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Tipos de Rochas

Rocha é um agregado natural formado por um ou mais minerais. Seu processo de formação é contínuo e as primeiras rochas
surgiram após a formação e resfriamento da Terra. Ao longo da história geológica da Terra, as rochas se formam e se
modificam constantemente. Rochas antigas são transformadas em rochas novas. É o chamado "ciclo das rochas".

Origem e Classificação das Rochas

Na Era Primitiva ou Pré-Cambriana a Terra devia ser uma só massa incandescente, com temperaturas elevadíssimas, sem
existência de matéria sólida. Os minerais eram uma massa pastosa, semelhante ao magma. Quando a Terra começou o
processo de esfriamento, muitos minerais se solidificaram e formaram as primeiras rochas do planeta - as rochas
magmáticas.

Os gases e vapores que escaparam do resfriamento dos minerais, deram origem à camada de ar que envolve a Terra - a
atmosfera. Com a formação das chuvas, dos rios e oceanos, agindo como agentes de erosão, foram se formando novas formas
de relevo. Os detritos resultado das erosões das rochas primitivas foram sendo depositados, camadas por camadas, nas
depressões, dando origem às rochas sedimentares.

Submetidas às condições de temperatura e pressão, as rochas magmáticas e sedimentares deram origem às rochas
metamórficas.
A rochas magmáticas, também chamadas de ígneas, são formadas pelo
Saiba mais sobre o Ciclo das Rochas. resfriamento e solidificação do magma pastoso, que ainda existe no
interior da terra, como comprovam as erupções vulcânicas.
RochasMagmáticas
A solidificação do magma ocorre de duas maneiras: na superfície e no
interior de Terra. O magma que chega à superfície e sofre rápido
resfriamento permite que se formem grandes cristais na sua
composição. Recebem o nome de rochas magmáticas vulcânicas ou
extrusivas.

O resfriamento no interior da terra forma as rochas magmáticas


plutónicas ou intrusivas. Nesse caso o resfriamento do magma é lento,
permitindo a formação de grandes cristais, visíveis a olho nu. São
também chamadas de rochas cristalinas.

São exemplos de rochas magmáticas:

 O basalto, que é o tipo de rocha magmática mais comum. É


utilizado como paralelepípedo para o calçamento de ruas;
 O granito, que polido é usado no revestimento de pisos, paredes e
tampo de pia de cozinhas e de banheiros. Sem o polimento é
usadocomocalçamento de ruas;
 O diorito, cuja finalidade é especialmente fazer pedra britada para
fazer estradas.

Rochas Sedimentares

As rochas sedimentares resultam da deposição de detritos de outras rochas ou de matérias orgânicas em depressões do relevo
terrestre. A acção das chuvas, dos ventos, dos rios, mares e geleiras sobre o relevo, desgasta as rochas da superfície terrestre,
formando detritos que são transportados para as partes mais baixas do relevo, dos mares, lagos e rios.

No processo de formação das rochas sedimentares, os detritos se acumulam, se consolidam em camadas de estratos. As
rochas sedimentares são também chamadas de rochas estratificadas, pois se apresentam em camadas de sedimentos. A
formação de petróleo originou-se da deposição de micro-organismos em bacias sedimentares. Estas podem existir tanto nos
continentes quanto nos oceanos.
A deposição dos sedimentos ocorre também por meio de processos químicos, como as estalactites e estalagmites das grutas
calcárias. As estalactites são formas que pendem do teto e as estalagmites são provenientes de pingos de água que se
acumulam no chão. Ambas são formadas por bicarbonato de sódio dissolvido em água.

São exemplos de rochas sedimentares:

 O arenito, que é empregado na fabricação de vidros;


 A argila, que é empregada na fabricação de tijolos e telhas;
 O carvãomineral, que é utilizado como combustível.

Rochas Metamórficas

As rochas metamórficas têm sua origem na transformação de outras rochas (magmáticas e sedimentares), quando submetidas
a certas condições de humidade, calor e pressão no interior da Terra. A rocha transformada adquire novas características e
tem sua composição alterada.

São exemplos de rochas metamórficas:

 O mármore, que é bastante utilizado na construção e na criação de monumentos.


 O quartzito, utilizado para fins ornamentais, é uma rocha parecida com o mármore, porém, mais resistente.
 O gnaisse, além de ser utilizada na ornamentação, é utilizada também na construção civil.

O Ciclo das Rochas - rochas sedimentares

O ciclo das rochas, também chamado de ciclo


petrogenético ou ciclo litológico, é o conjunto de
transformações que as rochas sofrem, transformando-se,
assim, umas nas outras ao longo do tempo geológico. Pode
dizer-se, por isso, que há uma relação de inter-dependência
entre os tipos de rochas.

De acordo com o esquema de cima, pode ver-se que há três


tipos de rochas: as magmáticas ou ígneas, as sedimentares
e as metamórficas.
Aqui, abordaremos o grupo das rochas sedimentares, que
são aquelas que se formam à superfície (ou na sua
proximidade), resultantes da deposição de sedimentos de
outras rochas (ígneas, sedimentares e/ou metamórficas),
previamente erodidas, e que depois são compactados e, na
maior parte dos casos, ligados entre si por uma matriz
siliciosa, formando-se uma rocha sedimentar consolidada.
No caso de não haver um cimento de ligação, como no caso
das areias das praias, diz-se que a rocha sedimentar é não
consolidada.

No entanto, convém aqui falar-se de forma um pouco mais aprofundada acerca deste grupo litológico.
Assim, na génese destas rochas ocorrem fundamentalmente duas grandes fases: a sedimentogénese e a diagénese.
Sedimentogénese - conjunto de processos físico-químicos que compreendem a formação dos materiais que vão originar
estas rochas, o transporte e a deposição em bacias de sedimentação.

A sedimentogénese compreende:

Erosão - consiste na remoção de pequenos fragmentos alterados das rochas (de qualquer tipo) - chamados de clastos ou
detritos - por acção de agentes erosivos (químicos, físicos e biogénicos). Estes detritos serão a seguir transportados (pela
água e pelo vento) para zonas de sedimentação.
Sedimentação - deposição dos detritos (que passam a chamar-se sedimentos) em bacias de sedimentação. Os detritos
depositam-se mediante a sua densidade (primeiro os mais densos e pesados) e, se não houver perturbações no meio, a
sedimentação é regular, formando-se, assim, estratos ou camadas.

Camadas da Terra

As camadas da Terra são uma classificação elaborada cientificamente para auxiliar a compreensão sobre a estrutura
interna do nosso planeta.

A estrutura interna da Terra é segmentada em várias camadas

Durante muito tempo, o ser humano acreditava que, por dentro, o planeta Terra era maciço, composto basicamente por
rochas. Actualmente, é sabido que, na verdade, apenas uma camada muito fina da superfície apresenta essa característica,
havendo composições e temperaturas diferentes nos milhares de metros existentes abaixo do solo.

Para melhor compreender como tudo isso funciona e organiza-se, a estrutura interna da Terra foi classificada em três
principais camadas: a crosta, o manto e o núcleo, havendo entre elas algumas descontinuidades: a de Mohorovicice a de
Gutenberg. Juntas, essas camadas atingem 6.370 metros entre a superfície e o centro do planeta.

Crosta Terrestre:

A crosta terrestre é a primeira das camadas da Terra, sendo


também a menor e mais “fina” entre elas. Sua profundidade
oscila entre 5 km (em algumas áreas oceânicas) e 70 km (em
zonas continentais).

Essa camada é subdividida em crosta superior, também chamada


de camada SIAL, e crosta inferior, chamada de camada SIMA.
A primeira é composta predominantemente por silício e alumínio
(o que explica a sua denominação) e abriga as formas de relevo e
todas as actividades humanas realizadas sobre a superfície
terrestre. Já a segunda é composta por silício e magnésio e pode
ser melhor visualizada em regiões oceânicas, onde a camada sial
As camadas da Terra e suas descontinuidades não existe ou é muito fina.

Apesar de ser a camada mais fria da Terra, a crosta pode


apresentar uma temperatura próxima aos 1000ºC em
Como o ser humano sabe tanto sobre o interior determinados pontos.

da Terra?

Obviamente, o ser humano nunca visitou pessoalmente o interior do nosso planeta. O ponto mais profundo já escavado
alcançou “incríveis” 12 km de profundidade e foi baptizado de Poço Super profundo de Kola, na Rússia, em um trabalho
empreendido pela extinta União Soviética. Actualmente, no entanto, há um trabalho em desenvolvimento para uma
perfuração que pretende alcançar o manto terrestre.

As informações actualmente existentes sobre a estrutura interna da Terra devem-se ao estudo das propagações sísmicas que
ocorrem nas camadas inferiores e que são captadas por um aparelho chamado de sismógrafo, o mesmo que mede a
intensidade dos terramotos.

Você já sacudiu uma caixa para ter noção do que tem dentro dela? Pois é isso o que o sismógrafo faz, aproveitando-se
principalmente dos terramotos e abalos sísmicos menores que ajudam a “chacoalhar” o planeta. Obviamente, a precisão do
aparelho é muito alta e torna-se cada vez melhor à medida que se sucedem os avanços tecnológicos, oferecendo-nos dados
mais precisos sobre como funciona o mundo abaixo dos nossos pés.
O Relevo Terrestre

RELEVO – O relevo corresponde às diversas configurações da crosta terrestre (montanhas, planaltos, planícies, depressões,
etc.). […] A disciplina científica que estuda as formas de relevo, sua origem, a estrutura e os processos responsáveis por sua
evolução é a Geomorfologia. O relevo resulta da actuação de dois grandes conjuntos de factores denominados agentes do
relevo.

Formação do Relevo

O relevo corresponde a irregularidade da superfície terrestre

Factores internos ou endógenos

Tectonismo age na formação e transformação do relevo através dos movimentos das placas tectônicas ou placas
litosféricas que se chocam (movimento convergente) ou se afastam (movimento divergente) e com isso podem gerar
diferentes relevos.

Os sismos

Sismologia: é o ramo da geologia que se dedica ao estudo dos sismos, as suas causas e os seus efeitos. Este tem como fim:

 Conhecer os materiais rochosos que constituem a Terra;


 Modo de propagação das ondas sísmicas;
 Quantidade de energia libertada.

O que é um sismo: é um movimento vibratório brusco da superfície terrestre, originado pela súbita libertação de energia por
parte dos materiais litológicos.
Os sismos podem classificar-se em :

a)  Microssismos: correspondem à grande maioria dos sismos. Não causam danos significativos ou são mesmo
imperceptíveis.
b) Macrossismos: libertam grande quantidade de energia, sendo muita perceptíveis à população.

Causas que estão na origem dos sismos:

 Naturais: (sismos de colapso, sismos vulcânicos, sismos tectónicos) e Artificiais

Parâmetros de caracterização sísmica              

O local do interior da geosfera onde ocorre a libertação da energia sísmica designa-se foco ou hipocentro.

O local à superfície da Terra, situado na vertical do foco, chama-se epicentro.

A distância entre o foco e o epicentro designa-se profundidade focal.

Quando o epicentro de um sismo se localiza no mar, pode ocorrer a formação de ondas gigantes que se designam maremoto,
raiz de maré ou tsunami.
Ondas P

 As partículas vibram paralelamente à direcção de propagação da onda;


 Propagam-se em meios sólidos, líquidos e gasosos;
 São as ondas que se propagam com maior velocidade.

Onda S
 As partículas vibram perpendicularmente à direcção de propagação da onda;
 Propagam-se apenas em meios sólidos;
 Propagam-se mais lentamente do que as ondas P.

Ondas Love

 As partículas vibram horizontalmente, fazendo um ângulo recto com direcção de propagação;


 Propagam-se em meios sólidos;
 São ondas lentas(3,0 km/s).

Ondas R

 As partículas descrevem um movimento elíptico, num plano perpendicular à direção de propagação;


 Propagam-se em meios sólidos e líquidos;
 São as ondas mais lentas(2,7km/s) mas as mais destruidoras.

Sismógrafo- aparelho que detecta e permite o registo das vibrações sísmicas.

Utilidade de um sismograma

 Retirar informações sobre as características das zonas terrestres atravessadas pelas ondas sísmicas;
 Determinar o hipocentro, o epicentro e a energia libertada no foco.

Quando ocorre um sismo, os registos tornam-se mais complexos e com oscilações bastante acentuadas, evidenciando
um aumento das amplitudes das diferentes ondas sísmicas.

1º são registadas as ondas P                > velocidade e < amplitude

2º são registadas as ondas S                < velocidade e > amplitude

3º são registadas as ondas L                 < velocidade e > amplitude


Vulcanismo age na formação e transformação do relevo devido à quantidade de energia existente no interior que é expelido
para a superfície formando duas formas de relevo, as montanhas e os planaltos, além de ser responsável pelos abalos
sísmicos ou terramotos.

As placas litosféricas se movimentam devido às correntes de convicção que podem ser convergentes e divergentes formando
respectivamente as dobras ou dobramentos e as falhas ou falhamentos.

Estrutura de um vulcão
Antes de mais, é necessário clarificar o conceito de magma e de lava.
Magma - é o material rochoso fundido, rico em gases, que se encontra armazenado na câmara magmática.
Lava - material rochoso que resulta do magma, depois de este ter perdido os gases durante a erupção.

Agora sim, vamos à estrutura de um vulcão:

- Câmara magmática - é o local onde o magma é armazenado.


- Chaminé vulcânica - é a conduta por onde o magma passa
até à superfície.
- Cratera - abertura por onde os materiais são libertados para o
exterior.
- Cone vulcânico - estrutura que resulta da acumulação de
materiais vulcânicos lançados durante a erupção.

O mapa seguinte mostra-te onde se situam os principais vulcões do mundo.

Repara que os vulcões não têm uma distribuição aleatória. Encontram-se sobretudo nos limites das placas litosférias, em três
regiões principais:

 Em torno do Oceano Pacífico - Esta zona tem a designação de Anel de Fogo do Pacífico, não só pelo número de
vulcões, mas também porque estes vulcões são na sua maioria do tipo explosivo. Abrange zonas como o Japão,
Indonésia e a costa Oeste da América do Norte e do Sul;
 No Mar Mediterrâneo - Os mais famosos são os vulcões italianos: Etna, Stromboli, Vesúvio....
 Nos limites divergentes do rifte Africano e da Islândia  (dorsal médio - Atlântica).
Não é por acaso que os vulcões se localizam nestas zonas. Para perceberes porquê, vamos ver como se forma o magma que
dá origem a estes vulcões.

O magma é constituído por rocha fundida, a elevadas temperaturas. Forma-se nas zonas de subducção, e em alguns casos
pode vir de zonas mais profundas da Terra, onde o material já está em fusão.

A formação do magma e a sua subida até à câmara magmática.


Comecemos por recordar como se forma o magma. O magma, como te recordas é rocha que foi sujeita a temperaturas e
pressões muito elevadas que levaram à sua fusão. Este material é menos denso que a rocha e tem tendência a subir até à
superfície. Neste processo, vai abrindo fendas na rocha que facilitam a sua ascensão. Quando encontra um local na litosfera
com características favoráveis, o magma acumula-se naquilo a que chamamos câmara magmática, permanecendo aí até que
algum factor desencadeie uma erupção.

Libertação da câmara magmática e ocorrência da erupção.


Uma erupção acontece mais ou menos como a libertação do gás de uma garrafa de coca-cola. Se não a agitares, o gás
permanece dissolvido no líquido e quando tiras a tampa da garrafa nada acontece. Contudo, se a agitares, o gás liberta-se e
exerce muita pressão na garrafa. Quando tiras a tampa, o gás sai violentamente e arrasta o líquido consigo na subida. Por isso
é que a espuma que sai da garrafa é castanha.

Factores externos de formação e transformação do relevo

Os Agentes externos ou exógenos, também chamados de esculpidores, são responsáveis pela erosão (desgaste) e
sedimentação (deposição) do solo. Eles são ocasionados pela acção de elementos que se encontram sobre a superfície, como
os ventos, as águas e os seres vivos.

A formação do magma e a sua subida até à câmara


magmática.
Comecemos por recordar como se forma o magma. O
magma, como te recordas é rocha que foi sujeita a
temperaturas e pressões muito elevadas que levaram à
sua fusão. Este material é menos denso que a rocha e tem
tendência a subir até à superfície. Neste processo, vai
abrindo fendas na rocha que facilitam a sua ascensão.
Quando encontra um local na litosfera com
características favoráveis, o magma acumula-se naquilo
a que chamamos câmara magmática, permanecendo aí
até que algum factor desencadeie uma erupção.

Libertação da câmara magmática e ocorrência da erupção.


Uma erupção acontece mais ou menos como a libertação do gás de uma garrafa de coca-cola. Se não a agitares, o gás
permanece dissolvido no líquido e quando tiras a tampa da garrafa nada acontece. Contudo, se a agitares, o gás liberta-se e
exerce muita pressão na garrafa. Quando tiras a tampa, o gás sai violentamente e arrasta o líquido consigo na subida. Por isso
é que a espuma que sai da garrafa é castanha.

Factores externos de formação e transformação do relevo

Os Agentes externos ou exógenos, também chamados de esculpidores, são responsáveis pela erosão (desgaste) e
sedimentação (deposição) do solo. Eles são ocasionados pela acção de elementos que se encontram sobre a superfície, como
os ventos, as águas e os seres vivos.

O agente externo mais actuante sobre a transformação dos solos é a água, seja de origem pluvial (chuvas), seja de origem
fluvial (rios e lagos), ou até de origem nival (derretimento do gelo). A acção das águas também pode ser dividida em fluvial,
marinha e glacial. A água provoca transformação e modelagem dos solos e contribui para a formação de processos erosivos.
A erosão pluvial ocorre pela acção das águas da chuva, que contribuem para o processo de lixiviação (lavagem da camada
superficial) dos solos. Forma também alguns “caminhos” ocasionados pela força das enxurradas. Quando mais profundos,
esses caminhos podem contribuir para a formação de ravinas (erosões mais profundas) e voçorocas (quando a erosão é muito
grande ou quando ela atinge o lençol freático).

A erosão fluvial acontece pela acção dos cursos de água sobre a superfície, modelando a paisagem e transportando
sedimentos. Podemos dizer que são os próprios rios que constroem os seus cursos, pois ao longo dos anos, as correntes de
água vão desgastando o solo e formando os seus próprios caminhos, que vão se aprofundando conforme a força dos cursos
dos rios vai erodindo o solo.
A erosão fluvial é causada, também, quando a retirada da mata ciliar provoca
danos sobre as encostas dos rios, que ficam mais frágeis e cedem à pressão das
águas.

A erosão marinha é aquela provocada pela acção das águas do mar sobre a
superfície, provocando o desgaste das formações rochosas litorâneas. Tal
processo é lento e gradual, contribuindo para a erosão das costas altas (abrasão
marinha) e pela deposição de sedimentos nas costas mais baixas. Contribui
também para a modelagem do relevo litorâneo, com as falésias, restingas,
tômbolos e praias.

A erosão glacial é provocada pelo derretimento de geleiras localizadas em


regiões montanhosas e de elevadas altitudes, que formam cursos de água que
modelam a superfície por onde passam. Outra forma de acção é o
congelamento dos solos, que se rompem com a “quebra” das geleiras.

Os cursos d’água provocam o desgaste dos solos, formando os seus próprios cursos

Outro importante agente externo são os ventos, que actuam no relevo também em um processo lento e gradual, esculpindo as
formações rochosas e transportando os sedimentos presentes no solo em forma de poeira. A acção dos ventos sobre o relevo
é também chamada de erosão eólica.

Além dos processos erosivos, há também o intemperismo, que é


resultante da acção de transformações físicas, químicas e biológicas
sobre os solos. Esse processo também é conhecido como
meterorização e é responsável pela desintegração e decomposição
dos solos e das rochas.

Exemplo de formação rochosa esculpida pela ação dos ventos

O intemperismo físico é causado pelas variações climáticas, que


podem provocar a desintegração das rochas, algo comum em
regiões extremamente secas ou desérticas. Já o intemperismo
químico ocorre em função da acção das águas e da humidade sobre
a superfície, ocasionando a destruição da base original dos solos.

Exemplo de intemperismo causado pela acção do clima

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