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Preparação para Concursos


SIMULADOS/QUESTÕES
SUBSTANTIVOS

Questão 1: FGV - A questão desta prova é elaborada a partir de pequenos textos e pretendem
avaliar sua capacidade em interpretar e compreender textos, assim como em redigir de forma correta
e adequada.

Muitas vezes, na escrita, substantivamos algumas palavras; assinale a frase a seguir em que não ocorre
nenhuma substantivação.
a) Há nas mudanças certo alívio, ainda que seja para pior.
b) Há apenas um dever: o de sermos felizes.
c) A felicidade é um agora sem nenhuma pressa.
d) Felicidade é um como, não um quê.
e) O confiar nos outros tem seus riscos.

Questão 2: UFMT - Leia as frases a seguir.

1. O Ministério Público realiza por ano inúmeros acórdãos.

2. Os cirurgiões garantiram que nada mais havia a fazer.

3. Todos temos certamente guardiãos a nos proteger.

4. Os documentos foram cedidos graças à intervenção dos tabeliães.

Os substantivos grifados estão corretamente pluralizados nas frases


a) 1, 2 e 4, apenas.
b) 2, 3 e 4, apenas.
c) 1, 2 e 3, apenas.
d) 1 e 4, apenas.
e) 2 e 3, apenas.

Questão 3: RBO - Na oração "Ele não vai emprestar o computador ao Paulo", a função morfológica do
núcleo do objeto indireto é
a) preposição.
b) substantivo.
c) verbo.
d) pronome.
e) advérbio.

Questão 4: VUNESP - Leia o texto para responder à questão.

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O desafio

Vou desafiar meus leitores e minhas leitoras. É um convite a uma posição mais científica na
formulação de opiniões. O pensamento científico tenta enfrentar o que for “preconceito”. Dentre
muitos sentidos, a palavra indica um conceito surgido antes da experiência, algo que está na cabeça
sem observação da realidade. Como na parábola dos cegos que apalpam um elefante, uns imaginam
que a forma do mamiífero seja de uma espada por tocarem no marfim, outro afirma ser uma parede
por tocar seu abdômen e um terceiro garante que é uma mangueira por ter encostado,
exclusivamente, na tromba. (...) Tenho encontrado defensores e detratores apaixonados da obra do
recifense [Paulo Freire]. Encontro bem menos leitores. Lanço o desafio cheio de esperança no
centenário dele: antes de defender ou atacar Paulo Freire, leia dois livros dele ao menos. Depois de
ler e examinar a obra, (...) emita sua sagrada opinião, agora com certo embasamento. Educação é
algo muito sério. Paulo Freire encarou o gravíssimo drama do analfabetismo. Hoje vivemos outro tipo
de drama: pessoas que possuem a capacidade de ler e se recusam a fazê-lo.

(Leandro Karnal. O desafio. Jomal O Estado de São Paulo, set.2021. Adaptado)

Assinale a alternativa cujo termo em destaque forma o plural em —ões, assim como no termo em
destaque do trecho — ...formulação de opiniões.
a) É preciso manifestar o desejo de ser doador de órgão.
b) A Constituição garante o direito do cidadão.
c) O carnaval tem sido aguardado pelo folião.
d) É preciso saber partilhar o pão.
e) Nem sempre o nosso irmão é de sangue.

Questão 5: OBJETIVA CONCURSOS - Em relação à flexão nominal, analisar os itens abaixo:

I. “Abaixo-assinados” é o plural de “abaixo-assinado”.

II. O plural de “grã-cruz” é “grã-cruzes”.

III. “Cavalos-vapores” é o plural de “cavalo-vapor”.

Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente o item II.
c) Somente o item III.
d) Somente os itens I e II.
e) Todos os itens.

Questão 6: OBJETIVA CONCURSOS - Como funciona o toboágua?

Ao descer em um toboágua, apesar da velocidade em que você está, não há risco de sair voando do
brinquedo. A velocidade nas curvas do trajeto é sempre menor do que seria na queda livre de uma
pessoa. Além isso, a velocidade da descida varia a cada trecho, garantindo a segurança.

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A tendência natural do corpo é seguir reto. Mas um toboágua com curvas muda essa lei da física:
quando aparece uma curva na pista, entramos em contato com a lateral da estrutura, que nos
empurra de volta e nos obriga a seguir pelo caminho que não é o reto. O filete de água presente
durante toda a descida também ajuda na condução do corpo humano pelo trajeto certo.

A velocidade de descida em um toboágua varia de pessoa para pessoa: quanto mais massa (peso) você
tiver, maior será a velocidade que pode atingir. Outros fatores influenciam, como a área de contato
com a pista (quanto menor, maior é a velocidade), o tipo de tecido e o comprimento da roupa que
você está usando (quanto mais comprida ela for, menor é a velocidade).

Apesar de parecer que você chega ao final do trajeto em uma velocidade menor, isso não é verdade –
o impacto ao atingir a água é proporcional à velocidade que você manteve durante o caminho.

Contudo, a maneira como nosso corpo bate na água da piscina (com os pés, por exemplo) pode alterar
a sensação, deixando-a mais suave. E a curvatura do toboágua também engana: cria a sensação de
suavidade na inclinação para que o impacto pareça menor.

(Fonte: Uol - adaptado.)


Em relação à flexão de número dos substantivos, analisar os itens abaixo:
I. O plural de “grão-duque” é “grãos-duques”.
II. “Mestres-sala” é o plural de “mestre-sala”.
III. O plural de “lufa-lufa” é “lufa-lufas”. Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente o item II.
c) Somente o item III.
d) Somente os itens I e II.
e) Todos os itens.

Questão 7: OBJETIVA CONCURSOS - Considerando-se a flexão de gênero, analisar os itens abaixo:

I. O feminino de “estudante” é “aprendiz”.

II. O feminino de “cão” é “cadela”.

III. O feminino de “visconde” é “duquesa”.

Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente o item II.
c) Somente os itens I e III.
d) Somente os itens II e III.
e) Todos os itens.

Questão 8: OBJETIVA CONCURSOS - 10 anos de Fukushima: o dia em que o Japão foi atingido por
terremoto, tsunami e acidente nuclear

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O mundo enfrentou uma tragédia dupla de proporções monumentais em 2004. Um poderoso terremoto
no Oceano Índico foi seguido de um tsunami destruidor, que deixou mais de 260 mil mortos em 14
países.

Sete anos depois, um acontecimento semelhante teria não apenas dois, mas três atos. Um desastre
triplo castigou o Japão, quando um terremoto tão intenso quanto o do Oceano Índico, mas desta vez
no Pacífico, provocou um tsunami também devastador, contra o qual as sólidas defesas japonesas não
tiveram chance.

A fúria do mar, por sua vez, provocou um acidente nuclear na usina de Fukushima, 260 quilômetros ao
norte de Tóquio. Mais de 18 mil pessoas foram mortas pelo tsunami, e o acidente em Fukushima
forçou a retirada de 160 mil pessoas que moravam nas imediações.

Foi a maior catástrofe enfrentada pelo Japão desde as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e
Nagasaki, em 1945.

O dia 11 de março de 2011, uma sexta-feira, dificilmente será esquecido pelos japoneses. Em um
ponto do Oceano Pacífico, a 130 quilômetros ao leste da cidade de Sendai, um terremoto não apenas
sacudiu como também deslocou o Japão. Essa movimentação forçou o mar para cima, causando o
tsunami — uma série de ondas gigantes. Acostumado a grandes tremores seguidos de destruição em
larga escala, — como em Tóquio, em 1923, e em Kobe, em 1995 —, o Japão começava a enfrentar uma
sucessão de eventos inédita em sua história.

O Japão é considerado o país mais bem preparado do mundo contra terremotos. Depois da tragédia de
1923, que matou 140 mil pessoas, os edifícios japoneses passaram a ser construídos para absorver a
energia de um abalo sísmico e, assim, são capazes de manter-se de pé.
(Fonte: Globo - adaptado.)
Quanto ao plural do termo “sexta-feira”, analisar os itens abaixo:

I. Sextas-feiras.

II. Sexta-feiras.

III. Sextas-feira.

Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente o item II.
c) Somente os itens I e III.
d) Nenhum dos itens.
e) Todos os itens.

Questão 9: FGV - Assinale a frase a seguir que é construída sem qualquer palavra substantivada.
a) Os deuses certamente não revelaram tudo aos mortais desde o princípio, mas, procurando, os
homens encontram pouco a pouco o melhor.

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b) A ciência consiste em substituir o saber que parecia seguro por uma teoria, ou seja, por algo
problemático.
c) São todos descobridores ruins, que pensam que não há terra quando conseguem ver apenas o mar.
d) A descoberta consiste em ver o que todos viram e em pensar o que ninguém pensou.
e) O provar os frutos da árvore da ciência foi proibido por Deus.

Questão 10: CEV UECE -


A Gravidade da Questão Indígena no Brasil

Estamos diante de um dos mais graves desafios que


se tem notícia quanto ao extermínio de povos
indígenas em nosso país. Um absurdo inominável

O Brasil há décadas vem enfrentando diversas e sérias crises, incluindo crise política, econômica,
social, ambiental/ecológica e cultural, as quais têm se agravado tanto pela presença da pandemia do
coronavírus quanto pela visão conservadora e retrógrada dos atuais governantes, tanto no plano
federal quanto em diversos estados e municípios.

No que concerne à questão indígena, diversos organismos e estudiosos nacionais e internacionais têm
denunciado que um GENOCÍDIO está em curso em nosso país e tudo indica que pode se transformar em
uma tragédia humana de proporções catastróficas no Brasil, afetando a vida, a cultura e as formas de
subsistência e sobrevivência dos povos indígenas, principalmente na Amazônia Legal, crime este já
denunciado no Tribunal Internacional de Haia e outros organismos internacionais. Pior é que esta
tragédia humanitária acontece ante a omissão e conivência de autoridades e organismos públicos a
quem caberia defender os interesses dos povos indígenas.

Todas essas atrocidades podem ser simplesmente legalizadas nos termos de projeto de Lei (PL- 490)
que tramita no Congresso Nacional, bem como ação que está sob análise do Supremo Tribunal Federal,
o chamado Marco Temporal.

No Brasil existem aproximadamente 114 grupos indígenas que desconhecem o jogo político em
Brasília, mas podem vir a ser totalmente afetados pelas decisões tomadas naquele tabuleiro. O
jornalista Gil Alessi conta como estes povos isolados na Amazônia Legal, que, por decisão própria, não
possuem nenhum contato com a sociedade — podem ser extintos caso o PL 490/2007 seja aprovado.

O projeto, que autoriza as possibilidades de contato com as aldeias dos rincões amazônicos, abre as
portas para o “genocídio” indígena. Em tramitação na Câmara dos Deputados, o PL é “uma rede de
atos de cunho legislativo ou administrativo que desmantelam o arcabouço desenhado ao longo das
últimas três décadas para garantir a igualdade formal e material dos povos indígenas no Brasil”,
escrevem Laura Trajber Waisbich e Ilona Szabó, do Instituto Igarapé.

Ademais, vale a pena ler e refletir sobre a avaliação do Conselho Indígena Missionário (CIMI) quanto
aos riscos que a aprovação do PL 490 pelo Congresso Nacional - e se o mesmo vier a ser sancionado
pelo Presidente da República - representa para o presente e o futuro dos povos indígenas no Brasil.

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“A proposta altera o Estatuto do Índio (Lei 6.001/1973) e atualiza o texto da PEC 215, uma das
maiores ameaças aos direitos indígenas que já tramitou no Congresso. O projeto permite a supressão
de direitos dos indígenas garantidos na Constituição, entre eles, a posse permanente de suas terras e
o direito exclusivo sobre seus recursos naturais.

O projeto de lei permite a implantação de hidrelétricas, mineração, estradas e arrendamentos, entre


outros, eliminando a consulta livre prévia e informada às comunidades afetadas. A proposta permite
retirar o “usufruto exclusivo” dos indígenas de qualquer área “cuja ocupação atenda a relevante
interesse público da União”. Vai viabilizar ainda a legalização automática de centenas de garimpos
nas Tis (terras indígenas), hoje responsáveis pela disseminação da Covid-19, a contaminação por
mercúrio, a destruição de nascentes e rios inteiros e o desmatamento.”

Estamos vivendo tempos sombrios no Brasil, ao invés das conquistas aprovadas pela Assembleia
Nacional Constituinte e que foram incorporadas na Constituição (cidadã) de 1988 serem
implementadas ao longo dessas mais de três décadas, o que temos visto é a supressão de diversas
dessas conquistas através de Emendas Constitucionais (atualmente já mais de uma centena) que
desfiguram completamente a vontade da Constituinte, por Legislaturas, cujos deputados e senadores
não foram eleitos para revisarem a Constituição de 1988, mas que o fazem através desses
subterfúgios, atendendo aos interesses de grupos econômicos, nacionais e internacionais, e forças
poderosas que atuam indiretamente através de representantes eleitos no Legislativo ou no Executivo.

Estamos diante de um dos mais graves desafios que se tem notícia quanto ao extermínio de povos
indígenas em nosso país. Um absurdo inominável. Alguma coisa precisa ser feita com urgência a fim de
impedir e acabar com este genocídio silencioso.

JUACY DA SILVA, professor universitário, fundador, titular e aposentado UFMT, sociólogo, mestre em
sociologia, colaborador de diversas veículos de comunicação.

Disponível:https://www.ecodebate.com.br/2021/07/08/a-gravidade-da-questao-indigena-no-brasil/ Texto adaptado.


Acesso em 05/12/2021

Têm o plural formado por meio da terminação –ões os vocábulos


a) tramitação, cidadão e união.
b) questão, constituição e irmão.
c) destruição, visão e eleição.
d) limão, mão e cordão.

Questão 11: CEV UECE -


Desligue a criança! A desconexão digital em cinco etapas

BEATRIZ LUCAS

Com o desconfinamento, chegou ao consultório da psicóloga María Guerrero um novo perfil de


paciente:(a) crianças que usavam muito pouco ou nada as telas e agora não há maneira de que façam
algo sem elas. Além do hábito, María Guerrero está preocupada com as consequências para a saúde
física e mental.

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“Vários estudos nos falam sobre problemas de obesidade, hábitos sedentários com perda de massa
muscular,(b) perda de visão... Mas também pode desencadear ansiedade ou depressão e, de acordo com
uma experiência realizada pela revista americana de pediatria,(c) crianças que estão em contato de
forma habitual com dispositivos móveis, tablets ou computadores são mais irritáveis e mostram menos
capacidade de atenção, memória e concentração do que aquelas que não estão”, diz Guerrero, que é
psicóloga do aplicativo de controle parental Qustodio.

Segundo Guerrero, o cérebro de uma criança “funciona por hábitos e estes demoram cerca de 21 dias
para se estabelecer. E a tecnologia foi a única via de comunicação e lazer durante mais de 100 dias”.
Esta especialista costuma explicar aos pais que, se seu filho está mais preso do que o normal, não é
que ele seja esquisito, mas é algo comum: “A maioria dos jogos, redes sociais e aplicativos para
crianças foi projetada para que o cérebro secrete substâncias relacionadas ao prazer”.

Mas antes que o leitor se desespere e se deixe levar pelo catastrofismo, a psicóloga alerta: “Existe um
caminho de volta, entretanto não é fácil e haverá resistência à mudança”, diz esta especialista em
novas tecnologias.

Etapa 1. Calma, seus filhos certamente não são viciados em telas

Manuel Bruscas, vice-presidente da área de produto do Qustodio, um aplicativo de controle parental


usado por mais de 50.000 famílias na Espanha, explica que “Muitas crianças notarão que lhes falta
algo, as relações são construídas com olhares, com empatia, com relação física e isso a tela não lhes
dá, então é aí que devemos provocar o processo de desconexão”.

Mas o fato de que as tecnologias sejam usadas mais do que antes ou que crianças e adolescentes
relutem em largar a tela não significa que sejam viciados. O psicólogo Garicoitz Mendigutxia, diretor
do programa Suspertu, para a prevenção de dependências do Projeto Hombre Navarra, esclarece que,
para que seja considerada uma dependência, ou melhor, um “uso conflitivo das tecnologias”, estas
devem lhes subtrair tempo e inclusive dinheiro de outras atividades da vida. “Deve haver situações de
isolamento social, afetando sua dinâmica de vida ―por exemplo, que a família não possa sair para
jantar porque o filho prefere ficar conectado―, só se relacionam com as redes ou têm problemas e
conflitos familiares ou porque ficam conectados a noite toda e isso afeta o desempenho escolar”,
explica o psicólogo. Se não for esse o caso, o plano de ação funcionará mais facilmente.

Etapa 2. Fale com as crianças e defina os limites para a desconexão progressiva

Educadores, psicólogos e especialistas em dependência concordam que esses hábitos saudáveis devem
começar quando as crianças passam a ter acesso às telas: é preciso sentar para conversar com elas e
estabelecer os limites de uso, tempos, horários e espaços.

María Guerrero acredita que é preciso recorrer a argumentos científicos e explicar-lhes que as telas
podem prejudicar a saúde. Os especialistas em visão alertaram para um agravamento da saúde visual
em grande escala durante o confinamento e a Fundação Pau Gasol afirma que a Espanha é a líder
europeia em obesidade infantil. O excesso de telas gera estresse, irritabilidade, isolamento e
depressão... E ressalta: “Proibir é inútil, porque terão de usar a Internet para estudar, manter contato
com os colegas... E, quando proibimos totalmente algo, impedimos que nossos filhos aprendam a

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estabelecer uma relação saudável e isso gera problemas mais graves a longo prazo, porque acaba se
tornando um objeto de grande desejo”.

Etapa 3. Aqui sim, agora sim

Os especialistas também propõem que os espaços e os momentos sejam limitados: “O celular ou o


tablet deve ser usado em um espaço comum da casa, não deve ser usado enquanto estivermos com a
família nas refeições e tampouco deixá-los sozinhos na Internet. Devemos estar ao lado deles,
supervisionando-os”, apontam. Os aplicativos de controle parental podem ajudar nesses limites: se o
dispositivo for desligado, eles não culpam os pais(d) e, além disso, as famílias podem monitorar o que
os filhos veem e conversar com eles sobre isso.

Também recomendam estabelecer tempos máximos de uso, dependendo da idade.

Embora Bruscas ressalte que não se trata tanto do tempo, mas da qualidade do que veem na rede. “Se
seu filho é fã de piano ou de programação e passa horas assistindo a tutoriais online, na realidade está
cultivando um hobby”, diz.

Etapa 4. Seja seu modelo

“Somos o que nossos pais nos ensinaram quando tentavam não nos ensinar nada”. Esta frase do
filósofo e escritor Umberto Eco é uma das favoritas do educador Francisco Castaño para explicar às
famílias que passam por seu consultório a importância do que mães e pais fazem nos processos
educacionais. “Os menores acabam fazendo o que os adultos fazem. Por isso a reflexão e o plano de
ação devem ser em família e com o compromisso de todos, de pais e mães, de preservar espaços sem
tecnologia”, conclui Castaño.

Etapa 5. Tempo juntos

Bruscas acredita que as telas nunca deveriam “substituir interações ricas com outras pessoas, com a
família ou com amigos”. Por isso propõe compartilhar esportes, passeios, atividades ao ar livre,
atividades domésticas, fazer refeições, tarefas de limpeza, organização da casa... “Fazer coisas com
elas também lhe dá motivo para falar e permite que você se aproxime das telas e veja em que seu
filho está interessado, conheça isso e o questione”, diz Mendigutxia, psicólogo do Projeto Hombre
Navarra.

O psicólogo e fundador da empresa, Joan Amorós propõe “uma hora da natureza para cada hora de
tela”. E em que se baseia essa recomendação? “Os ambientes naturais nos ajudam a descongestionar a
vista e a atenção que você presta a um estímulo tão forte e conciso quanto a tela. Oferecem estímulos
suaves, como o mar, as nuvens ou o pôr do sol, que atraem a atenção sem que tenhamos de estar
concentrados e isso permite descansar a mente do cansaço produzido pelas telas ou pelo trabalho”.

Disponível em: https://brasil.elpais.com/sociedade/2020-07-18/desligue-a-crianca-a-desconexao-


digital-em-cinco-etapas.html?rel=mas. Acesso em 28/11/2021.
Texto adaptado.

O termo destacado pertence à classe dos substantivos em:

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a) “... da psicóloga María Guerrero um novo perfil de paciente...”.


b) “... hábitos sedentários com perda de massa muscular...”.
c) “... uma experiência realizada pela revista americana de pediatria ...”.
d) “... se o dispositivo for desligado, eles não culpam os pais...”.

Questão 12: OBJETIVA CONCURSOS - Em relação à flexão de grau dos substantivos, assinalar a
alternativa cuja palavra está no diminutivo:
a) Colheraça.
b) Luzerna.
c) Glóbulo.
d) Copázio.
e) Orelhona.

Questão 13: OBJETIVA CONCURSOS - Em relação à flexão das palavras, marcar C para as
afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência
CORRETA:

(---) O plural de “fácil” é “fácils”.

(---) “Feijão” é o singular de “feijões”.

(---) O plural de “cão” é “cães”.

a) C - C - E.
b) E - C - E.
c) E - E - C.
d) C - E - E.
e) E - C - C.

Questão 14: VUNESP - Para responder à questão, leia o trecho inicial da crônica “Em preto e
branco”, de Carlos Drummond de Andrade, publicada originalmente em 16.06.1970.

No momento, somos milhões de brasileiros vendo a Copa do Mundo em preto e branco, e algumas
dezenas vendo-a colorida. Faço parte da primeira turma, porém não protesto contra o privilégio da
segunda. Talvez até sejamos nós, realmente, os privilegiados, pois nos é concedido o exercício livre da
imaginação visual, esse cavalinho sem freio. Podemos ver o estádio de Jalisco recoberto das
tonalidades mais deslumbrantes, os atletas mudando continuamente de matiz, fusões e superposições
cromáticas, efeito de luz que só o cinema e os crepúsculos classe extra do Arpoador têm condição de
oferecer-nos. Pelé, o mágico, vira arco-íris, na instantaneidade e gênio de suas criações. E tudo é
ballet de cor a que vamos assistindo ao sabor da inventiva, na emoção das jogadas, desde que sejamos
capazes de inventar. Ao passo que nossos poucos colegas aparentemente mais afortunados, reunidos a
convite da Embratel diante da TV em cores, já têm o espetáculo pintado, bandeiras e uniformes dos
jogadores com seus tons intransferíveis, os grandes painéis de publicidade com as tintas que
apresentam nos muros do mundo inteiro. Levam desvantagem perante nós, os de imaginação solta.
Não podem conceber cores novas, todas já estão carimbadas. Sinto vontade de convidá-los a vir para
junto de nós, os preto-e-brancos; será que aceitam?

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(Carlos Drummond de Andrade. Quando é dia de futebol, 2014.)

O termo que qualifica o substantivo na expressão “exercício livre” tem sentido equivalente ao termo
que qualifica o substantivo em:
a) “imaginação visual”.
b) “superposições cromáticas”.
c) “tons intransferíveis”.
d) “imaginação solta”.
e) “cores novas”.

Questão 15: IBFC -


Texto I

A Mulher do Vizinho

Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército
morava (ou mora), também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia.
Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a
paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.

O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.

O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante
industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a
ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o
delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:

- O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca
ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis
do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar?
Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende,
como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus
filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em
cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.

Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O
sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:

- Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?

O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.

- Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não e gringo
nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general ele que viesse falar comigo, pois

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o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major
do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?

Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:

- Da ativa, minha senhora?

E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:

- Da ativa, Motinha! Sai dessa…

Fernando Sabino

Utilize o texto acima para responder a questão

As classes de palavras possuem formações sufixais. Retorne ao texto “A Mulher do vizinho” e observe a
lista das palavras abaixo em seu contexto. Assinale a alternativa que apresenta a única em que o
sufixo “-ADO” é formador de um substantivo.
a) Reclinado.
b) Delegado.
c) Espantado.
d) Desalentado.
e) Descuidado.

Questão 16: IBFC - Utilize o texto abaixo para responder a questão.

Texto I

Os caminhões chegaram às sete e meia e todas as famílias que restavam na favela havia muito tempo
já estavam de pé. Era difícil continuar na cama. Desde os bons tempos, as mulheres levantavam bem
cedo para a lavagem das roupas, para o apanho da água, para o preparo das pobres marmitas. Os
homens também. Uns saíam para o trabalho. Outros, em busca do primeiro gole de cachaça no balcão
do armazém de sô Ladislau, [...]. As crianças maiores acordavam cedo também, trazendo nos olhos e
no estômago a desesperada expectativa. Será que hoje tem pão? Os menores, os nenéns brigando com
a vida, dando socos no ar exigindo o peito da mãe ou a mamadeira completada com mais água sempre.

(Conceição Evaristo, Becos da Memória, p.168)

No contexto em que se encontram, os vocábulos destacados em “para a lavagem das roupas, para o
apanho da água, para o preparo das pobres marmitas” devem ser classificados, morfologicamente,
como:
a) verbos.
b) adjetivos.
c) pronomes.
d) substantivos.
e) advérbios.

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Questão 17: AMEOSC -


Sobe para 41% fatia das crianças de 6 a 7 anos que não sabem ler e escrever

O Brasil atingiu o maior patamar, desde 2012, de crianças de 6 e 7 anos que não sabem ler e escrever.
No ano passado, chegou a 40,8% a fatia da população dessa faixa etária que não havia sido
alfabetizada, o equivalente a 2,4 milhões.

Por lei, as crianças deveriam ter assegurado o direito de aprender a ler e a escrever até o fim do 2º
ano do ensino fundamental, ou seja, aos 7 anos. O país, no entanto, atingiu o recorde dos últimos dez
anos de crianças sem acesso a esse direito.

O aumento de crianças de 6 a 7 anos nessa situação ocorreu durante a pandemia de Covid-19.

O impacto é ainda maior entre as crianças mais pobres, pretas e pardas. Além de terem tido menos
oportunidade de continuar os estudos a distância, foram esses alunos que ficaram mais tempo com as
escolas fechadas no país.

"Os dados reforçam o que outras pesquisas já apontaram, a pandemia teve impactos brutais no
aprendizado das crianças e reforçou as imensas desigualdades que já existiam no país. É urgente
colocar em prática políticas que tenham como prioridade o ensino das crianças mais pobres, pretas e
pardas", diz Gabriel Corrêa, gerente de políticas educacionais do Todos pela Educação.

As crianças pretas e pardas, que já tinham o direito menos assegurado em anos anteriores, foram
ainda mais impactadas. A diferença entre o percentual de crianças brancas e pretas que não sabiam
ler e escrever subiu de 8,5 pontos percentuais para 12,3 entre 2019 e 2021. Por isso, são necessárias
ações que sejam pensadas para quem foi mais prejudicado. Infelizmente, não é o que se vê.

Segundo Corrêa, com a ausência do governo federal, é importante que os estados apoiem técnica e
financeiramente os municípios para garantir a qualidade da educação nos primeiros anos escolares. "As
escolas municipais são responsáveis pela maioria das matrículas nos anos iniciais do fundamental, mas
não podemos achar que o desafio é só ter as crianças dentro da sala de aula, precisamos garantir
educação de qualidade. E os estados precisam ajudar."

Na cidade mais rica do país, nem mesmo a matrícula de todas as crianças dessa idade foi garantida no
início deste ano letivo. Em São Paulo, até 14 mil alunos que estão ingressando no 1º ano do ensino
fundamental não tiveram vaga assegurada pelo governo estadual nem pela prefeitura.

"É o reflexo da falta de planejamento e cooperação entre o governo e a prefeitura. Essa situação dá
um indicativo do tamanho do desafio que estados e municípios mais pobres podem ter pela frente se
não tiverem organização e apoio. Garantir escola é só o primeiro passo, nós precisamos de escola de
qualidade", diz Corrêa.

Disponível em SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS): Sobe para 41% fatia das crianças de 6 a 7
anos que não sabem ler e escrever (msn.com). Adaptado.

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"É urgente colocar em prática políticas que tenham como prioridade o ensino das crianças mais
pobres, pretas e pardas".

Assinale a alternativa CORRETA:


a) Os vocábulos "prática" e "políticas" são substantivos comuns.
b) Os vocábulos "crianças, pobres e pretas" são substantivos comuns.
c) Os vocábulos "pobres, pretas e pardas" são substantivos comuns.
d) O vocábulo "prática" é substantivo e "políticas" é adjetivo da palavra anterior.

Questão 18: Ibest -


A cidade

Alexânia é um pequeno e simpático município do entorno do Distrito Federal, que fica às margens da
BR-060, rodovia que liga
Goiânia à Brasília e sempre teve uma importância fundamental nos destinos da cidade.
Antes da formação de Alexânia, ainda na primeira metade do século passado, o que havia nas
proximidades era um pequeno
distrito de grande beleza natural: Olhos D’Água. Em meados da década de 1950, o anúncio da
construção da capital federal, a cerca de 100 quilômetros dali, mexeu com o povoado. Tanto que, logo
depois, em 1958, Olhos D’Água ganhou autonomia política e administrativa, com a emancipação. Dois
anos depois, o primeiro prefeito eleito, Alex Abdallah, loteou uma grande área de sua propriedade às
margens da BR-060, que estava em construção, e transferiu a sede do município para o local, já com o
nome de Alexânia. Quase simultaneamente, outro investidor, Nélson Santos, também abriu um
loteamento ao lado, chamado de Nova Flórida. Segundo moradores mais antigos, o nome Alexânia,
veio da junção do nome do então prefeito e de sua mãe, Ana.
A princípio, Alexânia, mesmo emancipada, não passava de um vilarejo, sem nenhuma infraestrutura,
que servia apenas como
cidade-dormitório de Brasília. Por muito tempo, a cidade seguiu assim: poucas casas, ruas sem asfalto,
carência de escolas e energia elétrica precária. Com pouca arrecadação, o poder público pouco fazia
pela cidade, que não oferecia atrativos para que empresários investissem ali. E o círculo vicioso se
mantinha.
Com o passar dos tempos, a zona urbana de Alexânia ainda não conseguia ter vida própria e foi na
zona rural que a economia do
município começou a se firmar. Segundo os moradores mais antigos, Brasília nunca conseguiu produzir
todos os alimentos que o grande mercado consumidor necessitava. Assim, desde o início, foram os
municípios do entorno que abasteceram a capital federal. E Alexânia, por conta do fácil acesso e da
fertilidade das terras, saiu na frente.
Foram os produtos agropecuários, como hortifrutigranjeiros e leite “exportados” para Brasília, que
primeiro fizeram girar a
economia do município. Esse movimento foi tão importante para a cidade, que até hoje, Alexânia
ainda mantém cerca de 30% de sua população na zona rural. Brasília teve ainda outra influência sobre
Alexânia: a população do município começou a aumentar por conta da busca, por moradores da capital
federal, por imóveis mais baratos. Até hoje, Alexânia, por conta também da localização, entre duas
capitais, a federal e a goiana, e também pela perspectiva de crescimento nos próximos anos, ainda é
uma das mais procuradas.

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“passar” corresponde a um
a) verbo.
b) adjetivo.
c) pronome.
d) substantivo.

Questão 19: Ibest -


A cidade

Alexânia é um pequeno e simpático município do entorno do Distrito Federal, que fica às margens da
BR-060, rodovia que liga
Goiânia à Brasília e sempre teve uma importância fundamental nos destinos da cidade.
Antes da formação de Alexânia, ainda na primeira metade do século passado, o que havia nas
proximidades era um pequeno
distrito de grande beleza natural: Olhos D’Água. Em meados da década de 1950, o anúncio da
construção da capital federal, a cerca de 100 quilômetros dali, mexeu com o povoado. Tanto que, logo
depois, em 1958, Olhos D’Água ganhou autonomia política e administrativa, com a emancipação. Dois
anos depois, o primeiro prefeito eleito, Alex Abdallah, loteou uma grande área de sua propriedade às
margens da BR-060, que estava em construção, e transferiu a sede do município para o local, já com o
nome de Alexânia. Quase simultaneamente, outro investidor, Nélson Santos, também abriu um
loteamento ao lado, chamado de Nova Flórida. Segundo moradores mais antigos, o nome Alexânia,
veio da junção do nome do então prefeito e de sua mãe, Ana.
A princípio, Alexânia, mesmo emancipada, não passava de um vilarejo, sem nenhuma infraestrutura,
que servia apenas como
cidade-dormitório de Brasília. Por muito tempo, a cidade seguiu assim: poucas casas, ruas sem asfalto,
carência de escolas e energia elétrica precária. Com pouca arrecadação, o poder público pouco fazia
pela cidade, que não oferecia atrativos para que empresários investissem ali. E o círculo vicioso se
mantinha.
Com o passar dos tempos, a zona urbana de Alexânia ainda não conseguia ter vida própria e foi na
zona rural que a economia do
município começou a se firmar. Segundo os moradores mais antigos, Brasília nunca conseguiu produzir
todos os alimentos que o grande mercado consumidor necessitava. Assim, desde o início, foram os
municípios do entorno que abasteceram a capital federal. E Alexânia, por conta do fácil acesso e da
fertilidade das terras, saiu na frente.
Foram os produtos agropecuários, como hortifrutigranjeiros e leite “exportados” para Brasília, que
primeiro fizeram girar a
economia do município. Esse movimento foi tão importante para a cidade, que até hoje, Alexânia
ainda mantém cerca de 30% de sua população na zona rural. Brasília teve ainda outra influência sobre
Alexânia: a população do município começou a aumentar por conta da busca, por moradores da capital
federal, por imóveis mais baratos. Até hoje, Alexânia, por conta também da localização, entre duas
capitais, a federal e a goiana, e também pela perspectiva de crescimento nos próximos anos, ainda é
uma das mais procuradas.

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É correto afirmar que o vocábulo “população”, nas duas ocorrências que aparece no último parágrafo
do texto, é um substantivo
a) abstrato.
b) composto.
c) próprio.
d) coletivo.

Questão 20: GUALIMP - TEXTO 1

MUNICÍPIO DE CARMO CANCELA CARNAVAL

A Prefeitura Municipal de Carmo não irá realizar a festa de carnaval no município.

Segundo o boletim, o município apresentou seis novos casos da Covid-19 até a última quinta-feira (06).

O Executivo Municipal emitiu uma nota:

Tendo em vista que o momento atual ainda exige que medidas externas sejam consistentes para evitar
a contaminação e a propagação da Covid-19, a Prefeitura Municipal de Carmo-RJ decidiu pelo
cancelamento do carnaval 2022 e reforça a necessidade da população não relaxar com as medidas de
distanciamento e de proteção com o uso de máscaras evitando, assim, uma nova onda de
contaminação. Contamos com a compreensão de todos os carmenses.

(Decreto disponível no Diário Oficial do Município, edição nº 0136.) (Adaptado de: https://www.jornaldo
noroesteonline.com.br/2022/01/municipio-de-carmo-cancela-carnaval-2022.html.Acesso em 20/01/2022)

Leia este trecho do texto: “...o município apresentou seis novos casos da Covid-19…”. A palavra
sublinhada deve ser classificada como:
a) Preposição.
b) Advérbio.
c) Substantivo.
d) Numeral.

Questão 21: GUALIMP - TEXTO 1

MUNICÍPIO DE CARMO CANCELA CARNAVAL

A Prefeitura Municipal de Carmo não irá realizar a festa de carnaval no município.

Segundo o boletim, o município apresentou seis novos casos da Covid-19 até a última quinta-feira (06).

O Executivo Municipal emitiu uma nota:

Tendo em vista que o momento atual ainda exige que medidas externas sejam consistentes para evitar
a contaminação e a propagação da Covid-19, a Prefeitura Municipal de Carmo-RJ decidiu pelo

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cancelamento do carnaval 2022 e reforça a necessidade da população não relaxar com as medidas de
distanciamento e de proteção com o uso de máscaras evitando, assim, uma nova onda de
contaminação. Contamos com a compreensão de todos os carmenses.

Decreto disponível no Diário Oficial do Município, edição nº 0136. Texto Adaptado. Disponível em:
https://www.jornaldonoroesteonline.com.br/2022/01/municipio-de-carmo-cancela-carnaval-2022.html.
Acesso em 20/01/2022)

“...necessidade da população não relaxar com as medidas de distanciamento e de proteção…”.

Considerando o termo “medidas” como um substantivo, os termos destacados são:


a) Locuções de valor indeterminado.
b) Orações reduzidas, introduzidas por preposição.
c) Locuções de valor adverbial.
d) Locuções de valor adjetivo.

ANULADA - Questão 22: AOCP - Texto 1


Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que
amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o
convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.

Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond. Alguma poesia. Belo Horizonte: Edições Pindorama, 1930. Adaptado.

Assinale a alternativa que classifica corretamente as funções sintáticas dos nomes próprios
empregados no trecho “João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de
desastre [...]”, do Texto 1.
a) São todos sujeitos das orações.
b) São todos objetos diretos dos verbos.
c) São todos predicativos dos sujeitos.
d) Alguns são predicativos dos sujeitos, outros são objetos diretos.
e) Alguns são sujeitos, outros são objetos diretos.

ANULADA - Questão 23: COMPEC UFAM - Assinale a alternativa em que o plural do substantivo
composto está CORRETAMENTE escrito:
a) Naquela clínica odontológica há muitos e competentes cirurgiões-dentistas.
b) Não escreva “açucena” com dois cê-cedilhas, mas com apenas um.
c) Podemos considerar o Vasco e a Portuguesa como clubes lusos-brasileiros.
d) Gosto de verduras, mas couves-flor eu não consigo digerir.
e) Dois arcos-íris apareceram no céu após as chuvas.

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Questão 24: OBJETIVA CONCURSOS - Quanto à flexão de gênero, assinalar a alternativa


INCORRETA:
a) Sacerdote - sacerdotisa.
b) Conde - conda.
c) Diácono - diaconisa.
d) Poeta - poetisa.

Questão 25: OBJETIVA CONCURSOS - Em relação à flexão de número, analisar os itens abaixo:

I. O plural da palavra “pagão” é “pagãos”.

II. A palavra “guardião” flexiona-se de duas formas diferentes para formar o plural: “guardiães” e
“guardiões”.
a) Os itens I e II estão corretos.
b) Somente o item I está correto.
c) Somente o item II está correto.
d) Os itens I e II estão incorretos.

Questão 26: FGV -


“E da minha fidelidade não se deveria duvidar; pois, tendo-a sempre observado, não devo aprender a
rompê-la agora; e quem foi fiel e bom por quarenta e três anos, como eu, não deve poder mudar de
natureza: da minha fidelidade e da minha bondade é testemunha a minha pobreza.”

Nesse pensamento, o autor utiliza os adjetivos “fiel e bom” e, em seguida, os substantivos


correspondentes “fidelidade” e “bondade”.

A opção abaixo em que os dois adjetivos citados mostram substantivos adequados é:


a) sensato e esperto / sensatez e espertez;
b) claro e escuro / clareza e escureza;
c) alto e gordo / altura e magrura;
d) fundo e profundo / fundeza e profundeza;
e) liso e áspero / lisibilidade e asperidade.

Questão 27: DIRENS Aeronáutica - TEXTO V

MILITARES DO GRUPO ESPECIAL DE INSPEÇÃO EM VOO (GEIV)


GARANTEM SEGURANÇA DO TRÁFEGO AÉREO BRASILEIRO

Para garantir a segurança do tráfego aéreo brasileiro, uma equipe de militares do Grupo Especial de
Inspeção em Voo (GEIV), da Força Aérea Brasileira (FAB), realiza uma espécie de fiscalização no ar, é a
missão de Inspeção em Voo. As atividades acontecem por meio de aeronaves-laboratório, que, junto
com radares, sistemas de aproximação, rádios, equipamentos de auxílio à navegação e luzes de
orientação, proporcionam a circulação segura das aeronaves.

Subordinado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o GEIV é responsável por testar,
aferir e avaliar os chamados Auxílios e os Procedimentos de Navegação Aérea e integra o Sistema de

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Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). O Grupo participa da homologação e verificação


periódica de aproximadamente 2.268 auxílios e procedimentos, realiza inspeções em todo o território
nacional e, eventualmente, em outros países da América do Sul, de voo nas fases de decolagem, rota
e pouso, principalmente em condições adversas de meteorologia.

Em dezembro de 2021, o GEIV recebeu a terceira aeronave IU-93M, proveniente do Projeto de


Modernização. A plataforma da aeronave-laboratório foi atualizada com o Sistema de Display
Integrado Pro Line 21, um aviônico da Rockwell Collins que facilita o voo e aumenta a consciência
situacional. O sistema faz com que as informações vitais sejam facilmente acessíveis e
compreensíveis, contribuindo para o dinamismo das missões de Inspeção em Voo. Ao longo do segundo
semestre de 2021, o GEIV realizou a campanha de Avaliação Operacional (AVOP) do Projeto I-X (IU-50
Legacy 500), contribuindo com relevante passo na sedimentação da implantação do projeto na FAB.
“Ambos os passos, tanto a AVOP do IU-50 como o recebimento do IU-93M, colocam o GEIV na direção
do futuro, tornando o Grupo capaz de inspecionar todos os tipos de auxílios e procedimentos à
navegação aérea, contribuindo com a evolução do SISCEAB, conforme prevê o programa SIRIUS
BRASIL”, explica o Comandante do GEIV, Tenente-Coronel Aviador Bruno Michel Marcondes Alves.

http://www.portal.intraer/portalintraer/cabine/publicacoes/notaer_fevereiro_2022.pdf (adaptado)

Marque a opção em que o substantivo segue a mesma regra de formação do plural de


“aeronaves-laboratório”.
a) Sempre-viva.
b) Segunda-feira.
c) Curto-circuito.
d) Pombo-correio.

Questão 28: FGV - “Todas as atividades do espírito cessariam se os jovens ficassem, um dia,
contentes com o que existe.”

Muitas palavras desse pensamento estão no plural. Assinale a opção que apresenta a forma errada de
plural.
a) coração / corações.
b) cidadão / cidadões.
c) situação / situações.
d) vulcão / vulcões.
e) publicação / publicações.

Questão 29: INAZ do Pará - A frase: “Cecília estava ansiosa para conhecer a pinacoteca”, apresenta
o coletivo de:
a) Perfumes.
b) Carros.
c) Quadros.
d) Vinhos.
e) Queijos.

Questão 30: Fundação La Salle - A questão refere-se ao texto abaixo.

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Diploma na mão, realidade na cara

O diploma de graduação, em si, não é nem fim nem começo de nada: é apenas mais uma parte do
caminho.
Candice Soldateli

Uma das melhores pessoas das quais já trabalhei na vida, hoje uma grande amiga, acabou de se
formar. É um alento saber que, para ela, o diploma na mão realmente é tão somente um marco numa
jornada muito maior e durante a qual ela fez tudo certo.

Por entender que fazer faculdade era apenas uma parte de sua formação profissional, ela estudou dois
idiomas (inglês e espanhol), começou a trabalhar cedo para entender como o mundo real funciona e se
capitalizar, participou de vários congressos e seminários (tanto dentro de sua área de conhecimento
quanto de áreas afins), manteve a cabeça aberta e sempre dialogou com profissionais de diversos
setores, cercou-se de pessoas (colegas, amigos, professores) com idades, bagagens culturais e
socioeconômicas distintas, fez intercâmbio e conheceu vários países por saber que isso também era
investir em sua carreira e em seu crescimento pessoal.

Hoje é dona de seu próprio negócio, com uma carteira de clientes respeitável e futuro promissor.

No entanto, aposto que centenas de outros jovens que se formaram na universidade há pouco tempo
se encontram na desesperadora situação de estar com o tão sonhado diploma de ensino superior na
mão enquanto a realidade lhes dá um tapão na cara. Eu me solidarizo profundamente com quem
comprou a ilusão a que ter uma graduação num curso superior bastava e era o melhor — talvez o único
— caminho para um futuro garantido. Certamente não é: há uma série de habilidades, de
conhecimentos, de preparo a que só adquirimos fora da universidade e até mesmo antes dela.

Muitos adultos ainda insistem em vender aos adolescentes a ideia ultrapassada de que o caminho para
o sucesso e realização profissional passa necessariamente pelo vestibular e por cinco longos anos de
faculdade. No final, restam endividamento e um canudo que talvez tenha pouco significado diante de
todas as mudanças que ocorreram no mundo e no mercado de trabalho nesse meio tempo.

Passou da hora de buscarmos uma abordagem mais responsável e realista quanto ao futuro profissional
dos nossos jovens. Precisamos observar com clareza os 30 fatos e refletir: 1) o vestibular não é a única
porta para o futuro depois do Ensino Médio; 2) um diploma de Ensino Superior já não é garantia de
emprego nem de status socioeconômico e cultural; 3) cursos técnicos de curta duração formam alguns
dos profissionais mais disputados pelas grandes empresas; 4) empreender é difícil, mas sabe ser
extremamente recompensador a médio prazo.

O diploma de graduação, em si, não é nem fim nem começo de nada: é apenas mais uma parte do
caminho. Quem entende isso, já tem maturidade para encarar os tapas que a realidade dá — e terá
mais resiliência e preparo para lidar com o que cada segunda-feira (e cada crise) trouxer pela frente.

Disponivel em <
https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/candice-soldatelli/noticia/2021/08/diploma-na-mao-realidade-na-cara -
cksrgzwk 1001vO 13bg2bjhwya.html> (adaptado)

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Quanto ao gênero dos substantivos, a palavra “adolescentes” é


a) biforme.
b) epiceno.
c) sobrecomum.
d) comum de dois gêneros.
e) sobrecomum e comum de dois gêneros.

Questão 31: IMPARH -


"Il faut cultiver notre jardin." (Voltaire)

Tem frases que lemos uma vez e são capazes de impactar toda nossa vida, e essa de Voltaire, que
encerra o conto “Cândido” é uma delas. Na tradução (“é preciso cultivar nosso jardim”) do conto, que
foi publicado pela primeira vez em 1759, a frase fica muito clara e atual para mim. Percebam a nossa
volta. Você está cuidando o seu jardim ou o do vizinho? Está cultivando boas sementes? Preocupa-se
mais com o jardim do outro? Pisa ou destrói algum jardim por aí? Como será o seu jardim quando
brotar?

Na era em que vivemos, é bastante complicado respondermos essas perguntas. É o bem contra o mal,
a sombra contra a luz, pessoas com anseio de “mudar o mundo” e não mudam a si mesmas, revolução,
extremismo, violência; o jardim do vizinho “mais verde” que o seu; nas redes sociais, também
podemos perceber muitos “jardins” maquiados de photoshop e muita hipocrisia disfarçada em uma
maçã bonita por fora e estragada por dentro. Eu me pego pensando como seria diferente se cada um
cuidasse do seu jardim com a mesma intensidade e capacidade de cuidar do jardim do vizinho,
imagina que mundo maravilhoso teríamos!

Apenas acredito profundamente: é necessário cultivar o nosso jardim. Escolha criteriosamente as


sementes, seja de grandes árvores, seja de pequenas flores; tenho certeza de que, se forem bem
semeados e cuidados, os frutos e as flores serão lindos, atrairão pássaros, borboletas e até olhares
curiosos, querendo saber como conseguiu florescer um jardim como esse.

Também haverá momentos que deixarão você em dúvida sobre as suas próprias sementes. Entrarão no
seu jardim, pisarão nas flores, arrancarão os frutos, mandarão embora os pássaros e as borboletas, e,
nesse momento, você precisará defender o seu jardim, o propósito de ter escolhido cada semente e de
continuar acreditando que escolheu as corretas e, se achar necessário, no próximo ciclo, renovar todo
o seu jardim, mudar as técnicas de plantar ou adubar; faça isso, faça o que achar certo para o seu
jardim.

A regra é simples e básica: se você plantar uma alface, não terá um tomate; terá uma alface grande
ou pequena, feia ou bonita; ainda será uma alface. O mesmo funciona em nossa vida: escolha cada
semente que irá plantar, e a colheita não tem engano ou erro, ela é exata.

Adaptado de GONÇALVES, Carolina de Almeida. In https://administradores.com.br/artigos/como-est%C3%A1-o-cultivo-do-seu-


jardim; acesso em 28/01/2022.

No último parágrafo, quanto ao uso-padrão da língua portuguesa e ao gênero dos substantivos “alface”
e “tomate”, observa-se que os dois substantivos:

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a) apresentam o mesmo gênero, uma vez que ambos são masculinos.


b) pertencem a gêneros diferentes: este é masculino, e aquele, feminino.
c) têm gêneros distintos, sendo o primeiro masculino e o segundo feminino.
d) são classificados como femininos, pois se enquadram os dois nessa categoria.

Questão 32: DIRENS Aeronáutica - Quanto ao gênero, assinale a alternativa em que não há
substantivo sobrecomum.
a) Sandy foi um ídolo adolescente dos anos 90.
b) O pianista foi fortemente aplaudido pela plateia.
c) O mundo das celebridades atrai a muitos pelo glamour.
d) A pessoa que conhece o bom caminho dificilmente trilhará fora dele.

Questão 33: Ápice - Leia o trecho do texto, analise as palavras em destaque e responda
corretamente.

“Sempre pisa no tomate, só fala abobrinha, vive arranjando pepino, mas na hora H se mostra um
banana”.

Quanto ao gênero os termos são, respectivamente.


a) Masculino, feminino, masculino, substantivo de dois gêneros
b) Feminino, feminino, masculino, feminino
c) Substantivo de dois gêneros, feminino, masculino, feminino
d) Masculino, feminino, Substantivo de dois gêneros, masculino
e) Masculino, masculino, feminino, feminino

Questão 34: DIRENS Aeronáutica - Assinale a alternativa em que a flexão de gênero e de número
dos substantivos em destaque está correta.

a) O oficial colheu o depoimento do aldeão.


A oficiala colheu os depoimentos dos aldeões.
b) O maestro compôs uma verdadeira obra-prima!
A maestrina compôs verdadeiras obra-primas!
c) Em suas viagens, o frei nunca esquecia o guarda-chuva.
Em suas viagens, a freira nunca esquecia os guardas- -chuvas.
d) Naquele poema, as angústias do poeta evidenciam-se no refrão.
Naquele poema, as angústias da poeta evidenciam-se nos refrãos.

Questão 35: INSTITUTO MAIS -


EAD vira saída para melhor qualificação entre profissionais da Geração Z

Em um mercado de trabalho em mudança constante, estudar remotamente torna-se um


diferencial

Nascida entre 1995 e 2005, a Geração Z, sem dúvidas, está muito mais conectada do que as gerações
anteriores. Entretanto, um recente levantamento realizado pela PRAVALER, fintech de soluções

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financeiras, mostrou que 80% desses jovens tiveram seu primeiro contato com tecnologias
educacionais de ensino remoto durante a pandemia.

Surpreendentemente, o número revelou que a geração ainda caminha em passos lentos na educação
online, tão necessária nos dias atuais. Embora a Geração Z esteja mais aberta a oportunidades
relacionadas ao mercado de trabalho, ainda há uma necessidade de compreender que a educação
online é chave para construir e aprimorar a carreira profissional.

Apesar de ser uma população mais íntima do digital e por um comportamento menos pessoal e mais
online, a ausência do contato social é determinante para o desinteresse do estudante em fazer o
estudo online”, explica Nilson Filatieri, CEO da HeroSpark, solução para empreendedores digitais. Mais
do que a falta de interação humana, Filatieri acredita que há a necessidade de haver um ambiente
adequado para uma rotina de estudos. “O local de estudo será fundamental para que o jovem tenha
estímulo para o estudo online”.

Ainda de acordo com o especialista, a educação online não é mais uma questão de escolha por parte
dos estudantes. “O uso das novas tecnologias já faz parte da vida dessas novas gerações fora da sala
de aula. Por isso, a sua aplicação em benefício de um maior aprimoramento na carreira profissional é
um caminho fundamental para trilhar um futuro brilhante”, complementa Filatieri.

(exame.com. Adaptado).
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à classificação das palavras, assinale a
alternativa em que a palavra destacada é um substantivo no texto, mas poderia ser usada como um
adjetivo.
a) A geração Z está muito mais “ conectada” do que as gerações anteriores.
b) O local de “estudo” será fundamental.
c) É um caminho fundamental para trilhar um “futuro” brilhante.
d) Filatieri acredita que há a “necessidade” de haver um ambiente adequado.

Questão 36: COPESE UFPI - Leia o texto a seguir e responda à questão.

Por que é tão difícil admitir que estamos errados? A psiquiatria explica

Teimosia, falta de empatia, polarização política. Nós costumamos encontrar diversas justificativas
para quando não conseguimos convencer outra pessoa de que ela está errada, mesmo quando todos os
fatos apontam que está. E, quando alguém finalmente muda de ideia — seja ao se convencer de que a
Terra é redonda, de que o distanciamento social é sim uma medida eficaz contra o novo coronavírus
ou de que determinado post foi ofensivo nas redes sociais —, é difícil vê-lo publicizando seu
arrependimento.

Mudar de opinião e falar sobre isso não é simples, e há décadas a psicologia vem tentando entender
por que costumamos ser tão cabeças-duras. Mais recentemente, a neurociência também entrou nessa
área, principalmente com os estudos do laboratório britânico Affective Brain Lab, da UCL (University
College London). O TAB conversou com a diretora, Tali Sharot, e com o psiquiatra brasileiro Rodrigo
Martins Leite, diretor de relações institucionais do IPq USP (Instituto de Psiquiatria da Universidade de

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São Paulo) para entender quais são as raízes científicas desse problema e como ele se manifesta
socialmente.

Por que é difícil admitir que erramos? Para Sharot, a pergunta deve ser outra. "O problema não é
necessariamente que a gente saiba que está errado e não admita. Na verdade, não percebemos que
estamos errados", explica ela. A neurocientista pesquisa, há quase 20 anos, como o nosso cérebro
reage à chegada de novas informações e descobriu que ele não grava tão bem aquelas que vão contra
o que acreditamos — principalmente quando são negativas. "Há maneiras de saber quais mudanças de
atividade cerebral deveríamos observar quando você recebe uma informação nova. Conseguimos ver
que há menos 'gravação' acontecendo quando a informação não é desejável ou é contrária ao que você
acredita", explica a neurocientista. "Isso ocorre principalmente nas regiões frontais, mas elas estão
conectadas a regiões subcorticais que estão envolvidas com emoção, motivação, memória etc." E o
problema não para por aí.

Só acredita quem quer. Além de literalmente guardar menos os fatos que contrariam nossas crenças,
nós nem vamos atrás deles, afirma a pesquisadora. "Descobrimos que as pessoas são mais propensas a
procurar informações desejáveis e mais propensas a acreditar e reforçar suas crenças quando recebem
informações desejáveis", relata. Sharot e sua equipe conseguiram enxergar, no cérebro, o
funcionamento do que conhecemos hoje como vieses cognitivos.

Vieses, sempre eles. Há registros de ao menos 120 vieses cognitivos, mas o mais famoso é, sem
dúvida, o viés de confirmação, segundo o qual procuramos e aceitamos com mais facilidade
informações que confirmam aquilo em que já acreditamos. "Isso significa que você tem menos chances
de encontrar informações que vão contra o que você acredita", reforça Sharot. Um teste desenvolvido
em 2015, pelo New York Times, envergonha muita gente que acredita estar imune ao viés de
confirmação. Quando confrontados com uma informação que desbanca aquilo em que acreditamos —
principalmente numa discussão acalorada —, entram em jogo as emoções para ―proteger‖ nossas
posições. "Quando estamos tomados por alguma emoção forte, fica mais difícil ainda a dialética da
conversa, porque as pessoas não estão debatendo ideias, e sim paixões", explica Leite, da USP. "Isso
fortalece a sua opinião prévia sobre o assunto."

Só sei que nada sei. Outro viés bastante popular para explicar a nossa dificuldade em reconhecer uma
crença errada é o efeito Dunning-Kruger, lembra Leite. Os dois pesquisadores que dão nome ao efeito
realizaram, em 1999, um estudo demonstrando que as pessoas que possuem pouco conhecimento
sobre um assunto costumam ser mais confiantes e acreditam saber mais que a média. Isso se dá
porque elas não têm conhecimento suficiente para serem capazes de perceberem e admitirem seus
próprios erros. Por outro lado, aqueles que são gabaritados em determinado tema também têm uma
visão distorcida sobre seu próprio nível de conhecimento. Essas pessoas acham que os outros estão tão
bem informados quanto elas, então tendem a subestimar suas habilidades. "Quanto menos formação
você tem em um assunto, menos preparo cognitivo, mais você acredita piamente na sua opinião sobre
ele", resume Leite.

Isso é desculpa para teimosia? Não. A ideia é ter consciência dos vieses comportamentais para tentar
evitá-los ou, pelo menos, lembrar que todos encaramos os fatos de um ponto de vista bastante
pessoal. Leite lembra que costumamos debater dentro de bolhas, vendo nossas opiniões amplificadas
por discursos semelhantes, imaginando que estamos consumindo conteúdo ―novo‖. "A sociedade vem

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dialogando cada vez menos, acho que é uma tendência geral. Cada vez menos pensando no bem
comum. Há sempre uma primazia da opinião individual, de pequenos grupos, nunca pensando numa
perspectiva mais sistemática e globalizante", avalia ele.

Impressão minha, ou estamos discutindo mais? O psiquiatra se lembra do sociólogo Zygmunt Bauman
para defender que as redes sociais amplificam nossa necessidade de expor opiniões online. "A gente
publiciza nossa vida privada de uma forma nunca antes vista. E essa avalanche de opiniões privadas
colocadas em público acaba sofrendo manipulações — seja pelos algoritmos ou pela amplificação dos
robôs", observa Leite. "Isso acaba contagiando muitas pessoas que eventualmente nem tinham uma
opinião formada sobre o tema, mas é tamanho o bombardeio de mensagens e notícias que muitas
vezes supera a capacidade do indivíduo de ter um filtro crítico sobre essas informações." Em
consequência, todo mundo sente a necessidade de opinar — mesmo sem conhecer um assunto a fundo
— e, como já vimos antes, ecoar vozes semelhantes às suas.

Alguma dica para fazer alguém admitir um erro? "Quando as opiniões são afetivas, refratárias a
dados, não adianta discutir. É análogo, na psiquiatria, a um paciente que tenha um delírio. Delírio é
grosseiramente uma ideia irremovível, é uma convicção muito profunda", explica. Tanto o psiquiatra
quanto a neurocientista afirmam que reabrir um diálogo e diminuir a polarização é um trabalho social
conjunto, pois não há tipos de personalidades mais suscetíveis à teimosia e à dificuldade em admitir
erros. Estamos todos tão propensos a isso quanto os que criticamos. A dica, segundo eles, é fazer a sua
parte e, ativamente, procurar informações contrárias àquilo que você acredita. E estar aberto ao
diálogo — mesmo que os assuntos mais espinhosos precisem ficar de lado, opina Leite. "Precisa ser um
princípio geral encontrar pautas que girem em torno do interesse comum. Mas a politização está tão
grave que a gente fala em ecologia, por exemplo, que é algo do bem comum, e já se fala que é uma
pauta de esquerda. Precisamos voltar a procurar identidade entre as pessoas. A politização enfraquece
muito nosso senso de comunidade."

(POLLO, Luiza. Por que é tão difícil admitir que estamos errados? A psiquiatria explica. TAB Uol, 13 jun. 2020. Com adaptações.
Disponível em: <
https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2020/06/13/como-neurociencia-e-psiquiatria-explicam-nossa-dificuldade-em-admitir-erro
s.htm>)

Dentre os substantivos compostos a seguir, indique o único cuja flexão para o plural é feita da mesma
forma que em ―cabeças-duras:
a) Beija-flor
b) Guarda-roupa
c) Cachorro-quente
d) Alto-falante
e) Recém-formado

Questão 37: COPESE UFPI - Leia o texto a seguir e responda à questão.

Sobrecarga psicológica é pior para mulheres na pandemia, diz estudo

Estudos revelam que as mulheres são as que mais sofrem com a sobrecarga psicológica causada pela
crise.

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A ansiedade e o estresse que acompanham a pandemia do novo coronavírus têm impactado a saúde
mental das pessoas em todo o mundo, mas novos estudos revelam que as mulheres são as que mais
sofrem com a sobrecarga psicológica causada pela crise. A preocupação em não se contaminar e
garantir o equilíbrio da situação financeira da família enquanto trabalham e cuidam dos filhos fez
escalar o número de homens e mulheres que relataram algum tipo de abalo psicológico desde o início
de março.

A discrepância dos dados entre eles e elas, porém, chama a atenção de especialistas, que avaliam que
o aumento vigoroso dos níveis de ansiedade pode gerar problemas ainda mais graves na sociedade
pós-pandemia.

Pesquisa da Kaiser Family Foundation mostra que 32% dos adultos nos Estados Unidos diziam, no meio
de março, que a inquietação e o estresse com o coronavírus impactaram de forma negativa sua saúde
mental. Duas semanas depois, esse número saltou para 45%. No primeiro momento, quando a
pandemia ainda não havia chegado em seu pico em diversos países, eram 36% as mulheres que
reportavam impacto em sua saúde mental ante 27% dos homens. No fim de março, a pesquisa mostra
que entre as mulheres o choque foi maior: 53% delas afirmaram que tiveram o emocional abalado de
alguma forma, enquanto 37% dos homens tiveram a mesma percepção na época.

A psicóloga Maryam Abdullah, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, afirma que as taxas de


ansiedade entre as mulheres eram mais altas que as dos homens mesmo antes da pandemia e que o
cenário acaba ressaltado em temporadas de crise – e deve piorar.

Na maioria das famílias, ela explica, as mulheres acumulam diferentes atividades e têm maior senso
de responsabilidade e cuidado do que os homens. "Essa é uma tendência. A pandemia destaca as
diferenças entre gênero, raça, classe social e outras características da nossa sociedade. Obviamente
as mulheres estão cuidando das crianças, trabalhando, e muitas delas são chefes de famílias. Ter que
lidar com essas responsabilidades sem o suporte para cuidar de seus filhos ou delas mesmas gera
sobrecarga", diz Abdullah.

A rede de apoio externa, que pode envolver escola, creche ou mesmo amigos e parentes que
costumam auxiliar a cuidar das crianças, foi suprimida com a pandemia, o que escancarou as
discrepâncias domésticas.

Em casas com filhos menores de 18 anos, por exemplo, a pesquisa da KFF mostra que a diferença
entre homens e mulheres que relataram abalo emocional em março passou de 5 para 25 pontos
percentuais em duas semanas.

No fim de março, 57% das mães disseram sentir piora na saúde mental, ante 32% dos pais. Na quinzena
anterior, eram 36% das mulheres e 31% dos homens. A especialista afirma que há diferentes razões
para o abismo que marca a dinâmica de pais e mães na maioria das famílias. Ela pondera que muitos
homens tentam e querem ajudar, mas que as atividades domésticas são, no geral, concentradas nas
mulheres.

No caso das mães com bebês ou crianças pequenas, há uma demanda natural pela figura materna,
principalmente durante o período de amamentação. No entanto, quando os filhos estão mais velhos, a

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mulher continua sendo o agente prioritário, que os leva à escola, desmarca ou marca compromissos e
ajuda no dever de casa.

"São tempos sem precedentes e, às vezes, as mulheres só pensam: 'vou resolver isso, cuidar disso,
terminar aquilo‘ e chegam no limite. Elas precisam falar: 'isso é o que eu consigo fazer, você pode me
ajudar com aquilo?"

Os pais e mães representam um terço da força de trabalho nos Estados Unidos e uma das preocupações
dos especialistas é que esse nível de estresse pode fazer com que as pessoas estejam à beira do
esgotamento mental quando voltarem à rotina de seus empregos.

As consequências físicas e econômicas da crise do coronavírus parecem mais claras até aqui, mas
especialistas afirmam que o impacto na saúde mental não pode ser ignorado. Abdullah diz que é
preciso criar mecanismos para tentar lidar com o período que está por vir. A primeira coisa a fazer,
explica, é parar de acumular funções e se permitir ter consciência de seus medos e inseguranças.

"A pandemia é uma das grandes transições da nossa sociedade. Precisamos desenvolver estratégias
para chegar até o outro lado sem a ansiedade de não saber como o novo normal será."

(AGÊNCIA BRASIL. Sobrecarga psicológica é pior para mulheres na pandemia, diz estudo. Folha de Pernambuco, 28 abr. 2020. Com
adaptações. Disponível em:
<https://www.folhape.com.br/noticias/noticias/coronavirus/2020/04/28/NWS,138612,70,1668,NOTICIAS,2190-SOBRECARGA-PSICOL
OGICA-PIOR-PARA-MULHERES-PANDEMIA-DIZ-ESTUDO.aspx>)

A palavra "funções" é plural de "função". Considerando isso, indique, dentre as palavras a seguir, a
única que, quando flexionada no plural, NÃO apresenta terminação em "ões":
a) Paixão
b) Limão
c) Bênção
d) Estação
e) Botão

Questão 38: Instituto Consulplan - Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo
quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço
brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar.

Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de lidar, pior é não ter presente e o passado ser
mais fluido que o ar.

Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é covarde mas atento, meio fajuto, meio
autêntico.

Sumi porque sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência, pareço desinteressado,
mas sumi para estar para sempre do seu lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua
desajeitada e irrefletida permanência.

(Martha Medeiros. Jornal Zero Hora. Porto Alegre. O Globo. Rio de Janeiro. Adaptado.)

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Trata-se de uma palavra transcrita do texto que se encontra no masculino:


a) futuro
b) saudade
c) presença
d) paciência

Questão 39: Instituto Consulplan -


Consumismo

A gente sabe que a capacidade de querer e de viabilizar o desejo tem tudo a ver com a sobrevivência
da espécie. Não só dos aspectos instintivos como comer, beber e proteger- -se do frio, mas também de
outros impulsos, como os sociais. Para que alguém seja capaz de se prover de comida, água e teto,
precisa querer com força suficiente para conseguir vencer as naturais dificuldades.

Tornou-se fácil alcançar a comida: estende-se o braço até a prateleira, aponta-se para o balconista ou
faz-se uma encomenda por telefone. Bem diferente da obtenção de alimento em sociedades de
coletores, pescadores ou caçadores.

Durante os milhares de anos que nos separam deles, manteve-se a necessidade de querer. Agora, que
nem dinheiro temos de carregar, o que fazer com essa matriz mental desejosa acoplada ao nosso
viver?

Atualmente o que chamamos de consumismo é “ter para ser”, já que o sobreviver mudou tanto. Para
uma parcela razoável da humanidade, sobreviver tornou-se fácil demais. Mas continuamos querendo,
almejando como antes.

(MAUTNER, Anna Verônica. Consumismo. Equilíbrio. Folha de São Paulo. Adaptado.)

Assinale, a seguir, a única palavra citada no texto que se encontra no masculino:


a) matriz
b) espécie
c) telefone
d) humanidade

Questão 40: Instituto Consulplan -


O desejo

A velhinha tinha uma pequena loja, numa rua de Florença. Exteriormente, sua loja não era nem rica
nem elegante nem artística. Isso acontece em muitas lojas, na Europa. Mas a velhinha vendia umas
blusas tão lindas e originais que mulher nenhuma poderia ficar insensível aos seus encantos. E eis que,
de repente, me torno possuidora de uma delas. Começava a escurecer. A formosa Florença tornava-se
uma cidade de prata. Eu desejava mais uma blusa: quem viaja sempre está pensando em alegrias que,
na volta, pode dar aos amigos. Mas a loja ia fechar, a velhinha não negociava com dólares (pensar que
um dia eu tive dólares): então separei a segunda blusa e prometi que na manhã seguinte apareceria
com minhas liras.

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(Cecília Meireles. Seleta em Prosa e Verso. Rio de Janeiro. José Olympio, 1973.)

Em “A velhinha tinha uma pequena loja, numa rua de Florença.”, o diminutivo destacado exprime:
a) Ênfase.
b) Tamanho.
c) Desprezo.
d) Afetividade.

Questão 41: Instituto Consulplan -


Pânico ou medo?

A maioria da humanidade tem – e sempre teve – medo. O homem não é a espécie mais forte sobre a
Terra, nem a mais ágil. Talvez não seja nem a mais esperta, se levarmos em conta as decisões
autodestrutivas que tomamos de vez em quando. Mas de uma coisa podemos nos orgulhar: somos os
mais medrosos. Não fosse isso, é provável que jamais tivéssemos chegado até aqui. A civilização é
fruto do medo que temos da desordem, as cidades nasceram do pavor da natureza, a ciência é filha do
terror que o desconhecido causa, as religiões, as armas, a diplomacia, a inteligência. Devemos tudo
isso ao medo.

A Organização Mundial da Saúde calcula que pelo menos 15% dos seres humanos têm o problema da
terrível síndrome do pânico. Nesse caso, o sujeito começa a prestar atenção no ritmo de sua
respiração ou nos batimentos do coração e se convence de que há algo estranho. Isso gera ansiedade
e, com ela, surgem os sintomas do medo: coração cada vez mais acelerado, respiração cada vez mais
descontrolada, suor. Daí a vítima começa a ter certeza de que realmente está passando mal e se
convence de que vai morrer.

O medo nos mantém vivos. Mas, quando é demais, atrapalha.

O medo é uma preparação para o desconhecido e evapora quando a situação se torna conhecida.

(Mega Arquivo. Carlos Rossi. Publicado em: 06/01/2013. Adaptado.)

São termos citados no texto que se encontram no masculino, EXCETO:


a) suor
b) medo
c) pavor
d) desordem

Questão 42: Instituto Consulplan - Texto

Um pé de milho

Os americanos, através do radar, entraram em contato com a lua, o que não deixa de ser
emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho.

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Aconteceu que no meu quintal, em um monte de terra trazido pelo jardineiro, nasceu alguma coisa
que podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo
canteiro na frente da casa. Secaram as pequenas folhas, pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu.
Quando estava do tamanho de um palmo veio um amigo e declarou desdenhosamente que na verdade
aquilo era capim. Quando estava com dois palmos veio outro amigo e afirmou que era cana.

Sou um ignorante, um pobre homem de cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros,
lança suas folhas além do muro – e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu
nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em
um canteiro, espremido, junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é
um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca
estão imóveis. Detesto comparações surrealistas – mas na glória de seu crescimento, tal como o vi em
uma noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, as crinas ao vento – e em outra
madrugada parecia um galo cantando.

Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé
de milho pendoou. Há muitas flores belas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas
aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar
com uma força e uma alegria que fazem bem. É alguma coisa de vivo que se afirma com ímpeto e
certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. E eu não sou mais um medíocre homem que vive
atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da Rua Júlio de Castilhos.

(Rubem Braga. 1913-1990. 200 crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010. Com adaptações.)

Considerando que adjetivo é toda palavra que caracteriza o substantivo, indicando-lhe qualidade,
defeito, estado ou condição, assinale a afirmativa na qual a expressão evidenciada NÃO se trata dessa
classe de palavras.
a) “Meu pé de milho é um belo gesto da terra.” (4º§)
b) “Anteontem aconteceu o que era inevitável, (...)” (4º§)
c) “Sou um ignorante, um pobre homem de cidade.” (3º§)
d) “Secaram as pequenas folhas, pensei que fosse morrer.” (2º§)

Questão 43: Instituto Consulplan - Texto

Isso é muita sabedoria

Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer
mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos
solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não
fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de
imposição.

Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende
aos nossos pés.

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Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou
um favor concedido.

Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito,
quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho... o de mais
nada fazer.

(Clarice Lispector. Viver em frases. 2012.)

São palavras citadas no texto que se apresentam no feminino, EXCETO:


a) Amor.
b) Ternura.
c) Caridade.
d) Compaixão.

Questão 44: AMEOSC - Texto

Mineirinho Vendedor

Um mineirinho inteligente vindo da roça se candidatou a um emprego numa grande loja de


departamentos da cidade.

Na verdade, era a maior loja de departamentos do mundo, tudo podia ser comprado nessa loja.

O gerente perguntou ao rapaz:

- Você já trabalhou alguma vez na vida?

- Sim, eu fazia negócios na roça.

O gerente gostou do jeito simpático do mineiro e disse:

- Pode começar amanhã e no final da tarde venho verificar como você se saiu.

O dia foi longo e árduo para o rapaz. Às 17:30 o gerente se acercou do novo empregado para verificar
sua produtividade e perguntou:

- Meu caro, quantas vendas você fez hoje?

- Uma!

- Só uma? A maioria dos meus vendedores faz de 30 a 40 vendas por dia.

De quanto foi a venda que você fez?

- Dois milhões e meio de Reais!

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- Como você conseguiu isso?

- Bem, o cliente entrou na loja e eu lhe vendi um anzol pequeno, depois um anzol médio e finalmente
um anzol bem grande. Daí eu lhe vendi uma linha fina de pescar, uma de resistência média e uma bem
grossa, para pescaria pesada. Eu lhe perguntei onde ele ia pescar e ele me disse que ia fazer pesca
oceânica. Eu sugeri que talvez fosse precisar de um barco, então eu o acompanhei até a seção de
náutica e lhe vendi uma lancha importada, de primeira linha. Aí eu disse a ele que talvez um carro
pequeno não fosse capaz de puxar a lancha, levei-o à seção de carros e lhe vendi uma caminhonete
com tração nas quatro rodas.

O gerente levou um susto e perguntou:

- Você vendeu tudo isso a um cliente que veio aqui para comprar um pequeno anzol?

- Não senhor, ele entrou aqui, de fato, para comprar um pacote de absorvente para a esposa, e eu
disse a ele:

"Me parece um final de semana perdido, por que o senhor não vai pescar?"

https://www.contandohistorias.com.br/html/contandohistorias.html

O plural das palavras abaixo está CORRETO em:


a) Anzol - Anzóis.
b) Seção - seçãos.
c) Capaz - capaz.
d) Tração - traçãos.

Questão 45: QUADRIX - A máquina de fotografar mudou a história do olhar humano. Na sequência, o
cinema nos ensinou a ver o mundo de um modo diferente. A televisão concentrou nosso olhar dentro
da pequena tela doméstica, uma espécie de prisão para os espíritos mais inquietos, um conforto visual
para outros menos preocupados. O computador ajudou a concentrar nossos corpos diante de uma tela
com possibilidades infinitas, ou aparentemente infinitas. Os tablets hipnotizaram muita gente com a
novidade do touchpower. Finalmente, os telefones celulares concentraram todas essas possibilidades,
facilitando a relação tanto com o mundo visual quanto com o virtual, e, também por isso, passaram a
valer como um órgão do corpo humano.

Isso é provado empiricamente no momento em que alguém perde um celular. É como se esse alguém
perdesse o órgão físico que lhe permite conexão com o mundo. Se alguém ainda especula sobre o
“sexto sentido”, o celular é o mais forte candidato a ocupar o lugar desse saber além dos sentidos
corporais clássicos.

Os aparatos técnicos controlam nossa relação com o mundo visual há muito tempo. Desde que o virtual
surgiu, esses aparelhos que conjugam todas essas possibilidades controlam o todo de nossas
percepções. Até aí nada demais.

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Já sabemos disso. Mas, se sabemos, por que não mudamos aquilo que já conhecemos e aprendemos a
criticar tão bem? Essa não é uma pergunta retórica, feita apenas por fazer. É uma pergunta que,
levada a sério, nos confronta com nossos próprios limites. Ora, não mudamos nossa relação com esses
objetos porque eles criam hábitos. E não há nada mais forte em nossas vidas do que nossos hábitos. Os
hábitos nos dão segurança e senso de pertencimento, o conforto do que é conhecido para nós.

O que chamamos de consumismo é, na verdade, um hábito. Não abandonamos os mais diversos


produtos que nos fazem mal ou que fazem mal à natureza ou a alguém, não deixamos de lado o
cigarro, as comidas industrializadas, o carro ou o sedentarismo porque eles têm a força do hábito. Os
hábitos nos dão prazer porque poupam nosso empenho e esforço em uma sociedade que já exige muito
de nossos corpos. E quando entram em cena os esforços mentais, tudo o que queremos é ser
poupados.

Somos devotos do deus da inércia. O celular vem a ser uma parte do ritual desse culto, pois nos poupa
empenho e esforço. E nos dá a sensação de potencialidades abertas. Ele é o melhor exemplo de
pequena potencialidade literalmente ao alcance da mão que nos livra de muitos desempenhos que
seriam sofríveis se tivéssemos que nos esforçar por eles a todo momento. Nós nos regozijamos com a
superficialidade porque, de fato, interpretamos que ela é o que tem que ser. Somos signatários dessa
vida instantânea, imediata, sem densidade. Estamos habituados à superfície porque não conhecemos
nada melhor do que ela.

Marcia Tiburi. Nós e os aparelhos: sobre hábitos e prazeres na era da automação


humana. Internet: <https://revistacult.uol.com.br> (com adaptações).

No contexto em que aparece, a palavra “olhar” é classificada como


a) verbo.
b) adjetivo.
c) advérbio de instrumento.
d) substantivo.

Questão 46: QUADRIX - Em relação aos coletivos, julgue o item.

Baixela é o nome atribuído ao conjunto de pratos, travessas, vasilhas, jarros, copos etc. destinado ao
serviço e à apresentação dos alimentos e das bebidas às refeições.
Certo
Errado

Questão 47: QUADRIX - Em relação aos coletivos, julgue o item.

O conjunto de laranjas ou de chaves é denominado réstia.


Certo
Errado

Questão 48: FAU UNICENTRO -


Mistério! Cobra exótica é encontrada nas alturas de prédio no Bigorrilho, em Curitiba

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Uma cobra apareceu na noite de terça-feira (15) em um apartamento no nono andar no bairro
Bigorrilho, em Curitiba. O Corpo de Bombeiros foi chamado para atender a ocorrência e levou o animal
para o Passeio Público para se fazer a identificação. Ninguém ficou ferido.

De acordo com os bombeiros, a cobra foi encontrada atrás de um armário do apartamento, mas a
responsável pelo imóvel não sabia informar como o animal foi parar ali. Outros moradores também
foram questionados, mas ninguém se responsabilizou pela cobra.

“Entrou um chamado de que havia sido avistado uma cobra dentro do apartamento e ela estava
embaixo de um armário. Como ela chegou lá não foi possível apurar. Aparentemente é uma cobra
exótica, que não parece ser da nossa fauna. A suspeita é que seja o animal de estimação de alguém”,
disse o bombeiro Valdecir, que atendeu à ocorrência em entrevista ao Bom Dia Paraná, da RPC, desta
quarta-feira.

O susto foi grande por parte dos moradores e a cobra foi encaminhada ao Passeio Público, local em
que o animal vai ser identificado e posteriormente definido o destino da cobra.

Fonte: https://tribunapr.uol.com.br/noticias/curitiba-regiao/misteriocobra-
exotica-e-encontrada-nas-alturas-de-predio-no-bigorrilho-emcuritiba/ Acesso em 19 de fevereiro de 2022.

Assinale a alternativa que apresente um substantivo:


a) dentro.
b) cobra.
c) levou.
d) não.
e) nossa.

Questão 49: IDCAP - O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

O que a Geração Z quer do trabalho? E por que saber isso é decisivo para o Brasil

Há uma equação a ser respondida urgentemente no Brasil. O que a Geração Z, nascidos entre 1997 e
2012, quer do trabalho? Apesar de o recorte geracional trazer de uma criança de 10 anos a um jovem
adulto de 25,o tema será melhor afinado se ficarmos entre 16 e 25 anos. Inclui aqueles que saem do
Ensino Médio até os que concluíram a universidade e entraram no mercado de trabalho. Em resumo: o
que costumamos chamar de força produtiva, a próxima geração a ocupar os espaços profissionais e a
construir os índices de riqueza e crescimento do país. No Brasil, representam 15% da população, cerca
de 31 milhões de pessoas.

Conhecer profundamente esse contingente será decisivo num momento em que as transformações
tecnológicas aceleram, em especial com avanços massivos em três grandes áreas: o 5G, a computação
em nuvem e as soluções de Inteligência Artificial. Empregos e carreiras desaparecerão ou estarão sob
soluções computacionais e robóticas. Por outro lado, novas habilidades comportamentais serão
exigidas nas vagas ocupadas pelas pessoas.

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Por isso, será decisivo estudar, conhecer e enxergar as expectativas dessa geração. Só com esse tipo
de informação, poderemos debater políticas educacionais e profissionais que prevejam gargalos e
escassez no médio prazo. Nos Estados Unidos, a National Society of High School Scholars realiza,
sistematicamente,uma pesquisa para compreender jovens nessa faixa etária. No levantamento deste
ano, 11,4 mil estudantes opinaram - 72% concluem o Ensino Médio entre este ano e os próximos dois.
Os resultados levam a um perfil que, em termos produtivos, traz ingredientes que não eram decisivos
para gerações anteriores. São respostas que valem ouro a empresas de ponta, porque são cruciais na
atração e, especialmente, na manutenção de talentos.

De acordo com os autores da pesquisa, pode-se dizer que a Geração Z traz quatro pilares que
aparecem o tempo inteiro nas respostas: desejo de equidade para todos, interesse crescente pelas
áreas de saúde e carreiras de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática, afeição pela
aprendizagem e a ansiedade para viver um mundo pós-Covid. A questão da equidade, um clássico
problema brasileiro, alastrou-se também pelos Estados Unidos, em especial após a crise imobiliária de
2008. Mais de um quinto (22%) disseram que as próprias experiências com desigualdade influenciaram
na escolha da carreira, afirma o documento.

Para enfrentar o problema, eles acreditam que o papel de responsabilidade social e forma de impactar
o mundo positivamente está nas áreas de direitos humanos, justiça social, saúde e inovação
tecnológica.Curiosamente, a tecnologia será essencial nos campos do direito e da saúde. E, aqui, está
a maior pista para empresas e recrutadores: trata-se de uma geração que chega ao mercado
esperando mais que sucesso,oportunidades e desafios. Eles querem, também, flexibilidade de jornada,
ambientes acolhedores e,especialmente, uma causa e um propósito.

(Disponível em: O que a Geração Z quer do trabalho? E por que saber isso é decisivo para o Brasil (msn.com). Adaptado.)

Inclui aqueles que saem do Ensino Médio até os que concluíram a universidade e entraram no mercado
de trabalho.

Assinale a opção que contenha apenas substantivos.


a) Médio - universidade.
b) Mercado - trabalho.
c) Trabalho - aqueles.
d) Ensino - médio.

Questão 50: Instituto AOCP - Texto

Como evitar a ansiedade e as relações tóxicas e alcançar um novo estilo de vida

Publicado: 18/06/2021

A realidade que estamos vivendo, somada às novas formas de trabalho e ansiedades, implicaram,
igualmente, em mudanças significativas no comportamento das relações pessoais e interpessoais dos
indivíduos. Esse contexto serviu para revelar, com maior intensidade, as relações tóxicas, tema que
exige um cuidadoso debate e, sobretudo, assistência psicológica especializada. Mas, afinal, o que é
uma relação tóxica? Como identificá-la e quais são os tratamentos? "São questionamentos que

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precisam de esclarecimento da nossa sociedade. Vale destacar que cada caso é tratado de forma
diferente. No entanto, algumas características se tornam similares nas relações tóxicas. Podem ser
resumidas pelo desejo de controlar o(a) parceiro(a) e de tê-lo(la) apenas para si. Esse comportamento
surge aos poucos, sutilmente, e vai passando dos limites, causando sofrimento e dor", explica a
psicóloga gaúcha, Ilda Nocchi.

Membro da Sociedade Brasileira de Psicologia, Ilda possui ampla experiência de atuação nas áreas
social, comportamental e humana. A profissional tem observado, nos últimos meses, um gradual
crescimento nos seus atendimentos no Brasil e no exterior, por pessoas que estão em crise ou estão
passando por momentos difíceis, afastadas de seus familiares. De acordo com ela, cresceu o número
de pacientes que relatam um contexto que envolve relações tóxicas. "O(a) agressor(a) após o fato
ocorrido pede desculpas, dizendo que isso não irá mais acontecer. Entre as características mais
comuns das relações tóxicas estão o ciúmes exacerbado, a desconfiança, a possessividade, o controle
exagerado sobre uma pessoa, as agressões verbais, entre outros", explica Ilda.

Ainda de acordo com a profissional da psicologia, agir com superioridade, com desrespeito e
diminuindo a pessoa – tanto em âmbito profissional quanto pessoal – pode acabar causando sintomas
na vítima, entre eles: isolamento social, vergonha dos amigos e da família, além de sensações como
humilhação e desprezo, que podem provocar graves mudanças de humor. "Todas essas situações
acabam por afetar a saúde mental e emocional do outro", adianta Ilda. [...]

No contexto das relações tóxicas, a profissional de saúde destaca ainda que a parte mais difícil é
aceitar a necessidade de se denunciar o(a) abusivo(a) e tomar medidas legais, quando necessário for.
"Esse contexto exige muita ajuda psicológica, atendimento e apoio especializado, sempre com a
condução de um profissional capacitado, que tenha sensibilidade e experiência no assunto e que
possa, de forma bastante responsável, apresentar e fornecer todos os vieses e a orientação necessária,
especialmente, em casos mais graves", diz Ilda.

Adaptado de:
https://www.sbponline.org.br/2021/06/como-evitar-a-ansiedade-e-as-relacoes-toxicas-e-alcancar-um-novo-estilo-de-vida. Acesso
em: 10 fev. 2022.

Sobre o termo destacado em “[...] apresentar e fornecer todos os vieses [...]”, assinale a alternativa
correta.
a) Apresenta, no excerto, sentido literal de “direção oblíqua, diagonal”.
b) É um substantivo formado a partir da palavra “enviesar”.
c) Sua forma singular é “viese”.
d) Sua forma singular é “viés”.
e) Trata-se de uma forma com dois plurais possíveis: viés e vieses.

Questão 51: OBJETIVA CONCURSOS - Quanto à flexão de número, assinalar a alternativa CORRETA:
a) Figurão - figurães.
b) Alemão - alemões.
c) Bênção - bênçãos.
d) Sótão - sótões.

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Questão 52: OBJETIVA CONCURSOS - Assinalar a alternativa que apresenta um substantivo


concreto:
a) Flor.
b) Produção.
c) Beleza.
d) Vingança.

Questão 53: OBJETIVA CONCURSOS - Em relação à flexão de grau dos substantivos, marcar C para
as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência
CORRETA:

( ) O aumentativo de “floco” é “flóculo”.

( ) O diminutivo de “rio” é “riacho”.


a) C - C.
b) E - C.
c) C - E.
d) E - E.

Questão 54: OBJETIVA CONCURSOS - Assinalar a alternativa que apresenta um substantivo


concreto:
a) Flor.
b) Produção.
c) Beleza.
d) Vingança.

Questão 55: OBJETIVA CONCURSOS - Em relação à flexão de grau dos substantivos, marcar C para
as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência
CORRETA:

( ) O aumentativo de “floco” é “flóculo”.

( ) O diminutivo de “rio” é “riacho”.


a) C - C.
b) E - C.
c) C - E.
d) E - E.

Questão 56: OBJETIVA CONCURSOS - Quanto à flexão de número, assinalar a alternativa CORRETA:
a) Figurão - figurães.
b) Alemão - alemões.
c) Bênção - bênçãos.
d) Sótão - sótões.

Questão 57: OBJETIVA CONCURSOS - Quanto à flexão de gênero, assinalar a alternativa


INCORRETA:

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a) Bode - cabra.
b) Leitão - leitoa.
c) Padrinho - madrinha.
d) Barão - barona.

Questão 58: IUDS -


Pedaço de Vida

Hermes Santos

Nossa amizade já havia completado bodas de prata. Houve um tempo em que éramos dois casais e
raro era o fim de semana em que não nos encontrávamos para um churrasco em nossa casa ou na
deles, um cinema ou um teatro.

Depois as coisas mudaram e eu fiquei só. Agora, vê-los todos os dias já se tornou habitual.

Quando chego sempre pela manhã, ele já está à minha espera na porta, me conduz ao quarto deles,
onde ela está deitada; corpo magro, quase esquelético, o rosto entremostrando uma beleza que fugiu,
sombreado pelos raros cabelos e refletindo um espanto contínuo.

Me aproximo: beijo-a na testa e digo sempre à mesma frase: “Você hoje está ótima!”

Atrás de mim, ele balança a cabeça com um sorriso triste nos lábios.

Ontem, mais uma vez fui vê-los.

Ao contrário do costumeiro, fui ao entardecer.

Relembramos, com uma certa nostalgia, momentos de nossas vidas.

Depois, um silêncio cheio de lembranças instalou-se entre nós.

Vamos dar uma volta? Sugeri. Até São Francisco ver o pôr-do-sol?

Saímos de casa. Ele a conduziu, quase carregando-a com muito carinho e jeito.

Apesar do tempo meio quente ela vestia uma blusa amarela de lã.

Enquanto dirigia, observava os dois abraçados no banco de trás, como se não quisessem, jamais, se
desprenderem.

Paramos à borda da calçada e ficamos um longo tempo em silêncio olhando as ondas mansas do mar,
enquanto um sol avermelhado deixava seus últimos reflexos na água.

Retornamos, e ela, com uma voz muito fraca e doce, pediu:

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— Vamos voltar qualquer dia para ver o sol nascer?

Assentimos com a cabeça, enquanto o meu olhar e o dele, compreensivamente magoados com a vida,
se encontravam.

Hoje, aí por volta das nove horas da manhã ele me ligou. Disse apenas uma palavra, com a voz
molhada pela dor. “Acabou!”

Só consegui recolocar o telefone no gancho, quando as lágrimas, que escorriam dos meus olhos com
amarga lentidão, fizeram poças em minhas mãos.

Assinale a alternativa em que a flexão de plural do substantivo composto está correta:


a) guarda-roupa = guardas-roupas.
b) sempre-viva = sempres-vivas.
c) abaixo-assinado = abaixos-assinados.
d) pôr-do-sol = pores-do-sol.

Questão 59: CETREDE - Sobre o grau dos substantivos, indique a opção que traz o CORRETO
aumentativo sintético de bala, dente e mão.
a) Bala grande, dentilhão e manzorra.
b) Balázio, dentículo e mãozorra.
c) Balaço, dentão e manápula.
d) Balázio, dente grande e manzorra.
e) Balaço, dentilhão e mão grande.

Questão 60: Instituto ACCESS - Leia o texto a seguir e responda à questão.

A história por trás de imagem de indígena carregando pai para se vacinar contra covid-19

“A imagem mostra Tawy Zó'é, de 24 anos, se esforçando para carregar Wahu Zó'é, de 67. O jovem fez
um percurso pela floresta por quase 6 horas, em um trajeto com morros, igarapés e outros obstáculos
até chegar à base da equipe de saúde da região.

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A cena comoveu o médico Erik Jennings Simões, que registrou o momento em uma fotografia. Para o
profissional de saúde, o empenho do jovem indígena para imunizar o pai foi um dos momentos mais
marcantes que presenciou em 2021.

O registro foi feito em janeiro de 2021, no início da vacinação contra a covid-19 no país. Porém, só foi
compartilhado pelo médico nas redes sociais na semana passada, quase um ano depois.”

(Fonte: Vinícius Lemos. BBC News Brasil em São Paulo, 10 janeiro 2022. Adaptado)

Assinale a opção que apresente apenas substantivos próprios.


a) médico – jovem
b) igarapés – Erik
c) Tawy Zó'é – Wahu Zó'é
d) Simões – profissional

Questão 61: Instituto ACCESS - Texto

A CAUSA DA CHUVA

Não chovia há muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram inquietos. Uns diziam que ia
chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas não chegavam a uma conclusão.

– Chove só quando a água cai do teto do meu galinheiro, esclareceu a galinha.

– Ora, que bobagem! disse o sapo de dentro da lagoa. Chove quando a água da lagoa começa a
borbulhar suas gotinhas.

– Como assim? disse a lebre. Está visto que chove quando as folhas das árvores começam a deixar cair
as gotas d’água que tem dentro.

Nesse momento começou a chover.

– Viram? gritou a galinha. O teto do meu galinheiro está pingando. Isso é chuva!

– Ora, não vê que a chuva é a água da lagoa borbulhando? disse o sapo.

– Mas, como assim? tornava a lebre. Parecem cegos? Não veem que a água cai das folhas das árvores?

MORAL: Todas as opiniões estão erradas.

(Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1991.)

Analisando as palavras do texto, assinale a que se classifica como substantivo abstrato.


a) gotinhas
b) chuva
c) água

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d) opiniões

Questão 62: Instituto ACCESS - Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.

Pesquisadores descobrem nova espécie de dinossauro no interior de SP

Pesquisadores [A] descobriram no interior de São Paulo um fóssil que pode ser de uma nova espécie de
dinossauro. O fóssil foi encontrado na cidade de Ibirá, próximo a São José do Rio Preto, e lembra a
estrutura de um titanossauro, o dinossauro [B] herbívoro e pescoçudo que podia alcançar mais de 20
metros de comprimento.

Mas esse novo dinossauro é bem menor, da cabeça ao pescoço não chega a 6 metros e apresenta outras
características [C] que indicam ser de uma nova espécie, segundo Bruno Navarro, paleontólogo do
Museu de Zoologia da USP.

Os resultados da pesquisa ainda estão sendo revisados e devem ser publicados em uma revista
científica no segundo semestre. Enquanto isso, ainda não é possível ter acesso ao fóssil e nem mesmo
a fotografias da descoberta. Também não dá para saber como ele foi batizado.

Mas já dá para ter uma ideia de como era esse antigo habitante do Brasil. O paleoartista Hugo Cafasso
já fez uma reconstrução artística do novo dinossauro. Paleoartistas são os profissionais que fazem a
representação de plantas e animais pré-históricos a partir das descobertas científicas.

A descoberta de fósseis em Ibirá não é novidade. A cidade de pouco mais de 12 mil habitantes que fica
a quase 500 quilômetros da capital paulista integra a Bacia Bauru, uma área que abarca o centro-oeste
de São Paulo, o triângulo mineiro e o sul de Goiás. Formada por rocha sedimentar, essa área foi
propícia à preservação dos fósseis do período cretáceo, cerca de 80 milhões de anos atrás.

Foi na região de Ibirá que, em 2014, foi descoberto um outro dinossauro, o Thanos simonattoi, um
predador carnívoro batizado com o nome grego que representa a morte e que também deu nome ao
vilão da franquia de quadrinhos [D] da Marvel.

(https://www.msn.com/pt-br/noticias/ciencia-e-tecnologia/pesquisadores-descobrem-nova-esp%C3%A9cie-de-dinossauro-no-interior
-de-sp/ar-AAY3IPv?ocid=msedgntp&cvid=78941cf3de344fa7b518bca34013a151. 4/6/22)

Assinale a opção em que esteja indicado corretamente um substantivo composto.


a) Pesquisadores
b) dinossauro
c) características
d) quadrinhos

Questão 63: Instituto ACCESS - Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.

Pesquisadores descobrem nova espécie de dinossauro no interior de SP

Pesquisadores descobriram no interior de São Paulo um fóssil [B] que pode ser de uma nova espécie [A]
de dinossauro. O fóssil foi encontrado na cidade de Ibirá, próximo a São José do Rio Preto, e lembra a

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estrutura de um titanossauro, o dinossauro herbívoro e pescoçudo que podia alcançar mais de 20


metros [C] de comprimento.

Mas esse novo dinossauro é bem menor, da cabeça ao pescoço não chega a 6 metros e apresenta outras
características que indicam ser de uma nova espécie, segundo Bruno Navarro, paleontólogo do Museu
de Zoologia da USP.

Os resultados da pesquisa ainda estão sendo revisados e devem ser publicados em uma revista
científica no segundo semestre. Enquanto isso, ainda não é possível ter acesso [D] ao fóssil e nem
mesmo a fotografias da descoberta. Também não dá para saber como ele foi batizado.

Mas já dá para ter uma ideia de como era esse antigo habitante do Brasil. O paleoartista Hugo Cafasso
já fez uma reconstrução artística do novo dinossauro. Paleoartistas são os profissionais que fazem a
representação de plantas e animais pré-históricos a partir das descobertas científicas.

A descoberta de fósseis em Ibirá não é novidade. A cidade de pouco mais de 12 mil habitantes que fica
a quase 500 quilômetros da capital paulista integra a Bacia Bauru, uma área que abarca o centro-oeste
de São Paulo, o triângulo mineiro e o sul de Goiás. Formada por rocha sedimentar, essa área foi
propícia à preservação dos fósseis do período cretáceo, cerca de 80 milhões de anos atrás.

Foi na região de Ibirá que, em 2014, foi descoberto um outro dinossauro, o Thanos simonattoi, um
predador carnívoro batizado com o nome grego que representa a morte e que também deu nome ao
vilão da franquia de quadrinhos da Marvel.

(https://www.msn.com/pt-br/noticias/ciencia-e-tecnologia/pesquisadores-descobrem-nova-esp%C3%A9cie-de-dinossauro-no-interior
-de-sp/ar-AAY3IPv?ocid=msedgntp&cvid=78941cf3de344fa7b518bca34013a151. 4/6/22)

Assinale a opção em que esteja corretamente indicado um substantivo abstrato.


a) espécie
b) fóssil
c) metros
d) acesso

Questão 64: Instituto ACCESS - Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.

Brasil chega a 77,43% da população com vacinação completa contra a covid-19

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou nesta
sexta-feira, 3, a 178.578.775, o equivalente a 83,13% da população total. Nas últimas 24 horas, 32.979
pessoas receberam a primeira dose da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de
veículos [A] de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.

Entre os mais de 178 milhões de vacinados, 166.344.538 receberam a segunda dose, o que representa
77,43% da população com a imunização completa contra o novo coronavírus [B]. Nas últimas 24 horas,
80.883 pessoas receberam essa dose de reforço. Somando as vacinas de primeira e segunda dose

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aplicadas, além da terceira e quarta de reforço (1.918.273), o Brasil administrou 2.034.078 doses
nesta sexta.

Já em relação à vacinação [C] pediátrica [D] (para crianças de 5 a 11 anos), o Brasil chegou a
12.609.414 de primeira dose, o equivalente a 61,51% deste público. E as crianças totalmente
imunizadas são 7.189.212, o equivalente a 35,07%.

Em termos proporcionais, Piauí é o Estado que mais vacinou sua população até aqui: 93,33% dos
habitantes receberam ao menos a primeira dose. A porcentagem mais baixa é encontrada em Roraima,
onde 62,27% receberam a vacina. Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira
dose está em São Paulo (42,2 milhões), seguido por Minas Gerais (17,9 milhões) e Rio de Janeiro (14,2
milhões).

(https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/brasil-chega-a-7743percent-da-popula%c3%a7%c3%a3o-com-vacina%c3%a7%c3%a3o-com
pleta-contra-a-covid-19/ar-AAY3HM6?ocid=msedgntp. 3-6-22)

Assinale a opção que apresente corretamente um substantivo composto.


a) veículos
b) coronavírus
c) vacinação
d) pediátrica

Questão 65: Instituto ACCESS - Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.

Hábito de tomar café pode reduzir risco de morte, aponta estudo

Tem gente que não consegue começar o dia sem uma boa xícara de café. Se você é parte desse time,
saiba que o risco de ter uma morte prematura pode ser menor do que entre quem não toma café.

Um estudo de observação mostrou que beber café, com ou sem açúcar, reduziu o risco de morte em
até 30% durante os sete anos de análise. A pesquisa foi publicada no periódico [A] The Annals of
Internal Medicine no dia 31 de maio.

Os pesquisadores analisaram dados de consumo de café de 170 mil pessoas que tinham de 37 a 73
anos. As informações eram do biobanco [B] do Reino Unido, uma grande base de dados de saúde da
população britânica. No período analisado, 3.177 mortes foram registradas.

Os pesquisadores [C] levaram em consideração alguns fatores, como gênero, etnia, nível de
escolaridade, uso de cigarro, peso, altura e dieta, e descobriram que aqueles que tomavam café sem
açúcar apresentaram risco ainda menor de morrer.

A maior redução (29%) se deu entre aqueles que bebiam de 2,5 a 4,5 xícaras por dia. Entre quem
adoça o café, o risco de morte foi menor entre quem tomava de 1,5 a 3,5 xícaras diárias. A pesquisa
não conseguiu chegar a conclusões sobre os consumidores de café com adoçante.

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Mas é preciso cautela. Por se tratar de um estudo de observação, os dados não são conclusivos, ou
seja, não se pode provar que o café reduz risco de morrer, já que há outros fatores envolvidos, como
um estilo de vida saudável, alimentação e rotina de atividade física.

É consenso entre especialistas de que a quantidade máxima recomendada por dia de café é de 400mg
de cafeína, equivalentes a três ou quatro xícaras médias de café coado. Consumindo nessa
quantidade, você potencializa os efeitos positivos do café.

Doses elevadas da bebida podem induzir efeitos negativos, como taquicardia, palpitações, insônias,
gastrite, ansiedade [D], refluxo gastroesofágico, tremores, dores de cabeça e náuseas.

(https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/06/03/habito-de-tomar-cafe-pode-reduzir-risco-de-morte-aponta-estudo
.htm. 3/6/22)

Assinale a opção que apresente corretamente um substantivo composto.


a) periódico
b) biobanco
c) pesquisadores
d) ansiedade

Questão 66: Instituto ACCESS - Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.

Hábito de tomar café pode reduzir risco de morte, aponta estudo

Tem gente que não consegue começar o dia sem uma boa xícara de café. Se você é parte desse time,
saiba que o risco de ter uma morte prematura pode ser menor do que entre quem não toma café.

Um estudo de observação mostrou que beber café, com ou sem açúcar, reduziu o risco de morte em
até 30% durante os sete anos de análise. A pesquisa foi publicada no periódico The Annals of Internal
Medicine no dia 31 de maio.

Os pesquisadores [A] analisaram dados de consumo de café de 170 mil pessoas que tinham de 37 a 73
anos. As informações eram do biobanco do Reino Unido, uma grande base de dados de saúde da
população britânica. No período analisado, 3.177 mortes foram registradas.

Os pesquisadores levaram em consideração alguns fatores, como gênero, etnia, nível de escolaridade,
uso de cigarro, peso, altura e dieta, e descobriram que aqueles que tomavam café sem açúcar
apresentaram risco ainda menor de morrer.

A maior redução [B] (29%) se deu entre aqueles que bebiam de 2,5 a 4,5 xícaras por dia. Entre quem
adoça o café, o risco de morte foi menor entre quem tomava de 1,5 a 3,5 xícaras diárias. A pesquisa
não conseguiu chegar a conclusões sobre os consumidores de café com adoçante [C].

Mas é preciso cautela. Por se tratar de um estudo de observação, os dados não são conclusivos, ou
seja, não se pode provar que o café reduz risco de morrer, já que há outros fatores envolvidos, como
um estilo de vida saudável, alimentação e rotina de atividade física.

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É consenso entre especialistas de que a quantidade máxima recomendada por dia de café é de 400mg
de cafeína [D], equivalentes a três ou quatro xícaras médias de café coado. Consumindo nessa
quantidade, você potencializa os efeitos positivos do café.

Doses elevadas da bebida podem induzir efeitos negativos, como taquicardia, palpitações, insônias,
gastrite, ansiedade, refluxo gastroesofágico, tremores, dores de cabeça e náuseas.

(https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/06/03/habito-de-tomar-cafe-pode-reduzir-risco-de-morte-aponta-estudo
.htm. 3/6/22)

Assinale a opção que apresente corretamente um substantivo abstrato.


a) pesquisadores
b) redução
c) adoçante
d) cafeína

Questão 67: ACESSE - Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.


Investir em educação integral reduz
homicídios em até 50%, diz estudo

Investir em escolas em tempo integral reduz as taxas de homicídio de jovens homens em até 50%,
segundo estudo recente de pesquisadores do Insper e da Universidade de São Paulo (USP), com apoio
do Instituto Natura. A pesquisa analisou 16 anos de uma política referência, no Estado de Pernambuco,
que aumentou o tempo de aula para 10 horas e apostou em um currículo centrado no projeto de vida e
no protagonismo do estudante. No Brasil, diferentemente de países desenvolvidos, as crianças em
geral ficam só quatro horas na escola.

Outros estudos já haviam mostrado a melhora na aprendizagem dos alunos em escolas de tempo
integral, maiores salários para os formados, mais empregabilidade das meninas e redução da
desigualdadea. Para os especialistas, a queda na taxa de homicídios se dá não só porque o tempo maior
na escola afasta o jovem de situações arriscadas – como o envolvimento no tráfico de drogas e outros
crimes.

A qualidade da educação, com professores dedicados também em tempo integral e currículo


diferenciado, influencia muito. “Não são apenas mais horas, é uma escola centrada no jovem, que faz
ele entender a vida de uma maneira diferente”, diz o diretor-presidente do Instituto Natura, David
Saad.

O pernambucano Vitor Arruda, hoje com 29 anos, vinha de uma família de agricultores analfabetos
quando se deparou com a possibilidade de cursar uma das primeiras escolas em tempo integral do
Estado, em Gravatá, a 70 quilômetros do Recife. Ele tinha 15 anos e dúvidas sobre se não seria melhor
vender frutas para ajudar a mãe, mas acabou escolhendo os estudos. “Eu não tinha a menor ideia do
que era uma graduação, se precisava ou não fazer um vestibularb, não tinha esse repertório”, conta
Arruda, que depois passou em primeiro lugar na seleção de uma universidade federal e cursou
Pedagogiac, Comunicação, Letras e Matemática.

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Na escola, ele diz que foi instigado a refletir “sobre seus sonhos e sua existência”. Além das
disciplinas obrigatórias, envolveu-se nos chamados clubes de protagonismo, peças de teatro e na
gestão. Os alunos ajudavam a resolver problemas como carteiras quebradas e alagamento de salas.
“Muitos colegas que tive na infância se envolveram com criminalidaded, foram mortos. Não é
romantizar, sei das dificuldades do sistema de ensino, mas a mudança foi imensa para mim.”

Pernambuco tem hoje 70% das vagas de ensino médio em tempo integral, o índice mais alto do País e
considerado como máximo, já que se prevê deixar unidades com um turno só, como opção. O Estado
começou a investir em 2004, e hoje todos os municípios têm uma escola integral.

Nesse período, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Pernambuco, o indicador


nacional de qualidade, aumentou, com destaque para o desempenho das escolas em tempo integral.
No Ideb de 2019, o mais recente, as unidades que mudaram para período integral aumentaram em 21%
sua nota, enquanto o restante cresceu 7%. Outros Estados, como Ceará e Paraíba, passaram também a
investir no modelo e tiveram resultados semelhantes.

O pesquisador do Insper e um dos responsáveis pelo estudo Leonardo Rosa, que tem doutorado pela
Universidade de Stanford sobre o assunto, explica que a análise usou dados de 2002 a 2018 em duas
abordagens. Uma delas incluiu os municípios de Pernambuco que tinham escola em tempo integral
versus os que não tinham. O segundo grupo era de cidades da fronteira com esse modelo comparadas
às suas vizinhas de outro Estado, que não têm. No primeiro, a diminuição das taxas de homicídios de
homens de 15 a 19 anos foi de 37,6%. No segundo, de 50,8%. As meninas não foram analisadas. Rosa
isolou efeitos de outros programas sociais para mostrar somente a influência da escola.

Pernambuco tinha uma das taxas de homicídios dessa população mais altas do País no início dos anos
2000. “A cena da violência é muito masculina. O traficante oferece essa trajetória para o menino de
sonho curto e muito sedutor, ele se vê respeitado por algumas mulheres, batendo de frente com o
sistema”, explica o pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP (NEV-USP) Bruno Paes
Manso. “Nosso desafio é ganhar a retórica. Seduzir pela escola, pela arte, pela cultura,pelo esporte.”

(...)

Os currículos das escolas em tempo integral são pensados para se conectar com a realidade do
estudante e desenvolver competências acadêmicas e socioemocionais. Há projetos de orientação de
estudos, tutorias, clubes de protagonismo de várias áreas, práticas de laboratório. Maria Clara Araújo,
de 17 anos, que fica 10 horas em uma escola estadual do Recife, diz que alguns amigos a questionam
sobre o tempo, que consideram extenso. “Não é só ficar sentada na sala de aula, é muito dinâmico,
com laboratóriose, disciplinas eletivas, núcleo de gênero. Não troco minha rotina por nada”, diz a
menina, que estudava antes em uma escola particular.

Segundo Saad, apesar de mais gastos com estrutura, merenda e funcionários com carga horária maior,
a eficiência depois acaba compensando, com menos evasão, por exemplo. “Se Estados como
Pernambuco, Paraíba, Ceará e Sergipe, que não são os mais ricos, conseguem fazer é porque é viável
financeiramente”, afirma. A entidade apoia mais de 20 Estados nessa política. “Escola de ensino

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médio integral é uma das políticas públicas com mais evidência científica de melhoria de qualidade e
impacto na melhoria de vida. O que falta é vontade política.”

(Renata Cafardo. Estadão. https://www.msn.com/pt-br/noticias. 13-6-2022)

Assinale a opção em que esteja corretamente indicado um exemplo de substantivo composto.


a) desigualdade
b) vestibular
c) Pedagogia
d) criminalidade
e) laboratórios

ANULADA - Questão 68: ACESSE - Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.

Somos passageiros do mundo,


carregadores de micro-organismos

Por vezes, pacientes chegam ao consultório preocupados, ao constatar que testes de laboratório
acusaram a presença de germes estranhos em seu organismo.

Quanto você ficaria surpreso se soubesse que somos um arcabouço que hospeda uma infinidade de
vírus, bactérias, fungos e parasitas? E se dissermos que estes chegam a ultrapassar estimados 90
trilhões de micro-organismos?

O conhecimento do mundo microscópico que nos cerca e nos habita passou por grandes saltos de
conhecimento. Quando Anton van Leeuwenhoek descobriu o microscópio, no século 17, não esperava
encontrar tantos organismos, até mesmo numa única gota d’água. Uma nova via de conhecimentos
estava aberta, trazendo mudanças na biologia e na medicina. Isso permitiu a Robert Koch e Louis
Pasteur, entre outros, estabelecer a relação entre germes e doenças.

Há poucos anos, uma nova janela de descobertas foi ampliada. O surgimento de técnicas de detecção
de fragmentos do genoma de germes criou uma nova espécie de "microscópio". Com elas, pode-se
verificar a presença de sequências genômicas de um número muito maior de microorganismos, algo
que os métodos tradicionais usados na microbiologia não conseguiram.

É possível inferir que temos ao menos 250 vezes mais micro-organismos do que célulasa em nosso
corpo, interagindo em complexos sistemas, que denominamos microbioma.

Mas o que isso significa? O mapeamento da distribuição de germes, principalmente bactérias, nos
órgãos e sistemas apontam que existem padrões. Ou seja, há uma interdependênciab entre o ser
humano e sua flora, envolvendo mecanismos celulares e enzimáticos. Sem nosso microbioma, não
sobreviveríamos.

Nossa saúde depende do equilíbrio deste microbioma conosco.

Estamos dando os passos iniciais na descoberta deste impressionante ecossistema.

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Sabemos que algumas doenças estão relacionadas ao desequilíbrio nesta interação (disbiosec), mas
ainda não sabemos como manipular a flora para tratar determinadas doenças humanas. Ainda não
conhecemos quais as combinações adequadas de bactérias, vírus e fungos que devam ser consideradas
como padrão de normalidade, se é que existe um.

É preciso cautela, portanto, no uso de testes comerciais de microbioma, pois ainda não há
ferramentas suficientes para interpretá-los. Alguns têm sugerido o emprego de testes caros, além de
reposições de bactérias da flora, com o uso dos chamados probióticos, além de regimes dietéticos,
sem quaisquer comprovações de efeito benéfico. O uso de probióticos ainda não é reconhecido como
tratamento de escolha para nenhuma condição ou doença humana.

Os atuais produtos contendo probióticos são muito variáveis, ainda carentes de padronização em sua
produção.

Embora, geralmente, possam parecer inofensivos, ainda há dúvidas sobre a segurança em seu consumo
indiscriminado. Há situações especiais a serem consideradas. Não sabemos, ao certo, como o sistema
imune pode reagir em se tratando de pessoas com saúde fragilizada ou com imunodeficiências, idosos
ou crianças muito novas, por exemplo.

Há também uma pletora de estudos mal conduzidos, com vieses que procuram sugerir apenas
benefícios. São aguardados estudos mais rigorosos e robustos para termos melhor entendimento de
como usar probióticosd.

Sabemos que, em grande parte, nossa flora de germes nos faz bem. Estamos conhecendo-a melhor e
descobrindo como se distribui e interage nos órgãos e sistemas.

Quando se deparar novamente com seus exames bacteriológicose, lembre-se que somos hospedeiros de
grande quantidade de outros seres, que viajam conosco neste mundo.

(Esper Kallás. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/esper-kallas/2022/06/somospassageiros-


do-mundo-carregadores-de-micro-organismos.shtml. 7 de junho de 2022)

Assinale a opção em que esteja corretamente indicado um substantivo composto.


a) células
b) interdependência
c) disbiose
d) probióticos
e) bacteriológicos

Questão 69: FUNDEP - Leia o trecho de obra a seguir, para responder à questão.

A revolução dos bichos

O Sr. Jones, proprietário da Granja do Solar, fechou o galinheiro à noite, mas estava bêbado demais
para lembrar-se de fechar também as vigias. Com o facho de luz da sua lanterna balançando de um

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lado para o outro, atravessou cambaleante o pátio, tirou as botas na porta dos fundos, tomou um
último copo de cerveja do barril que havia na copa, e foi para a cama, onde sua mulher já ressonava.

Tão logo apagou-se a luz do quarto, houve um grande alvoroço em todos os galpões da granja.
Correra, durante o dia, o boato de que o velho Major, um porco que já se sagrara grande campeão
numa exposição, tivera um sonho muito estranho na noite anterior e desejava contá-lo aos outros
animais. Haviam combinado encontrar-se no celeiro, assim que Jones se retirasse. O velho Major
(chamavam-no assim, muito embora ele houvesse comparecido a exposição com o nome de “Beleza de
Willingdon”) gozava de tão alto conceito na granja, que todos estavam dispostos a perder uma hora de
sono só para ouvi-lo.

Ao fundo do grande celeiro, sobre uma espécie de estrado, estava o Major refestelado em sua cama de
palha, sob um lampião que pendia de uma viga. Com doze anos de idade, já bastante corpulento, era
ainda um porco de porte majestoso, com um ar sábio e benevolente, a despeito de suas presas jamais
terem sido cortadas. Os outros animais chegavam e punham-se a cômodo, cada qual a seu modo. Os
primeiros foram os três cachorros, Ferrabrás, Lulu e Cata-vento, depois os porcos, que se sentaram
sobre a palha, em frente ao estrado. As galinhas empoleiraram-se nas janelas, as pombas voaram para
os caibros do telhado, as ovelhas e as vacas deitaram-se atrás dos porcos e ali ficaram a ruminar. Os
dois cavalos de tração, Sansão e Quitéria, chegaram juntos, andando lentamente e pousando no chão
os enormes cascos peludos, com grande cuidado para não machucar qualquer animalzinho porventura
oculto na palha. Quitéria era uma égua volumosa, matronal já chegada à meia-idade, cuja silhueta
não mais se recompusera após o nascimento do quarto potrinho. Sansão era um bicho enorme, de
quase um metro e noventa de altura, forte como dois cavalos. A mancha branca do focinho dava-lhe
um certo ar de estupidez e, realmente, não tinha lá uma inteligência de primeira ordem, embora
fosse grandemente respeitado pela retidão de caráter e pela tremenda capacidade de trabalho.
Depois dos cavalos chegaram Maricota, a cabra branca, e Benjamim, o burro. Benjamin era o animal
mais idoso da fazenda, e o mais moderado. Raras vezes falava e, normalmente, quando o fazia, era
para emitir uma observação cínica – para dizer, por exemplo, que Deus lhe dera uma cauda para
espantar as moscas e que, no entanto, seria mais do seu agrado não ter nem a cauda nem as moscas.
Era o único dos animais que nunca ria. Quando lhe perguntavam por que, respondia não ver motivo
para riso. Não obstante, sem que o admitisse abertamente, tinha certa afeição por Sansão;
normalmente passavam os domingos juntos no pequeno potreiro existente atrás do pomar, pastando
lado a lado em silêncio.

ORWELL, George. A revolução dos bichos. Cornélio


Procópio/PR: UENP, 2015.

Relacione a COLUNA I com a COLUNA II, associando a palavra destacada à sua classificação
correspondente.

COLUNA I

1. “Os primeiros foram os três cachorros, Ferrabrás, Lulu e Cata-vento, depois os porcos, que se
sentaram sobre a palha, em frente ao estrado.”
2. “Benjamin era o animal mais idoso da fazenda, e o mais moderado.”

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3. “O Sr. Jones, proprietário da Granja do Solar, fechou o galinheiro à noite, mas estava bêbado
demais para lembrar-se de fechar também as vigias.”
4. “Quitéria era uma égua volumosa, matronal já chegada à meia-idade, cuja silhueta não mais se
recompusera após o nascimento do quarto potrinho.”

COLUNA II

( ) Substantivo composto

( ) Substantivo simples

( ) Substantivo próprio

( ) Substantivo derivado

Assinale a sequência correta.


a) 1 2 4 3
b) 4 3 1 2
c) 1 3 4 2
d) 4 2 1 3

Questão 70: MetroCapital -


Novas tradições

Desde que CDs e DVDs caíram em desuso as festas de fim de ano perderam muito do viço. Trocar
bombom não é a mesma coisa. A transformação dos antigos objetos culturais em éter acabou com
brincadeiras deliciosas, que revelavam um pouco da personalidade de quem dava e de quem recebia o
presente. Ou molecagens ainda mais deliciosas, como embrulhar um DVD de Priscilla, a Rainha do
Deserto para o amigo metido a macho.

Hoje é cada um por seu streaming – palavra que assumimos como se fosse português, embora a
tradução, transmissão, não deixe nada a desejar – de vídeo ou áudio, com milhares de músicas e
filmes à disposição. Pelo menos as pessoas podem agora curtir seu jazz em paz, sem serem acusadas
de transfobia por não ter de ouvir o coinchar de Pablo Vittar.

Sobraram os livros. Por mais que os aparelhinhos que armazenam volumes sejam cada vez mais
amistosos, ainda não soltam aquele cheirinho de papel-e-tinta e muito menos conseguem manter a
cumplicidade que um bom livro traz. Mas um livro – por melhor que seja – nem sempre agrada; pior: as
vezes ofende, ainda mais agora que passou a moda dos volumes para colorir ou para ligar os pontos.

O resultado é que muita gente está tentando mudar o conceito de cultura, abrindo a percepção para a
enologia. E os vinhos vão assumindo a posição de objeto chique para presente, cada qual com seu grau
de tanino, acidez e variedade de notas, o que muda de acordo com o paladar e o olfato do
connaisseur, que é o sujeito que tem uma estrela gemada a mais que o sommelier (que nossos
avozinhos lusos chamam de escanção).

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Cá para nós, melhor que panetone que, de repente, virou uma tradição brasileira. O consumo médio
desse pão velho é de 440 gramas anuais per capita no Brasil e a única coisa que posso garantir é que
tem gente comendo quase um quilo desse pão velho – a outra metade cedida por mim. E o panetone
também virou item de presente – pena que, como CD ruim, não dá para trocar.

Mas um ano novo está começando. E um sinal de que devemos ter fé no que virá é que as agendas não
caíram em desuso; continuam servindo de mimo, embora todo mundo tenha um telefone celular com
um aplicativo capaz de substituí-las. Mas rabiscar é preciso; facilita o raciocínio e ser humano garatuja
desde tempos imemoriais nas paredes das cavernas. É bom conservar determinadas tradições, numa
fase de tantas mudanças para todos.

Ainda mais que as pessoas cada vez mais se escondem em avatares que inventam para brilhar por
alguns segundos nas redes sociais; como no tempo da escola, os falsos valentões atacam à sorrelfa.
Avatar não tem caráter e parece ser isso mesmo o que se procura nessa tal sociedade fluida, em que
grassam os pichadores que, sem talento para criar, são incapazes de apreciar e tentam destruir.

É como disse Oscar Wilde: “O mundo pode ser um palco, mas o elenco é um horror”.

(PESTANA, Paulo. Novas tradições. Correio Braziliense, 09 de janeiro de 2022. Blog do Paulo Pestana. Disponível em:
https://blogs.correiobraziliense.com.br/paulopestana/novas-tradicoes/.

No segundo parágrafo, o cronista apresenta um neologismo por empréstimo bastante comum na língua
portuguesa atualmente: streaming. No contexto em que o autor o utilizou, percebe-se que tal
estrangeirismo assumiu a forma de um
a) adjetivo.
b) verbo.
c) pronome.
d) substantivo.
e) advérbio.

Questão 71: FCM - CEFETMINAS -

Disponível em: <https://rafaelmatematico.blogspot.com/2017/10/charges -matematicas-17.html>.


O substantivo feminino singular que aparece no texto da charge é
a) exame.

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b) colesterol.
c) obesidade.
d) videogame.

Questão 72: FAPEC - Leia o texto a seguir.

Qual é a universidade mais antiga do mundo?

Esse é um tema que ainda gera muita controvérsia entre os estudiosos. Na concepção moderna, a
universidade surgiu na Idade Média e na Europa, o que classifica a Universidade de Bolonha, na Itália,
fundada em 1088, como a mais antiga do mundo. Mas, ampliando a visão de mundo e considerando a
cultura oriental, a Universidade Al-Azhar, no Cairo, ganha o título. Ela foi criada em 998 a pedido do
vizir Yaqub para que o califa Aziz ministrasse instrução e alimentação a 36 estudantes da mesquita.
Focada na Teologia e visando resolver os problemas entre a fé e a ciência, a instituição cresceu e
atraiu mestres e alunos de todo o mundo muçulmano.

(Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/ 1568 /qual-e-a-universidade-mais-antiga-do-mundo?


gclid=EAlalQobChMI6eS--Zuo9gIVBRPUAR30qQGW EAMYASAAEgJobBfwED. Acesso em: 02/03/2022, com adaptações).

Sobre os mecanismos de coesão textual, assinale a alternativa correta.


a) O pronome ela, utilizado no texto, faz referência à Universidade de Bolonha.
b) A conjunção mas, utilizada no texto, expressa uma ideia de adição.
c) A conjunção e, utilizada várias vezes no texto, expressa uma ideia de reiteração.
d) O substantivo instituição, utilizado no texto, é hiperônimo da expressão Universidade Al- Azhar.
e) O pronome esse, utilizado no texto, faz referência à concepção moderna de universidade.

Questão 73: FAPEC - A questão refere-se ao seguinte fragmento de texto, extraído de uma sinopse
da obra Crônicas da educação, de Nonato Menezes:

Nossa escola não tem percebido que a reprovação, em si, gera prejuízo econômico, além de produzir
danos sociais e individuais. Estando esse indicador educacional tão longe de suas preocupações, há
como esperar da nossa escola envolvimento com a gravidez na adolescência, com a normatização do
ensino, com a tão comentada e necessária inclusão ou com a atual troca do ensino público por sua
mercantilização? Mantida a atual dinâmica escolar, visivelmente apartada da rua, a resposta para essas
(e outras) questões é “não!”, pelo simples fato de estarem fora de seus programas, ainda que as
exigências sejam prementes e as críticas, inevitáveis.

(Disponível em: https://clubedeautores.com.br/livro/


cronicas-da-educacao. Acesso em: 05/03/2022. Com adaptações e grifos nossos)

A única palavra que NÃO foi empregada como substantivo é:


a) indicador.
b) dinâmica.
c) público.
d) danos.
e) troca.

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Questão 74: MetroCapital - No que se refere aos substantivos coletivos, analise os itens a seguir e,
ao final, assinale a alternativa correta:

I – catar / camelo.
II – récua / burros.
III – talha / lenha.

a) Apenas o item I é verdadeiro.


b) Apenas o item II é verdadeiro.
c) Apenas o item III é verdadeiro.
d) Apenas os itens II e III são verdadeiros.
e) Todos os itens são verdadeiros.

Questão 75: IBAM -


Texto: O OLHAR

O olho tem um papel determinante para a espécie humana. Há um grande consenso sobre a
importância da visão para a conformação do nosso cérebro. O uso de patas dianteiras como mãos teria
levado ao desenvolvimento da visão que, por sua vez, teria propiciado o desenvolvimento do maior e
mais complexo cérebro encontrado em todas as espécies animais. Mas essa importância efetiva não
nos faz outorgar à visão uma reflexão proporcional. A nossa sociedade não nos ensina a olhar, pelo
menos não formalmente, e isso repercute na nossa absoluta inconsciência sobre a forma como vemos.

Para interpretar, usamos modelos, categorias e processos cognitivos aprendidos no meio no qual fomos
socializados. É isso que, no século XVII, o padre Antônio Vieira afirmara num sermão ao dizer "o olho
não vê coisas, mas imagens de coisas que significam outras coisas". Entre o olho e as coisas estão as
imagens, que são o resultado da forma como fomos ensinados a olhar, pois um fato é o olho como
órgão receptor e, outro, o olhar. Simplificando, podemos dizer que o olho apenas é, e o olhar é
fabricado para ver certas coisas, mas igualmente para não ver outras. Não basta termos olhos, termos
luz, termos objetos; para se ver, é preciso querer ver. A evolução da visão humana obedeceu a fins
práticos, vendo-se aquilo que era útil ver.

As formas de ver foram se modificando e adquirindo particularidades. Os diários e crônicas dos padres
e conquistadores da América dos séculos XVI e XVII são um excelente material para entender a forma
específica de ver desse período. Referindo-se especificamente a Colombo, a pesquisadora Janice
Theodoro afirma que ele via "mais com a imaginação do que com a vista". Em primeiro lugar, era um
olhar apenas para as afinidades, ou seja, vendo ou as semelhanças ou as diferenças entre os chamados
índios e os espanhóis. Em segundo lugar, se tratava de um olhar que procurava indícios: Colombo tinha
uma hipótese a ser comprovada e tudo aquilo que servia nessa empreitada era descrito, não
mencionando nada daquilo que não podia ser identificado (a flora, por exemplo). Em terceiro lugar, se
tratava de um ver o que devia ser e não o que efetivamente era. Finalmente, era um olhar que se
bastava com as aparências.

A ênfase na aparência fala-nos de uma profunda suposição prévia de que o europeu conhecia o Outro,
assim sendo, não havia necessidade de aprofundamento. Este achar que já se conhece o Outro porque
ele, no fundo, não é Outro (nega-se a alteridade) é evidente no episódio narrado por Joan Bestard e

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Jesus Contreras , antropólogos espanhóis, sobre o surgimento do nome Yucatán para a conhecida
península mexicana. Quando perguntaram aos nativos sobre o nome do lugar, estes teriam respondido
algo que os colonizadores entenderam como Yucatán, e assim denominaram o lugar. Na verdade, o que
eles disseram em sua língua foi "não te entendo", mas os espanhóis não conseguiam entender que os
indígenas, em um língua própria deles e desconhecida pelos europeus, pudessem não os entender.

Este exemplo demonstra muito bem como o esquema cognitivo é o que permite (ou não) a leitura de
uma realidade observada. A identidade (e não a alteridade) compunha o essencial do esquema
cognitivo do europeu até o século XVII.

URPI MONTOYA URIARTE


Adaptado de joumais.openedition.org.

No título, a palavra "olhar" é classificada como substantivo.

Uma justificativa para tal classificação é o fato de a palavra:


a) nomear um processo
b) ser invariável em gênero
c) expressar uma circunstância
d) admitir flexões de tempo e modo

Questão 76: MetroCapital - Com relação aos substantivos coletivos, analise os itens a seguir e, ao
final, assinale a alternativa correta:

I – junta / examinadores.
II – congresso / especialistas.
III – bando / ciganos.

a) Apenas o item I é verdadeiro.


b) Apenas o item II é verdadeiro.
c) Apenas o item III é verdadeiro.
d) Apenas os itens I e II são verdadeiros.
e) Todos os itens são verdadeiros.

Questão 77: MetroCapital - Ainda no que se refere aos substantivos coletivos, julgue os itens a
seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – súcia / desonestos.
II – caterva / malfeitores.
III – malta / vadios.

a) Apenas o item I é verdadeiro.


b) Apenas o item II é verdadeiro.
c) Apenas o item III é verdadeiro.
d) Apenas os itens I e II são verdadeiros.
e) Todos os itens são verdadeiros.

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Questão 78: FAUEL - Leia atentamente o texto a seguir, extraído de um dos discursos do Barão do
Rio Branco, o patrono da diplomacia brasileira, para responder a próxima questão.
“Ser, como fui desde a adolescência e na idade viril, um estudioso do nosso antigo passado militar;
ter sido, sempre que pude, em outros tempos, tanto aqui quanto no estrangeiro, um modesto
divulgador de feitos gloriosos da nossa gente portuguesa e brasileira de outrora na defesa e dilatação
do território do Brasil; prezar constantemente os que se dedicam à carreira das armas, indispensável
para a segurança dos direitos e da honra da pátria; tudo isso, meus senhores, não significa que eu
tenha sido ou seja um ‘militarista’, como, no ardor das recentes lutas políticas, me acoimaram às
vezes de o ser em alguns dos combatentes, mal informados dos meus sentimentos e ações. Também
todos os meus atos e afirmações solenes no serviço diplomático, continuando no desempenho das
funções que desde alguns anos exerço, protestam contra as tendências belicosas e imperialistas que
alguns estrangeiros e nacionais me têm injustamente atribuído. Nunca fui conselheiro ou instigador
de armamentos formidáveis, nem da aquisição de máquinas de guerra colossais. Limitei-me a lembrar,
como tantos outros compatriotas, a necessidade de, após vinte anos de descuido, tratarmos
seriamente de reorganizar a defesa nacional seguindo o exemplo de alguns países vizinhos, os quais
em pouco tempo haviam conseguido aparelhar-se com elementos de defesa e ataque muito superiores
aos nossos”.

Na expressão “tanto aqui quanto no estrangeiro”, utilizada pelo autor para se referir a um aspecto de
sua atividade política, o termo “estrangeiro” pode ser classificado gramaticalmente como um:
a) adjetivo simples.
b) locução adjetiva.
c) advérbio do lugar.
d) substantivo comum.

Questão 79: FAUEL - Leia a crônica a seguir, escrita por Millôr Fernandes, para responder a próxima
questão.
“Certo dia, uma rica senhora viu, num antiquário, uma cadeira que era uma beleza. Negra, feita de
mogno e cedro, custava uma fortuna. Era, porém, tão bela, que a mulher não titubeou. Entrou,
pagou e levou para casa. A cadeira era tão bonita que os outros móveis, antes tão lindos, começaram
a parecer insuportáveis à simpática senhora. (Era simpática). Ela, então, resolveu vender todos os
móveis e comprar outros que pudessem se equiparar à maravilhosa cadeira. E vendeu- os e comprou
outros. Mas, então, a casa que antes parecia tão bonita, ficou tão bem mobiliada que se estabeleceu
uma desarmonia flagrante entre casa e móveis. E a senhora começou a achar a casa horrível. E
vendeu a casa e comprou uma outra maravilhosa. Mas, dentro daquela casa magnífica, mobiliada de
maneira esplendorosa, a mulher começou, pouco a pouco, a achar seu marido mesquinho. E trocou de
marido. Mas, mesmo assim, não conseguia ser feliz. Pois naquela casa magnífica, com aqueles móveis
admiráveis e aquele marido fabuloso, todo mundo começou a achá-la extremamente vulgar”.

Considere as alternativas a seguir e marque a que contém APENAS palavras do gênero feminino que
aparecem no texto.
a) Antiquário - fabuloso - simpática.
b) Fortuna - maravilhosa - magnífica.
c) Mogno - cadeira - mobiliada.
d) Vulgar - mesquinho - negra.

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Questão 80: Instituto ACCESS - Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.

Policial militar que estuda matemática vê no ensino forma de combater violência

Estudantes e professor próximos da nascente de um rio: pode até não parecer, mas esse é o cenário de
uma aula de matemática. É ali que o educador explica conceitos de geometria, como área e raio de
uma circunferência.

Mas não só. Ele ainda propõe algumas reflexões aos estudantes sobre preservação ambiental e os
efeitos que as ações humanas têm na natureza.

O método de ensino pode parecer estranho à primeira vista. Afinal, aulas de matemática normalmente
contêm operações na lousa, cálculos de figuras geométricas e fórmulas difíceis. Para Marcílio Leão,
51, no entanto, não é bem assim.

A situação descrita no início do texto é um exemplo que Leão aborda em sua tese de doutorado sobre
como o ensino de matemática pode ter um caráter voltado à disseminação de valores contrários à
violência.

"Eu tive a ideia de fazer esse trabalho voltado para uma sociedade melhor. Por meio da educação, em
especial da educação matemática, a gente consegue alcançar uma sociedade em que nós não
tenhamos tantas dores. Isso virou meu objetivo de vida."

Morador de São José do Rio Pardo, no interior de São Paulo, Leão é policial militar há 22 anos e ainda
continua na corporação atuando na área ambiental.

Já no que diz respeito à vida acadêmica, ele se formou em matemática na Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras em São José do Rio Pardo (SP) e, em 2022, entregou sua tese de doutorado em
educação matemática na Unesp (Universidade Estadual Paulista).

Desde o início de sua trajetória acadêmica, ele conta, já tinha convicção de que gostaria de estudar a
relação entre violência e matemática. “Eu comecei a me interessar pela questão da violência
justamente pelo fato de estar perto dessas dores e dessas dificuldades por ser policial.”

No doutorado, Leão pesquisou justamente como o ensino de matemática pode ajudar na construção de
um mundo mais justo e pacífico.

Para isso, diz Leão, o educador pode, por exemplo, trabalhar com os alunos gráficos que abordem os
índices de violência. Assim, além de explicar conceitos de matemática e estatística, o educador será
capaz de discutir esse fenômeno que atinge profundamente o Brasil, com contribuições da turma.

O estudo feito pelo policial envolveu um questionário aplicado em duas escolas públicas no estado de
São Paulo e em uma Fundação Casa. As perguntas tentaram entender como os jovens viam a iniciativa
de uma educação que tratasse sobre temáticas que envolvessem a violência em meio a aulas de
matemática.

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(...)

A preocupação em desenvolver uma pesquisa que envolva o tema da violência foi motivada, além do
trabalho de policial que Leão desempenha, por vivências pessoais recentes. A partir de perdas que
enfrentou nos últimos anos, diz Leão, procurou se aprofundar em um assunto que possa colaborar para
a construção de uma sociedade melhor.

(...)

Agora o policial militar espera que o seu estudo consiga ter um impacto positivo na construção de
currículos de matemática. "Tem inúmeras situações da vida que a gente pode trabalhar em sala de
aula o comportamento e o desenvolvimento de consciência dos alunos. Essas questões favorecem a
formação de valores", diz.

(Samuel Fernandes. https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2022/04/policialmilitar-


que-estuda-matematica-ve-no-ensino-forma-de-combater-violencia.shtml. 18.abr.2022)

A palavra “geometria” é exemplo de substantivo


a) simples.
b) composto.
c) próprio.
d) coletivo.

Questão 81: Instituto ACCESS - Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.

Policial militar que estuda matemática vê no ensino forma de combater violência

Estudantes e professor próximos da nascente de um rio: pode até não parecer, mas esse é o cenário de
uma aula de matemática. É ali que o educador explica conceitos de geometria, como área e raio de
uma circunferência.

Mas não só. Ele ainda propõe algumas reflexões aos estudantes sobre preservação ambiental e os
efeitos que as ações humanas têm na natureza.

O método de ensino pode parecer estranho à primeira vista. Afinal, aulas de matemática normalmente
contêm operações na lousa, cálculos de figuras geométricas e fórmulas difíceis. Para Marcílio Leão,
51, no entanto, não é bem assim.

A situação descrita no início do texto é um exemplo que Leão aborda em sua tese de doutorado sobre
como o ensino de matemática pode ter um caráter voltado à disseminação de valores contrários à
violência.

"Eu tive a ideia de fazer esse trabalho voltado para uma sociedade melhor. Por meio da educação, em
especial da educação matemática, a gente consegue alcançar uma sociedade em que nós não
tenhamos tantas dores. Isso virou meu objetivo de vida."

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Morador de São José do Rio Pardo, no interior de São Paulo, Leão é policial militar há 22 anos e ainda
continua na corporação atuando na área ambiental.

Já no que diz respeito à vida acadêmica, ele se formou em matemática na Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras em São José do Rio Pardo (SP) e, em 2022, entregou sua tese de doutorado em
educação matemática na Unesp (Universidade Estadual Paulista).

Desde o início de sua trajetória acadêmica, ele conta, já tinha convicção de que gostaria de estudar a
relação entre violência e matemática. “Eu comecei a me interessar pela questão da violência
justamente pelo fato de estar perto dessas dores e dessas dificuldades por ser policial.”

No doutorado, Leão pesquisou justamente como o ensino de matemática pode ajudar na construção de
um mundo mais justo e pacífico.

Para isso, diz Leão, o educador pode, por exemplo, trabalhar com os alunos gráficos que abordem os
índices de violência. Assim, além de explicar conceitos de matemática e estatística, o educador será
capaz de discutir esse fenômeno que atinge profundamente o Brasil, com contribuições da turma.

O estudo feito pelo policial envolveu um questionário aplicado em duas escolas públicas no estado de
São Paulo e em uma Fundação Casa. As perguntas tentaram entender como os jovens viam a iniciativa
de uma educação que tratasse sobre temáticas que envolvessem a violência em meio a aulas de
matemática.

(...)

A preocupação em desenvolver uma pesquisa que envolva o tema da violência foi motivada, além do
trabalho de policial que Leão desempenha, por vivências pessoais recentes. A partir de perdas que
enfrentou nos últimos anos, diz Leão, procurou se aprofundar em um assunto que possa colaborar para
a construção de uma sociedade melhor.

(...)

Agora o policial militar espera que o seu estudo consiga ter um impacto positivo na construção de
currículos de matemática. "Tem inúmeras situações da vida que a gente pode trabalhar em sala de
aula o comportamento e o desenvolvimento de consciência dos alunos. Essas questões favorecem a
formação de valores", diz.

(Samuel Fernandes. https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2022/04/policialmilitar-


que-estuda-matematica-ve-no-ensino-forma-de-combater-violencia.shtml. 18.abr.2022)

Conforme destacado no texto, a palavra construção se classifica como


a) substantivo abstrato.
b) substantivo concreto.
c) verbo.
d) substantivo em grau aumentativo.

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Questão 82: Instituto ACCESS - Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.

Por um imposto regulador dos preços dos combustíveis

Apesar de o Brasil ser detentor de uma das mais generosas riquezas naturais do mundo, como o
pré-sal, as rendas governamentais vinculadas à exploração dessas riquezas geram montantes
relativamente pequenos aos cofres públicos diante do tamanho da economia e da carga tributária
total.

No caso do petróleoA), a parcela dos impostos incidentes na comercializaçãoB) dos seus derivados,
constituída principalmente do ICMS, é paga pelo consumidor. Mesmo essa carga não é das maiores no
mundo: na média da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a
participação dos tributos sobre o preço final de comercialização é de 54% (dados da Opep de 2020). No
Brasil, essa carga na gasolina é de 39%; no diesel, 20%; e no GNV (gás natural veicular), 23%.

E a carga de impostos que incidem na exploraçãoC) do petróleo e gás no Brasil paga pelas empresas?
Esses tributos são constituídos de impostos federais sobre lucros (CSLL e IRPJ) e as rendas de
exploração, que são os royalties e as participações especiais recolhidas por estados, municípios e
União.

Segundo a Receita Federal, a arrecadação dos impostos federais sobre lucros do setor petroleiro foi de
irrisório 0,05% do PIB na média dos anos de 2011 a 2020, período em que ocorreu um aumento das
deduções legais praticadas. Já o pagamento de royalties e participações atingiram níveis recordes de
R$ 74,4 bilhões em 2021, mas representam apenas 0,86% do Produto Interno Bruto. Assim, se em 2021
a soma dos dois totalizar uma carga tributária perto de 1% ou 1,5% do PIB, a contribuição da produção
de petróleo na receita tributária brasileira fica entre 3% e 4,5% do total arrecadado.

De fato, dados apresentados no livro "International Taxation and the Extractive Industries", por Philip
Daniel e outros, ilustram que a arrecadação advinda da indústria extrativa (incluindo petróleo e
minérios) tem peso extremamente baixo na receita tributária total no Brasil (menos de 5%), em grande
contraste com outros países. Essa participação chega a mais de 60% na Arábia Saudita e Emirados
Árabes; no México fica próxima de 30%; na Noruega e na Rússia, 20%; e, no Chile, 15%.

Na comparação setorial, dados da Firjan (relativos a 2016), considerando impostos de todos os entes
da Federação sobre produtos líquidos de subsídios, mostram que os setores intensivos na exploração
de commodities (incluindo a agropecuária e a indústria extrativa) pagam, juntos, apenas 7% do valor
bruto da produção. Já a indústria da transformação paga uma carga tributária de 45%; os serviços de
utilidade pública, 40%; o comércio, 36%; outros serviços privados, 23%; a construção, 14%.

Essa subtributação da exploração do petróleo indica fazer sentido a criação de um imposto sobre o
direito de exportar o óleo cru, conforme já foi defendido por Sergio Gobetti e outros. O pulo do gato é
que esse imposto tem uma lógica oposta aos demais porque não é repassado ao consumidor; pelo
contrário, é um incentivo a reduzir o preço interno. Como os preços do petróleo são formados nos
mercados internacionais, o imposto sobre a exportação resulta numa redução do lucro exigido pelo
exportador para vender internamente.

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Embora o preço seja cotado nos mercados internacionais, o custo de extração não é homogêneo e, no
Brasil, com o pré-salD), situa-se entre os menores do mundo. Com esse imposto, a regra de preço da
Petrobras pode manter a paridade internacional, descontando, porém, essa parcela de impostos. Essa
alíquota deve ser flexível e escalonada de forma que o desconto tributário seja tão maior quanto
maior o preço.

Assim, o imposto acaba tendo um papel regulador contra as oscilações dos preços. Essa alíquota deve
ser zerada caso o preço internacional caia para um limiar, de forma a preservar o lucro normal da
empresa, considerando seu (baixíssimo) custo de extração e todos os outros, inclusive os custos de
importações dos derivados. No médio prazo, esse imposto é também um incentivo fiscal ao aumento
da capacidade de refino e de investimentos em escoamento do gás associado.

(Julia de Medeiros Braga. Economista e professora da Faculdade de Economia da UFF (Universidade Federal Fluminense.
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2022/05/por-um-imposto-regulador-dosprecos- dos-combustiveis.shtml. 19.mai.2022)

Assinale a opção em que haja exemplo de substantivo composto.


a) petróleo
b) comercialização
c) exploração
d) pré-sal

Questão 83: Instituto ACCESS - Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.

Por um imposto regulador dos preços dos combustíveis

Apesar de o Brasil ser detentor de uma das mais generosas riquezas naturais do mundo, como o
pré-sal, as rendas governamentais vinculadas à exploração dessas riquezas geram montantes
relativamente pequenos aos cofres públicos diante do tamanho da economia e da carga tributária
total.

No caso do petróleo, a parcela dos impostos incidentes na comercialização dos seus derivados,
constituída principalmente do ICMS, é paga pelo consumidor. Mesmo essa carga não é das maiores no
mundo: na média da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a
participação dos tributos sobre o preço final de comercialização é de 54% (dados da Opep de 2020). No
Brasil, essa carga na gasolina é de 39%; no diesel, 20%; e no GNV (gás natural veicular), 23%.

E a carga de impostos que incidem na exploração do petróleo e gás no Brasil paga pelas empresas?
Esses tributos são constituídos de impostos federais sobre lucros (CSLL e IRPJ) e as rendas de
exploração, que são os royalties e as participações especiais recolhidas por estados, municípios e
União.

Segundo a Receita Federal, a arrecadação dos impostos federais sobre lucros do setor petroleiro foi de
irrisório 0,05% do PIB na média dos anos de 2011 a 2020, período em que ocorreu um aumento das
deduções legais praticadas. Já o pagamento de royalties e participações atingiram níveis recordes de
R$ 74,4 bilhões em 2021, mas representam apenas 0,86% do Produto Interno Bruto. Assim, se em 2021

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a soma dos dois totalizar uma carga tributária perto de 1% ou 1,5% do PIB, a contribuição da produção
de petróleo na receita tributária brasileira fica entre 3% e 4,5% do total arrecadado.

De fato, dados apresentados no livro "International Taxation and the Extractive Industries", por Philip
Daniel e outros, ilustram que a arrecadação advinda da indústria extrativa (incluindo petróleo e
minérios) tem peso extremamente baixo na receita tributária total no Brasil (menos de 5%), em grande
contraste com outros países. Essa participação chega a mais de 60% na Arábia Saudita e Emirados
Árabes; no México fica próxima de 30%; na Noruega e na Rússia, 20%; e, no Chile, 15%.

Na comparação setorial, dados da Firjan (relativos a 2016), considerando impostos de todos os entes
da Federação sobre produtos líquidos de subsídios, mostram que os setores intensivos na exploração
de commodities (incluindo a agropecuária e a indústria extrativa) pagam, juntos, apenas 7% do valor
bruto da produção. Já a indústria da transformação paga uma carga tributária de 45%; os serviços de
utilidade pública, 40%; o comércio, 36%; outros serviços privados, 23%; a construção, 14%.

Essa subtributação da exploração do petróleo indica fazer sentido a criação de um imposto sobre o
direito de exportar o óleo cru, conforme já foi defendido por Sergio Gobetti e outros. O pulo do gato é
que esse imposto tem uma lógica oposta aos demais porque não é repassado ao consumidor; pelo
contrário, é um incentivo a reduzir o preço interno. Como os preços do petróleo são formados nos
mercados internacionais, o imposto sobre a exportação resulta numa redução do lucro exigido pelo
exportador para vender internamente.

Embora o preço seja cotado nos mercados internacionais, o custo de extração não é homogêneo e, no
Brasil, com o pré-sal, situa-se entre os menores do mundo. Com esse imposto, a regra de preço da
Petrobras pode manter a paridade internacional, descontando, porém, essa parcela de impostos. Essa
alíquota deve ser flexível e escalonada de forma que o desconto tributário seja tão maior quanto
maior o preço.

Assim, o imposto acaba tendo um papel regulador contra as oscilações dos preços. Essa alíquota deve
ser zerada caso o preço internacional caia para um limiar, de forma a preservar o lucro normal da
empresa, considerando seu (baixíssimo) custo de extração e todos os outros, inclusive os custos de
importações dos derivados. No médio prazo, esse imposto é também um incentivo fiscal ao aumento
da capacidade de refino e de investimentos em escoamento do gás associado.

(Julia de Medeiros Braga. Economista e professora da Faculdade de Economia da UFF (Universidade Federal Fluminense.
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2022/05/por-um-imposto-regulador-dosprecos- dos-combustiveis.shtml. 19.mai.2022)

Assinale a opção em que se tenha feito corretamente a passagem da palavra “exploração” para o
diminutivo plural.
a) exploraçãozinhas
b) exploraçãosinhas
c) exploraçõesinhas
d) exploraçõezinhas

Questão 84: Instituto ACCESS - Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.

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Promessa de renda, torres eólicas incomodam e expulsam vizinhos no Nordeste

Nos últimos anos, a paisagem no interiorA) do Nordeste mudou com a instalação de torres para
geraçãoB) de energiaC) eólica. Prometidos como uma oportunidade de renda e desenvolvimento, alguns
parques acabaram trazendo prejuízo e problemas para os vizinhos, pois afetaram casas, cisternas,
estradas, acessos a determinadas regiões e até a saúde mental de moradores.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica, dos 805 parques instalados no país, 708 deles estão
no Nordeste. A região, diz a entidade, é considerada estratégica porque tem ventosD) “mais
constantes, em uma velocidade estável e não mudam de direção com frequência”.

Em dezembro de 2021, a energia eólica foi responsável por 10,9% da matriz energética brasileira,
segundo dados do Ministério de Minas e Energia.

Mas os parques de cataventos têm causado problemas a moradores do entorno. A coluna ouviu relatos
de moradores de três estados nordestinos. Os depoimentos são similares: a instalação dos
equipamentos mudou a vida de todos.

(...)

(Carlos Madero. https://noticias.uol.com.br/colunas/carlosmadeiro/


2022/05/15/promessa-de-renda-torres-eolicas-abalam-vida-de-familiasno- interior-do-ne.htm.)

Assinale a opção em que se tenha exemplo de substantivo abstrato.


a) interior
b) geração
c) energia
d) ventos

Questão 85: Instituto ACCESS - Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.

Saiba como nasceu a moda de ter pinguins em cima da geladeira

A história é engraçada. A ideia foi de uma marca americana de refrigeradores chamada Kelvinator. É
uma empresa antiga, fundada em 1914. Nos anos 1950, os refrigeradores eram bem diferentes dos
modelos atuais. Pareciam móveis. Por isso, em lojas de artigos domésticos, eles eram confundidos com
grandes armários de louça. Para deixar claro quais eram as geladeiras, a Kelvinator entregou aos
vendedores estatuetas de cerâmica em formato de pinguins. Elas eram deixadas em cima das
geladeiras.

Os pinguins em cima das geladeiras da Kelvinator chamavam tanta atenção que os clientes pediam
para levá-los para casa quando faziam a compra.

(Marcella Franco. https://www1.folha.uol.com.br/folhinha/2022/04/saiba-comonasceu-


a-moda-de-ter-pinguins-em-cima-da-geladeira.shtml. 29.abr.2022)

No texto, a palavra “estatueta” é um

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a) substantivo em grau diminutivo.


b) substantivo em grau aumentativo.
c) adjetivo em grau diminutivo.
d) advérbio em grau aumentativo.

Questão 86: VUNESP - Para responder à questão, leia um trecho do prefácio “Um gênero
tipicamente brasileiro”, do escritor Humberto Werneck, publicado na antologia Boa companhia:
crônicas.

Fernando Sabino e Rubem Braga, por longos anos obrigados a desovar crônicas diárias, não se
limitavam, nas horas de aperto, a requentar seus requintados escritos — chegaram a permutar, na
moita, velhos recortes, na suposição de que os textos, de tão antigos, já se houvessem apagado da
memória do leitor de jornal, recuperando assim a virgindade tipográfica. O troca-troca, contado por
Fernando Sabino na crônica “O estranho ofício de escrever”, merece ser aqui reproduzido:

Éramos três condenados à crônica diária: Rubem no Diário de Notícias, Paulo no Diário Carioca e eu no
O Jornal. Não raro um caso ou uma ideia, surgidos na mesa do bar, servia de tema para mais de um de
nós. Às vezes para os três. Quando caiu um edifício no bairro Peixoto, por exemplo, três crônicas
foram por coincidência publicadas no dia seguinte, intituladas respectivamente: “Mas não cai?”, “Vai
cair” e “Caiu”.

Até que um dia, numa hora de aperto, Rubem perdeu a cerimônia:

— Será que você teria aí uma crônica pequenininha para me emprestar?

Procurei nos meus guardados e encontrei uma que talvez servisse: sobre um menino que me pediu um
cruzeiro para tomar uma sopa, foi seguido por mim até uma miserável casa de pasto da Lapa: a sopa
existia mesmo, e por aquele preço. Chamava-se “O preço da sopa”. Rubem deu uma melhorada na
história, trocou “casa de pasto” por “restaurante”, elevou o preço para cinco cruzeiros, pôs o título
mais simples de “A sopa”.

Tempos mais tarde chegou a minha vez — nada como se valer de um amigo nas horas difíceis:

— Uma crônica usada, de que você não precisa mais, qualquer uma serve.

— Vou ver o que posso fazer — prometeu ele.

Acabou me dando de volta a da sopa.

— Logo esta? — protestei.

— As outras estão muito gastas.

Sou pobre mas não sou soberbo. Ajeitei a crônica como pude, toquei-lhe uns remendos, atualizei o
preço para dez cruzeiros e liquidei de vez com ela, sob o título: “Esta sopa vai acabar”.

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Eternamente deleitável ou imediatamente deletável — depende menos do tema do que das artes do
autor —, a crônica pode não ser um “gênero de primeira necessidade, a não ser talvez para os
escritores que a praticam”, como sustentava Luís Martins — um dos recordistas brasileiros nesse ramo
de escreveção. Um subgênero, há quem desdenhe. “Literatura em mangas de camisa”, diz-se em
Portugal. Mas, para o crítico Wilson Martins, trata-se de uma “espécie literária” que de jornalístico
“só tem o fato todo circunstancial de aparecer em periódicos.”
(Humberto Werneck (org.). Boa companhia: crônicas, 2005. Adaptado.)

Para evitar sua repetição, omite-se um substantivo que pode ser facilmente identificado pelo contexto
linguístico em:
a) “Sou pobre mas não sou soberbo.”
b) “Um subgênero, há quem desdenhe.”
c) “‘Literatura em mangas de camisa’, diz-se em Portugal.”
d) “Acabou me dando de volta a da sopa.”
e) “Não raro um caso ou uma ideia, surgidos na mesa do bar, servia de tema para mais de um de
nós.”

Questão 87: AVANÇASP -


57 mil detidos: número de brasileiros cruzando fronteira do México para EUA aumenta 8 vezes em um
ano e bate recorde

O número de brasileiros cruzando ilegalmente a fronteira sul dos Estados Unidos bateu recorde
histórico no ano fiscal de 2021 (que vai de 1º de outubro de 2020 a 30 de setembro de 2021). Ao todo,
foram 56.881 detidos, um aumento de 700% em relação ao mesmo período de 2020.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22/10) pelo órgão americano de Alfândega e Proteção de
Fronteiras.

Só em setembro, 10.471 tentaram a travessia, a maior marca durante o período.

A maioria tentou entrar no país pelo Estado do Arizona (36.682 ou 65% do total).

O número total de brasileiros cruzando ilegalmente a fronteira sul dos EUA nesse ano fiscal (56.881)
superou em quase oito vezes o total de 2020 (ou seja, de 1º de outubro de 2019 a 30 de setembro de
2020), quando o contingente de detidos nessa rota migratória foi de 7.161.

Com o aumento dos que tentam a travessia ilegal, o Brasil já é a sexta nação com o maior número de
imigrantes detidos pelas autoridades americanas na fronteira sul do país, atrás do México, Honduras,
Guatemala, El Salvador, Equador, nessa ordem.

Está à frente, por exemplo, de países como Nicarágua, Cuba, Colômbia e Venezuela que,
historicamente, enviavam mais imigrantes irregulares aos EUA.

Para se ter ideia do tamanho desse fluxo registrado em 12 meses, é como se, em média, 156
brasileiros fossem detidos por dia ao tentar acessar os EUA a pé pela fronteira com o México.
(Luis Barrucho / BBC News Brasil em Londres – 22/10/2021)

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Indique, dentre as opções abaixo, o substantivo coletivo que pode ser usado para descrever um grupo
de porcos:
a) cardume
b) revoada
c) vara
d) cáfila
e) matilha

Questão 88: AVANÇASP -


'Fuga de jalecos': a onda de profissionais da saúde que trocam Brasil pelos EUA

A enfermeira Thaysa Guimarães, de 32 anos, relata que já chegou a emendar sete plantões, ou mais
de 96 horas de jornada seguidas, em seu trabalho em uma unidade de saúde pública em Goiás.

Mãe solteira de três filhos, ela concilia o emprego em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na
cidade de Anápolis com plantões algumas vezes por mês em um hospital universitário em Uberlândia,
Minas Gerais. "Já cheguei a ter três empregos ao mesmo tempo para conseguir manter a renda da
família - e mesmo assim fica tudo muito apertado", conta.

Por isso, assim que ficou sabendo que colegas de profissão estavam emigrando para os Estados Unidos
com ofertas de salário atrativas em dólar, além de jornadas consideravelmente menores do que no
Brasil, Thaysa se interessou imediatamente.

Após alguma pesquisa, descobriu que existe um mercado aberto nos EUA para trabalhadores da área
da saúde dispostos a revalidar seus diplomas emitidos no exterior - e decidiu seguir o mesmo caminho.

"Tinha vontade de me mudar para os Estados Unidos desde que fiz uma viagem a turismo em 2019, mas
só comecei a enxergar uma possibilidade real quando vários colegas deram entrada no processo e
conseguiram arrumar emprego e visto", diz a goiana.

Segundo especialistas em imigração e profissionais ouvidos pela BBC News Brasil, uma grande oferta
de vagas em hospitais e consultórios, somadas a salários atrativos, estão motivando uma onda recente
de imigração de profissionais qualificados da área da saúde para terras norte-americanas.
(Julia Braun / BBC News Brasil em São Paulo – 13/05/2022)

Indique, dentre as opções abaixo, o substantivo coletivo que pode ser usado para descrever um grupo
de camelos:
a) vara
b) cardume
c) cáfila
d) matilha
e) revoada

Questão 89: VUNESP - Para responder à questão, leia a crônica “A bela e a fera”, de Paulo Mendes
Campos, publicada originalmente em 1981.

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Quando eu era soldado, o terror do quartel era o vice-comandante, o Major Eufrásio. Era um homem
de meia-altura, atarracado, braços curtos, cara quadrada, de nariz e óculos enormes. Não sorria
nunca. Mais que isso, estava sempre de cara amarrada, como se temesse punhalada pelas costas. Não
perdoava nada, vivia vasculhando as nossas faltas, mandava prender os subordinados por causa de um
botão na túnica ou de uma perneira mal engraxada. Nós lhe votávamos todos um santo ódio, sobretudo
porque o próprio comandante era a mais civil das criaturas e poderia dirigir sem irrisão um colégio de
meninas. O contraste entre os dois chefes supremos serviria para levar-nos ao eterno pensamento
sobre a diversidade dos seres humanos — mas não pensávamos naquela época. Reagíamos,
condicionados pouco a pouco, ao estímulo de ordinário marche, à esquerda, à direita, alto, fórmulas
que nos poupam o incômodo exercício do pensamento. E cultivávamos o medo e a raiva: sobretudo
quando o Major Eufrásio, de cima de um cavalo, virava o próprio monumento equestre do inimigo da
humanidade. [...]

Agora o leitor faça transcorrer vinte anos. Estou na companhia de amigos em um bar na cidade quando
sinto, não propriamente medo, mas uma vaga sensação de mal-estar, ao ver na mesa ao lado o terrível
do Eufrásio. Tinha cabelos escassos e brancos, mas era o mesmo homem robusto, feio e atarracado. O
major bebia sozinho o seu uísque. Estava entre nós alguém que o conhecia dos tempos da Escola
Militar: palavra vai, palavra vem, o antigo colega e eu fomos convidados para beber um rápido com o
major. A situação me empolgava. Afinal, vinte anos depois ia eu conhecer de perto o fero e
intransponível major. O ódio antigo se transformou instantaneamente em curiosidade humana: como
seria a fera por dentro? A ideia de que o major fosse a favor da bomba atômica causou-me alvoroço.
Seria um fim de carreira em harmonia com o princípio.

Contou-me que se reformara há pouco tempo no posto de general e gozava o ócio depois de tantos
anos de trabalho. Puxando a conversa para onde me interessava, disse-lhe do terror que ele me
inspirava no meu tempo de soldado. O general pôs-se a sorrir e me falou que, no fundo, sempre fora
um sentimental.

Cinco minutos depois, estava a narrar-nos uma história de amor. Ainda o coronel, pouco antes de
reformar-se, tivera em Porto Alegre a grande paixão de sua existência. Era a mulher mais bela do
mundo, de incomparáveis olhos azuis e francesa. E que voz suave! que delicadeza de gestos! que
educação! que finura!

Era casada e muito bem casada. Não, jamais pudéssemos pensar que ele fosse perturbar a felicidade
do casal. Frequentou-lhes a casa durante quatro anos em devoção ardente mas coberta pela máscara
serena de uma vontade de ferro. Nunca deixou transparecer o que lhe ia no coração! Nunca! A não ser
uma vez. Foi quando o casal lhe ofereceu uma grande festa de despedida. Os olhos da fera estavam
umedecidos. Ela estava mais deslumbrante do que nunca. Ele, o homenageado, à véspera da partida,
às vezes tinha de esconder-se pelos cantos para enxugar com o lenço a emoção. Foi uma coisa
indescritível, que só não o levou ao desespero porque de há muito decidira pela resignação.

Houve só um momento de fraqueza. Um só! Foi quando os dois se encontraram sozinhos na sacada, sob
um céu maravilhosamente estrelado. Ela confessou a saudade que ele deixava.

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– Aí, meu caro amigo, este velho coração não suportou mais. Segurei de leve as mãos dela e disse, em
francês: Madame, je vous aime.1

O general tirou o lenço, levantou os óculos, limpou os olhos.

– Ela me apertou a mão com força e me disse... Que coisa linda ela me disse! que simplicidade! que
dignidade!... Ela me disse: Merci, mon colonel! 2

1
Madame, je vous aime.: Senhora, eu a amo.
2
Merci, mon colonel!: Obrigada, meu coronel!

(Paulo Mendes Campos. Balé do pato, 2012.)

O termo que qualifica o substantivo na expressão “devoção ardente” (5o parágrafo) tem sentido oposto
ao termo que qualifica o substantivo em:
a) “eterno pensamento” (1o parágrafo).
b) “incômodo exercício” (1o parágrafo).
c) “santo ódio” (1o parágrafo).
d) “máscara serena” (5o parágrafo).
e) “coisa indescritível” (5o parágrafo).

Questão 90: AVANÇASP -


O que uma menina de 9 anos tem a nos ensinar sobre propósito?

Encontrar um propósito através do qual se consiga


deixar sua marca no mundo ou um sentido para
aquilo que se faz todos os dias tornou-se um
fenômeno.

Luciana Rodrigues 6 de abril de 2022

Em uma das despretensiosas conversas que tive com a Isadora, minha filha de 9 anos, ela soltou, como
quem não quer nada: “Sabia que todo mundo quer ser lembrado?”. Sem entender muito bem como ela
tinha chegado a essa conclusão, pedi-lhe para que me contasse um pouco mais sobre essa sua
observação.

“Quando eu crescer, quero abrir um café. Acho triste passar pelo mundo sem deixar alguma coisa para
as pessoas lembrarem da gente”. Mesmo sem saber ao certo de onde veio essa inspiração repentina,
confesso que meu lado mãe-fã-número-um ficou super orgulhoso.

Indo além das paredes do meu apartamento, encontrar um propósito, através do qual se consiga, de
fato, deixar sua marca no mundo – como sonha a Isadora –, ou ainda, conseguir um sentido para aquilo
que se faz todos os dias, tornou-se um fenômeno que une de tech-nerds do Vale do Silício a
profissionais dos mais variados cargos e salários pelo Brasil e o mundo. Obviamente, isso só é possível
quando a base da Pirâmide de Maslow (lembra dela?) está muito bem estabelecida.

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Nos EUA, existe até um nome para esse movimento: “The Great Resignation” ou “A Grande Demissão”.
Segundo o U.S. Department of Labor, só no último mês de fevereiro, 4,4 milhões de americanos
deixaram seus empregos formais. Os motivos para esses números vão do desejo de fazer mudanças
drásticas na carreira à necessidade de largar a profissão para cuidar de crianças ou parentes idosos.
Além de sintomas típicos dos tempos atuais, como o burnout e o sentimento de abismo existente entre
o que as pessoas acreditam e os valores do seu empregador.

Os números não afirmam, categoricamente, qual é o principal fator para essa debandada de
trabalhadores, mas uma coisa é certa: para milhões de pessoas ao redor do mundo, a pandemia veio
para rever suas prioridades. A remuneração deixa de ser o fator decisivo para a permanência em um
emprego, ganhando relevância questões que, há poucos anos, ficavam em segundo plano, como
modelos híbridos e flexíveis de trabalho, tempo gasto em deslocamentos, equilíbrio maior entre vida
pessoal x trabalho, e até mesmo afinidade com o propósito da empresa.

Para Ariana Huffington: “A Grande Demissão na verdade é uma Grande Reavaliação. O que as pessoas
estão abandonando é uma cultura de esgotamento e uma definição quebrada de sucesso. Ao deixar
seus empregos, as pessoas estão afirmando seu desejo por uma maneira diferente de trabalhar e
viver”.

Conheci uma dessas histórias de perto, em um dos encontros mensais que organizo na empresa em que
atuo como CEO. A ideia dos bate-papos é trazer novos repertórios para dentro da nossa rotina de
trabalho, com convidados que, à primeira vista, não têm nada a ver com o nosso “core-business”, mas
que ajudam imensamente a furar a bolha em que vivemos.

Um desses convidados foi uma enfermeira. Uma mulher muito culta, expansiva e encantadora que, no
alto dos seus 30 anos, decidiu dar uma guinada em sua vida. Depois de um período sabático pela
América Latina, decidiu abandonar uma carreira bem-sucedida na área do entretenimento e estudar
enfermagem. Uma profissão com menos perspectivas financeiras, mas completamente alinhada com o
seu chamado.

“Para alguns, hospital significa morte. Para mim, é sinônimo de vida”. Essa foi uma das frases ditas
por ela que mais me impactou em seu depoimento, e que, por semanas, me fez refletir sobre sua
história de coragem e seu olhar transformador.

Mas não espere respostas certas nos momentos certos. Cada um tem seu tempo e suas formas de
encontrá-las. Sabemos tão pouco sobre nós. Por isso, investir seu tempo (que também é dinheiro) em
coisas que ninguém pode tirar de você, como autoconhecimento, é a decisão mais sábia que você pode
tomar. É um processo transformador, que envolve desconforto, mas que vai te colocar numa posição
de maior controle das suas emoções.

Não passe uma vida inteira esperando algo que ninguém jamais poderá lhe oferecer.

E, se eu pudesse dar mais uma dica, seria: assim como no mercado financeiro, nunca invista todo seu
patrimônio em só um ativo. Não fique esperando que o trabalho supra todas as suas necessidades.
Encontre um hobby. Dedique-se a um trabalho voluntário. Seja mentor de um jovem aprendiz. Ou,
então, coloque no papel um plano para daqui a 2 anos e persiga-o incansavelmente.

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Talvez “A Grande Demissão” seja um movimento coletivo de pessoas querendo encontrar seu
verdadeiro propósito aqui na Terra. Ou, talvez, uma oportunidade para que consigam usar suas
histórias para dar sentido às próprias vidas. Mas também pode ser apenas o reflexo de dois anos
trancados em casa, e o desejo por uma mudança, seja ela qual for.

Na animação da Pixar “Viva – A Vida é uma Festa”, de que aliás, a Isadora é fã, é contada a história do
“Dia de Los Muertos”, típica tradição mexicana de celebração aos que se foram. Diz-se que, após a
morte de uma pessoa, ela vai para o mundo dos mortos e permanece lá apenas enquanto os vivos
ainda se lembrarem dela. Quando for esquecida, aí, sim, será seu verdadeiro fim.

Não posso afirmar que veio daí a inspiração para a reflexão inicial da Isa, mas a conversa, que
começou com uma questão existencial, terminou com: “Mamãe, qual é o sentido da vida?”. Dei a
última mordida no pão de queijo e respondi: “Isa, que tal fazermos um brigadeiro?”

Luciana Rodrigues é CEO da Grey Brasil, conselheira do


board da Junior Achievement, membro do conselho da
Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial e do comitê
estratégico de presidentes da Amcham.

Vocabulário:

• tech-nerds: estudiosos de tecnologia.


• CEO: diretor executivo.
• core-business: negócios principais.
• burnout: síndrome de esgotamento mental no trabalho.
• hobby: passatempo, atividade para lazer.

RODRIGUES, Luciana. O que uma menina de 9 anos tem a


nos ensinar sobre propósito? Forbes Brasil, 06 de
abril de 2022. Colunas. Disponível em:
https://forbes.com.br/coluna/2022/04/luciana-rodrigues-o-
que-uma-menina-de-9-anos-tem-a-nos-ensinar-sobre-
proposito/.

No trecho “A ideia dos bate-papos é trazer novos repertórios para dentro da nossa rotina de trabalho
[...]”, o plural do substantivo composto assinalado se justifica da forma que ele foi feito, pois
a) a primeira palavra é um verbo, que não recebe plural em –s, e a segunda é um pronome, que
apresenta plural em –s.
b) ambas as palavras são verbos, portanto o plural é marcado apenas em um deles.
c) a primeira palavra é um verbo, que não recebe plural em –s, e a segunda é um substantivo, que
apresenta plural em –s.
d) ambas as palavras são substantivos, portanto o plural é marcado em apenas um deles.
e) a primeira palavra é um advérbio, que não se flexiona, e a segunda é um adjetivo, que recebe
plural em –s.

Questão 91: FEPESE - Assinale a alternativa em que todos os substantivos são femininos, segundo a
norma culta.
a) quilograma / cal / dogma / herpes

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b) saúde / dinamite / omoplata / alface


c) ferrugem / amidalite / dilema / pane
d) telefonema / pijama / testemunha / sósia
e) televisão / hematoma / pernoite / idioma

Questão 92: FEPESE - Assinale a alternativa em que todos os plurais estejam corretos.
a) a atriz (as atrizes) / o limão (os limões) / o pires (os pireses)
b) o cidadão (os cidadões) / a religião (as religiões) / o lápis (os lápis)
c) o atum (os atums) / o mel (os méis) / a mãe (as mães)
d) o ônibus (os ônibus) / o mal (os males) / o fóssil (os fósseis)
e) a guardiã (as guardiãs) / o pão (os pãos) / o atlas (os atlas)

Questão 93: AVANÇASP - Indique, dentre as opções abaixo, o substantivo coletivo que pode ser
usado para descrever um grupo de cachorros:
a) matilha
b) manada
c) vara
d) cáfila
e) cardume

Questão 94: AVANÇASP - Indique, dentre as opções abaixo, o substantivo coletivo que pode ser
usado para descrever um grupo de peixes:
a) cardume
b) manada
c) vara
d) cáfila
e) matilha

Questão 95: FEPESE - Assinale a alternativa em que todos os substantivos são do gênero feminino.
a) cal • poema • aldeia
b) alface • derme • diploma
c) saca-rolhas • freira • poesia
d) aguardente • ré • patinete
e) pijama • maracujá • grana

Questão 96: FEPESE - Assinale a alternativa correta quanto ao plural dos substantivos.
a) O plural de pão é pãos.
b) O plural de fóssil é fóssils.
c) O plural de anzol é anzols.
d) O plural de xerox é xeroxes.
e) O plural de convés é conveses.

Questão 97: FEPESE - Esquadrilha é o coletivo de:


a) aviões.
b) navios.
c) bandidos.
d) soldados.

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e) lobos.

Questão 98: Instituto Consulplan -


O professor do futuro

O professor do futuro (e do sempre) deve ensinar, no presente, não o método que passa (e até faz
passar...), mas a alma que permanece.

Deve ensinar, não a única resposta certa em meio à múltipla desescolha, mas a capacidade de cometer
erros criativos, de ver que um fracasso, didaticamente, vale mil sucessos.

Ensinar, não a opção correta, a única porteira pela qual a boiada passa, de cabeça baixa, para o
matadouro, mas a coragem de pular no escuro (se for preciso), e com os olhos abertos.

Transmitir, não o conhecimento mastigado, a ração, mas despertar no aluno a vontade de mastigar por
conta própria, de usar a razão, de saborear conhecimentos tradicionais e inéditos.

O professor do futuro ensina, não o caminho das pedras, mas o amor às pedras que existem em todos
os caminhos.

O verdadeiro professor é um inspirador.

Suas aulas são poéticas, proféticas.

Não hipnotizam, acordam. Não cansam, desafiam. Não anestesiam, fazem refletir.

(Gabriel Perissé. Projeto DOSVOX – NCE/UFRJ. Matéria publicada em


01/09/2002. Edição nº 37. Adaptado.)

Substantivos são palavras que se referem aos nomes. Afinal, todos os seres, objetos, fenômenos e
lugares que nos cercam são nomeados por algum termo. Considerando que eles podem variar em
gênero (feminino e masculino), trata-se de palavra transcrita do texto que se apresenta no feminino:
a) alma
b) amor
c) professor
d) conhecimento

Questão 99: Marinha - Leia o texto abaixo e responda à questão.

SER AUTOR

Escrever é difícil? Parece que sim, a julgar pelo que ouço de pessoas muito diversas, até mesmo de
escritores. Imagine para os pobres mortais! E, sobretudo, acrescentaria, numa sociedade que se julga
e é julgada por não saber, em geral, escrever. Até mestrandos e doutorandos, vejam só, recorrem a
colegas, selecionados da área de Letras, que supõem "saber português", para uma boa revisão do que
rascunharam em seus trabalhos acadêmicos.

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No meu tempo de docência universitária, ouvia, frequentemente, alunos comentarem que concluiriam
o curso sem saberem escrever, que o português era difícil, com muitas regras e exceções! Tomava
fôlego, quando este comentário era feito em sala de aula e, como quem não quer nada, indagava
informalmente a um aluno: Por que você acha que não sabe português e que nossa(!) língua é difícil?
Resposta invariável: Não domino bem estas classificações gramaticais e tenho também meus vaciles
quanto ao uso da norma culta! Veja a gramática do inglês Bem mais simples, não? Então, você escreve
bem textos em inglês? É, mais ou menos ...

Respiro fundo. Me lembro logo do Mário Quintana em situação semelhante: "Um dia de espantos, hoje.
Conversando com uma rapariga em flor, estudante, queixa-se ela da · dificuldade da língua
portuguesa, espanto-me: Mas como pode ser difícil uma língua em que você está falando comigo há
dez minutos com toda a facilidade? Ela ficou espantada."

Meus espantos eram frequentes ... Ainda são! A escora, embora queiram alguns tampar o sol com a
peneira, estimula a cultura do erro, contribuindo muito, e desde cedo, para perpetuar esta avaliação
de que a língua é difícil, de que escrever "um texto correto" então nem se falai Basta uma
concordância, uma regência, "as sintaxes de exceção" ...

Passava para os meus alunos testemunhos de alguns escritores, valorizados como tais, o de Rache[ de
Queiroz, por exemplo: Se eu dependesse, afirmava, para escrever, do domínio dos nomes tão
complicados presentes no ensino da língua (ela se divertia), eu não poderia ser escritora. Como é
mesmo? Oração reduzida de gerúndio? Sujeito inexistente? Substantivo epiceno?, caçoava. E ela,
acrescento, mesmo pela fala da narradora, nem sempre se vale da língua bem comportada.

Escrever, na verdade, ainda que adotado certinho o português que é ensinado, exige bem mais da
gente: o conhecimento do real, a ordenação das ideias, o domínio do gênero textual, a intenção
comunicativa ... Muitos outros conhecimentos, enfim! A vivência dos bancos escolares prossegue
atuante pela vida afora, qual uma corrente. Nos tornamos adultos, com curso superior, e carentes
ainda de um professor, por perto, para nos corrigir! Não dá para entender, dá? Só os escritores ( e,
atualmente, nem todos, nem todos ... ) e os que se arvoram em conhecedores da língua escapam de
uma avaliação severa. Ela língua difícil! Eta sociedade que fica então a afrontar o uso da língua
legitimado pelas autor(idades)!

Como ficar seguro de se assumir como autor, na escola e na vida, com tanto isto não pode, isto deve
ser evitado, isto afronta as leis da língua, isto é de emprego não referendado pelos escritores (quais,
na verdade?), isto, tenham paciência, é lá português? Perguntinha tola que me fica incomodando
(gosto de me complicar . neurose? • com indagações perturbadoras): que língua falam todos os
brasileiros (e são tantos!) sem escolaridade?

Fui a uma boa papelaria comprar um cartão para escrever a uma amiga, que aniversariava. Em minha
procura, fui me dando conta de que eu só selecionava cartões com ilustrações de gosto duvidoso para
mim: em geral, multicoloridas, florezinhas que estressavam o cartão, com variedade nas partes
externa e interna deles, borboletas estilizadas então, em quase todos... E as mensagens? Sem erros
gramaticais, diga-se logo! Mas que mensagens tolas, com palavras ou expressões mais que gastas, ou,
ao contrário, meio solenes, com a pretensão, talvez, de darem ao texto certo sabor literário. Estas
mensagens pouco variavam. Pudera!, eram impessoais. Onde o autor?

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Sempre considerei que a vida, asseguradas certas igualdades, está na diferença. Uma palavra
diferente pode nos proporcionar uma esperança nova. Indaguei a um funcionário da papelaria se não
havia cartão, desses duplos, sem mensagem, e que a ilustração, caso existente, fosse sóbria (
empreguei outra palavra, mais corrente, na ocasião). Não tinha, me respondeu. Coube, então, ao
atendente me perguntar: Por que quer escrever a mensagem? Que trabalho! Já estão prontas em todos
estes cartões daqui!

Capitulei. A sociedade, de modo geral, quer mesmo textos prontos e quase iguais. Reflexo mais
evidente de gente que não está habituada a pensar, que acha que não pode ser autora nem de uma
frasezinha (para que se expor assim à avaliação de um professor por aí?). Pego um destes cartões: "os
primeiros raios de sol", "iluminem seu coração", "fazer seus pensamentos brilharem" ... Positivamente
não imagino uma criança ou um jovem como autor destas expressões. Para um adulto ser o
destinatário, iriam pensar, iriam sim!, que ele as copiou justamente de um cartão destes, que já
gozam de certa tradição, não se pode enganar!

No fundo mesmo, continuidade de uma rotina escolar antiga, em que o estudante, raramente, se
sente autor do que escreve. Ouvi ou li outro dia o comentário pertinente que na escola se faz muita
redação, mas se escreve pouco. Diria, que, sobretudo, quando se espera que, no texto, se crie um
clima afetivo, com reticências, exclamações, interrogações. A escora se apresenta como a escola do
ponto, fundamentalmente. Afinar, quase sempre, o interlocutor do aluno, - um interiocutor potente! -
, é o professor. Todo cuidado é pouco ... não é? Por isso, muitas vezes, a presença, em textos
escolares, de palavras com paletó e gravata, ainda que empregadas inadequadamente.

O Manoel de Barros tem razão: Língua solene é coisa de políticos e advogados. É preciso ir ao
encriançamento das palavras, palavras-brinquedo, palavras bolhas-de-sabão... Em certas situações,
naturalmente. Com crianças então! Para festejar o aniversário de uma amiga, por que, num cartão,
não começar a ser autor com um singelo, mas carinhoso "Gosto de você" ou num torpedo com um
sempre bem recebido "Um beijo, minha amiga". Garantia assegurada de autoria textual! E de
afetividade ...

Fonte: UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. A vida e o tempo em tom de conversa: crônicas de um professor de linguagem. 1ª ed. Rio de
Janeiro: Odisseia, 2013, p. 141-145. (Texto adaptado)

Observe o trecho:

"Como é mesmo? Oração reduzida de gerúndio? Sujeito inexistente? Substantivo epiceno?, caçoava."
(5º§)

Assinale a opção em que o termo destacado nos trechos abaixo é um substantivo epiceno.
a) "Garantia assegurada de autoria textual!" (12°§)
b) "Até mestrandos e doutorandos, vejam só, recorrem a colegas, selecionados da área de Letras,
que supõem 'saber português'[ ... ]" (1°§)
c) "A vivência dos bancos escolares prossegue atuante pela vida afora, qual uma corrente." (6°§)
d) "[ ... ] em geral, multicoloridas, florezinhas que estressavam o cartão, com variedade nas partes
externa e interna deles, borboletas estilizadas então, em quase todos ... " (8°§)

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e) "No meu tempo de docência universitária, ouvia, frequentemente, alunos comentarem que
concluiriam o curso sem saberem escrever[ ... ]" (2°§)

Questão 100: FGV - O diminutivo em língua portuguesa mostra valores variados.

Assinale a frase abaixo em que o diminutivo tem valor afetivo.


a) Nesse frio, bom mesmo é um cobertorzinho amigo.
b) O governo deseja que a inflação vá embora depressinha.
c) O deputado mostrava em seu pulso um reloginho barato.
d) Na Europa ocorre agora uma guerrinha suja.
e) A mobília da boneca tinha apenas duas cadeirinhas.

Questão 101: Instituto Consulplan - Texto

Teatro

Apesar de não existirem registros históricos do surgimento da arte do teatro, algumas hipóteses dão
conta de que a arte de representar nasceu da sua própria essência, que é a mímesis (do grego
mimésis), que significa imitação. Foi imitando os animais, mostrando os dentes, batendo palmas, que
os humanos da Pré-história aprenderam a arte de representar. Acreditamos que assim agiam em
adoração aos seus deuses, nos rituais, nas danças para o fogo ou para a chuva. Ou também como
demonstração de superioridade pelo macho dominante sobre os machos do grupo, impondo respeito,
medo e aceitação.

A arte do teatro é construída pela fantasia de uma história, pela representação de um ator e pela
assistência de uma plateia. É como num jogo, muito parecido com o mundo real. Essa arte evoluiu
com a humanidade. O teatro, como o conhecemos hoje, teve seus primeiros registros na Grécia
Antiga.

(BELLO, Paulo. Trilha 2. Teatro. Digital arte: color. Curitiba. Adaptado.)

O substantivo é a classe gramatical que dá nome a seres, coisas, espaços, sentimentos etc.
Considerando a flexão do gênero do substantivo, trata-se de substantivo masculino citado no texto:
a) arte
b) teatro
c) essência
d) humanidade

Questão 102: FGV - Entre as opções abaixo, aquela em que o aumentativo sublinhado perdeu o valor
de aumentativo, designando uma outra realidade, é:
a) O turista usava um casacão, que chegava aos joelhos.
b) O professor não aceitava palavrão em sala de aula.
c) O mendigo devorou um pratão de comida.
d) Havia um cadeirão antigo no canto da sala.
e) Um paredão separava os dois pátios de prisioneiros.

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Questão 103: IBFC - Texto

Uma câmera na mão e uma pergunta na cabeça: “Como seria a vida dos cães de moradores de rua?”
Foi assim que o inquieto e curioso fotógrafo Edu Leporo, de São Paulo, especialista em retratos de
animais em estúdio, iniciou sua nova jornada rumo à solidariedade.

Voltando de um trabalho, encontrou uma família de moradores de rua com três cães. Abordou-os e, no
fim dos breves cliques, descobriu que o casal estava indo para a avenida Paulista. “Vão fazer o que
lá?”, perguntou Leporo. “Vamos ao McDonald’s. Nossos cachorros gostam do sorvete de lá”, contou a
dupla, que dividia o pouco que arrecadava com a venda de latinhas de alumínio com os seus bichinhos.

Era 2012 e aquela experiência nunca mais sairia da memória do fotógrafo. Tanto que a descoberta
deste universo de afeto e respeito tornou-se combustível para o Moradores de Rua e Seus Cães (MRSC),
projeto que nasceu oficialmente em 2015, também na capital paulista.

Uma foto daquela dupla com seus cães foi publicada nas redes sociais de Leporo, gerando imenso
interesse e comoção. O fotógrafo notou que, além de elogiar a beleza do clique, havia quem quisesse
saber mais sobre os bastidores daquela imagem.

Era isso! Para dar visibilidade àquelas pessoas e a seus cães, alvos de inúmeros preconceitos, era
preciso narrar as suas histórias. E foi assim, de clique em clique, que Leporo observou que, onde falta,
por vezes comida e cobertor, transbordam amor e companheirismo.

“Um cachorro é, às vezes, o único vínculo que o morador de rua consegue ter com a sociedade. É com
ele que tem amor, carinho e respeito”, afirma o fotógrafo, que já se deparou com histórias como a de
seu José, morador da praça João Mendes, na região central de São Paulo, que viveu mais de 45 anos
nas ruas, 14 deles ao lado do pequeno Duque. [...]

(Revista Ocas, edição nº119, 2019)

Considere o fragmento abaixo.

“onde falta, por vezes comida e cobertor, transbordam amor e companheirismo” (5º§)

“comida/cobertor” e “amor/companheirismo” formam pares de substantivos que, respectivamente,


classificam-se como concretos e abstratos. No texto, revelam uma oposição que é mais bem
representada pelas seguintes ideias:
a) materialidade e afetividade.
b) pobreza e riqueza.
c) saúde e doença.
d) essencial e supérfluo.

Questão 104: Instituto Consulplan - Texto

Uma foca solitária

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Perdi a hora no quinto dia e acordei surpreso. Um raio de sol entrava pela janelinha. Ao sair, não
queria crer nos meus olhos: “navegando em mar de azeite”, diria mais tarde pelo rádio. Sem um pingo
de vento, ou um centímetro de onda sequer, era difícil imaginar que fosse o mesmo Atlântico de uns
dias atrás. Mais que tudo, era surpreendente o silêncio, a sensação de vácuo nos ouvidos, depois de
quatro dias ensurdecedores. Podia, finalmente, sentir o barco andar com a força de minhas remadas,
e ouvir o ruído da proa deslizando para longe da África.

Uma nova gaivota me fazia companhia. Muito engraçada, chegou a me pregar alguns sustos com seus
grunhidos que pareciam vozes humanas a distância. Pousada na água, esperava que eu passasse junto
dela e, quando me afastava, levantava voo e pousava mais à frente, exatamente por onde eu voltaria
a passar.

Divertida brincadeira que me distraía enquanto atravessava horas seguidas de trabalho. Encerrei o dia
com uma anotação no diário: “O mais belo pôr do sol da história”.

(KLINK, Amyr. Cem dias entre céu e mar. São Paulo:


Companhia das Letras, 2005. Adaptado.)

Substantivo é a classe de palavras usada para dar nome aos seres, objetos, fenômenos, lugares,
qualidades, ações, dentre outros. Considerando que, quanto ao gênero, os substantivos podem ser
classificados em masculinos e femininos, trata-se de substantivo feminino transcrito do texto:
a) vento
b) gaivota
c) silêncio
d) pôr do sol

Questão 105: FGV - Entre as opções abaixo, assinale aquela em que o aumentativo sublinhado
perdeu o valor de aumentativo, designando uma outra realidade.
a) O entregador tocou a campainha e ficou esperando no portão.
b) O fazendeiro tinha um cachorrão para vigiar a plantação.
c) O panelão da feijoada já estava sobre o fogão.
d) O apartamento tinha um varandão na frente.
e) Na parte de trás, havia um terrenão para o plantio de frutas.

Questão 106: IDECAN -


Furacão Ian: por que água da Baía de Tampa recuou antes da chegada da tempestade

O poderoso furacão Ian não só levou ventos e chuvas fortes para a costa oeste da Flórida, como
também causou um fenômeno curioso conhecido como maré de tempestade reversa ou negativa.

Isso fez com que a água do mar desaparecesse da Baía de Tampa e de outras áreas na manhã de
quarta-feira (28 de setembro), pouco antes de o ciclone de categoria 4 atingir terra firme com ventos
de até 240 km/h.

Fotos publicadas nas redes sociais mostravam a areia molhada da baía que restou, uma vez que a água
“desapareceu”. Várias pessoas que passavam por ali se aventuraram a se aproximar e caminhar sobre
as algas que ficaram expostas.

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O Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos (EUA) compartilhou uma imagem do ocorrido,
emitindo um alerta. “Nota importante: a água vai voltar. Não tente caminhar ali, nem em qualquer
outro lugar em que a água tenha recuado”.

Mais tarde, a água não só retornaria, como voltaria com ondas “catastróficas”, conforme o Centro
Nacional de Furacões havia alertado.

A última vez que uma maré de tempestade negativa foi registrada em Tampa foi em 2017, durante a
passagem do furacão Irma, que também atingiu os EUA com categoria 4. Para entender por que isso
acontece, é preciso prestar atenção em diversos fatores, como a estrutura do furacão e seus ventos.

Os ventos dos ciclones tropicais, quando se formam ao norte do Equador, circulam no sentido
anti-horário, ou seja, da direita para a esquerda.

A costa oeste da Flórida está localizada na direção oposta da rotação do ciclone. Por isso, nas áreas ao
norte do furacão, isso faz com que a água recue para o oceano devido à força dos ventos. Em
contrapartida, nas áreas ao sul, os ventos do ciclone fazem com que a água do oceano entre em forma
de maremoto.

De acordo com o meteorologista José Álamo, do Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA, quando a
maré de tempestade negativa acontece, costuma haver uma “maré baixa” antes da chegada do
ciclone. “Quando a água recua, significa que o furacão está a caminho”, diz ele. No entanto, o próprio
movimento dos ventos do furacão, ao se deslocar por uma área, leva a uma mudança de direção: o
que estava indo em uma direção, quando o ciclone muda de posição, retorna no sentido oposto.

Então, quando a área que estava ao norte do furacão passa a se encontrar ao sul, acontece o mesmo,
mas na direção oposta.

É o que chamamos de ressurgência ou inundação costeira do furacão. Também acontece quando o


furacão se afasta do local em que as águas recuaram, uma vez que estas podem retornar lentamente,
à medida que o sistema tropical deixar a área.

Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-63072324. Acesso em: 29 ago. 2022. (Adaptado.)

Em Língua Portuguesa, o plural dos substantivos terminados em ão são formados de três maneiras.

Assinale a alternativa em que as palavras elencadas seguem a mesma regra.


a) capitão; posição
b) bênção; rotação
c) furacão; vulcão
d) atenção; pão
e) posição; órfão

Questão 107: IBFC - Analise cuidadosamente todos os substantivos grafados abaixo e quanto a sua
classificação, assinale a alternativa que os apresenta incorretamente.

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I. Guarda-chuva.
II. Girassol.
III. Café.
IV. Cafeteira.

a) Guarda-chuva é um substantivo composto.


b) Girassol é um substantivo simples.
c) Café é um substantivo primitivo.
d) Cafeteira é um substantivo derivado

Questão 108: IBFC - Texto

Saímos de Manaus numa lancha pequena, e no meio da manhã navegamos no coração do arquipélago
das Anavilhanas. A ânsia de encontrar Dinaura me deixou desnorteado. A ânsia e as lembranças da Boa
Vida. A visão do rio Negro derrotou meu desejo de esquecer o Uaicurapá. E a paisagem da infância
reacendeu minha memória, tanto tempo depois.

Costelas de areia branca e estriões de praia em contraste com a água escura; lagos cercados por uma
vegetação densa; poças enormes, formadas pela vazante, e ilhas que pareciam continente. Seria
possível encontrar uma mulher naquela natureza tão grandiosa? No fim da manhã alcançamos o Paraná
do Anum e avistamos a ilha do Eldorado. O prático amarrou os cabos da lancha no tronco de uma
árvore; depois procuramos o varadouro indicado no mapa. A caminhada de mais de duas horas na
floresta foi penosa, difícil. No fim do atalho, vimos o lago do Eldorado. A água preta, quase azulada. E
a superfície lisa e quieta como um espelho deitado na noite. Não havia beleza igual. Poucas casas de
madeira entre a margem e a floresta. Nenhuma voz. Nenhuma criança, que a gente sempre vê nos
povoados mais isolados do Amazonas. O som dos pássaros só aumentava o silêncio. Numa casa com
teto de palha pensei ter visto um rosto. Bati à porta, e nada. Entrei e vasculhei os dois cômodos
separados por um tabique1 da minha altura.

Um volume escuro tremia num canto. Fui até lá, me agachei e vi um ninho de baratas-cascudas. Senti
um abafamento, o cheiro e o asco dos insetos me deram um suadouro. Lá fora, a imensidão do lago e
da floresta.

E silêncio. Aquele lugar tão bonito, o Eldorado, era habitado pela solidão. No fim do povoado
encontramos uma casa de farinha. Escutamos uns latidos; o prático apontou uma casa na sombra da
floresta. Era a única coberta de telhas, com uma varanda protegida por treliça de madeira e uma lata
com bromélias ao lado da escadinha. Um ruído no lugar. Na porta vi o rosto de uma moça e fui sozinho
ao encontro dela. Escondeu o corpo e eu perguntei se morava ali.

(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo:


Companhia das Letras, 2008, p.101-102)1 divisória, tapume

O plural dos substantivos compostos, comumente, provoca dúvidas em relação ao seu correto
emprego.

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Dentre as alternativas abaixo, assinale a palavra que, como “baratas-cascudas”, tem seu plural
formado pela flexão dos dois termos.
a) guarda-roupa.
b) quinta-feira.
c) alto-falante.
d) reco-reco.

Gabarito
1) A 2) A 3) B 4) C 5) D 6) C 7) B 8) A 9) D 10) C 11) A 12) C 13) E 14) D 15) B 16) D 17) A 18) D 19) D
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