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Sismologia

Ramo da geofísica que estuda os sismos,


as suas causas e os seus efeitos.
Movimento vibratório da superfície terrestre (brusco e
breve), originado por uma súbita libertação de energia do
interior da Terra.
Um sismo …

Quanto à magnitude
podemos considerar dois tipos de
sismos:

MICROSSISMOS MACROSSISMO
- Pequena quantidade de energia - Grandes quantidades de energia
- Pequenos movimentos vibratórios - Movimentos vibratórios bruscos
- Impercetíveis à população. - Percetíveis à população.
Parâmetros de caracterização sísmica

Maremotos ou
rás de maré
Nos oceanos
Tsunami
Sismos

Nos
Terramotos
continentes
Tsunami

Quando o epicentro de um sismo se


localiza no mar, a vibração das
partículas e a profundidade do oceano
provocam a formação de uma onda
gigante – tsunami ou rás de maré.

A velocidade de propagação de um tsunami é diretamente proporcional à


profundidade do oceano.

Um tsunami que ocorra num oceano com uma profundidade de 5000 m, desloca-se à velocidade
de 800Km/h.
Tsunami
Réplicas
Premonitórios
Sismo de menor
Grandes Sismo de menor intensidade
que precede o sismo
intensidade que antecede o abalos principal.
sismo principal.

Amatrice - Itália - Sismo de magnitude 6,2 ocorrido a 24 de agosto de 2016.


299 mortos (só em foram encontrados 224 corpos) e cerca de 368 feridos.
Causas dos sismos
Naturais: 1, 2 e 3
1-Tectónico – falhas ou roturas das rochas
quando estão sob tensões fortes.

2- Vulcânico – deslocação de magma.

3- Colapso ou implosão – abatimento de


cavidades ou movimentos de massa

Artificiais – 4 e 5 - enchimento de barragens e


explosões ou vibrações provocadas pelo Homem.
Sismos tectónicos
• As rochas à medida que vão sendo sujeitas a forças, vão acumulando energia e
sofrem uma deformação elástica.

• Caso as forças continuem a atuar, pode ser ultrapassado o limite de plasticidade /


elasticidade do material, este fratura, libertando a energia acumulada (sismo) e
surge uma falha.

• O material, após a formação da falha, recupera a forma inicial, isto é, deixa de


estar deformado.

Comportamento frágil origina uma falha.


Comportamento dúctil origina uma dobra
Simulação com régua
Propagação das ondas sísmicas

Hipocentro ou foco sísmico – local onde


o sismo tem origem.

Epicentro é a zona da superfície terrestre,


a vertical, que passa pelo hipocentro, onde
o sismo é sentido em primeiro lugar e,
geralmente, com maior intensidade.

Ondas sísmicas - vibração dos materiais


segundo superfícies concêntricas. Raio sísmico corresponde a
qualquer trajetória perpendicular
à frente de onda.
Frente de onda corresponde à separação
entre as partículas que
estão a vibrar e as partículas que ainda
não entraram em agitação.
Propagação das ondas sísmicas

Ondas na água

Atendendo à profundidade do hipocentro, o sismo pode ser considerado:

superficial (< 70 Km),

Intermédio (entre 70 e 300 Km) ou

profundo (entre 300 e 700 km).


As ondas sísmicas são classificadas de acordo com o modo como as partículas
do solo oscilam em relação à direção de propagação do raio sísmico.
Ondas sísmicas profundas ou volumétricas
Ondas P, Primárias, de Compressão ou longitudinais
• As partículas deslocam-se no sentido de propagação da
onda (paralelamente à direção de propagação).

• A propagação efetua-se através de um conjunto


alternado de compressões e distensões, o que altera o
volume das rochas.

• São as primeiras ondas a serem registadas pelos


sismógrafos (maior velocidade = 6,5 Km/s *).

• Propagam-se em todos os estados físicos da matéria


(sólidos, líquidos e gasosos)

• Alguma energia transmitida pelas ondas P pode ser


transmitida para a atmosfera, sob a forma de ondas
sonoras, provocando um ruído que pode ser detetado
pelos humanos e outros animais.

* A velocidade de propagação das ondas P diminui progressivamente na passagem de meios sólidos para líquidos, e
destes para meios gasosos. A velocidade de uma onda P num granito é de 5,5 km/s, enquanto que na água é de 1,5
km/s.
Ondas sísmicas profundas ou volumétricas – ondas S ou ondas transversais

• As partículas deslocam-se num plano


perpendicular ao deslocamento da frente de
onda, pelo que são chamadas de ondas
transversais.

• Deslocam-se com velocidade inferior (3,2


Km/s) à das ondas P, pelo que chegam
atrasadas às estações sismográficas em relação
a estas.

• Provocam mudanças de forma do material.

• Propagam-se apenas em materiais sólidos.


• Ondas sísmicas superficiais ou longas – ondas L
• Propagam-se apenas na superfície da Terra;

• São as mais lentas e as últimas a serem


registadas;

• Provocam deformação intensa dos


materiais, devido à sua elevada amplitude,
sendo as mais destrutivas.
Ondas sísmicas superficiais ou longas – ondas L

• As ondas de Love envolvem deslocações laterais das partículas, resultando


interferências entre as ondas S.

• As partículas vibram horizontalmente, fazendo a direção de vibração um


ângulo reto com a direção de propagação.

• A sua velocidade média é de 3 Km/s

• Deslocam-se à superfície da Terra, apenas em materiais sólidos.


Ondas sísmicas superficiais ou longas – ondas R, Ondas R (Rayleigh)

• As ondas de Rayleigh provocam deslocamento das partículas do solo,


semelhante às vagas do mar, seguindo uma trajetória elíptica, e move-se em
sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.

• Resultam de interferências entre as ondas P e as ondas S.

• São as ondas mais lentas (2,7 Km/s), mas as mais destruidoras.

• Deslocam-se à superfície da Terra, em meios sólidos e líquidos.

As ondas L e R são ondas de grande amplitude e, por isso, as mais destrutivas.


Caracterização das ondas sísmicas
Profundas ou volumétricas Superficiais ou longas

Ondas que se propagam em Ondas de grande amplitude que


profundidade e, quando atingem a apenas se propagam à superfície,
superfície, originam as ondas causando grandes danos nos
superficiais. edifícios.
Como se detetam e registam as ondas sísmicas?

Sismógrafo e Sismograma

Sismógrafo - aparelho que capta as vibrações do solo.

Sismograma – registo gráfico das vibrações do solo numa fita de papel.


Sismologia

Registo sísmico

 Sismograma: registo efetuado


pelo sismógrafo.
Sismograma
Registo sísmico
Sismologia

 Sismograma: registo efetuado pelo sismógrafo.


Permite determinar o desfasamento de chegada das ondas P e S (intervalo S-P).
Determinação do epicentro de um sismo
 Com base no desfasamento de chegada das ondas P e S (intervalo S-P), é
possível determinar a distância epicentral. Usando três estações
sísmicas, consegue-se determinar graficamente o epicentro.

Tabela para calcular a distância epicentral

Chegada da ondas P – 7,4 min.

Chegada das ondas S – 13,7 min.

S – P = 13,7 min - 7,4 min = 6,3 min.

D.E. = 4000 Km.


Determinação do epicentro de um sismo
Sismologia
Usando três estações sísmicas, consegue-se determinar graficamente o
epicentro.
Localização de um sismo nos Açores

Exercício da página 133 ou Ficha de trabalho


Ficha de
trabalho
Distância epicentral

Por exemplo, se a diferença de tempo (S-P) for 7 minutos, então a


distância epicentral será 6000 quilómetros:

D.E. = (7-1) x 1000 = 6x1000 = 6000 Km


Análise do sismograma

• Quanto maior é a distância epicentral, maior é a diferença entre a chegada das


ondas P e das ondas S;

• A velocidade das ondas P e S aumenta com o aumento da distância ao epicentro;

• A velocidade das ondas L mantêm-se constante.


Magnitude de um sismo – Escala de Richter
 Representa a energia libertada no foco
Grandeza calculada matematicamente

 Só 20-30% da energia libertada é


propagada sob a forma de ondas sísmicas,
sendo a restante dissipada sob a forma de calor.

 A magnitude pode ser obtida pelo sismograma


Charles Francis Richter
(26/04/1900 – 20/04/1985)
Escala de Richter - Magnitude de um sismo

 Trata-se de uma escala logarítmica, o que


significa que os números na escala
medem fatores de 10.

 Um sismo de magnitude 4 na escala


Richter é 10 vezes maior de um que
mede 3.
 É uma escala quantitativa e ilimitada
(aberta).

O acréscimo unitário de um valor da


magnitude corresponde uma quantidade
de energia libertada 32 vezes superior.
Escala de Richter - MAGNITUDE de um sismo

 Na escala Richter, qualquer registo abaixo de 2 é indetetável, e é chamado de


microssismo e ocorrem constantemente.
 Os sismos moderados medem menos que 6 na escala Richter.
 Acima dessa faixa podem causar graves danos. O máximo já medido foi:
Magnitude 9.5 - Chile, 1960.
Determinação da Magnitude a partir de um sismograma

Amplitude (A) – distância máxima de afastamento de uma partícula em relação à


sua posição de repouso.

Período (T) – tempo de uma oscilação completa.

Frequência (F) – número de oscilações que ocorrem num determinado intervalo


de tempo.
Determinação da magnitude a partir do método gráfico

1. Indique o intervalo de tempo que decorreu entre a chegada das ondas P e S (s-p). Assinale
esse valor na escala A.
S - P = 24 s
2. Com uma régua obtenha o valor da amplitude máxima registada no sismograma. Assinalar esse valor
na escala C.
23 mm
3. Trace uma linha que una os dois pontos assinalados nas escalas A e C, de modo a intercetar a escala B.
4. Refira a magnitude registada.
M=5
Intensidade Sísmica

Parâmetro que avalia a quantidade e gravidade dos


estragos causados sobre as construções e a paisagem.

É avaliada através de uma escala de intensidades:


Escala Internacional ou Escala de Mercalli (1902)
Modificada (1956)

 Esta escala consta de 12 graus (I a XII) baseados em


perceções (testemunhos das pessoas) e acontecimentos
qualitativos - inventário dos danos.
Giusseppe Mercalli
(21/05/1850 a 19/03/1914)
Sismólogo italiano (Danos em pessoas, edifícios, estradas, pontes, esgotos, alteração das
paisagens, deformações do solo).
Escala de Mercalli Modificada (1956) Página 152
Escala Macrossísmica Europeia
Revista pela última vez em 1998, a Escala de Mercalli é, atualmente, a escala
Macrossísmica Europeia e constitui um padrão europeu para avaliar a intensidade
de um sismo.
Carta de isossistas
 A determinação da intensidade de um sismo, nos vários locais à superfície da
Terra onde ele foi sentido e a localização do seu epicentro permite traçar uma
Carta de Isossistas.

• Linhas que unem pontos de igual


intensidade sísmica, permitindo uma
melhor visualização da área afetada pelo
sismo.

• Para o mesmo sismo existem várias


intensidades.

• Não são traçadas isossistas nos oceanos


dado que não se observa topografia nem
existem construções.
Carta de Isossistas
Sismo de Benavente 1909 .
Carta de isossistas

• As cartas de isossistas
mostram a variação da
intensidade sísmica ao
longo de uma região.

Porque razão as isossistas não


são circunferências
concêntricas?

O material atravessado tem


diferentes propriedades, a
propagação das ondas é
influenciada e por isso as
isossistas têm formas Carta de isossistas
irregulares. Sismo de 1 novembro 1755.
Carta de isossistas

Exercício da página 153


Intensidade de um sismo depende:

 Da profundidade do foco e da distância ao epicentro


- A capacidade vibratória das ondas diminui à medida que se afastam do foco;

 Das características do subsolo – Constituição geológica


- A resposta das rochas à passagem das ondas sísmicas;

 Da quantidade de energia libertada no foco (magnitude)


- O sismo é mais intenso quanto maior for a quantidade de energia libertada no foco;

 Da forma como cada pessoa percecionou o sismo;

 Do tipo de construções e da sua estabilidade.

 Da densidade populacional da zona atingida


Escala de Richter e de Mercalli
Um sismo pode ser avaliado
pela intensidade ou pela magnitude

Intensidade Magnitude

Pode ser avaliada através da Escala de Pode ser avaliada através da escala de
Mercalli Modificada: Richter:

- Escala qualitativa - Escala quantitativa - energia


libertada no foco
- Fechada - XII graus
- É uma aberta (>magnitude - 9,5).
- Baseados na reação das pessoas e no
grau de destruição (é subjectiva); - Independente da intensidade do sismo
(é objectiva);
- As cartas de isossistas delimitam áreas
de igual intensidade sísmica.
Distribuição geográfica dos sismos
Os sismos ocorrem sobretudo nos limites das placas tectónicas

Distribuição dos epicentros de 30000 sismos registados num espaço de 6 anos.


Sismos e tectónica
Sismologia

 Sismos intraplaca: ocorrem no interior da placa e


não estão associados aos limites tectónicos.
 Sismos interplaca: ocorrem associados aos limites
tectónicos. São os mais comuns.

Sismos superficiais (0-70 km)


Sismos intermédios (70-300 km)
Sismos profundos (> 300 km)
Zonas de maior sismicidade

➢ Círculo de fogo do Pacífico ou zona circumpacífica (75 a 80 da energia libertada)


➢ Cintura mediterrânica (15 a 20 da energia libertada)
➢ Cristas médio-oceânicas (3 a 7 da energia libertada)
Zonas de maior sismicidade correspondem:

Zonas de fronteiras
convergentes

➢ zona circumpacífica
➢ zona da cintura mediterrânico-asiática

o Há grandes fossas, onde se dá subducção de


placas.

o Tensões enormes que provocam falhas


responsáveis por elevada intensidade sísmica

o Sismos profundos
Zonas de maior sismicidade correspondem:
Zonas de fronteiras divergentes

➢ Dorsais médio-oceânicas e riftes continentais

o Sismos pouco profundos,


geralmente de menor magnitude
que nos limites convergentes.

o Origem em falhas paralelas ao rifte.


Zonas de maior sismicidade correspondem:
Zonas fronteiras conservativas

➢ Falhas transformantes

o sismos pouco profundos.


Sismos de maior magnitude

 Magnitude 9.5 - Chile, 1960

O tremor, ocorrido em 22 de maio de 1960, com


epicentro no município de Valdívia, matou 2.000 pessoas
e gerou um maremoto com ondas de até 10 metros. As
ondas apagaram do mapa cidades inteiras na costa
chilena e fizeram vítimas também em outros países
banhados pelo Oceano Pacífico

 Magnitude 9.2 - Alaska (EUA), 1964

O abalo fez 15 vítimas fatais e gerou um tsunami que


matou outras 128 pessoas em 28 de março de 1964. Seu
epicentro foi na região de Prince William Sound, no sul
do Alasca (EUA)
 Magnitude 9.1 - Sumatra (Indonésia), 2004

A ilha de Sumatra, na Indonésia, registrou em 26 de


dezembro de 2004 um terremoto de magnitude 9,1, com
epicentro no mar, que causou um tsunami que matou 230
mil pessoas em 14 países da região. O tremor, que
popularizou o termo tsunami, ocorreu a 30 km de
profundidade no Oceano Índico e foi sentido até na costa
leste da África.

 Magnitude 9.0 - Japão, 2011

O terremoto --seguido por um tsunami-- que atingiu o


Japão, alcançou magnitude 9.0, segundo os serviços
geológicos do Japão e dos Estados Unidos. O terremoto,
com epicentro no oceano Pacífico, a 400 km de Tóquio, a
uma profundidade de 32 km, gerou ondas gigantes de 10
metros, que chegaram a uma velocidade de 800 km/h
antes de atingir a costa japonesa.
Sismicidade em Portugal
 Portugal está localizado numa zona relativamente instável, sendo um
país de risco sísmico moderado.

 Portugal situa-se na Placa Euroasiática, sendo delimitado por dois


sistemas sismogénicos: a Sul pela Falha Açores-Gibraltar e a Oeste pelo
Rifte da Dorsal do Atlântico Norte.
Sismicidade em Portugal Continental
Sismicidade interplacas: verifica-se
na zona de contacto entre a placa
Euroasiática e a Placa Africana.
 O Banco de Gorringe (elevação
submarina a SO do cabo de S.
Vicente) é uma das zonas de maior
instabilidade.

 Pensa-se que o epicentro do grande


terramoto de Lisboa se localizou a Sul do
Banco de Gorringe. Os sismólogos estimam
que o sismo de 1755
atingiu magnitudes entre 7,5 e 9,5 na escala
de Richter.
Sismicidade em Portugal Continental

Zonas sísmicas intra-placa


Principais falhas ativas
Enquadramento tectónico

➢ As ilhas do arquipélago dos


Açores situa-se na designada
Junção tripla dos Açores
representam o local de maior
risco em Portugal.

➢ Madeira a sismicidade é reduzida,


pois a ilha encontra-se no interior
da Placa Africana.

RT- rifte da Terceira;


FG- Falha da Glória;
BG- Banco de Gorringe.
Foram vários os episódios sísmicos que
existiram em Portugal, entre os quais:
• Sismo de 1755 – sentido em toda a Península
Ibérica, provocou estragos no Algarve e em
Lisboa, sendo seguido por um tsunami.
• Sismo de 1980 – a 1 de janeiro, um sismo de
magnitude de 7,2 destruiu Angra do Heroísmo.
• Sismo de 1998– a 9 de julho, nos Açores, um
sismo de magnitude 5,8 deu origem a uma vasta
destruição e provocou 9 mortes, mais de uma
centena de feridos e milhares de desalojados.
Prevenção do risco sísmico
• Determinação do risco sísmico;
Sismologia
• Elaboração de planos para atuação em situações de emergência;
• Ordenamento do território tendo em conta o risco sísmico e a construção recorrendo
a técnicas antissísmicas;
• Educação das populações para atuarem de forma adequada perante um sismo ou
um tsunami.

Estrutura convencional Estrutura com isolamento sísmico


Abalo forte Deslizamento horizontal suave

As construções em alvenaria
foram responsáveis pela
elevada destruição do sismo
de Aquila (Itália).
Cartas de risco sísmico
• A carta de intensidades máximas
representa o maior grau de intensidade
sentido em cada região de Portugal, tendo
em conta todos os sismos ocorridos até à
atualidade.
Exemplos de riscos diretos
• Destruição de:
• edifícios;
• pontes;
• infraestruturas;
• linhas de comunicação.
• Desmoronamento de terras
• Liquefação de terrenos
• Tsunamis
• Perda de vidas humanas
Exemplos de riscos indiretos
• Propagação de incêndios
• Doenças
O risco sísmico encontra-se associado à:
• localização, em termos tectónicos, da região;
• vulnerabilidade da região;
• litologia da região.
Minimização dos riscos
Previsão

• Conhecer as áreas de risco

A longo prazo • Estudar o comportamento Calcular a


de falhas ativas possibilidade

• Prever:

A curto prazo • - A área Seria o ideal


• - O dia
• - A magnitude
Previsão
 Identificar acontecimentos geofísicos precursores:
- ocorrência de microssismos
- alterações da condutividade elétrica
- flutuações no campo magnético
- modificações na densidade da rocha
- variação do nível de água em poços próximos
- aumento da emissão de rádom, um gás resultante da
desintegração do rádio
- anomalias no comportamento dos animais

Estes sinais não são universalmente aceites.


Nenhuma regra fiável foi estabelecida – A aposta é a prevenção
Prevenção
 Estudo geológico dos terrenos
 Construções parassísmicas
 Formação de profissionais (bombeiros e primeiros
socorros)
 Educação da população
 Página 163 “Que comportamentos a adotar.”

Minimização de riscos sísmicos:


Prevenção sísmica
Comportamentos a ter durante um sismo
Minimização de riscos sísmicos

 Prevenção sísmica
 Comportamentos a ter durante um sismo
Lutar até
o Fim
 http://www1.susanapacheco.eu/resources/sismos.pdf

https://blogarciencia.files.wordpress.com/2
012/01/iii-sismologia-estrutura-e-
dinc3a2mica-da-geosfera.pdf

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