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Trabalho de Geologia

Nome dos integrantes do grupo: Stélio Guimarães e Victor Mateso


Professor: Domingos Kiteque
Índice
 Introdução
 Constituição da Terra- minerais e rochas
 Ciclo geológico
 Clico litológico
 Os minerais terrestres (genesis dos minerais,
propriedades físicas e químicas)
Introdução
Para estudarmos o planeta Terra é necessário, inicialmente, conhecer as
características dos materiais que o constituem, especialmente os mais superficiais e
com os quais temos maior contato. Na superfície terrestre, podem ser observados
materiais inconsolidados (por exemplo, os solos dos nossos jardins, as areias dos
rios e das praias) e rochas consolidadas, ambos constituídos por associações mais
ou menos características de minerais.

A importância dos minerais e rochas no desenvolvimento tecnológico da


humanidade cresceu continuamente desde a época da pedra lascada, entre outras
coisas, a sociedade tecnológica não teria conseguido chegar à Lua se não fosse o
seu conhecimento sobre as características e propriedades dos minerais. A dureza
excepcional do diamante, por exemplo, foi responsável pela fabricação de peças
mecânicas de altíssima precisão que auxiliaram a ida do homem à Lua. Além
dessas aplicações muito especializadas, muita coisa que usamos no nosso dia-a-dia
vem do reino mineral.

Constituição da Terra- Minerais e Rochas


Minerais são elementos ou compostos químicos com composição definida dentro
de certos limites, cristalizados e formados naturalmente por meio de processos
geológicos inorgânicos, na Terra ou em corpos extraterrestres. A composição
química e as propriedades cristalográficas bem definidas do mineral fazem com
que ele seja único dentro do reino mineral e, assim, receba um nome característico.
Cada tipo de mineral, tal como o quartzo (SIO), constitui uma espécie mineral.
Sempre que a sua cristalização se der em condições geológicas ideais, a sua
organização atómica interna se manifestara em uma forma geométrica externa,
com o aparecimento de taces, arestas e vértices naturais. Nesta situação, a amostra
do mineral será chamada também de cristal. O termo rocha é usado para descrever
uma associação de minerais que, por diferentes motivos, geológicos, acabam
ficando intimamente unidos. Embora coesa e, muitas vezes, dura, a rocha não é
homogênea, ela não tem a continuidade física de um mineral e, portanto, pode ser
subdividida em todos os seus minerais constituintes. Já a termo minério é utilizado
apenas quando o mineral ou a rocha apresentar uma importância econômica. Para
conhecer mais sobre os minerais, vamos de- talhar os principais conceitos usados
na definição apresentada. Como será visto, a tradição estabelecida pelo uso e, às
vezes, o abuso dos termos, conduz a algumas inconsistências. Consequentemente,
a utilização do termo mineral nem sempre é completamente consistente.

Alguns poucos minerais têm uma composição qui mica muito simples, dada por
átomos de um mesmo elemento químico. São exemplos o diamante (átomos de
carbono), o enxofre (átomos de enxofre) e o ouro (átomos de ouro). A grande
maioria dos minerais, entretanto, é formada por compostos químicos que resultam
da combinação de diferentes elementos químicos; sua composição química pode
ser fixa ou variar dentro de limites bem definidos. Na composição química do
quartzo (SiO), um átomo de silício combina com dois de oxigênio, qualquer que
seja o tipo dei ambiente geológico em que o quartzo se forme.

Já na composição do mineral olivina (Mg, Fe), SiO4, mineral incomum nas rochas
da superfície terrestre, cujo membro magnesiano, no entanto, deve formar parte
importante das rochas do interior da Terra, as relações que se mantêm fixas são a
soma das quantidades de ferro e magnésio, com dois átomos, a quantidade de
silício, com um átomo, e a de oxigênio, com quatro átomos. A composição química
das olivinas pode variar entre dois átomos de ferro e zero de magnésio e dois de
magnésio e zero de ferro, sempre com um átomo de silício e quatro de oxigênio,
formando uma série de minerais que fazem o grupo das olivinas.

Ciclo Geológico
Os agentes geológicos internos são os responsáveis pela criação de relevos e os externos
encarregam-se da destruição de saliências e do transporte para as depressões dos detritos
resultantes dessa destruição.

Por sua vez, estes depósitos vão-se transformando e dando lugar a novas rochas (Fig. 1).

Ciclo da erosão
As transformações do relevo terrestre ocorrem de forma cíclica, com tendência a
repetirem-se duma forma semelhante. Estas modificações foram objecto de estudo de
vários cientistas, sendo de destacar o estudo de William Davis, fundador da Teoria do
Ciclo de Erosão. No seu estudo estabeleceu três fases distintas: juventude, maturidade
e velhice.

 Fase da juventude – Corresponde aos processos geológicos que ocorrem em


orogenias recentes, ou seja, relevos recentes, montanhas novas com fortes
declives. A água realiza os processos erosivos, arrastando materiais nas
vertentes íngremes que vão depositar-se no fundo, por onde passam as
correntes de água. A natureza das rochas, a inclinação das vertentes e a
velocidade da água dos rios é determinante no tipo do trabalho erosivo realizado
na fase juvenil do ciclo de erosão.
 Fase da maturidade – Nesta fase estão patentes as marcas da fase erosiva,
por isso, o pendor não é acentuado, a velocidade da água do rio é reduzida, as
margens dos rios são muito desgastadas pelos materiais que os rios
transportam; no fim deste processo formam-se planícies de aluvião, onde estão
depositados muitos materiais. Os vales são profundos com gargantas enormes.
 Fase da velhice – Os agentes continuam a aplanar suavemente o relevo da
planície, que nesta fase se apresenta bastante larga. Na parte terminal do rio
formam-se terraços correspondentes aos processos de rebaixamento do leito na
costa e as marcas deixadas têm a forma de escadaria disposta em direcção ao
rio. É na fase da velhice que recomeça o rejuvenescimento do relevo; portanto, a
seguir, o ciclo da erosão recomeça com todas as fases previstas na teoria de
William Davis.

Importância do relevo
O relevo terrestre é uma combinação de estruturas rochosas de grande importância para o
Homem dado que é onde ele realiza todas as suas actividades.

Das rochas degradadas pelos agentes erosivos desenvolvem-se os solos que são a base para o
desenvolvimento da Biosfera.

Na combinação das várias esferas desenvolve-se a camada da Pedosfera e as estruturas de


rochas são reservatórios de combustíveis fósseis, como seja o carvão, o gás e o petróleo com
muita aplicação industrial e doméstica.Além disso, as rochas constituem minérios valiosos com
aplicação industrial, nas obras públicas, etc.

Ciclo Litológico
O ciclo litológico/ciclo das rochas é um fenômeno natural cíclico, continuo e infinito, que
envolve os processos de transformação das rochas através do tempo e que ocorrem através da
erosão ou do intemperismo.

Esse ciclo, que leva milhões de anos para acontecer, é responsável pela renovação e
transformação da litosfera terrestre (parte sólida da Terra).

Classificação das Rochas


Para compreender melhor como esse processo ocorre, devemos considerar os diferentes tipos de
rochas:

 Rochas magmáticas ou ígneas: essas rochas, como já afirmamos, surgem do processo de


resfriamento e solidificação do magma (cristalização), que pode ou não ter se originado
de rochas derretidas, por exemplo, o granito.
 Rochas sedimentares: surgem a partir da compressão e junção de camadas de
sedimentos, que se originam da fragmentação (ou sedimentação) de outros tipos de
rochas preexistentes. Após a sedimentação dessas rochas, ocorre os processos de
transporte e deposição que, após milhares de anos, dão origem às rochas sedimentares.
 Rochas metamórficas: quando rochas preexistentes (podendo ser magmáticas,
sedimentares ou até outras rochas metamórficas) passam por uma alteração em sua
estrutura em virtude da elevação ou diminuição das condições de temperatura e pressão
(metamorfismo), surgem as rochas metamórficas. Um exemplo é o calcário (rocha
sedimentar) que se transforma em mármore.
Resumo do Ciclo das Rochas
O ciclo das rochas é dividido em diversas etapas, a saber:
 Magma: o estágio inicial do ciclo das rochas começa no interior da terra, quando o
magma (rocha fundida ou lava), massa pastosa mineral, é expelido através de uma
atividade vulcânica. Com altas temperaturas, no momento em que chega a superfície, o
magma sofre um resfriamento.
 Cristalização (congelamento das rochas): com o resfriamento do magma, ocorre a
cristalização dessa massa mineral, o que dá origem as rochas chamadas de magmáticas
(ou ígneas).
 Erosão: processo natural resultante do desgaste do relevo, a erosão pode ocorrer pela
força da água e do vento.
 Sedimentação: após o processo de erosão, diversas camadas de sedimentos são
depositadas nas camadas mais baixas (bacias sedimentares), levando ao processo de
formação das rochas sedimentares.
 Enterro Tectônico e Metamorfismo: Com o passar do tempo, as rochas sedimentares
vão sendo enterradas e sofrendo processos químicos e físicos por meio da temperatura e
pressão, o que transforma sua composição originando as rochas metamórficas.
 Fusão: mesmo com essa transformação, a temperatura continua agindo em sua superfície,
e assim resulta na fusão do magma, que a transforma novamente em rocha ígnea. Após
milhões de anos, o ciclo se reinicia.
Os minerais terrestres (genesis dos minerais,
propriedades físicas e químicas)
Os minerais são substâncias sólidas homogêneas e geralmente de origem inorgânica, formadas
por um ou mais elementos químicos, comumente encontrados na natureza. Rochas e solos são
exemplos de materiais que apresentam minerais em sua constituição.

As principais características dos minerais são:

 Estrutura sólida e cristalina;


 Composição química definida;
 Arranjo atômico ordenado.
A mineralogia é o ramo da ciência dedicado ao estudo dos minerais. Esses compostos possuem
propriedades distintas, que são resultado da sua composição e estrutura química bem definidas.
São exemplos de minerais: quartzo, feldspato e calcita.

Os minerais se formam na natureza por cristalização, recristalização ou ainda por reações


químicas. A ocorrência dessas substâncias é influenciada pelas condições de temperatura,
pressão e ambiente químico.

Exemplos de minerais
Os minerais podem ser formados por átomos de apenas um elemento químico ou por diferentes
elementos. Os átomos se arranjam e formam combinações com proporções determinadas e
formas geométricas definidas. Confira a seguir os principais exemplos.

Elementos nativos
São minerais formados por um único elemento químico em um estado não ionizado. São
exemplos: enxofre, prata, ouro e carbono.

O enxofre (S) é um mineral formado por átomos unidos por ligações covalentes em uma
estrutura octaédrica (S8). Apresenta cor amarela ou amarela-esverdeada e pode ser encontrado
em vulcões ativos ou extintos.
Enxofre

A grafita é constituída de átomos de carbono (C) ligados em uma rede hexagonal. Essa forma
natural de carbono cristalino apresenta brilho metálico e cor de acinzentada a metálica. Pode ser
encontrada em rochas metamórficas e ígneas.
Grafita

Sulfetos
Os sulfetos são formados basicamente pelo ânion sulfeto (S2-) e cátions de metais. São exemplos:
galena e pirita.

A galena é um mineral de sulfeto de chumbo (PbS), formado por 86,6% de chumbo (Pb) e
13,4% de enxofre (S). Apresenta brilho metálico e aparência prateada por causa da sua cor cinza-
chumbo. Pode ser encontrado em rochas sedimentares e metamórficas.
Galena

A pirita é um mineral de dissulfeto de ferro (FeS2), formado por 53,4% de enxofre (S) e 46,6%
ferro (Fe). Por causa da sua aparência, com brilho metálico e cor amarelo-latão, ela é conhecida
como ouro dos tolos. É comumente encontrada em rochas sedimentares, mas pode fazer parte de
rochas ígneas e depósitos metamórficos.

Sulfatos

Os sulfatos são formados basicamente pelo ânion sulfato ( ) e cátions de metais. São
exemplos: barita e anidrita.

A barita é um mineral de sulfato de bário (BaSO4), formado por 34,4% de trióxido de enxofre
(SO3) e 65,7% de óxido de chumbo (PbO). Sua aparência é de um brilho vítreo e uma cor
esbranquiçada. Pode ser encontrada em rochas sedimentares e veios de calcário.
A anidrita é um mineral de sulfato de cálcio (CaSO4), formado por cálcio (Ca) e sulfato. Sua
aparência é de uma massa clara, que vai do branco ao cinza, semelhante ao gesso. Pode ser
encontrada em veios hidrotermais e revestindo formações salinas.

Anidrita

Silicatos

São minerais que apresentam espécies químicas formadas pelos elementos oxigênio (O) e silício
(Si), como SiO2 e SiO5, combinadas com outros elementos químicos. São exemplos: quartzo e
cianita.

O quartzo, formado por dióxido de silício (SiO2), é um dos minerais mais conhecidos e
utilizados. Esse material é de cor esbranquiçada e brilho vítreo, mas pela presença de impurezas
pode também apresentar outras cores.

Quartzo

A cianita (Al2SiO5), formada por 62,92 % de óxido de alumínio Al2O3 e 37,08 % dióxido de
silício (SiO2), é extraída de rochas aluminosas e utilizada na confecção de porcelanas refratárias.
Esse mineral apresenta aparência transparente e diversas cores, como azul, cinza e verde.
Cianita

Classificação dos minerais


Quanto à composição, os minerais são classificados em metálicos e não metálicos. Os minerais
metálicos apresentam metais, como ferro, magnésio e alumínio em sua composição, e por isso
são bons condutores de eletricidade e calor.

Os minerais não metálicos apresentam apenas elementos químicos não metálicos em sua
composição. Por exemplo, o diamante é constituído do elemento químico carbono.

O agregado de um mais minerais formam as rochas. Esses minerais são classificados em:

 Mineral essencial: geralmente é encontrado em maior quantidade e caracteriza o tipo de


rocha.
 Mineral acessório: caracterizam condições especiais de cristalização.
 Mineral secundário: unem-se às rochas depois de formada.
Os minerais estratégicos são aqueles utilizados em indústrias e explorados economicamente

como matéria-prima para produção de bens de consumo .


Classificação segundo a gênese e tipo de ocorrência do mineral

: Esta maneira de agrupar os minerais, baseando-se no modo de formação e tipo de ocorrência,


foi bastante usada pelos mineralogistas e geólogos e ainda hoje vem sendo usada especialmente
na área da Geologia Econômica. Aqui, os minerais são classificados em magmáticos,
metamórficos, sublimados, pneumatolíticos, hidrotermais e/ou formados a partir de soluções
quentes ou frias.
Minerais formados a partir de soluções
originam-se pela deposição devido a evaporação, variações de temperatura, pressão, porosidade,
pH e/ou eH. Esse processo ocorre na superfície da terra e em diferentes profundidades. Na
superfície da Terra as soluções quando não diretamente ligadas a atividades magmáticas,
normalmente possuem temperaturas do ambiente, sendo consideradas frias e diluídas, enquanto
aquelas que circulam lentamente em profundidades e/ou estão associadas a atividades vulcânicas
são quentes e possuem grande quantidade de cátions e ânions dissolvidos, e podem gerar
importantes depósitos minerais. Os principais processos de formação de minerais a partir de
soluções estão relacionados abaixo.

Propriedades físicas e químicas dos minerais


Muitos são os caracteres físicos e químicos. Eles variam de espécie a espécie e, até, no mesmo
indivíduo considerado. Estudemo-los separadamente.

Cor
Alguns minerais são incolores. Muitos, porém, apresentam coloração característica, dividindo-se,
então, em idiocromáticos e alocromáticos.

 Minerais idiocromáticos são os que possuem cor própria. Assim, o ouro é sempre
amarelo, a prata é sempre branca, etc.
 Minerais alocromáticos são os que possuem cor acidental. Exemplo é o berilo: quando
verde, é a esmeralda; quando azulado, é a água marinha, etc. Há turmalinas que mostram
zonas bem distintas de cor verde, rósea, quando não brancas. A esse fenômeno se
denomina policromismo.
 Policromismo é o fenômeno que consiste em um mineral alocromático apresentar, ao
mesmo tempo diversas colorações.
Berilo, exemplo de mineral alocromático

Brilho
É o efeito da reflexão da luz sobre a superfície do mineral. Há o brilho vítreo (o de um pedaço de
vidro), metálico (o de qualquer metal), adamantino o do diamante, etc.

Transparência dos minerais


É a propriedade de se deixarem os minerais atravessar pela luz. Desse ponto de vista, dividem-se
em:

 Transparentes, se se deixam atravessar inteiramente por ela (esmeralda);


 Translúcidos, se se deixam atravessa: parcialmente (ônix) e) opacos, se se não deixam
atravessar pela luz (jaspe).

Tenacidade
É resistência que o mineral opõe à ruptura. Essa propriedade está ligada à força de coesão interna
de suas moléculas. Com efeito, se o mineral resiste, por exemplo, a uma forte martelada, diz-se
que é tenaz. Caso contrário, é frágil. O ferro é o mais tenaz dos minerais.
Dureza dos minerais

A dureza é a resistência ao risco. Ao contrário da tenacidade, ela é devida à coesão externa das
moléculas.

Segundo sua maior ou menor dureza, se dividem em muito moles (os que se deixam riscar pela
unha), moles (os que deixam riscar pelo canivete), duros (que não riscam o vidro), muito duros
(que riscam o vidro) e duríssimos (que riscam todos os minerais e não se deixam riscar por
nenhum).

O talco é um mineral muito mole e o diamante, o mais duro (duríssimo) dos minerais.
Fusibilidade
Fusibilidade é propriedade física muito conhecida: os corpos sólidos, sob a ação do calor, se
fundem. Nesse particular, os minerais se dividem em facilmente fusíveis, dificilmente fusíveis e
praticamente infusíveis.

Os primeiros se fundem à chama de uma vela; os segundos, somente a temperaturas mais


elevadas, utilizando-se o maçarico. Entre os últimos, acha-se o quartzo, que só vem a fundir-se
sob temperatura acima de 1700° C.

Propriedades mecânicas dos minerais


Entre as propriedades mecânicas, citaremos as seguintes:

 Flexibilidade: Alguns se deixam dobrar sem quebrar. O amianto é flexível;


 Elasticidade: certos minerais voltam à posição primitiva depois de terem sido flectidos. A
mica é elástica;
 Maleabilidade: Alguns podem ser reduzidos a lâminas, sem se romper. O ouro é
maleável;
 Ductilidade: Alguns se deixam reduzir a fios. A platina é dúctil;
 Sectilidade: certos minerais se deixam cortar. A prata é séctil;
 Plasticidade: Certos elementos se deixam modelar. O gesso é plástico;
 Graficidade: São os que deixam traço. Bom exemplo é a grafite, material com que
fabricamos o lápis.
Grafite, exemplo de mineral

Propriedades térmicas dos minerais


A dilatação é a principal propriedade térmica dos minerais. Os amorfos (e os que cristalizam no
sistema cúbico) se dilatam em todas as direções (são isótropos), enquanto que os demais
cristalizados se dilatam em determinadas direções (anisótropos).

O mesmo se pode dizer relativamente à condutibilidade, outra propriedade térmica dos mesmos.

Propriedades elétricas
Os minerais podem ser eletrizados pelo calor e pelo atrito (piro-eletricidade) e pela compressão
(piezo-eletricidade).
Quanto à piezo-eletricidade, citemos, a calcita: basta comprimi-la fortemente e, entre os dedos,
para a vermos eletrizada. A turmalina se eletriza de uma maneira curiosa: atritando-se uma de
suas extremidades, a outra é também eletrizada. É o que se chama eletricidade polar.

Propriedades óticas
Além da cor, do brilho e da transparência, já estudadas, lembremos a refração, fenômeno
segundo o qual, um raio luminoso, passando de um meio transparente a outro, sofre um desvio.

Cumpre saber, agora, que a refração, nos minerais, pode ser simples (quando se verifica um
único raio refratado, como se dá em qualquer mineral amorfo) e dupla, quando se assinalam dois
raios refratados, como na calcita.

Minerais que apresentam refração simples são chamados monorrefringentes; os que apresentam
refração dupla, são birrefringentes.

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