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Aula Passada

R h R
Rochas: Registros
it d
de P
Processos G
Geológicos
ló i
Rocha ígnea
g – forma‐se da cristalização
ç do magma,g ,
uma massa de rocha que se origina em profundidade
na crosta e no manto superior;
p ;
Rocha sedimentar – é formada pela litificação de
sedimentos. Esse p processo envolve o sistema clima e
ocorre na superfície da crosta.
Rocha metamórfica – é p produzida q
quando as altas
temperaturas e pressões das profundezas da terra
atuam em q qualquer
q tipo
p de rocha – ígnea,
g , sedimentar
ou outra metamórfica.
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Aula Passada

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I Washington Martins da Silva Jr.


Fundamentos da Engenharia do Petróleo I Washington Martins da Silva Jr.
Capítulo 5

Estudo da ampla variedade de rochas ígneas, bem como


os processo que as formaram.
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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

Atualmente, as rocha ígneas são classificadas do mesmo


Atualmente
modo que alguns geólogos do século XIX faziam:

•Pela textura
•Pela composição mineralógica e química

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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

Textura

Há 200 anos, a primeira divisão das rochas ígneas foi feita


com base na textura, um aspecto que reflete, em grande
medida as diferenças de tamanho dos cristais.
Uma rocha de granulação grossa, tal como o granito, tem
cristais individuais que são facilmente visualizados a olho
nu.
Os cristais de granulação fina, como o basalto, são
pequenos demais para serem vistos a olho nu ou mesmo
com a ajuda de uma lente de aumento.

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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?
Textura

James Hutton (século XVIII), um dos Fundadores da Geologia


moderna, viu granitos que coravam e rompiam as camadas
de rochas sedimentares, quando fazia trabalhos de campo
na Escócia.

Ele notou que o granito havia de alguma forma fraturado e


invadido as rochas sedimentares à força, como um líquido.

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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

Textura

A medida que Hutton examinava mais e mais granitos,


granitos
começou a prestar atenção nas rochas sedimentares
situadas nos bordos deles.
deles
Observou que os minerais dessa rochas sedimentares em
contato com o granito eram diferentes daqueles que se
encontravam nas mesmas rochas a certa distância da
intrusão.
intrusão
Concluiu que as mudanças nas rochas sedimentares teriam
de ser proveniente do granito.
granito
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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?
Textura
Hutton também notou
que o granito era
composto de cristais
encaixados entre si,
como peças de um
quebra‐cabeça.
Nessa época
é os
químicos já sabiam
que um processo lento l
de cristalização
produzia
d esse padrão d
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de microestrutura
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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

Textura
Hutton ppropôs
p q que o ggranito deveria ter sido formado a
partir de um material fundido quente, que se solidificava
nas p
profundezas da Terra.
Outros geólogos da época observaram as mesmas
características
í em granitos de
d outras partes do
d mundo
d e
confirmaram a teoria de Hutton.
A textura está ligada ao tempo de resfriamento e,
portanto também ao local onde ele acontece.
portanto, acontece
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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

Rochas ígneas intrusivas


O resfriamento lento dos magmasg no interior da Terra
proporciona o tempo adequado para o crescimento dos
ggrandes cristais encaixados entre si q
que caracterizam as
rochas ígneas intrusivas.
Uma rocha
h ígnea
í i
intrusiva
i é aquelal que forçou
f seu caminho
h
nas rochas vizinhas, as quais são denominadas de rochas
encaixantes.
i

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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

Rochas ígneas extrusiva – O resfriamento rápido na


superfície terrestre produz as rochas ígneas extrusivas, que
mostram texturas de granulação fina ou têm aparência
vítrea.
Essas rochas,
rochas que contém proporções variáveis de vidro
vulcânico, formando‐se quando a lava ou outro material
vulcânico é ejetado dos vulcões – rochas vulcânicas.
vulcânicas Podem
pertencer a duas categorias:
•Lavas
•Rochas p
piroclásticas

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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

Lavas
A aparência das rochas vulcânicas formadas a partir de lavas
é variada ‐ desde lavas com superfície lisa ou cordada até
lavas com arestas afiladas,
afiladas como também pontiagudas ou
com bordas irregulares, dependendo das condições em que
se formaram.
formaram

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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

Rochas piroclásticas
Fruto de erupções mais violentas,
violentas os piroclastos formam‐se
formam se
quando fragmentos de lavas são lançados ao ar. Os
piroclastos mais finos são a cinza vulcânica,
vulcânica fragmentos
diminutos, geralmente de vidro, que se formam quando os
gases que escapam de um vulcão forçam a irrupção de um
borrifo de magma. As rochas litificadas a partir desses
materiais vulcânicos são chamadas de tufos.
tufos

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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

Composição Química e mineralógica


O vidro vulcânico, que não tem forma (amorfo) mesmo
quando observado ao microscópio,
microscópio é freqüentemente
classificado de acordo com as análises químicas.
Uma das mais antigas classificações de rochas ígneas baseia‐
baseia
se em uma simples análise química do seu teor de sílica
(SiO2) .
A sílica representa de 40% a 70% do seu peso total.

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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

Composição Química e mineralógica


Minerais Félsicos – q
que contém feldspato
p e sílica;;
Minerais Máficos – que contém magnésio e ferro.

Foi observado que algumas rocha intrusivas e extrusivas


tinham
h composição idêntica,
dê df
diferindo
d apenas na textura.
O basalto, por exemplo, é uma rocha extrusiva formada a
partir de
d lava.
l O gabro
b tem exatamente a mesma
composição química do basalto porém se forma nas grandes
profundidades
f did d dad crosta.
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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

Composição Química e mineralógica


Minerais Félsicos – q
que contém feldspato
p e sílica;;
Minerais Máficos – que contém magnésio e ferro.

Da mesma forma o riolito e o granito são idênticos em


composição, diferindo
df d apenas na textura.

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1‐ Em que as rochas ígneas se
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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?
Rochas félsicas – são pobres em ferro e magnésio e ricas em
minerais com altos teores de silica – quartzo, feldspato
potássico e o plagioclásio (cálcio e sódio).
Os minerais e as rochas félsicas tendem a ter cor mais clara.
O granito contém cerca de 70% de sílica – quartzo e
ortoclásio em abundância e quantidades mais baixas de
plagioclásio mica (biotita e a moscovita) e anfibólio.
plagioclásio, anfibólio
O riolito é o equivalente
q extrusivo do ggranito. É uma rocha
de cor castanho‐clara a cinza, com granulação muito fina.
Muitos riolitos são compostos
p inteiramente ou,, em ggrande
parte, de vidro vulcânico.
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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?
Rochas ígneas intermediárias –
Granodiorito ‐ semelhante ao granito na cor e na
quantidade de quartzo, mas o feldspato predominante é o
plagioclásio e não o ortoclásio.
Diorito – são mais escuros que o granito e granodiorito e
contém menos sílica.
sílica È dominado por plagioclásio,
plagioclásio com
pouco ou nenhum quartzo. Contém minerais máficos
(biotita anfibólio e piroxênio).
(biotita, piroxênio)
O equivalente extrusivo do granodiorito é o dacito. E o
equivalente extrudido do diorito é o andesito (cordilheira
dos Andes).
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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

Rochas máficas – são ricas em piroxênios e olivinas.


olivinas Esses
minerais relativamente pobres em silício mas ricos em
magnésio e ferro.
ferro
O ggabro é uma rocha ígneag de cor cinza‐escura,, com
granulação grossa e minerais máficos especialmente
piroxênio. Essa rocha não contém q
p quartzo,, e apresenta
p uma
quantidade moderado de plagioclásio rico em cálcio.
O basalto tem cor cinza‐escura a p preta e é o equivalente
q
extrusivo do gabro. O basalto é a rocha ígnea mais
abundante da crosta e está virtualmente ppresente sob todo
o fundo marinho.
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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

Rochas ultramáficas – consistem de minerais máficos e


contém menos que 10% de feldspato. Um exemplo é o
periodito que têm um teor de sílica muito baixo,
baixo de cerca de
45%. Essa rocha de granulação grossa e cor cinza‐
esverdeada escura é composta principalmente de olivina
com pequenas quantidades de piroxênio e anfibólio. Essa
rocha é a fonte da rochas basálticas que se formam nas
dorsais mesoceânicas.
As rochas ultramáficas raramente são extrusivas.
extrusivas

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1‐ Em que as rochas ígneas se
distinguem das outras?

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2‐ Como se formam os magmas?
2
Empírico ‐ o ponto de fusão de uma rocha depende de
sua composição e das condições de temperatura e
pressão a que são submetidas.

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2‐ Como se formam os magmas?
2
Temperatura e fusão
Experiência realizadas no inicio do século XX mostraram
que uma rocha nunca se funde completamente seja qual
fora a temperatura. O fenômeno de fusão parcial ocorre
porque os minerais que compõem uma determinada
rocha fundem‐se em temperaturas diferentes.
A composição ded uma fusão
f parciall em que somente os minerais
com menores pontos de fusão foram fundidos pode ser
significativamente diferente da composição de um rocha que foi
completamente liquefeita. Assim, o basalto que se forma em
g
distintas regiões do manto p podem ter composições
p ç diferentes
entre si.
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2‐ Como se formam os magmas?
2
Pressão e fusão
O aumento da d pressão
ã eleva
l a temperatura de
d fusão
f ã
(empírico).
A pressão
ã aumenta com a profundidade
f did d como resultado
l d do d peso
das rochas sobrejacentes – a temperatura de fusão aumenta com a
profundidade.
profundidade
Uma rocha só se funde quando a composição mineral, pressão e
temperatura estiverem ajustadas.
Se uma rocha ascende da porção interior do manto (convecção)
com alta temperatura, a diminuição da pressão leva a sua fusão
espontânea
tâ se a adição
di ã de
d calor.
l Esse
E processo, conhecido
h id como
fusão por descompressão, produz o maior volume de rocha
fundida na terra.
terra É por meio desse processo que a maioria dos
basaltos do fundo oceânico se forma (dorsal mesoceânica).
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2‐ Como se formam os magmas?
2
Água
g e fusão
A temperatura de fusão dos feldspatos e outros silicatos
cai consideravelmente na p presença
ç de grandes
g
quantidades de água.

A quantidade de água é um fator significativo para determinar as


temperaturas de fusão de misturas de rochas sedimentares e de
outras rochas.
rochas
As rochas sedimentares contém um volume bastante grande de
água nos seus poros, maior do que pode ser encontrado em rochas
ígneas ou metamórficas. A água das rocha sedimentares
representa um papel importante no processo de fusão no interior
da Terra.
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2‐ Como se formam os magmas?
2

A formação das câmaras magmáticas

As câmaras magmáticas são cavidades na litosfera,


litosfera
preenchidas com magma, formadas a medida que as
gotas de rocha fundida em processo de ascensão
empurram para os lados as rocha sólidas adjacentes.

A maioria dos materiais é menos densa na forma líquida que na


forma sólida. A densidade de uma rocha fundida é menor que a
rocha sólida de mesma composição.
Se o magma menos denso tivesse a oportunidade de se mover, ele
se moveria
i para cima,
i por diferença
dif d densidade.
de d id d

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2‐ Como se formam os magmas?
2
A formação das câmaras magmáticas

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2‐ Como se formam os magmas?
2

A formação das câmaras magmáticas

A medida q que as ggotas de rocha fundida movem p para cima,,


coalescem com outras gotas formando borbulhas maiores de rocha
fundida no interior sólido da terra.

À medida que ascendem os magmas podem misturas‐se com


outros e também influir na fusão da crosta litosférica.
litosférica

Pensa‐se q
que as câmaras magmáticas
g sejam
j ggrandes cavidades na
rocha sólida, preenchidas com líquido, as quais se expandam a
medida que mais porções das rochas envolventes sejam fundidas,
ou a medida que mais líquido
lí seja adicionado.
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2‐ Como se formam os magmas?
2

A formação das câmaras magmáticas

As câmaras magmáticas contraem


contraem‐sese à medida que expelem
magma para a superfície, durante as erupções.

Sabemos que elas existem porque as ondas de terremotos


conseguem mostrar a profundidade, o tamanho e os contornos
gerais das câmaras existentes abaixo de alguns vulcões ativos.
ativos

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3‐ A diferenciação magmática
3
Foi demonstrado que as rochas se fundem para formar
magma. Mas
M como é possívelí l a diversidade
di id d de
d rochas
h
ígneas?
EEmpírico
í i – Em
E estudos
t d sobre b processos de
d solidificação
lidifi ã controlado
t l d
observando a composição química do material – teoria da
diferenciação magmática,
magmática que é um processo por meio do qual
rochas de proporções variadas podem surgir a partir de um magma
parental uniforme.
A diferenciação magmática ocorre porque diferentes minerais
cristalizam‐se em diferentes temperaturas. Durante a cristalização, a
composição
i ã dod magma muda d à medida did que ele l vaii se
empobrecendo dos elementos químicos retirados para formar os
minerais que já cristalizaram.

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3‐ A diferenciação magmática
3
Como uma imagem especular do processo de fusão parcial, os
primeiros minerais que se cristalizam em um magma em
resfriamento são aqueles que se fundem por último. Na etapa de
cristalização
i t li ã inicial
i i i l são
ã retirados
ti d elementos
l t químicos
í i d líquido
do lí id que
acabam por modificar a composição do magma. Na continuação do
resfriamento, cristalizam
cristalizam‐se
se minerais que se fundiram na etapa de
temperatura imediatamente mais baixa, e mais uma vez a
composição química do magma restante se modifica – e assim por
diante, até que todo o magma solidifique por completo.
Dessa forma o mesmo magma parental pode dar origem a
dif
diferentes
t rochas
h í
ígneas, como resultado
lt d das
d mudanças
d na
composição química ao longo do processo de cristalização.

Cristalização fracionada
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3‐ A diferenciação magmática
3
Cristalização fracionada: observações de laboratório e de campo.

Formação de Palisades:
próximo a cidade de
New York (EUA), na
margem oeste do rio
Hudson. Formação
ígnea com cerca de 80
Km de comprimento e
em alguns pontos chega
a 300 m de altura.
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3‐ A diferenciação magmática
3
Cristalização fracionada: observações de laboratório e de campo.

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3‐ A diferenciação magmática
3
Cristalização fracionada: observações de laboratório e de campo.

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3‐ A diferenciação magmática
3
Granito e basalto: diferenciação magmática
Estudos mostraram que os magmas basálticos são muito mais
comuns qque os magmas
g riolíticos,, cuja
j composição
p ç corresponde
p a
do granito. Como abundantes granitos da crosta poderiam ter se
derivado de magmas basálticos?
Observando somente a cristalização fracionada, a partir de uma
magma basáltico, o volume de basalto e granito estariam na ordem
de 10 para 1 – levou ao questionamento de que toda as rochas
ígneas poderiam se originar de um único tipo de magma basáltico.
Nesse momento foi observado que:q

1‐ Rochas do manto superior poderiam fundir‐se


parcialmente
i l para produzir
d i magma basáltico.
b ál i
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3‐ A diferenciação magmática
3
Granito e basalto: diferenciação magmática
2‐ Uma mistura de rochas sedimentares com rochas
basálticas oceânicas,
oceânicas tais como as que existem em zonas
de subducção poderia fundir‐se para formar magma
andesítico.
andesítico
3‐ A fusão de rochas crustais sedimentares, ígneas e
metamórficas poderia produzir magmas graníticos.
A diferenciação
dif i ã magmática
áti efetivamente
f ti t opera, mas seus
mecanismos são muito mais complexos do que se
i
imaginava
i no começo.
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3‐ A diferenciação magmática
3
Granito e basalto: diferenciação magmática
•A fusão parcial tem grande importância para a produção de
magmas
g de composição
p ç variada. A diferenciaçãoç magmática
g pode
p
ser alcançada por meio de fusão parcial de rochas mantélicas e
crustais sob temperaturas e conteúdos de água variados.

•Os magmas não se resfriam uniformemente; eles podem existir


transitoriamente em certos intervalos de temperatura dentro de
uma câmara magmática.

•As diferenças de temperatura no interior da câmara magmática e


de uma câmara para outra podem provocar variações na
composição dos
d magmas, ded uma região para outra.
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3‐ A diferenciação magmática
3
Granito e basalto: diferenciação magmática
•Alguns magmas são imissíveis. Quando tais magmas coexistem em
câmaras magmáticas,
g , cada um deles p
pode formar seus p
próprios
p
produtos de cristalização.

•Magmas que são miscíveis podem originar uma trajetória de


cristalização diferente daquelas que seriam formadas pela
cristalização de cada um deles individualmente.
individualmente

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3‐ A diferenciação magmática
3

Idéias modernas de diferenciação magmática

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4‐ As formas das intrusões magmáticas
Granito e basalto: diferenciação magmática

•Plútons, basólitos e stoks;


•Soleiras e diques;
•Veios.

•Os veios são depósitos minerais que se localizam em uma


fratura e que não tem a mesma origem da rocha
encaixante.

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4‐ As formas das intrusões magmáticas

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4‐ As formas das intrusões magmáticas

Os magmas abrem seu caminha através da rocha encaixantes


basicamente de três modos: por invasão de rachaduras e abertura
de cunhas na rocha sobrejacente, por ruptura das rochas e por
fusão das rochas adjacentes.
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4‐ As formas das intrusões magmáticas

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4‐ As formas das intrusões magmáticas

Veios de granito
extremamente grossos
que cortam rocha
encaixantes muito
finas são chamados de
pegmatito.
tit
Cristalizam‐se a partir
de magmas ricos em
água nos estágios
finais de cristalização –
veios hidrotermais.
Contém elementos
raros lítio
líti e berílio.
b íli

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5‐ A atividade ígnea e a tectônica de
placas

A geometria dos movimentos das placas tectônicas é o


elo necessário p
para correlacionar a atividade tectônica
e a composição das rochas aos processos de fusão.

Dois tipos de limites de placas estão associados à


formação
ç de magmas:
g dorsais mesoceânicas,, onde o
movimento divergente de duas placas causa expansão
do assoalho oceânico,, e zonas de subducção,
ç , onde
uma placa mergulha sobre a outra.

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5‐ A atividade ígnea e a tectônica de
placas

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5‐ A atividade ígnea e a tectônica de
placas
Centros de expansão do assoalho oceânico:
geossistemas magmáticos.

As suites ofiolíticas são assembléias de rochas típicas


dos assoalhos oceânicos.
oceânicos

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5‐ A atividade ígnea e a tectônica de
Secção idealizada
placas de uma suíte
ofiolítica

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5‐ A atividade ígnea e a tectônica de
placas

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5‐ A atividade ígnea e a tectônica de
placas
Centros de expansão do assoalho oceânico:
geossistemas magmáticos
1. Um pouco de magma ascende através de estreitas fendas
distensionais, que são abertas no local onde as placas se
separam, e derrama‐se
d no oceano, formando
f d as almofadas
l f d
de basalto que cobrem o assoalho marinho;
2 Um pouco de magma resfria
2. resfria‐se
se nas fendas distensíveis,
distensíveis
como enxames de diques laminados de gabro (forma
intrusiva do basalto);
3. O magma restante resfria‐se sob forma de “gabros maciços”,
à medida que a câmara magmática é rompida pela expansão
d fundo
do f d oceânico.
â i

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5‐ A atividade ígnea e a tectônica de
placas
As rochas formadas em zonas de subducção
As zonas de subducção são alguns dos poucos locais
onde a fusão de rochas ocorre e onde os magmas de
composição variada são formados, a depender do
volume e dos tipos de materiais do assoalho oceânico
que sofrem subducção.
Os geossistemas vulcânicos dos limites convergentes
operam de forma diferente daqueles que existem nos
limites divergentes.
O mecanismo básico é a fusão induzida por fluidos,
fluidos em
vez da fusão por descompressão.
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5‐ A atividade ígnea e a tectônica de
placas
Manto litosférico
continental

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5‐ A atividade ígnea e a tectônica de
placas

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Bibli
Bibliografia
fi

Grotzinger, J., Press, F., Siever, R., Jordan, T., “Para Entender a
Terra”, editora Bookman,
Terra Bookman 4 4° edição,
edição Porto Alegre,
Alegre 2006.
2006

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