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ATIVIDADE SÍSMICA

CIÊNCIAS 7ºANO
SISMO
Movimentos vibratórios, bruscos e leves da crusta
O material rochoso que existe próximo da terra tem um
terrestre. Ocorrem, principalmente, nos limites das
comportamento elástico, mas quando é ultrapassado o seu
placas litosféricas, pois estas estão constantemente
limite dá-se uma rutura. Quando isto ocorre, a energia
em movimentos o que leva à acumulação de uma
acumulada é libertada sob a forma de ondas sísmicas.
grande quantidade de energia.

Epicentro
Ponto da superfície terrestre,
situado na vertical mais próximo
do hipocentro.
Hipocentro Os sismos também podem ocorrer no interior
Região no interior da terra de placas litosféricas e nesse caso a força
onde se origina um sismo.
acumulada pode levar à ocorrência de
erupções vulcânicas e à formação de falhas.
DURAÇÃO DE UM SISMO
Geralmente um sismo nunca tem uma duração superior a 1
minuto.

Sismos com elevadas magnitudes podem ser precedidos ou


sucedidos por pequenos sismos:
o Abalos premonitórios – pequenos movimentos com
pouca intensidade que antecedem um grande sismo.
o Réplicas – sismo com pouca magnitude que ocorrem após
um grande sismo.

Quando o epicentro de um sismo ocorre no mar, produzem-


se ondas gigantescas, denominadas tsunamis.
REGISTO DE UM SISMO
Sismógrafo
Aparelho que regista a vibração do solo provocada pela passagem das ondas sísmicas.

Sismogramas
Gráfico obtido num sismógrafo, através do qual se podem observar as
caraterísticas de propagação das diferentes ondas sísmicas.

A sua análise permite:


o Determinar o local aproximado do epicentro;
o A energia libertada no hipocentro;
o A duração do sismo.
ESCALAS PARA AVALIAR SISMOS
Escalas de intensidade Escala de magnitude
Escala qualitativa que avalia os efeitos destruidores produzidos e sentidos à
Escala quantitativa que representa a energia
superfície num dado local, devido à propagação das ondas sísmicas.
libertada no hipocentro de um sismo.

Determina-se através da observação direta dos efeitos do sismo e da realização


Determina-se matematicamente, a partir dos dados
de inquéritos às populações (pouco exata).
fornecidos pelo sismograma (mais rigorosa).
Pode ser avaliada através da Escala de Mercalli e da Escala Microssísmica
Europeia (EMS-98). Pode ser avaliada através da escala de Richter.

A intensidade de um sismo depende: Caraterísticas:


- da distância ao epicentro, que, em geral, diminui com a distância ao epicentro; - existe um único valor de magnitude para cada sismo, ou
- natureza do subsolo; seja, não varia com a distância ao epicentro;
- do tipo de construções e de paisagens; - é uma escala logarítmica.
- da profundidade do hipocentro.
Escala microssísmica Europeia (EMS-98)
o Escala de intensidade, recomendada na Europa pela
Comissão sismológica Europeia.
o Avalia a intensidade de um sismo através:
- da perceção do sismo pela população;
- do grau de destruição.
o A escala tem 12 graus, representados por numeração
romana.
o Baseia-se nas observações dos efeitos e da destruição
causada nos objetos, nas estruturas construídas, no meio
ambiente e no relato de testemunhas.
Escala de Mercalli (1956)
o Surgiram para poder efetuar uma graduação dos sismos, de acordo com o seus efeitos e estragos.
o É muito variável e depende da distância ao epicentro, das caraterísticas do solo e do tipo de
construção de edifícios.
o Avalia a intensidade de um sismo através:
- da perceção do sismo pela população;
- do grau de destruição.
o Utiliza inquéritos realizados às populações e registos descritivos do grau de destruição para avaliar a
intensidade de um sismo.
o É uma escala fechada com 12 graus, expressos em numeração romana.
o A sua avaliação permite traçar linhas – Isossistas.

Linhas curvas, fechadas, com forma irregular,


distribuídas em torno do epicentro, que unem
pontos com igual intensidade sísmica.
Escala de Richter (1935)
o Avalia a magnitude de um sismo, através do cálculo de energia libertada no foco ou
no hipocentro.
o Usa os sismogramas como instrumento de trabalho.
o Escala aberta.

A magnitude corresponde à quantidade de energia


libertada por um sismo, no seu hipocentro. Esta é
feita através da análise dos sismogramas.
MEDIDAS PREVENTIVAS
❑ Construções antissísmicas;
❑ Cumprimento rigoroso das normas de construção de edifícios;
❑ Estudo geológico dos terrenos;
❑ Identificação de zonas de elevado risco sísmico;
❑ Construção de barreiras anti tsunamis;
❑ Aplicação das medidas de prevenção e atuação;
❑ Elaboração de planos de emergência;
❑ Ampliação a nível mundial a uma rede de estações sismográficas;
❑ Implementação de sistemas de alerta de tsunamis;
❑ Promover a educação das populações.

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