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White
Ellen White fez da aceitação de seu ministério profético
um pré-requisito para alguém se unir à Igreja Adventista
do Sétimo Dia?
Falando daqueles que “não se opunham” ao seu dom profético, mas
que, por várias razões, ainda estavam indecisos quanto ao seu ministério,
Ellen White escreveu:
Ellen White mantinha íntima ligação com suas outras três irmãs e seu
irmão mais velho, John, correspondendo-se com eles, visitando-os, e
mandando-lhes cópias de seus livros e assinaturas de periódicos
adventistas. Uma vez ela escreveu sobre suas irmãs: “Embora realmente
não concordássemos em todos os pontos a respeito de obrigação religiosa,
nossos corações ainda eram um” (Review and Herald, 21 de abril de 1868).
Visões de Ellen G. White
Como eram as visões de Ellen White? Existe algum relato
de testemunha ocular?
A obra de alguém que afirma dar como testemunho a mensagem de
Deus deve satisfazer os requisitos dados pela Palavra de Deus, tais como,
“pelos seus frutos os conhecereis”, “à lei e ao testemunho”, o cumprimento
de predições etc. Embora os fenômenos físicos que algumas vezes
acompanhavam as visões não sejam um teste em si, eles satisfazem, nas
mentes da maioria das testemunhas oculares, a evidência da obra do
poder divino. Aqueles que testemunharam pessoalmente Ellen White em
visão observaram muito cuidadosamente o que ocorria. Dos relatos
disponíveis de link à testemunhas oculares , podemos formar o seguinte
resumo:
• Seus olhos ficavam abertos, não com olhar distante, mas como se
estivesse atentamente assistindo algo.
A “grande Bíblia”
A história de Ellen White segurando uma grande Bíblia é
fato ou ficção?
No início de 1845, enquanto estava em uma visão na casa de seus pais
em Portland, Maine, Ellen Harmon (mais tarde White), então com 17 anos,
tomou a grande Bíblia da família e a segurou com seu braço esquerdo
estendido por cerca de 20 a 30 minutos. A história foi documentada por J.
N. Loughborough, que entrevistou as pessoas que testemunharam a visão,
incluindo o pai, a mãe e a irmã de Ellen. A Bíblia (em exposição no White
Estate) pesa 8 quilos e foi impressa por Joseph Teal em 1822. William C.
White, o filho de Ellen White, também relatou ter ouvido o incidente de seus
pais. Há outros relatos de Ellen White segurando grandes Bíblias enquanto
em visão, incluindo o de uma testemunha ocular, impresso em Spiritual
Gifts , vol. 2, pp. 77-79.
Tais experiências não deveriam ser consideradas prova de inspiração
divina, já que os profetas devem satisfazer aos testes apresentados nas
Escrituras; mas esta experiência, assim como outros fenômenos físicos
notáveis, eram vistos por muitos dos primeiros adventistas como evidência
de que as visões de Ellen Harmon eram de origem sobrenatural.
Leitores superficiais de uma discussão de 1919 a respeito da “grande
Bíblia” concluíram erradamente que o presidente da Associação Geral, A.
G. Daniells, questionou a historicidade do incidente. Eles não
“Você fez denúncias de que eu era rica. Como sabia que eu era? Por
cerca de dez anos tenho trabalhado com base em propriedades que não
me pertenciam. Se vendesse tudo o que tenho em minha posse, não teria
dinheiro suficiente para saldar todas as minhas despesas.
“Onde tenho investido o dinheiro? Você bem sabe onde. Eu tenho sido
o banco de onde são extraídos os recursos para levar avante o trabalho
neste país…
“Eu tenho tomado dinheiro emprestado para fazer a obra que precisa
ser feita. Nem um xelim das doações que me são enviadas, desde a menor
quantia até as maiores, foi usado em meu próprio favor. Nossa boa irmã
Wessels presenteou-me um vestido de seda, e fez-me prometer que não o
venderia. Mas eu acho que se ela tivesse colocado em minhas mãos o
valor correspondente ao vestido, ele teria sido usado na causa de Deus.
“Não sei onde está esse dinheiro. Estou usando todos os meus
recursos, tão rápido quanto eles me chegam às mãos, para fazer avançar a
obra neste país. Se eu tivesse 30 mil libras, não teria mandado buscar na
África o empréstimo de mil libras pelo qual estou pagando juros. Se
pudesse, teria feito outro empréstimo de mil libras, para que pudéssemos
construir o edifício escolar principal.
Deve-se notar que Ellen White não advogou uma posição extrema a
respeito de dívidas – que sob nenhuma circunstância alguém deveria fazer
qualquer negócio a menos que o dinheiro estivesse em mãos. Ela
reconheceu que oportunidades se apresentam onde a resposta apropriada
é avançar com fé, mesmo que seja necessário “tomar dinheiro emprestado”
e “pagar juros” – (Conselhos Sobre Mordomia, p. 278).
Em sua própria experiência, a maior parte dos empréstimos feitos por
Ellen White foram contraídos durante os últimos anos de sua vida quando,
percebendo a brevidade de seus dias, ela fez uma das partes mais difíceis
de seu trabalho ao preparar novos livros, tanto em Inglês como em outras
Mas ela obedecia à luz que ia tendo. Tirou a carne de sua “lista de
compras” imediatamente, e esta não foi mais uma parte regular de sua
dieta. Ela praticava os princípios gerais que ensinava aos outros, tais como
aquele de que deve-se usar o melhor alimento disponível. Quando longe
de casa, tanto viajando quanto acampando em condições precárias,
décadas antes de serem inventadas as refeições de fácil preparo,
encontrar uma dieta adequada era muitas vezes difícil. Nem sempre capaz
de obter o melhor, por qualquer que fosse a razão, ela às vezes optou pelo
bom – o melhor que podia obter naquelas circunstâncias.
Ellen White não era dogmática quanto ao comer carne. Em 1895 ela
escreveu: “Nunca julguei ser meu dever dizer que ninguém deveria provar
carne, sob quaisquer circunstâncias. Dizer isto… seria levar ao extremo a
questão. Nunca senti ser dever meu fazer asserções arrasadoras. O que
tenho dito, disse-o sob uma intuição do dever, mas tenho sido cautelosa
em minhas afirmações, porque não queria dar ocasião para qualquer