Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS
Sismos
Sismos ou tremores de terra são
movimentos vibratórios bruscos da
litosfera. Resultam da libertação
súbita de energia sob a forma de
calor e ondas sísmicas.
SISMOS
• Epicentro (2) 2
Onda sísmica
Sismologia
Sismos
• Quando os sismos se
geram no fundo marinho,
em resultado de
movimentos que alteram
o relevo submarino,
podem gerar-se tsunamis.
• Ondas de volume;
Vibração das
partículas do solo
Sismologia
Ondas S (transversais ou secundárias)
• Ondas de volume;
Direção das
ondas sísmicas
▪ A velocidade das ondas sísmicas depende da rigidez
e da densidade dos materiais que atravessam. A Vibração das
velocidade das ondas P e S aumenta com a rigidez partículas do solo
dos materiais e diminui com a densidade.
.
Sismologia
Ondas superficiais(ondas R e ondas L
• Propagam-se apenas na
superfície da Terra;
Apenas em meio
solido
Parâmetros de caracterização da onda sísmica
https://youtu.be/TLXBIMTux08
https://youtu.be/qQrfTS2CP4I
Sismologia
Registo sísmico
• Sismógrafo: instrumento que regista os movimentos da superfície terrestre.
Cilindro
Estilete Cilindro
Peso Peso
Estilete
Sismologia
Registo sísmico
amplitude
Sismograma
Sismologia
Registo sísmico
• Sismograma: registo efetuado pelo sismógrafo.
Com base no desfasamento, é possível determinar a distância epicentral. Usando três estações
sísmicas, consegue-se determinar graficamente o epicentro.
Existe, também, uma regra empírica, válida apenas para distâncias
epicentrais superiores a 100 Km, que pode ser utilizada para
determinar a distância epicentral de um modo aproximado.
• Intensidade: mede os efeitos de um sismo nas infraestruturas. O mesmo sismo possui várias intensidades.
Depende da energia libertada, do tipo de substrato e de ocupação antrópica. Tende a ser maior na região
epicentral. Pode ser medida na escala de Mercalli modificada.
Intensidade
I I a II III a IV IV a VI VI a VII VIII a X X ou superior
1,0 – 1,9 2,0 – 2,9 3,0 – 3,9 4,0 – 4,9 5,0 – 5,9 6,0 – 6,9 7,0 – 7,9 8,0 – 8,9 9,0 e superior
Magnitude
• Magnitude: mede a energia libertada num sismo. Cada abalo só possui um valor de magnitude.
Pode ser medida na escala de Richter.
Como se medem os sismos?
Escalas sísmicas
• Intensidade: Quando o
substrato é formado por
sedimentos soltos, em especial
os saturados em água, pode
ocorrer a liquefação dos
materiais, aumentando a
destruição associada ao sismos.
Mediante a análise dos relatos de testemunhas e dos danos
causados, podemos determinar a intensidade verificada em cada
local e traçar cartas de isossistas.
M= log (A/T) + D
A=Amplitude T= Período
D = constante que depende da distância entre a estação sismológica e o epicentro do sismo.
Escalas sísmicas
• Sismos com maior magnitude
Os sismos localizados
nos limites entre placas
litosféricas designam-se
sismos interplacas.
Os sismos intraplacas
são menos frequentes
e estão geralmente
relacionados a
falhas ativas.
Vulcões ativos
Sismos
Limites de placas
Sismologia
-Distribuição dos epicentros (·) de 30 000 sismos, registados num período de 6 anos.
Profundidade do foco sísmico em diferentes contextos tectónicos
.
Sismologia
Sismos e tectónica
• Sismos interplaca:
ocorrem associados aos
limites tectónicos. São Placa Eurasiática
Placa Norte-Americana
os mais comuns.
Placa
Sul-Americana Placa Indo-Australiana
Placa Antártica
MOVIMENTO DE APROXIMAÇÃO
MOVIMENTO DE APROXIMAÇÃO SUBDUCÇÃO ENTRE PLACAS
ENTRE UMA PLACA OCEÂNICA E
ENTRE PLACAS CONTINENTAIS OCEÂNICAS
UMA PLACA CONTINENTAL
O movimento das placas caracteriza-se pelo deslocamento para Norte da Placa Africana e pelo movimento
divergente de direcção E-W na dorsal atlântica.
Sismologia
Sismicidade em Portugal
• Os sismos que ocorrem nos Açores estão associados a limites divergentes (sismos interplaca).
• Na região sul de Portugal Continental, os sismos podem estar associados ao limite entre a placa Africana e a
Eurasiática.
• Os sismos que ocorrem em Portugal Continental e na região do arquipélago da Madeira são intraplaca.
http://www.prociv.pt/pt-pt/Paginas/default.aspx
Página 93
• Depende da monitorização em tempo real da atividade sísmica, em especial a atividade associada às falhas
mais ativas, perto de regiões densamente habitadas e capazes de gerar os sismos mais destrutivos.
A falha de San Andreas atravessa zonas urbanas com milhões de pessoas, sendo das mais estudas a nível global.
Sismologia
2 – Mapa de intensidades
máximas históricas para
Portugal continental.
Para as diferentes regiões do país, os geofísicos reúnem dados acerca do contexto tectónico,
das falhas ativas conhecidas e das intensidades dos sismos conhecidos.
Esse cruzamento de dados permite tomar medidas de prevenção adequadas.
Prevenção de risco sísmico
Zonagem sísmica
Continente – O mapa mostra maior perigosidade sísmica a sul e
sudoeste do território, em grande parte porque a falha Açores-
Gibraltar (um limite conservativo entre placas) se situa a sudoeste
do Cabo de São Vicente.
As construções em
alvenaria foram
responsáveis pela elevada
destruição do sismo de
Aquila (Itália).
https://youtu.be/EM09RQOnZS8
Sismologia
Prevenção do risco sísmico
• Ordenamento do território tendo em conta o risco sísmico e a construção recorrendo a técnicas antissísmicas;
• Educação das populações para atuarem de forma adequada perante um sismo ou um tsunami.
Resumindo….
Ondas sísmicas e o estudo do interior da Terra
Sismologia
• O registo das ondas sísmicas permite inferior que o interior da Terra não é homogéneo.
• Ao passarem para meios com diferentes propriedades físico-químicas, as ondas sofrem reflexões e
refrações.
Dados de propagação de ondas sísmicas e profundidade das descontinuidades da geosfera
➢ Devido a refracções contínuas, a trajectória dos raios sísmicos não é rectilínea, mas sim
arqueada na direcção da superfície terrestre, uma vez que a velocidade aumenta com a
profundidade.
REFLEXÃO E REFRACÇÃO
Sismologia
Zona de sombra
• O registo das ondas sísmicas das ondas P
permite inferir que o interior
da Terra não é homogéneo. Hipocentro
Núcleo
Manto
Descontinuidade
de Gutenberg
.
A onda B (refratada) atinge a estação sismográfica mais rapidamente do que a onda A (direta) porque a velocidade
de propagação no manto é superior.
.
MANTO
35 a 40 km
Manto
Descontinuidade de Gutenberg inferior
Descontinuidade de Gutenberg
de distância epicentral.
Descontinuidade
de Gutenberg
Descontinuidade de Gutenberg
• O alemão Beno Gutenberg determinou a
dimensão do núcleo terrestre, depois
de observar que, para cada sismo, existe um
setor da superfície terrestre onde é impossível
registar ondas sísmicas diretas.
Núcleo
Ondas sísmicas e o estudo interno
Descontinuidade
do interior da Terra Núcleo
externo de Lehmann
Descontinuidade de Lehmann
A trajetória e a velocidade das ondas 4, 5 e 6 é condicionada pela reflexão e refração na transição para
o núcleo interno.
VELOCIDADE DAS ONDAS SÍSMICAS
.
ZONA DE BAIXA VELOCIDADE
.
ASTENOSFERA
Modelo Modelo
geoquímico geofísico
ESTRUTURA INTERNA DA GEOSFERA
CRUSTA
COMPOSIÇÃO DA GEOSFERA Continental – rochosa do tipo granítica (silício e
alumínio – sial) 20-70 km
Oceânica – rochosa do tipo basáltica (silício e
magnésio – sima) 5-10 km
MANTO
Rochosa do tipo peridotítica (ferro e magnésio –
fema) 5-70/660 km; 660-2891 km
NÚCLEO
Composição metálica (níquel e ferro – nife)
2891-5150 km; 5150-6371 km
ESTRUTURA INTERNA DA GEOSFERA