engano toda falsidade toda maledicência tem que ser posta de lado, a vida nova
que tornam semelhantes a Cristo homens e mulheres é que deve ser vivida.” Testemunhos
Seletos Vol. 3 pág. 292.
“Não te enganes. De Deus não se zomba. Coisa alguma senão a santidade te preparará para o
Céu. Unicamente a piedade sincera, experimental, pode dar-te um caráter puro, elevado, e
habilitar-te a entrar à presença de Deus, que habita na luz inacessível. Não te iludas de que virá
tempo em que poderás fazer mais facilmente um diligente esforço do que agora.” Testemunhos
Seletos V. 1 Pág. 245.
“Quando Cristo vier, nosso corpo indigno será transformado, e se tornará semelhante ao Seu
glorioso corpo; mas o caráter indigno não será então santificado. A transformação do caráter
precisa ocorrer antes de Sua vinda. Nossa natureza precisa ser pura e santa; precisamos ter a
mente de Cristo, para que Ele possa contemplar com prazer a Sua imagem refletida em nossa
vida.” Refletindo a Cristo pág. 299.
"Estamos nos preparando para encontrar-nos com Aquele que, acompanhado por uma comitiva
de santos anjos, há de aparecer nas nuvens do céu, para dar aos fiéis e justos o toque final da
imortalidade. Quando Ele vier, não nos há de purificar de nossos pecados, remover de nós os
defeitos que há em nosso caráter, ou curar-nos das fraquezas de nosso gênio e disposição. Se
acaso esta obra houver de ser efetuada em nós, sê-lo-á totalmente antes daquela ocasião.
Quando o Senhor vier, os que são santos serão santos ainda. Os que houverem conservado o
corpo e o espírito em santidade, em santificação e honra, receberão então o toque final da
imortalidade. Mas os que são injustos, não santificados e sujos, assim permanecerão para
sempre. Nenhuma obra se fará então por eles para lhes tirar os defeitos, e dar-lhes um caráter
santo." Conselho Sobre Saúde pág. 44.
"Todos quantos transgridem os mandamentos divinos, estão apoiando a pretensão de Satanás de
que a lei é injusta, e não pode ser obedecida. Apóiam assim os enganos do grande adversário, e
desonram a Deus. São filhos do maligno, o qual foi o primeiro rebelde contra a lei do Senhor.
Admiti-los no Céu, seria aí introduzir novamente elementos de discórdia e rebelião, e pôr em risco
o bem-estar do Universo. Ninguém que voluntariamente despreze um princípio da lei entrará no
Céu." O Desejado de Todas as Nações, pág. 309.

O que Ellen White quis dizer com aa seguintes declarações?


“Que os anjos relatores escrevam a história das santas lutas e pelejas do povo de Deus; que
anotem as orações e lágrimas; mas não permitamos que Deus seja desonrado pela declaração
de lábios humanos: "Estou sem pecado sou santo." Lábios santificados nunca pronunciarão
palavras de tanta presunção. Atos dos Apóstolos Pág. 561.
"Quando vierem os tempos de refrigério pela presença do Senhor, então os pecados da alma
penitente que recebeu a graça de Cristo e venceu pelo sangue do Cordeiro serão removidos dos
registros celestiais e colocados sobre Satanás, o bode emissário, o originador do pecado, e para
sempre não virão mais à lembrança contra ela. Quando terminar o conflito da vida, quando a
armadura for deposta aos pés de Jesus, quando forem glorificados os santos de Deus, então,
e só então, será seguro afirmar que estamos salvos e sem pecado." ME v 3 pág. 356.
Por favor, note que o último parágrafo citado diz que só quando estivermos glorificado podemos
garantir que somos salvos e sem pecado.
Podemos estar agora salvo, de modo que se morrermos tenhamos essa certeza?
Eu acredito que a Bíblia nos assegura que podemos confiar em Cristo e somos salvos agora.
Por salvos e sem pecado Ellen White quis dizer que após a vinda de Cristo estaremos alem da
possibilidade de pecar. Portanto, há uma diferença entre estar seguro da salvação agora e
proclamar que já é definitiva antes da vinda de Cristo.
Note que Ellen White diz que somente; “Quando vierem os tempos de refrigério pela presença do
Senhor, então os pecados da alma penitente que recebeu a graça de Cristo e venceu pelo
sangue do Cordeiro serão removidos dos registros celestiais”.
Mas ela acreditava que: "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." I João 1:9. Todos quantos se arrependem têm a
afirmação: "Tornará a apiedar-Se de nós; subjugará as nossas iniqüidades, e lançará todos os
nossos pecados nas profundezas do mar." Miq. 7:19. DTN, pág. 806.

A Crença nº, 17 Dos Adventistas do Sétimo Dia diz:


“Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Esse dom é uma característica da igreja
remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do senhor,
seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto,
orientação, instrução e correção à Igreja. Eles tornam claro que a Bíblia é a norma pela qual deve
ser provado todo ensino e experiência.”
Por tanto a declaração dada atualmente de que é impossível para o crente viver sem pecar é uma
clara rejeição do Espírito de profecia e é realmente muito grave.
Pergunte a qualquer mente razoável poderia haver uma apostasia mais grave para abandonar a
verdade de Deus pela mentira de Satanás?
Acreditamos que o leitor está entendendo a verdadeira natureza da situação atual nas nossas
igrejas
que vão desde a confusão ao caos.
Todas as igreja na Divisão Norte-Americana está sendo polarizada em relação a essas questões,
e problemas graves estão desenvolvendo na Austrália, America do sul e Europa Ocidental.
Quão importante, então, é estudar com cuidado para que possamos reconhecer a diferença
entre a verdade e o erro, de conhecer a natureza e as características da grande apostasia e evitar
os seus erros e seu triste fim! Porque, apesar da aparência atual, não podemos desanimar
porque a verdade triunfará gloriosamente.
A esta altura pode ser necesario uma palavra de cautela.
Aqueles que estão em apostasía e que estão pregando a mentira satánica nos nossos púlpitos,
parecem não saber o que realmente Deus nos revelou através de Ellen White.
Ellen White disse: “Chamai a rebelião por seu verdadeiro nome e a apostasia pelo nome real e
então considerai que o que aconteceu ao antigo povo de Deus com todos os seus traços
objetáveis foi fielmente registrado para passar à História. Declaram as Escrituras: Estas coisas
"estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos." I Cor. 10:11.
ME v 2 pág. 392.
Pela graça de Deus, sempre havará os que obedecerá a este mandato.
Nos falta tempo e espaço para registrar aquí todo o jogo e contra jogo de intereses e influencias
que se estão opondo. Os registradores celestiais estão anotando fielmente tudo, cada um de nós
terá que dar conta do papel que temos desenpenhado nesta fase do grande conflito entre Cristo e
Satanás.
“Nossa vida se acha tão exatamente traçada nos livros do Céu como o retrato na chapa do
fotógrafo. Não somente somos considerados responsáveis pelo que fizemos, mas pelo que
deixamos de fazer. Somos responsabilizados por nosso caráter não desenvolvido, nossas
oportunidades não aproveitadas.” Para conhecê-lo pág. 93.
“Se acalentássemos uma impressão habitual de que Deus vê e ouve tudo que fazemos e
dizemos, e conserva um registro fiel de nossas palavras e ações, e de que devemos deparar tudo
isto, teríamos receio de pecar.” Patriarcas e Profetas, pág. 217.
“Nenhuma outra pessoa pode combater os nossos combates. Somos individualmente
responsáveis pelos resultados do conflito; ainda que Noé, Jó e Daniel estivessem na Terra, não
poderiam, por sua justiça, livrar nem filho nem filha.” A Ciência do Bom Viver, pág. 453.
Existe uma asombrosa e fascinante historia que é muito ilustrativa do grande conflito, que merece
ser observada.
O irmão Roy Allan Anderson, que sirviu durante muitos anos como líder da Associação Ministerial
da Conferencia Geral; na década de 1920 estava fazendo uma obra evangelística em seu país
natal, Australia. Nessa década foi convidado para levar seu programa a Londres. Alí ele conduzio
uma larga serie de reuniones com bons resultados.
Antes de deixar a Australia ele havía sido informado de um extranho ensinanmento por parte do
irmão W. W. Fletcher, um respeitado ministro e missionário.
Quando esteve em Londres, Anderson recebeu uma mensagem de que L. R. Conradi, o antigo
líder da Divisão Européia, que mais tarde apostatou, quería falar com ele. Anderson foi a casa de
Conradi e o escutou dizer em forma entusiasta como estava planejando organizar uma igreja
separada. “Se você se unir a mim”, disse Conradi, “eu lhe farei bispo de toda Inglaterra”.
Anderson replicou com horror de que nem siquer consideraría tal coisa. Conradi replicou; “Bem,
faz pouco tempo atrás, W. W. Fletcher estava sentado nessa sala onde agora você está sentado,
e eu lhe dei toda Australia”.
Se passaram os anos, e as influencias que foram colocadas em movimiento por Conradi
produziram seus frutos. Em 1979 Desmond Ford, um ministro da Australia, lançou um ataque
sobre nossa doutrina do santuário, na qual ele expresava seu apreço pela maneira de pensar de
W. W. Fletcher. Ford tomou tempo para preparar uma declaração escrita de seus pontos de vista,
para que pudessem ser considerados em uma reunião especial em Glacier View, Colorado. Como
delegado dessa reunião, Anderson recebeu uma copia do trabalho de Ford. Quando leu, me
disse: “Isto não é nada mais que uma repetição das idéias de W. W. Fletcher ”.
Eram estas opiniões que passaram de Conradi para Fletcher e para Ford. Eu fui um daqueles
solicitados para analizar o ataque de Ford sobre o santuário e para enviar minhas descubertas a
Conferência Geral. Eu analizei esse material e comparei com suas alegadas fontes, e cheguei a
conclusão que 80-90% eram mal interpretações.
Falsos reclamos acerca das Escrituras, falsas declarações acerca do Espírito de Profecia, e
falsas declarações acerca de outras fontes também.
Como sucederam essas coisas? De onde começou tudo?
Com L. R. Conradi, presidente de nossa Divisão Européia no começo de 1900, o qual espalhou
incredulidade sobre o Espírito de Profecia através de toda Europa.
Qué pésimo exemplo de má influência – de Conradi para W. W. Fletcher e deste para Desmond
Ford, e daí a inumeraveis ministros ASD os quais não tem entendido a verdadeira natureza da
grane apostasía!
Os detalhes específicos da grande apostasía serão tratados no próximo capítulo.
Como muitos podem ver, o período de tempo da grande apostasía vai desde 1957, quando o
fascinante prospecto de aceitação das igrejas Protestantes caídas, as filhas de Babilônia, fizeram
com que nossos irmãos que estavam envolvidos na análise teológica com Walter Martin e seus
colegas calvinistas, para fazer uma concessão com uma grande falta de sabedoria, até o
momento, quando Deus purificará sua Igreja na chuva serôdia.
Mas os dias de purificação da igreja estão correndo rapidamente. Deus terá uma aldeia pura e
verdadeira. Na separação o Senhor vai se manifestar com seu ventilador em Suas mãos e Ele vai
retirar a palha.
“Em toda igreja deve haver um processo tendente a aprimorar e joeirar, pois entre nós há
pessoas perversas, que não amam a verdade nem honram a Deus. Haverá uma sacudidura da
peneira. No devido tempo, a palha precisa ser separada do trigo. Eventos Fináis, pág.173.
“O peneiramento de Deus sacode fora multidões, como folhas secas. A palha, como nuvem, será
levada pelo vento, mesmo em lugares onde só vemos ricos campos de trigo.” Eventos finais
pág.180.

Neste momento, os que aceitaram as falsas doutrinas do Calvinismo são a influência dominante.
Materiáis que estão defendendo a nossa fé histórica não são aceito para publicação em
nossas editoras.
O quadro é realmente terrível; no entanto, lembramos o testemunho que o Senhor deu a Elias,
que tinha 7.000 em Israel que não haviam apostatado. Sem dúvida, existem muitas pessoas
assim em nossas fileiras, hoje.
Na escuridão crescente estas estrelas brilharão.

Ellen White disse: “Devemos nutrir amor pelas pessoas, mas nunca, nunca ceder o mínimo ponto
vital da verdade, pois é por manter a verdade, pura, não adulterada, que podemos neste tempo
honrar e glorificar a Jesus Cristo, nosso Príncipe.” Filhos e Filhas de Deus pág. 196.
“Permanecer em defesa da verdade e justiça quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas
do Senhor quando são poucos os campeões - essa será nossa prova. Naquele tempo devemos
tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição.”
Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 31.

Tema 2. Surgirão Herezías?


“Deus despertará Seu povo; se outros meios falharem, introduzir-se-ão entre eles heresias, as
quais os hão de peneirar, separando a palha do trigo.” Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 312
As herezías realmente separam.
Os membros da igreja podem não concordar em termos de procedimentos, organização, e
prácticas sem separar-se uns dos outros. Eles conduzem os asuntos através de votações
majoritarias e continúam adiante. Porem os asuntos da conciência não podem ser conduzidos
através do voto majoritário, e as herezías envolvem asuntos de conciência porque são
alejamentos da verdade, e uma percepção da verdade é a base da convicção da conciência.
Comessando com uma convicção da conciencia de que a Palavra de Deus tem que ser seguida e
obedecida, os pioneiros de nossa igreja estudaram e oraram juntos durante varios anos até que
chegaram a um entendimento de todas verdades das Escrituras, estabelecendo um harmonioso
sistema de teología, livre de inconsistências e de contradições.
Veja a seguir como foram formadas as nossas doutrinas.
“Depois do grande desapontamento poucos houve que se aplicaram a buscar a Palavra de todo
o coração. Alguns, porém, não se assentaram em desânimo, nem negaram que o Senhor os
conduzira. A esses a verdade foi aberta ponto por ponto.” ME vol. 2 Pág. 109
“Temos de estar firmados na fé segundo a luz da verdade que nos foi dada em nossa primeira
experiência. Naquele tempo, erro após erro procurava forçar entrada entre nós; ministros e
doutores introduziam novas doutrinas. Nós estudávamos as Escrituras com muita oração, e o
Espírito Santo nos trazia ao espírito a verdade. Por vezes noites inteiras eram consagradas à
pesquisa das Escrituras. Juntavam-se para esse fim grupos de homens e mulheres pios. O poder
de Deus vinha sobre mim, e eu era habilitada a definir claramente o que era verdade ou erro. Ao
serem assim estabelecidos os pontos de nossa fé, nossos pés se colocavam sobre um firme
fundamento. Aceitávamos a verdade ponto por ponto, sob a demonstração do Espírito Santo.”
Obreiros Evangélicos pág. 302.
“Os irmãos sabiam que, quando não em visão, eu não compreendia esses assuntos, e aceitaram
como luz direta do Céu as revelações dadas.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 207.
“Foi-me tornada clara uma seqüência de verdades que se estendia daquele tempo até ao tempo
em que entraremos na cidade de Deus, e transmiti aos outros as instruções que o Senhor me
dera.” Cristo em seu santuário pág. 10.
“Quando o poder de Deus testifica daquilo que é a verdade, essa verdade deve permanecer para
sempre como a verdade. Não devem ser agasalhadas quaisquer suposições posteriores
contrárias ao esclarecimento que Deus proporcionou. Surgirão homens com interpretações das
Escrituras que para eles são verdade, mas que não o são. Deu-nos Deus a verdade para este
tempo como um fundamento para nossa fé. Ele próprio nos ensinou o que é a verdade.
Aparecerá um, e ainda outro, com nova iluminação, que contradiz aquela que foi dada por Deus
sob a demonstração de Seu Santo Espírito.” Cristo em seu santuário Pág. 16.
“Por mais de meio século [desde 1844] diferentes pontos da verdade presente têm sido
questionados e enfrentado oposição. Novas teorias têm sido apresentadas como verdade, não
sendo verdade, e o Espírito de Deus tem revelado seu erro. Ao serem apresentados os grandes
pilares de nossa fé, o Espírito Santo tem dado testemunho deles... Mas hoje, como no passado,
alguns serão levados a formar novas teorias e negar as verdades sobre que o Espírito de Deus
tem colocado Sua aprovação.” Cuidado de Deus pág. 306.
“Estou inteirada de que o Senhor, por Seu infinito poder, tem preservado a mão direita de Sua
mensageira por mais de meio século, a fim de que a verdade possa ser escrita segundo Ele me
ordena fazê-lo para publicação, em periódicos e livros. Por quê? - Porque se ela não fosse assim
escrita, quando morressem os pioneiros da fé, haveria muitos, novos na fé, que às vezes
aceitariam como mensagens verdadeiras a ensinos que contêm sentimentos errôneos e enganos
perigosos.” Este Dia Com Deus pág. 124.

Nada semelhante havía sido visto na historia do cristianismo.


Quando tomamos um Manual da igreja Batista, lemos nele que os Dez Mandamientos são
eternos e não podem ser negociados; ainda assim guardam o domingo no lugar do Sábado. Este
é um problema, de inconsistencia e auto-contradição de um sistema teológico.
Esta confusão não aconteceu no trabalho de nossos pioneiros. Eles não estavam seguindo o
pensamento de Agustinho, Calvino, ou Lutero. Seu estudo foi feito através de uma análisis
acurada das Escrituras. Havia entre eles a humilde serva de Deus sendo usada como um canal
de comunicação com eles. Quando eles trabalhavam com diligência para alcançar um
entendimento sobre a verdade, e chegavam a ponto em que não podíam fazer nada más, o
Espírito de Deus venha sobre a serva, de Deus e ela era capacitada para distinguir claramente a
verdade do erro.
Descrevendo sua participação nas reuniões, em South Lancaster, Massachusetts, em 15 de
janeiro de 1884, a Sra. White disse: “o Senhor ouviu nossas súplicas, e Seu Espírito colocou o
Seu selo à nossa obra” Review and Herald, pág. 33.
Em 1893 a mensageira do senhor disse: “Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que
esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no
passado. Somos agora um povo forte, se pusermos nossa confiança no Senhor; pois estamos
lidando com as poderosas verdades da Palavra de Deus. Tudo temos a agradecer.” ME vol. 3
pág. 162.
Assim o Espírito guiou seus estudos, e através de Ellen White deixou clara uma línha de verdade
que se estenderá até ao fim do tempo. Assim, nossas doutrinas, foram cuidadosamente formadas
e colocadas no que nossos pioneiros chamaram: “plataforma da verdade”. Em relação a esta
plataforma, a mensageira de Deus escreveu:
“Cristo nos convida a entrar pelo caminho estreito, onde todo passo significa a negação do
próprio eu. Convida-nos a permanecer sobre a plataforma da verdade eterna, e a batalhar, sim,
batalhar diligentemente, pela fé que uma vez foi entregue aos santos”. Maranata o Senhor Vem
pág. 108.
“Como um povo, devemos estar firmes sobre a plataforma da verdade eterna, que resistiu a
todas as provas. Devemos ater-nos aos seguros pilares de nossa fé. Os princípios da verdade
que Deus nos revelou, são nossos únicos, fiéis alicerces. Eles é que fizeram de nós o que somos.
O correr do tempo não lhes diminuiu o valor. É constante esforço do inimigo remover essas
verdades de seu engaste, colocando em seu lugar teorias espúrias. Ele introduzirá tudo que lhe
seja possível, para realizar seus desígnios enganadores. O Senhor, porém, suscitará homens de
aguda percepção, que darão a essas verdades seu devido lugar no plano de Deus.”ME v1 pág.
201.
Para remover a plantaforma da verdade o inimigo das almas teria que fazer através de uma
aproximação tão cuidadosamente planejada, que não fosse imediatamente reconhecida. Este
desafío requeria uma estrategia de largo alcance, a introdução de um erro que tería, um enorme
potencial de destruição da plataforma da verdade.
Satanás estava bem consciente de que o cristianismo começa e termina em Jesus cristo.
Satanás não podía falhar em reconhecer o significado de nossa doutrina sobre a humanidade de
Jesus. Tal como foi mencionado no capítulo anterior, os líderes de nossa igreja colocaram com
grande énfasis em suas declarações publicadas sobre a vinda de nosso Senhor a esta terra na
natureza humana do homem caído.
Em cem anos de 1852-1952, mais de 1200 declarações dizendo que Jesús havía vindo na
natureza humana caída, haviam sido publicadas em nossos livros e revistas e nenhuma
declaração dizendo o contrario. Quatrocentas delas são da pena inspirada de Ellen White.
Satanás sabia que se nosso povo fosse enganado nesse ponto, se seguiria inevitavelmente uma
reação em cadeia.
Se Jesus cristo venceu o inimigo por que não veio na natureza humana caída, sería impossivel
para nós que nascemos na naturaleza humana caída, resistir-lhe á tentação. E se é impossivel
que o homem guarde a santa lei de Deus, para que preocupar-se com o Sábado? Como a igreja
iria disciplinar as pessoas que transgridem a santa lei de Deus? Seria sem sentido a doutrina do
santuario que diz que Cristo “é poderoso para socorrer os que são tentados”. (Hb 2:18).
Satanás havia usado este método com outras igrejas, e sabia muito bem quão eficaz podia ser.
Satanás, portanto, fez seu plano e esperou o melhor momento para que sutilmente conseguisse
minar a doutrina da humanidade de Jesus. Sua oportunidade chegou na década de 1950, quando
o teólogo calvinista Walter Martin teve éxito em obter uma concessão de alguns de nossos
líderes, em relação a humanidade de Jesus.
Deslumbrados pela a atraente possibilidade de serem aceitos pelas igrejas calvinistas, de tal
maneira que não mais lhes chamariam seita, nossos irmãos disseram a Martin que sempre
havíamos crído como os calvinistas, que nosso Senhor havía vindo a esta terra na natureza
humana não caída de Adão.
Então eles publicaram esta mesma declaraçao ao mundo no livro Questions On Doctrine.
Tal como temos visto, esta declaração era totalmente incorreta, e no pode ser apoiada através de
nenhuma evidência histórica.
Porem quando o caminho largo passou a ser apresentado ao povo, ganhou popularidade e,
indubtavelmente que o diabo exultou, e as tabuas da nossa plataforma da verdade começaram a
desmoronar.
O efeito da reação em cadeia não tardou em desenrolar.
Os calvinistas argumentam que todos os bebés são culpadoes do pecado de Adão. Esta doutrina
é chamada de transmissão do pecado original, definida como culpa herdada. Era necessário que
esta culpa herdada descendesse até Jesús, por isso surgiu á doutrina calvinista de que Jesús
veio na natureza não caída de Adão, em vez de na natureza de María, Sua mãe.
Se nossos irmãos houvessem aderido a nossos ensinos históricos de que os bebês herdam a
debilidade de Adão, não a culpa, não haveria sentido a necessidade de aceitar a doutrina
calvinista em relação á humanidade de Jesus.
Mas uma concessão leva a outra, e a reação em cadeia foi colocada em movimento.
Essas duas primeiras heresias foram abraçados pelos escritores de Questions on Doctrine.
Neste material a seguir é expressa a opinião deles:
"Se ele tivesse nascido com uma natureza carnal, com todas as suas propensões para o
mal, como é o caso com cada filho e filha de Adão, então ele mesmo teria necessitado de um
Salvador, e sob nenhuma circunstância poderia ter sido nosso Redentor... Nele não havia
pecado, herdadas ou cultivadas, como é comum a todos os descendentes naturais de Adão”.
Notamos que os escritores pioneiros adventistas nunca aplicam a palavra carnal a Jesus, o
problema deste editor é simplesmente que ele aceitou a doutrina calvinista do
pecado original, definido como culpa herdada.
Assim, os principais alicerces da plataforma da verdade, entrou em colapso.

A heresia ao ser introduzida envolveu a doutrina da santificação pela fé.


Os autores do Questions on Doctrine rejeitaram a doutrina da vitória através da comunhão com
Cristo.
Ellen White disse: “O Filho Unigênito de Deus veio a nosso mundo como homem, para revelar-
nos que o homem pode observar a lei de Deus. Satanás, o anjo caído, declarara que nenhum
homem seria capaz de guardar a lei de Deus após a desobediência de Adão. A fim de provar a
falsidade dessa alegação, Cristo deixou Seu elevado comando, tomou sobre Si a natureza do
homem e veio a Terra para colocar-Se à testa da raça caída, com o objetivo de demonstrar que a
humanidade poderia enfrentar as tentações de Satanás”. A Verdade Sobre os Anjos pág.155.
Se Cristo veio a Terra em natureza humana de Adão antes da queda, Ele não poderia ter
sido tentado como nós somos e não teria provado ser falsa a alegação de Satanás. Se ele não foi
como somos, não Seria um exemplo a ser seguido, e nunca poderíamos esperar viver como ele
viveu e vencer como Ele venceu.
A doutrina histórica de pela fé fazer a coisa certa através do poder recebido de Deus, foi
substituída pela a doutrina satânica da santificação pela presunção, (fazendo a coisa errada e
esperando para ser glorificado).
A Serva do Senhor escreveu: “É impossível para Deus, de modo coerente com a Sua justiça e
misericórdia salvar o pecador em seus pecados, Ele o despoja da existência, que perdeu por
suas transgressões, e da qual se mostrou indigno”. O Grande Conflito pág. 544.
“Embora a fé verdadeira confie inteiramente em Cristo para a salvação, ela conduzirá a perfeita
conformidade com a lei de Deus”. Fé e Obras pág. 52.
As pranchas de nossa plataforma de verdade foram assim destruídas.
Esta heresia na nossa igreja era uma negação da doutrina do santuário. Todo o conceito da
verdade do santuário gira em torno do princípio de "deixar o pecado, por exemplo," tanto nos
registros do santuário celestial e nas vidas do povo de Deus aqui na terra.
“Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a vida de todos
os que creram em Jesus. Começando pelos que primeiro viveram na Terra, nosso Advogado
apresenta os casos de cada geração sucessiva, finalizando com os vivos. Todo nome é
mencionado, cada caso minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes.
Quando alguém tem pecados que permaneçam nos livros de registro, para os quais não houve
arrependimento nem perdão, seu nome será omitido do livro da vida, e o relato de suas boas
ações apagado do livro memorial de Deus”. O Grande Conflito Pág. 483.
“Vosso caráter moral está sendo examinado diante de Deus. Estais sendo pesados na balança
do santuário, e, se vossa espiritualidade não corresponde aos benefícios e privilégios que vos são
conferidos, sereis achados em falta”. Este dia com Deus 292.
“Se acalentássemos uma impressão habitual de que Deus vê e ouve tudo que fazemos e
dizemos, e conserva um registro fiel de nossas palavras e ações, e de que devemos deparar tudo
isto, teríamos receio de pecar”. Patriarcas e Profetas, pág. 217.
Se é impossível para os cristãos a viver sem pecado, como é ensinado pelos calvinistas, e se
Deus entende e aceita isso, então todo o conceito de santuário é errado e não tem nenhum
significado.
E se a expiação foi totalmente concluída na cruz, como os calvinistas ensinam, como Cristo
pode estar fazendo agora expiação no santuário celestial?
Conforme relatado em nosso primeiro capítulo, uma pesquisa realizada em uma grande
associação da América do Norte revelou que umas percentagens consideráveis de
ministros nesta Associação estão agora rejeitando a nossa doutrina do santuário.
Assim, a reação em cadeia continua, a heresia é introduzida, e o elemento principal da nossa
plataforma de verdade desmorona e cai.
Esta situação nos confronta com um dilema. O que devemos fazer com o Espírito de
Profecia? Todas as doutrinas que estão agora a ser negadas pelo calvinismo entre nós, são
fortemente apoiadas pela mensageira de Deus, e são descritos como sendo as verdades que nos
tornaram o que somos.
Podemos negar estas verdades e continuar a aceitar o Espírito de Profecia? Obviamente não.
Portanto, a heresia que segue a reação em cadeia é a rejeição do Espírito de Profecia.
Fomos informados com antecedência. Ellen White escreveu com muita antecedência que:
“Os adventistas do sétimo dia que se colocam sob o estandarte de Satanás abandonarão
primeiro sua fé nas advertências e repreensões contidas nos Testemunhos do Espírito de Deus”.
Mensagens Escolhidas, vol.3, p. 84
“O plano de Satanás é enfraquecer a fé do povo de Deus nos Testemunhos. Em seguida vem o
ceticismo no tocante aos pontos vitais de nossa fé, as colunas de nossa posição, depois as
dúvidas acerca das Escrituras Sagradas, e então a caminhada descendente para a perdição.
Quando os Testemunhos, nos quais se acreditava anteriormente, são postos em dúvida e
rejeitados, Satanás sabe que as pessoas enganadas não pararão aí; e ele redobra os seus
esforços até lançá-las em rebelião aberta, que se torne irremediável e termine em destruição”.
Testimonies, vol. 4, pág. 211.
Ela disse que os testemunhos (seus
escritos) seriam abertamente rejeitados. A Rejeição foi realmente
realizada. Da boca para fora dizem crer no Espírito de Profecia, enquanto que, na prática, negam.
Mais uma prancha da nossa plataforma da verdade desmorona e cai.

Considere cuidadosamente a seguinte previsão feita por Ellen White.


"Depois que verdade for proclamada para testemunho a todas as nações, será posto em
atuação todo concebível poder do mal, e as mentes serão confundidas por muitas vozes
clamando: "Eis aqui o Cristo; ei-Lo ali. Isto é a verdade. Tenho a mensagem de Deus; Ele enviou-
me com grande luz." Serão removidos então os marcos, e far-se-á uma tentativa para demolir as
colunas de nossa fé. Será feito o mais decidido esforço para exaltar o falso sábado e lançar
desprezo sobre o próprio Deus, substituindo o dia que ele abençoou e santificou”. SDA Bible
Commentary, vol. 7, pág. 985.
A nossa preciosa doutrina do sábado será a próxima prancha em nossa plataforma, da
verdade a desmoronar e cair?
As tábuas da plataforma da verdade entraram em colapso e foi substituído
por falsas doutrinas dos
calvinistas. Essa substituição tem causado divisão, porque nem todos os nossos membros estão
dispostos a aceitar estas alterações. E quem está sendo responsabilizado por ter criado
a divisão? Os que estão defendendo a nossa fé pura e histórica.
Adventismo e calvinismo estão em rota de colisão, como evidenciado pelos materiais que podem
ser examinados por qualquer pessoa que queira. Os arquivos de nossas bibliotecas contêm
superabundantes evidências sobre a natureza de nossas crenças históricas.
Mais e mais pessoas estão tomando suas decisões de não desviar-se dos princípios de nossa fé
histórica. Outro grande grupo se agarra firmemente as alterações introduzidas pelo livro
Questions on Doctrine, apesar de terem sido fraudulentas. Alguns estão mesmo indo tão longe a
ponto de sugerir que Cristo tinha duas naturezas, humana, uma não caída e outra caída. Este
conceito de duas naturezas
humanas é chamado dualismo, discutidos em um capítulo posterior.
Se por possuir uma natureza humana caída Cristo estivesse debaixo da condenação de Deus,
seria verdade mesmo que a percentagem da natureza decaída fosse 100%, ou 50% ou 10%.
Por outro lado, as crenças adventistas do sétimo dia, expressa no livro Nisto Cremos está
alinhando-se com nossas crenças históricas sobre a natureza de Cristo, e reafirma a nossa
posição histórica com relação á justificação pela fé.

Embora ambas as escolas de pensamento estejam em confronto,


nossos administradores atuam com indiferença. Equanto isso os pastores são forçados a lidar
diretamente com os problemas semanalmente
ou diáriariamente. Ambas as escolas de pensamento têm representantes nas igrejas. E isso tem
sido um problema para quem prega e para quem ouve.
O que aconteceu com a nossa mensagem distintiva?
Não menos dificuldades surgem para os pastores e membros da igreja quando as
doutrinas calvinistas
são impressas em publicações de nossas igrejas.
Um exemplo notável deste problema pode ser visto na revista, em que um escritor põe uma
aplicação da doutrina calvinista do pecado original, com estas palavras:
“Se um bebê morre em umas horas ou dias depois de haver nascido, está sujeito a segunda
morte a morte de condenação mesmo não havendo quebrantado algum dos mandamentos”
Norman Gulley Adventist Review de 25 de janeiro de 1990.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia nunca havia sustentado essa horrível doutrina.

O que está fazendo os Adventistas Calvinistas do sétimo dia?


Duas grandes pranchas de nossa plataforma de verdade são a liberdade de escolha que é o
oposto da predestinação e o não batismo dos que têm idade suficiente para crer, e arrepender-se.
Ellen White relata que Meno Simons, sacerdóte católico romano, testemunhou numa aldeia das
províncias da Holanda a decapitação de um homem, morto por ter sido rebatizado. Isto o levou a
estudar na Bíblia a questão do batismo infantil. Não pôde encontrar prova para ele nas Escrituras,
mas viu que o arrependimento e a fé eram tudo que se exigia como condição para receber o
batismo. O Grande Conflito, Pág. 238.
Veja o que disse o Dr. Alberto Timm: “Igreja Católica e mesmo alguns reformadores (inclusive
Lutero) argumentavam que Deus concede o “dom” da fé a um bebê que for batizado, sendo assim
salvo da culpa do “pecado original” de Adão. Mas essa proposta é inaceitável, pois as Escrituras
ensinam que os seres humanos herdam apenas a natureza pecaminosa, sem que lhes seja
atribuída a “culpa” do pecado de Adão”.
A palavra do Senhor declara que “o filho não levará a iniqüidade do pai” (Ezequiel 18:20). E que
“cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus”. (Romanos 14:12).
Se a pessoa já nascesse condenada á segunda morte, como entenderia estas palavras de Jesus:
“se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino
dos céus”.
A palavra grega para converterdes é “strepho” cujo significado é (mudar a conduta, mudar a
mente) ; Cristo a coloca como sinônimo de (tornardes como crianças). Se a criança já nascesse
condenada, o texto estaria destituído de sentido.
Jesus disse: “Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino
dos céus” (Mateus 18:3; 19:14.).
Ellen White declara que “muitos dos pequeninos, porém, não terão mãe ali. Em vão nos pomos à
escuta do arrebatador cântico de triunfo por parte da mãe. Os anjos acolherão os pequeninos
sem mãe e os conduzirão para junto da árvore da vida” ME, vol. 3, pág. 260.
As pranchas de nossa plataforma da verdade que foram destruídas são:
1 - A doutrina de que recebemos fraqueza de Adão, mas não culpa.
2 -. A doutrina de que Jesus veio na natureza humana decaída.
3 -. A doutrina da santificação pela fé através do poder de Deus
4 - A doutrina do santuário.
5 -. A crença na inspiração do Espírito de Profecia.
6 -. A doutrina da livre escolha.
Lembramo-nos das palavras de Isaías:
"Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem mal; que fazem a luz, escuridão e luz Trevas". Is
5:20.
Fomos avisados pela mensageira de Deus a entrada de heresias entre nós, e que essas heresias
separaria o joio do trigo, e que no tempo de aflição a palha, como uma nuvem seria levada pelo
vento. (Eventos finais pág.180).
Aqueles que estão introduzindo doutrinas calvinistas em nossa igreja sabe que é
impossível vencer no campo da lógica, o histórico, teológico Adventista. No entanto, eles estão
levantando acusações cada vez mais que aqueles que se recusam a participar na sua apostasia,
dizendo que eles são os causadores de problemas e divisões, e de perturbar a paz, harmonia,
unidade e da igreja .
Esta situação atual não é diferente das falsas acusações que foram feitas a Cristo e que resultou
na sua crucificação. Jesus manteve-se calmo e sereno quando foi falsamente acusado.
Podemos descansar na confiança de que existem observadores celestes, e o justo juiz terá a
última palavra. Até então, lembre-se que "Torre forte é o nome do SENHOR, à qual o justo se
acolhe e está seguro”. Prov 18:10.

Tema 3. O raciocínio falso de uma falsa teologia


"Antes das últimas expansões da obra da apostasia haverá uma confusão da fé. Não haverá
idéias claras e definidas a respeito do mistério de Deus. Será deturpada uma verdade após a
outra”. Signs of the Times, 28 de maio de 1894.
Alonzo Trevier Jones, comentando1Timóteo 3:16, observou que, se Cristo veio em
semelhança da carne do pecado, que não teria havido qualquer mistério, que teria sido "natural-
cultural suficiente."
Vimos que com a publicação do livro Questions on Doctrine em 1957, a nossa verdade histórica
sobre a natureza humana de nosso Senhor foi entregue em favor da doutrina calvinista que
Cristo veio à Terra em natureza humana de Adão antes da queda.
Assim, foi fincada a bandeira calvinista dentro de nossa igreja. Em fiel cumprimento da
previsão de Ellen White, uma verdade após outra começou a experimentar o processo de
corrupção.

Satanás usando o antigo processo.


Alguns dos autores do Questions on Doctrine eram professores do nosso seminário teológico,
que na época era localizado no recinto da Conferência Geral em Washington DC, e outros eram
oficiais da Conferência Geral.
A grande apostasia começou nas instituições de ensino superior e abriu seu caminho através de
professores e ministros, até que finalmente chegou aos leigos.
Aqueles de nós que há anos tem trabalhado em evangelismo, encontramos
membros da igrejas que estão perplexos e consternados com as falsidades que estavam
sendo apresentadas como verdade
por seus próprios pastores formados em seus próprios seminários. Os lobos tinham
vindo entre eles, não em pele de cordeiro, mas a roupa de pastor.
" Pois com mentiras fizestes entristecer o coração do justo, a quem eu não entristeci; e
fortalecestes as mãos do ímpio, para que não volte do seu mau caminho, e seja conservado em
vida" Ez 13:22.

Uma característica importante de ASD históricos tem sido sempre sua lealdade aos líderes de
suas igrejas. Vários fatores têm contribuído para esta atitude. Nossa devoção compartilhada
por uma causa comum, levando a última mensagem de advertência de Deus para o mundo,
e uma uniformidade extraordinária de crenças e estilo de vida também têm contribuído para o
nosso sentimento de pertencer a uma família unida e entrelaçadas espiritual. Nossos líderes têm
sido geralmente
pacificadores, dando-nos exemplos vivos de auto-sacrifício em devoção à causa de Deus.
Isso tudo é muito admirável, mas pode contribuir para uma atitude que é extremamente perigosa.
Por que "Satanás se esforça constantemente por atrair a atenção para o homem, em lugar de
Deus. Induz o povo a olhar para os bispos, pastores, professores de teologia, como seus guias,
em vez de examinarem as Escrituras a fim de, por si mesmos, aprenderem seu dever." O Grande
conflito pág. 595.
A fidelidade é uma virtude, lealdade cega porem é certamente uma tolice. O conselho inspirado
diz: “Não tomeis a explanação das Escrituras de nenhum homem, seja a sua posição qual for,
mas ide à Bíblia e examine a verdade vós mesmos" Testemunhos para ministros pág. 155.
A história do povo de Deus como registrada nas Escrituras e o registro trágico de apostasia nos
séculos passados nas igrejas ao redor de nós mostraram a apostasia aberta sempre iniciando
com líderes da igreja e passou progressivamente até o povo.
Os jovens que ainda não tinha tido tempo para se familiarizar com os fundamentos de nossas
posições e desenvolver maturidade e julgamento, foram enviados para se sentar aos pés
de professores altamente treinados que rejeitaram a inspiração das Escrituras, ou que o
ensinavam teorias evolutivas, teologias falsas, etc. Os resultados estão agora diante de
nós. Simplesmente não podemos supor que porque uma pessoa tem uma posição em nossa
organização, é que suas visões estão em harmonia com a Palavra de Deus.
A Bíblia deve ser nosso guia e nosso teste, ele tem de ser aplicado a todos os professores, tanto
dentro como fora da igreja. Não podemos colocar confiança cega em qualquer homem ou grupo
de homens.
Os corações dos adventistas históricos estão sofrendo por causa de falsas acusações e de uma
falsa teologia, uma teologia que promete vida para todos os ímpios, reforçando assim as mãos do
mpio, eles
não têm de abandonar seus maus caminhos. A doutrina histórica que os descendentes de
Adão herdam a sua fraqueza, foi substituída pela doutrina calvinista que os descendentes de
Adão herdam sua culpa.
Aqueles que se agarram a esta falsa doutrina têm sido confrontados com alguns problemas. O
que aconteceu quando Jesus nasceu? O que acontece com os bebês que morrem após o
nascimento? É justo quem sentencia uma criança pelos de os erros se de seus antepassados?
Duas soluções falsas foram inventadas.
1) Que Cristo nasceu em natureza humana antes da queda de Adão, e não recebeu a natureza
humana de sua mãe Maria.
Esta solução exige um milagre que nem remotamente é mencionada nas Escrituras.
2) E que os bebês podem ser liberados da culpa de Adão através do processo de batismo infantil
aspergindo água, uma prática não encontrado nas Escrituras.
Até o ano de 1957, nossa igreja não tinha nada a ver com qualquer desses ensinamentos falsos.
Mas há aqueles que estão agora a promover o calvinismo entre nós como Ellen White previu.
Um grande erudito, MIlian Lauritz Andreasen, reconheceu o problema e levantou sua voz em
protesto.
Ele foi silenciado, tiraram suas credenciais ministeriais.
Mas em 1988 um livro doutrinário novo foi preparado, intitulado "as crenças da IASD." Este
volume, reafirma nossa crença histórica de que Cristo veio à Terra em natureza humana do
homem após a queda. No Capítulo 4, "Deus o Filho", encontramos dez usos da expressão "carne
pecaminosa" para descrever a natureza humana de nosso Senhor.
Na página 46 diz:
"Ele revestiu Sua divindade com a humanidade, e foi feito semelhança da carne do pecado" ou
"natureza humana pecaminosa", ou "natureza humana decaída" "nasceu da descendência de
Davi" e era "o Filho de Maria"... Quando ele tomou a natureza humana, a raça havia se
deteriorado por 4000 anos de pecado em um mundo amaldiçoado pelo pecado. Cristo tomou a
natureza humana com todas as suas desvantagens.

Voltemos á doutrina da santificação pela fé.


No Novo Testamento encontramos mais de 15 versos sobre "Vitória", a maior parte do apóstolo
Paulo.
Nos escritos da mensageira de Deus para a igreja remanescente, Ellen White, tivemos mais
de 4500.
Um extraordinário raciocínio falso é necessário para sair desta vasta quantidade de provas.
Dois dos métodos mais comumente usados desse raciocínio falso são:
A remoção do contexto, e violação do contexto.
“Por exemplo” na Revista Signs of the Times, Ellen White escreveu a seguinte declaração:
" Tomando sobre Si a natureza do homem em seu estado caído, Cristo não participou sequer no
mínimo de seu pecado."
O autor de Questions on Doctrine apresentada em seu livro, uma versão resumida da declaração
sobre a natureza de Cristo que aparece na página 650. Nele, a primeira parte da
declaração de Ellen White foi posta de lado, e na segunda metade foi apresentado como fazendo
parte desta construção:
"Tomou a natureza de Adão SEM PECADO ANTES DA QUEDA ...Cristo não participou no
mínimo em seu pecado”.
Esta é a violação do contexto. Isto é um insulto à inteligência, do leitor.
" Tomando sobre Si a natureza do homem em seu estado caído, Cristo não participou sequer no
mínimo de seu pecado." Signs of the Times.
Nem por um pensamento pôde Cristo ser levado a ceder ao poder da tentação. ... Cristo declarou
de Si mesmo: "... Se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim." Review and Herald,
6 de novembro de 1887.

Uma vez, eu ouvi um calvinistas entre nós, dizer que Ellen White negou a possibilidade de a
perfeição do caráter nesta vida e deu seu depoimento esta declaração:
"A perfeição só existe na imaginação."
Esta declaração me deixou confuso e, portanto, procurei à sua fonte e descobri que Ellen
White estava se referindo a perfeição no mundo e na igreja, e não na natureza humana. Estas
são suas palavras:
" Podeis criar na mente um mundo irreal e imaginar uma igreja ideal, onde as tentações de
Satanás não incitem para o mal, mas essa perfeição só existe em tua imaginação. O mundo é um
mundo caído, e a igreja é um lugar representado por um campo em que crescem joio e trigo"
MCP v 2 pág. 636.
A intenção da escritora foi ignorada, as poucas palavras da opinião do teólogo, era exatamente o
oposto à intenção da escritora.
Estamos tristes em dizer que esse tipo de coisa é muito comum nos escritos de alguns dos
que estão promovendo o Calvinismo entre nós. Precisamos estar em guarda. A nossa melhor
política é examinar o contexto de cada citação.
Na tentativa de refutar as provas, fazem a pergunta desafiadora: Você é perfeito?
Faz parecer que se a pessoa não for perfeita, então não é verdade o que a Bíblia e o Espírito de
Profecia diz!
Ellen White, em 25 lugares nos seus escritos diz que não devemos dizer que estamos sem
pecado.
O que ela queria dizer com isso?
"Aqueles que estão realmente buscando o perfeito caráter cristão, jamais condescenderão com o
pensamento de que estão sem pecado. Sua vida pode ser irrepreensível; podem estar vivendo
como representantes da verdade que aceitaram; porém, quanto mais consagram a mente para se
demorar no caráter de Cristo e mais se aproximam de Sua divina imagem, tanto mais claramente
discernirão Sua imaculada perfeição e mais profundamente sentirão seus próprios defeitos”.
Santificação Pág. 8
"Quanto mais nos achegarmos a Jesus e mais claramente discernirmos a pureza de Seu caráter,
tanto mais claramente discerniremos a extraordinária malignidade do pecado, e tanto menos
teremos a tendência de nos exaltar. Aqueles a quem o Céu considera santos, são os últimos a
alardear sua própria bondade”. Parábolas de Jesus, pág. 160.
“Que os anjos relatores escrevam a história das santas lutas e pelejas do povo de Deus; que
anotem as orações e lágrimas; mas não permitamos que Deus seja desonrado pela declaração
de lábios humanos: "Estou sem pecado sou santo." Lábios santificados nunca pronunciarão
palavras de tanta presunção.” Atos dos Apóstolos Pág. 561.
"Quando vierem os tempos de refrigério pela presença do Senhor, então os pecados da alma
penitente que recebeu a graça de Cristo e venceu pelo sangue do Cordeiro serão removidos dos
registros celestiais e colocados sobre Satanás, o bode emissário, o originador do pecado, e para
sempre não virão mais à lembrança contra ela. Quando terminar o conflito da vida, quando a
armadura for deposta aos pés de Jesus, quando forem glorificados os santos de Deus, então, e
só então, será seguro afirmar que estamos salvos e sem pecado." ME v 3 pág. 356.
Por favor, note que o último parágrafo citado diz que só quando estivermos glorificado podemos
garantir que somos salvos e sem pecado.
Podemos estar agora salvos, de modo que se morrermos tenhamos essa certeza?
Eu acredito que a Bíblia nos assegura que podemos confiar em Cristo e somos salvos agora.
Por salvos e sem pecado Ellen White quis dizer que após a vinda de Cristo estaremos alem da
possibilidade de pecar. Portanto, há uma diferença entre estar seguro e proclamar que somos.
Note que Ellen White diz que somente; “Quando vierem os tempos de refrigério pela presença do
Senhor, então os pecados da alma penitente que recebeu a graça de Cristo e venceu pelo
sangue do Cordeiro serão removidos dos registros celestiais”.
Mas ela acreditava que: "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." I João 1:9. Todos quantos se arrependem têm a
afirmação: "Tornará a apiedar-Se de nós; subjugará as nossas iniqüidades, e lançará todos os
nossos pecados nas profundezas do mar." Miq. 7:19. DTN, pág. 806.

Tema 4. Deixando de lado o Espírito de Profecia.


Razões e Métodos
"O engano último de Satanás será anular o testemunho do Espírito de Deus." Eventos Finais
pág. 177.
Desde o início do grande conflito entre o bem e o mal, Satanás nunca esteve tão exposto
e nunca os seus planos foram tão exposto como agora através dos Testemunhos que Deus nos
deu através de Sua mensageira, Ellen White.
Nós, portanto, não temos dificuldade em compreender por que ele quer destruir a
influência destes testemunhos. Mas por que o povo adventista, que deve praticamente tudo de
bom que existe entre eles a influência do Espírito de Profecia, gostaria de se livrar dos
Testemunhos?
Há algumas razões gerais para a oposição ao Espírito de Profecia.
Com a atual tentativa de mudar algumas de nossas doutrinas o Calvinismo adventista chegou
a ser um motivo muito mais urgente e específico.
As razões para se opor ao Espírito de Profecia incluem as seguintes:
1) Disfarçado como pode ser, o real motivo, na maioria dos casos, é o amor ao pecado.
A correção de uma opinião errônea, ou a reprovação de um pecado ostensivo ou dissimulado, é
difícil de ser aceita por alguns.
Aparentemente, eles não podem reconhecê-lo como um ministério de amor, tentando ser uma
influência salvadora neles e para melhor se preparar para a vinda do Senhor. Em vez disso, eles
olham para a repreensão ou correção, como o ataque de um inimigo que exige uma atitude
de defesa.
“Há alguns crentes professos que aceitam certas partes dos testemunhos como mensagem de
Deus, ao passo que rejeitam as partes que condenam suas condescendências favoritas. Tais
pessoas militam contra seu próprio bem-estar e contra o bem-estar da Igreja. É essencial que
andemos na luz enquanto temos a luz”. Manuscrito 71, 1908.
“Alegam crer nos testemunhos que lhes são dirigidos, até chegar á mensagem de que precisam
modificar seus planos e métodos, que sua edificação do caráter tem de ser completamente
diferente, senão a tempestade e a tormenta a removerão de seu fundamento. Então o inimigo os
induz a se justificarem a si mesmos” ME v 3 pág. 80.
Conheço um respeitado ministro adventista que tinha aceito a falsa doutrina calvinista de que é
impossível para os cristãos viver sem pecado. Que quando confrontado com provas contundentes
de Ellen White mostrando que ela não concordava com ele, ele teve que tomar uma
decisão. Teve que admitir que ele estava errado ou tomar a posição de que Ellen White estava
errada. Foi aqui que ele começou a pregar e ensinar que não podemos deixar que Ellen White
seja a nossa interprete das Escrituras.
Quanto melhor teria sido para a sua própria alma e outras almas, se este teólogo estivesse
disposto a aceitar como inspirado o conselho e corrigir seu próprio pensamento, em vez de minar
a confiança no Espírito de Profecia!
Satanás está sempre pronto para sugerir a substituição de autoridade da Palavra de Deus e para
lisonjear-lhes que suas opiniões não precisam ser comparadas com o conselho inspirado.
No entanto, temos sido advertidos: “Os homens não podem impunemente rejeitar as advertências
que Deus em Sua misericórdia lhes envia... Olhando através dos tempos para os últimos dias, o
mesmo Poder infinito declara a respeito dos que "não receberam o amor da verdade para se
salvarem": "Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que
sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade." II Tess.
2:10-12. Sendo rejeitados os ensinos de Sua Palavra, Deus retira o Seu Espírito e os deixa
entregues aos enganos que amam”. Cristo em seu santuário pág. 104.
Este é um exemplo, mas não uma lista completa dos tipos de razões que sempre
estiveram conosco para rejeitar os Testemunhos ou deixar sem efeito. Esta tentativa de mudar a
nossa teologia do dventismo para Calvinismo tem sido uma oposição aos Testemunhos que
ultrapassa em muito qualquer coisa que tenha experimentado antes, e pode muito bem
ser evidência de que estamos muito perto do fim dos tempos.
Adventismo e Calvinismo são tão incompatíveis que não podem coexistir na mesma igreja. Um
dos dois tem que ir.
O problema com o Espírito de Profecia, como pode ser visto por aqueles que estão promovendo
o Calvinismo entre nós é que apóiam fortemente como verdade as doutrinas que
eles querem denunciar como se fossem erros. As verdades teológicas defendidas pelos
adventistas históricos são todas
relacionadas de um para com a outra. Quando comparamos as injustificáveis doutrinas calvinistas
cheias de presunções, com o Espírito de Profecia, encontramos uma grande discordância em
cada detalhe.
Os calvinistas dizem que a natureza humana é tão corrupta, que nunca pode ser recuperada
ou ser restaurado, enquanto ele vive.
A Mensageira de Deus, Ellen White, declarou que embora a natureza humana tenha caído na
realidade, no entanto, pela graça e pelo poder de Deus pode nesta vida, ser restaurada,
subjugada, transformada, digna, consagrada, restaurada à
sua pureza original, enobrecida, reconstruída a partir de suas ruínas, trazida sob o controle de
Cristo, que unidos com a natureza divina, e trazida para a perfeição do caráter de Cristo.
Os calvinistas dizem que, como cristãos não podemos parar de pecar, somos salvos apenas
pela justificação (perdão) e a santificação não é necessária para a salvação.
Ellen White afirma que a justificação que não produz santificação, revela-se uma falsa justificação
de que não pode salvar ninguém.
Os calvinistas dizem que o perdão de Deus é um fato objetivo (forense), que faz algo para nós,
mas nada de nós.
Ellen White insiste que o perdão de Deus inclui uma disposição de poder que nos capacita para
vencer a tentação e viver vitorioso.
Calvinistas ensinam "uma vez salvo, salvo para sempre" (às vezes até negando que ensinam
que); Ellen White adverte que esta falsa suposição também fornece uma falsa sensação de
segurança.
Calvinistas argumentam que Cristo irá mudar nossos personagens na sua vinda. Ellen
White negou isso com grande ênfase. Ela deixou-nos 48 avisos contra este erro. Aqui estão
alguns exemplos:
"Quando Cristo vier, nosso corpo indigno será transformado, e se tornará semelhante ao Seu
glorioso corpo; mas o caráter indigno não será então santificado. A transformação do caráter
precisa ocorrer antes de Sua vinda. Nossa natureza precisa ser pura e santa; precisamos ter a
mente de Cristo, para que Ele possa contemplar com prazer a Sua imagem refletida em nossa
vida”. Refletindo a Cristo pág. 299.
"Estamos nos preparando para encontrar-nos com Aquele que, acompanhado por uma comitiva
de santos anjos, há de aparecer nas nuvens do céu, para dar aos fiéis e justos o toque final da
imortalidade. Quando Ele vier, não nos há de purificar de nossos pecados, remover de nós os
defeitos que há em nosso caráter, ou curar-nos das fraquezas de nosso gênio e disposição. Se
acaso esta obra houver de ser efetuada em nós, sê-lo-á totalmente antes daquela ocasião.
Quando o Senhor vier, os que são santos serão santos ainda. Os que houverem conservado o
corpo e o espírito em santidade, em santificação e honra, receberão então o toque final da
imortalidade. Mas os que são injustos, não santificados e sujos, assim permanecerão para
sempre. Nenhuma obra se fará então por eles para lhes tirar os defeitos, e dar-lhes um caráter
santo." Conselho Sobre Saúde pág. 44.
“Os que querem ser santos no Céu precisam primeiro ser santos na Terra; pois quando
deixarmos a Terra, levaremos nosso caráter conosco, e isto será simplesmente levar conosco
alguns dos elementos do Céu que nos foram comunicados pela justiça de Cristo.” ME, v 3 pág.
191.
“Satanás rejubila quando ouve os professos seguidores de Cristo apresentarem desculpas
quanto à sua deformidade de caráter. São essas escusas que levam ao pecado. Não há
desculpas para pecar. Uma santa disposição, uma vida cristã, é acessíveis a todo filho de Deus,
arrependido e crente.” DTN pág. 311.
"Há muitos que murmuram em seus corações contra Deus. Eles dizem: "Nós herdamos a
natureza caída de Adão, e não somos responsáveis por nossas imperfeições naturais." Eles
encontram falha nos requisitos de Deus, e se queixam de que Ele exige o que eles não têm poder
para dar. Satanás fez a mesma queixa no céu, mas tais pensamentos desonrar a Deus.” Signs of
the Times, 29 de agosto de 1892.
“Os velhos e hereditários traços de caráter têm de ser vencidos. Os desejos naturais têm que se
transformar todo engano toda falsidade toda maledicência tem que ser posta de lado, a vida nova
que tornam semelhantes a Cristo homens e mulheres é que deve ser vivida.” Testemunhos
Seletos, Vol. 3 pág. 292.
“Não te enganes. De Deus não se zomba. Coisa alguma senão a santidade te preparará para o
Céu. Unicamente a piedade sincera, experimental, pode dar-te um caráter puro, elevado, e
habilitar-te a entrar à presença de Deus, que habita na luz inacessível. Não te iludas de que virá
tempo em que poderás fazer mais facilmente um diligente esforço do que agora.” Testemunhos
Seletos Vol. 1 Pág. 245.

Poderíamos continuar, mas estes exemplos são suficientes para demonstrar por que alguns estão
tentando levar-nos a aceitar os erros teológicos do calvinismo em relação ao testemunho de Ellen
White, como sendo seu maior obstáculo. Porque eles estão a cooperar, voluntária ou
involuntariamente, com tentativas de Satanás para fazer os testemunhos sem nenhum efeito. É
claro que aqueles que acreditam e valorizam o conselho que Deus deu ao Seu povo através de
Sua mensageira escolhida, nunca abraçarão as falsas doutrinas do Calvinismo.
" Satanás operará habilmente de várias maneiras e por diferentes meios, para perturbar a
confiança do povo remanescente de Deus no verdadeiro testemunho”. Mensagens Escolhidas,
vol. 1, pág. 48.
As razões para a desestabilização da confiança nos Testemunhos são claras. Considere agora,
estamos sendo convidados a escolher entre a inspiração divina, Ellen White e a Bíblia; ou a má
interpretação
calvinista da Bíblia.

Tema 5. O Peso da Evidencia


Ignorar o peso da evidencia e fazer uso de uma “lógica evasiva” caracteriza a quem esquiva da
verdade e justificam uma conduta errônea.
A “plataforma da verdade” adventista do sétimo dia que lançou luz sobre um mundo em trevas, foi
formada através de anos de estudo piedoso e cuidadoso de toda a Bíblia.
Alguns grupos de cristãos não estavam fazendo caso do Antigo Testamento ao mesmo tempo em
que professavam aceitar o Novo.
Outros iam tão longe por não prestar atenção aos quatro evangelhos e começaram sua leitura da
Bíblia com a historia do Pentecostes no segundo capítulo do livro de Atos. Poucos estavam
desejando conhecer o livro de Apocalipse.
Porem nossos pioneiros rechaçou firmemente todos esses enfoques e aceitaram sem nenhuma
reserva a verdade afirmada por Paulo em 2 Timóteo 3:16: “Toda Escritura é inspirada
divinamente e útil para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instituir em justiça.”
O mesmo principio de verdade foi exposto pela a mensageira do Senhor nas declarações
seguintes:
“Tomo a Bíblia tal como é, a Palavra Inspirada de Deus. Creio nas palavras de toda a Bíblia.” The
Seventh- Adventist Bible Commentary, vol. 7, págs. 944-945.
“Vi, que a Palavra de Deus, como um todo, é uma cadeia perfeita, prendendo-se uma parte à
outra, e explicando-se mutuamente.” Primeiros Escritos, pág. 221.
“Deus não força os homens a abandonarem sua incredulidade. Acham-se perante eles a luz e as
trevas, a verdade e o erro. Cumpre-lhes decidir qual aceitarão. O espírito humano é dotado da
faculdade de discriminar entre a verdade e o erro. É o desígnio de Deus que não se decidam por
impulso, mas pelo peso da evidência, comparando cuidadosamente escritura com escritura” O
Desejado de Todas as Nações, pág. 458.
“Deus não Se propõe a remover toda objeção que o coração carnal possa trazer contra Sua
verdade. Aos que recusam os preciosos raios da luz que haviam de iluminar as trevas, os
mistérios da Palavra de Deus permanecerão para sempre mistérios. Deles é oculta a verdade.
Caminham cegamente, e ignoram a ruína que se acha perante eles.” O Desejado de Todas as
Nações, pág. 488.

Lógica Evasiva
Este procedimento no estudo da Bíblia contrastava grandemente com os métodos que eram
empregados comumente por outros grupos religiosos, que passavam por alto os numerosos,
caros e diretos textos da Escritura relacionados com diversos pontos, e fixavam sua atenção em
certas passagens que eram obscuras e duvidosas para que pudessem interpretar de acordo com
seu desejo.
Esta prática, era especialmente prevalecente no concernente a tópicos tais como o sábado, o
estado dos mortos, e as regras bíblicas de saúde.
Como a verdade bíblica com respeito a esses temas não era agradável, essas pessoas buscaram
diligentemente uma maneira de escapar da verdade utilizando uma “lógica evasiva.”
Mesmo havendo passado anos essas pessoas continuam usando de evasivas.
Quando alguns deles estão interessados em nossa mensagem aceitam o principio de decidir de
acordo o peso da evidencia. Reconhecem imediatamente que esta evasiva é uma maneira de
evitar a verdade.
Decidir de acordo com a evidência é uma característica do verdadeiro buscador da verdade.
Ignorar o peso da evidencia e fazer uso da “lógica evasiva” é a característica dos que estão
tratando de evadir a verdade e justificar seu próprio curso de ação.
Alguns tratam de confundir-nos e desviar-nos ao citar textos fora de contexto. Ellen White disse:
“Muitos estudam as Escrituras com o propósito de provar que suas próprias idéias são corretas.
Eles mudam o significado da Palavra de Deus para que se ajustem as suas próprias opiniões. E
assim fazem também com os testemunhos que Ele envia. Eles citam metade da sentença,
deixando para fora a outra metade a qual, se citada revelaria que a argumentação deles é falsa.
Deus tem uma contenda com os que torcem as Escrituras, fazendo-as conformar-se a suas idéias
preconcebidas”. (Mensagens Escolhidas, vol. 3 pag. 82)
Este tem sido o procedimento disseminado por aqueles que estão promovendo o calvinismo entre
nós.
Um exemplo notável disto encontramos na página 497 do livro Movement of Destine do Dr.L. E.
Froom.
Ellen White escreveu:
“Tomando sobre Si a natureza do homem em seu estado caído, Cristo não participou sequer no
mínimo de seu pecado. SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 1.131.
Como temos notado o Dr. Froom descartou a primeira parte desta oração e colocou a última parte
desta em um parágrafo totalmente contrario, com a seguinte construção:
“ Tomou a natureza sem pecado de Adão antes da queda. ...Ele não participou de seu pecado
nem mesmo no mínimo.
O Dr. Froom inverteu a intenção da escritora e fez com que seja entendida como havendo dito
exatamente o oposto do que em realidade disse.
Qual seria a intenção do Dr.Froom?
De olho no peso de a evidência.
Quatrocentas vezes Ellen White falou sobre a natureza humana caída de Cristo.
Nossa primeira observação é que Ellen White Primeiramente publicou seus escritos concernentes
a natureza humana de nosso Senhor no ano de 1858 no livro Spiritual Gifts, vol 1, pág. 25: “Jesus
disse também aos anjos... que ele tomaria a natureza caída do homem, e que sua força não seria
nem mesmo igual a dos anjos.”
Cinqüenta e sete anos mais tarde, uns meses antes de sua morte, ela concluiu seu testemunho
com 400 declarações com esta passagem publicado em Signs of the Times, 5 de janeiro, 1915:
“Ele humilhou a si mesmo, tomando forma de servo, feito semelhante a carne de pecado... Por
natureza exaltado e sem pecado, o filho de Deus consentiu em tomar as desvantagens da
humanidade, para converter-se em um com a raça caída.”

Nossa próxima observação é Romanos 8:3 que diz:


“ Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao
pecado; condenou Deus, na carne, o pecado. ”
“ Deus condenou o pecado na natureza humana, enviando o seu próprio Filho, que veio na forma
da nossa natureza pecaminosa a fim de acabar com o pecado. ” (NTLH).
Ellen White usou as palavras de Paulo “em semelhança de carne de pecaminosa” Vinte e oito
vezes.
Nos Vinte e oito usos que fez Ellen White da expressão encontramos quinze equivalências, nas
quais ela compara “a semelhança de carne de pecado” com expressões próprias.
Essas expressões incluem “nossa natureza” quatro vezes; “natureza humana” três vezes;
“natureza do homem” duas vezes; “em todos os aspecto semelhante aos irmãos” três vezes.
Sua ênfase em todas essas passagens é em a similitude, não em diferencia.
“humana, idêntica à nossa” Mensagens Escolhidas, vol 3, pág. 129.
“Fez-Se carne, tal qual nós somos. A Ciência do Bom Viver pág. 422.
“Ele Se achava revestido de um corpo como o nosso” Review and Herald, 5 de fevereiro de 1895.
“Levando a humanidade que nos levamos.” Manuscript 21, 1895,
“Ele Se tornou osso de nosso osso e carne de nossa carne. Signs of the Times, 24 de setembro
de 1902.
“A natureza humana de Cristo era como a nossa.” Manuscript 42, 1897.
“Ele tomou nossas debilidades. Ele não somente foi feito carne, mas foi feito em semelhança de
carne de pecado.” Carta 106, 1896; The Seventh-day Adventist Bible Commentary, tomo. 5,
1124.
Em Signs of the Times do 20 de fevereiro, 1893, Ellen de White escreveu:
“O filho de Deus consistiu em tomar as características de a humanidade, para converter-se em
um com a raça caída.”
Note-se cuidadosamente as equivalências incluídas:
Nossa natureza =natureza humana =semelhança de carne pecaminosa =um com a raça caída.
Com toda segurança isto deveria remover toda duvida e satisfazer toda interrogação com respeito
ao que Ellen White tinha a intenção de que compreendêssemos acerca do uso que ela fez das
palavras de Paulo “a semelhança de carne de pecado.” E certamente isto deveria prover-nos de
uma demonstração convincente do principio de que os escritos de Ellen White podem ser
compreendidos exitosamente ao ser comparados com outros escritos de Ellen White, da mesma
maneira que a Bíblia é melhor interpretada pela a Bíblia.
Podemos demonstrar o mesmo principio ao considerar esta declaração:
“Cristo uniu em realidade a natureza ofensiva do homem com sua própria natureza sem pecado.”
Manuscript 166, 1898; Manuscript Roeases, 1238, 3.
Que quis dizer Ellen White com “sua própria natureza sem pecado”?
Está ela sugerindo que Cristo tinha duas naturezas humanas, uma caída e outra não caída? Não!
De maneira nenhuma.
Comparemos outras duas passagens:
“tomou a humanidade, unindo a natureza ofensiva com sua natureza divina.” The Eouth's
Instructor, Jule 29, 1897.
“Ele conectou ao homem pecador com sua própria natureza divina.” Review and Herald, 16 de
ouctubre, 1894.
“Em Cristo uniram-se o divino e o humano - o Criador e a criatura. A natureza de Deus, cuja lei
tinha sido transgredida, e a natureza de Adão, o transgressor, encontraram-se em Jesus - o Filho
de Deus e o Filho do homem.” (Exaltai-o pág. 346)
“Ele tomou sobre Sua natureza sem pecado a nossa pecaminosa natureza, para saber como
socorrer os que são tentados.” Medicina e Salvação pág. 181
Obviamente, Ellen White tinha a intenção de que compreendêssemos que sua própria natureza
sem pecado era sua natureza divina.
Encontramos entre suas 400 declarações acerca da humanidade de Jesus um total de 116 vezes,
nas quais se faz comparação entre Cristo e o Adão não caído. Nem uma vez sequer sugere uma
semelhança. Cada vez enfatiza a diferencia.
Note-se nesta passagem o contraste:
“Adão estava na sua perfeição de varonilidade, a obra mais nobre do Criador. Era a imagem de
Deus, um pouco menor do que os anjos. Que contraste o segundo Adão apresentava quando Ele
entrou no sombrio deserto para sozinho enfrentar a Satanás! Desde a queda, a raça humana
havia diminuído em estatura e força física e decaído cada vez mais na escala do valor moral, até
ao período do primeiro advento de Cristo a Terra. A fim de elevar o homem caído, Cristo deveria
alcançá-lo onde ele estava. Tomou a natureza humana e carregou as enfermidades e
degenerescências da raça humana. Aquele que não conheceu pecado tornou-Se pecado por nós.
Humilhou-Se a Si mesmo até as profundezas mais baixas da miséria humana, a fim de que
pudesse qualificar-Se para alcançar o homem e tirá-lo da degradação na qual o pecado o
mergulhara.” 20 de octubre, 1913. No Deserto da Tentação Págs 39,40.
É provável que a maioria dos leitores deste artigo tenha o livro O Desejado de Todas as Nações.
Por tanto recomendaríamos o estudo cuidadoso das referencias que Ellen White faz sobre a
natureza humana de nosso Senhor.
Ellen White escreve que ao tomar a natureza caída do homem, Cristo aceitou suas tendências,
inconvenientes, debilidades, degeneração, males, miséria, susceptibilidades, necessidades e
humilhação. A inclusão dessas descrições está enfatizada pelo o uso que ela faz da palavra
“todas” em expressões tais como: “Todas nossas debilidades,” “todas nossas experiências,”
“todas nossas tentações,” “toda seus males,” “todas as cosas que pertencem a
vida humana,” “em todas as cosas semelhante a seus irmãos,” e “em todo semelhante a seus
irmãos.” A única exceção se declara em essas palavras: “Em tudo, com exceção de haver
pecado, a divindade havia de tocar a humanidade.” Review and Herald, 7 de Janeiro, 1904.
“Sua natureza humana era idêntica a nossa.” Manuscript 94, 1893; Manuscript Releases, vol. 6,
111.
"Como qualquer filho de Adão, aceitou os efeitos da grande lei da hereditariedade.” O Desejado
de Todas as Nações, pág. 49.
“Cristo declarou: No violarei nem um só principio da natureza humana.” Manuscript 165, 1899;
Manuscript Releases, vol. 5, 114.
O leitor reconhecerá que isto é somente uma análise parcial das 400 declarações de Ellen White
acerca de que nosso Senhor veio a terra em natureza humana do homem caído.
O espaço não nos permitirá estender mais a análise neste artigo, porem o exemplo é típico.
Porem todas as demais declarações aumenta o peso da evidencia.
Em toda nossa investigação, não temos encontrado uma só declaração proveniente de sua pena
que dissera que Cristo veio a terra em a natureza humana do Adão não caído.
Oferecemos uma recompensa de 1000 dólares a qualquer que puder apresentar uma declaração
dos escritos de Ellen White, de Cristo tenha vindo na natureza de Adão antes do pecado; a
recompensa não tem sido reclamada.
Dessa maneira, a balança da evidência mostra 400 contra zero.
Como, então, se propõe os que promovem o calvinismo entre nós tratar de demonstrar seu ponto
de vista?
Buscando Evasivas eles Ignoram a Evidência.
Buscando passagens isoladas nos escritos de Ellen White eles dão uma interpretação torcida
violando o contexto geral. Pretendendo eles que haja algo profundamente misterioso nos escritos
de Ellen White sobre esse tema, no qual seja impossível compreender a menos que forcemos
suas palavras para concordar com os escritos de autores, que se encontram nas igrejas caídas
de Babilônia.
Sugerindo que os que aceitam o peso da evidência e crêem que Cristo veio a terra em natureza
humana do homem caído são pessoas de escasso talento e intelecto inferior, dizendo que os que
estão promovendo o calvinismo entre nós representam “o melhor critério teológico” na Igreja
Adventista do Sétimo Dia.
Pessoas de grande faculdade intelectual têm compartilhado de nossa posição histórica com
respeito á natureza caída de Cristo tais como: Karl Barth, J. A. T. Robinson, T. F. Torrance, F.
Ferre, C. E. B. Cranfiod, Harold Roberts, Leslie Newbegin, Rudolf Bultmann, Oscar Cullman, and
Anders Negren, Harre Johnson.
Os que aceitam o princípio de decidir a partir do peso da evidência não serão extraviados por
esses estratagemas, dos que realizam um esforço desesperado por evadir a verdade.

Em conclusão, sugiro um cuidadoso, consciencioso e piedoso estudo deste testemunho de Ellen


White: “A grande obra da redenção só poderia ser efetuada pelo Redentor ao tomar o lugar do
Adão caído... Suportaria uma prova infinitamente mais severa do que aquela que Adão falhou em
suportar... Tomaria a natureza caída do homem e Se empenharia na luta contra o forte inimigo
que triunfara sobre Adão. Venceria Satanás e, assim fazendo, abriria o caminho para a reparação
da falha e da queda desventurosa de Adão e de todos aqueles que cressem nele.” No deserto da
tentação págs. 21,22;

Tema 6. Legalistas, Perfecçionistas


Acusações, termos pejorativos que não faz jus, apelidos, eles têm sido as armas dos argumentos
fracos. Abraham Lincoln é creditado com a história de um advogado, no meio de um julgamento,
entregou uma nota ao seu parceiro, dizendo: "Nossa evidência é fraca. Irrita o
acusado. "Usando o argumento "ad hominem" contra o homem, é de todo uma técnica familiar
para aqueles cuja posição não é estruturada com evidências. É um princípio há muito
estabelecido de análise e debate que aqueles com
evidências apresenta as suas provas, enquanto que após, aqueles sem evidências, usam o
argumento "contra o homem".
Nós, que passamos anos em trabalho evangelístico temos sido frequentemente alvos
desta técnica.
Somos chamados judeus legalistas, almas adormecidas, comedor de repolho, gritadores de
calamidades, e assim por diante, por causa do nosso ensino da verdade bíblica, que os
ossos oponentes
não conseguem refutar a evidência. Uma vez que é impossível para eles enfrentarar nossa
prova e evidência, eles nos chama de legalistas, perfeccionista, de direita tradicionalista, etc.
Uma variação deste argumento contra o homem é a declaração, “estamos debaixo da graça”,
como se aqueles que guardam o sábado não estivesse debaixo da graça, como se a graça
outorgasse liberdade para desobedecer aos mandamentos de Deus.
A definição do "legalismo" na teologia é: "Salvação por boas obras."
Cristo não tem lugar em uma doutrina da salvação, como tal, como é mostrado aqui.
Comparamos com a definição do Espírito de Profecia:
" Deus não pode baixar os reclamos de Sua lei a fim de corresponder à norma de homens ímpios;
nem pode o homem em sua própria capacidade, cumprir as exigências da lei. Só pela fé em
Cristo pode o pecador ser purificado da culpa e capacitado a prestar obediência à lei de seu
Criador". Atos dos Apóstolos pág. 425.
O legalismo é a tentaviva frustrada de cumprir as exigências da lei sem a fé em Cristo.
Esta condição é encontrada em Romanos sete onde o apóstolo Paulo, que já
foi legalista, descreveu com precisão os esforços inúteis contra o mal, que é a experiência de
alguém que tentou fazer a vontade de Deus sem a assistência do Filho de Deus. Paulo
resume no versículo 25:
“De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, concordo com a lei de Deus, mas, segundo a
carne, sigo a lei do pecado”.
Aqueles que descreverem uma pessoa que adora no sábado como um legalista, mas garante que
alguém que realiza os mesmos atos de adoração no domingo, não é um legalista, não é certo.
O legalismo não é um ato, é uma atitude. Alguém tentando controlar sua língua, em sua própria
força, é um legalista. Alguém tentando fazer a mesma coisa, descansando em Cristo, não é um
legalista.
A diferença é a atitude, não no ato. Observe como é claramente esclarecido o princípio na
alegoria de Paulo em Gálatas:
"Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da mulher livre. Mas
o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas aquele que nasceu da livre foi por
promessa. "Não houve diferença entre o ato de Abraão, em sua relação com Sara e o ato de
Abraão com respeito Hagar. Ambos os eventos foram idênticos. A diferença foi na atitude, não no
ato. Um deles foi um ato feito com fé e confiando na promessa de Deus. O outro foi um ato feito
em autoconfiança, que é o legalismo.
O legalismo é uma atitude. Não um ato. O mesmo ato realizado por duas pessoas diferentes
podem ser legalista ou cristão, dependendo da atitude, e mesmo ato realizado pela mesma
pessoa em dois momentos diferentes podem ser legalista ou cristão, dependendo da atitude.
Portanto, nenhum ato do homem pode ser definido como legalista por um observador humano, a
não ser que confesse abertamente que não é cristão, que é um ato de autoconfiança. O legalismo
é uma atitude, e as atitudes estão dentro do coração, e, portanto, não podem ser lidas
corretamente pelos olhos humanos. Como é inadequado, então, pronunciar-se sobre qualquer
outro o chamando cristão ou legalista. Somente Deus pode julgar os corações humanos. Essas
pessoas estão expressando a atitude do próprio Satanás "Eu serei semelhante ao Altíssimo".
Em 40 anos de ministério na Igreja Adventista nunca soube de alguém que houvesse encontrado
qualquer membro da igreja que tinha respondido "Sim" à pergunta: "Você acha que você pode
fazer a vontade de Deus com sucesso sem a ajuda de Cristo?". Acredito que qualquer membro da
igreja
rapidamente responderia a essa pergunta com um firme "não"!
Mas os calvinistas afastaram-se da definição histórica da religião legal, que é "a salvação pelas
obras", uma tentativa de cumprir a vontade de Deus e vencer a tentação em nossa própria
força. Eles colocaram em prática a sua própria definição, que o legalismo é qualquer tentativa por
qualquer meio, para fazer a vontade de Deus. Eles insistem que a vida cristã vitoriosa não
seja possível, mesmo
pelo poder de Cristo.
Esta conclusão ridícula diz que altos padroes de carrater são indicadores de legalismo, enquanto
que baixos padroes seriam indicadores do verdadeiro cristianismo.
Devemos lembrar que a Bíblia diz: Aquele que diz que permanece nele deve andar como Ele
andou.
A mensageira especial de Deus, 4500 vezes, afirmou que em Cristo podemos andar como Ele
andou!
Aqui está uma amostra de seu depoimento:
"Aos seres humanos que lutam por conformidade com a imagem divina, será concedido um
suprimento do tesouro celeste, uma excelência de poder que os colocarão acima dos próprios
anjos que jamais caíram" Parabolas de Jesus pág, 163.
" Nossa profissão de fé é destituída de valor a menos que permaneçamos em Cristo; pois não
podemos ser ramos vivos a menos que as qualidades vitais da Videira sobejem em nós. No
cristão genuíno, aparecerão as características de seu Mestre, e quando refletimos as graças de
Cristo em nossa vida e caráter, o Pai nos ama como ama a Seu Filho" Signs of the Times, 18 de
abril de 1892.
" Deus tem em reserva amor, alegria, paz e glorioso triunfo, para todos os que O servem em
espírito e em verdade. Seu povo, observador dos mandamentos, deve estar sempre pronto para o
serviço. Devem receber cada vez mais graça e poder, e cada vez mais conhecimento da
operação do Espírito Santo. Muitos, porém, não estão preparados para receber os preciosos dons
do Espírito que Deus lhes deseja conceder. Não estão a erguer-se mais e mais alto, no empenho
de alcançar poder de cima, para que, pelos dons recebidos possam ser reconhecidos como o
povo peculiar de Deus, zeloso de boas obras”. TS v 3 Pág. 251.
“Todos os justos atributos de caráter habitam em Deus como um todo perfeito e harmonioso, e
todo aquele que aceita a Cristo como Salvador pessoal, tem o privilégio de possuir estes
atributos”. Parábola de Jesus pág. 330.

Muitos têm observado os efeitos maléficos sobre as pessoas e a sociedade, que são produzidos
pela doutrina calvinista de que é impossível, mesmo através do poder de Cristo, alguém parar de
pecar.
Ellen White, protestou enérgicamente contra os erros do calvinismo. Assim, chamarem-lhe de
perfeccionista, ou chamar a aqueles que aceitam seus escritos como testemunhos do Espírito
Santo para o povo de Deus, perfeccionistas, é aplicar muito mal o termo.
O verdadeiro líder espiritual considerará seu dever de levar um testemunho da verdade de Deus
em qualquer circunstancia, sem levar em consideração o efeito que possa ter em seu avanço. Ele
está alí por princípio, não por política, colocando a aprovação de Deus sob a aprovação dos
homens.
“Achamo-nos em um tempo em que nos cumpre permanecer firmes ao lado da verdade.
Devemos nutrir amor pelas pessoas, mas nunca, nunca ceder o mínimo ponto vital da verdade,
pois é por manter a verdade, pura, não adulterada, que podemos neste tempo honrar e glorificar a
Jesus Cristo, nosso Príncipe”. Filhos e Filhas de Deus pág. 196.
Aqueles que não aplicam esta atitude a teologia, estão destruindo a unidade e a harmonia das
nossas igrejas.
Um exame dos registros históricos revelará que aqueles que são chamados “perfeccionistas”
hoje, são encontrados na mesma posição sustentada por todos os ASD, até que o livro Questões
Sobre Doutrinas foi publicado em 1957.
Necessitamos apenas olhar as publicações e os materiais educativos lançados anteriormente a
década de 1960, para confirmar isto. Esses materiais incluem artígos na Review and Herald e
Signs of the Times, livros textos das escolas e programas de estudos, os diversos guías de
estudos Biblicos que foram circulados pela Voz da Profecia e por outras agências. Em nenhum
destes se encontrará nenhum traço da doutrina calvinista de que não é possivel, por meio de
Cristo deixar de pecar.
Se o leitor não tem tempo para conduzir uma investigação, recomendamos o livro "Só pela
fé", escrito por Norval Pease. Em seus capítulos finais, o Dr. Pease forneceu uma amostra
representativa da literatura Adventista de nossos anos de pré-calvinistas. Em seu tratado da
questão da justificação pela fé, todos os autores citados por Pease fortemente confirma o
princípio da vida cristã vitoriosa pelo poder de Cristo.
Mas aqueles que seguem este caminho da verdade histórica e se recusam a seguir o desvio das
falsas doutrinas do Calvinismo, estão agora sendo chamandos de "perfeccionistas".
O uso deste termo para descrever ASD que estão a agarrar-se aos princípios históricos de sua
fé, é um truque de publicidade, que podem muito bem ter sido concebido na mente do próprio
Satanás.
A chamada para afastar as tradições dos homens para a pura Palavra de Deus tem sido um tema
constante em todos os ganhadores de alma da ASD.
Nossos pioneiros deu o exemplo, de observadores do domingo apoiada pela tradição, para
eaceitar
o sábado apoiado pelas Escrituras.
Aqueles que aceitaram a mensagem ASD tomaram uma decisão consciente e deliberada de viver
pelas Escrituras, e não tradição.
veja aseguir o que a serva do senhor disse:
“Por vezes noites inteiras eram consagradas à pesquisa das Escrituras. Juntavam-se para esse
fim grupos de homens e mulheres pios. O poder de Deus vinha sobre mim, e eu era habilitada a
definir claramente o que era verdade ou erro. Ao serem assim estabelecidos os pontos de nossa
fé, nossos pés se colocavam sobre um firme fundamento. Aceitávamos a verdade ponto por
ponto, sob a demonstração do Espírito Santo”. Obreiros Evangélicos pág. 302.
“Os irmãos sabiam que, quando não em visão, eu não compreendia esses assuntos, e aceitaram
como luz direta do Céu as revelações dadas”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 207.
“Foi-me tornada clara uma seqüência de verdades que se estendia daquele tempo até ao tempo
em que entraremos na cidade de Deus, e transmiti aos outros as instruções que o Senhor me
dera”. Cristo em seu santuário pág. 10.
As direções do Senhor foram assinaladas, e maravilhosíssimas Suas revelações do que era a
verdade. Ponto após ponto foi estabelecido pelo Senhor Deus do Céu. Aquilo que era verdade
então é verdade hoje. ME, vol. 2, pág. 104.
“Como um povo, devemos estar firmes sobre a plataforma da verdade eterna, que resistiu a
todas as provas. Devemos ater-nos aos seguros pilares de nossa fé. Os princípios da verdade
que Deus nos revelou, são nossos únicos, fiéis alicerces. Eles é que fizeram de nós o que somos.
O correr do tempo não lhes diminuiu o valor. É constante esforço do inimigo remover essas
verdades de seu engaste, colocando em seu lugar teorias espúrias. Ele introduzirá tudo que lhe
seja possível, para realizar seus desígnios enganadores. O Senhor, porém, suscitará homens de
aguda percepção, que darão a essas verdades seu devido lugar no plano de Deus.” ME v1 pág.
201.
A verdade bíblica não é uma tradição do homem e não pode se perder com à passar do tempo.
O Tempo não muda a verdade em erro, nem altera as Escrituras.
Lembre-se, aqueles que não têm evidências, vão para o uso de termos pejorativos, apelidos e
calunias.
A verdade não precisa de tais defesas. E lembre-se das palavras de Jesus:
" Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e,
mentindo, disserem todo mal contra vós. Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão
nos céus pois assim perseguiram os profetas que foram antes de vós". Mat 5:11,12.

Tema 7. Que é Dualismo?


Tal vez você não tenha ouvido o termo dualismo, porem o dualismo tem sido uma das forças mais
poderosas na teologia cristã, a qual a IASD rechaçou á muito tempo.
Esta doutrina está experimentando um surpreendente ressurgimento em nossa igreja hoje.
O dualismo em teologia é a existência de dois princípios mutuamente antagônicos.
Vemos este principio demonstrado no grande conflito entre Cristo e Satanás.
Há entre nós a doutrina de que o homem possui duas naturezas humanas, uma física e outra
espiritual.
Você pode estar perguntando, qual é o problema? Não vejo nada mal na doutrina do dualismo.
Porem a contribuição dos filósofos Gregos na doutrina de que o homem possui duas naturezas,
uma física e uma espiritual, era que a natureza física do homem é mal, e que a natureza espiritual
do homem é boa. Houve muitos na filosofia Grega desde o tempo de Homero até o tempo dos
grandes filósofos sistemáticos, Sócrates, Platão e Aristóteles que defenderam esta doutrina.
Platão foi o campeão da idéia de que a alma humana é imortal, e que habitam o corpo humano
somente enquanto vivem na terra. Dizia ele que a alma era boa, porem o corpo, era mau.
Estas idéias apareceram, não devido a nenhuma parte das Escrituras, mas devido á eloqüência e
a habilidade da mente carnal. Platão era grandemente argumentativo e eloqüente, ele ensinava
que não necessitava lidar com as faltas no caráter humano nesta vida, mas que podia ser
trabalhadas em outra vida, tendo um forte apelo para as mentes carnais.
Para resumir, aqueles que seguiram o pensamento de Platão creram que a natureza espiritual do
homem, a alma, era tanto imortal como boa, enquanto que a natureza física, o corpo, era mortal e
mau. Este conceito é o chamado de dualismo Grego. Ele vê o corpo e a alma como sendo
mutuamente antagônicos, um tem que ser debilitado para que o outro se fortaleça.
Através da influência dos pais da igreja, tais como Orígenes e Agustinho, este dualismo Grego fez
seu caminho na Igreja Católica Romana, onde rapidamente encontrou expressão em diversos
intentos para afligir, depravar e punir o corpo para o bem da alma.
Ao ponto de jejuar e quase morrer de fome, carregar correntes chicoteando, a prática de celibato,
penitências e de todos os tipos e descrições e quanto mais e aflição no corpo, mais a alma pode
elevar-se a novos níveis de felicidade e da virtude.
Os pioneiros da Nossa Igreja, guiados pelo Espírito de Deus, passaram do negativo para o
positivo, afirmando que a saúde do corpo contribui positivamente e eficazmente para a
salvação das pessoas.
Assim, nossos pioneiros assumiu uma posição tão longe quanto possível do dualismo
católico romano. Eles rejeitaram firmemente a idéia de que a alma é imortal, e podem
existir separadamente do corpo. Seu estudo das Escrituras os levou à conclusão de que o
homem é um todo; uma unidade indivisível de corpo e alma, e ambos estão tão intimamente
relacionados, que a prosperidade de um é afetada pela prosperidade do outro. Assim, o
homem não tem duas naturezas humanas, mas uma natureza humana, em que os
dois componentes não são antagonistas, mas aliados.
Eles foram conduzidos a esta conclusões através das seguintes afirmações das Escrituras:
"Amado, faço votos que você vá bem em tudo e que esteja com boa saúde, assim como está
bem espiritualmente" 3Jo 1:2.
"Certamente vocês sabem que são templos de Deus e que o Espírito de Deus vive em vocês.
Assim, se alguém destruir o templo de Deus, Deus destruirá essa pessoa. Pois o templo de Deus
é santo". 1Cor 3:16,17.
" Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é o templo do Espírito Santo, que vive em
vocês e lhes foi dado por Deus? Vocês não pertencem a vocês mesmos, mas a Deus, pois ele os
comprou e pagou o preço. Portanto, usem o seu corpo para a glória dele" 1Cor 6:19,20.
"Portanto, quando vocês comem, ou bebem, ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a
glória de Deus".1Cor 10:31.
"Então, se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele. E se um membro é honrado,
todos os membros se regozijam com ele". 1Cor 12:26.
"De acordo com o meu desejo e minha esperança de que em nada serei confundido. Antes, com
confiança, como sempre, agora também será Cristo engrandecido no meu corpo vida ou morte".
Fil 1:20.
"Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um
receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo". 2Cor 5:10.
"E o mesmo Deus da paz vos santifique em tudo, e pode todo o seu espírito, alma e corpo sejam
conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo". 1Tes 5:23.
Estes textos levou os pioneiros a nossa conclusão de que as leis de saúde foi dada por um
Deus amoroso, e que pretendia fazer e manter o povo saudável.
A nossa mensagem de saúde nasceu com o objetivo de levar o povo do Senhor, longe
das drogas e de modo algum prejudicar o Corpo. Eles foram levados para pôr de lado
o álcool, tabaco, café, chá preto, e os alimentos que são classificados como "impuro" nas
Escrituras.
Eles acabaram sendo encorajados a seguir de tão perto quanto possível a dieta do Éden.
Agora está claro os tremendos benefícios da saúde que têm vindo a acompanhar este programa.
O conceito da relação íntima entre a alma e o corpo, exatamente o oposto do dualismo católico,
que são vistos como antagônicos, foi o início dessa mensagem de reforma pro - saúde.
A mensageira escolhida por Deus colocou diante de nós as verdades sobre a
interdependência entre o espiritual, mental e física, que teve de ser reconhecido mais tarde por
investigadores médicos e foi dado o nome de "medicina psicossomática".
"Em Sua Palavra escrita e no grande livro da natureza Deus revelou os princípios da vida. É o
nosso dever obter uma compreensão desses princípios, e por meio da obediência cooperar com
Ele na restauração da saúde do corpo e da alma. A Ciência do Bom Viver, pág. 115.
O organismo vivo é propriedade de Deus. A Ele pertence pela criação e pela redenção; e pelo
mau uso de qualquer de nossas faculdades roubamos a Deus da honra que Lhe é devida. Carta
73a, 1896.
"qualquer coisa que prejudique a saúde, não só danifica a força física, mas tende a enfraquecer
as faculdades mentais e morais. Extravagância em qualquer prática insalubre torna mais difícil
discriminar entre o correto e o errado e, portanto, mais difícil de resistir ao mal. CBV 128
"Um estômago desordenado produz um estado mental desordenado”. Medicina e Salvação pág.
80.
Ambos estão intimamente relacionados como aliados, e não como antagonistas. O que
afeta um, afeta o outro.
Isto é uma relação de forma íntima e de modo entrelaçado que seria impossível se
uma fosse separada da outra.
Há entre nós um novo dualismo dizem que milhares de anos de deterioração da raça humana
afetou a natureza física de Cristo, sem ter qualquer efeito sobre a sua natureza espiritual,
totalmente contrario com esta filosofia de saúde ASD.
Como isso pôde ter acontecido?
Quando alguém ensina uma inverdade isso exige dele manobras para torcer outras verdades.
Isso é o que está acontecendo. A primeira inverdade trágica apareceu entre nós com
a publicação do livro Questões Sobre Doutrinas em 1957. Como se observa, este
livro promoveu uma mudança de180°.
Todos os Adventistas do Sétimo Dia até 1957 haviam crido que o Senhor havia vindo a Terra
em natureza humana de Adão após a queda.
Uma investigação cuidadosa e completa tem documentado 1200 declarações de nossos registros
históricos que indicam que nosso Senhor veio em natureza humana do homem após a queda.
Quatrocentas dessas declarações são da pena inspirada de Ellen White.
A publicação do livro Questões Sobre Doutrinas em 1957 exigiu de nossos lideres que
corrigisse a interpretação ou encontrasse alguma maneira de defender a interpretação errada.
Essa é a razão pela qual uma segunda inverdade agora está sendo apresentado em defesa da
inverdade
primeira.
O problema que vemos agora em nossa igreja é a massa de provas da pena de Ellen White, de
400 declarações no total, dizendo que nosso Senhor tinha uma natureza humana,
como nossa, não como o Adão não caído.
Enquanto que uma declaração doutrinária da IASD, diz que seus escritos são inspiração e
autoridade.
O que pode ser feito? Aparentemente, foi decidido por alguns entre nós, reviver o
dualismo católico-romano e proclamar que Jesus tinha duas naturezas humanas, uma caída e
outra não caída.
Este é um repúdio completo do princípio da unidade de corpo e alma que tem sido
sustentado pela nossa Igreja.
Para tornar as coisas ainda pior, agora estão dizendo que este é o verdadeiro significado das 400
declarações de Ellen White sobre a natureza humana decaída do nosso Senhor.
Porém esta iniciativa infeliz tem criado muitos problemas. A menos que nós concebemos um
Cristo que é totalmente diferente de nós, ao contrário de tudo que aprendemos com as fontes de
inspiração, devemos tomar a posição de que somos possuidores de duas naturezas
humanas infelizes antagônicas e competitivas.
Devemos lembrar que o argumento foi apresentado contra a nossa crença de que Cristo tinha
uma natureza humana decaída era que possuir tal natureza teria o colocado sob condenação de
Deus.
Se isso for verdade, a condenação deve repousar sobre uma natureza humana decaída de
qualquer proporção. Reduzir de 100% para 50% não iria resolver qualquer coisa. Se
Deus condena a natureza humana caída, condena tudo, não importa o seu tamanho. Não ganho
nada por dizer que a natureza humana de Cristo foi apenas parcialmente sob a condenação de
Deus.
1 -. Os registros históricos não indicam que alguém, seja entre amigos ou entre seus
inimigos, entendia a intenção de que as 400 declarações de Ellen White de que a natureza
humana de Cristo fosse duas, uma caída e outra não caída. Somente foi descartada a posição de
que Cristo veio com a natureza humana caída com a publicação do livro Questões Sobre
Doutrina em 1957.
2 -. O inteiro teor dos escritos de Ellen White se opõe ao dualismo grego-romana católico, sob
qualquer forma. Ela era uma professora pioneira e campeã da verdade que o homem é uma
unidade completa, um todo, e como tal será salvo ou perdido.
3 – Os calvinistas entre nós rejeitaram declarações como está a seguir:
“Nele não houve engano nem pecado. Sempre foi puro e sem contaminação. Contudo, tomou
sobre Si a nossa natureza pecaminosa.” Review and Herald, 15 de dezembro de 1896.
“Ele tomou sobre Sua natureza sem pecado a nossa pecaminosa natureza, para saber como
socorrer os que são tentados.” Medicina e Salvação pág. 181
“Veio a esta Terra para exemplificar o que a humanidade deve fazer e ser para vencer o inimigo
e sentar-se com Seu Pai em Seu trono. Vindo na forma em que o fez como homem, para
enfrentar e estar sujeito a todas as más tendências das quais o homem é herdeiro” Carta K-303,
1901.
“Ele não assumira nem mesmo a natureza dos anjos, e sim a humanidade, perfeitamente
idêntica à nossa, exceto pela mancha do pecado. Um corpo humano, uma mente humana, com
todas as suas características peculiares - Ele era constituído de ossos, cérebro e músculos.
Sendo de nossa própria carne, compartilhava das fraquezas da humanidade.” Verdade Sobre os
Anjos pág. 157.
“O Rei da glória Tomaria a natureza do homem caído e empenhar-Se-ia em luta com o forte
inimigo que triunfou sobre Adão.” Maravilhosa graça pág. 21.
Por que ha alguns entre nós nos impele a dar as costas para a luz e abraçar a escuridão?
Agora somos confrontados com uma montanha de inverdades, e devemos escolher entre admitir
o erro ou corrigi-lo. Os resultados infelizes de quem escolher a última opção está agora diante de
nós em
perplexidade e confusão que está se espalhando entre os nossos membros.
Alguns anos atrás eu estava na Escola Sabatina do Seminário Adventista da Ásia, onde
servi como diretor do departamento e professor de teologia, e ouvi um colega reclamar do púlpito:
"Passei a maior parte do meu tempo tentando fazer os meus alunos a compreender que
a natureza humana de Cristo era ao mesmo tempo caída e não caída."
Minhas simpatias estavam com os estudantes, e com os membros da Igreja hoje.
Como pode alguém aceitar algo que foge a razão?
Outro professor no seminário, tendo lido o livro Questões Sobre Doutrinas, disse: "Eu fiquei
confuso com a ginástica mental. "
Certifique-se caro irmão de não ser capturados pela apostasia. Separe tempo para examinar a
Palavra da verdade. Que Deus nos ajude.

Tema 8. A Transmissão do Pecado Original.


Como é do conhecimento comum, a doutrina de Agostinho sobre o pecado original está agora a
ser recomendado pela a teologia da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Um cuidadoso exame da doutrina deve ser realizado por todos os que partilham uma
preocupação com a pureza da fé adventista.
Grandes mudanças em nossa teologia seriam necessárias pela adição da doutrina do pecado
original. A justiça de Deus, a natureza de Cristo, a natureza do homem e da natureza da própria
salvação.
1. Você acredita que é impossível resistir á tentação, pelo poder do Espírito? (Mt 26:41)
2. Cristo tomou a natureza do Adão não-caído ou uma como a nossa? (Heb 2:9-18)
Agostinho diz que o pecado original permanece em todos até a morte, e por isso é impossível
parar de pecar, mesmo através do poder de Cristo.
Pelo o fato da culpa herdada do pecado original desqualificar a Cristo de se tornar o Salvador do
mundo, Agostinho teve de inventar a doutrina da imaculada concepção, para que Cristo fosse
protegido do pecado original, assumindo a natureza de Adão antes da queda.
"Aurélio Agostinho (354-450) nasceu em Tagaste, norte da África, filho de pai pagão e mãe cristã.
Ele sistematizou, a doutrina da predestinação e a transmissão do pecado original.

Algumas perguntas necessitam ser feitas.


1. Deus imputa a culpa pelo pecado de Adão a cada ser humano que nasce? (Eze 18:20)
2. As crianças estão perdidas e condenado ao fogo do inferno? (Mt 19:14; 18:3)
Este dogma aterrorizante era um problema até mesmo para seu autor.
Agostinho tentou durante um período para suavizar seu impacto chocante, propondo que a
punição de crianças pode ser menos grave do que a dos adultos.
3. Se a culpa do pecado original é encerrado apenas no batismo, segue-se que todas as nações
sem batismo estão perdidos e condenado às chamas eternas. (At 17:30)
Em evidente contradição Agostinho sustentou que a soberana vontade de Deus expressa em
Seus decretos da predestinação é absolutamente irresistível. Como Williams observou, neste
ensino, Agostinho foi claramente tentando correr com a lebre, enquanto ao mesmo tempo que
persegue com os cães.
Agostinho foi logo contestado por Pelágio, um monge britânico que se mudou para Roma. Para
ele, a vida cristã era aparentemente fácil, e foi ao outro extremo de negar que nem mesmo a
fraqueza de Adão passou aos seus descendentes. (Mt 26:41)
Assim, as linhas de batalha foram traçadas, e em eras posteriores haveria uma tendência a
identificar todos os pontos de vista sobre o assunto em termos de sua relação para os pontos de
vista iniciais de Agostinho, de um lado ou Pelágio, por outro, chamando-o agostiniano, e
pelagiano.
Calvino era essencialmente agostiniano.
Em geral, os reformadores estavam de acordo com Agostinho.
Assim, através dos séculos desde que Agostinho Lançou-se a sua doutrina um vasto repositório
de literatura e tem sido acumulado no registro das visões conflitantes de seus defensores, de um
lado e os seus opositores, por outro. Foi sem dúvida um dos temas mais intensamente debatidos
na história do cristianismo.
Os problemas enfrentados por aqueles que desejam apoiar Agostinho são realmente formidável.
Como os homens podem estar envolvidos na má conduta de um homem que morreu há milhares
de anos antes de eles nascerem? Como pode um Deus justo imputar a culpa de um adulto para
uma criança inocente? Como pode um Deus justo consignar que a criança merece as agonias de
um fogo que nunca vai parar de queimar? E se os homens adquirem culpa simplesmente por ter
nascido, o que acontece quando que a culpa recai sobre Jesus em seu nascimento?
Em relação à nossa participação no pecado de Adão, os agostinianos argumentaram que
estávamos presentes no corpo de Adão quando ele pecou.
Se isso fosse verdade, herdaríamos os pecados de todos nossos antepassados, e não só de
Adão, desde que nós éramos igualmente presente em todos os seus corpos.
Pelagianos argumentaram que os sujeitos de um governante não é responsável por seus crimes
pessoais, e em qualquer caso, Adão deixou de ser governante, muito antes de nascermos.
Em nossa própria igreja, estão argumentando que os homens nascem em um estado ou condição
(ainda indefinido) que faz com que eles recebam algo que é equivalente à culpa sem herdá-
la. Uma declaração sistemática desse argumento seria:
Por causa do pecado de Adão, todos os homens nascem com pecado (mas não herdam) um
estado ou condição (indefinido) que faz com que eles caiam sob o julgamento e condenação de
Deus (mas não é culpa).
Para este artificioso arranjo só posso responder que a disposição para correr com a lebre,
enquanto ao mesmo tempo que persegue com os cães não morreu com Agostinho.
Para nascer com algo é herdá-lo, e que coloca sob o julgamento e condenação de Deus é culpa.
Em resposta aos muitos protestos horrorizados de que a doutrina do pecado original é uma
acusação blasfema da personagem de Deus, a tréplica patética tem sido muitas vezes feita de
que o que é injusto para os homens pode ser justo para Deus, portanto não devemos esperar que
Deus a respeitar princípios de justiça tal como entendida pelos homens.
Mas porque Deus convidou-nos a avaliar a Sua justiça? Patriarcas e Profetas, pág. 42.
Calvino e Lutero tanto buscou refúgio na alegação de que não é apropriado para os seres criados
para perguntar qualquer dúvida sobre a justiça de seu Criador.
E para manter a Cristo, o filho de Maria, de ser contaminado pelo pecado original, dois esquemas
engenhosos foram inventadas. Teólogos católicos proclamou a doutrina da Imaculada Conceição,
que pediu um milagre especial que manteve Maria liberta do pecado original, de modo que ela
não iria passá-lo para Cristo.
Calvinistas, para não ficar atrás, inventou uma doutrina um pouco diferente da concepção
imaculada que pedia um milagre especial que tornou possível para Cristo nascer como filho de
Maria, ainda não herdar sua natureza humana, mas sim a natureza de Adão antes da cair.
Esta é uma invenção não-bíblica e, portanto, é do anticristo!
Foi por esta razão que nossos pioneiros rejeitaram firmemente a doutrina de que Cristo veio a
Terra na natureza do Adão não-caído.
Calvinistas diz que Romanos 5:12 apóia a doutrina do pecado original.
“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte,
assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.”
Vamos observar o que o texto realmente está dizendo.
Por Adão entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, e por ter entrado o pecado e a
morte no mundo é que todos pecaram.
O versículo diz que todos herdaram a primeira morte não a culpa de Adão. (Veja I Coríntios
15:22)
Ele diz, por ter entrado o pecado e a morte no mundo é que todos pecaram.
Portanto, eles têm culpa própria. E por suas próprias culpas é que estão condenados a segunda
morte
Ao aceitar a Cristo como salvador ficamos livres da segunda morte, mas não da primeira. (Jo
3:16)
Se a primeira morte fosse evidencia de que nascemos com a culpa do pecado de Adão, ao
aceitar a Cristo como salvador ficamos livres dela. Ademais se a primeira morte fosse evidencia
de que nascemos com a culpa do pecado de Adão, teríamos que atribuir culpa aos animais, afinal
eles morrem. O que seria inaceitável porque pecado é ordem moral.
Aos defensores da doutrina do pecado original são necessárias para quebrar o paralelismo
natural entre em Adão e em Cristo e dar a essas duas frases significado completamente
diferente. Em Adão, entende-se uma relação orgânica da natureza que o homem tem da
necessidade e sobre o qual ele não tem escolha em tudo. Mas a frase de Cristo, em vez de ser
atribuído um significado semelhante ao paralelismo natural exigiria, é dado um significado
completamente diferente. Nós todos sabemos que não somos em Cristo por uma relação natural
ou orgânica, sem qualquer escolha ou decisão da nossa própria. Estamos em Cristo, porque
temos deliberadamente escolhido. (Rom 5:18,19)
“Por um só ato de justiça (de Cristo) veio a graça sobre todos os homens para justificação de
vida” mas nós escolhemos aceitar ou não.
“por uma só ofensa (de Adão) veio o juízo sobre todos os homens para condenação”, mas, nós
escolhemos imitar Adão ou não.
“ Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim
também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos. ”
Não há nenhuma razão para dizer que em Adão significa natural não escolhida e em Cristo
significa o oposto.
Vamos considerar Salmos 51:5
“Eis que eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe.”
Agostinho aproveitou isso como evidência de que o próprio ato de procriar uma criança é pecado,
mas se assim fosse, Deus seria o autor do pecado (Gen 1:28)
Se “eu nasci na iniqüidade” significasse “eu nasci com iniqüidade” a culpa seria de Deus
“Pois tu formaste o meu interior tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por
modo assombrosamente maravilhoso me formaste” Salmos 139:13,14
Um Exercício Exegético em Salmos 51:5
Eis que eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe.
“em pecado me concebeu minha mãe”
PERGUNTAS
Quem era sua mãe? Foi ela legítima esposa de Jessé? Seria ela uma prostituta? Seria ela
uma adúltera? Era a sua união com Jessé legal?
Ellen White disse: “Pois bem, precisamos compreender o que é o pecado - a saber, que ele é a
transgressão da lei de Deus. Essa é a única definição dada nas Escrituras”. E Paulo diz: “eu não
teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei” Rom 7:7.
“eu nasci na iniqüidade”
PERGUNTAS
De qual pecado que ele está falando? Qual mandamento ele transgrediu?

Isso prova que a doutrina do pecado original e da culpa é uma suposição.


A pessoa que estudou hebraico vai querer examinar as palavras "em pecado" no texto hebraico e
em vários léxicos.
Observa-se que a preposição "em" é traduzido de um prefixo composto por uma letra e um
subscrito, e que é usado em uma grande variedade de arranjos preposicionais.
O significado pode estar em, sobre, entre, ou até mesmo sem, dependendo do contexto.
Alguns léxicos lista oito diferentes traduções da palavra (prefixo). É evidente que uma palavra não
fornece base adequada sobre a qual construir uma doutrina teológica importante, como a doutrina
do pecado original.

Eu não tenho sido capaz de encontrar qualquer uso do termo pecado original, em referência à
culpa ou fraqueza imputada a nós, pelo pecado de Adão nos escritos de Ellen White, mas
encontrei evidências claras de que ela estava familiarizada com o conceito e os usos que dele foi
feito:
"Há muitos que murmuram em seus corações contra Deus. Eles dizem: "Nós herdamos a
natureza caída de Adão, e não somos responsáveis por nossas imperfeições naturais." Eles
encontram falha nos requisitos de Deus, e se queixam de que Ele exige o que eles não têm poder
para dar. Satanás fez a mesma queixa no céu, mas tais pensamentos desonrar a Deus. EG
White, Signs of the Times, 29 de agosto de 1892.
“Cristo sabia que Adão, no Éden, com suas superiores vantagens, poderia ter resistido às
tentações de Satanás, vencendo-o. Sabia também que não era possível ao homem, fora do Éden,
separado, desde a queda, da luz e do amor de Deus, resistir em suas próprias forças às
tentações de Satanás. A fim de conceder esperança ao homem e salvá-lo da ruína completa,
humilhou-Se, tomando a natureza do homem para que, com Seu poder divino combinado com o
humano, pudesse Ele alcançar o homem onde se acha. Obtém Ele para os caídos filhos e filhas
de Adão aquela força que é impossível obterem eles por si mesmos, a fim de que em Seu nome
possam vencer as tentações de Satanás.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 279.
“Todos os que pela fé obedecem aos mandamentos de Deus atingirão a condição de inocência
em que Adão vivia antes de sua transgressão.” Signs of the Times, 21 de julho de 1902.
Por Sua (de Cristo) obediência perfeita tornou possível a todo homem obedecer aos
mandamentos de Deus. Ao nos sujeitarmos a Cristo, nosso coração se une ao Seu, nossa
vontade imerge em Sua vontade, nosso espírito torna-se um com Seu espírito, nossos
pensamentos serão levados cativos a Ele; vivemos Sua vida. Isto é o que significa estar trajado
com as vestes de Sua justiça. Quando então o Senhor nos contemplar, verá não o vestido de
folhas de figueira, não a nudez e deformidade do pecado, mas Suas próprias vestes de justiça
que são a obediência perfeita à lei de Jeová.” Parábolas de Jesus, pág. 312.
"Portanto, ele (Satanás) está constantemente procurando enganar os seguidores de Cristo com
seu fatal sofisma de que é impossível para eles para superar. (Grifo meu) O Grande Conflito, p.
489.
"Que ninguém diga, eu não posso corrigir os meus defeitos de caráter. Se você chegou a esta
decisão, você certamente vai deixar de se obter a vida eterna." Parábolas de Jesus, p. 331.
Adventistas do sétimo dia, portanto, historicamente pregou uma doutrina de fraqueza herdada,
mas não uma doutrina de culpa herdada. Ao considerarmos este assunto, faremos bem em
lembrar que os sistemas teológicos podem ser comparados a uma corrente de malha, que é uma
rede formada de elos de metal em cadeia que se conectam com outros links à sua volta.
Assim, aqueles que aceitam a doutrina do pecado original definida como culpa herdada são
obrigados a desenvolver algum tipo de doutrina da Imaculada Concepção, a fim de impedir a
culpa de chegar a Jesus, o que leva à conclusão de que não podemos vencer a tentação como
Ele fez.
Este, argumento leva à conclusão de que o homem é salvo pecando, uma vez que não é possível
para ele parar de pecar. E isso leva a uma doutrina da salvação pela manipulação, pela qual
Deus irá realizar um ajuste mecânico para o cérebro do homem, a fim de eliminar o pecado de
sua experiência quando Ele leva o homem para o reino celestial.
Tudo isso é contrário à plataforma da verdade desenvolvido pela nossos pioneiros, sob a
orientação do Espírito Santo.

Para considerar:
No início da história do pecado na experiência humana, vemos uma mulher olhando para o fruto
proibido, levando-o em sua mão, e comê-lo. Quem, era o mais culpado - o olho para olhar, a mão
para tirar, ou a boca para comer o fruto?
Nós colocamos a questão apenas para demonstrar sua falta de apelo à razão. Nenhuma pessoa
inteligente iria atribuir qualquer culpa para o olho, a mão ou a boca de Eva. Estes instrumentos
carnais estavam todos sob o controle de Eva e não podia fazer outra coisa senão obedecer. A
possibilidade de fazer outras escolhas não era deles, na verdade, eles não possuíam
equipamentos para a realização de escolhas. A escolha e a decisão foram atos da vontade de
Eva e sua vontade deve, portanto, carregar o fardo da responsabilidade, da culpa.
Nunca houve qualquer culpa na carne de Eva.
A vontade humana, que se estabeleceu para si própria em oposição à vontade de seu Deus
Criador, era culpado. Ellen White, com a percepção característica, escreve:
"... a carne por si mesma não pode agir contra a vontade de Deus. É-nos mandado crucificar a
carne, com suas paixões e concupiscências. Como o faremos? Deveremos infligir dores ao
corpo? Não; mas sim matar a tentação ao pecado. Deve ser expulso o pensamento corrupto.
Todo pensamento deve ser levado em cativeiro a Jesus Cristo. (Nos Lugares Celestiais pág.198).
Lar Adventista, p 127.
Se a carne não pode agir de forma contrária à vontade de Deus, então é certo que a carne não
pode ser culpada.
Na próxima cena dessa tragédia cósmica vemos Adão olhando para o fruto, tomá-lo, e comê-
lo. Vamos atribuir a culpa ao olho, a mão, a boca, ou qualquer outra parte da carne de Adão,
como os genes ou cromossomas?
A resposta só pode ser, Não. Foi á vontade de Adão que pecou, e é a vontade de Adão, que deve
carregar o fardo da responsabilidade, da culpa.
Nunca houve qualquer culpa na carne de Adão.
A distinção moral entre comer no meu vizinho e comer o próprio almoço não é significativa para
minha carne. A vontade deve dirigir a carne para não comer no meu vizinho e de se contentar
com a minha própria. Todas as ações da carne são controladas pelas escolhas e decisões da
vontade.
A carne não faz escolhas e não faz decisões, portanto, não tem nenhuma responsabilidade, e
sem culpa. Nunca há qualquer culpa na carne de qualquer ser humano. Como inútil, então,
esforçar-se para descobrir por que meios a culpa é transferida de carne para carne, da carne de
Adão para a carne de seus descendentes, ou a partir da carne de qualquer pai para a carne de
qualquer criança.
Assim diz o Senhor: “O filho não levará a iniqüidade do pai” - Ezequiel 18:20
O cérebro produz a vontade, e então controla a carne, incluindo até mesmo a carne do cérebro.
A inspiração revelou: “Devemos estudar, copiar e seguir a Jesus Cristo, e então traremos para o
nosso caráter a Sua amabilidade e beleza. Ao fazê-lo, estaremos diante de Deus por meio da fé,
conquistando de volta, pelo conflito com os poderes das trevas, o poder do autocontrole, o amor
de Deus que Adão perdeu.” Cristo Triunfante pág.43.
“Cristo sabia que Adão no Éden com suas vantagens superiores podia ter enfrentado as
tentações de Satanás e tê-lo vencido. Igualmente sabia que não era possível ao homem fora do
Éden, separado da luz e do amor de Deus desde a queda, resistir às tentações de Satanás na
sua própria força. Para trazer esperança ao homem e salvá-lo da completa ruína, Ele humilhou-
Se a ponto de tomar a natureza humana, combinando o Seu poder divino com o humano, a fim de
que pudesse alcançar o homem onde ele estava. Ele obteve para os caídos filhos e filhas de
Adão a força, que por si mesmos é impossível obter, mas em Seu nome poderiam vencer as
tentações de Satanás.” No Deserto da tentação pág. 55.
Muitos têm provado que os danos ao cérebro pode prejudicar, ou até mesmo destruir, a função da
vontade. Controle do pensamento é, em certa medida praticada por todos. E em cada experiência
em que a vontade instrui o cérebro para começar a pensar ao longo de uma determinada linha ou
de parar de pensar ao longo de uma determinada linha, ou a aceitar certas idéias, ou para rejeitar
e negar-lhes provimento, vemos a vontade dando instruções a carne do cérebro que é produzi-lo.
Eu decidi parar de pensar sobre isso.
Essa afirmação simples que muitas vezes ouvi reflete o controle do cérebro pela vontade. Não, a
vontade da carne.
Para definir a vontade em termos de sua função vejamos esta abordagem de Ellen White sobre o
assunto.
" A vontade é o poder que governa a natureza do homem, pondo todas as outras faculdades sob
seu comando. A vontade não é o gosto nem a inclinação, mas o poder que decide, o qual opera
nos filhos dos homens para obediência a Deus, ou para a desobediência.” Mensagens aos
Jovens, pág. 151.
“Há pensamentos e sentimentos sugeridos e despertados por Satanás, que afetam mesmo o
melhor dos homens; mas se esses não são nutridos, se eles são repelidos como odiosos, a alma
não é contaminada com a culpa, e ninguém é poluído por sua influência”. Mente Caráter e
Personalidade, vol. 2 pág. 432.
“Nenhum homem pode ser forçado a transgredir. Seu próprio consentimento deve ser
primeiramente obtido; a alma tem de querer praticar o ato pecaminoso antes que a paixão domine
a razão ou a iniqüidade triunfe sobre a consciência. Tentação, embora forte, nunca é desculpa
para pecar.” (Mensagens aos Jovens, pág. 67).
Ellen White atribui a responsabilidade por pecar exclusivamente à vontade, enquanto Satanás
pode solicitar, ele não pode obrigar a pecar tem haver nosso consentimento .... (grifo meu).
A culpa tem que ver com a escolha, e nunca pode transmitir culpa de carne para carne. A culpa
sempre foi e sempre será pelo consentimento para o pecado do receptor.
Esta definição evita cuidadosamente atribuir a culpa as qualidades mecânicas, orgânicos, ou
intrinsecamente jurídicas, por estas razões:
1. Aqueles que atribuem culpa a qualidades mecânicas ou orgânicas, o que tornaria possível para
que a culpa reside na carne e ser transmitido de carne para carne por herança biológica, deve
lutar para responder às perguntas sobre a transmissão de culpa a crianças inocentes, a
transmissão da culpa para o menino Jesus, etc.
2. Aqueles que procuram evitar essas dificuldades, discutindo o problema em termos legais não
conseguem lidar adequadamente com a maior questão subjacente; que se é o estado do homem
ou condição, que fez desse jeito? Quem criou essas condições? Mais uma vez a
responsabilidade, inevitavelmente, volta para Deus.
Porque se um juiz condena a um bisneto pelos crimes do seu bisavô obviamente, esse juiz é
injusto.
O seu conceito de culpa e sua transmissão contém tantas injustiças graves, até mesmo
crueldades.

Se a vontade do homem está no controle de todas as suas faculdades, e se Satanás não


pode obrigar ninguém ao pecado, segue-se que o pecado é sempre uma livre escolha ou decisão
de uma vontade livre, que pode ser expressa por uma atitude interior ou por um ato externo, ou
por ambos.

Ao refletirmos sobre a natureza da culpa vamos nos manter em mente essas verdades básicas
das Escrituras:
1. O pecado é a transgressão da lei. - 1 João 3:4.
2. Onde não há lei, não há pecado. - Romanos 4:15.
3. O tempo da ignorância Deus não leva em conta. - Atos 17:31.
“Jesus disse: “Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que
vêem se tornem cegos. Alguns dentre os fariseus que estavam perto dele perguntaram-lhe:
Acaso, também nós somos cegos? Respondeu-lhes Jesus: “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado
algum; mas, porque agora dizeis: Nós vemos, subsiste o vosso pecado.” João 9:39-41.
Ellen White diz que “os cristão sinceros que dormiram e que não haviam guardado o verdadeiro
sábado, agora repousam em esperança, pois não tiveram a luz e o teste sobre o sábado que nós
agora temos” Eventos Finais, pág. 222
Assim, a culpa não é automaticamente incorrida por uma violação da lei de Deus se o ato é
ignorante e não intencional.

O fator decisivo é a atitude da vontade do transgressor da lei. Será que ele irá violar um preceito
desconhecido ou incompreendido da lei de Deus ao mesmo tempo disposto a servir e obedecer a
Deus?
O Deus Criador leva em conta essas circunstâncias atenuantes para decidir se deve ou não
atribuir culpa.

Com esta definição de culpa, não há necessidade de elaborar defesas do caráter de Deus. Nós
não precisamos lutar para explicar como um Deus de amor e de justiça pode segurar bebês
responsáveis pelo pecado de alguém que morreu muito antes de nascerem, e puni-los pelo o
pecado que não cometeu. Não há necessidade de explicar a condenação de Deus e da
destruição de pessoas em terras pagãs que seguiram toda a luz moral que brilhou sobre os seus
percursos. E não há necessidade de construir esquemas elaborados com a finalidade de evitar
que a culpa de Adão repouse sobre o menino Jesus.

Quando Ellen White faz referência a uma recepção de culpa, ou uma herança de culpa de Adão,
ela não deixa a vontade fator fora de cogitação:
“É inevitável que os filhos sofram as conseqüências das más ações dos pais, mas não são
castigados pela culpa deles, a não ser que participem de seus pecados. Dá-se, entretanto, em
geral o caso de os filhos andarem nas pegadas de seus pais. Por herança e exemplo os filhos se
tornam participantes do pecado do pai. Más tendências, apetites pervertidos e moral vil, assim
como enfermidades físicas e degeneração, são transmitidos como um legado de pai a filho, até a
terceira e quarta geração. Esta terrível verdade deveria ter uma força solene para restringir os
homens de seguirem uma conduta de pecado.” - PP 306
Conceitos calvinistas de culpa herdada como algo que nenhum ser humano pode evitar ou
escapar precisaria ser descrito como uma biológica, carne ou carne de herança, de culpa. Nesse
caso, a herança não poderia ser rejeitada ou eliminada de por qualquer meio uma vez que seria
na carne.
Nenhum pensamento desses pode ser encontrado nos escritos de Ellen White. Ela nunca
descreve a culpa ou a sua transmissão em termos de carne.
Segundo o ensinamento de Ellen White, e da Igreja Adventista do Sétimo Dia, até os últimos
anos, todos nascidos na terra, incluindo Jesus, herdaram a natureza decaída de Adão como
fraqueza, e não como culpa.
“Quando chegou a plenitude dos tempos, Cristo desceu de Seu alto trono, depôs Suas vestes
reais e Sua coroa real, vestiu Sua divindade com humanidade, e veio a esta Terra para
exemplificar o que a humanidade deve fazer e ser para vencer o inimigo e sentar-se com Seu Pai
em Seu trono. Vindo na forma em que o fez, como homem, para enfrentar e estar sujeito a todas
as más tendências das quais o homem é herdeiro, operando de toda maneira imaginável para
destruir a sua fé, tornou possível ser atacado pelas agências humanas inspiradas por Satanás, o
rebelde que foi expulso do céu. - Carta K-303, 1901.
“Como qualquer filho de Adão, aceitou os resultados da operação da grande lei da
hereditariedade. O que estes resultados foram manifesta-se na história de Seus ancestrais
terrestres.” DTN pág. 49.
Coberto nas vestimentas da humanidade, o Filho de Deus desceu até o nível daqueles a quem
veio salvar. NEle não houve engano nem pecado. Sempre foi puro e sem contaminação.
Contudo, tomou sobre Si a nossa natureza pecaminosa. Vestiu a Sua divindade com a
humanidade, a fim de associar-Se com a humanidade caída. – Review and Herald, 15 de
dezembro de 1896.
Em Cristo uniram-se o divino e o humano - o Criador e a criatura. A natureza de Deus, cuja lei
tinha sido transgredida, e a natureza de Adão, o transgressor, encontraram-se em Jesus - o Filho
de Deus e o Filho do homem. (Exaltai-o pág. 346)
Ele tomou sobre Sua natureza sem pecado a nossa pecaminosa natureza, para saber como
socorrer os que são tentados. MS pág. 181
“Tenham as crianças em mente que o menino Jesus tomara sobre Si a natureza humana, e
estava na semelhança da carne do pecado, e era tentado por Satanás como todas as crianças
são. Foi habilitado a resistir à tentação de Satanás por Sua confiança no poder divino de Seu Pai
celeste, visto ser-Lhe sujeito à vontade, e obediente a todos os Seus mandamentos. É dever e
privilégio de toda criança seguir os passos de Jesus. (Filhos e filhas de Deus, pág. 128)

No momento em que a vontade da criança escolhe o pecado, a culpa entra em cena.


Ellen White atribui a primeira morte a separação da árvore da vida, não a culpa herdada:
“No meio do Éden crescia a árvore da vida, cujo fruto tinha o poder de perpetuar a vida. Se Adão
tivesse permanecido obediente a Deus, teria continuado a gozar livre acesso àquela árvore, e
teria vivido para sempre. Mas, quando pecou, foi despojado da participação da árvore da vida,
tornando-se sujeito à morte.” O Grande Conflito Pág. 532.
... Adão Sinceramente se arrependeu de seu pecado, confiando nos méritos do Salvador
prometido, e morreu na esperança de uma ressurreição. O Grande Conflito Pág. 647.
A vontade do menino Jesus nunca escolheu o pecado.
De acordo com Ellen White, esta possibilidade está aberta a todos:
“Tende em mente que a vitória e a obediência de Cristo são as de um verdadeiro ser humano.
Em nossas conclusões, cometemos muitos erros devido a nossas idéias errôneas acerca da
natureza humana de nosso Senhor. Quando atribuímos a Sua natureza humana um poder que
não é possível que o homem tenha em seus conflitos com Satanás, destruímos a inteireza de Sua
humanidade. Ele concede Sua graça e poder imputados a todos os que O aceitam pela fé. A
obediência de Cristo a Seu Pai era a mesma obediência que é requerida do homem. O homem
não pode vencer as tentações de Satanás sem combinar o poder divino com a sua habilidade.
Assim foi com Jesus Cristo: Ele podia lançar mão do poder divino. Ele não veio ao nosso mundo
para prestar a obediência de um Deus inferior a um superior, mas como homem, para obedecer à
Santa Lei de Deus, e desta maneira Ele é nosso exemplo. Mensagens Escolhidas, vol. 3, págs.
139 e 140.
“Tentação, embora forte, nunca é desculpa para pecar.” Mensagens aos Jovens, pág. 67.
Assim como Ellen White firmemente rejeita o conceito de que inevitavelmente herdamos a culpa
de Adão, ela também rejeita o conceito que nós herdamos uma fraqueza de Adão que pecar é
inevitável.
“Desde o pecado de Adão, os homens de todos os tempos desculpou-se de pecar, cobrando a
Deus com seu pecado, dizendo que eles não podiam guardar os seus mandamentos.” - AST
9/14/03
“Há muitos que murmuram em seus corações contra Deus. Eles dizem: "Nós herdamos a
natureza caída de Adão, e não somos responsáveis por nossas imperfeições naturais." Eles
encontram falha nos requisitos de Deus, e se queixam de que Ele exige o que eles não têm poder
para dar. Satanás fez a mesma queixa no céu, mas tais pensamentos desonrar a Deus. Ellen
White, Signs of the Times, 29 de agosto de 1892.

Será que existe pecado que seja biológico?


Por biológico queremos dizer algo que reside no corpo de um homem em tal maneira que ele
possa ser transmitido de carne para carne, apartir da carne do pai para a carne do filho.
O que se transmite biologicamente são as cromossomas. Condições que, em nossa concepção
nos preparam para os olhos azuis ou castanhos, cabelos negros ou louros, brancos ou negros,
etc.

A transmissão inevitável da culpa de Adão a todos os seus descendentes, é um problema que só


pode ser resolvido através de uma solução artificial, e exigiu a invenção de uma teoria
completamente extra-bíblica, a doutrina que Cristo veio a terra, na natureza humana de Adão
antes da queda.
Isso não é problema para os verdadeiros Adventistas, que não visualiza o Senhor aplicando um
juízo de culpa para crianças pequenas, incluindo o menino Jesus.
Nós só teríamos muito a perder se aceitar em nossa teologia um problema artificial: a transmissão
inevitável da culpa de Adão a todos os seus descendentes, um problema que só pode ser
resolvido através de uma solução igualmente artificial: a doutrina que Cristo veio à terra, à
natureza humana de Adão antes da queda.
Nossa posição tradicional é de que todos os homens herdam fraqueza de Adão, mas não herdam
a culpa.
Estou convencido, de que esta é a melhor compreensão das Escrituras, e é a única possível
compreensão do inspirado conselhos que chegaram até nós através de Ellen White.

Tema 9. É a separação a solução?


Em uma palavra: NÃO!
Não quero parecer como antipático para muitos membros da igreja que estão a tentar agarrar-
se aos puros princípios da nossa fé histórica, apesar da hostilidade expressa em relação a
eles em alguns lugares.
Mais desafiador ainda é o objetivo de explicar aos nossos filhos porque o ensino do erro
é tolerado manhã de sábado.
No entanto, temos de acreditar nas promessas de Deus através do Espírito de Profecia de que
Deus está no controle, Ele vai purificar a igreja na sua maneira sábia, e que a separação entre
trigo e palha na Igreja acontecerá no devido tempo.
Vejamos algumas revelações do Espírito de Profecia:
“Não podemos adotar outro nome mais apropriado do que esse que concorda com a nossa
profissão, exprime a nossa fé e nos caracteriza como povo peculiar. O nome Adventista do
Sétimo Dia é uma contínua repreensão ao mundo protestante. É aqui que está a linha divisória
entre os que adoram a Deus e os que adoram a besta e recebem seu sinal.” A Igreja
Remanescente pág. 65
“A profecia cumprida pela missão de João, esboça a nossa obra: "Preparai o caminho do Senhor,
endireitai as Suas veredas”. Assim como João preparou o caminho para o primeiro advento de
Cristo, devemos nós prepará-lo para o segundo advento do Salvador". Testemunhos Seletos, vol.
3, pág. 141.
"Em sentido especial foram os adventistas do sétimo dia postos no mundo como atalaias e
portadores de luz. A eles foi confiada a ultima mensagem de advertência a um mundo a perecer.
Sobre eles incide maravilhosa luz da palavra de Deus. Confiou-se-lhes uma obra da mais solene
importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas." Testemunhos
Seletos, vol. 3, pág. 288.
“No mundo só existe uma igreja que presentemente se acha na brecha, tapando o muro e
restaurando os lugares assolados; e todo o homem que chamar a atenção do mundo e de outras
igrejas para esta igreja, denunciando-a como Babilônia, está trabalhando de acordo com aquele
que é o acusador dos irmãos." Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 356.
"Embora existam males na igreja, e tenham de existir até o fim do mundo, a igreja destes últimos
dias há de ser a luz do mundo poluído e desmoralizado pelo pecado. A igreja, débil, defeituosa,
precisando ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto na Terra ao qual Cristo
confere Sua suprema consideração." Testemunhos Para Ministros, pág. 49.
"Não há necessidade de duvidar, de temer que a obra não terá êxito. Deus está à frente da obra,
e Ele porá tudo em ordem. Se, na direção da obra, houver coisas que careçam do ajustamentos,
Deus disso cuidará, e operará para corrigir todo o erro. Tenhamos fé em que Deus há de pilotar
seguramente ao porto a nobre nau que conduz o povo de Deus." Testemunhos Seletos, vol. 2,
pág. 363.
"Não podemos agora entrar para qualquer organização nova; pois significaria apostatar da
verdade". Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 363.
Deus Não Guia Ramificações Transviadas. "Deus tem na Terra uma igreja que é Seu povo
escolhido, que guarda Seus mandamentos. Ele está guiando não ramificações transviadas, não
um aqui e outro ali, mas um povo." Testemunhos Seletos, Vol. 2, pág. 362.
“Entre nós mesmos surgirão falsos mestres, dando atenção a espíritos enganadores cujas
doutrinas são de origem satânica... Insinuando-se sorrateiramente, usarão de palavras lisonjeiras
e farão hábeis deturpações com enganosa habilidade.” E Recebereis Poder pág. 125.
“Satanás opera para dividir o povo de Deus justo nesta última fase da história da Terra. Procura
criar dissensões e despertar contenda e discussões, e remover, se possível, os velhos marcos da
verdade entregue ao povo de Deus. Ele procura fazer parecer como se o Senhor Se
contradissesse a Si mesmo.” Cristo em seu santuário Pág. 19.
“Introduzir-se-ão divisões na igreja. Desenvolver-se-ão dois partidos. O trigo e o joio crescerão
juntos para a ceifa.” Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 114.
“Uma coisa é certa: Os adventistas do sétimo dia que se colocam sob o estandarte de Satanás
abandonarão primeiro sua fé nas advertências e repreensões contidas nos Testemunhos do
Espírito de Deus.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 84.
“O plano de Satanás é enfraquecer a fé do povo de Deus nos Testemunhos. Em seguida vem o
ceticismo no tocante aos pontos vitais de nossa fé, as colunas de nossa posição, depois as
dúvidas acerca das Escrituras Sagradas, e então a caminhada descendente para a perdição.
Quando os Testemunhos, nos quais se acreditava anteriormente, são postos em dúvida e
rejeitados, Satanás sabe que as pessoas enganadas não pararão aí; e ele redobra os seus
esforços até lançá-las em rebelião aberta, que se torne irremediável e termine em destruição.”
Testimonies, vol. 4, pág. 211.
“Logo o povo de Deus será provado por ardentes provas, e a grande proporção dos que agora
parecem genuínos e verdadeiros, demonstrar-se-á metal vil. Quando a religião de Cristo for mais
desprezada, quando Sua lei mais desprezada for, então deve nosso zelo ser mais ardoroso e
nosso ânimo e firmeza mais inabaláveis. Permanecer em defesa da verdade e justiça quando a
maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões - essa será
nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e
lealdade de sua traição.” Testemunhos Seletos v 2 pág. 31.
Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do
terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência da verdade, abandona sua posição
passando para as fileiras do adversário. O Grande conflito pág.608.
Quando a lei de Deus for anulada, Sua igreja será peneirada por provas terríveis, e uma
proporção maior do que agora podemos prever, darão ouvidos a espíritos enganadores e
doutrinas de demônios.
Evangelismo 361
“Em toda igreja deve haver um processo tendente a aprimorar e joeirar, pois entre nós há
pessoas perversas, que não amam a verdade nem honram a Deus. Haverá uma sacudidura da
peneira. No devido tempo, a palha precisa ser separada do trigo.” Eventos Finais, pág. 173.
“A igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece, ao passo que os
pecadores de Sião serão lançados fora na sacudidura - a palha separada do trigo precioso.”
Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 380.
“O peneiramento de Deus sacode fora multidões, como folhas secas. A palha, como nuvem, será
levada pelo vento, mesmo em lugares onde só vemos ricos campos de trigo.” Eventos Finais
pág.180.

As descrições inspiradas indicam que:


“Deus despertará Seu povo; se outros meios falharem, introduzir-se-ão entre eles heresias, as
quais os hão de peneirar, separando a palha do trigo. O Senhor chama todos os que crêem em
Sua Palavra, para que despertem do sono. Tem vindo uma preciosa luz, apropriada aos nossos
dias. É a verdade bíblica, mostrando os perigos que se acham mesmo iminentes sobre nós. Essa
luz nos deve levar ao estudo diligente das Escrituras, e a um mais atento exame crítico das
posições que mantemos.” Obreiros Evangélicos pág. 299.
" Antes das últimas expansões da obra da apostasia, haverá uma confusão da fé. Não haverá
idéias claras e definidas a respeito do mistério de Deus. Será deturpada uma verdade após a
outra.” Signs of the Times, 28 de maio de 1894.
“Entre nós mesmos surgirão falsos mestres, dando atenção a espíritos enganadores cujas
doutrinas são de origem satânica. Esses mestres arrastarão discípulos atrás deles. Insinuando-se
sorrateiramente, usarão de palavras lisonjeiras e farão hábeis deturpações com enganosa
habilidade.” E Recebereis Poder pág. 125.
“Muitos se levantarão em nossos púlpitos tendo nas mãos a tocha da falsa profecia, acesa na
infernal tocha de Satanás.” Eventos Finais pág. 179.
“Dentre nós sairão alguns que não mais levarão a arca. Mas estes não podem fazer muralhas
para obstruir a verdade, pois esta prosseguirá avante e para cima até ao fim.” Testemunhos Para
Ministros, pág. 411.
Estas previsões notáveis estão a acontecer diante dos nossos olhos.
Você pode perguntar, não têm circulado papéis e livros que pedem a separação da igreja e
usa citações de Ellen White? Certamente! Vi um volume deste tipo, com um tamanho de 215 x
279 mm e em menos de 12 mm de espessura, cheias de citações do Espírito de Profecia. Mas
nenhuma destas citações diz que virá um dia, quando os fiéis teriam de deixar a
igreja adventista. Todas estavam fora de contexto.
Ao ler um documento como esse nunca devemos perder de vista a diferença entre uma
declaração e uma interpretação. A declaração diz que o escritor quis dizer e que o
escritor disse. Uma interpretação é a intenção de outra pessoa para nos dizer o que o
escritor quis dizer mas não disse. E, portanto, representa o pensamento do intérprete, e não
representa o pensamento do escritor.
Ellen White previu uma grande apostasia na IASD. Mas o tema consistente que flui através
de todas estas previsões é que o joio é soprado fora, e algumas estrelas
brilhantes desliga, muitos irão se juntar ao inimigo, uma grande classe nos deixará e unir-se-á a
oposição, etc.
Como quando se levantou Caim contra Abel, sempre foram os infiéis que perseguiram aqueles
que realmente querem ser fiéis à vontade de Deus. Mas Deus está no controle. As portas do
inferno não prevalecerão contra a Sua igreja, "as pessoas que amam a Deus e guardamos os
seus mandamentos."
Olhe para cima! Levantai as vossas cabeças! Sua redenção está próxima!

Tema 10. Livros de uma Nova Ordem


Um dos lançamentos mais dramáticos da IASD, através do ministério da profetiza escolhida de
Deus, aconteceu em 1903 no mês de outubro. Os oficiais da Conferência Geral mudaram-se
de Battle Creek, Michigan, para Washington, DC, e os líderes de nossa igreja se
reuniram na nova sede, para discutir os planos para aumentar e fortalecer o trabalho do
Senhor. Mas o conselho foi interrompido quando um grupo de cerca de
dez homens agitaram uma controvérsia sobre o novo livro panteísta (O
Templo Vivo), do Dr. J. H. Kellogg. O Irmão A. G. Daniells, presidente da
Conferência Geral, estava profundamente perturbado com este fracasso dos planos. Ele estava
pensando o que fazer, quando
duas cartas de Ellen White, que estava na Califórnia, veio no mesmo dia, encorajando-o
a enfrentar fortemente o desafio e dando detalhadas informações sobre os erros que estavam no
livro do Dr. Kellog.
Na manhã seguinte Daniells , levou estas duas cartas para o grupo, e descreveu seus efeitos.
Ao ler a declaração na Assembléia mostrando a falsidade dos ensinamentos do livro, O Templo
Vivo, houve vários 'améns' e lágrimas rolaram livremente. Desde aquela época, a luz veio
ao conselho, e a presença de Deus foi claramente sentida durante todo o dia. Quando terminou
de ler, os irmãos começaram imediatamente a expressar a sua gratidão a Deus por esta voz
clara que tinha falado. Esta mensagem foi destinada de forma tão clara a situação, que todos os
que falaram foi forçado a dizer que era a voz de Deus falando. Antes de fim do concilio, o autor do
livro disse que iria retirar do mercado.
Assim o Senhor salvou Israel naquele dia!
Comentando sobre a experiência da crise, quando o Senhor libertou o seu povo do engano de
Satanás, Ellen White escreveu em 1904: "O inimigo das almas tem procurado introduzir a
suposição de que uma grande reforma devia efetuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e que
essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas que se erguem como pilares de nossa fé, e
empenhar-se num processo de reorganização. Se tal reforma se efetuasse, qual seria o
resultado? Seriam rejeitados os princípios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu à
igreja remanescente. Nossa religião seria alterada. Os princípios fundamentais que têm sustido a
obra nestes últimos cinqüenta anos seriam tidos na conta de erros. Estabelecer-se-ia uma nova
organização. Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-ia um sistema de filosofia
intelectual. Os fundadores deste sistema iriam às cidades, realizando uma obra maravilhosa. O
sábado seria, naturalmente, menosprezado, como também o Deus que o criou. Coisa alguma se
permitiria opor-se ao novo movimento. Ensinariam os líderes ser a virtude melhor do que o vício,
mas, removido Deus, colocariam sua confiança no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale.
Seus alicerces se fundariam na areia, e os vendavais e tempestades derribariam a estrutura.
Quem tem autoridade para iniciar semelhante movimento? Possuímos a Bíblia. Temos nossa
experiência, com o atestado da milagrosa operação do Espírito Santo. Temos uma verdade que
não admite contemporização alguma. Não devemos repudiar tudo que não esteja em harmonia
com esta verdade?". Mensagens Escolhidas v 1 págs. 204,205.
Diz-se que aqueles que não podem aprender com a história estão condenados a repeti-la.
Uma vez mais se está provendo entre nós a suposição que uma grande reforma tem que
acontecer entre os ASD, e que esta reforma consistirá em abandonar as doutrinas que se erguem
como pilares de nossa fé. Alguns estão a desrespeitar os princípios da "verdade de que Deus, em
Sua sabedoria concedeu à igreja remanescente",
e nossa religião está sendo alterada.
Livros de uma nova ordem está a ser escritos, agora está sendo publicada por nossas casas
publicadoras, e está sendo oferecido para venda em nossas lojas.
Nos capítulos anteriores temos chamado a atenção para as mudanças doutrinais que estão
sendo realizadas na grande apostasia Adventista. Neste artigo, consideraremos alguns dos livros
de uma nova ordem que está sendo usado para promover a apostasia. Para efeitos de
comparação, recomendamos ao leitor o livro que não é da nova ordem, Somente pela fé, de
Norval Pease. Em seu último capítulo ha uma amostra concisa e abrangente de bons livros e
artigos escritos por autores ASD histórico. Dr. Pease apresenta seu depoimento em relação à
doutrina da justificação pela fé e descobre que eles uniformemente afirmaram o princípio da vida
cristã vitoriosa pelo poder de Cristo. Primeiro entre esses escritores, é claro, Ellen White, cujas
declarações de vitória estão na casa dos milhares.
Mas agora os livros da nova ordem estão sendo lidos por muitas pessoas que são ou
muito jovens ou muito novos na fé, pessoas essas que não conhecem nossas doutrinas históricas
que estão a ser descartadas.
Em primeiro lugar na lista, sem dúvida, deve ser
Questões sobre Doutrina, Review and Herald, 1957.
Como indicado em artigos anteriores, esse volume foi destinado a ser uma verdadeira
declaração das crenças da IASD, mas continha uma mistura de verdade e erros.
Nossa doutrina sobre a expiação atual de Cristo no santuário celestial foi silenciada, e uma
declaração totalmente errada foi feita, que a IASD tinha sempre crido que nosso Senhor veio ao
mundo na natureza humana não caída de Adão. Uma pesquisa abrangente e
totalmente documentada tem trazido à luz 400 declarações de Ellen White e 800 declarações de
outros líderes adventistas, que o oposto era verdade. Eles podem não ter visto os resultados que
seguem sua concessão Calvinismo feitas a respeito da natureza de Cristo, mas os livros que se
seguiram, deixaram estes resultados irrefutavelmente claros. A doutrina da vitória através do
poder de Deus foi substituída pela doutrina calvinista que os cristãos nunca podem, por qualquer
meio, parar de pecar. Essa doutrina falsa está intrinsecamente ligada com a doutrina calvinista da
natureza de Cristo. O fruto do erro de Questões sobre Doutrina aparece
em volumes subseqüentes.

Movement of Destiny, Review and Herald Association, 1971.


Este livro expandiu o desenvolvimento de nossas posições teológicas, e tenta colocar o livro
Questões sobre Doutrina na caixa como apenas mais um livro de uma longa série de
experiências
vitoriosa em que Deus nos levou para a verdade completa.
Os autores se alegra com a grande circulação do livro Questões sobre Doutrina, e
faz várias declarações de apoio ao livro da nova ordem.
Apesar do recorde histórico de 1200 declarações de nossos líderes da igreja,
incluindo 400 declarações de Ellen White, que nosso Senhor tinha vindo a Terra em natureza
humana do homem caída.

Perfeição, impossível, Southern Publishing Association,1975.


Este livro reconhece as tensões que se desenvolveram em nossa igreja desde a
publicação de Questões sobre Doutrina em 1957, e apresenta autores com visões opostas sobre
o assunto da vida cristã vitoriosa. O fato de que há muita discordância entre esses escritores é
provocador quando se reconhece que todos eles estavam em posições de liderança na
igreja. Uma era na época um editor da Adventist Review. Três estavam ensinando em
nosso seminário teológicona Andrews University. E o desacordo entre eles é forte.
Dois emerge como campeões da causa da vida vitoriosa pelo poder
de Cristo. Um deles, mantém-se firmemente como o defensor da doutrina calvinista que os
cristãos nunca pode, por qualquer meio,
parar de pecar. E ele na época trabalhava como chefe de teologia sistemática na Universidade
Andrews, onde os nossos ministros são treinados.
Os leitores do livro pode ter dúvidas em conexão com o seu raciocínio "sistemático". A mistura de
diferentes categorias de pensamento, aparecem nas suas páginas.
Observe aqui três categorias são combinadas:
"Se a perfeição cristã significa restauração aqui e agora para o estado sem pecado de Adão em
harmonia completa com Deus, o homem não precisa mais ser classificado como um
pecador então a Bíblia não sabe nada sobre isso. O único homem sem pecado que já
existiu é Jesus Cristo. "
Paramos aqui para comparar com duas declarações de Ellen White:
“Todos os que por fé obedecem aos mandamentos de Deus, alcançarão um estado de perfeição
no qual vivia Adão antes de sua transgressão.” Signs of the Times, 23 de Julho, 1902.
“Cristo deu a vida pela humanidade. Esse sacrifício foi oferecido com a finalidade de restaurar o
homem a sua perfeição original.” Exaltai-o pág. 231.
A confusão com o ponto de vista é repetido 20 vezes neste capítulo de 27 páginas.
Aparece nove vezes declarações negativos como estas:
"A Bíblia não sabe de nada (sobre a perfeição de caráter."
"Em nenhum lugar na Bíblia iguala com perfeição impecável."
"Todos os homens nascem em um estado de separação de Deus."
"O cristão não é sem pecado."
"A Bíblia rejeita qualquer possibilidade de atingir a perfeição sem pecado nesta vida."
"Neste estado enfraquecido, o homem não pode ser na mesma condição perfeita que
existia antes da entrada do pecado."
"Não conhecemos de nenhum método na Bíblia através do qual o Espírito dê tanto poder para lhe
permitir atingir o estado de impecabilidade devido às limitações do homem."
Sugiro que o leitor compare as afirmações acima com os seguintes versículos das Escrituras
sagradas:
Romanos 1:16, 5:21, 6:18, 6:22, 8:4 e 12:2. 1 Coríntios 10:13. 2 Coríntios 5:17,
7:1 e 10:5. Gálatas 2:20. Efésios 1:4, 3:20, 4:22-24 e5:26-27. Filipenses 2:5, 2:15
e 4:13. Colossenses 1:22. 1 Tessalonicenses 3:13, 4:3, 4:7 e 5:23. 2 Tessalonicenses 2:13. 1
Timóteo 6:14. 2 Timóteo 2:19, 2:22 e 3:17. Tito 2:3 e 2:12-14.Hebreus 6:1 e 13:20-21. Tiago
1:4, 1:21 e 4:7-8. 1 Pedro 1:15-16,1:22, 2:11-12 e 5:10. 2 Pedro 3:11. 1 João
2:6, 2:29, 3:3, 3:7, 3:22,4:4 e 5:3-4. Judas 24-25. Apocalipse 3:21, 14:12 e 22:14.
Sugerimos também que o leitor compare estas declarações do autor com as 2500 declarações de
Ellen White mostrando o ponto de vista oposto. Colocarei umas poucas a seguir:
“A verdadeira santificação significa perfeito amor, perfeita obediência, perfeita conformidade com
a vontade de Deus.” Atos dos Apóstolos, pág. 565.
“Embora a fé verdadeira confie inteiramente em Cristo para a salvação, ela conduzirá a perfeita
conformidade com a lei de Deus.” (Fé e Obras pág. 52)
“Quem não tem suficiente fé em Cristo para crer que Ele pode livrá-lo de pecar, não tem a fé que
lhe dará entrada no reino de Deus.” Mensagens Escolhidas, v.3 p. 360
“De todos é requerido perfeição moral. Nunca devemos abaixar a norma de justiça com o fim de
acomodar à prática do mal, tendências herdadas ou cultivadas. Precisamos compreender que
imperfeição de caráter é pecado. Todos os justos atributos de caráter habitam em Deus como um
todo perfeito e harmonioso, e todo aquele que aceita a Cristo como Salvador pessoal, tem o
privilégio de possuir estes atributos.” Parábola de Jesus pág. 330).
“Tende em mente que a vitória e a obediência de Cristo são as de um verdadeiro ser humano.
Em nossas conclusões, cometemos muitos erros devido a nossas idéias errôneas acerca da
natureza humana de nosso Senhor. Quando atribuímos a Sua natureza humana um poder que
não é possível que o homem tenha em seus conflitos com Satanás, destruímos a inteireza de Sua
humanidade.” Mensagens Escolhidas, v 3 pág. 139.
“Quando conhecermos a Deus como nos é dado o privilégio de O conhecer, nossa vida será de
contínua obediência. Mediante o apreço do caráter de Cristo, por meio da comunhão com Deus, o
pecado se nos tornará aborrecível. Como Cristo viveu a lei na humanidade, assim podemos fazer,
se nos apegarmos ao Forte em busca de força.” O Desejado de Todas as Nações pág. 668.
“Não há segurança nem repouso nem justificação na transgressão da lei. Não pode o homem
esperar colocar-se inocente diante de Deus e em paz com Ele, mediante os méritos de Cristo, se
ao mesmo tempo continua em pecado.” Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 213.
“É impossível para Deus, de modo coerente com a Sua justiça e misericórdia salvar o pecador em
seus pecados, Ele o despoja da existência, que perdeu por suas transgressões, e da qual se
mostrou indigno”. O Grande Conflito pág. 544.
“Com fé e oração todos podem satisfazer os requisitos do evangelho. Nenhum homem pode ser
forçado a transgredir. É preciso primeiro obter seu próprio consentimento; a alma tem de propor-
se a praticar o ato pecaminoso, antes de a paixão poder dominar a razão, ou a iniqüidade triunfar
sobre a consciência. A tentação, por forte que seja, nunca é desculpa para o pecado.”
Mensagens aos Jovens pág. 67.
“A menos que haja a possibilidade de ceder, a tentação não é tentação. Ela é resistida quando o
homem é fortemente influenciado a cometer uma má ação; e, sabendo que pode praticá-la,
resiste, pela fé, com firme apego ao poder divino. Foi esta a provação pela qual Cristo passou.
Não exerceu em Seu próprio benefício nenhum poder que o homem não possa exercer.
Enfrentou a tentação como homem, e venceu na força que Lhe foi concedida por Deus. Ele nos
dá um exemplo de perfeita obediência. Tomou providências para que nos tornemos participantes
da natureza divina, e nos assegura que podemos vencer como Ele venceu. Sua vida testificou
que com a ajuda do mesmo poder divino que Cristo recebeu, é possível ao homem obedecer à lei
de Deus.” Mensagens Escolhidas v,3 pág. 132.
“Há pensamentos e sentimentos sugeridos e despertados por Satanás, que afetam mesmo o
melhor dos homens; mas se esses não são nutridos, se eles são repelidos como odiosos, a alma
não é contaminada com a culpa, e ninguém é poluído por sua influência”. Mente Caráter e
Personalidade v. 2 pág. 432.
“O tentador jamais nos poderá compelir a praticar o mal. Não pode dominar as mentes, a menos
que se submetam a seu controle. Mas todo desejo pecaminoso que nutrimos lhe proporciona um
palmo de terreno. Todo ponto em que deixamos de satisfazer à norma divina, é uma porta aberta
pela qual pode entrar para nos tentar destruir.” O Desejado de Todas as Nações pág. 125.
“Os que querem ser santos no Céu precisam primeiro ser santos na Terra; pois quando
deixarmos a Terra, levaremos nosso caráter conosco, e isto será simplesmente levar conosco
alguns dos elementos do Céu que nos foram comunicados pela justiça de Cristo.” Mensagens
Escolhidas, v 3 pág. 191.
‘Satanás rejubila quando ouve os professos seguidores de Cristo apresentarem desculpas
quanto à sua deformidade de caráter. São essas escusas que levam ao pecado. Não há
desculpas para pecar. Uma santa disposição, uma vida cristã, é acessíveis a todo filho de Deus,
arrependido e crente.” DTN pág. 311
"Há muitos que murmuram em seus corações contra Deus. Eles dizem: "Nós herdamos a
natureza caída de Adão, e não somos responsáveis por nossas imperfeições naturais." Eles
encontram falha nos requisitos de Deus, e se queixam de que Ele exige o que eles não têm poder
para dar. Satanás fez a mesma queixa no céu, mas tais pensamentos desonrar a Deus.” Signs of
the Times, 29 de agosto de 1892.
“Os velhos e hereditários traços de caráter têm de ser vencidos. Os desejos naturais têm que se
transformar todo engano toda falsidade toda maledicência tem que ser posta de lado, a vida nova
que tornam semelhantes a Cristo homens e mulheres é que deve ser vivida.” TS v 3 pág. 292.
“Não te enganes. De Deus não se zomba. Coisa alguma senão a santidade te preparará para o
Céu. Unicamente a piedade sincera, experimental, pode dar-te um caráter puro, elevado, e
habilitar-te a entrar à presença de Deus, que habita na luz inacessível. Não te iludas de que virá
tempo em que poderás fazer mais facilmente um diligente esforço do que agora.” Testemunhos
Seletos Vol. 1 Pág. 245.
“Quando Cristo vier, nosso corpo indigno será transformado, e se tornará semelhante ao Seu
glorioso corpo; mas o caráter indigno não será então santificado. A transformação do caráter
precisa ocorrer antes de Sua vinda. Nossa natureza precisa ser pura e santa; precisamos ter a
mente de Cristo, para que Ele possa contemplar com prazer a Sua imagem refletida em nossa
vida.” Refletindo a Cristo pág. 299.
"Estamos nos preparando para encontrar-nos com Aquele que, acompanhado por uma comitiva
de santos anjos, há de aparecer nas nuvens do céu, para dar aos fiéis e justos o toque final da
imortalidade. Quando Ele vier, não nos há de purificar de nossos pecados, remover de nós os
defeitos que há em nosso caráter, ou curar-nos das fraquezas de nosso gênio e disposição. Se
acaso esta obra houver de ser efetuada em nós, sê-lo-á totalmente antes daquela ocasião.
Quando o Senhor vier, os que são santos serão santos ainda. Os que houverem conservado o
corpo e o espírito em santidade, em santificação e honra, receberão então o toque final da
imortalidade. Mas os que são injustos, não santificados e sujos, assim permanecerão para
sempre. Nenhuma obra se fará então por eles para lhes tirar os defeitos, e dar-lhes um caráter
santo." Conselho Sobre Saúde pág. 44.
"Todos quantos transgridem os mandamentos divinos, estão apoiando a pretensão de Satanás de
que a lei é injusta, e não pode ser obedecida. Apóiam assim os enganos do grande adversário, e
desonram a Deus. São filhos do maligno, o qual foi o primeiro rebelde contra a lei do Senhor.
Admiti-los no Céu, seria aí introduzir novamente elementos de discórdia e rebelião, e pôr em risco
o bem-estar do Universo. Ninguém que voluntariamente despreze um princípio da lei entrará no
Céu." O Desejado de Todas as Nações, pág. 309.

Estas posições são diferentes demais para ser harmonizada.


Este escritor escreveu mais sobre os livros da nova ordem que qualquer outro.
Ele distribuiu um programa de estudo entre os ministros que eram membros de uma classe
que ele estava dirigindo no escritório de uma grande associação, em dezembro de 1962. Apenas
cinco anos havia se passado desde a publicação do livro Questões Sobre Doutrina, com a sua
declaração
calvinista sobre a natureza humana de Cristo, e seus frutos mortais começaram a aparecer.
Depois eles apresentam diferentes números de observações críticas daqueles cujo objetivo é
viver uma vida cristã vitoriosa, com estas palavras:
"É por sabedoria, não pela impotência de Deus, que o crente nunca é perfeito aqui na terra.
O Senhor
conduz de tal maneira aos santos nesta vida, que ele deve sempre se lembrar de dar-lhes mais
livremente quando lhe seja solicitado, ou misericordiosamente perdoá-los quando eles confiam "
Simplificando, isso significa que os cristãos pecam, porque Deus quer que eles pequem para que
eles necessitem sempre do perdão.
Não importa o quão chocante pode ser, este é o pensamento.
Algo não tão claro foi o próximo livro pelo autor da nova ordem.
Salvação Unlimited, Review and Herald Publishing Association, 1974.
Este livro de dez capítulos e 256 páginas é uma curiosa combinação de calvinismo e do
adventismo.
No lado positivo, encontramos uma rejeição do dualismo na página 10, uma moderação da
doutrina
calvinista do pecado original na página 36, a rejeição da doutrina calvinista de "uma vez salvo,
salvo para sempre" na página 147 , e um capítulo inteiro sobre "a obediência da fé", que
contém nada menos que 16 reivindicações que, os cristãos através do poder divino podem viver
uma vida de vitória sobre o pecado.
Nós submetemos estes exemplos:
"Um cristão não deve ter dificuldade em honrar obedecer à lei."
"Cristo não veio para libertar seus seguidores de sua obrigação de manter a lei, mas dar-
lhes poder sobrenatural para obedecê-la através de sua própria presença e interior do
Espírito Santo".
"A lei não pode restaurar um homem à justiça e obediência, mas o evangelho e o Espírito
Santo pode. O evangelho é uma boa notícia porque supre o cristão com o poder de ser salvo do
pecado e fazer o que até então ele não podia fazer: obedecer aos mandamentos de Deus. O
Evangelho manifesta seu poder e glória, quando as reivindicações da lei estão
intimamente realizada. "
"A liberdade cristã é a liberdade de obedecer a mandamentos, não a liberdade de desobedecer."
"O poder do Espírito Santo dentro de nós é suficiente para nos fazer guardar os seus
mandamentos, que é a vida eterna."

Agora como entender e como conciliar estas declarações com a que vem a seguir:
"o pecado não reina, mas permanece" citado na página 66. E nas páginas 148-149, todas as
restrições
foram postas de lado, e fez um esforço determinados para mover as pessoas adventistas para as
fileiras do Calvinismo nas três doutrinas mais importantes, que são o pecado original, a natureza
humana
Cristo, a vida cristã vitoriosa.
Isso só pode ser resultado de tentar conciliar a verdade com o erro, tentar combinar a luz com as
trevas.

Neste livro a seguir encontramos aberta contradições:


O Homem Que é Deus, Review and Herald Publishing Association,1977.
1 -. Foi Cristo concebido como são todos os homens? Sim, na página 60. Não, página 135.
2 -. Nascido Cristo como todos os homens nascem? Sim, páginas 24, 25, 125. Não, páginas 126,
135.
3 -. Nascido Cristo com a mesma carne e sangue que temos? Sim,
páginas 36, 86, 91, 136. Não, página 137.
4 -. O pecado é uma questão da carne? Sim, página 137. Não, página
138.
5 -. Cristo tinha vantagens para enfrentar as tentações que nós não temos? Sim, páginas 132-
133. Não, páginas 86, 90-91.
6 -. Cristo nasceu no mesmo estado ou condição que nós? Sim,
páginas 24, 91, 98. Não, páginas 126, 129, 132,133.
7 -. Todos os homens nascem em condição de culpado? Sim, página 146. Não, página 121.
8 -. Cristo tomou a natureza humana que Adão tinha antes da queda?
Sim, página 155. Não, página 174.
10 -. O pecado original é uma questão da natureza humana? Sim, páginas 108,
118, 132, 135. Não, páginas 107, 109, 122.
Esta confusão dificilmente poderia ser descrito como teologia sistemática. Essa é uma indicação
de tentar harmonizar o adventismo com o Calvinismo, a verdade com o erro, a luz com as trevas.

Tema 11. Uma Analice da Carta ao Pr. Baker


“Seja cuidadoso, extremamente cuidadoso ao apresentar a natureza
humana de Cristo. Não O apresente às pessoas como um homem com
propensões ao pecado. Ele é o segundo Adão. O primeiro Adão foi criado
como um ser puro, imaculado, sem mancha de pecado nele; foi feito à
imagem de Deus. Podia cair, e caiu pela transgressão. Por causa de seu
pecado, sua posteridade nasceu com propensão inerente para a
desobediência. Mas Jesus Cristo era o Filho unigênito de Deus. Ele
tomou sobre Si a natureza humana e foi tentado em todos os pontos em
que a natureza humana é tentada. Podia ter pecado; podia ter caído, mas
nem por um momento houve nEle qualquer propensão para o mal. Foi
assediado pelas tentações no deserto, como Adão foi assediado pelas
tentações no Éden.
Evite toda discussão a respeito da humanidade de Cristo que dê lugar
a mal-entendidos. A verdade anda perto do caminho da presunção. Ao
tratar sobre a natureza humana de Cristo, você precisa cuidar ao
extremo toda afirmação, impedindo que suas palavras signifiquem mais
do que devem e assim você perca ou obscureça a clara percepção de Sua
humanidade combinada com a divindade. Seu nascimento foi um
milagre, pois o anjo disse: ‘E eis que em teu ventre conceberás e darás à
luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. ... pelo que também o Santo,
que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus’ (Lucas 1-31-35).
Estas palavras não se referem a qualquer ser humano, exceto ao Filho
do Deus Infinito. Nunca, de modo algum, deixe a mais leve impressão
nas mentes humanas, de que uma mancha de corrupção, ou inclinação a
ela havia em Cristo, ou que Ele, de alguma forma, cedeu à corrupção. Foi
tentado em todos os pontos como o homem é tentado, contudo foi
chamado ‘o Ser Santo’. É um mistério que foi deixado sem explicação
para os mortais, que Cristo pôde ser tentado em todos os pontos como
nós o somos, e, no entanto, ser sem pecado. A encarnação de Cristo foi e
sempre será um mistério. O que foi revelado é para nós e nossos filhos,
mas que todo o ser humano seja advertido contra a idéia de considerar
Cristo totalmente humano, como qualquer um de nós, pois não pode ser.
Não é necessário que saibamos o exato momento quando a humanidade
se uniu à divindade. Devemos firmar nossos pés sobre a Rocha, Cristo
Jesus, como Deus revelado na humanidade.
Percebo que há perigo na abordagem de assuntos que tratem da
humanidade do Filho do Deus Infinito. Ele humilhou-Se a Si mesmo
quando viu que tinha tomado a forma humana, e que poderia
compreender a força de todas as tentações pelas quais o homem é
assediado.
O primeiro Adão caiu; o segundo Adão apegou-Se firmemente à mão
de Deus e à Sua Palavra nas mais probantes circunstâncias, e Sua fé na
bondade, misericórdia e amor do Pai não oscilou em momento algum.
‘Está escrito’ foi Sua arma de resistência, e essa é a espada do Espírito
que todo ser humano deve usar. ‘Já não falarei muito convosco; por que
se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim’ (João 14.30).
– nada que seja susceptível à tentação. Em nenhuma ocasião houve
reação favorável às suas múltiplas tentações. Nenhuma vez Cristo pisou
no terreno de Satanás, para não lhe dar qualquer vantagem. Satanás
nada encontrou nEle que encorajasse seus avanços.”

Quais foram os problemas na experiência do Pr. W. L. H. Baker


que deram origem à carta de conselhos escrita por Ellen White?
Quanto aos conselhos profissionais e práticos, que ocupam a
maior parte da carta, não devemos especular, já que ela – a Sra.
White – escreveu ao Pr. Baker: “Estáveis abatidos e vos sentíeis
desanimados ... Considerais vosso trabalho como um fracasso.” Porém
alguns intérpretes de Ellen White aparentemente pensaram que
duas páginas e meia de conselhos cristológicos, dirigidos ao Pr.
Baker, não incluíram uma declaração adequada ao problema, e se
aventuraram a escrever uma em seu lugar. Se resumíssemos a
declaração escrita por eles diria assim: “Você, tem estado equivocado
ao crer que Cristo veio à Terra na natureza humana do homem caído.”
Proponho que este esforço, ainda que bem intencionado, foi
totalmente desnecessário. Em meu parecer a declaração de Ellen
White é suficientemente clara e satisfatória. Ela escreveu: “que
todo o ser humano seja advertido contra a idéia de considerar
Cristo completamente [totalmente] humano, como qualquer um de
nós.” A ênfase é minha.
Procuremos analisar cabalmente esta declaração, tendo
cuidado de não misturar uma “eiségesis” – nossa
própria interpretação – com a “exégesis” – o significado das
palavras da autora. Os seguintes pontos pareceram
inquestionáveis:
a. O propósito da mensagem é admoestar.
b. A advertência, ainda que dirigida ao Pr. Baker, se estende a “todo
ser humano”.
c. O tema da advertência é cristologia, isto é, a doutrina de Cristo.
d. Os termos empregados não limitam a advertência à natureza
humana nem à natureza divina de Cristo. A autora fala de Cristo
em Sua totalidade, Cristo em Sua plenitude, em Sua inteireza, o
Salvador divino-humano que tanto é Deus como homem. Isto é
evidente nas palavras da oração, e seu contexto, que nos levam a
sermos prudentes não seja que “assim você perca ou obscureça a
clara percepção de Sua humanidade combinada com Sua
divindade.” A ênfase é minha.
e. O conteúdo específico da advertência é que tenhamos cuidado de
não apresentar Cristo diante das pessoas como:
1 – Completamente humano,
2 – Como um de nós.
Esta advertência vem imediatamente depois de umas
declarações que sustentam que o nascimento de Cristo foi um
milagre de Deus, e que a descrição bíblica de Cristo como o Filho
de Deus não pode aplicar-se a nenhum ser humano senão a
Cristo.
É necessário que assinalemos que não tem cabimento para
uma natureza divina em um Cristo que fosse completamente
humano?
É necessário que assinalemos que não há cabimento para uma
natureza divina em um Cristo que em Sua grandiosidade
fosse como um de nós?
Por que temos dificuldade em nos dar-nos conta de que a
advertência de Ellen White ao Pr. Baker era de que tivesse
cuidado para que sua frisante ênfase na humanidade de Cristo
não viesse a fazer com que seus ouvintes perdessem de vista a
importante divindade de Cristo, e que chegassem à conclusão de
que na vida de Cristo pudesse ter havido pecado? (Não
esqueçamos que esta advertência contém não menos de dez
declarações que afirmam que Cristo nunca pecou, nem sequer
uma única vez).
Vacilamos em aceitar o significado óbvio da advertência escrita
porque não podemos aceitar que exista um cristão que creia que,
na vida de Cristo, pudesse ter havido pecado?
De fato, tem havido muitos cristãos que tem acreditado que, na
vida de Cristo, pudesse ter havido pecado. Estes tem sido
classificados geralmente em dois grupos:
A. Os chamados modernistas – este termo faz tempo que está em
desuso e tem sido substituído pelo termo mais geral: liberais – que surgiram
em fins do século XIX e nos princípios do século XX. Eles
ensinavam que os descobrimentos científicos tem comprovado
que o registro bíblico do nascimento miraculoso de Cristo não
tem fundamento, e viam a Cristo simplesmente como um grande
e bom homem, não como o Filho de Deus. Eles não vacilaram em
admitir a possibilidade de pecado na vida de Cristo – a menos
que também negassem a realidade do pecado, como outros tem
feito. Estas pessoas enfrentaram a vigorosa oposição dos líderes
adventistas de seu tempo, assim como de outros cristãos
conservadores. Eram classificados entre os piores inimigos de
Cristo e do Evangelho. É difícil acreditar que o Pr. Baker tivesse
continuado no ministério adventista se tivesse adotado as
doutrinas dos modernistas.
B. Os Adocianistas [ou adocionistas] da igreja primitiva. Estes
eram um número significativo de cristãos que criam que Cristo
iniciou Sua vida terrestre como um ser completamente humano,
como um de nós, mas que eventualmente foi adotado para
converter-Se no Filho de Deus. Não pareciam preocupar-se muito
pelo pecado que pudesse haver existido na vida de Cristo,
anterior à Sua adoção. Suas opiniões encontram-se nos escritos
dos Pais da igreja cristã, acerca dos quais Ellen White advertiu ao
Pr. Baker.
Minha análise da carta a Baker, apresentada neste site, tem-me
levado à concluir que o adocianismo [ou adocionismo] é o erro
contra o qual Ellen White advertiu ao Pr. Baker. Parece-me que a
explicação que alguns intérpretes de Ellen White tem dado a esta
carta é totalmente artificial e estranha, uma explicação que só
pode ser o fruto de haver ignorado a clara declaração de Ellen
White quanto ao problema.
É de conhecimento geral que os pioneiros da Igreja Adventista
vinham de uma grande variedade de antecedentes religiosos e
teológicos, e que, depois da grande decepção do ano de 1844,
"noites inteiras eram consagradas à pesquisa das Escrituras". O poder
de Deus vinha sobre Ellen White, e ela "era habilitada a definir
claramente o que era verdade ou erro. Ao serem assim estabelecidos
os pontos de nossa fé, nossos pés se colocavam sobre um firme
fundamento. Aceitávamos a verdade ponto por ponto, sob a
demonstração do Espírito Santo.” Obreiros Evangélicos Pág. 302.
Eles dedicaram muito tempo, e estudo, ao desenvolvimento de
uma plataforma de verdades bíblicas sobre a qual puderam unir-
se. Em suas primeiras conferências bíblicas conseguiram chegar a
um acordo comum acerca da natureza de Deus, a natureza do
homem, o sábado, a justificação pela fé, etc. Sem dúvida, não
puderam chegar a um acordo quanto à natureza de Cristo.

Arrianismo
No início do século, todavia, ouviam-se algumas vozes entre
nós que advogavam em diferentes maneiras por limitadas idéias
acerca da divindade de Cristo. [1] Falando de forma geral, estes
conceitos pertenciam ao que os teólogos tem
denominado arrianismo, em homenagem a um sacerdote de
Alexandria, chamado Arrio, que, com muito vigor, defendeu
opiniões similares nas grandes controvérsias cristológicas do
século IV. [2]
Segundo Arrio – e aqueles que crêem em suas idéias – Cristo
não havia coexistido com o Pai através de toda a eternidade,
senão que foi criado pelo Pai em algum ponto do tempo antes da
história do mundo. Cristo era visto como o maior e mais elevado
dos seres criados por Deus. Por essa razão Ele não podia ser “o
verdadeiro Deus”, senão uma forma de deidade inferior e menor.
Ellen White não usou o termo técnico arrianismo, mas deixou a
certeza da divindade eterna de Cristo em sua grande obra ‘O
Desejado de Todas as Nações’, de tal forma que os erros
cristológicos, específicos do arrianismo, foram
ineqüivocadamente refutados. [3] Por exemplo: “Desde os dias da
eternidade o Senhor Jesus Cristo era um com o Pai.” (O Desejado de
Todas as Nações, pág. 19).
“Em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada..” (O
Desejado de Todas as Nações, pág. 530).
À luz deste claro testemunho, os erros cristológicos
do arrianismo desvaneceram-se gradualmente, e duvido que hoje
exista algum Adventista do Sétimo Dia, estudante da Bíblia, que
pense que Jesus era um ser criado.

Adocianismo [ou adocionismo]


De igual maneira, sem identificar o erro cristológico com seu
termo específico, Ellen White achou ocasião para refutar os
princípios do adocianismo, que diz que Cristo não era o Filho de
Deus ao nascer nem durante a primeira parte de Sua vida terrena,
senão que converteu-Se em Filho de Deus por adoção. Este
conceito foi ensinado em Roma, entre os anos de 189-199 d. C.,
por um mercador de couro, chamado Teodoro, nascido em
Bizâncio.[4] Foi desenvolvido e ampliado por Paulo de Samosata,
que serviu como bispo de Antioquia, durante os anos 260-269 d.
C. Devido à forte influência de Paulo de Samosata, este conceito
tornou-se muito popular entre as igrejas orientais e nas igrejas da
Armênia, onde se manteve por muitos séculos. [5] No século VIII
foi defendido entre as igrejas ocidentais por Elipando da
Espanha. [6]
Ainda que tivesse diversos matizes nas opiniões dos
adocianistas, três conceitos básicos predominavam. Os
comentários e os argumentos de Ellen White a estas idéias
encontram-se não só em ‘O Desejado de Todas as
Nações’, mas também num testemunho pessoal dirigido a W. L.
H. Baker, um pastor que trabalhava no distrito de Tasmânia,
quando Ellen White vivia na Austrália e trabalhava no
manuscrito de sua obra ‘O Desejado de Todas as Nações’. [7]
Nesta interessante carta encontramos:
(1) Uma advertência ao Pr. Baker quanto a ocupar muito tempo com
a leitura,
(2) um aviso quanto a não aceitar as tradições dos Pais – termo que,
ao ser escrito com letra maiúscula, refere-se aos Pais da igreja e
(3) uma admoestação quanto a ensinar teorias especulativas que não
seriam de proveito para os membros da igreja. Ademais refuta
especificamente, ponto por ponto, os erros do adocianismo –
descritos na seqüência:
I. Conceito Adocianista: Ao nascer, Jesus não era o Filho de
Deus. Nasceu de uma mulher de maneira igual a todos os
homens. Ainda que possa ter nascido de uma virgem, este feito
não havia tido nenhum significado teológico. Nasceu como filho
de homem, não como Filho de Deus.
Ellen White escreveu ao Pr. Baker: “Mas Jesus Cristo era o
unigênito Filho de Deus ... Seu nascimento foi um milagre de Deus pois
o anjo disse: ‘Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o
nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; o
Senhor Deus Lhe dará o trono de Davi Seu pai; e reinará eternamente
sobre a casa de Jacó, e o Seu reino não terá fim. Então Maria perguntou
ao anjo: Como se fará isso, uma vez que não conheço varão? Respondeu-
lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te
cobrirá com a Sua sombra; por isso O que há de nascer será chamado
santo, Filho de Deus.” (Lucas 1:31-35). Estas palavras não se
referem a nenhum ser humano, exceto ao Filho do Deus
Infinito.” Carta 8, 1985. A ênfase é minha.
II. Conceito Adocianista: Jesus não era o Filho de Deus durante
a primeira fase de Sua existência terrena. Era um ser humano
normal com conceitos de pureza e santidade muito elevados,
pelos quais lutou heroicamente, mas não foi divino em nenhum
sentido. Durante esta fase de Sua existência, posto que era
completa e exclusivamente humano, devia possuir as mesmas
tendências ao pecado e manchas de corrupção que todos os
humanos possuem. Pode ter sido vencido pela
tentação e inclusive pode ter pecado. Mas nenhuma destas coisas,
em vista de sua luta heróica e contínua por alcançar a santidade,
O tinham desqualificado para converter-Se no Filho adotivo de
Deus ao culminar Seu progresso espiritual. Paulo de Samosata o
expressou desta maneira: “Maria não deu à luz a Palavra, porque
Maria não existia desde a eternidade. Senão que ela deu à luz a um
homem do mesmo nível que nós.”[8] A ênfase é minha.
Ellen White escreveu ao Pr. Baker: “Que cada ser humano
permaneça em guarda para que não façam a Cristo completamente
humano, como um de nós, porque isto não pode ser.” Ênfase minha.
“Nunca, de modo algum, deixe a mais leve impressão nas mentes
humanas, de que uma mancha de corrupção, ou inclinação a ela havia
em Cristo, ou que Ele, de alguma forma, cedeu à corrupção”.
“Não O apresente às pessoas como um homem com propensões ao
pecado.”
“Podia ter pecado; podia ter caído, mas nem por um momento houve
nEle qualquer propensão para o mal.” Carta 8, 1985.
Esta interessante expressão, “nem por um momento”, parecia
indicar que Ellen White se retraía de horror ao conhecer a posição
dos adocianistas. Talvez eles pudessem contemplar serenamente a
possibilidade de que houvera propensões perversas [cultivadas][9],
corrupção e algum pecado na vida de Cristo, mas ela não podia
conceber semelhante conceito. Esta parecia ser sua maior
preocupação na carta ao Pr. Baker. Na carta ela reitera um total
de dez vezes que Cristo não pecou, excluindo cuidadosamente a
possibilidade de sequer uma única ocasião em que Cristo
houvesse cedido a tentação.
“Em nenhuma ocasião houve uma resposta as muitas tentações de
Satanás.” Ênfase minha.

III. Conceito Adocianista: Como resultado de Suas lutas heróicas


para conseguir a santidade, Jesus foi finalmente adotado para ser
o Filho de Deus. Há diversas opiniões quanto a quando isto
aconteceu. Alguns crêem que foi um processo gradual, outros
pensam que aconteceu no batismo de Jesus, e outros crêem que
foi em Sua ressurreição. Depois de Sua adoção, a humanidade
uniu-se com a divindade.
Ellen White escreveu ao Pr. Baker: “Não é necessário que
saibamos o momento exato quando a humanidade se combinou com a
divindade.” Ênfase minha.
Apesar desta precisa e clara refutação aos erros do adocianismo
– em sua carta ao Pr. Baker –, Ellen White abundou, em sua
obra ‘O Desejado de Todas as Nações’, sobre os temas da divindade
e preexistência de Cristo, assim como em Sua total
impecabilidade [ausência de pecado] através de toda Sua vida.
Alguns tem estudado a carta a Baker, e, talvez devido ao pouco
conhecimento que têm dos específicos erros cristológicos
adocianistas, que ela refutou tão energicamente, tiveram
dificuldades com a expressão “em nenhum momento houve nEle
uma propensão ao mal [perversa][10].” Alguns tem visto nesta
declaração uma evidência de que ela acreditava que Cristo tomou
a natureza não-caída de Adão. Outros, ao comparar essa
declaração com os comentários que ela faz sobre o tema no ‘O
desejado de Todas as Nações’, tem chegado a desafortunada
conclusão de que ela se contradiz a si mesma ao apoiar ambas as
posições. Nenhuma destas conclusões tem fundamento. Uma vez que
reconheçamos que o propósito da carta a Baker é rebater todos os pontos
do adocianismo, com os quais o Pr. Baker, aparentemente, havia se
envolvido mediante os escritos dos Pais da igreja, a linha de
pensamento de Ellen White se torna clara como o cristal. E de
nenhuma maneira podemos usar o fragmento de uma carta
pessoal, dirigida a um pastor em Tasmânia, para contrariar todas
as declarações a respeito da natureza humana de Cristo, que se
encontram em ‘O Desejado de Todas as Nações’, que é claramente o
legado consciente e deliberado de sua posição cristológica ao
mundo inteiro. Fazer isto seria uma hermenêutica questionável,
para não dizer outra coisa.
Quanto à natureza humana de Cristo, Ellen White, separando-
se conscienciosamente da Cristologia da Reforma, adota a mesma
posição que o teólogo suíço Karl Barth sustentou, e pela mesma
razão. Façamos a comparação:
Karl Barth: “A carne – no que se converteu a Palavra – é a forma
concreta da natureza humana marcada pela queda de Adão ...
“Mas não se deve debilitar-se ou obscurecer-se a verdade salvadora de
que a natureza, que Deus assumiu em Cristo, é idêntica à nossa
natureza, tal como o vemos à luz da queda. De outra maneira como
poderia Cristo ser realmente como nós? Que relação teríamos com Ele?
“Jesus não recusou a condição e situação do homem caído, senão que a
tomou sobre Si mesmo, a viveu e a elevou como o eterno Filho de
Deus.”[11]
Ellen White: “Teria sido uma quase infinita humilhação para o Filho
de Deus, revestir-Se da natureza humana mesmo quando Adão
permanecia em seu estado de inocência, no Éden. Mas Jesus aceitou a
humanidade quando a raça havia sido enfraquecida por quatro mil anos
de pecado.”[12]
“A fim de elevar ao homem caído, Cristo tinha que chegar ao lugar
deste, tomou a natureza humana, e levou as fraquezas e degenerações da
raça.”[13]
“Ao tomar sobre Si a natureza humana em sua condição caída,
Cristo não participou no mínimo em seu pecado.”[14]
Concluo dizendo que, se utilizarmos os princípios
hermenêuticos corretos, seria impossível usar a carta de Baker
para contradizer o escrito em ‘O Desejado de Todas as Nações’.
Comparar a natureza humana de Cristo com a natureza não-
caída de Adão, distinguindo-a da natureza do homem depois da
queda, certamente não foi o propósito da autora desta carta. É
evidente que ela estava respondendo às necessidades de um
problema totalmente diferente – o desafortunado envolvimento
do Pr. Baker com os erros cristológicos do adocianismo.
E a evidência, de nenhuma maneira, dá lugar a que se acuse a
Ellen White de sustentar ambas posições na controvérsia sobre a
natureza humana de Cristo. Quando os princípios hermenêuticos
corretos são aplicados, seus escritos sobre o tema são muito
claros, conscientes e inequívocos. Qualquer intento de traçar uma
linha demarcatória entre a natureza humana de Cristo e a nossa,
deve ser eliminado completamente por esta simples porém
profundamente significativa declaração: “Ele foi, em Sua natureza
humana, precisamente o que você pode chegar a ser.”[15]

Como Torcer a Bíblia!


Martinho Lutero afirmou que ‘a Bíblia tem nariz de cera’: alguns
estudiosos torcem-na, a fim de forçá-la a apoiar suas suposições.
Há, na realidade, dois sistemas lógicos usados pelos estudantes
da Bíblia: a lógica dedutiva e a lógica indutiva.
A lógica dedutiva
A lógica dedutiva é também a lógica da matemática. 2 + 2 = 4
por definição e não por indução. A lógica dedutiva parte do
princípio de que a Bíblia e Espírito de Profecia estão corretos e
não podem haver nenhuma contradição entre uma parte e outra.
Desde que se tenha uma clara declaração, dentro do contexto, de
que ‘roubar é pecado’, pode-se deduzir que em nenhuma outra
parte da Palavra de Deus haverá endosso ao roubo.
Dentro do contexto, cada declaração bíblica e do Espírito de
Profecia é definitiva, conclusiva e inquestionável. É isto e ponto final.
Qualquer outra informação ou suposição ou raciocínio ou
comentário ou dedução – de quem quer que seja – será analisado
segundo o critério bíblico. Se estiver de acordo, se está alinhado
com o pensamento bíblico e do Espírito de Profecia, ele
será aceito e soma junto; se não estiver, simplesmente é rejeitado
definitivamente e no ‘bate-pronto’.
Para se definir algo como verdade, na lógica dedutiva, faz-se
mister não saber nada mais do que as declarações da Bíblia e de
Ellen White a respeito.Além disso, desde que se assume que
tanto a Bíblia como o Espírito de Profecia não podem se
contradizer, é dispensável examinar tudo o que há nelas. É
necessário apenas que se tenha uma declaração clara em
qualquer determinado assunto; o restante necessariamente
deverá alinhar-se, pois não se admite que haja contradições.

A lógica indutiva
Já a lógica indutiva é a lógica da ciência, do experimento, da
descoberta empírica. ‘A lógica indutiva chega a suas conclusões
baseadas em padrões descobertos em dados sensoriais coletados.’
“Como na lógica indutiva não se permite pressuposições explícitas: as
declarações bíblicas e/ou do Espírito de Profecia não podem ser
assumidas como verdades inquestionáveis e ponto final. Antes são
meramente ‘mais informações’ a serem incluídas na análise de
alguém, para serem pesadas junto com informações,” racionalizações e
deduções de outros e, neste caso, quanto mais arrazoados
humanos, melhor.
Assim a lógica indutiva meramente inclui as declarações
bíblicas e do Espírito de Profecia juntamente com outras
informações, deduções, arrazoados e declarações humanas, tira
uma média e propaga que sua conclusão é ponderada, equilibrada,
de bom senso! Esta é precisamente a maneira clássica de torcer a
Bíblia!
É precisamente esta a lógica seguida pelos nossos irmãos que
sustentam que está tudo bem em relação com a mensagem de
1888. Os que seguem a lógica dedutiva sustentam que ‘sofreu
rejeição’ a luz divina, a nós enviada através dos Prs. Waggoner e
Jones; os da lógica indutiva, como George Knight e muitos
outros, sustentam que ‘Há paz e segurança’ em relação ao assunto.
E então, caro leitor, qual dos dois sistemas lógicos você apoia?
[1] Froom, LeRoy Edwin, Moviment of Destiny, págs. 148-166.
[2] Schaff, Phillip, History of the Christian Church, 1953, vol. 3, págs. 618-621.
[3] White, Ellen G., O Desejado de Todas as Nações.
[4] Carrington, Phillip, The Early Christian Church, vol. 2, pág. 415.
[5] Newman, Albert Henry, A Manual of Church History, vol. 2, págs. 379-380.
[6] Mackintosh, H. R., The Person of Jesus Chist, 1962, pág. 223 ff.
[7] White, Ellen G., Carta 8, 1895, não publicada. Parte desta carta aparece no
SDABC, vol. 5, págs. 1102-1103.
[8] Newman, albert Henry, op. Cit., tomo K, pág. 19?.
[9] Adendo do tradutor.
[10] Sempre vemos, no Espírito de Profecia, que Jesus não teve tendências ao
mal em Seu caráter; teve, entretanto, as tendências ao mal
hereditárias, características da nossa natureza humana
que assumiu conforme Rom 8.3-4: “Conquanto sentisse Ele toda
a força da paixão humana, jamais cedeu à tentação.”[10];
NUNCA teve nenhuma tendência ao mal CULTIVADA, pois sempre falou NÃO
aos Seus impulsos naturais ao mal, os quais Ele odiou: “Amas a justiça
e odeias a iniqüidade; por isso Deus, o Teu Deus, Te ungiu com
o óleo de alegria como a nenhum dos Teus
companheiros.” (Salmo 45.7). "Aqui a provação de Cristo foi muito
maior do que a de Adão e Eva, pois Ele assumiu nossa
natureza, decaída mas não corrompida, e que não se
perverteria a menos que Ele aceitasse as palavras de Satanás
em lugar das palavras de Deus."[10].
Se o crente ‘chora’ (Mt 6.4) também devido a seus impulsos e tendências
ao mal que permanecerão com ele até a morte [ou até o retorno de Cristo],
quanto mais Jesus! Se nós pudéssemos extirpar, de nossa natureza humana
pecaminosa, as tendências ou impulsos ao mal: (a) o Espírito já não teria
necessidade de ‘militar contra a carne’; (b) Teríamos obtido ‘carne santa’, que
é o mesmo fanatismo de outrora.
Outra utopia da ‘omelete teológica’ é iludir-se de que seja possível a um homem
não ter mais pensamentos ou impulsos ou desejos maus. Ele os terá,
indubitavelmente, até a morte, ainda que os odiará tanto mais quanto mais perto
de Cristo chegar! .
[11] Barth, Karl, Church Dogmatics, págs. 151-158.
[12] White, Ellen G., O Desejado de Todas as Nações, págs. 32.
[13] White, Ellen G., Review And Herald, 28 de Julho de 1874.
[14] White, Ellen G., SDABC, vol. 5, pág. 1105.
[15] White, Ellen G., SDABC, vol. 5, pág. 1124.

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