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Formação das rochas

Colégio Municipal Prof° Divino Bernardo Gomes – SESI Alto Horizonte


Prof° Me. Luís Augusto Batista de Oliveira
Tipos e características das rochas
• O planeta Terra é composto de diferentes camadas, com
diferentes características e constituição. Entre elas, está a
litosfera, ou crosta terrestre, camada superficial constituída por
rochas sólidas com espessura variável.
• Pode-se dizer que as rochas são fundamentais para a
sobrevivência dos seres vivos, uma vez que, após processos de
desgastes ao longo do tempo, dão origem ao solo.
• Geologia – deriva do latim.
• As rochas são estruturas minerais geralmente rígidas e compactas
que podem diferir em relação a vários aspectos, como a cor,
dureza, brilho, porosidade, constituição mineral, bem como em
relação aos processos que lhe deram origem.
Rochas ígneas ou magmática
• São as rochas resultantes da solidificação do magma. Dividem-se
em dois grandes grupos:
• Intrusivas – Quando a solidificação ocorre no interior da crosta
terrestre. Esse processo de solidificação é mais lento, o que
permite o desenvolvimento de grandes cristais visíveis a olho nu.
Esses cristais formam as rochas cristalinas, como o granito e o
quartzo.
• Extrusivas – Quando a solidificação ocorre na superfície, de
origem vulcânica.
• - Como o resfriamento e a solidificação são muito rápidos, não há
tempo para a formação de grandes cristais. Ex.: Basalto.
Rochas sedimentares
• São as rochas formadas sobretudo pela formação de detritos.
Esses detritos podem ser de rochas preexistentes (arenito), ou de
matéria orgânica (carvão mineral), que resulta da composição,
sedimentação e compactação de antigas florestas.
Intemperismos e erosão
• Os diferentes tipos de rocha estão sujeitos à ação de fenômenos
naturais, que levam à deterioração e à fragmentação de suas
estruturas, alterando suas características físicas e químicas.
• Intemperismo físico – a variação de temperatura, bem como o
atrito com o vento e com a água, é determinante para a ocorrência
de desgastes e fraturas nas rochas.
• Intemperismo químico – decorre da alteração química dos
mineiras que compõem as rochas. Um dos agentes determinantes
nesse processo é a agua.
• Intemperismo biológico – processo em que a deterioração das
rochas se dá por influência da ação e do crescimento de seres
vivos.
Intemperismos e erosão
• A erosão, que também atua na modificação das características
das rochas, pode ser compreendida como o processo pelo qual as
partículas resultantes dos intemperismos são remobilizadas e
depositadas em diferentes áreas. Entre os vários agentes
erosivos, podemos citar: o vento, o gelo e a água da chuva, rios,
de mares e oceanos que atuam no transporte de partículas
intemperadas, modelando a paisagem.
Formação do solo
• A formação do solo se dá por meio dos diferentes tipos de
intemperismos que ocorrem nas rochas superficiais do planeta
Terra, também denominadas rocha mãe. Tais processos resultam
na formação, lenta e gradual, de grãos de cada vez menores.
Tamanha é a lentidão que, para serem formados cerca de 5
centímetros de solo, pode levar mais de mil anos.
• As camadas do solo são chamadas de horizontes do solo, sendo
que os mais profundos se assemelham à rocha mãe e os mais
superficiais, àqueles com maior quantidade de matéria orgânica.
Rochas metamórficas
• São as rochas oriundas da transformação (metamorfismo) físico-
química de outras previamente existentes.
• São exemplos desse tipo de rocha o mármore, resultante da
transformação do calcário, e o gnaisse, da transformação do
granito.
Rochas metamórficas - Mármore
• Mármore - rocha metamórfica originada de calcário exposto a
altas temperaturas e pressão. Por este motivo as maiores jazidas
de mármore são encontradas em regiões de rocha matriz calcária
e atividade vulcânica. O mármore é uma rocha explorada para uso
em construção civil.
Rochas metamórficas - Ardósia
• É formada pela metamorfose da argila e comumente utilizada na
pavimentação, na construção de telhados e como decoração de
espaços. A manutenção dos metamorfismos pode resultar na
transformação da ardósia, que passa ser xisto, rocha comumente
extraída para uso como fonte de combustível.
A história evolutiva
• Entre os tipos de detritos que se consolidam na formação dessas
rochas, há aqueles de origem biológica que decorrem da
existência de seres vivos na superfície da Terra e de suas
atividades naturais. Os restos de estruturas corporais ou os
vestígios de vida dos seres vivos de períodos geológicos
anteriores constituem o que denominamos FÓSSEIS, termo que
deriva do latim fossilis e significa retirado da terra.
• A área da Ciência que se dedica ao estudo, à pesquisa e à
compreensão dos fósseis é chamada de Paleontologia.
• Os restos corporais que podem se apresenta na forma de um
fóssil são, geralmente, partes duras de um ser vivo que, por serem
mais resistentes, podem ser preservados com maior facilidade se
comparado às partes moles.
A história evolutiva
• Pode-se citar como restos: ossos, as unhas, dentes, cascos,
conchas, carapaças, fezes, entre outros.
• Os vestígios fósseis, por sua vez, não são formados por estruturas
que faziam parte do corpo dos seres vivos, mas são marcas e
evidências de sua atividade biológica no tempo passado. Como
vestígios, são observadas, geralmente, as pegadas que sugerem
o tipo de deslocamento do ser vivo, bem como marcas de uma
folha vegetal impressas nas rochas.
• São considerados fósseis as estruturas mais antigas que 11 mil
anos. Às mais recentes dá-se o nome de subfósseis.
Fossilização
• Processo natural pelos quais os fósseis são formados.
Mumificação
• Processo de fossilização no qual grande parte, se não a
totalidade, do corpo do ser vivo é preservada. Entre os
mecanismos pelos quais esse processo ocorre está o
congelamento, a desidratação e a impregnação de substâncias
impermeáveis como as resinas dos vegetais.
Datando os fósseis
• Embora seja necessária uma precisão, a datação relativa permite
identificar o período aproximado no qual o ser vivo viveu, com
base no conhecimento do tempo de formação das diferentes
camadas de rochas sedimentares.
• Datação absoluta – faz uso dos estudos químicos para determinar
com maior precisão a idade dos fósseis. Esse método baseia-se
na radioatividade dos minerais que compõem as rochas e os
fósseis e em seu tempo de meia-vida.

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