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Sísmica e Estrutura Interna

da Terra

Nuno Durães
Beatriz Valle Aguado
Sismos e ondas sísmicas

Os sismos resultam da libertação súbita da


energia elástica armazenada nas rochas, que
ocorre quando a deformação elástica é
ultrapassada e se entra num comportamento
frágil, marcado por fraturação. Esta energia é
libertada soba forma de ondas sísmicas.
Foco e Epicentro
• Normalmente, assume-se que os sismos são
gerados num ponto, no interior da terra - Foco
ou Hipocentro.

• Contudo, a maior parte dos sismos é gerada


pelo movimento ao longo dum plano de falha,
pelo que a região focal corresponde a uma zona
que se pode estender por vários quilómetros.

• O ponto da superfície terrestre na vertical do


foco denomina-se Epicentro.
Ondas sísmicas
A energia libertada por um sismo é transmitida em
todas as direções, a partir do foco, por vários tipos
de ondas sísmicas.

➢ As ondas sísmicas que se propagam no interior


da Terra são conhecidas como ondas de corpo
ou ondas internas e são de dois tipos:

• Ondas P
• Ondas S
Ondas sísmicas
➢ As ondas sísmicas que se propagam na
superfície da Terra denominam-se ondas de
superfície ou ondas longas. São ondas mais
lentas que as ondas de corpo, têm grande
amplitude e responsáveis pela maior parte dos
danos. Incluem dois tipos:

• Ondas Love
• Ondas Rayleigh
Ondas P
✓ Deformam as rochas que atravessam
provocando contrações e expansões na
direção de propagação. As partículas
vibram paralelamente à direção de
propagação da onda;

✓ Transmitem-se em sólidos, líquidos e


gases

✓ São as que têm maior velocidade de


propagação.
1/2
✓ A velocidade é dada por: Vp = k + 4/3µ
r
Ondas S

✓ As partículas do meio transmissor


vibram perpendicularmente à direção
de propagação da onda;

✓ Só se transmitem-se em sólidos;

✓ Menor velocidade de propagação que


as ondas P.
r densidade
1/2
✓ A velocidade é dada por: Vs = µ µ módulo de rigidez do meio
r
k incompressibilidade (módulo de
compressibilidade) do meio
Nos fluidos, o módulo de rigidez é zero, pelo que estas ondas só se propagam em sólidos
Ondas Love

✓ O movimento das partículas do meio transmissor dá-se na horizontal,


perpendicularmente à direção de propagação da onda;

✓ Propagam-se em meios sólidos;

✓ Estas ondas afetam, preferencialmente, os alicerces dos prédios.


Ondas Rayleigh

✓ O movimento das partículas do meio transmissor dá-se elipticamente, de cima


para baixo, como uma vaga oceânica;

✓ Propagam-se em meios sólidos e líquidos;

✓ São as ondas mais lentas e as mais destruidoras.


Registo das ondas sísmicas

Como os vários tipos de ondas


sísmicas se propagam com
diferentes velocidades, chegam a
uma dada estação de registo
sísmico por ordem:

1. Ondas P

2. Ondas S

3. Ondas de superfície.
Registo das ondas sísmicas

No momento em que ocorre o sismo,


os 3 tipos de ondas propagam-se à
respetiva velocidade, pelo que quanto
mais distante do foco estiver o
sismógrafo maior será o intervalo de
tempo que separa a chegada dos
diferentes tipos de ondas.
Registo das ondas sísmicas

Curvas tempo-distância

▪ São gráficos que relacionam as distâncias


percorridas pelas ondas sísmicas com o tempo que
demoram a percorrer essas distâncias;

▪ Permitem calcular o intervalo de tempo entre o


registo das ondas S e P;

▪ Permite calcular a distância ao epicentro.


Determinação do epicentro de um sismo
O epicentro de um sismo pode ser obtido através
de dados de pelo menos 3 estações sismológicas,
usando a informação das curvas do gráfico tempo-
distância das ondas sísmicas.
Magnitude de um sismo

▪ É um parâmetro que caracteriza a importância relativa de um


sismo e está diretamente relacionada com a energia
libertada no foco;

▪ O seu cálculo baseia-se no valor do movimento máximo do


solo registado por um sismógrafo;

▪ A magnitude de um sismo é obtida pela Escala de Richter,


que se baseia na amplitude das ondas sísmicas registadas
pelos sismógrafos;
Determinação da magnitude de um sismo
A magnitude (m) pode ser obtida pela seguinte
fórmula:

Como a estala é logarítmica, o aumento de um grau de magnitude representa,


aproximadamente, um aumento de 30x na energia libertada. Por exemplo, um
sismo de magnitude 7,5 liberta 900 vezes a energia libertada num sismo de
magnitude 5,5.
Determinação da magnitude de um sismo
Exemplo da obtenção da magnitude de um sismo:
Determinação gráfica
Cálculo:
Efeitos dos sismos

Os efeitos dos sismos têm dependência direta da magnitude do sismo, ou seja, da energia libertada
pelos mesmos.

Comparação entre a
frequência, magnitude
e energia libertada
Vibrações do terreno

• São causadas pela passagem das ondas


sísmicas;

• Provocam danos e colapso de construções


e infraestruturas;

• A intensidade das vibrações depende da


magnitude do sismo, da distância ao
epicentro e do tipo de substrato rochoso.
Regra geral, os sedimentos não
consolidados são sujeitos a vibrações mais
intensas que as rochas “cristalinas”.
Rotura da superfície
do terreno

• Provoca um deslocamento visível da


superfície do solo;

• Este tipo de rutura está geralmente


associado à existência de falhas que já
existiam antes do sismo e que são ativas
por este. Podem também ocorrer
associado à criação de novas falhas.
Liquefação e deslizamentos do terreno

▪ A liquefação ocorre em solos e sedimentos não consolidados e saturados


em água;

▪ A vibração do terreno faz com que os grãos deixem de estar em contacto


e o sedimento perde coesão, passando a comportar-se como um fluido;

▪ A consequência são os deslizamentos de terrenos.


Liquefação e
deslizamentos
do terreno
Tsunamis

▪ Tsunamis são ondas gigantes, que tendem a


aumentar a sua altura em zonas de menor
profundidade oceânica. A velocidade das ondas
do tsunami depende da profundidade do
oceano e não da distância da origem da onda;

▪ Ocorrem quando o sismo se dá no mar;

▪ Podem causar a destruição de cidades costeiras.


Tsunamis
Intensidade de um sismo

Os efeitos dos sismos são uma consequência (in)direta da intensidade de um sismo. Contudo, os
efeitos também dependem de medidas de prevenção para estes fenómenos.

• A intensidade é, portanto, um parâmetro que caracteriza os efeitos produzidos por um sismo nas
pessoas, objetos, estruturas construídas e meio ambiente, num determinado local;

• A cada conjunto de efeitos corresponde um determinado grau de intensidade;

• A escala mais usada é a Escala de Mercalli.


Escala de
Mercalli
Escala
Macrossísmica
Europeia
Distribuição mundial dos sismos

A maioria dos sismos está associado aos limites


de placas tectónicas.

Sismos com magnitude superior a 4, ocorridos Sismos


entre 1990 e 1995
com magnitude superior a 4, ocorridos entre 1990 e 1995
Sismos nos limites de placas convergentes
▪ Grande parte dos sismos que ocorrem na Terra estão associados a
estes limites, como é o caso do “Anel de Fogo do Pacífico”.

▪ A estes limites estão associados alguns dos sismos de maior


magnitude.
Sismos nos limites de placas convergentes
Sismo de Sumatra (26 dezembro, 2004)

▪ Magnitude: 9,1

▪ Profundidade do foco: 30 km

▪ Com tsunami associado


Sismos nos limites de placas convergentes
Sismo no Japão (11 março, 2011)

▪ Magnitude: 9

▪ Profundidade do foco: 32 km

▪ Com tsunami associado


Sismos nos limites de placas convergentes
Sismo no Japão (11 março, 2011)

▪ Magnitude: 9

▪ Profundidade do foco: 32 km

▪ Com tsunami associado


Sismos nos limites de placas divergentes
▪ Os sismos associados a estes limites não são, em regra,
de grande magnitude e intensidade, porque a tensão
acumulada não é muito grande.
Sismos nos limites de placas transformantes
▪ Alguns dos sismos associados a estes limites são de grande
intensidade, porque a tensão acumulada é, frequentemente,
grande.

▪ Por vezes, alguns destes limites também estão associados a zonas


de divergência.
Sismicidade em Portugal

Portugal, no contexto da tectónica de placas,


situa-se na placa Euroasiática, limitada a sul
pela falha ativa Açores-Gibraltar (FG) marca
a fronteira entre as placas Euroasiática e
Africana, enquanto a Dorsal Médio-Atlântica
(DMA) separa as placas Americanas das
placas Africana e Euroasiática. O movimento
de placas é controlado pelo deslocamento
para norte da placa Africana e pelo
movimento divergente na dorsal atlântica.
Sismicidade em Portugal
A falha Açores-Gibraltar pode ser subdividida em três troços distintos:

▪ Banco de Gorringe (BC) – Limite convergente, onde se localizou o epicentro do terramoto de 1755 e
cuja movimentação é de cerca de 5 cm/ano;

▪ Falha Glória (FG) – Limite transformante, onde


o deslocamento relativo entre as placas
Euroasiática e Africana é de cerca de 3,39 cm/ano;

▪ Rift da Terceira (RT) – Limite divergente, que se


desenvolve desde a ilha de Santa Maria até à
dorsal médio-atlântica (DMA) e onde as
velocidades de deslocamento entre placas são da
ordem dos 0,4 cm/ano.
Sismicidade em Portugal
▪ Sismicidade associada à deformação litosférica na fronteira de placas Açores-Gibraltar;

▪ Alguns dos sismos históricos mais importantes que afetaram o território de Portugal continental, tem a sua
área epicentral no mar a sudoeste do cabo de São Vicente, na região do Banco do Gorringe (como é o
caso do sismo de 1755, com magnitude estimada em 8,75, embora para este sismo seja apontada uma
rotura múltipla também com associação à falha Marquês de Pombal com orientação para Lisboa);

▪ O último grande sismo que provocou danos no território continental português foi o de 28 de Fevereiro de
1969, com magnitude estimada entre 6,5 e 7,5;

▪ Existe também atividade sísmica no interior do território continental português associada a importantes
falhas NNE-SSW que atravessam o País (e.g., o sismo de Benavente de 1909 com magnitude estimada de
6,1).
Sismicidade em Portugal

Sismicidade no território continental


português entre 1970 e 2007, com algumas Falha do Vale Inferior do Tejo (VIT), associada ao sismo de Benavente
das principais falhas assinaladas (Fonte: (1909), a falha do Marquês de Pombal (MP), Banco de Gorringe (BG),
Bezzeghoud et al.) Cabo de São Vicente (CSV), falha da Ferradura (FF), Pereira do Sousa
(PS), Banco de Guadalquivir (GQ) e Coral Ridge (CR).
Sismicidade em Portugal
Zonamento sísmico em resposta à Mapa de intensidades sísmicas
ação sísmica máximas para Portugal
O conhecimento da
Estrutura Interna da Terra
Propagação das ondas sísmicas no interior da Terra

✓ Para o estudo do interior da Terra tem interesse as


ondas de propagação interna, ou seja, as ondas P
e S;

✓ As ondas P propagam-se em qualquer meio mas as


S apenas em meio sólido;

✓ As velocidades de propagação das ondas sísmicas


dependem das propriedades físicas do meio em
que se transmitem;

✓ Quando as ondas atravessam materiais diferentes,


mudam a sua velocidade e direção.
Refração e reflexão das ondas sísmicas
✓ Quando as ondas sísmicas atingem uma interface (limite onde as propriedades físicas mudam)
podem sofrer refração e reflexão.

✓ A relação entre o raio incidente e o refratado vem dada pela lei de Snell.
REFLEXÃO E REFRACÇÃO

Raio incidente
Raio reflectido i=L
i L

i ≠L
r
Raio refractado
r<i ou r>i
Ângulos de incidência (i), de reflexão ( L) e de refracção ( r)

Sen i / Sen r = Vi / Vr
Velocidades das ondas sísmicas e estrutura interna da Terra
LITOSFERA
ASTENOSFERA CAMADA D’’
MESOSFERA NÚCLEO
Há grandes regiões no interior da Terra,

Crusta
Manto NÚCLEO EXTERNO
superior Manto inferior INTERNO
como o manto inferior e o núcleo, 14 Zona de baixa

Velocidade das ondas P e S (km/s)


velocidade Vp
onde a velocidade de propagação 12
Descontinuidade

aumenta gradualmente com a 10 660km


Descontinuidade
410km
8
profundidade. Este aumento gradual Vs
6
resulta do efeito da pressão na
4
velocidade de propagação das ondas.
2

1000 2000 3000 4000 5000 6000


Profundidade (km)
Velocidades das ondas sísmicas e estrutura interna da Terra

Limite crusta – manto: marcado pela Transição Crusta – Manto


LITOSFERA
descontinuidade de Mohorovicic ASTENOSFERA CAMADA D’’
MESOSFERA NÚCLEO

Crusta
NÚCLEO EXTERNO
(Moho). Da crusta para o manto, a Manto
superior Manto inferior INTERNO
14
velocidade de propagação das ondas
Zona de baixa

Velocidade das ondas P e S (km/s)


velocidade Vp
12
sísmicas sofre um aumento. Descontinuidade
10 660km
Descontinuidade
410km
8
Vs
6

1000 2000 3000 4000 5000 6000


Profundidade (km)
Velocidades das ondas sísmicas e estrutura interna da Terra
Mudanças no Manto Superior
✓ No manto superior ocorre uma
LITOSFERA
diminuição de velocidade entre os ~60 ASTENOSFERA CAMADA D’’
MESOSFERA NÚCLEO

Crusta
NÚCLEO EXTERNO
e ~250 km de profundidade, numa zona Manto
superior Manto inferior INTERNO
14
denominada zona de baixa velocidade;
Zona de baixa

Velocidade das ondas P e S (km/s)


velocidade Vp
12
✓ Esta zona é com frequência identificada Descontinuidade
660km
10
Descontinuidade
com a astenosfera, uma camada semi- 8
410km

Vs
plástica que permite que ocorram os 6

movimentos verticais ou ajustamentos 4

isostáticos das massas de terra. Contudo, 2

os dois termos não devem ser 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Profundidade (km)
considerados sinónimos.
Velocidades das ondas sísmicas e estrutura interna da Terra
Transição Manto Superior – Manto Inferior
LITOSFERA
CAMADA D’’
✓ O manto superior apresenta várias ASTENOSFERA
MESOSFERA NÚCLEO

Crusta
Manto NÚCLEO EXTERNO
Manto inferior INTERNO
mudanças relativamente bruscas na superior

14 Zona de baixa

Velocidade das ondas P e S (km/s)


velocidade de propagação; velocidade Vp
12
Descontinuidade
✓ De facto, a subdivisão do manto em 10 660km
Descontinuidade
410km
superior e inferior baseia-se no nível 8
Vs
de heterogeneidade na velocidade das 6

ondas. 4

1000 2000 3000 4000 5000 6000


Profundidade (km)
Velocidades das ondas sísmicas e estrutura interna da Terra
✓ A velocidade das ondas-P diminui
Transição Manto - Núcleo
bruscamente na passagem do manto LITOSFERA
ASTENOSFERA CAMADA D’’
para o núcleo externo de 13.6 km/s a MESOSFERA NÚCLEO

Crusta
Manto NÚCLEO EXTERNO
superior Manto inferior INTERNO
8.1 km/s; 14 Zona de baixa

Velocidade das ondas P e S (km/s)


velocidade Vp
12
✓ As ondas-S não se propagam no núcleo Descontinuidade
10 660km
externo; Descontinuidade
410km
8
Vs
✓ Pensa-se que a chamada camada D”, na 6

base do manto inferior, corresponde à 4

zona onde são gerados os magmas que 2

alimentam os pontos quentes. 1000 2000 3000 4000 5000 6000


Profundidade (km)
Velocidades das ondas sísmicas e estrutura interna da Terra
Transição Manto – Núcleo – ZONAS DE SOMBRA

✓ Zona da superfície terrestre, localizada entre


os entre os 103º e os 142º (11500 km e os
14000 km) de distância ao epicentro onde
não se registam ondas sísmicas diretas;

✓A zona de sombra é marcada pela


descontinuidade de Gutenberg (localizada a
cerca de 2900 km de profundidade), que
marca o início do núcleo externo (líquido);
Velocidades das ondas sísmicas e estrutura interna da Terra
Transição Manto – Núcleo – ZONAS DE SOMBRA

Zona de sombra para as ondas-P Zona de sombra para as ondas-S


Velocidades das ondas sísmicas e estrutura interna da Terra

Transição Núcleo Externo – Núcleo Interno


✓ A velocidade das ondas-P aumenta na
LITOSFERA
passagem do núcleo externo para o ASTENOSFERA CAMADA D’’
MESOSFERA NÚCLEO

Crusta
NÚCLEO EXTERNO
interno;
Manto
superior Manto inferior INTERNO
14 Zona de baixa

Velocidade das ondas P e S (km/s)


velocidade Vp
✓ As ondas-S voltam a propagar-se no 12
núcleo interno; 10
Descontinuidade
660km
Descontinuidade
410km
✓ Estas mudanças de velocidade são 8
Vs
6
associadas ao estado físico dos dois
4
núcleos: núcleo externo (líquido) e
2
núcleo interno (sólido).
1000 2000 3000 4000 5000 6000
Profundidade (km)
Estrutura e composição do interior da Terra

Estrutura básica e estado físico Crusta Sólida


Manto sólido
Núcleo externo líquido
Núcleo interno líquido

O ponto de fusão aumenta


com o aumento da
Ponto de fusão = temperatura e da pressão em
temperatura a partir da direção ao centro. Contudo, o
qual um elemento funde aumento da pressão impede
(transição entre os estado a fusão no núcleo interno.
sólido para o líquido
Crusta

Crusta continental e crusta oceânica

Crusta Densidade Composição Espessura Idade

Espessa: Antiga:
Continental ~2.7 g/cm3 Félsica up to
(High in Silica) 25-70 km 4 Byrs

Pouco
Máfica Jovem:
Oceânica ~2.9 g/cm3 espessa:
(Low in Silica) <200 Mys
2-10 km
Manto

✓ Separado da crusta pela descontinuidade de


Mohorovicic (Moho);

✓ Formado por peridotitos (rochas ultramáficas);

✓ Manto Superior (base da crusta – 660 km);

✓ Manto Inferior (660 – 2898 km).


Núcleo

✓ Constituído essencialmente por Fe;

✓ Pequenas % de Ni poderão estar presentes;

✓ A descontinuidade de Guttenberg separa o núcleo


do manto;

✓ Núcleo externo (líquido);

✓ Núcleo interno (sólido).

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