Você está na página 1de 6

Não abandone a fé em Jesus

Lucas 24.13-35

    A cada ano milhares de brasileiros se convertem e ingressam numa igreja evangélica. Mas,
também, a cada ano, muitos abandonam suas igrejas, fazendo-as parecer um imenso
corredor: muitos entrando pela porta da frente; um bom tanto deles saindo pela porta dos
fundos.
    Conversando com os “desviados” (é assim que nós os chamamos), ouvimos diversas
explicações. Alguns dos motivos apresentados até que são relevantes; outros, porém, são
meras desculpas. Mas, no fundo nós sabemos que “... nada pode nos separar do amor de
Deus“; em outras palavras, nada é suficientemente forte para afastar da casa de Deus um
verdadeiro filho de Deus.
    Este fenômeno, no entanto, não é novo. Se considerarmos que a igreja cristã nasceu na
manhã da Páscoa, no dia da ressurreição de Jesus, então, à tarde daquele mesmo dia ela já
tinha dois “desviados”. Leia atentamente o relato bíblico:
Lucas 24.13-35
   Aos que abandonaram suas igrejas ou estão pensando em fazê-lo, quero dizer-lhes as
mesmas palavras de Jesus àqueles dois discípulos a caminho de Emaús: Vocês são LOUCOS
E DUROS DE CORAÇÃO! Sei que estas palavras são pesadas, mas é exatamente isto que
significa a frase de Jesus: “Néscios e tardos de coração para crer...”.
LOUCOS E DUROS DE CORAÇÃO!
   Porque Jesus foi tão severo com eles? Porque seus motivos para abandonar a igreja eram
banais e fruto de seus corações endurecidos.
    Inacreditavelmente, estes mesmos motivos podem ser encontrados nas conversas com os
“desviados”.
    As palavras de Cleopas e de seu companheiro de viagem revelam-nos toda a verdade de
seus corações. Vamos analisar o texto? Vemos ver quais motivos levaram estes dois a fazer
tal loucura?
 
Motivos que levaram os dois discípulos de emaus a abandonar a fé em Jesus.

1o Motivo:   Dar ouvidos à conversa fiada – vs. 13-14


   Para que alguém se converta e una-se a uma igreja evangélica, muitas pessoas, de muitas
igrejas diferentes, colaboram para isso: Um lhe fala de Jesus pela primeira vez, outro lhe
entrega alguma literatura, alguém ora por ele e com ele, outro o socorre numa hora de aflição,
alguém o convida, outro o traz ao templo, e assim por diante.
   No entanto, quando alguém chega a se afastar do Caminho, geralmente é pelas mãos de
uma única pessoa. Muitas vezes pelas mãos de alguém que ele conheceu na própria igreja e
que se fez seu amigo. Alguém que conversa muito ele, mas, ao invés de o encorajar, como
recomendam as Escrituras, leva-o a se desviar.
    Repare no texto bíblico:
   “Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús,
distante de Jerusalém sessenta estádios. E iam conversando a respeito de todas as coisas
sucedidas”.
   O que havia em Emaús? Nada! Emaús era uma aldeia tão pequena e inexpressiva, em
termos históricos, que só sabemos que ela existiu por causa deste relato bíblico; mas,
mesmo que Emaús fosse uma grande cidade, o quê poderia haver lá que fosse mais
importante que a notícia da ressurreição? Nada! Absolutamente, nada!
    A verdade é que, enquanto a igreja estava reunida lá em Jerusalém, tentando assimilar os
últimos acontecimentos e esclarecer o sumiço do corpo de Jesus, estes dois discípulos
estavam voltando para sua antiga vidinha, lá em Emaús. Abandonaram a igreja.
    Porque? Por vários motivos e um deles foi por causa de conversa fiada, pois, como o texto
bíblico relata, eles “... iam conversando” pelo caminho.
   O texto bíblico não diz quem desviou quem, mas, como a repreensão de Jesus foi muito
severa e somente o nome de um deles é citado, não corremos muito risco em afirmar que
Cleopas era o conversador e, o outro, aquele que lhe deu ouvidos.
   Ter amigos na igreja é muito saudável e recomendável, mas, cuide-se, há muitos “Cleopas”
em nosso meio; pessoas mal resolvidas em sua fé em Nosso Senhor Jesus, pessoas que
querem sair da igreja, mas, como seus motivos são meras desculpas, precisam de alguém
que lhe dê ouvidos, alguém que concorde com ele e, de preferência, que saia da igreja junto
com ele, para que ele se senta menos mal e culpado.
 

2o Motivo:   Cegueira espiritual – vs. 15-16


    O texto fala de uma espécie de “cegueira espiritual”. Repare.
    “Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia
com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer”.
    Eles estavam tão compenetrados em si mesmos, tão envolvidos em suas próprias
desculpas e justificativas, tão convictos em sua discussão, que nem puderam notar que era o
Cristo ressurreto que caminhava com eles.
   Imaginem o ridículo da situação. Iremos ver, logo adiante, que eles não aceitaram a notícia
da ressurreição. Provavelmente estavam dizendo: Esta coisa de ressurreição é coisa de
louco! É histerismo coletivo! E, ali ao seu lado, estava aquele de quem eles estavam falando.
    Observe outra coisa muito interessante: eles (que estavam cegos) julgaram-se mais
informados que o próprio Cristo: “És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém,
ignora as ocorrências destes últimos dias?”.
   As pessoas que abandonam o Caminho encontram-se em condições espirituais
semelhantes, isto é, cegos. Estão tão preocupadas consigo mesmos que, literalmente, se
tornam incapazes de perceber a realidade. Pior que isso, além de estarem cegas, acreditam
que são as únicas que enxergam. Enchem o peito de razão, mas, fazem papel de ridículos ao
discutirem temas sobre os quais não tem o menor conhecimento e ao classificarem como
fanáticos ou histéricos os que ficaram firmes em suas igrejas.
 
3o Motivo:   Tristeza – vs. 17
    “Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ide tratando à medida
que caminhais? E eles pararam entristecidos”.
   Porque eles estavam tristes? Pela morte de Jesus, é claro!
    Mas, também, pela injustiça praticada pelas autoridades (Como puderam colocar Jesus e
Barrabás lado a lado?).
    Pela ingratidão do povo de Israel (Como puderam escolher Barrabás?).
    E, pelos problemas do grupo de Jesus (Como é que Pedro, que era tão valente, não morreu
de vergonha por negar o Mestre três vezes? E quanto aos demais, não se acovardaram
também, deixando o Cristo padecer sozinho? E as mulheres, então, que na hora da
crucificação até que foram valentes, mas, agora, vêm com esta história de que viram e
conversaram com anjos, parecendo loucas, alucinadas?).
    Estavam tristes por muitos motivos. Por isso não puderam suportar a pressão. A Bíblia diz
que “... a alegria do Senhor é a nossa força”. Crente triste é crente fraco! E, quando estamos
fracos, temos a tendência de nos isolarmos, de fugir, de virar a mesa, de abandonar a carreira
da fé.
   Cuide-se, meu irmão. Não se entristeça! Nem com as autoridades, nem com a ingratidão do
povo e, muito menos ainda, com sua igreja, pois todas as igrejas do mundo são iguais: são
formadas por seres humanos fracos e frágeis; valentes numa hora, covardes noutra;
maravilhosos num instante, desprezíveis noutro; inspiradores em certas atitudes,
desastrosos em outras.
   É verdade que nenhuma igreja pode viver em pecado alegando que “... toda igreja tem
problemas, que nenhuma é perfeita” e não fazer nada para mudar esta situação. Se uma igreja
admite isso (e a maioria admite) é porque está reconhecendo que tem problemas. Logo, tem a
obrigação de dar uma parada e fazer um conserto com Deus, senão, certamente é falsa e
hipócrita.
   Por outro lado, no entanto, nenhum crente tem o direito de ficar triste por causa dos
problemas de sua igreja, a ponto de abandoná-la. Deve, sim, orar, jejuar e promover a
santidade do seu grupo, com paciência e amor. Muito amor! Se, depois de agir assim, sua
igreja insistir em permanecer no pecado, então chegou a hora de pedir a Deus licença para
sair em busca de um outro lugar para adorar. Porém, jamais ficar sem igreja.
 
4o Motivo:   Saudosismo – vs. 19
    “És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes
últimos dias? Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o
Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras”.
    Jesus falou diversas vezes que iria voltar para o Pai e que seus discípulos iriam fazer obras
maiores do que as que ele fez, mas, mesmo assim estes dois abandonaram a Igreja, pois
aquele “... que era varão profeta, poderoso em obras e palavras...” havia morrido. Jesus já
era. Estava morto. Suas obras pertenciam ao passado.
    O dicionário define saudosismo como culto ao passado. Este é um dos principais motivos
pelos quais muitas abandonam suas igrejas: Eles vivem do passado. Ah! No tempo daquele
outro pastor, sim, a gente via o poder de Deus. Ah! Antigamente a Igreja orava mais, buscava
mais a presença de Deus. Ah! No tempo dos apóstolos é que havia poder. Ah! No tempo de
Jesus... E, assim vão caminhando e se distanciando, sem entender que o poder de Deus está
à disposição de todo aquele que se santifica e que Deus se manifesta hoje em dia no meio do
seu povo com a mesma graça e misericórdia de outrora.
    É interessante observar que foi exatamente no momento do maior dos milagres de todos os
tempos, a ressurreição, que este dois pensavam que o poder de Deus havia cessado.
    Meu irmão, você acha que sua Igreja anda sem poder? Cuidado! Pode ser que você esteja
virando as costas e esteja perdendo de ver as maravilhas de Deus. Mas, se for mesmo
verdade que sua igreja anda assim, meio sem poder, não a abandone nesta hora difícil. Seja
você aquele que vai iniciar um incêndio espiritual ali. Dedique-se ao estudo da Palavra de
Deus, à oração e ao jejum, às boas obras e ao amor fraternal. Pague o preço. Não use isto
como desculpa, pois, pode ser que quem está frio e sem poder seja você mesmo.
 
5o Motivo:   Perda da esperança – vs. 20-21
    “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo
isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.
    Naquela época os defuntos eram colocados em cavernas e não enterrados, como fazemos
hoje em dia, e a morte era oficialmente confirmada somente após três dias do sepultamento.
Tudo isso para evitar que alguém fosse enterrado vivo, pois não tinham como diagnosticar os
casos de morte aparente. Mas, depois de três dias, a morte era decretada e acabava-se
qualquer raio de esperança dos amigos e parentes.
    Cleopas e seu amigo haviam depositado todas as suas esperanças em Jesus, mas ele
morreu. E, após três dias do seu sepultamento, suas esperanças se foram.
    Muitas pessoas abandonam suas igrejas porque perderem a esperança. Toda igreja passa
por crises e nestas épocas, ao invés de procurar levantar o moral dos membros, muitos se
apresentam como profetas, “Profetas-Só-De-Coisas-Ruins”, sempre anunciando que “há uma
nuvem escura sobre a Igreja”, que Deus “está pesando a mão”, que "há pecado na igreja",
etc, etc e tal.
    Desconhecem a história da Igreja Cristã, que já passou por verdadeiras crises e superou
cada uma delas, pois “Maior é o que está em nós, que aquele que está no mundo”. Esquecem
que “... em Cristo, somos mais que vencedores”.

    As coisas andam feias em sua Igreja? Arregace as mangas e ajude aqueles poucos que
ainda estão lutando. Se você parar de reclamar, já está ajudando. Mas, se resolver colocar a
mão na massa, a coisa vai!
    Mesmo que sua Igreja já tenha morrido, Deus a pode ressuscitar, pois, no dicionário de
Deus não consta a palavra IMPOSSÍVEL.
    A esperança é a última que morre, mas, quando morre, mata o homem.
    Cuide-se para não perder a esperança! Olhe sua Igreja com olhos espirituais; procure ver o
que ela será, pela graça de Deus e não sua situação atual.
 

6o Motivo:   Decepção – vs. 21


    “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo
isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.
    Quantas vezes Jesus afirmou que seu reino não é deste mundo? Ele deixou claro que não
veio para formar um exército, para ser o governador ou o rei de uma nação, para criar uma
dinastia ou qualquer destas coisas que os poderosos tanto apreciam. Apesar disto, os
apóstolos pensavam que Jesus iria ser coroado e enfrentar os romanos e “redimir” (libertar)
Israel.
    Havia, é claro, um interesse pessoal em cada um deles, para acreditar nisso. Como amigos
íntimos do Mestre, certamente eles seriam nomeados generais, ministros, secretários.
Imagine, um grupo de pescadores analfabetos nomeados para os altos escalões do novo
governo, o governo de Jesus. Fantástico, não é mesmo?
    Mas, eles estavam confusos. Jesus nunca disse isso, nunca lhes deu qualquer esperança
neste sentido.
    Ora, a Bíblia diz que quem crê em Jesus jamais será confundido. O quê aconteceu com os
apóstolos, para ficaram tão confusos?
    Eles deixaram de ouvir as palavras de Jesus e passaram a acreditar em suas próprias
ambições e devaneios.
    Muitas pessoas abandonam suas Igrejas quando se decepcionam com alguma coisa. Mas,
como chegam a este ponto?
    Quando deixam de ouvir as verdades de Deus para ouvir seus próprios corações. Quando
enganam a si mesmos, afirmando e acreditando que Deus lhes prometeu alguma coisa,
quando, no fundo, eles estão apenas tentando satisfazer suas ambições pessoais.
    A Bíblia diz que só há um mediador entre Deus e os homens, Jesus. Porém, infelizmente,
muitos se decepcionam porque deixam de procurar em Jesus as respostas para suas vidas e
vão atrás de certos “homens e mulheres de Deus”, mendigando oração e em busca de
“revelação”. Passam a dar ouvidos aos profetas e profetizas de plantão. Passam a dar mais
valor a sonhos, visões e sinais, que à presença de Deus e seus ensinos.
    Outros evangélicos organizam suas vidas função de suas Igrejas e de seus líderes, de tal
forma que abandonam a família, os amigos, o estudo, o auto-desenvolvimento, o laser, etc.
Então, num belo dia, suas Igrejas e seus líderes traem sua confiança, e a decepção vem à
cavalo. Daí, não dá mais para segurar a barra. O único jeito de enfrentar a realidade é... bem, é
fugindo dela. Abandonando tudo.
    Decepcionado? A culpa é sua, se acreditou em suas próprias ambições e se organizou sua
vida em função de homens e Igrejas.
    Jesus nunca decepcionou alguém que tenha organizado sua vida em favor dele.
    É hora de reconhecer os erros, para não cair mais.
 
7o Motivo:   Falta de fé, descrença – vs. 22-25
   “... mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. É
verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam,
tendo ido de madrugada ao túmulo; e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem
tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato, alguns dos nossos foram ao
sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram”.
   Quase que dá para ouvir o tom de desprezo deles em relação ao testemunho das mulheres,
quando se referiram a elas como "algumas mulheres".
    Não eram apenas algumas mulheres. Eram mulheres bem conhecidas do grupo. Mulheres
respeitadas, que tinham nome e sobrenome. Mulheres que apoiaram o ministério de Jesus
todo o tempo, não só financeiramente, mas, principalmente, com o serviço de suas próprias
vidas. Mas, nada disso tinha qualquer valor para Cleopas e seu companheiro. Imediatamente,
eles desqualificaram o testemunho delas, por serem apenas mulheres.
    Mas, sua descrença não parou por aí. Descreram, também, do testemunho dos homens (De
fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as
mulheres; mas não o viram). À primeira vista parece que o testemunho dos homens os deixou
propensos a crer, mas, não!  Se tivessem crido no testemunho daqueles verdadeiros servos
de Deus, JAMAIS TERIAM IDO EMBORA para Emaús.
    Descreram da própria ressurreição, apesar dela ter sido apregoada por Jesus.
    Em resumo, descreram das mulheres, dos homens e do poder de Deus. Não é à toa que a
repreensão de Jesus foi tão severa.
    Um dos motivos que levam as pessoas a abandonar suas igrejas é quando elas passam a
agir de modo semelhante.
    É verdade que nas igrejas têm muita gente exagerada, doidas para dar um “tremendo
testemunho”, tentando impressionar, para conquistar o respeito do grupo.
   Por outro lado, no entanto, há os casos verdadeiros. Testemunhos verídicos, comedidos,
isentos de exageros. Pessoas que, de fato, têm experimentando uma dose maior da graça de
Deus.
   Como diferenciar o falso do verdadeiro? A Bíblia nos ensina a agir com prudência,
sobriedade e discernimento.
   Alguém certa vez disse: Para quem quer crer, nenhuma prova é preciso; para quem não
quer crer, nenhuma prova basta.
    Seja crente, de verdade. Seja sábio e prudente, mas crente.  Jamais acredite em tudo;
jamais duvide de tudo.
    O crente vive pela fé e não por preconceitos.
 
   Por ser que, neste ponto desta mensagem, você já tenha compreendido porque abandonou
sua ou porque está pensando em fazê-lo. A pergunta que vem a seguir é natural: E agora,
como voltar? Como sentir de novo a mesma alegria que eu sentia no início?
   Eu estaria mentindo, se lhe dissesse que é fácil voltar ou recuperar a alegria do primeiro
amor. Não é nada fácil; mas não é impossível. Vou fazer uma lista dos eventos que motivaram
aqueles dois a voltar correndo para Jerusalém:
    a) Jesus foi atrás deles;
    b) Jesus ouviu suas queixas;
    c) Jesus falou aos seus corações:
        “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a
seu respeito constava em todas as Escrituras”, de tal modo que seus “corações ardiam”;
    d) Eles convidaram Jesus a entrar em sua casa;
    e) Jesus restaurou a comunhão (no partir do pão);
    f) Jesus abriu seus olhos (tirou a cegueira espiritual);
    g) Eles voltaram correndo para Jerusalém.
    Note que, dos sete eventos que os culminaram na volta deles, somente dois foram de
iniciativa humana; quanto aos demais, foram de iniciativa e Jesus.
    Em outras palavras: Se Deus não tiver misericórdia de sua vida, você jamais conseguirá
voltar à sua igreja ou jamais conseguirá voltar a sentir a mesma alegria do início.
    Meu conselho é que você dobre seu joelho e clame em alta voz:
    Jesus, por favor, venha me buscar!
    E, quando algum irmão ou pastor o procurar e lhe convidar para ir a um culto, vá! E, se o
seu coração começar a arder, ao ouvir a Palavra de Deus, convide Jesus a entrar em seu
coração e ficar com você nesta “noite fria” que se instalou em seu espírito.
    Aceite o perdão de Deus (coma do pão que Jesus lhe der) e...
    VOLTE PARA SUA IGREJA.
    Se não for possível nem recomendável voltar para sua igreja, peça a Deus para lhe mostrar
seu novo lugar de adoração.
    Não seja LOUCO E DURO DE CORAÇÃO!
    Seja crente!
    Crê somente!

Você também pode gostar