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Disciplina: Rac. Log.

Professor: Filipe Valor: Nota:


Nome: Turma:

Tipo de avaliação: Data:

“Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã”
- e o que tenho com isso?

01. “A ________, desempenha um papel muito importante, não apenas na Filosofia, mas na construção de
todo conhecimento que se pretenda ___________, ou ao menos, sustentável, qual seja: ajudar a analisar a própria
estrutura formal e expressiva do conhecimento, de como pode ser bem estruturado e, assim, bem compreendido”.
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas.

a) Biologia – Falso
b) Lógica – Verdadeiro
c) Lógica – Falso
d) Matemática – demonstrar
e) Geografia – Construir

02. Não é fácil vencer uma discussão. Especialmente em um contexto inflamado, em que as opiniões se
polarizam, notícias falsas se proliferam, debatedores recorrem a ofensas e sarcasmo e festas de fim de ano criam
ambientes propícios para a briga. Uma boa discussão, ao contrário do que a maior parte das pessoas pensa, não
serve para a disputa — e, sim, para a construção do conhecimento. Nesse sentido, saber sustentar uma boa
argumentação é fundamental. (Beatriz Montesanti e Tatiana Dias. “Por que ‘opinião não é argumento’, segundo
este professor de lógica da Unicamp”. www.nexojornal.com.br, 28.02.2018.)

O excerto explicita a relevância de uma área da filosofia que contribui para o desenvolvimento de boas
discussões, qual seja,

a) a lógica e a investigação da estrutura do pensamento humano.


b) a estética e a investigação do uso de imagens ao longo da história.
c) a metafísica e o entendimento das qualidades do ser.
d) a ética e a compreensão dos modos de agir individual.
e) a epistemologia e a verificação da natureza do conhecimento.

03. Considerando a premissa: “Se Alcibíades empurrar Sócrates, Sócrates cai”, analise os seguintes
argumentos:

I. Sócrates caiu, logo Alcibíades o empurrou.


II. Alcibíades o empurrou, logo Sócrates caiu.
III. Sócrates não caiu, logo Alcibíades não o empurrou.

É correto dizer que o que consta em:

a) I e II são argumentos válidos.


b) I e III são argumentos válidos.
c) III constitui uma falácia.
d) I. constitui uma falácia.
e) Nenhuma das afirmações.

04. Analise o seguinte argumento:


Se um grande número de As foi observado sob ampla variedade de condições, e se todos esses As observados
possuíam, sem exceção, a propriedade B, então todos os As têm a propriedade B. Tome-se como exemplo para o
enunciado acima o ponto de ebulição da água. Sempre que observamos a água ferver (A), isso aconteceu a 100
graus centígrados (propriedade B). Portanto, pode-se concluir que a água (A), e, qualquer água encontrada na
terra, ferve a 100 graus centígrados (propriedade B). https://filosofianaescola.com/logica/argumento-indutivo;

Como é classificado esse tipo de argumento?

a) Dedução
b) Bicondicional
c) Indução
d) Conjuntivo
e) Disjuntivo

05. Sentença ou proposição que não é provada ou demonstrada é considerada óbvia ou um consenso inicial
necessário para a construção ou aceitação de uma teoria. Os “Elementos” de Euclides trazem alguns exemplos
dessas proposições: “Duas coisas iguais a uma terceira, são iguais entre si”, “Coisas que coincidem uma com a
outra, são iguais”. Esse tipo de proposição ou sentença é chamado de:

a) Lógica.
b) Paradoxo.
c) Ciência.
d) Axioma.
e) Contradição.

06. Considere as três premissas abaixo:

I. Devemos proibir legalmente apenas o que é moralmente incorreto.


II. Os filhos mentirem para os pais é moralmente incorreto.
III. Todavia, os filhos mentirem para os pais não deve ser legalmente proibido.

A partir dessas premissas, é correto inferir que:

a) Não é verdade que devemos proibir legalmente apenas o que é moralmente incorreto.
b) Os filhos mentirem para os pais não é moralmente incorreto.
c) Tudo o que é moralmente incorreto é ilegal.
d) Nem tudo que é moralmente incorreto deve ser legalmente proibido.
e) Deveria ser proibido que os filhos mentissem para os pais.

07. Epaminondas afirma que a emissão descontrolada de moeda causa inflação. A contrapositiva dessa
afirmação, que do ponto de vista da lógica é equivalente à sentença condicional de Epaminondas, é:

a) a inflação causa a emissão descontrolada de moeda.


b) a emissão controlada de moeda não causa inflação.
c) a emissão descontrolada de moeda não causa inflação.
d) não temos inflação, portanto não houve emissão descontrolada de moeda.
e) não houve emissão descontrolada de moeda, portanto não há inflação.

08. A confusão era grande e ficou ainda maior depois do discurso do presidente norte-americano Barack Obama
em defesa da guerra, ao receber o Prêmio Nobel da Paz de 2009. Como liberal, Obama poderia ter utilizado os
argumentos do filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804), que também defendeu, na sua época, a legitimidade
das guerras como meio de difusão da civilização européia. FIORI, J. L. A moral internacional e o poder. Revista
CULT. Nº 145. São Paulo: Bregantini, abr. 2010.

"Estamos em guerra, e sou responsável pelo envio de milhares de jovens americanos à batalha numa terra distante. Alguns
vão matar. Alguns serão mortos. E vim aqui com o senso aguçado do custo de um conflito armado – tomado de difíceis
questionamentos sobre a relação entre guerra e paz, e nosso esforço para substituir uma pela outra.".: Obama.
Si vis pacem, para bellum é um provérbio em latim. Pode ser traduzido como "se quer paz, prepare-se para a guerra" (geralmente
interpretado como querendo dizer paz através da força — uma sociedade forte sendo menos apta a ser atacada por inimigos). A frase é
atribuída ao autor romano do quarto ou quinto século, Flávio Vegécio .

O argumento utilizado por Barack Obama ao defender a guerra em nome da paz constitui um tipo de raciocínio:

a) indutivo.
b) dedutivo.
c) paradoxal.
d) metafórico.
e) analógico.

09. (UEMA) O raciocínio lógico faz parte do cotidiano. Sempre que se conversa com o outro, usam-se
argumentos para expor e para defender pontos de vista. Entre os vários tipos de argumentos existe a falácia, que
significa raciocínio incorreto com aparência de correção.

Analise a situação a seguir:


Juvenal, engenheiro renomado e morador do bairro do Anil, em São Luís-MA, vai ao Socorrão II visitar um
amigo doente. Ele normalmente não fica doente e, por isso mesmo, não precisou frequentar hospitais antes.
Ocorre que, enquanto esteve nas dependências do hospital de urgência e emergência, Juvenal não viu nenhum
médico, mas reparou na permanência de muitos doentes nas enfermarias e tantos outros espalhados pelos
corredores. Após a visita, já em casa, comentou com seus familiares “Por isso que não vou a hospitais me tratar.
Os médicos nunca estão lá quando precisamos”.

A conclusão a que chega Juvenal é um argumento falacioso em razão de ser:


a) uma generalização, porque é feita a partir de poucos fatos.
b) uma ignorância da questão, porque desvia do assunto central tratado.
c) um argumento contra o homem, porque quem fala não merece confiança.
d) uma petição de princípio, porque se supõe conhecer aquilo que é o objeto em questão.
e) um argumento de autoridade, porque se recorre aos conhecimentos de alguém que não pertence a mesma
área do assunto abordado.

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