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Ciências Naturais

Sismologia

› Dinâmica interna da Terra

Os sismos, terramotos ou tremores de terra, são movimentos vibratórios bruscos e breves da


superfície terrestre. Estes fenómenos podem ser provocados pelo Homem – sismos artificiais,
ou podem ter uma origem natural, causados pelo colapso de cavidades subterrâneas, ou ainda
pela atividade vulcânica e tectónica, sendo que a maioria das ocorrências se deve à
geodinâmica interna da Terra.

Os sismos mais frequentes e catastróficos são os sismos tectónicos, que ocorrem devido ao
movimento das placas tectónicas.
A partir do hipocentro, liberta-se uma enorme quantidade de energia, que se propaga em
todas as direções, sob a forma de ondas – as ondas sísmicas, causando a vibração dos
materiais rochosos por onde passam. À superfície, é ao epicentro que as ondas chegam em
primeiro lugar, e onde, geralmente, provocam maiores estragos. A rutura das rochas pode ser
acompanhada do deslizamento dos blocos resultantes, originando uma falha.

Os sismos podem ser antecedidos e sucedidos por abalos de menor intensidade, designados,
respetivamente, de abalos premonitórios e réplicas.

Quando o epicentro de um sismo se localiza no fundo marinho origina a formação de uma onda
gigante, designada de tsunami, com uma enorme capacidade destrutiva.

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› Deteção e registo de sismos

Devido aos efeitos destrutivos dos sismos, o Homem tem uma grande preocupação em estudá-
los e em tentar prevê-los. Nesse sentido, utiliza aparelhos especializados que permitem registar
as vibrações do solo, os sismógrafos, dos quais se obtém um registo gráfico das ondas
sísmicas – sismograma. Num sismograma, pode observar-se uma linha praticamente reta,
numa fase de acalmia sísmica ou, pelo contrário, linhas de grandes oscilações, quando ocorre
um sismo.

Numa estação sismográfica são necessários três sismógrafos para registar todos os
movimentos do solo, um vertical e dois horizontais.

› Escala de Richter e Escala Macrossísmica Europeia

Um sismo pode ser avaliado através da Escala de Richter e da Escala Macrossísmica


Europeia.

› A Escala de Richter avalia a magnitude de um sismo, isto é, a quantidade de energia


libertada pelo sismo no hipocentro, sendo uma escala aberta, exata e objetiva.
› A Escala Macrossísmica Europeia é na atualidade a mais extensivamente utilizada para
avaliar a intensidade de um sismo, ou seja, os efeitos que o sismo provocou sobre as
pessoas, os objetos, os edifícios e o meio ambiente, sendo uma escala fechada, de doze
valores, e subjetiva.

Um sismo pode apresentar várias intensidades, mas apenas um valor de magnitude.

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› Cartas de Isossistas

Após conhecimento da localização do epicentro e da variação da intensidade de um abalo


sísmico em diferentes locais, podem traçar-se isossistas, isto é, linhas curvas, fechadas,
irregulares, que unem pontos com igual intensidade sísmica. O mapa onde são traçadas as
isossistas de um sismo designa-se de carta de isossistas.

Carta de Isossistas do sismo de 1755, em Lisboa.

Por análise de uma carta de isossistas consegue determinar-se a localização do epicentro


(frequentemente na região onde a destruição é maior) e uma diminuição da intensidade sísmica,
com o afastamento do epicentro.

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