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Palavras-chave: Tectónica de placas, método científico, deriva continental, expansão dos fundos oceânicos,
Resumo:
A teoria da tectónica de placas manifestou-se com base na observação de dois fenómenos geológicos diferentes,
sendo estes a deriva continental, reconhecida no século XX, e a expansão dos fundos oceânicos, identificada na década de
1960.
A hipótese da deriva continental foi sustentada por significativas evidências fosseis, paleo-topográficas e
climatológicas. Tomemos como exemplo, a presença das mesmas marcas fossilizadas da vida animal e vegetal em
continentes distinto. Já, as primeiras adversidades relacionadas com a hipótese da expansão dos fundos oceânicos provêm
de uma equipa de cientistas coordenada por Maurice Ewing confirmou a existência a de uma elevação no Oceano Atlântico
central e descobriu que o fundo marinho por baixo da camada de sedimentos era constituído por basalto e não granito,
rocha comum nos continentes. Veio a suportar a hipótese em apreço a existência de variações magnéticas nos
magnetómetros utilizados na segunda guerra mundial para deteção de submarinos.
Coerentemente, uma grande parte da sociedade ligada à Geologia e às mais diversas áreas inerentes a esta
disciplina não considerou as observações, bem como as hipóteses fiáveis, devido ao pouco estudo, ainda, realizado em
torno do tema e, consequentemente, às explicações insuficientes para considerar a problemática resolvida. Deste modo, ao
longo de vários anos realizaram-se inúmeras investigações que, finalmente, foram capazes de responder cientificamente às
dúvidas envolvidas no tema da tectónica de placas. A título exemplificativo, a existência de correntes de convecção.
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Índice
Introdução ..................................................................................................................................................... 4
O que é o método científico ........................................................................................................................... 4
Método científico aplicado à Teoria da Tectónica de Placas ........................................................................... 4
Observação ................................................................................................................................................ 4
Abordagem ao problema ............................................................................................................................ 5
Levantamento de hipóteses ........................................................................................................................ 5
Análise de resultados que comprovam as hipóteses e desfechos .................................................................. 5
Referências .................................................................................................................................................... 7
Índice de figuras
Figura 1 - Placas tectónicas e respetivos limites ............................................................................................. 6
Figura 2 - Pangeia com oc atuais continentes "encaixados”. ........................................................................... 6
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Introdução
No âmbito da Unidade Curricular Métodos Científicos, propôs-se a realização de um trabalho
que, por intermédio doprocedimento estruturado do método científico, aborde a teoria da tectónica de
placas. Deste modo, é desejado encarar o problema em apreço e seguir todas as etapas estabelecidas
até alcançar uma conclusão final.Vale salientar que para a elaboração do presente trabalho tornou-se
indispensável recorrer a diferentes fontes de informação, destacando-se a apresentação em formato
PowerPoint, disponibilizada pelo docente da disciplina.
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Abordagem ao problema
A presença de estranhas variações magnéticas, aquando da utilização de magnetómetros para
a detenção de submarinos, não foi surpreendente, pois crê-se que o basalto, rocha vulcânica rica em
fero presente no fundo oceânico, é constituída por um mineral vigorosamente magnético designado de
magnetita. Devido às anomalias geradas nos magnetómetros por parte do mineral referido, tornou-se
indispensável estudar o problema em questão e aprofundar as justificações do mesmo acontecer. Deste
modo, após a realização de inúmeros testes e estudos, bem como cartografias dos fundos marinhos,
chegou-se à conclusão que as variações magnéticas não surgiam à toa, isto é, sem fundamento. Com
base no facto da orientação das rochas magnéticas, quando arrefecidas, procede-se segundo o campo
magnético terrestre e conciliando-se com a presença de padrões reconhecíveis nas variações
magnéticas, concluiu-se que faixas alternantes de rochas diferentes magneticamente estavam dispostas
em linhas em cada um dos lados da crista meso-oceânica e paralelamente a esta: uma faixa com
polaridade normal e a faixa adjacente com polaridade invertida.
O descobrimento da alternância de polaridade magnética das rochas nos fundos oceânicos e da
sua simetria em relação às cristas meso-oceânicas levara á ideia de que estas mesmas cristas diziam
respeito a zonas em que o fundo oceânico estaria a divergir-se, ou seja, a dividir-se em 2. Deste modo,
o magma recente proveniente do interior da terra ascenderia e movimentar-se-ia ao longo da crista até
criar nova crusta oceânica.
Levantamento de hipóteses
Em conformidade com as inúmeras observações, bem como com os posteriores estudos
inerentes aos acontecimentos abordados, formulou-se certas hipóteses que visam justificar os mesmos.
No que concerne a deriva continental, levantou-se a hipótese de os continentes terem sido um
só, denominado de Pangeia, que com o passar do tempo geológico, dividiu-se, dando origem a Laurásia
e a Gondwana. Efetivamente, a fragmentação dos blocos continentais continuou a notar-se, dispondo
os continentes como os conhecemos atualmente. Posto isto, tornara mais fácil explicar as observações
mencionadas anteriormente, como a existência de fósseis idênticos em continentes diferentes.
Relativamente à expansão dos fundos oceânicos considerou-se a possibilidade de existir
ascensão de magma do interior da terra ao longo do rifte que forma crusta oceânica e expande apartir
da dorsal meso-oceânicae em direção as fossas onde serão destruídas. Deste modo, compreende-se o
afastamento dos continentes.
Análise de resultados que comprovam as hipóteses e desfechos
Efetivamente, existem 3 tipos de limites distribuídos no contacto entre as seguintes 15 placas
tectónicas. Os mesmos podem ser observados na figura 1.
Limite divergente: verifica-se quando duas placas se afastam uma da outra (rift);
Limite convergente: evidencia-se na ocasião de duas placas moverem-se uma em direção á
outra. É nestes limites que se formam as cadeias montanhosas e que se notam as zonas de
subducção;
Limite transformante: Ocorrem quando as placas deslizam sem destruir ou criar crusta
oceânica.
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Figura 1 - Placas tectónicas e respetivos limites. (Victor, 2018)
De facto, quando se aborda o tema da tectónica de placas, as correntes de convecção não podem
ser esquecidas. A convecção é o “motor” dos processos tectónicos em larga escala e diz respeito ao
calor que escapa do interior da Terra e provoca a convecção dos materiais do manto. Seguramente, são
as correntes de convecção criadas no manto que, quando em contacto, devem-se à movimentação da
litosfera. As correntes de convecção e os seus movimentos cíclicos ocorrem pelo facto de o magma
não apresentar uma temperatura homogênea. Posto isto, a região mais próxima do núcleo é mais
aquecida e a região mais próxima da crosta é mais fria, logo o magma que se encontra mais elevado e,
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portanto, possui temperaturas inferiores, o que remete para a sua densidade, desce em direção ao
núcleo e o magma mais aquecido, por ser mais leve, ascende até á crosta.
Vale destacar que o vulcanismo se desenvolve quando o magma se movimenta em direção à
crosta, exercendo sobre ela uma pressão. Graças à pressão, este fluído viscoso consegue entrar nas
fissuras presentes e portante dar origem aos processos do vulcanismo. Já, os sismos verificam-se
quando diferentes placas tectónicas se sobrepõem.
Referências
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. (s.d.). Tectônica de Placas. Obtido de
https://webpages.ciencias.ulisboa.pt/~ecfont/Geomag/Tect%C3%B3nica%20de%20placas.pdf