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Classe: 11ª Turma: 04

Ilda Armando Manuel 36

Olência Francisco 53

Vânia Feliciano 60

GEOGRAFIA

Escola Secundária De Massinga

Massinga

2022
Classe: 11ª Turma: 04

Ilda Armando Manuel 36

Olência Francisco 53

Vânia Feliciano 60

MIGRAÇÃO DOS CONTINENTES

Trabalho de pesquisa para ser


entregue ao professora de Geografia
para efeito de avaliação académica,
orientado pelo professor: Diodete.

Classificação: (________)

Escola Secundária De Massinga

Massinga

2022
Índice
1. Introdução............................................................................................................................................. 4
2. Objetivos ............................................................................................................................................... 4
3. Metodologia .......................................................................................................................................... 4
4. Migração dos Continentes .................................................................................................................... 5
4.1. Teoria da translação dos continentes ............................................................................................... 5
4.2. Bases da Teoria de Wegener ................................................................................................................. 5
4.3. Objecções à Teoria de Wegener ............................................................................................................ 6
4.4. Objecções à teoria de convecção........................................................................................................... 6
4.5. Teoria da Tectónica das placas .............................................................................................................. 6
4.7. Teoria das Correntes de Convecção....................................................................................................... 8
5. Conclusão .............................................................................................................................................. 9
6. Referências bibliografia ...................................................................................................................... 10
1. Introdução
O presente trabalho é feito no âmbito da disciplina de geografia orientado pelo professor da mesma, para
efeito de avaliação académica e trabalho das férias. Este, tem como tema principal a migração de
continentes, onde, há muito tempo que se levanta a hipótese de ter havido um supercontinente que
mais tarde se teria fragmentado, seguido por movimentos de separação e nalguns casos de
aproximação entre grandes massas rochosas. E para além deste tema o desenvolvimento segue
falando da teoria de Alfred Wegener, identificando as bases; Objecções; Objecções à teoria de
convecção; principais placas, teoria das Correntes de Convecção, etc.

2. Objetivos
2.1. Objetivos gerais:
 Falar da Migração dos Continentes
2.2. Objetivos específicos:
 Falar da teoria de Alfred Wegener
 Identificar Bases da Teoria de Wegener

3. Metodologia
 Para a elaboração do trabalho recorri a investigação bibliográfica citada nas referências.
4. Migração dos Continentes
Há muito tempo que se levanta a hipótese de ter havido um super-continente que mais tarde se
teria fragmentado, seguido por movimentos de separação e nalguns casos de aproximação entre
grandes massas rochosas.
As ideias sobre a translação dos continentes foram motivadas pela quase perfeita justaposição dos
contornos das costas atlânticas e da América do Sul, de Moçambique e Madagáscar e outros
lugares.
Os estudos mais salientes sobre esta matéria foram desenvolvidos em forma de teorias,
nomeadamente: a teoria da deriva dos continentes, a teoria das correntes de convenção e a
teoria tectónica de placas.

4.1. Teoria da translação dos continentes


O alemão Alfred Wegener (1880-1930) apresentou em 1912 na sua obra a Origem dos
Continentes e dos Oceanos «a Teoria da Deriva dos Continentes» ou «Translação dos
Continentes», segundo a qual no princípio havia um único continente denominado Pangeia
rodeado por um único oceano, o Pantalassa.
A partir do final do Paleozoico, o Pangeia fragmentou-se em Laurásia (América do Norte, Europa
e Asia) e o Gondwana (América do Sul, Africa, Antárctida e Austrália).
Este processo consistia no deslizamento de material siálico sobre o sima até å formação dos actuais
continentes.

4.2. Bases da Teoria de Wegener


As bases da Teoria de Deriva dos Continentes são:

 Perfeita justaposição ou paralelismo das costas oriental da América do Sul e África Ocidental.
 Existência de fósseis de hulha e outros minerais no Brasil, Uruguai, Cabo, Angola e Sudoeste
Africano.
 Existência de marsupiais na Austrália e na América que são argumentos zoogeográficos
importantes.
 Vestígios de glaciações idênticas na Austrália, Sul da África e América do Sul o que dê a ideia
de que constituíam uma única região.
 A orientação magnética é semelhante nestas zonas; supõem-se que os óxidos de ferro, lavas e
arenito se formam no mesmo lugar e tempo.
 Existência de provas que demonstram a ocorrência da deriva até aos nossos dias, dando conta
de que, entre 1913-1927, Paris e Washington afastaram-se 4,5 m.
 Afastamento de muitos países do pólo norte; por consequência diminuem as distâncias e África
separa-se 5 cm por ano da América do Sul.

4.3. Objecções à Teoria de Wegener


Alguns cientistas não concordaram com a ideia de movimento dos continentes na era Mesozoica
quando se admite que o manto era rígido, não sendo possível qualquer tipo de movimento. E por
que razão teria sido apenas um bloco único e um só oceano? Wegener também não explicou a
origem das forças que teriam movimentado os continentes. H. Jeffreys e R. Chamberlim foram os
grandes opositores da teoria. De tal modo, que nos anos 30 a teoria contava com poucos apoiantes.

4.4. Objecções à teoria de convecção


Estudos recentes mostram que o esquema é demasiado simples para explicar uma realidade
bastante complexa. Basta dizer que, neste caso, as placas pequenas deveriam deslocar-se a
velocidades maiores do que as placas grandes, o que na realidade não se verifica.

4.5. Teoria da Tectónica das placas


A teoria tectónica de placas foi desenvolvida a partir dos finais da década de 1960, graças aos
estudos de Mckenzie e R. Parker (1967) e W. J. Morgan (1968).
De acordo com estes cientistas, o movimento das placas pode estar na origem da deriva dos
continentes, do alastramento do fundo oceânico e das actividades sísmicas e vulcânicas nas zonas
de contacto.
Segundo esta teoria, a litosfera está dividida por placas rígidas com uma espessura provavelmente
de 100 a 150 km. Estas placas – 7 principais e outras pequenas - estão assentes sobre o material
fluido (astenosfera).
4.6. Principais placas

 Placa Norte-americana – compreende a América do Norte e a metade ocidental do oceano


Atlântico Norte, até sua dorsal.
 Placa Sul-americana – compreende a América do Sul e a metade ocidental do oceano
Atlântico Sul, até à sua dorsal.
 Placa Pacífica – é formada apenas pela crusta do fundo oceânico, compreendendo quase todo
o Oceano Pacífico, entre a dorsal existente e o Pacifico oriental.
 Placa Euro-asiática – na sua maior parte é formada pelo continente euro-asiático, limitada a
Sul e a Este pelas placas Africana, Indo-australiana e pacifica.
 Placa Africana – compreende o continente africano e uma grande extensão do fundo oceânico,
limitado pela dorsal Meso-Atlântica.
 Placa Indo-australiana – é formada pelo subcontinente índico e Austrália, a maior parte do
fundo do oceano índico e parte do Pacifico sul-ocidental.
 Placa da Antárctica – ocupa o Pólo Sul com o continente Antárctico, estando limitada pelas
placas Americana, Africana, indica e Pacifica.

As placas crescem por alastramento a partir dos riftes médios oceânicos e são destruídas nas fossas.
O processo de crescimento obriga a movimentos relativos das placas, separadas umas das outras
pela zona de crescimento ou de destruição, ou por zonas de fracturas transversais.
Com base nesta teoria, explica-se que os riftes e as cristas médias oceânicas são lugares de muita
actividade sísmica e ligam-se à zona de fracturas transversais, arco-insulares, fossas marinhas e
cadeias orogénicas recentes.
As zonas de contacto das placas dividem-se em zona de divergência, convergência e de falhas
transformantes que constituem zonas de muita instabilidade tectónica.
 Zona de divergência: à medida que as placas se afastam uma da outra, o material rochoso,
mais ou menos fluido, da atmosfera vai preenchendo a zona de separação e arrefecendo,
acabando por aderir as placas divergentes.
 Zona de convergência: resulta na concentração da crusta continental sob a forma de cadeias
montanhosas. No mar, é responsável pela formação de ilhas, em certos casos associa-se aos
movimentos sísmicos e vulcânicos ou estruturas de enrugamento.
 Zona de falhas transformantes: em numerosas áreas, as placas adjacentes deslocam-se
horizontalmente umas em relação as outras. Definem-se, assim, falhas transformantes de vários
tipos.
Fig: Limites das placas tectónicas

4.7. Teoria das Correntes de Convecção


Esta teoria foi desenvolvida por Arthur Holmes, em 1929, como base para explicar a Teoria da
Deriva dos Continentes. Segundo esta corrente, admite-se a existência de correntes de convecção
no interior da Terra, com reservatório de calor produzido pela desintegração radioactiva e com
sede na astenosfera.
O calor é emitido continuamente para a superfície em forma de correntes quentes ascendentes ao
longo dos riftes, divergindo paralelamente à crusta, à medida que arrefecem, acabando por
mergulhar na profundidade da Terra ao longo das fossas, onde serão reaquecidos para voltarem a
subir e arrastando à sua volta a litosfera, como se fosse um tapete rolante, ou o movimento de uma
panela de doce fervente. O fundo é mais quente, a massa sobe, move-se para os lados, esfria, desce,
recomeçando o movimento.
Deste modo, a deriva dos continentes seria uma consequência das correntes de convecção. Com
base nesta teoria, explica-se a ocorrência de afundamentos e levantamentos, além de que se
confirma que as rochas podem ser moldadas ou deformadas ainda no estado sólido quando
submetidas a altas temperaturas e pressão.
5. Conclusão
Apos a elaboração do trabalho o grupo concluímos que a partir do final do Paleozoico, o Pangeia
fragmentou-se em Laurásia (América do Norte, Europa e Asia) e o Gondwana (América do Sul,
Africa, Antárctida e Austrália). Este processo consistia no deslizamento de material siálico sobre
o sima até å formação dos actuais continentes. As placas crescem por alastramento a partir dos
riftes médios oceânicos e são destruídas nas fossas.
O processo de crescimento obriga a movimentos relativos das placas, separadas umas das outras
pela zona de crescimento ou de destruição, ou por zonas de fracturas transversais.
Com base nesta teoria, explica-se que os riftes e as cristas médias oceânicas são lugares de muita
actividade sísmica e ligam-se à zona de fracturas transversais, arco-insulares, fossas marinhas e
cadeias orogénicas recentes. Admite-se a existência de correntes de convecção no interior da Terra,
com reservatório de calor produzido pela desintegração radioactiva e com sede na astenosfera.
6. Referências bibliografia
 WILSON, Felisberto. G11 - Geografia 11ª Classe. 2ª Edição. Texto Editores, Maputo, 2017.

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