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Sismologia

Sismos

× Os sismos ou também conhecidos como terramotos ou tremores de terra, são


movimentos vibratórios bruscos e breves da superfície terrestre, que podem ter
consequências devastadoras para as populações.
× Os sismos podem ter diferentes origens, sendo os mais comuns e mais
catastróficos, os sismos tectónicos, que ocorrem devido ao movimento das
placas litosféricas.
× As rochas que constituem a litosfera, ou seja, a camada externa e sólida do
nosso planeta, são continuamente sujeitas a grandes tensões devido à ação
das forças tectónicas.
× Essas forças atuam continuamente, causando a deformação das rochas até ao
momento em que é ultrapassado o seu limite de resistência e as rochas sofrem
rotura, o que implica uma enorme libertação de energia acumulada originando
um sismo tectónico.
× Quando a rotura das rochas é acompanhada pela deslocação dos blocos
rochosos resultantes, forma-se uma falha.

× O local do interior da Terra onde o sismo tem origem, designa-se por


Hipocentro ou por Foco Sísmico.
× A energia libertada propaga-se a partir do hipocentro em todas as direcções
sob a forma de ondas, as ondas sísmicas.
× Estas ondas fazem vibrar os materiais rochosos que atravessam até atingirem
a sua superfície terrestre.
× O ponto à superfície mais próximo do hipocentro encontra-se na vertical deste,
e é designado por Epicentro.

× As ondas sísmicas vão deixando um rasto de destruição à sua passagem na


superfície e perdendo energia à medida que se afastam do local de origem.
× Geralmente as vibrações causadas por um sismo não são fenómenos isolados,
sendo muito frequentes ocorrerem antes e depois do sismo principal abalos de
menor intensidade, designados por abalos premonitórios (antes do sismo
principal) e réplicas (depois do sismo principal).
× Quando o epicentro de um sismo se localiza num fundo marinho, podem
formar-se ondas gigantescas denominadas tsunamis.
× Durante a ocorrência do sismo, com a fratura e deslizamento das rochas, é
libertada uma enorme quantidade de energia que quando atinge o epicentro é
impar-te transferida para a coluna de água do mar, originando a deslocação
vertical de uma grande massa de água.
× À medida que se aproxima do litoral, devido à diminuição da profundidade, esta
onda cresce, podendo atingir enormes proporções.
× Ao chegar à costa, a montanha de água inunda as zonas costeiras causando
danos catastróficos.
× Os tsunamis podem atingir alturas superiores a 20m e deslocar-se numa ordem
dos 800 km/h.
Sismo de magnitude 7,2 abala Japão

O Japão encontra-se sobre a placa eurasiática num ponto do planeta onde concorrem
várias placas tectónicas, fator que eleva a possibilidade de incidência e
desenvolvimento de fenómenos como vulcões, abalos sísmicos e tsunamis.

Em março de 2021 um forte sismo com magnitude de 7,2 na escala de Richter,


localizado a cerca de 34 quilómetros da cidade costeira de Ishinomaki, no Japão, deu
origem a um alerta de tsunami na costa nordeste do país, que foi levantado pouco
tempo depois. A libertação de energia deu-se a 60 quilómetros de profundidade.

Segundo a Associated Press, o sismo sentiu-se com intensidade na capital japonesa,


Tóquio, onde vários prédios abanaram, por volta das 18h10 locais (9h10 em Lisboa).

A televisão estatal NHK adiantou que minutos depois do sismo verificou-se uma
subida do nível do mar em cerca de um metro, junto à costa de Miyagi, mas não foram
registadas mais ocorrências na região nordeste do arquipélago.

Shichigahama e Watari foram evacuadas pelas autoridades, com cerca de 25.000


pessoas a terem de ser deslocadas, sendo que a restante população daquela região
foi aconselhada a evitar aproximar-se do mar.

1. O abalo sísmico teve origem a 60 Km de Ishinomaki e o sismo foi sentido com
maior intensidade a 34 Km de profundidade. F
2. O sismo que assolou o arquipélago japonês tem origem tectónica e, de acordo
com a profundidade do foco sísmico, é considerado profundo. F
3. Os dois fenómenos geológicos que frequentemente atingem o território japonês
têm origens semelhantes, pois ocorrem em consequência da movimentação
das placas tectónicas. V
4. A intensidade de um sismo à superfície terrestre não depende da distância ao
epicentro. F
5. A intensa atividade sísmica resulta do atrito que se desenvolve entre os dois
blocos rochosos. V
6. Os abalos sísmicos são precedidos de abalos premonitórios e sucedidos pelas
réplicas. V
Origem dos sismos

× A dinâmica interna da terra é evidenciada à superfície por fenómenos


vulcânicos e sísmicos.
× Os sismos ou tremores de terra correspondem à libertação súbita de energia
acumulada nas rochas através de movimentos vibratórios da geosfera.
× Os movimentos vibratórios podem ter origem artificial ou natural.
× Explosões em pedreiras, implosão de edifícios ou ensaios nucleares são
exemplos sísmicos resultantes de atividades humanas.
× Os sismos de origem natural podem resultar da movimentação do magma que
precede uma erupção (sismos vulcânicos), do abatimento do teto de uma
gruta ou de movimento de massa invertente (sismos secundários ou de
colapso), ou no caso mais comum de movimentos tectónicos no limite das
placas litosféricas (sismos tectónicos).
× De acordo com a teoria da tectónica de placas, onde a litosfera se encontra
fracturada em placas litosféricas, os limites estão sujeitos a estados de tensão
onde ocorre acumulação e libertação de energia.
× Quando as rochas atingem o limite de resistência na zona de falha, ocorre a
rotura da rocha, o que conduz à libertação de energia elástica acumulada
sob a forma de ondas sísmicas.
× Esta sucessão de acontecimentos, explica o mecanismo de formação de
sismos tectónicos e designa-se de Teoria do Ressalto Elástico.
× A libertação de energia no interior da geosfera, pode ocorrer em diferentes
profundidades permitindo a classificação dos sismos em superficiais (até aos
70 km), intermédios (entre os 70 e 300 km), e profundos (mais de 300 km).
× O local da geosfera onde se verifica a libertação de energia é designado de
Hipocentro ou foco sísmico; Na vertical do hipocentro, à superfície encontra-
se o Epicentro.
× A energia libertada no hipocentro dissipa-se sobre a forma de ondas sísmicas
concêntricas em todas as direcções.
× A distância ao foco medida na perpendicular corresponde ao raio sísmico.

× O abalo sísmico principal pode ser antecedido por vibrações menos intensas,
abalos premonitórios (pequenos sismos que ocorrem antes do sismo
principal) e seguidos também por abalos mais fracos, réplicas (sismos mais
fracos que ocorrem após o sismo principal).
× Caso se verifique deslocamento vertical de blocos rochosos no fundo do
oceano, podem ser geradas ondas gigantes que atingem a costa, ocorrendo
um tsunami ou maremoto.
× A maioria destes acontecimentos verifica-se no pacífico e no índico, como o
que ocorreu na Indonésia em 2004 ou no Japão em 2011.
× No entanto, resultante do sismo de 1755, a região de Lisboa foi atingida por um
devastador tsunami, cujos efeitos ainda hoje podem ser observados.

Sismo Indonésia, 2004

Equipas de resgate procuram nesta segunda-feira por turistas que desapareceram em


consequência do pior terramoto que atingiu a Ásia nos últimos 40 anos.
O tremor chegou a atingir 9,0 graus na escala Richter. Oito países asiáticos,
Bangladesh, Índia, Indonésia, Malásia, Maldivas, Mianmar, Sri Lanka e Tailândia, mais
a Somália, na África, foram afetados pelo terramoto e pelos tsunamis.
Segundo o Centro de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos, o terramoto foi o
quinto maior já registado desde 1900 e o maior desde o tremor de 9,2 graus na escala
Richter que atingiu o Estado do Alasca em 1964. O foco do tremor foi localizado a 40
km de profundidade, na costa oeste da ilha de Sumatra, a 1620 km da capital da
Indonésia, Jacarta.
A ilha de Sumatra localiza-se perto de uma zona de subducção de placas, em que a
placa tectónica da Índia se afunda sob a da Birmânia.
As ondas causadas pelo terramoto propagaram-se pelo oceano Índico e pelo mar de
Andaman [entre a Índia e a Tailândia] e chegaram a ter 10 metros de altura.

1. As ondas que se propagaram pelo oceano índico e pelo mar de Andaman


resultaram da libertação de energia de um sismo classificado como
superficial.
2. O sismo de 2004, na costa oeste da ilha de Sumatra, terá resultado
directamente do movimento convergente de placas constituídas por
materiais de diferentes densidades.

Ondas Sísmicas

× Os sismos correspondem à libertação repentina da energia elástica acumulada


na geosfera sob a forma de ondas sísmicas.
× A propagação destas ondas provoca o deslocamento e a deformação das
partículas do meio que atravessam, podendo causar enormes estragos.
× As ondas sísmicas podem ser agrupadas em duas categorias: ondas internas
(ou de volume) e ondas superficiais.
× As ondas internas são produzidas no hipocentro de um sismo e transmitem-se
em todas as direcções subdividindo-se em ondas longitudinais e ondas
transversais.

× Nas ondas longitudinais o movimento de vibração das partículas é paralelo à


direcção de propagação da onda. Esta transmissão ocorre através de
sucessivas compressões e distensões do material causando alterações ao
seu volume e à sua forma.

× Por serem as mais rápidas, as ondas longitudinais são as primeiras a ser


registadas num sismograma, pelo qual são designadas por ondas primárias
ou ondas P.

× Nas ondas transversais o movimento de vibração das partículas é


perpendicular à direcção de propagação da onda.
× Neste tipo de onda sísmica, os materiais atravessados mantêm o seu volume
mas alteram a sua forma.
× Como apenas se propagam em meios sólidos, não se propagam na água ou
no núcleo externo da terra.

× Por serem mais lentas que as ondas longitudinais, são as segundas a serem
registadas, razão pela qual também são designadas por ondas secundárias
ou ondas S.
× As ondas superficiais apenas se propagam à superfície e resultam da interação
das ondas internas com o relevo terrestre.
× São mais lentas do que as ondas internas, mas são mais destrutivas.
× Subdividem-se em ondas de love e ondas de rayleigh.

× No caso das ondas de love, a vibração das partículas ocorre


perpendicularmente à direcção de propagação da onda num plano paralelo à
superfície.
× Estas ondas só se propagam em meios sólidos

× No caso das ondas de rayleigh, a vibração das partículas ocorre numa


trajectória elíptica de cima para baixo como na ondulação oceânica.
× Estas ondas propagam-se em meios sólidos e líquidos.
× Podemos assim concluir, que as ondas internas ou de volume são as mais
rápidas e as primeiras a serem registadas, mas as ondas superficiais são
as mais destrutivas.

Ondas P Ondas S Ondas de Love Ondas Rayleigh


Origem Hipocentro do Hipocentro do Interação com a Interação com a
sismo sismo superfície superfície
Forma de Onda Onda Onda Onda
propagação longitudinal transversal superficial superficial
Registo Primeiras no Segundas no Detetadas após Detetadas após
sismograma sismograma as ondas as ondas
interna interna
Meios em que Todos Sólidos Sólidos Sólidos e
se propagam Líquidos
Registo das ondas sísmicas

× Os sismos dão origem a ondas sísmicas que podem ser detetadas por
aparelhos específicos, os sismógrafos.
× Nos sismógrafos, as vibrações provocadas pelas ondas sísmicas são
registadas em sismogramas.
× Uma massa suspensa oscila com as vibrações que atingem o sismógrafo, o
que faz mover uma caneta que traça no papel as linhas que constituem o
sismograma.
× Cada estação sismográfica é composta por três sismógrafos, dois registam as
movimentações horizontais do solo, o terceiro regista as movimentações
verticais.
× No sismograma são então registados os tempos de chegada e as amplitudes
dos diversos tipos de ondas sísmicas.
× Como as ondas P se deslocam com maior velocidade que as ondas S, são as
primeiras a ser registadas no sismograma. O intervalo de tempo registado
entre as ondas S e as ondas P permite determinar a distância ao epicentro.

× As distâncias registadas em três estações sismográficas podem ser


transpostas para um mapa e pode ser realizado o seu cruzamento.

× É então possível localizar o epicentro do sismo.


× O sismograma permite também calcular a amplitude e assim determinar a
quantidade de energia libertada por um sismo. Quanto maior for a amplitude,
maior será a energia libertada.
× As ondas sísmicas resultam da energia libertada por um sismo e são
responsáveis pela vibração da superfície terrestre. Estas são detetadas em
estações sismográficas por sismógrafos, que as registam em sismogramas.

× As primeiras ondas a serem registadas são as ondas P, pois são mais


rápidas do que as ondas S.
× Quanto maior for a distância da estação ao epicentro sísmico, maior será a
diferença no tempo de entre as duas ondas. Este intervalo permite então
calcular a distância epicentral de um sismo, em relação a uma determinada
estação.
× No entanto, para se determinar com precisão a localização do sismo, são
necessárias mais duas estações sísmicas. Ou seja, são precisas, pelo
menos, três estações para se localizar com precisão a origem do sismo.

1. Ondas P
2. Ondas S
3. Ondas L
Escalas de avaliação sísmica

× Um sismo pode ser avaliado através de escalas de magnitude sísmica e


escalas de intensidade sísmica.

Magnitude Sísmica

× A magnitude quantifica o valor de energia libertada no hipocentro.


× Por esse motivo, é sempre igual para um mesmo sismo independente do local
onde o sismo é sentido.
× Normalmente, a magnitude é expressa na escala de Richter que foi criada em
1935.
× Segundo esta escala, o cálculo da magnitude, que pode ser feito por
programas informáticos, é obtido através da análise de sismogramas.

× Para além da determinação da amplitude máxima das ondas, é medido o


intervalo de tempo entre a chegada das ondas S e P, o que corresponde a uma
certa distância epicentral.
× Assinalando estes valores num gráfico, e traçando um segmento de reta a unir
estes dois pontos, obtém-se o valor da magnitude sísmica.
× A escala de Richter é quantitativa e logarítmica, ou seja, um valor acima na
escala corresponde a um aumento de energia de cerca de 30 vezes.
× Para além da escala de Richter há ainda a escala da magnitude de momento
que é mais rigorosa para sismos mais fortes. Esta escala também logarítmica
tem em conta a dimensão da falha que sofreu rotura pelo que a obtenção do
valor de magnitude é mais demorada.

Intensidade Sísmica

× A intensidade sísmica avalia a dimensão do sismo com base na percepção da


população e nos danos causados à superfície.

× Por esse motivo, para um mesmo sismo há diferentes valores de intensidade,


os quais para além de dependerem da magnitude, dependem de fatores como
a natureza das rochas, o tipo de ocupação humana, a profundidade do
hipocentro, e a distância ao epicentro.
× As escalas de intensidade mais utilizadas são a Escala de Mercalli Modificada
e a Escala Macrossísmica Europeia.
× Estas escalas vão de um a doze e são qualitativas.
× Após se obter informação no terreno em diferentes locais, é elaborada uma
Carta de Isossistas delimitando a zona mas de igual intensidade sísmica.

× As isossistas não são circunferências perfeitas, sobretudo devido à


heterogeneidade dos materiais rochosos em pontos equidistantes do epicentro.
× Nas regiões oceânicas as isossistas são representadas a tracejado, uma vez
que nestes locais não é possível avaliar os efeitos causados pelo sismo.

× Quando um sismo é avaliado pela sua magnitude, este está a ser classificado

com base na quantidade de energia libertada. Quando é avaliado pelos danos

gerados à superfície e pela perceção das pessoas, está a ser classificado pela

sua intensidade.

× Quando a avaliação de um sismo é quantitativa, esta classificação é obtida

através da amplitude máxima no sismograma e do intervalo entre o tempo de

chegada das ondas S e P, e o seu valor é sempre igual, independentemente

do local de registo. No entanto, caso a avaliação seja qualitativa, esta depende

do local de registo, pelo que o seu valor é diferente de região para região.
Sismos e tectónica de placas

O enquadramento tectónico dos sismos permite classificá-los em sismos interplaca e

sismos intraplaca.

Sismos interplaca

× Os sismos que ocorrem nos limites convergentes de placas tectónicas são os

mais frequentes, e podem ser superficiais, intermédios ou profundos.


× Se estes limites convergentes forem oceano-oceano ou oceano-continente, a

subducção de uma das placas origina um estado de tensão que permite a

acumulação de energia, a qual é depois libertada sob a forma de ondas

sísmicas.

× Nas ilhas Aleutas ocorrem sismos associados a um limite convergente oceano-

oceano.

× Por sua vez, na região dos Andes ocorrem sismos associados a um limite

convergente oceano-continente.

× Se os limites convergentes forem continente-continente, a colisão também

pode resultar na libertação de elevadas quantidades de energia. Um exemplo,

é a colisão entre as placas Euroasiática e Indo-Australiana, que origina vários

sismos no continente asiático.

× Os sismos interplaca também podem estar associados a limites divergentes,

sendo normalmente superficiais.

× Estes sismos podem ocorrer em riftes oceânicos ou riftes continentais. Um

exemplo, é a atividade sísmica junto ao vale do rifte africano.

× Por último, também à sismos interplaca em limites conservativos ou

transformantes. Tendem em ser superficiais e podem ser muito violentos. Um

exemplo, é a atividade sísmica na califórnia e no México associado à falha de

S. André.

Sismos Intraplaca

× Os sismos intraplacas são frequentemente associados a falhas ativas.

× Tendem a ser superficiais e podem ser muito violentos.


× Um exemplo, é a maior parte da atividade sísmica de Portugal Continental.

× Um outro exemplo, é a atividade sísmica das partes central e oriental dos

E.U.A., nesta região já ocorreram sismos muito violentos atingindo a

intensidade XII na escala de Mercalli Modificada.

Sismicidade em Portugal

Açores

× Tal como acontece ao nível do vulcanismo, ao nível da sismicidade os Açores

ficam em grande destaque em comparação com o restante território português.

× Isso deve-se ao seu enquadramento tectónico na união de três placas, a Norte-

Americana, Euroasiática e Africana.

× Nesta junção tripla destacam-se a falha da glória, o rifte da terceira e a dorsal

médio-atlântica, bem como o sistema de falhas associado.


× Os sismos são então interplaca e ocorrem com elevada frequência.

× Por exemplo, entre o final de 2019 e o início de 2020, ocorreram mais de 4000

sismos a oeste da ilha do Faial com baixas magnitudes.

× Os sismos nos açores também podem ser violentos. Em 1980, ocorreu um

sismo de magnitude 7,2 que provocou 73 mortos e elevada destruição,

especialmente na ilha Terceira.

Madeira

× O arquipélago da Madeira, localizado na placa africana, possui atividade

sísmica intraplaca, a qual é normalmente moderada ou baixa.

× No entanto, esporadicamente ocorre macrossismos.

× Um deles foi o sismo de 1748 com intensidade máxima de VIII na Escala de

Mercalli Modificada.

Portugal Continental

× Portugal continental localiza-se na placa Eurasiática.

× Por esse motivo, os sismos intraplacas são os mais frequentes.

× Estão associados a falhas que acumulam tensões possivelmente relacionadas

com o movimento das placas tectónicas.

× Algumas das falhas ativas são a falha da Régua, da Vilariça, do Vale Inferior do

Tejo, e da Messejana.

× A atividade sísmica intraplaca é normalmente moderada a baixa, mas podem

ocorrer esporadicamente sismos de magnitude elevada, tais como o sismo de

Benavente em 1909.

× Neste caso, para além da magnitude elevada o hipocentro era muito superficial

o que conduziu à elevada destruição.

× Para além dos sismos intraplaca, em Portugal Continental também podem

ocorrer sismos interplaca, sobretudo devido à proximidade com a falha Açores-

Gibraltar, que corresponde à fronteira a placa euroasiática e a placa africana.

× O sismo de 1969, com magnitude de 7,9, é exemplo de um evento sísmico

gerado nestas condições tectónicas; esteve associado a um pequeno tsunami

e provocou 13 mortes.
× Por sua vez, o sismo de 1755 com magnitude de cerca de 9, também poderá

ter sido produzido neste contexto. Gerou um tsunami e causou milhares de

mortes.

Açores e Madeira têm o mesmo risco de ocorrência sísmica. F

O Banco de Gorringe corresponde a um troço de uma Falha maior, a Falha da Glória. F

Portugal Continental tem um conjunto de falhas ativas, como, por exemplo, a Falha do Vale
inferior do Tejo. V

O arquipélago dos Açores situa-se num contexto tectónico pouco propício à ocorrência de
sismos. F

O histórico sismo de 1755 terá tido origem no Banco de Gorringe, produzido num contexto
interplaca. V

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