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Rochas e minerais
As rochas são materiais da Terra estudados na geologia, através dos quais os geólogos
podem extrair informação sobre a história do planeta, entre outros aspetos. Tal como toda a
matéria, as rochas e os minerais, que as constituem, são formados por átomos que, na
natureza, tendem a estabelecer ligações entre si. Nos minerais, essas ligações estabelecem-se
de acordo com a estrutura cristalina.
Mineral- corpo sólido, natural, inorgânico, formado por processos geológicos com uma
determinada estrutura cristalina e composição química bem definida ou variável dentro de
certos limites
Na Terra existem rochas até á fronteira com o núcleo. As mais superficiais fazem
parte da litosfera – região que tem uma espessura média de 100 km que se apresenta dividida
em placas litosféricas (ou tectónicas).
Existem três tipos de rochas que se classificam de acordo com a sua génese: rochas
sedimentares, rochas magmáticas, rochas metamórficas.
Rochas Sedimentares
A formação de rochas sedimentares pode dividir-se em duas etapas: sedimentogénese
e diagénese.
Sedimentogénese
Diagénese
As rochas sedimentares podem ser classificadas em três tipos de acordo com a génese
dos sedimentos que lhes deram origem: detríticas, quimiogénicas e biogénicas.
Plutónicas ou Intrusivas
Vulcânicas ou Extrusivas
Rochas Metamórficas
Fatores de metamorfismo:
calor
pressão/tensão
tempo
fluidos de circulação
Metamorfismo Regional
Após a sua formação, os diferentes tipos de rochas podem sofrer alterações ou mesmo
ser destruídas, em consequência da integração dos diferentes subsistemas terrestres, das
fontes de energia disponíveis na Terra – energia solar e calor interno – e da gravidade.
Qualquer rocha que surge à superfície pode ser submetida à ação dos agentes de
meteorização, o que origina a transformação dessa rocha em detritos ou sedimentos, que
podem levar á formação de rochas sedimentares.
Todas as rochas sujeitas a uma maior profundidade são submetidas a novas condições
termodinâmicas (aumento de pressão e de temperatura), que podem levar á formação de
rochas metamórficas.
Se estas condições levarem à fusão do material rochoso, forma-se magma e, da sua
consolidação, surgem rochas magmáticas.
As rochas formadas em profundidade podem aflorar (surgir à superfície) por
levantamento tectónico – soerguimento – e por erosão das rochas suprajacentes (que estão
por cima). Uma vez à superfície, as transformações repetem-se continuamente formando o
ciclo litológico ou ciclo das rochas.
O ciclo litológico, testemunho da dinâmica do planeta, é indispensável ao
funcionamento dos subsistemas terrestres, ao disponibilizar à superfície materiais que, de
outra forma, ficariam aprisionados em profundidade.