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As rochas magmáticas resultam do arrefecimento e da solidificação do

magma.

Considerando a profundidade a que os magmas solidificam, as rochas


magmáticas podem classificar-se em:

ROCHAS PLUTÓNICAS – resultam da solidificação lenta do magma em


profundidade.

ROCHAS VULCÂNICAS – resultam da solidificação rápida da lava à superfície


ou próxima dela.

TEXTURA – as rochas magmáticas apresentam diferentes texturas, de acordo


com o seu grau de cristalização.
PAISAGENS MAGMÁTICAS

Quando o magma arrefece em profundidade, origina rochas como o granito.


Este, apesar de se formar a grandes profundidades, pode surgir à superfície
em afloramentos, devido, por exemplo, ao movimento das placas tectónicas
e/ou à erosão das camadas superiores.

Em Portugal, observa-se este tipo de paisagem em regiões montanhosas,


como na serra do Gerês, na serra de Sintra e na serra da Estrela.

As paisagens graníticas são


caracterizadas pela
aglomeração e abundância de
blocos, originando um aspeto
caótico, daí o seu nome, caos
de blocos.

Formam-se, essencialmente,
pela meteorização e erosão
causadas pela água e pelo
vento, que provocam fendas
nas rochas, chamadas
diáclases.
Quando numa determinada superfície predominam formações geológicas
associadas ao vulcanismo, significa que estamos perante uma paisagem
vulcânica:
cones vulcânicos
caldeiras vulcânicas
escoadas de lava
disjunção colunar

ROCHAS METAMÓRFICAS

Todas as rochas podem sofrer alterações na sua composição mineralógica e


estrutural quando levadas até regiões profundas da crosta terrestre, onde são
sujeitas a fatores de metamorfismo:
• temperatura e pressão elevadas
• tempo
• fluidos quimicamente ativos
(água e outras substâncias)

Este processo de alteração designa-se por metamorfismo.


METAMORFISMO DE CONTACTO – resulta do contacto das rochas preexistentes
com intrusões magmáticas, sendo o aumento de temperatura o fator de
metamorfismo responsável pela recristalização.

METAMORFISMO REGIONAL – resulta da ação da pressão e temperatura ao


longo dos limites tectónicos e em extensas áreas relacionadas com a formação
de montanhas.
TEXTURA – as rochas metamórficas apresentam diferentes texturas,
consequência do tipo de metamorfismo que sofreram.

PAISAGENS METAMÓRFICAS

Devido ao seu processo de formação, as rochas metamórficas apresentam


aspetos característicos associados à foliação e a deformações,
nomeadamente:

falhas

dobras

Em Portugal, este tipo de paisagem é abundante em Trás-os-Montes e Alto


Douro, no Douro Litoral, nas Beiras e no Baixo Alentejo
CICLO DAS ROCHAS
Os três grupos de rochas:
• magmáticas
• sedimentares
• metamórficas

transformam-se continuamente na Natureza num conjunto de processos


geológicos que ocorrem de forma dinâmica ao longo do tempo.

• Os fenómenos de dinâmica externa da Terra provocam a meteorização e


erosão das rochas, originando sedimentos.

• Os sedimentos são transportados, em percursos mais ou menos longos, até


aos locais de sedimentação.

• Os sedimentos, depois de acumulados, sofrem diagénese, originando rochas


sedimentares.
• As rochas sedimentares, quando sujeitas a um aumento contínuo de pressão e
temperatura, sofrem metamorfismo e transformam-se em rochas metamórficas.

• Se a temperatura se elevar a valores capazes de fundir as rochas, origina-se


magma ̶ magmatismo.

• Devido à dinâmica interna daTerra, o magma movimenta-se no interior da Terra


e pode aproximar-se da superfície terrestre, arrefecer e originar novas rochas
magmáticas.

• Quando à superfície, as rochas ficam expostas aos agentes geológicos


externos, que vão atuar sobre elas.

O ciclo das rochas é um conjunto de processos geológicos internos e externos que


conduzem à transformação das rochas umas nas outras.

APLICAÇÃO DAS ROCHAS NA SOCIEDADE

A extensa variedade de rocha natural proporciona a Portugal uma posição de


destaque no comércio mundial.

Várias são as utilidades dos diferentes minerais e rochas.


rochas sedimentares têm origem na acumulação e compactação de detritos
rochosos ou orgânicos – os sedimentos.

A areia, o arenito, os calcários e o sal-gema são exemplos de rochas sedimentares.

A formação de uma rocha sedimentar depende, em geral, de um conjunto de etapas: a


meteorização, a erosão, o transporte, a sedimentação e a diagénese.

A classificação das rochas sedimentares tem por base a origem dos sedimentos.
Assim, classificam-se as rochas sedimentares de detríticas, quimiogénicas e
biogénicas.

As rochas detríticas são formadas a partir de fragmentos de outras rochas ou


minerais.
Resultam da diagénese de sedimentos como as argilas, as areias e os balastros.
O tamanho dos grãos é determinante na classificação das rochas sedimentares
detríticas.

As rochas quimiogénicas são formadas por precipitação de substâncias dissolvidas


na água.

As estalactites, por exemplo, são formadas por calcário quimiogénico que precipita no
teto de grutas.
Na formação do calcário, há a sedimentação de calcite a partir de uma solução
aquosa de carbonato de cálcio.
O sal-gema é uma rocha quimiogénica resultante da evaporação de água salgada.

As rochas biogénicas resultam da acumulação e consolidação de restos de seres


vivos ou produtos da sua atividade.
Como exemplos de rochas biogénicas, podem-se referir os calcários
conquíferos, os calcários recifais e os carvões.

Os calcários conquíferos formam-se por acumulação e transformação de


conchas de animais marinhos.
Os calcários recifais resultam de estruturas produzidas pelos corais.

Os carvões formam-se por acumulação e transformação, sob determinadas


condições, de restos de plantas.

A turfa, a lignite, o carvão betuminoso e a antracite são carvões progressivamente


mais ricos em carbono e com maior poder combustível.

PAISAGENS SEDIMENTARES

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