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Kellogg Está de
Volta à IASD
Entenda como e porque a doutrina da Trindade despersonaliza a Deus completamente.
A Doutrina da Trindade para se sustentar com uma capa de aparente verdade, precisa mudar a
definição de pessoa que é aceita universalmente.
A Doutrina da Trindade precisou criar uma nova categoria de pessoa, uma pessoa na qual
possam participar simultaneamente três individualidades, sem no entanto destruir a definição
tradicional de pessoa.
Assim, a trindade afirma que Deus é um ser pessoal e único. No entanto, apesar de Deus ser uma
pessoa, é composto por três individualidades distintas, possuidoras de personalidades diferentes.
O Pai é Deus, mas não é o Filho. O Pai é Deus, mas não é o Espírito Santo. O Filho é Deus, mas
não é o Pai. O Filho é Deus, mas não é o Espírito Santo. O Espírito Santo é Deus, mas não é o
Pai. O Espírito Santo é Deus, mas não é o Filho.
Essa nova idéia de pessoa criada pelo trinitarianismo é infinitamente contraditória com ela
mesma. Ela não cabe na racionalidade humana e violenta todos os princípios da lógica.
A incompreensibilidade dessa nova idéia de pessoa, é utilizada pelos trinitaristas como evidência
de sua plausibilidade. Sendo Deus infinito, o homem é incapaz de compreendê-Lo.
No entanto, os próprios trinitaristas fazem esforço incessante para compreender a Deus, tendo
como base a sua visão trinitária de Deus.
Deus Família?
Quando olhamos para um casal ou uma família, não vemos um novo ser, uma nova pessoa
resultado da união de três pessoas ou mais. O que vemos, são as pessoas do marido, da mulher e
se for o caso, a pessoa ou pessoas do(s) filho(s).
Não existe um "ser" casal, não existe uma nova "pessoa" casal. Da mesma maneira, quando
olhamos para Deus com a concepção trinitária, não vemos um "ser" Deus, uma "pessoa" Deus,
vemos individualmente o Pai e o Filho.
Caso olhássemos para Deus e víssemos um ser diferente do Pai e do Filho, então estaríamos
vendo um novo Deus não revelado pela Bíblia.
Veremos a Deus!
A Bíblia nos fala de um Deus pessoal, individual e único. De um Deus que foi revelado pelo seu
filho Jesus Cristo, um Deus que os limpos de coração poderão vê-lo face a face.
"Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas
sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como ele é o
veremos." I João 3:2.
Como poderíamos ver uma abstração semelhante a idéia de família ou casal? Como seria
possível ver um deus que é resultado da junção de três pessoas? Como veríamos um deus apenas
conceitual e abstrato?
É esse deus impessoal, abstrato, indefinível, inexistente que a Igreja Católica entregou ao mundo,
um deus que só existe abstratamente.
Além da Bíblia, o Espírito de Profecia também fala de um Deus pessoal, um Deus que não é
junção de três pessoas, um Deus único que é identificado como sendo a pessoa do Pai.
"Como ser pessoal, Deus se revelou em seu filho Jesus, o resplendor da glória do
Pai." Testemunhos Seletos, Vol. 3, pág. 263.
Como homens, fomos criados à imagem de um Deus pessoal e por isso temos a aparência que
temos. Nós carregamos a imagem do Pai Eterno tanto física quanto intelectualmente.
O Pai tem uma forma e nós fomos feitos segundo essa forma. Quando os salvos estiverem no
Céu, sua maior alegria será ver o rosto de Deus e conhecê-Lo como Pai.
Kellogg ressuscitou?
O Dr. Kellogg criou uma teoria que despersonalizou Deus. A direção da IASD reviveu a teoria
panteísta ao aceitar a Doutrina da Trindade. No panteísmo e no trinitarianismo, o que existe é
um deus sem rosto e impessoal.
No máximo na trindade, Deus seria apenas uma forma de governo celestial. Deus seria apenas o
nome que se dá a forma de exercício do poder pelas três pessoas divinas. Deus seria apenas uma
idéia abstrata semelhante a idéia abstrata de governo. Ninguém vê o governo, só é possível ver as
pessoas que exercem o governo. Na trindade, ninguém vê um Deus pessoal, apenas as pessoas
que exercem os atributos divinos.
Deus está dando à parte apostatada dos líderes da igreja, a oportunidade de se afastar do erro.
Prova disso foi a tentativa mal fadada de defender a Doutrina da Trindade na revista Ministério
de março de 2003. A defesa do erro, levou a criação de outros erros mais graves e assim sempre
acontecerá todas as vezes que alguém quiser tomar para si papel de advogado do diabo.
Voltar ao que a Bíblia ensina e ao que o Espírito de Profecia esclarece, é o caminho mais sábio.
-- Elpídio da Cruz Silva, adventista há mais de 20 anos.