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BIOLOGIA E GEOLOGIA I 10º ANO I JANEIRO 2021

Resumo Teórico nº 6
SISMOLOGIA

TEORIA DO RESSALTO ELÁSTICO

Acumulação de tensões As tensões ultrapassam a As rochas fraturam Libertação de energia


na sequência de Ondas Sísmicas
capacidade deInternas movimentando-se
Ondas bruscamente sob a forma
Sísmicas Superficiais ou de ondas(L)
longas
movimentos
Origem tectónicos resistência / deformação
Hipocentro ao longo do plano de falhaSuperfície terrestre
sísmicas

Designação Ondas P Ondas S Ondas Love Ondas Rayleight


(Primárias ou longitudinais) (Secundárias ou Transversais)
Consequências
Variação do volume Mudanças de forma, mas
no material Deformação
(compressão / distensão) não do volume
rochoso
Longitudinal
Transversal
Vibração (paralela à direção de
(perpendicular à direção de propagação)
propagação)
Meios onde se
Sólido, líquido e gasoso Sólido Sólido Sólido e líquido
propagam
Amplitude Muito baixa baixa Alta (daí que sejam ondas muito destrutivas)
elevada Inferior às ondas P lenta
A velocidade de propagação das ondas sísmicas é
Velocidade - diretamente proporcional à rigidez da rocha; A velocidade de propagação das ondas é
- inversamente proporcional à densidade da rocha;
constante.
- no caso das ondas P, diretamente proporcional à
incompressibilidade (resistência à variação de volume) da rocha.

Sismos superficiais
Limite divergente
Reduzida magnitude
Sismos profundos
Tectónicos Geralmente mais destrutivos
Limite convergente (com o aumento da profundidade e da temperatura, aumenta a ductibilidade dos
Sismos

materiais, aumentando o seu limite elástico e portanto há maior libertação de


energia).
Limite transformante Magnitude muito variável, dependente da profundidade do foco sísmico.
Provocados pelas fortes pressões que um vulcão experimenta antes de uma erupção e por
Vulcânicos
movimentos de massas magmáticas relacionados com fenómenos de vulcanismo.
Resultam de acontecimentos geológicos locais, como por exemplo o abatimento natural de grutas
Secundários
ou o despreendimento de terrenos. Também podem ser chamados de sismos de colapso.

Avaliação dos Sismos


Magnitude Intensidade
 Baseia-se na quantidade de energia libertada no foco  Baseia-se na destruição causada pelo sismo e na
do sismo. perceção das vibrações pela população.
 É objetiva.  É subjetiva.
 Existe um único valor de magnitude para um sismo.  Existem diferentes valores de intensidade para o
 Expressa-se na Escala de Richter, que é uma escala mesmo sismo, o que depende principalmente da
aberta. distância ao epicentro.
 Expressa-se na escala de Mercalli modificada ou Escala
Internacional, que é uma escala fechada com 12 graus.

Determinação do Epicentro de um Sismo


 Análise dos sismogramas de três estações sismográficas diferentes.
 Para cada sismograma, determina-se o desfasamento entre as ondas P e as ondas S.
 Determina-se assim, a distância epicentral de cada uma das três estações sismográficas.
 Para cada uma das Estações, traça-se uma circunferência, com centro na estação sismográfica e cujo raio
corresponde à distância ao epicentro.
 O ponto de interceção das três circunferências corresponderá à localização do epicentro do sismo.

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