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1. A descoberta do decaimento radioactivo e da sua importância na produção de calor actual colocaram em causa
o dogma central do Contraccionismo, em que a Terra se encontrava em arrefecimento significativo, capaz de
originar contracção. O Contraccionismo também não era capaz de explicar o transporte de blocos e as
deformações detectadas nas cadeias montanhosas, se estes se devessem apenas a movimentos verticais
resultantes da contracção do planeta.

2. O desenvolvimento tecnológico, como por exemplo a descoberta do decaimento radioactivo, é importante para
obter novos dados, essenciais para apoiar ou contrariar as explicações vigentes num dado período.

3. Se a formação do relevo terrestre se devesse à contracção do planeta, todas as cadeias montanhosas deveriam
possuir uma idade semelhante. A descoberta de montanhas formadas em momentos distintos nega a existência
de um fenómeno simultâneo responsável pela sua formação.

4. Com base nos exemplos podemos concluir que as teorias científicas sofrem ajustes permanentes, pelo que não
permanecem estáveis no tempo. A evolução do conhecimento científico é uma das principais características da
construção da Ciência.
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1. A semelhança ao nível do registo paleontológico dos continentes africano e sul-americano.

2. Contraccionismo, pois baseia as suas explicações no arrefecimento e na contracção da Terra, que provocou a
formação de montanhas em determinadas regiões por elevação do terreno, e a formação de depressões noutras
regiões em resultado do abatimento dos blocos. As pontes continentais corresponderiam a fragmentos que
abateram e cujos vestígios, segundo Suess, encontrar-se-iam nos fundos oceânicos.

3. As plantas do género Glossopteris são típicas de ambientes glaciares de latitudes elevadas, e indicam que os
continentes sul-americano e africano já estiveram em latitudes superiores, o que possibilitou a formação de
glaciares, tendo-se deslocado desde esse momento. A posição actual dos dois continentes não permitiria a
existência de Glossopteris, impossibilitando a sua dispersão por hipotéticas pontes continentais.

4. O desenvolvimento tecnológico, ao possibilitar o estudo dos fundos oceânicos, permitiu reunir dados para
refutar a existência de pontes entre diversos continentes no passado, contribuindo para o desenvolvimento
científico.

5. Suess apoiava a existência de pontes continentais que permitiam a migração e dispersão dos organismos,
enquanto que Wegener considerava que os continentes estiveram juntos no passado formando um
supercontinente, com fauna e flora semelhantes, e que, após a sua fragmentação, os continentes derivaram para
as posições actuais.
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1. Wegener não foi capaz de explicar o mecanismo que estava na base da deriva dos continentes, um aspecto
essencial para esclarecer os restantes cientistas e convencê-los a aceitar a sua teoria. As suas explicações,
baseadas nos efeitos gravitacionais do Sol e da Lua, não eram convicentes do ponto de vista físico e matemático.

2. A aceitação das novas ideias científicas depende do enquadramento económico, social, tecnológico, político e
científico da época. A defesa do contraccionismo dificultou a aceitação da deriva dos continentes, e os
conhecimentos matemáticos e físicos da época refutavam alguns dos argumentos apresentados por Wegener.

3. A evolução do conhecimento da deriva dos continentes constitui um bom exemplo da influência de factores
sociais e políticos. O desconhecimento da Geologia dos continentes do Sul por parte dos cientistas americanos
dificultou a análise dos argumentos de Wegener. O facto de Wegener ser alemão e de ter publicado o seu trabalho
inicialmente na língua alemã atrasaram a sua análise e limitaram a discussão na comunidade científica.
Politicamente, a sociedade da época possuía um sentimento anti-germânico que também dificultou a aceitação da
deriva dos continentes.
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2.
a. A idade das rochas aumenta com o afastamento do rifte.
b. A existência de rochas com magnetismo diferente indica que se formaram em momentos diferentes,
suportando a ocorrência contínua de produção de crusta oceânica e consequente expansão dos fundos oceânicos.
c. A idade e o registo magnético dos dois lados do rifte são iguais, formando um padrão de bandas com a mesma
idade e registo magnético.
d. O relevo da crusta permitiu detectar a existência de cadeias montanhosas que formam uma dorsal médio-
oceânica, enquanto que a conjugação de estudos de paleomagnetismo e de datação das rochas permitiu verificar
que ocorre a expansão dos fundos oceânicos ao nível dos riftes.

3. A expansão dos fundos oceânicos permitia provar a ocorrência de movimentos da crusta responsáveis pela
deriva dos continentes inicialmente sugerida por Wegener, constituindo uma explicação mais credível do que as
explicações apresentadas inicialmente por aquele cientista.

4. Embora Wegener apenas tenha referido a ocorrência da deriva dos continentes, a expansão dos fundos
oceânicos permitiu verificar que a crusta oceânica também sofre movimentações ao longo do tempo geológico.
Assim, a deriva apresentada inicialmente por Wegener não se limita aos continentes enquadrando-se num
mecanismo mais complexo e global.

5. Só após os estudos da morfologia dos fundos oceânicos, associados à obtenção de rochas e sua datação, bem
como o registo das suas anomalias magnéticas, foi possível obter dados para provar a ocorrência de expansão
dos fundos oceânicos e formular a Teoria da Tectónica de Placas.
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1. a. As previsões de Wegener para os mecanismos que estavam na base da deriva dos continentes eram apenas
especulativas, não tendo sido formuladas com base em dados experimentais ou observações.
b. Os cientistas da época, sem uma explicação cientificamente fundamentada para a ocorrência da deriva dos
continentes, refutaram esta teoria.
c. Hess, com base na morfologia dos fundos oceânicos, explicou que ocorreria a expansão dos fundos oceânicos a
partir dos riftes e que este mecanismo estaria na base da deriva dos continentes inicialmente proposta por
Wegener. As expli cações de Wegener para a deriva dos continentes baseavam-se em fenómenos gravitacionais
que se revelaram pouco credíveis para explicar a dinâmica da crusta terrestre.

2. A investigação científica de Hess dependia do uso de equipamentos sonares avançados, instalados em navios,
que não estavam disponíveis no início do século quando Wegener formulou a sua teoria. O enquadramento
científico também era diferente e mais receptivo à existência da deriva dos continentes.

3. Como factores externos podemos apontar o desenvolvimento de tecnologias que permitam obter novos dados
mais precisos e detalhados, o financiamento e as influências políticas e sociais na actividade científica. Os factores
internos prendem-se com a aceitação da comunidade científica e com a avaliação do seu trabalho pelos próprios
cientistas que frequentemente apoiam determinadas correntes de opinião.

4. A Ciência, ao desenvolver a Tecnologia, utiliza-a para melhorar a qualidade da investigação científica. A Socie
da de é essencial para financiar a actividade científica e tecnológica, obtendo muitos benefícios do
desenvolvimento científico e tecnológico das sociedades modernas.

5. Ao tentarem publicar o seu trabalho o mais rapidamente possível, pretendem evitar que outros publiquem
trabalhos semelhantes. Os cientistas podem divulgar as suas conclusões precocemente e assim afectar o rigor e
qualidade científica do seu trabalho.
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1.
a. O papel A3 representa a placa oceânica entre os continentes.
b. Rifte.
c. Bandas com diferentes anomalias magnéticas.

2. Simular a expansão dos fundos oceânicos e a deriva dos continentes.

3. Nas regiões de rifte ocorre a expansão dos fundos oceânicos, evidenciada pelo padrão de anomalias
magnéticas. Esta expansão é responsável pela deriva das massas continentais.
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1. O número de protões no núcleo aumenta quando ocorre a emissão de uma carga negativamente carregada
com a conversão de um neutrão em protão.

2. O decaimento provoca a libertação de partículas carregadas de energia.

3. Como os isótopos instáveis se estão a consumir sem serem repostos, o decaimento radioactivo tem vindo a
decrescer.

4. Os isótopos instáveis com tempo de semivida curto sofreram decaimento nos estádios iniciais da formação da
Terra, restando apenas os isótopos instáveis cujo tempo de semivida é longo, permitindo a sua manutenção até à
actualidade.
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1.
a. Regiões associadas a riftes oceânicos, principalmente as dorsais oceânicas do Pacífico, Índico e Atlântico.
b. Regiões continentais.

2. A crusta oceânica, sendo menos espessa do que a crusta continental, apresenta em média um fluxo térmico
superior. Nas regiões de rifte, devido ao estiramento da crusta oceânica e ascensão de elevadas quantidades de
magma, constata-se um elevado fluxo de energia.

3. O fluxo térmico é superior na região dos Açores.

4. Os Açores localizam-se na crusta oceânica e na proximidade da dorsal oceânica, enquanto o território de


Portugal Continental é formado por crusta continental mais espessa e fria, com um menor fluxo térmico.

5. Se os mecanismos de condução fossem os mais importantes o fluxo térmico seria semelhante entre as
diferentes regiões do globo. As diferenças presentes na figura 5 implicam a existência de mecanismos de
convecção que permitem a ascensão de material magmático até à superfície em determinadas regiões do globo.
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1. O aquecimento do copo aquece a gelatina que se encontra na base. O aquecimento provoca o aumento do
volume com diminuição da densidade. A gelatina ascende até à superfície pela parte central. Ao atingir a
superfície arrefece (principalmente se estiver em contacto com o gelo), torna-se mais densa e volta a
mergulhar pelas paredes laterais, sendo substituída por gelatina quente que entretanto ascendeu. Forma-
se uma célula, de convecção contínua.

2. A gelatina e a água correspondem ao material mantélico do manto. Tal como acontece na Terra, o material é
aquecido em profundidade no manto e ascende até à superfície ou perto desta (a algumas centenas de
quilómetros de profundidade) onde sofre arrefecimento, mergulhando posteriormente. As principais
diferenças centram-se na natureza do material, que no caso da Terra corresponde a material magmático
muito denso e pouco fluido, e na experiência corresponde a com postos mais fluidos e menos densos. Em
termos de escala de tempo existem diferenças muito significativas: as taxas de deslocação são muito
reduzidas no globo terrestre e ocorrem ao longo de milhões de anos.

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