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2.

2 SISMOLOGIA
― 2.1 Vulcanismo

― 2.2 Sismologia
― 2.3 Estrutura interna da Terra
Qual foi o contributo do
sismo de 1755 para a
compreensão deste tipo
de fenómenos naturais?
Links/Vídeos
• Terramoto e Tsunami de Lisboa 1755
• Terramoto de Lisboa 1755
Sismologia
Sismos
―A movimentação lenta e contínua das placas
litosféricas provoca a acumulação de energia no
interior da Terra.

―Um sismo é o resultado da libertação súbita dessa


energia acumulada, podendo provocar destruição e
perda de vidas humanas.
Sismologia
Sismos
―Os sismos podem ser naturais como os de origem
tectónica, vulcânica, deslizamento de terrenos ou
colapso de grutas; ou podem ter origem artificial
como as explosões ou o colapso de galerias em
minas.
Sismologia
Sismos
―Os sismos principais podem ser precedidos de pequenos
tremores, abalos premonitórios, e sucedidos por outros,
também mais fracos, as réplicas.

Angra do Heroísmo, Sichuan, Canterbury, Izmir,


Portugal (1980) China (2008) Nova Zelândia (2016) Turquia (2020)
Fig. 1 – Algumas consequências de diferentes sismos.
Sismologia

―Os sismos tectónicos estão associados a falhas


geológicas.

―Falhas geológicas ativas, são as que registaram


movimento nos últimos 2,58 Ma, sendo que as
restantes são designadas por falhas inativas.
Sismologia
Teoria do ressalto elástico
―A Teoria do Ressalto Elástico defende que as tensões provocam
movimentos tectónicos que conduzem à acumulação de energia
nas rochas que se vão deformando até atingirem o limite de
elasticidade a partir do qual sofrem rutura.

Os movimentos tectónicos As rochas acumulam energia Quando o limite de elasticidade Após o sismo, as rochas
originam tensões nas rochas. e sofrem deformação até das rochas é ultrapassado, estas podem voltar a acumular
atingirem o limite de sofrem rutura e libertam parte energia.
elasticidade. ou a totalidade da energia sob a
Fig. 2 – Representação da Teoria do Ressalto Elástico. forma de ondas sísmicas.
Sismologia
Conceitos básicos em Sismologia

Fig. 3 – Relação hipocentro, epicentro, propagação das ondas sísmicas e falha geológica.
Sismologia
Conceitos básicos em Sismologia
―Hipocentro ou foco sísmico: local no interior da Terra onde
ocorre libertação de energia sob a forma de ondas sísmicas.
Está situado sobre uma falha geológica ativa.

―Epicentro: ponto à superfície terrestre na vertical do


hipocentro.

―Ondas sísmicas: movimentos vibratórios dos materiais


terrestres originados pela propagação em todas as direções
da energia libertada no hipocentro.
Links/Vídeos
• Factos sobre terramotos – NG Portugal
• Mapa mundial de sismos
• IPMA
• Jogo: Stop Disasters
Sismologia
Ondas sísmicas
―Existem dois tipos de ondas:
―Profundas ou internas, que se propagam no interior da
Terra;
―Superficiais, que se propagam na superfície e resultam da
interação das ondas profundas com a superfície da Terra.

―Estas são registadas pelos sismogramas, produzidos por


sismógrafos que se encontram em estações sismográficas.
Sismologia
Ondas sísmicas
―Existem sismógrafos verticais e sismógrafos horizontais.
A B

Fig. 4 – A – Representação esquemática de um sismógrafo vertical. B – Representação esquemática de um sismógrafo horizontal.


• SISMOS
• DETEÇÃO E REGISTO DE SISMOS
• FUNCIONAMENTO DE UM SISMÓGRAFO
Sismologia
Ondas sísmicas profundas ou internas

―Existem dois tipos de ondas profundas ou internas:


―Longitudinais, primárias ou ondas P;
―Transversais, secundárias ou ondas S.
Sismologia
Ondas sísmicas profundas ou internas
―Ondas P, propagam-se em todos os meios;
 A sua velocidade de propagação é diretamente proporcional
à rigidez e incompressibilidade e inversa da densidade.

Fig. 5 – Relação entre a direção de vibração das partículas e a direção da propagação das ondas P.
Sismologia
Ondas sísmicas profundas ou internas
―Ondas S, propagam-se apenas em meios sólidos;
―A sua velocidade de propagação é diretamente proporcional
à rigidez e inversa da densidade.

Fig. 6 – Relação entre a direção de vibração das partículas e a direção da propagação das ondas S.
Sismologia
Ondas sísmicas superficiais
―São ondas de maior amplitude e que produzem grande destruição.
―Existem dois tipos de ondas superficiais:
―Ondas de Love

―Ondas de Rayleigh

Fig. 7 – Relação entre a direção de propagação das ondas superficiais, de Love (A) e de Rayleigh (B), e a direção de vibração das partículas.
Sismologia

Consideram-se, então, quatro tipos de ondas sísmicas: P, S, L e R.


Sismologia
Sismologia
Sismologia
B
Registo das ondas sísmicas
― Devido às diferentes velocidades, as
ondas sísmicas são registadas em
tempos diferentes nas estações
sismográficas.
A

Fig. 8 – Os sismogramas (A) permitem constatar que as ondas P, S e superficiais se propagam com velocidades diferentes (B).
• CARATERÍSTICAS DAS ONDAS SÍSMICAS
• ONDAS PROFUNDAS
• ONDAS SUPERFICIAIS
Sismologia
Sismologia

Registo das ondas sísmicas


• Sismograma: registo efetuado pelo sismógrafo.
Permite determinar o desfasamento de chegada das ondas P
e S (intervalo S-P).
A B

Fig. 1 – A – Propagação profunda das ondas P e S B – Registo das ondas P e S em três estações sismográficas
Sismologia
Sismologia

Registo das ondas sísmicas


• Intervalo S-P: tempo que decorre entre a chegada das
ondas P e a chegada das ondas S, a uma estação
sismográfica.
A B

Fig. 1 – A – Propagação profunda das ondas P e S B – Registo das ondas P e S em três estações sismográficas
Sismologia
Sismologia

Registo das ondas sísmicas


Com base no desfasamento, é possível determinar a distância
epicentral.

Fig. 2 – Representação gráfica: distância epicentral-tempo de propagação


Sismologia
Sismologia

Registo das ondas sísmicas


Distância epicentral: distância entre o epicentro e a estação
sismográfica.

Fig. 2 – Representação gráfica: distância epicentral-tempo de propagação


Sismologia
Sismologia

Registo das ondas sísmicas

Qual a relação que se pode


estabelecer entre o intervalo S-P e
a distância epicentral?
Sismologia
Sismologia

Registo das ondas sísmicas

O intervalo S-P é
tanto maior quanto
maior for a
distância
epicentral.
Fig. 2 – Representação gráfica: distância epicentral-tempo de propagação
Sismologia
Determinação gráfica do
epicentro de um sismo

―Recolha de informação de
diferentes estações
sismográficas.

―Conversão das distâncias


epicentrais à escala do
mapa.

Fig. 3 - Cálculo da diferença entre o tempo de chegada das ondas S e o tempo de chegada das ondas P a cada estação sismográfica.
Sismologia
Determinação gráfica do epicentro de um sismo
―Desenhar, num mapa, as
circunferências
correspondentes à
distância epicentral.

―A interseção das 3
circunferências
corresponde ao epicentro.

Fig. 4 - Determinação da localização do epicentro do sismo.


Sismologia
Ondas sísmicas e descontinuidades do interior da Terra

―As ondas sísmicas sofrem alterações significativas da sua


velocidade ou desvios na sua trajetória quando atravessam
uma superfície de separação entre dois meios com diferentes
propriedades físicas e/ou químicas.

―Essa superfície de separação denomina-se descontinuidade


sísmica.
Sismologia
Ondas sísmicas e descontinuidades do interior da Terra

Fig. 9 – Relação entre ondas sísmicas diretas,


refletidas e refratadas.

―As ondas sísmicas ao atravessarem uma descontinuidade


podem ser refratadas ou refletidas.
―As ondas que se propagam sempre no mesmo meio são
designadas de ondas diretas.
Sismologia
Descontinuidade de Mohorovicic
―Andrija Mohorovicic verificou que a partir de uma determinada
distância do hipocentro de um sismo, as ondas P refratadas
chegavam mais rapidamente que as ondas P diretas.

―Estudos posteriores revelaram que as ondas sísmicas ao


passarem da crosta para o manto aumentavam a sua
velocidade. Deste modo, apesar de percorrem uma distância
maior, o aumento da velocidade de propagação faz com que
cheguem mais rápido.
Sismologia
Descontinuidade de Mohorovicic

―À superfície de separação ou descontinuidade entre a crosta e


o manto dá-se o nome de descontinuidade de Mohorovicic ou
Moho.
Sismologia
Descontinuidades do interior da Terra

Durante a sua expansão, a partir do seu ponto de


origem, isto é, do hipocentro, uma frente de onda
sísmica encontra zonas de separação entre meios
com propriedades elásticas distintas (rigidez,
incompressibilidade e densidade).

Esta zona de separação designa-se descontinuidade


sísmica.
Sismologia
Descontinuidades do interior da Terra
No interior da geosfera, definem-se três superfícies de
descontinuidade:
• entre a crusta e o manto (profundidade≈35km) –
descontinuidade de Mohorovicic;
• entre o manto e o núcleo externo
(profundidade≈2890km) – descontinuidade de Gutenberg;
• entre o núcleo externo e o núcleo interno
(profundidade≈5150km) – descontinuidade de Lehmann.
Sismologia
Descontinuidade de Mohorovicic

Tempos 1 e 2 – As ondas sísmicas


diretas, apesar de serem mais
lentas, chegam primeiro às
estações sismográficas 1 e 2, pois
a distância que percorrem é
reduzida.
Legenda:
Ondas sísmicas diretas
Ondas sísmicas refratadas
E.S. – Estação sismográfica

Fig. 10 – Relação entre os tempos de chegada das ondas sísmicas P diretas e refratadas e a distância das estações sismográficas ao hipocentro.
Sismologia
Descontinuidade de Mohorovicic

Tempo 3 – As ondas sísmicas refratadas,


apesar de percorrerem uma maior
distância, chegam primeiro à estação
sismográfica 3, pois são mais rápidas, uma
vez que atingem maiores profundidades,
onde o meio é mais rígido.

Legenda:
Ondas sísmicas diretas
Ondas sísmicas refratadas
E.S. – Estação sismográfica

Fig. 10 – Relação entre os tempos de chegada das ondas sísmicas P diretas e refratadas e a distância das estações sismográficas ao hipocentro.
Sismologia
Descontinuidade de Mohorovicic
A onda B (refratada)
atinge a estação
sismográfica mais
rapidamente do que a
onda A (direta) porque a
velocidade de
propagação no manto é
superior.
Sismologia

O alemão Beno Gutenberg


determinou a dimensão do
núcleo terrestre, depois
de observar que, para cada
sismo, existe um setor da
superfície terrestre onde é
impossível registar ondas
sísmicas diretas.
Sismologia

Gutenberg designou a faixa da superfície


terrestre, onde os sismogramas não
registam atividade sísmica significativa
durante um terramoto, por zona de
sombra sísmica, que se localiza à distância
angular de 105° a 142° do epicentro de
cada sismo, ou à distância quilométrica de
11 600 a 15 800 km, tendo presente que
1° corresponde a aproximadamente
111,25 km.
Sismologia

• Nas estações sismográficas


situadas a menos de 11 600 km
(105º) do epicentro são registadas
ondas P e S diretas.

Zona de sombra e descontinuidade de Gutenberg


Sismologia

• Para as estações situadas entre 11 600


km (105º) e 15 800 km (142º) de
distância do epicentro existe uma zona
de sombra sísmica caracterizada pela
ausência de receção de ondas P e S
diretas, desviadas por reflexão e
refração, segundo ângulos constantes,
no contacto com o núcleo.
Zona de sombra e descontinuidade de Gutenberg
Sismologia

• A partir dos 15 800 km de


distância do epicentro, registam-se
ondas sísmicas internas refratadas,
que atravessaram o núcleo, e ondas
refletidas.

Zona de sombra e descontinuidade de Gutenberg


Sismologia

Em 1936, a dinamarquesa Inge


Lehmann, analisando registos
sismográficos, concluiu que as ondas P
chocam contra “qualquer coisa dura”
a 5150 km, uma vez que se verifica um
aumento da velocidade de
propagação destas ondas.
A trajetória e a velocidade das ondas 4, 5 e 6 é condicionada pela reflexão e refração
na transição para o núcleo interno.
Sismologia

Tendo em conta que a velocidade das ondas


P é maior em meios sólidos do que em
meios líquidos, é de supor a existência de
um núcleo interno no estado sólido. À
fronteira entre o núcleo externo fluido e o
núcleo interno sólido dá-se o nome de
descontinuidade de Lehmann.

A trajetória e a velocidade das ondas 4, 5 e 6 é condicionada pela reflexão e refração


na transição para o núcleo interno.
Sismologia
Descontinuidade de Gutenberg e de Lehmann e zonas de
sombra sísmica
―A uma distância epicentral de 11600 km, que corresponde a
um angulo de 105⁰, não se observa o registo de ondas
sísmicas.

―A partir dos 15800 km, que corresponde um angulo de 142⁰,


voltam a registar-se ondas sísmicas mas apenas ondas P.

―Fica assim definida a chamada zona de sombra sísmica.


Sismologia
Descontinuidade de Gutenberg e de Lehmann e zonas de
sombra sísmica

Fig. 11 – A – Zona de sombra para as ondas P. B – Zona de sombra para as ondas S.


• https://earthquake.usgs.gov/earthquakes/search/ou
https://www.ipma.pt/pt/geofisica/sismicidade/

• Selecionar dois sismos recentes, com magnitude superior a 5


• Registar as caraterísticas de cada um deles:
– Data/Hora
– Latitude
– Longitude
– Profundidade
– Magnitude
– Uma imagem (se aplicável)
– Consequências
• https://auladigital.leya.com/share/824b6e8f-6737-46
83-a8e0-0412514404b1
• https://www.youtube.com/watch?v=jhRuUoTnA6g
• https://www.youtube.com/watch?v=H4VQul_SmCg
• https://www.youtube.com/watch?v=Wx9vPv-T51I
• https://www.youtube.com/watch?v=41VgOZb-9aY
 Determinação das distâncias de um sismo aos sis
mógrafos
 Determinação do epicentro de um sismo
 Contributo da sismologia para o conhecimento da
estrutura interna da Terra

 Exercício: Ondas sísmicas e descontinuidades


Sismologia
Sismicidade e tectónica de placas

Fig. 14 - Mapa global de atividade sísmica desde janeiro de 1976 a outubro de 2013.
Sismologia
Sismologia

Sismicidade e tectónica de placas

• Sismos intraplaca: ocorrem no interior da placa


e não estão associados aos limites tectónicos.

• Sismos interplaca: ocorrem associados aos


limites tectónicos. São os mais comuns (95%).
Sismologia
Sismicidade e tectónica de placas
― Profundidade dos hipocentros:
― Até 50 km – sismos superficiais
― Entre 50 km e 300 km – sismos intermédios
― Superior a 300 km – sismos profundos
A B

Fig. 15 - Variação da profundidade dos hipocentros em limites divergentes (A)


e em limites convergentes (B) entre placas litosféricas.
Sismologia
Escala de avaliação de sismos

―Os sismos podem ser avaliados segundo dois


parâmetros: intensidade e magnitude.
Sismologia
Escala de avaliação de sismos

Escala Macrossísmica Europeia


―Avalia a intensidade de um sismo.
―Escala qualitativa e baseia-se nos estragos
provocados pelos sismos e na vulnerabilidade dos
edifícios.
―Constituída por doze graus.
Sismologia
Sismologia
Sismologia
Escala de avaliação de sismos
Escala de Richter
―Avalia a magnitude, energia libertada por um
sismo.
―Escala quantitativa.
―Escala logarítmica e aberta (sem limite
máximo).
Sismologia
Escala de avaliação de sismos
Escala de Richter
―Avalia a magnitude,
energia libertada por um
sismo.
―Escala quantitativa.
―Escala logarítmica e aberta
(sem limite máximo).
Fig. 16 - Relação entre a energia libertada num sismo e a magnitude da Escala de Richter.
Estrutura
Estrutura e dinâmica
e dinâmica da da geosfera
geosfera
Sismologia
Sismologia
Escala de avaliação de sismos
Intensidade
I I a II III a IV IV a VI VI a VII VIII a X X ou superior

1,0 – 1,9 2,0 – 2,9 3,0 – 3,9 4,0 – 4,9 5,0 – 5,9 6,0 – 6,9 7,0 – 7,9 8,0 – 8,9 9,0 e superior
Magnitude
Sismologia
Estações sismográficas em Portugal

Rede de estações sismográficas de Portugal Continental


Sismologia
Avaliação do risco sísmico - Portugal

Fig. 17 - Enquadramento tectónico de Portugal continental (com localização de algumas falhas geológicas ativas) e do arquipélago dos Açores.
Sismologia
Avaliação do risco sísmico - Portugal
―A sismicidade em Portugal Continental está associada à
proximidade dos limites entre a placa Euro-Asiática e placa
Africana, sendo mais elevada no sul do continente.

―Nos Açores a sismicidade é muito elevada devido à proximidade


com os limites entre as placas Euro-Asiática, Africana e Norte-
Americana, bem como à existência de falhas ativas e riftes.

―No arquipélago da Madeira, a sismicidade é muito reduzida.


Sismologia
Avaliação do risco sísmico – Cartas de isossistas
―Após a avaliação da intensidade sísmica em várias
regiões, a partir de testemunhos da população após a
ocorrência de um sismo, é possível traçar, num mapa,
linhas designadas isossistas.

―As isossistas são linhas tendencialmente concêntricas,


mas irregulares, distribuídas a partir do epicentro, e
que delimitam áreas com a mesma intensidade sísmica.
Sismologia
Avaliação do risco sísmico – Cartas de isossistas

―Os mapas onde essas


linhas são traçadas
denominam-se cartas
de isossistas.

Fig. 18 - Cartas de isossistas de sismo ocorrido em: A – 26 de janeiro de 1531; B – 23 de abril de 1909.
Sismologia
Avaliação do risco sísmico – Cartas de isossistas

―Distribuição geográfica dos sismos

―Risco sísmico em Portugal


Sismologia
Sismologia

Previsão do risco sísmico


― Depende da monitorização em tempo real da atividade sísmica, em especial a
atividade associada às falhas mais ativas, perto de regiões densamente
habitadas e capazes de gerar os sismos mais destrutivos.

A falha de San Andreas atravessa zonas urbanas com milhões de pessoas, sendo das mais estudadas a nível global.

Estrutura
Estrutura e dinâmica
e dinâmica da da geosfera
geosfera
Sismologia
Sismologia

Previsão do risco sísmico


―Estudo dos sismos
históricos, de
forma elaborar
cartas de isossistas
de intensidade
máxima.

Carta de isossistas de intensidade máxima de Estudo dos efeitos do sismo de


Portugal continental. 1906 gerado na falha de San
Andreas.
Sismologia
Previsão do risco sísmico
― Nas cartas de intensidade máximas estão representados os graus de
intensidade máxima sentidos em cada região, tendo em conta todos os
sismos ocorridos até à atualidade.
A B

― São instrumentos muito úteis


para a gestão, planeamento e
ordenamento do território.

Fig. 19 - A – Carta de intensidades máximas em Portugal continental e no arquipélago dos Açores. B – Representação das principais falhas
ativas no território continental português.
Sismologia
Tsunamis

―Os tsunamis (por vezes, também designados


maremotos) são ondas gigantes e que resultam da
ocorrência de sismos com hipocentros pouco profundos
em regiões oceânicas.

―A rutura e o movimento do fundo oceânico são os


responsáveis pela formação dos tsunamis.
Sismologia
Tsunamis

Fig. 20 - Mecanismo de formação de um tsunami.


Sismologia
Sismologia

Tsunamis
―Estas ondas gigantes apresentam elevado poder destruidor
devido à elevada velocidade e amplitude das suas ondas.

―Os sistemas de alerta de tsunami são muito importantes para


a proteção das populações costeiras.
Sismologia
Prevenção do risco sísmico
―Na sequência do sismo de 1 de novembro de 1755, em
Lisboa, criou-se o primeiro regulamento antissísmico do
mundo.

―Os danos causados pelos sismos nas construções


dependem, entre outros fatores, das características das
estruturas edificadas.
Sismologia Mesquita Santa Sofia
(Turquia, 537 d.C.)
Prevenção do risco sísmico
―Com o avanço da tecnologia foi
possível encontrar soluções que
previnem e asseguram a segurança de Ponte 25 de Abril

pessoas e bens – construções (Portugal, 1966)

antissísmicas.

―A sensibilização e educação das Arranha-céus Burj Khalifa


(Emirados Árabes Unidos,
populações é muito importante no 2009)

sentido de se poder minimizar os


efeitos dos sismos nas populações.
Fig. 21 - Exemplos de construções antissísmicas.
Sismologia
Prevenção do risco sísmico
Sismologia

―Determinação do risco sísmico;


―Elaboração de planos para atuação em situações de emergência;
―Ordenamento do território tendo em conta o risco sísmico e a
construção recorrendo a técnicas antissísmicas;

Estrutura convencional Estrutura com isolamento sísmico


Abalo forte Deslizamento horizontal suave

As construções em
alvenaria foram
responsáveis pela elevada
Estrutura
Estrutura e dinâmica
e dinâmica da da
destruição do sismo de
geosfera
geosfera
Sismologia
Prevenção do risco sísmico
Sismologia

―Determinação do risco sísmico;


―Elaboração de planos para atuação em situações de emergência;
―Ordenamento do território tendo em conta o risco sísmico e a
construção recorrendo a técnicas antissísmicas;
―Educação das populações para atuarem de forma adequada perante
um sismo ou um tsunami.

Estrutura
Estrutura e dinâmica
e dinâmica da da geosfera
geosfera
PARA PRATICAR
1. Selecione a opção que completa corretamente a opção.

As ondas S propagam-se através de meios _______ e as ondas P propagam-se em meios

_________.

A. sólidos, líquidos e gasosos (…) líquidos

B. sólidos e líquidos (…) sólidos, líquidos e gasosos

C. sólidos (…) sólidos, líquidos e gasosos

D. sólidos e líquidos (…) líquidos


PARA PRATICAR

2. Selecione a opção que completa corretamente a opção.

À profundidade de cerca de 2900 km localiza-se a _____________que separa o manto do

núcleo externo. Esta fronteira é assinalada pela anulação de propagação das ondas

_______.

A. descontinuidade de Mohorovicic (…) S

B. descontinuidade de Gutenberg (…) S

C. descontinuidade de Mohorovicic (…) P e S

D. descontinuidade de Gutenberg (…) P e S


PARA PRATICAR

3. Selecione a opção que completa corretamente a opção.

Numa dada estação sismográfica não são registadas ondas P diretas, relativamente a um

determinado macrossismo. Tal facto pode atribuir-se ao facto de a região em causa estar situada

A. a uma distância epicentral entre 105° e 142°.

B. a uma distância epicentral entre 60° e 90°.

C. a uma distância epicentral superior a 160°.

D. na região epicentral.
PARA PRATICAR

4. Selecione a opção que completa corretamente a opção.

Os sismos que ocorrem ao longo das cristas oceânicas são sismos _____ profundos e geralmente

de menor magnitude, ao contrário daqueles que ocorrem em limites de ________ de placas

tectónicas.

A. pouco (…) convergência

B. muito (…) convergência

C. pouco (…) divergência

D. muito (…) divergência

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