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2.

2 SISMOLOGIA
ESTRUTURA E DINÂMICA DA GEOSFERA

― 2.1 Vulcanismo

― 2.2 Sismologia
― 2.3 Estrutura interna da Terra

Estrutura e dinâmica da geosfera


Sismologia
Sismos
― A movimentação lenta e contínua das placas litosféricas provoca a acumulação de energia no interior da Terra.

― Um sismo é resultado da libertação súbita dessa energia acumulada, podendo provocar destruição e perda de
vidas humanas.

― Os sismos podem ser naturais como os de origem tectónica, vulcânica, deslizamento de terrenos ou colapso de
grutas; ou podem ter origem artificial como as explosões ou o colapso de galerias em minas.

― Os sismos principais podem ser precedidos de pequenos tremores, abalos premonitórios, e sucedidos por
outros, também mais fracos, as réplicas.

Angra do Heroísmo, Sichuan, Canterbury, Izmir,


Portugal (1980) China (2008) Nova Zelândia (2016) Turquia (2020)
Fig. 1 – Algumas consequências de diferentes sismos.
Estrutura
Estrutura e dinâmica
e dinâmica da da geosfera
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Sismos

Os sismos são objeto de estudo da sismologia,


uma disciplina da geofísica.

Microssismo – não é sentido pelas pessoas.


Macrossismo – é sentido pelas pessoas.

Estrutura
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geosfera
Como se forma um Sismo:

No interior da Terra existem forças que atuam


continuamente sobre as rochas, fazendo com que estas se
encontrem sobre pressão. A pressão exercida sobre as
rochas vai-se acumulando até que em dado momento
ultrapassam o limite de resistência do material rochoso
provocando a sua rutura, com enorme libertação de energia.
Esta libertação provoca a vibração das partículas rochosas,
que se transmite segundo superfícies concêntricas
denominadas ondas sísmicas, originando abalos sísmicos.
Quando a ruptura das rochas é acompanhada pela
deslocação dos blocos resultantes, forma-se uma falha. As
falhas podem permanecer ativas se as tensões continuarem
a atuar, provocando novos movimentos ao longo do plano de
falha.

Estrutura
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Sismologia
Teoria do ressalto elástico
― Os sismos tectónicos estão associados a falhas geológicas.

― Falhas geológicas ativas, são as que registam movimento nos últimos 2,58 Ma, sendo que as restantes são
designadas por falhas inativas.

― A Teoria do Ressalto Elástico defende que as tensões provocam movimentos tectónicos que condizem à
acumulação de energia nas rochas que se vão deformando até atingirem o limite de elasticidade a partir do qual
sofrem rutura.

Os movimentos tectónicos As rochas acumulam energia Quando o limite de elasticidade Após o sismo, as rochas
originam tensões nas rochas. e sofrem deformação até das rochas é ultrapassado, estas podem voltar a acumular
atingirem o limite de sofrem rutura e libertam parte energia.
elasticidade. ou a totalidade da energia sob a
Fig. 4 – Representação da Teoria do Ressalto Elástico. forma de ondas sísmicas.

Estrutura
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Sismologia
Que forças atuam nas rochas:

Decorrente deste movimento, as rochas são sujeitas a forças:

compressivas - forças que comprimem/apertam os materiais (Ex: regiões relacionadas com limites
convergentes/bordos destrutivos)

distensivas – forças que alongam/estendem/esticam os materiais (Ex: regiões relacionadas com


limites divergentes/bordos construtivos)

cizalhamento – forças que atuam tangencialmente aos materiais rochosos. (Ex: limites
transformantes )

Estrutura
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Sismologia
Conceitos básicos em sismologia
― Hipocentro ou foco sísmico: local no interior da Terra onde ocorre libertação de energia sob a forma de ondas
sísmicas. Está situado sobre uma falha geológica ativa.
― Epicentro: ponto à superfície terrestre na vertical do hipocentro.
― Ondas sísmicas: movimentos vibratórios dos materiais terrestres originados pela propagação em todas as direções
da energia libertada no hipocentro.

Fig. 5 – Relação hipocentro, epicentro, propagação das ondas sísmicas e falha geológica.
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Sismologia
Ondas sísmicas
― Existem dois tipos de ondas:
― Profundas ou internas, que se propagam no interior da Terra;
― Superficiais, que se propagam na superfície e resultam da interação das ondas profundas com a superfície
da Terra.

― Estas são registadas pelos sismogramas, produzidos por sismógrafos que se encontram em estações
sismográficas.

― Existem sismógrafos horizontais e sismógrafos verticais.


A B

Fig. 6 – A – Representação esquemática de um sismógrafo vertical. B – Representação esquemática de um sismógrafo horizontal.


Estrutura
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Sismologia

Estrutura
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Ondas Sísmicas:

As ondas geradas no hipocentro propagam-se em todas as direções e, uma vez à superfície,


geram outros tipos de ondas.

▪ Ondas de profundidade, internas ou de volume – propagam-se a partir do


hipocentro, em todas as direções. São de dois tipos: ondas P e ondas S.

▪ Ondas de superfície – resultam da interação das ondas de volume com a superfície


terrestre. Propagam-se à superfície ou próximo dela. É o caso das ondas R e L.

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Sismologia
Ondas sísmicas profundas ou internas
― Existem dois tipos de ondas profundas ou internas:
― Longitudinais, primárias ou ondas P;
― Transversais, secundárias ou ondas S.

― Ondas P, propagam-se em todos os meios;


― A sua velocidade de propagação é diretamente proporcional à rigidez e incompressibilidade e inversa da
densidade.

Fig. 7 – Relação entre a direção de vibração das partículas e a direção da propagação das ondas P.
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Ondas sísmicas profundas ou internas
― Ondas S, propagam-se apenas em meios sólidos;
― A sua velocidade de propagação é diretamente proporcional à rigidez e inversa da densidade.

https://www.youtube.com/watch?v=8ayeCxDcTBw
http://www.youtube.com/watch?v=gdjLK-fZ0D8&feature=related

Fig. 8 – Relação entre a direção de vibração das partículas e a direção da propagação das ondas S.
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Sismologia
Ondas sísmicas superficiais
― São ondas de maior amplitude e que produzem grande destruição.

― Existem dois tipos de ondas superficiais:


― Ondas de Love

― Ondas de Rayleigh

Fig. 9 – Relação entre a direção de propagação das ondas superficiais, de Love (A) e de Rayleigh (B), e a direção de vibração das partículas.
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B
Registo das ondas sísmicas
― Devido às diferentes velocidades, as ondas
sísmicas são registadas em tempos diferentes
nas estações sismográficas.

Fig. 10 – Os sismogramas (A) permitem constatar que as ondas P, S e superficiais se propagam com velocidades diferentes (B).
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Sismologia
Ondas sísmicas e descontinuidades do interior da Terra
― As ondas sísmicas sofrem alterações significativas da sua velocidade ou desvios na sua trajetória quando
atravessam uma superfície de separação entre dois meios com diferentes propriedades físicas e/ou químicas.

― Essa superfície de separação denomina-se descontinuidade sísmica.

Fig. 11 – Relação entre ondas sísmicas


diretas, refletidas e refratadas.

― As ondas sísmicas ao atravessarem uma descontinuidade podem ser refratadas ou refletidas.

― As ondas que se propagam sempre no mesmo meio são designadas de ondas diretas.
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Sismologia
Descontinuidade de Mohorovicic
― Andrija Mohorovicic verificou que a partir de uma determinada distância do hipocentro de um sismo, as ondas P
refratadas chegavam mais rapidamente que as ondas P diretas.

― Estudos posteriores revelaram que as ondas sísmicas ao passarem da crosta para o manto aumentavam a sua
velocidade. Deste modo, apesar de percorrem uma distância maior, o aumento da velocidade de propagação faz
com que cheguem mais rápido.

― Esta superfície designa-se por descontinuidade de Mohorovicic ou Moho.

Estrutura
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Sismologia
Descontinuidade de Mohorovicic

Tempos 1 e 2 – As ondas sísmicas diretas, apesar de serem


mais lentas, chegam primeiro às estações sismográficas 1 e 2,
pois a distância que percorrem é reduzida.

Legenda:
Ondas sísmicas diretas
Ondas sísmicas refratadas
E.S. – Estação sismográfica

Fig. 12 – Relação entre os tempos de chegada das ondas sísmicas P diretas e refratadas e a distância das estações sismográficas ao hipocentro.
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Sismologia
Descontinuidade de Mohorovicic

Tempo 3 – As ondas sísmicas refratadas, apesar de


percorrerem uma maior distância, chegam primeiro à estação
sismográfica 3, pois são mais rápidas, uma vez que atingem
maiores profundidades, onde o meio é mais rígido.

Legenda:
Ondas sísmicas diretas
Ondas sísmicas refratadas
E.S. – Estação sismográfica

Fig. 13 – Relação entre os tempos de chegada das ondas sísmicas P diretas e refratadas e a distância das estações sismográficas ao hipocentro.
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Sismologia
Descontinuidade de Gutenberg e de Lehmann e zonas de sombra sísmica
― A uma distância epicentral de 11600 km, que corresponde a um angulo de 105⁰, não se observa o registo de
ondas sísmicas.

― A partir dos 15800 km, que corresponde um angulo de 142⁰, voltam a registar-se ondas sísmicas mas apenas
ondas P.

― Fica assim definida a chamada zona de sombra sísmica.

Fig. 14 – A – Zona de sombra para as ondas P. B – Zona de sombra para as ondas S.


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Sismologia
Determinação gráfica do epicentro de um sismo
― Recolha de informação de diferentes estações
sismográficas.

― Conversão das distâncias epicentrais à escala do


mapa.

Fig. 15 - Cálculo da diferença entre o tempo de chegada das ondas S e o tempo de chegada das ondas P a cada estação sismográfica.
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Sismologia
Determinação gráfica do epicentro de um sismo
― Desenho num mapa das circunferências
correspondentes à distância epicentral.

― A interseção das 3 circunferências corresponde


ao epicentro.

Fig. 16 - Determinação da localização do epicentro do sismo.


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Sismologia
Sismicidade e tectónica de placas
― 95% dos sismos ocorrem na zona de fronteira entre placas litosféricas – sismicidade interplaca.

Fig. 17 - Mapa global de atividade sísmica desde janeiro de 1976 a outubro de 2013.
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Sismologia
Sismicidade e tectónica de placas
― Profundidade dos hipocentros:
― Até 50 km – sismos superficiais
― Entre 50 km e 300 km – sismos intermédios
― Superior a 300 km – sismos profundos
A B

Fig. 18 - Variação da profundidade dos hipocentros em limites divergentes (A)


e em limites convergentes (B) entre placas litosféricas.

― A restante sismicidade designa-se de sismicidade intraplaca e ocorre em falhas geológicas ativas localizadas no interior
das placas.
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Plano de Benioff:
B

A repartição dos focos sísmicos ao nível das fossas faz-se


segundo um plano inclinado chamado plano de Benioff.
A observação da repartição dos sismos ao longo destas
margens ativas mostra o mesmo padrão de distribuição –
inicialmente sismos de foco pouco profundo e depois
sismos de foco progressivamente mais profundo,
à medida que se avança no sentido do continente ou do
arco de ilhas.

Quando a litosfera oceânica subducta, cria atrito com a oposta e é aí que se produzem os
terramotos - zona de Benioff. É nessa zona que se concentram os focos ou hipocentros dos
terramotos, que vão sendo mais profundos à medida que se localizam mais para o interior
do continente.

Estrutura
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Sismologia
Escala de avaliação de sismos
― Os sismos podem ser avaliados segundo dois parâmetros:
intensidade e magnitude.

Escala Macrossísmica Europeia


― Avalia a intensidade de um sismo.
― Escala qualitativa e baseia-se nos estragos
provocados pelos sismos e na vulnerabilidade dos
edifícios.
― Constituída por doze graus.

Escala de Richter
― Avalia a magnitude, energia libertada por um sismo.
― Escala quantitativa.
― Escala logarítmica e aberta (sem limite máximo).

Fig. 19 - Relação entre a energia libertada num sismo e a magnitude da Escala de Richter.
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Intensidade:
• A intensidade sísmica é um parâmetro que permite avaliar as vibrações sísmicas sentidas
num certo local, tendo em conta os efeitos produzidos em pessoas, objetos e estruturas.
É determinada pelo preenchimento de um questionário padrão distribuído pelas
entidades oficiais ou pela avaliação dos estragos provocados.

• A intensidade é avaliada pela Escala de Mercalli Modificada. Esta escala consta de doze
graus (I a XII).

• A determinação da intensidade de um sismo, nos vários locais à superfície da Terra onde


ele foi sentido e a localização do seu epicentro permite traçar a Carta de Isossistas (linhas
que unem pontos de igual intensidade sísmica), permitindo uma melhor visualização da
área afetada pelo sismo.

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Magnitude:
• O valor da magnitude de um sismo representa a grandeza da energia libertada no foco
através da propagação de ondas sísmicas.
• Da energia libertada só 20-30%
é propagada sob a forma de
ondas sísmicas, sendo a
restante dissipada sob a forma
de calor. Pode ser determinada
pela amplitude do registo das
ondas sísmicas no sismograma.

• A relação entre a magnitude


de Richter e a quantidade de
energia libertada não é linear.

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Sismologia
Avaliação do risco sísmico - Portugal
― A sismicidade em Portugal Continental está associada à proximidade dos limites entre a placa Euro-Asiática e
placa Africana, sendo mais elevada no sul do continente.

― Nos Açores a sismicidade é muito elevada devido à proximidade com os limites entre as placas Euro-Asiática,
Africana e Norte-Americana, bem como à existência de falhas ativas e riftes.

― No arquipélago da Madeira, a
sismicidade é muito reduzida.

Fig. 20 - Enquadramento tectónico de Portugal continental (com localização de algumas falhas geológicas ativas) e do arquipélago dos Açores.
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Sismologia
Avaliação do risco sísmico – Cartas de isossistas
― Após a avaliação da intensidade sísmica em
várias regiões, a partir de testemunhos da
população após a ocorrência de um sismo, é
possível traçar num mapa linhas designadas
isossistas.

― Estas linhas são tendencialmente concêntricas,


mas irregulares, distribuídas a partir do
epicentro, e delimitam áreas com a mesma
intensidade sísmica.

― Estes mapas denominam-se cartas de


isossistas.

Fig. 21 - Cartas de isossistas de sismo ocorrido em: A – 26 de janeiro de 1531; B – 23 de abril de 1909.
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Sismologia
Avaliação do risco sísmico – Cartas de intensidades máximas
― Nas cartas de intensidade máximas estão representados os graus de intensidade máxima sentidos em cada
região, tendo em conta todos os sismos ocorridos até à atualidade.

― São instrumentos muito úteis para a gestão, planeamento e ordenamento do território.


A B

Fig. 22 - A – Carta de intensidades máximas em Portugal continental e no arquipélago dos Açores. B – Representação das principais falhas
ativas no território continental português.
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Sismologia
Tsunamis ou maremotos
― Os tsunamis ou maremotos são ondas gigantes e que resultam da ocorrência de sismos com hipocentros pouco
profundos em regiões oceânicas.

― A rutura e o movimento do fundo


oceânico são os responsáveis pela
formação dos tsunamis.

― Os sistemas de alerta de tsunami são


muito importantes para a proteção
das populações costeiras.

Fig. 23 - Mecanismo de formação de um tsunami.


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Como se forma um tsunami?
A ocorrência de uma falha no fundo do oceano provoca o seu deslocamento, com

perturbação na superfície da água do mar. A fim de corrigir a variação do seu nível, a

água vai deslocar-se para a zona epicentral, absorvendo parte da energia sísmica

libertada. Isto pode levar a que um grande volume de água seja deslocado de forma

repentina em direção à superfície formando ondas de grande altura, acompanhadas de

outras mais pequenas, que avançam em todas as direções a grande velocidade. À

medida que se vão aproximando da linha de costa, as ondas vão diminuindo de

velocidade mas vão aumentando de amplitude devido à inclinação da linha de costa,

acabando por devastar tudo o que atingem à sua passagem.

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Sismologia Mesquita Santa Sofia
(Turquia, 537 d.C.)
Construções antissísmicas e sensibilização das populações
― Na sequência do sismo de 1 de novembro de 1755,
em Lisboa, criou-se o primeiro regulamento
antissísmico do mundo.

― Os danos causados pelos sismos nas construções


Ponte 25 de Abril
dependem, entre outros fatores, das características
(Portugal, 1966)
das estruturas edificadas.

― Com o avanço da tecnologia foi possível encontrar


soluções que previnem e asseguram a segurança de
pessoas e bens – construções antissísmicas.
Arranha-céus Burj Khalifa
― A sensibilização e educação das populações é muito (Emirados Árabes Unidos,
importante no sentido de se poder minimizar os 2009)
efeitos dos sismos nas populações.

Fig. 24 - Exemplos de construções antissísmicas.


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