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Tipos de subsistemas
Sistema isolado Não existe troca de energia nem de matéria com o meio.
Sistema fechado Ocorre troca de energia, mas não de matéria com o meio.
Sistema aberto Ocorre troca de energia e de matéria com o meio.
Subsistemas terrestres
Sistemas abertos;
Estão em equilíbrio dinâmico, interagindo de diferentes modos.
Hidrosfera
Massa total de água, líquida e sólida.
Atmosfera
Invólucro gasoso que rodeia a Terra
o A presença de oxigénio na atmosfera é fundamental à existência de
vida.
o Na estratosfera, entre os 25 e os 30km, encontra-se a Camada de
Ozono.
o Evolução da atmosfera
Na atmosfera primordial não existia camada de Ozono pelo que
os primeiros seres vivos povoaram a hidrosfera. A conquista do
meio terrestre só foi possível após a formação da camada de
Ozono que surgiu após o aparecimento dos primeiros seres vivos
(cianobactérias…).
Geosfera
Parte superficial e profunda da Terra (crosta, manto e núcleo)
o Importância da geosfera
Suporte de vida
Apresenta dinamismo, transformação e movimento.
Biosfera
Conjunto de todos os seres vivos que habitam a Terra, as relações que
estabelecem entre si e com o meio.
E permite
Classificação de rochas
Sedimentares-> fragmentos e detritos (ou clastos), precipitação química, materiais
orgânicos (conglomerados);
Magmáticas-> magma, proveniente da astenosfera ou resultante da fusão de rochas
da litosfera (granito);
Metamórficas-> recristalização, no estado sólido de rochas pré-existentes; alterações
mineralógicas e texturais (gnaisse).
Rochas sedimentares
Formam-se à superfície ou próximo dela (em condições subaéreas)
Etapas de formação:
Sedimentogénese
Meteorização (alteração física e química das rochas)
Erosão (remoção dos materiais alterados por ação da
gravidade, da água ou do vento)
Transporte (ação da água, do vento...)
Sedimentação (deposição dos detritos em estratos-força da
gravidade)
Diagénese/Litificação
Compactação/desidratação (redução do volume e aumento
da densidade por diminuição dos espaços intersticiais, devido
ao aumento de pressão dos estratos superiores)
Cimentação (união dos sedimentos através de um cimento
que precipita entre eles)
Sedimentação/ deposição
Ocorreu quando a ação dos agentes de erosão ou transporte se
anulam ou é reduzida;
Podem depositar-se detritos, novos minerais provenientes de
meteorização química ou da precipitação de substâncias em solução
e matéria orgânica (conchas, plantas…);
Pode ocorrer no interior dos continentes (lagos, rios…), no limite
continente-oceano (praias) ou nos oceanos (planície abissal,
plataforma, talude);
Os sedimentos depositam-se formando estratos, camadas mais ou
menos paralelas.
Rochas magmáticas
Resultam da formação e consolidação de magmas, quer no interior da geosfera,
quer à superfície ou próximo dela.
Textura das rochas magmáticas:
Solidificação do magma à Solidificação do magma em
superfície profundidade
Cristais pequenos por vezes não visíveis à Cristais bem desenvolvidos, visíveis à vista
vista desarmada desarmadas
Basalto Granito
NOTA: as rochas magmáticas não são vulgarmente fossilíferas. Cinzas vulcânicas e
certas escoadas lávicas podem conter fósseis.
Rochas metamórficas
Formam-se no interior da geosfera
Resultam de transformações no estado sólido de rochas pré-existentes em
condições de pressão e temperatura elevadas.
Há 2 tipos de metamorfismo:
Metamorfismo regional
Metamorfismo de contacto
Metamorfismo regional
o Abrange grandes áreas relacionadas com contextos tectónicos nomeadamente
compressivos.
o Principal fator de metamorfismo: tensão.
o Outros fatores de metamorfismo: calor/temperatura, fluídos de circulação,
tempo geológico.
o Rochas resultantes de metamorfismo regional: ardósia, filito, micaxisto,
gnaisse.
o A tensão compressiva vai orientar os minerais perpendicularmente à direção de
atuação das forças, originando textura foliada.
Metamorfismo de contacto
o Ocorre em pequenas áreas.
o Principal fator de metamorfismo: color/temperatura.
o Ocorre recristalização.
o Não há orientação preferencial dos minerais, logo não há textura foliada
porque as tensões são mais baixas.
o Têm textura granoblástica.
o Rochas resultantes de metamorfismo de contacto:
Datação radiométrica
Isótopos instáveis-átomos pai
Isótopos estáveis- átomos filho
O tempo necessário para que metade dos átomos pai se transforme em átomos filho é
chamado de semi-vida.
1 semi-vida=50% pai 50% filho
2 semi-vida=25% pai 75% filho
3 semi-vida=15,5% pai 87,5% filho
4 semi-vida=6,25% pai 93,75% filho
Criptozoico
Fanerozoico --------- Paleozoico
Mesozoico
Cenozoico
Qual a relação entre o movimento das Placas Litosféricas e a posição dos continentes?
Os limites divergentes entre as placas são responsáveis pelo:
Fragmentação de continentes;
Formação e posterior alastramento dos fundos oceânicos.
Os continentes são amassados pelo movimento dos fundos oceânicos, uma
consequência das correntes de convecção. As correntes de convecção são o motor da
tectónica de placas.
Limites convergentes
1. Placa oceânica - placa oceânica-> a placa mais fria, logo mais antiga é
subductada, podendo originar vulcões que se dispõem em arcos vulcânicos.
2. Placa continental – placa oceânica-> a placa mais densa é subductada e
formam-se cadeias montanhosas.
3. Placa continental – placa continental-> ocorrem enrugamentos e formação de
cadeias montanhosas.
Limites divergentes
Ocorre construção de placas;
Ocorre afastamento de placas;
Verifica-se nas zonas de rifte;
Fenómenos geológicos importantes: vulcanismo.
Vulcanismo primário/eruptivo/ativo
Caracteriza-se pela emissão de materiais líquidos, gasosos e sólidos. Pode ser central
ou fissural.
Vulcanismo
secundário/atenuado/residual
Caracteriza-se pela emissão de gases e/ou água a temperaturas elevadas.
Tipos de magma
Diferem atendendo à percentagem de SiO2
Tipos de erupção
Erupção efusiva
Baixo teor em sílica, magma básico/basáltico;
Lavas fluídas escorrendo facilmente, “rios” de lava;
Poucos gases que se liberam com facilidade;
Não há emissão de piroclastos;
Cone em escudo (baixo) e vertentes suaves;
Característico das dorsais oceânicas, riftes, limites divergentes;
Possibilidade de controlar a direção do fluxo da lava;
Possibilidade de evacuação antecipada das populações.
Erupção explosiva
Elevado teor em sílica, magma ácido/riolitico;
Lavas viscosas (ou muito viscosas), solidificando rapidamente dentro da
cratera, dificultando a saída dos gases (rolhão);
Ocorrem em limites convergentes de placas continental/continental;
Muitos gases que se libertam com muita dificuldade e as pressões que resultam
da sua acumulação provocam explosões violentas;
Emissões de bombas e blocos e/ou nuvens ardentes (nuvens de gases e cinzas
incandescentes), que se deslocam em grande velocidade, de forma não
controlável, podendo por em perigo as populações;
Cone alto e vertentes acentuadas/ingremes;
Podem formar-se agulhas vulcânicas ou domas vulcânicos.
Vulcanismo secundário/atenuado/residual
Fumarolas: emissões de vapor de água acompanhadas ou não de outros gases.
o Sulfataras: emissão de ases ricos em compostos sulfurosos.
o Mufetas: emissão de gases ricos em CO 2 e CO.
Géiseres: emissões intermitentes de água e vapor de água a altas
temperaturas.
Nascentes termais: água a elevadas temperaturas rica em sais minerais que
podem ter origem vulcânica ou resultar de água superficial infiltrada em
fraturas.
NOTA: Em Portugal continental a existência de nascentes termais está relacionada com
a existência de fraturas nas rochas.
Distribuição geográfica dos vulcões
relacionada com placas litosféricas
Fronteiras divergentes corresponde às dorsais oceânicas—vulcanismo
efusivo.
Fronteiras convergentes ao longo do Oceano Pacífico (anel de fogo)
os vulcões distribuem-se ao longo das zonas de subducção, formando
alinhamento de ilhas paralelo às fossas- arcas insulares—vulcanismo
explosivo.
Vulcanismo intraplaca pode originar ilhas, mantos de basalto nos
continentes ou fundos oceânicos. Estes centros de atividade vulcânica-
pontos quentes- com vulcões isolados ou em grupo—vulcanismo
efusivo.
Ponto quente zona fixa, localizada na base da litosfera, fonte de
magma mantélico, relacionado, segundo se pensa, com plumas
térmicas.
Plumas térmicas colunas ascendentes de material quente,
proveniente da zona de fronteira entre o manto e o núcleo, que
ascende até à litosfera.
Previsão e prevenção
Fazer mapas com a história da atividade eruptiva de um vulcão, que
permite prever comportamento futuro;
A sensibilização e a educação das populações para as situações de
risco podem ajudar a salvar muitas vidas.
Sismologia
Sismos ou tremores de terra
o São movimentos vibratórios brusco, de curta duração com oriem nas
camadas superiores da Terra, provocadas pela libertação rápida de
grandes quantidades de energia, sob a forma de ondas sísmicas.
Classificar
o Macrossismos movimentos vibratórios que são sentidos pela
população;
o Microssismos movimentos vibratórios que só são registados por
determinados aparelhos.
Ondas sísmicas
_Ondas internas ou de volume: _Têm origem no foco
_Propagam-se no interior da Terra em qualquer
direção.
o Ondas primárias/P/longitudinais
o Ondas secundárias/S/transversais
_Ondas superficiais ou longas: _Propagam-se apenas na superfície da geosfera.
_Resultam da interação das P e S com a
superfície.
o Ondas Love ou L;
o Ondas Rayleigh ou R.
Ondas P
o São as ondas com maior velocidade de propagação;
o Os materiais rochosos vibram paralelamente à direção de propagação;
o Durante a sua passagem os materiais são comprimidos e distendidos,
provocando alteração do volume dos materiais, mas não alterando a
sua forma;
o Propagam-se em meios sólidos, líquidos e gasosos;
o Incidem verticalmente nas estruturas.
Ondas S
o Propagam-se a menor velocidade do que as P;
o As partículas vibram perpendicularmente à direção de propagação;
o Durante a sua passagem os materiais são deformados, mas não altera o
seu volume;
o Só se propagam em meios sólidos;
o Incidem transversalmente nas estruturas.
Ondas superficiais
o Resultam da interação entre as ondas P e S e a superfície terrestre;
o Existem as ondas Love ou de Rayleigh;
o São ondas de grande amplitude (lonas), sendo, por isso, as mais
destrutivas.
r
V S=
√ d
Sismógrafos
o Sensor que indica o deslocamento do solo;
o Aparelho de precisão que deteta e regista as vibrações do solo
Sismograma
o Registos efetuados pelos sismógrafos.
Determinar o epicentro de um sismo
o Quando se confrontam os sismogramas obtidos numa dada estação
sismográfica, com o registo efetuado por mais duas estações
sismográficas, é possível determinar o epicentro de um sismo.
o Distância epicentraldistância da estação sismográfica ao epicentro.
Maremoto/ tsunami
o Ondas gigantescas, geralmente catastróficas, resultantes de um sismo
cujo epicentro se localiza na crosta oceânica, ocorre em falhas normais
ou inversas ou em falhas de desligamento.
Escala de
Escala de Richter Mercalli
Quantitativa e Qualitativa e
objetiva subjetiva
Ondas e descontinuidades
Tipos de onda
o Onda direta não interage com nenhuma superfície de
descontinuidade (s.d), não sofre reflexão nem refração.
o Onda refletida interage com uma superfície de
descontinuidade, mas retorna e propaga-se no meio anterior.
o Onda refratada interage com uma superfície de
descontinuidade e segue um percurso mais complexo no interior
da terra.
Superfície de descontinuidade superfície de separação
entre 2 meios com características diferentes.
Tipos de descontinuidade
o Descontinuidade de Mohorovicic/Moho/M:
Separa a crusta do manto superior;
Situada a cerca de 35-40km na crusta continental;
Situada a cerca de 5-10km na crusta oceânica (mais
espessa)
o Descontinuidade de Gutenberg:
Separa o manto do núcleo externo;
Situada a cerca de 2900km.
o Descontinuidade de Lehmann:
Separa o núcleo externo do núcleo interno;
Situada a 5600km.
A distância epicentral pode ser expressa em km ou em função do ângulo
epicentral (definido pelo raio terrestre que passe pelo epicentro e um
raio que passe pelo local considerado).
Zona de baixa velocidade astenosfera (100-200km);
materiais menos rígidos (mais plásticos).
Mesosfera
Zona rígida entre a
astenosfera e o núcleo.
Endosfera
Compreende o núcleo
externo (líquido) e o núcleo
interno (sólido/rígido)
Manto
Elementos mais abundantes: Si, O, Al, Mg, Fe
82,25% do volume da Terra
Manto superior
Manto inferior
Núcleo
Elementos mais abundantes: Fe e Ni
16% do volume da Terra
Modelo geoquímico
o Crusta:
Continental granítica menos densa
Oceânica basáltica mais densa
o Manto peridotito (semelhante ao basalto, mas mais rica em Olivina e
Piroxena) rocha ultrabásica.
o Núcleo Não tem rochas, mas sim uma liga metálica de Ferro e Níquel.