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Ellen G. White
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A Brief Biography of Ellen G. White
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i
ii
Contents
Information about this Book ........................................................... i
iii
iv Um outro olhar sobre o caso Israel Damman
por Tiago R. Nix
Uma palestra proferida durante a Cúpula de Ellen G. White
realizada no Avondale College, Cooranbong, N.S.W., Austrália, de
2 a 5 de fevereiro de 2004.
Eu ainda lembro da minha surpresa quando li a notícia da prisão
de Israel Damman (Dammon, ou Damon)1 em Atkinson, Maine,
reportada no jornal Piscataquis Farmer do dia 7 de marco de 1845 e
reimpressa na revista Spectrum em agosto de 1987.2 Eu relembro
indagando-me sobre o significado de tudo isso. Não me importei
muito a respeito de Israel Damman, a pessoa em questão, nem tão
pouco sobre Dorinda Baker, alguém que eu nunca tinha ouvido falar
antes. Meus questionamentos giraram em torno de Ellen Harmon
(White), e em menor grau, Tiago White. O que eles estavam
fazendo lá no meio daquela confusão terrível? E porque Ellen estava
deitada no chão durante uma visão? – certamente, esta não é a forma
que eu tenho visto ela ser retratada nas pinturas artísticas de várias
publicações da nossa denominação. As discussões que se seguiram
entre diversos historiadores adventistas após o relato do caso na
revista Spectrum responderam algumas das minhas questões,3
entretanto, hoje tenho uma visão radicalmente diferente da que
eu tinha, pelo menos em parte, do começo do ministério de Ellen
White e que não se encaixa na minha zona de conforto.
Embora eu não possa lhes dizer que eu tenho resolvidas todas as
questões que alguém possa levantar acerca de Damman e o que
aconteceu em Atkinson, Maine, eu posso dizer que após ter gastado
um tempo considerável lendo e relendo o relato do jornal sobre este
caso, bem como analisando outras informações pertinentes ao
período da notícia, eu acredito que agora tenho um entendimento
bem melhor das circunstâncias envolvendo os eventos ocorridos há
muito tempo atrás.
Antes de olhar em detalhes alguns pontos levantados acerca do
evento em questão, deixe me dar uma visão breve da vida de
Damman. Ele nasceu em 18114 e morreu em 1886.5 Um batista de
livre arbítrio que se tornou pregador milerita,6 Damman associou-se
brevemente, depois de 1844, com Ellen Harmon e Tiago White no
1Endnotes Spelled variously: Damman, Dammon, or Damon.
2Spectrum, vol.17, no. 5, [Aug. 1987], 29-36.
3Ibid., 37-50.
4Ancestry.Com: “Israel Damon.”
5The World’s Crisis, Nov. 24, 1886, 90.
6Ibid., Dec. 15, 1886, 102.
Contents v
People, Yarmouth, ME, 1874, p. 350; The World’s Crisis, December 15, 1886, 102.
8Wellcome, Ibid.; See also G. H. Wallace, “Memories of Israel Damman,” The
World’s Crisis, January 24, 1904, 14; and Ellen G. White to J. N. Loughborough, August
24, 1874,Letter 2, 1874, p. 7.
9Ancestry.Com: “Israel Damon.”
10U.S. Federal Census; 1850, Penobscot County, Corinna Township, Maine, 65; U. S.
104.
12
Israel Dammon, “Letter from Bro. Dammon,” The Jubilee Standard, June 5, 1844,
104; Ellen G. White to Joseph Bates, July 13, 1847,Letter 3, 1847; Merlin Burt, The
Historical Background, Interconnected Development, and Integration of the Doctrines
of the Sanctuary, the Sabbath, and Ellen G. White’s Role in Sabbatarian Adventism
from 1844 to 1849, Ph.D. diss, Andrews University Seventh-day Adventist Theological
Seminary, December 2002, 131.
13Burt, Ibid.
14
“Trial of Elder I. Dammon: Reported for the Piscataquis Farmer,” Piscataquis
Farmer [Dover, Maine], March 7, 1845, 1; Ellen G. White, Spiritual Gifts, 1860,2:40, 41.
15“Trial of Elder I. Dammon: Reported for the Piscataquis Farmer,” Piscataquis
Farmer, March 7, 1845, 1, 2 (all citations to the report by the newspaper reporter for the
Piscataquis Famer will be from the reprint edited by Frederick Hoyt, “Trial of I. Dammon
Reported for the Piscataquis Farmer,” Spectrum, vol. 17, no. 5 [August 1987], 29-36.)
For this reference, See Hoyt 32, testimony of Tiago Ayer, Jr., starting toward bottom of
col. 1; “The Horrors of Millerism: Trial of Israel Dammon,” Eastern Argus [Portland],
March 13, 1845; “The Fruits of Millerism,” New-York Observer, March 22, 1845, 47.
vi Um outro olhar sobre o caso Israel Damman
col. 2; Ibid., 31. See testimony of prosecution withnesss Dea. Tiago Rowe in middle of
col. 2; Ibid., 31. See testimony of prosecution witness Joseph Mou2lton [arresting sheriff]
toward bottom of col. 3; testemunha de defesa Joel Doore lembrou “naquele sábado à
noite não havia um décimo do barulho que geralmente há nas reuniões que eu
frequento.” Ibid., 33. See testimony of Joel Doore about three fifths way down col. 2.
19Ibid., 30. See testimony of prosecution witness Loton Lambert toward top of col
3;
Ibid., 32. See testimony of Tiago Ayer, Jr., about four-fifths way down col. 2; Ibid., 34.
See testimony of Joshua Burnham about halfway down col. 2.
20
Ibid., embora nem sempre concordando, várias testemunhas de acusação e defesa
discutem as atividades de Ellen Harmon e Dorinda Baker ao longo de todo relatório do
julgamento. 21Ibid., 35. See comments of Prisoner [Israel Damman] in bottom of col. 2
and top of col. 3.
22Ibid., 32. See testimony of Tiago Ayer, Jr. under cross examination in lower half
of col. 2; Ibid., 33. See testimony of Jacob Mason about one-third down col. 1; Ibid.,
See testimony of Joshua Burnham in middle of col. 2. Não é surpresa que algumas
testemunhas conhecessem Dorinda Baker, mas nenhuma conhecia Ellen Harmon.
Atkinson fica a apenas 56 km de Orrington, Maine, onde Dorinda morava, mas, a 264
km de Portland Maine, cidade natal de Ellen.
Contents vii
down col. 3; Ibid., 32. See testimony by Tiago Ayer, Jr. at bottom of col. 1 refuting
Lambert. Ibid., 32. See cross examination testimony of Tiago Ayer, Jr. in middle of col.
2; Ibid., 32. Also See testimony of defense witness Isley Osborn toward middle of col.
3; Ibid., 34. See testimony of defense witness John Gallison in middle of col. 1.
25Ibid., 30, 31. See testimony of Loton Lambert at bottom of col. 3 on p. 30, and top
of col. 1 on p. 31; Ibid., 32. See testimony of Tiago Ayer, Jr. top of col. 2; Ibid., 33. See
testimony of Jacob Mason in col. 1; Ibid., 33. See testimony of George S. Woodbury
toward bottom half of col. 3; Ibid., 34. V See eja testimony of Abel S. Boobar starting at
bottom of col. 1 and continuing at top of col. 2; Ibid., 34. See Loton Lambert re-
examined at bottom of col. 3; Ibid., 34, 35. See testimony of Leonard Downes re-
examined at bottom of col. 3 on p. 34, and top of col. 1 on p. 35; Ibid., 35. See
testimony of Thomas Proctor re-examined toward top of col. 1; Ibid., 35. See testimony
of A. S. Bartlett, Esq. re-examined about middle of col. 1; Ibid., 35. See testimony of
Levi M. Moore about middle of col. 2; Ibid., 35. See testimony of Joel Doore, Jr. about
middle of col. 2; Ibid. 35 See testimony of J. Boobar just over half-way down col. 2.
26
Ibid., 30. See several places in testimony of Loton Lambert in col. 3; Ibid., 31. See
cross examination of Loton Lambert in middle of col. 1; Ibid., 32. See testimony of Job
Moody at bottom of col. 2; Ibid., 32. See testimony of Isley Osborn about middle of col.
3; Ibid., 33. See testimony of Jacob Mason in middle of col. 1; Ibid., 33. See testimony of
Joel Doore top of col. 2; Ibid., 34. See testimony of John Gallison about one-third down
col. 1; Ibid.,
27Ibid., 31. See testimony of Loton Lambert at top of col. 1; Ibid., 32. See testimony
of Tiago Ayer, Jr/in top third of col. 3; Ibid., 33. See testimony of Joel Doore in col. 2.
viii Um outro olhar sobre o caso Israel Damman
bottom of col. 3; Ibid., 32. Veja o exame cruzado do testemunho de Isley Osborn
apenas um pouco mais abaixo.; Ibid., 33. See testimony of George S. Woodbury toward
bottom of col. 3.
31
“Hell,” The Complete Published Writings of Ellen G. White, See also Ellen G.
White to J. N. Loughborough, August 24, 1874, Letter 2, 1874, p. 1; and Robert W. Olson
to “The White Estate Board of Trustees, White Estate Staff, Research Center Directors,”
October 5, 1987, revised, October 21, 1987, 3, 4.
32Hoyt, op cit., 31. See testimony of Joseph Moulton [arresting sheriff] in middle of
col. 3.
33Ellen G. White, Spiritual Gifts, 1860,2:40, 41; Ellen G. White, “Notes from a Talk
104.
Contents ix
Logo após retornarem para Portland, Tiago e Ellen, junto com Israel
Damman e outros, reuniram-se na casa de Stockbridge Howland em
Topsham. Lá, Damman esteve envolvido com a cura de Frances, filha de
Howland, que sofria de febre reumática.36
A edição de 3 de abril de 1845 de The Morning Watch, um jornal
milerita, alertou os adventistas contra “Israel Dammon e John Moody,
dois homens casados, e a Srta. DORINDA BAKER” que viajavam juntos
para lugares diferentes “ensinando extravagâncias repugnantes”. Foi feita
referência ao fato de que “o julgamento de Dammon... no Maine, foi
relatado em todos os jornais.”37
Mais ou menos na mesma época, Damman foi novamente preso por
causa de duas outras reuniões barulhentas realizadas em Garland.
Aparentemente, nem Ellen nem Tiago estavam presentes, embora Dorinda
tenha sido mencionada em um mandado. No entanto, ela não foi listada
para comparecer perante o juiz de paz no dia seguinte.38
Mais tarde, naquele ano, Ellen e Tiago encontraram Damman em
Garland. Ellen se lembraria que lá ela teve que se opor ao fanatismo de
Damman. Como resultado, ele rejeitou os testemunhos dela e se tornou
seu “inimigo”. Entre outras coisas, Damman acreditava que Jesus já tinha
retornado e os mortos já haviam ressuscitado espiritualmente.39 Damman
também, de acordo com rumores, guardou rancor por anos em relação a
Tiago White por causa de uma carta que White o escreveu e ele
considerou o conteúdo muito forte. Também envolvido no mal-entendido
estava a carta subsequente de White.40
A última vez que Ellen e Tiago, aparentemente, viajaram com
Damman, José Bates estava presente. Miraculosamente, o emprestado
“potro parcialmente domado” que Tiago estava dirigindo ficou
completamente parado durante todo o tempo em que Ellen estava em
visão, apesar de Tiago ter tentado fazê-lo prosseguir por diversas vezes.41
36Ellen G. White, Spiritual Gifts, 1860,2:42, 43.
37“Warning to Adventists,” The Morning Watch, April 3, 1845, 111.
38“State vs Damon,” Penobscot County Court Records, April 8, 1845, April 25, 1845, and
April 26, 1845. Damon states that he been in court five times. See Israel Dammon, “Letter
from Bro. Dammon,” The Jubilee Standard, June 5, 1845, 104.
39Ellen G. White to J. N. Loughborough, August 24, 1874,Letter 2, 1874, pp. 6, 7, 9.
40Defense of Elder Tiago White and Wife. Vindications of their Moral and Christian
Creek, Mich.: General Conference of Seventh-day Adventists, 1892, 129, 130; W. C. White to
Mrs. Mabel Workman, July 23, 1937, 1, 2.
x Um outro olhar sobre o caso Israel Damman
A data precisa dessa história é desconhecida, embora
aparentemente tenha ocorrido depois que os Whites estavam casados.
Isso aparece mais tarde, no entanto, dados os próprios comentários de
Ellen sobre suas interações com Damman.
Em meados da década de 1870 os adventistas guardadores do
domingo lançaram diversos ataques contra Ellen White. Em um
deles, Damman afirmou que em visão, anos antes, ela tinha visto ele
“coroado no reino de Deus”, mas depois ela o viu “perdido.” 42
Embora reconhecendo tendo visto ele e outros no caminho em
direção ao reino, Ellen White relembra advertindo-os “...[para não] se
tornarem exaltados, afim de não perderem as coroas que fora um
privilégio ganhar”.43
Deste modo, encerro a minha breve biografia sobre Israel Damman.
Vamos agora examinar cuidadosamente alguns detalhes envolvidos nos
eventos daquela noite de sábado em Atkinson ocorridos muito tempo
atrás, e o julgamento que se seguiu dois dias depois. O contexto daquela
noite incluía a passagem do tempo em 22 de outubro de 1844, quando
Cristo não voltou como esperado pelos adventistas mileritas, seguido
algumas semanas depois pela primeira visão de Ellen Harmon-White em
algum momento de dezembro de 1844. Depois de compartilhar sua visão
com o grupo do Advento em Portland,44 um pouco mais tarde - no final
de janeiro de 1845, Ellen cavalgou em um trenó aberto com seu
cunhado, Samuel Foss, aproximadamente 30 milhas (45 km) para a casa
de sua irmã em Portland Maine. Estando em Portland, Ellen levou quase
duas horas para compartilhar sua visão,45 provavelmente na casa de John
Megquier. 46
Voltando a Portland, em poucos dias ela entrou em visão outra vez,
sendo instruída a compartilhar o que lhe foi mostrado.47 A primeira
oportunidade que se apresentou foi quando William Jordan e sua irmã
convidaram Ellen para viajar com eles para Orrington, no leste do
Maine. O Sr. Jordan precisava devolver um cavalo ao seu dono, um
42Miles Grant, The True Sabbath. Which Day Shall We Keep? An Explanation of Mrs.
Ellen G. White’s Visions, Boston: Advent Christian Publication Society, 1874, 70.
43Ellen G. White, “Statement Regarding Israel Dammon,” circa 1876,Manuscript 7,
1876.
44Ellen G. White, Spiritual Gifts, 1860,2:35.
45Ellen G. White, Life Sketches, 1915, 72; Arthur L. White, Ellen G. White: the Early
World’s Crisis, July 1, 1874. Megquier’s name is variously spelled Megquier, McGuire, and
Macguire.
47Ellen G. White, Spiritual Gifts, 1860,2:35.
Contents xi
jovem ministro adventista chamado James White.48 Aparentemente, Ellen
juntou-se a James e alguns outros que viajaram de Orrington para Garland
e depois para Exeter, realizando reuniões em cada lugar enquanto
viajavam. Como observado anteriormente, foi em Exeter que Damman
viveu,49 e que Ellen Harmon e Tiago White o encontraram pela primeira
vez.50
Ellen teve sua segunda grande visão quando estavam em Exeter; Essa
foi a visão do Noivo.51 Como já mencionado, foi essa visão que
confirmou Damman, assim como James e Ellen em sua crescente
compreensão do significado do que havia acontecido em 1844.52 Foi
também aqui em Exeter que Ellen lembrou de ter pela primeira vez
denunciado alguns fanáticos.53
Que tipo de fanatismo Ellen e Tiago enfrentaram, não apenas em
Exeter, mas também em outros lugares em Maine durante os meses que se
seguiram? Uma vez que este não é um artigo sobre fanatismo per se, eu
não irei desviar muito. Mas, da perspectiva de Ellen, “fanatismo” incluiria
não trabalhar, rastejar e engatinhar, familiaridade indevida entre homens e
mulheres, mesmerismo, lava-pés misturados entre homens e mulheres,
beijar os pês, falsos visionários, tocar em fogões quentes para provar que
não seria queimado, etc. Diversas testemunhas de acusação no julgamento
de Damman também incluíram como parte do fanatismo toda lavagem de
pés, o beijo santo, rebatismo e gritos como parte da adoração.
48Arthur L. White, Ellen G. White: the Early Years 1827-1862, 69; mais tarde, Ellen White
se recordaria que esta foi a primeira vez que ela viu James White. See Spiritual Gifts,
1860,2:38; Life Sketches. Ancestry, Early Life, Christian Experience, and Extensive Labors,
of Elder Tiago White, and His Wife, Mrs. Ellen G. White, 1880, 197; Life Sketches, 1915, 73.
Entretanto, James White se recorda encontrando Ellen White dois anos antes quando ele estava em
Portland, Maine. See Life Sketches, 1880, 126; Arthur L. White, Ibid., 71. Perto do fim de sua
vida, em uma entrevista datada de 12 de dezembro de 1906, Ellen White relembrou: “Fui
apresentada a Tiago White pelos Pearsons em Portland”. White Estate Document File 733-c.
49Frederick Hoyt, ed., “Trial of Elder I Dammon Reported for the Piscataquis Farmer,”
Spectrum, vol. 17, no. 5 [Aug. 1987], p. 33, col 1. See testimony of witnesses Abraham Pease
and Gardner Farmer.
50Israel Dammon, “Letter from Bro. Dammon,” The Jubilee Standard, June 5, 1844,
104.
51Burt, op cit., 130; See also Arthur L. White, op cit., 78.
52
Israel Dammon, “Letter from Bro. Dammon,” The Jubilee Standard, June 5, 1844, 104;
Ellen G. White to Joseph Bates, July 13, 1847,Letter 3, 1847; Burt, op cit., 131.
53Ellen G. White, Spiritual Gifts, 1860,2:39, 40; Arthur L. White, op cit., 77.
xii Um outro olhar sobre o caso Israel Damman
Visto que rastejar e engatinhar foram mencionados por várias
testemunhas, deixe-me descrevê-los brevemente. Como parte de
uma tentativa sincera de seguir as instruções de Cristo de que Seus
seguidores deveriam se tornar como criancinhas,54 após a decepção
de 22 de outubro, vários adventistas mileritas no Maine, em vez de
caminhar, começaram a engatinhar por onde quer que fossem.
Relatos chegaram até nós um pouco mais tarde, em 1845, a respeito
de alguns em Paris, Maine, que participaram dessa forma de
fanatismo. Cyprian Stevens rastejou na frente de uma carruagem
cheia de passageiros. Os cavalos ficaram assustados, quase
derrubando a carruagem. O motorista ficou tão zangado que
“entregou as rédeas a um homem que estava sentado ao lado dele,
pulou com o seu chicote e deu no irmão Stevens todo o benefício
disso. Um olho muito inchado, rosto inteiro roxo como também o
seu corpo”.55
Em outra ocasião, um irmão, Lunt, estava engatinhando na
ponte na mesma cidadezinha. “Um homem chamado Townsend
agarrou-o pelos cabelos da cabeça, jogou-o por cima do parapeito da
ponte intencionando jogá-lo nas rochas nas águas mais profundas.
Ele foi salvo pelo escritor da carta, um adolescente na época, que
“pegou Townsend, pela cauda do casaco, dizendo: Deixe-o em paz,
ele pensa que está certo, e não é da sua conta se ele anda ou rasteja”.
Ao visitar Paris durante o verão de 1845, perguntaram a Ellen
se ela achava que era seu dever rastejar. Ela disse-lhes com toda a
certeza que não era. Assim que ela parou de falar, um irmão idoso
que estava presente disse,
Se o homem foi feito para andar ereto, a serpente foi feita para
rastejar. Por que imitar a coisa odiosa que introduziu a queda?56
54Matthew 18:1-6.
55M.C. Stowell Crawford, “Extracts from Letter of M S Crawford to WCW,” attached
at end of her letter to Ellen G. White, dated October 9, 1908, DF 439.
56Fragment of interview with Ellen G. White, ca. 1906, DF 733-c.
Contents xiii
“Pegue uma jarra de água fria, uma boa água fria, e
jogue bem no rosto dela, isso a trará fora disso mais
rápido do que qualquer coisa que você possa fazer.”
Antes mesmo que a água tivesse sido trazida a visionária57 já
tinha saído da visão!58
A questão que naturalmente surge é porque Ellen e Tiago
estariam se encontrando e tentando ministrar para pessoas com
visões tão estranhas e fanáticas. O fato é que eles eram os únicos no
meio dos pioneiros Mileritas que ainda colocavam alguma
validação na data de 22 de outubro de 1844.59 Adicionalmente, estes
fatos ocorreram em algum momento mais tarde em 1845 antes de
DEUS realmente enviar Ellen a um local para confrontar
fanatismo.60
De Exeter, o grupo se moveu para Atkinson, a reunião e
subsequente prisão de Israel Damman ocorreu no final da noite de
sábado ou no início da manhã de domingo, entre 15 e 16 de
fevereiro de 1845.
A esta altura, existem diversos caminhos que alguém poderia
tomar para analisar os eventos daquela noite incluindo a
subsequente prisão de Damman. Nós poderíamos revisar as
descrições daqueles eventos dadas pelos críticos de Ellen White.
Com todo carinho, existem bastantes websites por aí que já fazem
isso, considero que fazer a mesma coisa seria apenas perda de
tempo!
Da mesma forma, achei fascinante um estudo das comparações
entre Ellen Harmon e Dorinda Baker naquela noite, incluindo as
suas ações e visões. Várias testemunhas disseram que aceitaram as
visões de ambas as mulheres como sendo de Deus. No entanto,
57Probably either Dorinda Baker or Mary Hamlin, See M. C. Stowell Crawford
letter to Ellen G. White, October 9, 1908, 5, DF 439; See also Merlin Burt, op cit.,
2002, 148.
58
Portion of Ellen White interview, ca. 1906, 5, DF 733-c.
59Herbert E. Douglass, Messenger of the Lord, 1998, 474. See top half of col. 1.
60 Embora Ellen White relembre especificamente tendo que lidar com uns poucos
fanáticos em Exeter Maine, no início de fevereiro, 1845 [see Spiritual Gifts, 1860,
2:39,40], e outra vez em curto período de tempo mais tarde com um pequeno grupo de
fanáticos em Claremont, New Hampshiire [Ibid.,46-48], parece que foi em Springfield,
New Hampshire, que foi dada a ela a primeira visão instruindo-a, especificamente,
acerca do opróbio que o fanatismo estava trazendo para a causa de DEUS, e que ela
deveria retornar para Maine para dar o seu testemunho contra isso. [See Ellen G.
White, unpublished Life Sketches Manuscript, 126, 127].
xiv Um outro olhar sobre o caso Israel Damman
parece-me haver algumas diferenças muito óbvias entre elas
naquela noite; eu poderia ser tentado a resumir o que vejo como
sendo esses paralelos e diferenças.61 No entanto, não acho que seja
exatamente isso que se espera de mim nesta apresentação.
Ao invés disso, eu quero dar um ponto de vista alternativo
sobre os acontecimentos daquela noite acerca de Israel Damman
dando um outro olhar sobre o que a reportagem do jornal diz e o
que não diz no relato desse caso. É lamentável que a transcrição
completa da (corte, tribunal, justiça) não tenha sido encontrada.
Sem isso, nós nunca saberemos com certeza o que foi realmente
dito pelas várias testemunhas. Eu digo isso porque quanto mais se lê
e relê o que está atestado no Piscataquis Farmer, mais intrigado e
frustrado você fica ao perceber o tanto que está faltando. Por
61
Paralelos óbvios incluem: 1. Diversas testemunhas atestaram que a reunião de
sábado à noite foi realizada para que ambas, Ellen Harmor e Dorinda Baker pudessem
relatar as suas visões [Loton Lambert 30, col. 3; James Ayer, Jr., 32, col. 2; Joshua
Burnham, 34, col. 2]. 2. Diversas testemunhas de defesa acreditaram que a visão das
duas mulheres era genuínas [Joel Doore, 33, col. 2; George S. Woodbury, 33, col. 3].
3. O conteúdo das mensagens das duas mulheres foi descrito por vários receptores
como sendo preciso [James Ayer, Jr., 32, col. 2; Joel Doore, 32, col. 2; Isley Osborn,
32, col. 3; Jacob Mason, 33, col. 1; George S. Woodbury, 33, col. 3]. 4. As duas
mulheres caíram no chão ao entrar em visão [Isley Osborn, 32, col. 3]. 5. Pelo menos
durante parte da noite as duas mulheres estavam deitadas no chão [James Ayer, 32,
cols. 1 and 2; Joel Doore, 33, col. 2; todas as testemunhas que disseram alguma coisa
sobre isso, concordaram que Ellen Harmon se deitou no chão naquela noite].
Diferenças óbvias incluem: 1. O local onde as duas mulheres passaram aquela noite.
Todos concordam que Ellen se deitou no chão, enquanto Dorinda gastou parte da noite
no quarto dos fundos, embora mais cedo ela também tenha deitado no chão. 2. A
descrição do comportamento das duas mulheres enquanto estavam em visão também
diferem. Ellen se deitou no chão silenciosamente onde poderia ser observada por
todos; Dorinda por outro lado esteve parte do tempo nos quartos do fundo onde ela
fazia algum tipo de “exercício”. 3. Embora várias testemunhas de defesa tenham
declarado a sua crença acerca da genuinidade da visão de ambas as mulheres, somente
quando descrevem especificamente as visões de Ellen que elas atribuem as visões dela
a DEUS. Reconhecidamente, este é um argumento do silêncio, mas eu acho curioso o
fato de que ninguém fez observação semelhante quando falando especificamente sobre
as visões(s) de Dorinda. 4. Aparentemente, naquela noite, Dorinda Baker teve apenas
uma mensagem visionária. Era para Joel Doore. Por outro lado, Ellen Harmon,
reportadamente, teve várias. Também, o propósito das mensagens das visões parece ter
sido de alguma maneira diferente. Pode-se sentir uma urgência nas visões de Ellen que
parece não estar presente na única mensagem de Dorinda para Doore. Da mesma
forma, quando olhamos para o conteúdo das mensagens, todas as de Ellen envolviam
alguns aspectos da salvação eterna de uma pessoa, não é assim com Dorinda. Ela
parecia estar preocupada porque Doore pensava “mal” dela. 5. Embora Dorinda foi
descrita como estando envolvida tanto em barulho como em beijo entre os sexos, com
a única exceção do apelo de Ellen para o rebatismo de alguns, nenhuma das
testemunhas descrevem ela como estando envolvida em qualquer uma das atividades
fanáticas acontecendo naquela noite: rastejar, engatinhar, lava pés misturados, beijo
nos pês, beijos entre os sexos, etc..
Contents xv
exemplo, pelo menos um website crítico cita um artigo de William
F. Sprague que cita uma carta escrita por James D. Brown
relembrando James Stuart Holmes, o primeiro advogado do no
distrito de Piscataquis, e o advogado que representou Israel
Damman durante o julgamento dele. De acordo com as lembranças
de Brown, no julgamento de Damman, Holmes argumentou
“eloquentemente... pela liberdade religiosa, tolerância e o direito de
cada pessoa de adorar a DEUS de acordo com os ditames da sua
própria consciência...’ 62 Na reportagem do jornal sobre o caso, não
há um único indício sequer de que tal argumento tenha sido feita
por Holmes.
Uma outra razão para expressar minha preocupação em relação ao
registro da reportagem do jornal acerca do julgamento de Damman
é que, se minha experiência reconhecidamente muito limitada com
repórteres é um indicador do que acontece no mundo do jornalismo,
o que todos nós lemos nos jornais ou ouvimos no rádio e televisão,
é na melhor das hipóteses uma aproximação do que realmente
ocorreu. Tendo dito isto, não estou de forma alguma impugnando
ou contestando a honestidade ou integridade do relato do jornal
escrito há muito tempo atrás. Mas é importante lembrar os
comentários iniciais do repórter para qualquer uma das testemunhas
que lessem a reportagem: “Eu tenho abreviado o seu testemunho ao
máximo possível e omiti muito das partes menos importantes... mas
[Eu] me esforcei para que de forma alguma eu deturpasse você.”
Ele continuou dizendo aos leitores “A maioria dos testemunhos foi
extraída do interrogatório e eu omiti as perguntas em todos os casos
em que poderiam ser dispensadas para encurtar o trabalho. Para
todos, eu ofereço esta matéria como um relatório imperfeito e
imparcial. Em consequência da minha total inexperiência, sendo
apenas eu um trabalhador dedicado...” Ele concluiu dizendo que a
única razão para elaboração do relatório foram as inúmeras
solicitações que recebeu para fazê-lo.63
Relembrar o motivo do julgamento poderá também ajudar-nos a
entender melhor porque certas questões foram feitas, e outras
aparentemente não foram. Damman foi preso porque foi acusado de
não trabalhar, desta forma, arriscando o governo local de ter a
responsabilidade de sustentá-lo. De acordo com as leis do Maine da
época, cada cidade era responsável pelos seus indigentes, e alguns
62John Francis Sprague, Sprague’s Journal of Maine History, X, January 1922 to
January 1923, 4.
63Hoyt, op cit.., 29. See cols. 1 and 2.
xvi Um outro olhar sobre o caso Israel Damman
dos cidadãos de Atkinson não queriam arriscar ter que sustentar
Damman.64 O fato de testemunhas de acusação e defesa afirmarem
que Damman exortava as pessoas a não trabalharem agravou
bastante o seu caso. Com certeza Damman acreditava que o Senhor
estava retornando dentro de dias ou semanas,65 na melhor das
hipóteses, então, na sua visão eles tinham o bastante para viver até o
fim do mundo.66 De fato, uma testemunha de acusação até afirmou
que Damman havia dito que “Se DEUS não retornou então nós
todos devemos ir para o trabalho juntos.” 67 Mas, esse tipo de
pequeno detalhe foi negligenciado pela corte.
E necessário também lembrar que foi Israel Damman quem
estava sendo julgado, não Ellen Harmon, Tiago White, ou Dorinda
Baker. De fato, não existe evidência alguma de que Ellen, Tiago ou
Dorinda estivessem presentes durante o julgamento.
Com esse pano de fundo geral, vamos começar analisando
várias situações naquela noite. Para começar, reconheço que sou
um apologista de Ellen White. Entretanto, tendo dito isto, eu penso
existir motivos suficientes baseados uma interpretação razoável
das evidências disponíveis, para se chegar a conclusões
alternativas e confiáveis a despeito das reiteradas acusações dos
críticos de Ellen White contra ela.
Minha primeira observação tem a ver com a impressão geral
que alguém recebe quando inicialmente ler no relato do jornal
que tudo naquela noite foi uma confusão geral. O leitor
adventista de hoje não pode deixar de se perguntar como Ellen e
Tiago devem ter se sentido cercados de tanto barulho e comoção.
Com todo carinho, o que aconteceu naquela noite provavelmente
não soou tão estranho para Ellen. Sua família era metodista, e as
vezes chamada de “metodistas gritantes.” Mais tarde, ela se
lembraria de um incidente dessa época que envolveu sua mãe em
Portland.
“[Em] uma tarde um policial foi enviado para nos
visitar, enquanto alguns dos nossos vizinhos levantaram as
suas janelas para ouvir o resultado. Meu pai estava fora
64Ibid.,
32. See testimony of Benjamin Smith, Esq., Selectman of Atkinson, in col. 1.
65Ibid.,
30, 33, 35. See testimony of J. W. E. Harvey in col. 1 of p.30; George S.
Woodbury in col. 3 of p. 33; and of Israel Damman in col. 3 of p. 35. Damman testified
to his belief that the end of the world would come within a week.
66Ibid., 31, 33, 34. See testimony of Ebenezer Trundy at top of col. 3 on p. 31; and of
pág. 32. Além disso, embora Dorinda Baker seja especificamente mencionada por
Joshua Burnham, e Ellen não, ainda no contexto de todas as descrições dadas por
testemunhas no julgamento, parece provável que Burnham esteja se referindo a Ellen e
não a Dorinda em seu depoimento. Veja os comentários de Burnham perto do meio da
p. 34, col. 2.
Contents xix
See testimony of Joel Doore about four-fifths down col. 2; Ibid., 33. See testimony of
George S. Woodbury about two thirds down col. 3; Ibid., 34. See testimony of John
Gallison, bottom of col. 1; Ibid., 32. See testimony of Isley Osborn middle of col. 3;
80Ibid., 33. See testimony of Joel Doore, cross-examined, toward bottom of col. 2.
Doore is the one who arranged for the attorney, J. S. Holmes, to represent Damman at the
trial.
xx Um outro olhar sobre o caso Israel Damman
Uma vez que Doore já acreditava no retorno imediato de Cristo e nas
visões de Ellen, então a possibilidade de ele estar duvidando da
continuação do significado do dia 22 de outubro faz perfeito sentido. Essa
foi a razão pela qual Ellen estava viajando por toda parte tentando
encorajar as pessoas a manterem sua crença em que algo realmente
aconteceu em 22 de outubro.
A crença de que DEUS ainda estava guiando o Seu movimento e que
Cristo ainda retornaria a qualquer momento, possivelmente explica o senso
de urgência deles para o batismo. Afinal se houvesse qualquer chance de
perder a vida eterna, isso certamente não deveria acontecer. Embora não
tenhamos algum conselho escrito nesta época por Ellen White sobre o seu
ponto de vista acerca do rebatismo, mais tarde ela proveu o seu parecer a
respeito dessa questão.81 Entretanto, nós sabemos que Tiago White
menciona em algum lugar que ele rebatizou a sua esposa,82 embora a
circunstância em que ele o fez seja desconhecida. Especula-se que isto
ocorreu depois que ambos aceitaram o sábado do sétimo dia em 1846.83
Não obstante, esteja especificamente declarado que Ellen não participou
em nenhum dos dois batismos que aconteceram naquele sábado à noite em
Atkinson,84 pode ser muito bem que o rebatismo dela aconteceu nessa
mesma época como um testemunho da sua própria fé na validade do evento
de 22 de outubro. Eu digo isso porque eu não estou ciente de nenhum
rebatismo registrado em torno da época em que Ellen e Tiago aceitou o
sábado. Mais se este relatório acerca do julgamento é para ser acreditado,
ela instou vários naquela noite em Atkinson a se batizarem. Tiago White
diz que quando ele a rebatizou, “isso ocorreu no período inicial da
experiência dela.”85 Isso seria o mais cedo possível em sua experiência.
White, “The Doctrine of Eternal Punishment,” Life Sketches, 1915, 29, 30; and White,
“The Immortality Question,” Ibid., 48-50.
89Hoyt, op cit., 32. See testimony of Tiago Ayer, Jr. about one-third down col. 2.
xxii Um outro olhar sobre o caso Israel Damman
middle of col. 1 on p. 31; Ibid., 32. See testimony of Job Moody at bottom of col. 2; Ibid.,
32. See testimony of Isley Osborn in middle of col. 3; Ibid., 33. See testimony of Jacob
Mason about middle of col. 1; Ibid., 33. See testimony of Joel Doore toward top of col. 2;
Ibid., 34. See testimony of John Gallison about one-third down col. 1; Rochester, NY, June
26, 1854. See also testimony of D. H. Lamson quoted in J. N. Loughborough, The Great
Second Advent, 1905, 207.
92Vision of June 12, 1868, “Camp Meeting Talks,” Nellie Sisley Boyd, quoted in
Arthur L. White, Ellen G. White, the Progressive Years, 1862-1876, 1986, 233, 235.
93Martha D. Amadon, Mrs. E. G. White in Vision, undated pamphlet, 1.
Contents xxiii
testimony of Job Moody, Ibid., 32, at the bottom of col. 2. Moody testificou: “O irmão
Dammon disse que em relação a outras igrejas elas eram ruins o suficiente; disseram
que eram corruptos. Ele disse que eram ladrões (sic) etc.
Contents xxv
Não tenho certeza, mas acho que ele disse naquela noite que havia exceções.”
105Ibid., 35. See testimony of Joel Doore, Jr. about one third way down col. 2.
106Ibid., 35. See testimony of Prisoner [Israel Dammon] at top of col. 3.
xxvi Um outro olhar sobre o caso Israel Damman
Da mesma forma, uma vez quando ela e o seu irmão mais velho Robert
eram jovens mileritas, Ellen relembrou a face do seu irmão sendo iluminada
quando ele falou.119 Outros também viram isso? Não há nenhuma forma de
saber. Mesmo em seu relato sobre a prisão de Damman, ela relembrou que
“os semblantes dos servos de Deus iluminaram-se com a glória Dele.”120
117Ellen G. White, Spiritual Gifts, 1860,2:12.
118Tiago White and Ellen G. White, Ancestry, Early Life, Christian Experience, and
Extensive Labors, of Elder Tiago White, and His Wife, Mrs. Ellen G. White,The Ellen
G. White 1888 Materials, 143, 144.
119Ibid., 164; See also Ellen G. White, unpublished Life Sketches Manuscript, 48.
120Ellen G. White, Spiritual Gifts, 1860,2:40.
Contents xxxiii
Outra vez, viram outros o que ela viu? Uma vez que ninguém
testemunhou sobre o assunto, pelo menos de acordo com os
registros do resumo do jornal, nós nunca saberemos. Entretanto, é
interessante que muitos anos mais tarde, quando J. N. Andrews foi
chamado para ser o nosso primeiro missionário oficial, a face dele
foi também relembrada por J. O. Corliss como tendo brilhado com
brilho intenso: