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da Terra
Nuno Durães
Beatriz Valle Aguado
Sismos e ondas sísmicas
• Ondas P
• Ondas S
Ondas sísmicas
➢ As ondas sísmicas que se propagam na
superfície da Terra denominam-se ondas de
superfície ou ondas longas. São ondas mais
lentas que as ondas de corpo, têm grande
amplitude e responsáveis pela maior parte dos
danos. Incluem dois tipos:
• Ondas Love
• Ondas Rayleigh
Ondas P
✓ Deformam as rochas que atravessam
provocando contrações e expansões na
direção de propagação. As partículas
vibram paralelamente à direção de
propagação da onda;
✓ Só se transmitem-se em sólidos;
1. Ondas P
2. Ondas S
3. Ondas de superfície.
Registo das ondas sísmicas
Curvas tempo-distância
Os efeitos dos sismos têm dependência direta da magnitude do sismo, ou seja, da energia libertada
pelos mesmos.
Comparação entre a
frequência, magnitude
e energia libertada
Vibrações do terreno
Os efeitos dos sismos são uma consequência (in)direta da intensidade de um sismo. Contudo, os
efeitos também dependem de medidas de prevenção para estes fenómenos.
• A intensidade é, portanto, um parâmetro que caracteriza os efeitos produzidos por um sismo nas
pessoas, objetos, estruturas construídas e meio ambiente, num determinado local;
▪ Magnitude: 9,1
▪ Profundidade do foco: 30 km
▪ Magnitude: 9
▪ Profundidade do foco: 32 km
▪ Magnitude: 9
▪ Profundidade do foco: 32 km
▪ Banco de Gorringe (BC) – Limite convergente, onde se localizou o epicentro do terramoto de 1755 e
cuja movimentação é de cerca de 5 cm/ano;
▪ Alguns dos sismos históricos mais importantes que afetaram o território de Portugal continental, tem a sua
área epicentral no mar a sudoeste do cabo de São Vicente, na região do Banco do Gorringe (como é o
caso do sismo de 1755, com magnitude estimada em 8,75, embora para este sismo seja apontada uma
rotura múltipla também com associação à falha Marquês de Pombal com orientação para Lisboa);
▪ O último grande sismo que provocou danos no território continental português foi o de 28 de Fevereiro de
1969, com magnitude estimada entre 6,5 e 7,5;
▪ Existe também atividade sísmica no interior do território continental português associada a importantes
falhas NNE-SSW que atravessam o País (e.g., o sismo de Benavente de 1909 com magnitude estimada de
6,1).
Sismicidade em Portugal
✓ A relação entre o raio incidente e o refratado vem dada pela lei de Snell.
REFLEXÃO E REFRACÇÃO
Raio incidente
Raio reflectido i=L
i L
i ≠L
r
Raio refractado
r<i ou r>i
Ângulos de incidência (i), de reflexão ( L) e de refracção ( r)
Sen i / Sen r = Vi / Vr
Velocidades das ondas sísmicas e estrutura interna da Terra
LITOSFERA
ASTENOSFERA CAMADA D’’
MESOSFERA NÚCLEO
Há grandes regiões no interior da Terra,
Crusta
Manto NÚCLEO EXTERNO
superior Manto inferior INTERNO
como o manto inferior e o núcleo, 14 Zona de baixa
Crusta
NÚCLEO EXTERNO
(Moho). Da crusta para o manto, a Manto
superior Manto inferior INTERNO
14
velocidade de propagação das ondas
Zona de baixa
Crusta
NÚCLEO EXTERNO
e ~250 km de profundidade, numa zona Manto
superior Manto inferior INTERNO
14
denominada zona de baixa velocidade;
Zona de baixa
Vs
plástica que permite que ocorram os 6
os dois termos não devem ser 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Profundidade (km)
considerados sinónimos.
Velocidades das ondas sísmicas e estrutura interna da Terra
Transição Manto Superior – Manto Inferior
LITOSFERA
CAMADA D’’
✓ O manto superior apresenta várias ASTENOSFERA
MESOSFERA NÚCLEO
Crusta
Manto NÚCLEO EXTERNO
Manto inferior INTERNO
mudanças relativamente bruscas na superior
14 Zona de baixa
ondas. 4
Crusta
Manto NÚCLEO EXTERNO
superior Manto inferior INTERNO
8.1 km/s; 14 Zona de baixa
Crusta
NÚCLEO EXTERNO
interno;
Manto
superior Manto inferior INTERNO
14 Zona de baixa
Espessa: Antiga:
Continental ~2.7 g/cm3 Félsica up to
(High in Silica) 25-70 km 4 Byrs
Pouco
Máfica Jovem:
Oceânica ~2.9 g/cm3 espessa:
(Low in Silica) <200 Mys
2-10 km
Manto