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2010
Copyright © UNIASSELVI 2010
Elaboração:
Prof. Arildo João de Souza
Prof.ª Rosimar Bizello Müller
551.4
S7293g Souza, Arildo João de.
Geomorfologia/ Arildo João de Souza [e] Rosimar
Bizello Müller. Centro Universitário Leonardo da
Vinci – Indaial:Grupo UNIASSELVI, 2010.x ; 265. p.: il
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7830-304-4
Impresso por:
Apresentação
A Geografia é uma ciência tão fascinante quanto dinâmica ao nos
proporcionar o conhecimento, desde a estrutura do núcleo da Terra e seu
funcionamento, até o topo da atmosfera, passando pelos vários ecossistemas
e naturalmente a origem das variadas formas da superfície rochosa do
planeta, objeto de estudo desta disciplina.
Originado das palavras gregas geo (Terra), morfo (forma) e logia (estudo),
a Geomorfologia é, portanto, o estudo das formas da Terra ou do relevo terrestre.
Bom estudo.
III
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA.................................. 1
VII
RESUMO DO TÓPICO 2..................................................................................................................... 52
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 53
VIII
2.3.4 Tômbolo.................................................................................................................................. 118
2.3.5 Pontal...................................................................................................................................... 118
2.3.6 Baía.......................................................................................................................................... 119
2.3.7 Golfo....................................................................................................................................... 120
2.3.8 Enseada.................................................................................................................................. 120
2.3.9 Recifes..................................................................................................................................... 121
2.3.10 Laguna.................................................................................................................................. 122
2.3.11 Atol........................................................................................................................................ 122
2.3.12 Praia...................................................................................................................................... 123
2.3.13 Dunas costeiras................................................................................................................... 124
3 A GEOMORFOLOGIA CÁRSTICA............................................................................................... 124
3.1 OS SISTEMAS CÁRSTICOS.................................................................................................. 125
3.2 DISSOLUÇÃO DE ROCHAS CARBONÁTICAS........................................................... 126
3.3 DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS CÁRSTICOS.................................................. 127
3.4 AS CAVERNAS E OS CONDUTOS.................................................................................... 128
3.4.1 Sistemas de cavernas............................................................................................................ 128
3.5 AS FORMAS DE RELEVO CÁRSTICO............................................................................. 129
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................. 133
RESUMO DO TÓPICO 2..................................................................................................................... 136
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 137
IX
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 171
2 A ESTRUTURAÇÃO DA GEOMORFOLOGIA NO BRASIL................................................... 172
2.1 AS BASES CONCEITUAIS DA GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA..................... 172
2.2 GEOMORFOLOGIA NO CONTEXTO DA GEOGRAFIA BRASILEIRA............. 174
3 ESTRUTURA GEOLÓGICA DO RELEVO BRASILEIRO......................................................... 180
3.1 ESCUDOS CRISTALINOS OU NÚCLEOS CRATÔNICOS....................................... 181
3.2 BACIAS SEDIMENTARES.................................................................................................... 182
3.3 TERRENOS VULCÂNICOS.................................................................................................. 183
4 AS CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO BRASILEIRO................................................................... 184
4.1 CLASSIFICAÇÃO DE AROLDO DE AZEVEDO........................................................... 184
4.2 CLASSIFICAÇÃO DE AZIZ AB’SABER........................................................................... 186
4.3 CLASSIFICAÇÃO DE JURANDYR ROSS........................................................................ 187
5 HIPSOMETRIA DO BRASIL.................................................................................................... 190
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................. 193
RESUMO DO TÓPICO 4..................................................................................................................... 195
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 197
X
3.1 MÉTODOS E TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO............................................................. 243
3.1.1 Técnica de revegetação........................................................................................................ 244
3.1.2 Técnicas da geotecnia........................................................................................................... 245
3.1.3 Técnica de remediação......................................................................................................... 245
4 EXEMPLOS DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS.............................................. 245
4.1 RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES......................................................................... 246
4.2 RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO.................... 248
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................. 252
RESUMO DO TÓPICO 3..................................................................................................................... 256
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 257
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 259
XI
XII
UNIDADE 1
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA
GEOMORFOLOGIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está organizada em três tópicos, sendo que em cada um deles
você encontrará atividades para uma maior compreensão das informações
apresentadas.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Ao analisarmos a origem da palavra geomorfologia e a dividirmos em três
radicais gregos: geo-morfo-logia, ou seja, geo = Terra + morfo = forma + logia =
estudo, chegamos à conclusão de que, literalmente falando, é o estudo das formas
da Terra.
3
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
4
TÓPICO 1 | GÊNESE E EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOMORFOLÓGICO
E
IMPORTANT
6
TÓPICO 1 | GÊNESE E EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOMORFOLÓGICO
4 SISTEMAS EM GEOMORFOLOGIA
Para facilitar seu entendimento é importante que fique clara a definição
de um sistema. Este pode ser definido como “o conjunto dos elementos e das
relações entre si e entre os seus atributos”. (CHRISTOFOLETTI, 1980, p. 2).
7
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
8
TÓPICO 1 | GÊNESE E EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOMORFOLÓGICO
• Sistemas isolados → são aqueles que, dadas as condições iniciais, não sofrem
mais nenhuma perda nem recebem energia ou matéria do ambiente que os
circundam.
9
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
CLIMA
PROCESSOS E
ANTRÓPICO BIOGEOGRAFIA
FORMAS
GEOLOGIA
10
TÓPICO 1 | GÊNESE E EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOMORFOLÓGICO
Neste contexto, cada pesquisador deve adotar uma concepção filosófica clara,
ou seja, adotar um modelo e/ou teoria que permita ao pesquisador estruturar seu
trabalho e nortear seu modelo explicativo sobre a dinâmica evolutiva da paisagem.
11
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
E
IMPORTANT
12
TÓPICO 1 | GÊNESE E EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOMORFOLÓGICO
Juventude Maturidade
Senilidade
ATENCAO
Ainda conforme Casseti (2005), outra situação proposta por Penck corresponde
à existência de um soerguimento moderado da crosta, com proporcional incisão
do talvegue, o que ocasionaria uma compensação equilibrada pelos efeitos
denudacionais, resultando no desenvolvimento de vertentes retilíneas.
Ainda de acordo com o mesmo autor, Penck também propôs que, quando
a ascensão da crosta é relativamente pequena, ocorre um fraco entalhamento
do talvegue, sendo a denudação superior o que propicia o desenvolvimento de
vertentes côncavas.
1
Predominância do 2 Equilíbrio entre soerguimento -
entalhamento do talvegue em
denudação, com formação de vertentes
relação à denudação, responsável
retilíneas (manutenção do ângulo da
pelo desenvolvimento vertentes
vertente).
onvexas ( aumento do ângulo
da vertente).
Intensidade
Soerguimento
Forte
Entalhamento
Moderada
Fraca
3 Denudação
Predomínio do
entalhamento do talvegue, que
implica na concavização da,
vertente (redução do ângulo da
vertente).
15
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
A)
B)
Modelo de Davis
Modelo de King
FONTE: O autor
E
IMPORTANT
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UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
E
IMPORTANT
De acordo com Guerra e Guerra (1997), “os inselbergues são como que resíduos
da pediplanação, em climas áridos quentes e semiáridos, à semelhança dos monadnocks,
devido à peneplanação em regiões de clima úmido”.
Topo
Cornija
Knick Bolsão
18
TÓPICO 1 | GÊNESE E EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOMORFOLÓGICO
Embora Grove Karl Gilbert (1880) tenha sido o primeiro a expor uma
concepção com base no equilíbrio dinâmico para tentar explicar a evolução do
relevo, foi Hack (1957, 1960, 1965) quem buscou ampliar as ideias iniciais de Gilbert
ao interpretar a topografia do vale do Shenandoah, na região dos Apalaches, levando
em consideração as características das redes de drenagem e das vertentes. (CASSETI,
2005). A argumentação de Hack baseia-se no fato de que as formas de relevo e os
depósitos superficiais têm uma complexa e íntima relação com a estrutura geológica.
Hack verificou que a declividade dos canais fluviais diminui com o comprimento
do rio, ou seja, com a distância a partir das divisas da bacia, de maneira específica
conforme o tipo de rocha. (CHRISTOFOLETTI, 1980).
19
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
Na tabela a seguir você terá uma síntese dos principais modelos ou teorias
propostas por Davis, Penck, King e Hack e que servem de referência no estudo e
evolução da geomorfologia.
20
TÓPICO 1 | GÊNESE E EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOMORFOLÓGICO
Relação formas/
Processo/forma,
processos
considerando o
Variáveis que Temporal/estrutural independentes
Processo, tectônica fator temporal,
compõem os com subordinação do tempo (resis
e tempo admitindo
Sistemas da processual tência das rochas
implicações
- influências
isostásicas
diastróficas).
21
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
22
TÓPICO 1 | GÊNESE E EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOMORFOLÓGICO
E
IMPORTANT
23
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
24
TÓPICO 1 | GÊNESE E EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOMORFOLÓGICO
25
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
26
TÓPICO 1 | GÊNESE E EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOMORFOLÓGICO
LEITURA COMPLEMENTAR
27
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
28
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você estudou que:
29
• O Modelo de William Morris Davis, no qual o ciclo geográfico constitui o
primeiro conjunto de concepções que poderia descrever e explicar, de modo
coerente, a gênese e a sequência evolutiva das formas de relevo existentes na
superfície terrestre.
30
AUTOATIVIDADE
A Sistema geológico.
B Climático.
C Biogeográfico.
D Antrópico.
( ) É formado pela cobertura vegetal e pela vida animal, que atuam como
fornecedores e consumidores de matéria, no qual vale a máxima de
Lavoisier: “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”
( ) exerce forte influência sobre os demais, sendo um dos sistemas com maior
poder de transformação sobre o relevo.
( ) É a base sobre a qual se desenvolvem todos os sistemas e atuam todos os
processos.
( ) É o elemento responsável por alterar o equilíbrio entre todos os sistemas e
por alterar a distribuição de energia e matéria dentro dos sistemas.
A sequência CORRETA é:
a) ( ) C – B – A – D.
b) ( ) B – C – D – A.
c) ( ) A – D – B – C.
d) ( ) D – C – A – B.
31
3 Para explicar a evolução do modelado terrestre foram criadas algumas
teorias e modelos geomorfológicos. Acerca dos modelos geomorfológicos,
analise as afirmativas a seguir e posteriormente assinale a alternativa que
apresenta as afirmações corretas:
32
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
O relevo atual não foi sempre assim, pois a superfície da Terra é dinâmica.
Como você estudou na Geografia Física, a Terra é um planeta “vivo”. Através
dos processos endógenos e exógenos, a superfície do planeta foi se modificando
ao longo do tempo geológico, deixando marcas de sua história nas sucessivas
camadas que foram dando origem ao relevo atual. Ademais, “a interação da
litosfera móvel terrestre com os fluidos da atmosfera e hidrosfera guia a formação
de uma variada paisagem, única no sistema solar”. (PENHA, 2009, p. 51).
33
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
ATENCAO
34
TÓPICO 2 | PROCESSOS MORFOGENÉTICOS ATUANTES NA FORMAÇÃO E DESGASTE DO RELEVO
ATENCAO
35
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
36
TÓPICO 2 | PROCESSOS MORFOGENÉTICOS ATUANTES NA FORMAÇÃO E DESGASTE DO RELEVO
37
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
Uma informação importante que você não pode esquecer é que as orogenias
apresentam diferenciação no que concerne à idade, à história, ao tamanho, bem
como à origem. No entanto, todas já foram uma vez terrenos montanhosos. Os
Apalaches, por exemplo, na Era Paleozoica foram uma grande cordilheira.
38
TÓPICO 2 | PROCESSOS MORFOGENÉTICOS ATUANTES NA FORMAÇÃO E DESGASTE DO RELEVO
ROCHA RESISTENTE
ROCHA RESISTENTE
ROCHA DÉBIL
39
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
E
IMPORTANT
40
TÓPICO 2 | PROCESSOS MORFOGENÉTICOS ATUANTES NA FORMAÇÃO E DESGASTE DO RELEVO
ATENCAO
41
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
42
TÓPICO 2 | PROCESSOS MORFOGENÉTICOS ATUANTES NA FORMAÇÃO E DESGASTE DO RELEVO
43
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
ATENCAO
44
TÓPICO 2 | PROCESSOS MORFOGENÉTICOS ATUANTES NA FORMAÇÃO E DESGASTE DO RELEVO
É importante destacar que não são todos os vales que apresentam a forma
de “garganta”, como os cânions. Os vales também podem ser encontrados em forma
de vale em calha, vale normal e vale assimétrico. Ao observar a figura a seguir você
perceberá a diferença entre eles.
45
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
46
TÓPICO 2 | PROCESSOS MORFOGENÉTICOS ATUANTES NA FORMAÇÃO E DESGASTE DO RELEVO
47
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
48
TÓPICO 2 | PROCESSOS MORFOGENÉTICOS ATUANTES NA FORMAÇÃO E DESGASTE DO RELEVO
49
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
ATENCAO
51
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você estudou que:
• Os principais agentes erosivos do relevo são: a água (que pode agir no desgaste
do relevo de diferentes formas, através das chuvas, glaciações, rios, mares); o
vento e a própria ação do ser humano.
• A ação das águas pode gerar o desgaste no relevo de diferentes formas, através
das chuvas, gelo, rios, mares.
• A ação do vento fica registrada tanto nas formas de relevo como nos fragmentos
trabalhados pela ação eólica, seja de forma destrutiva (erosão) ou de forma
construtiva e/ou acumulativa (sedimentação).
52
AUTOATIVIDADE
2 A presença dos agentes exógenos do relevo pode ser reconhecida nas mais
diversas paisagens. Em relação a este estudo, analise as afirmativas e em
seguida assinale a alternativa que corresponde à sequência correta:
I- A erosão pluvial é um dos agentes erosivos mais ativos no relevo, pois pode
ocasionar grandes crateras no solo ou as chamadas voçorocas.
II- Os vales fluviais são considerados os mais significativos testemunhos do
trabalho erosivo dos rios.
III- As falésias são as formas típicas de abrasão marinha.
IV- Um dos processos erosivos eólicos é a deflação. Nesta, a remoção de areia e
poeira da superfície pode produzir depressões no deserto, chamadas bacias
de deflação.
53
3 Diante do que foi exposto sobre a atuação dos processos
endógenos e exógenos na formação, transformação e desgaste
do relevo, teça um texto, elencando o seu entendimento acerca
desses processos e sua interação no modelado terrestre.
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54
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Sem dúvida, o estudo das vertentes é um dos mais importantes setores
de pesquisa geomorfológica, contemplando não apenas a análise de processos,
mas também das formas. Todavia, o estudo das vertentes é muito complexo, pois
envolve a ação de vários processos responsáveis tanto pela formação como pela
remoção de material detrítico.
2 VERTENTES
Primeiramente é importante que você entenda o que é uma vertente. De
acordo com o dicionário geológico-geomorfológico de Guerra e Guerra (1997,
p. 634-635), vertentes “são planos de declives variados que divergem das cristas
ou dos interflúvios, enquadrando o vale. Nas zonas montanhosas, as vertentes
podem ser abruptas e formarem gargantas”. Neste caso, as vertentes estão mais
próximas do leito do rio, enquanto nas planícies estão mais afastadas.
55
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
Pode-se dizer que o conceito de vertente foi consagrado por J. Dylik como
“toda superfície terrestre inclinada, muito extensa ou distintamente limitada,
subordinada às leis gerais da gravidade”. (CASSETI, 2005).
56
TÓPICO 3 | ANÁLISE DE VERTENTES E OS MOVIMENTOS DE MASSA
TURO S
ESTUDOS FU
57
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
E
IMPORTANT
Caso você não saiba o significado de regolito, é importante ter claro o conceito.
Assim, regolito é o “material decomposto que repousa sobre a rocha-matriz, sem ter
sofrido transporte. O material do regolito é um resíduo que não sofreu ainda o processo de
edafização. Por conseguinte, o regolito constitui um material decomposto, isto é, resultante
da meteorização e não-edafização, o que leva alguns pedólogos a denominá-los de solo
cru”. (GUERRA; GUERRA, 1997, p. 525).
ATENCAO
No tópico anterior você pôde verificar a ação erosiva das águas das chuvas. Se
for necessário, retome a leitura.
58
TÓPICO 3 | ANÁLISE DE VERTENTES E OS MOVIMENTOS DE MASSA
d) A ação biológica → sem dúvida, a ação dos seres vivos também contribui
no modelado das vertentes. As plantas, através das raízes, ocasionam o
deslocamento de partículas, aumentando a permeabilidade do solo, bem
como intensificam as ações bioquímicas e a retirada de nutrientes. As plantas
também funcionam como camada interceptora diante da ação mecânica da
água das chuvas, servindo de obstáculos ao escoamento pluvial e à ação
dos ventos. Merece destaque também a ação dos animais. As minhocas, ao
digerirem a terra, ocasionam a diminuição granulométrica das partículas. Os
“fuçadores”, ao escavarem suas tocas, deslocam as partículas para jusante.
As formigas, ao escavarem galerias no solo, facilitam a permeabilização e
infiltração, removendo as partículas de locais mais profundos para a superfície.
Desse modo, esse material é desagregado e carregado facilmente pela água
das chuvas. De modo geral, a influência morfogenética dos animais pode ser
considerada mais ativa que a ação das plantas.
ATENCAO
59
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
DICAS
60
TÓPICO 3 | ANÁLISE DE VERTENTES E OS MOVIMENTOS DE MASSA
61
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
De acordo com Bigarella (2003), várias formas têm sido usadas pelos
geomorfólogos para estabelecer cronologias locais que podem ter também grande
valor na explicação da morfologia de vastas áreas. O problema fundamental da
evolução das vertentes tem sido extensivamente reconhecido pelos geomorfólogos.
Na visão de Bigarella (2003), parece que as diferenças básicas de opiniões entre os
pesquisadores do assunto estão relacionadas com a morfologia das vertentes e o
papel do clima como fator de relevância na evolução da paisagem.
62
TÓPICO 3 | ANÁLISE DE VERTENTES E OS MOVIMENTOS DE MASSA
63
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
Convexo - côncava
Retilínea
Convexo - côncava
Convexo - côncavo
Convexo - côncavo Escarpa
Côncava Côncava
64
TÓPICO 3 | ANÁLISE DE VERTENTES E OS MOVIMENTOS DE MASSA
65
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
Convexidade
Concavidade
66
TÓPICO 3 | ANÁLISE DE VERTENTES E OS MOVIMENTOS DE MASSA
Leito do curso
67
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
LINEAR - LINEAR -
LINEAR - CÔNCAVO
CONVEXO
LINEAR
CONVEXO -
CONVEXO -
CONVEXO - CÔNCAVO
CONVEXO
LINEAR
CÔNCAVO -
CÔNCAVO -
CÔNCAVO - CÔNCAVO
CONVEXO
LINEAR
68
TÓPICO 3 | ANÁLISE DE VERTENTES E OS MOVIMENTOS DE MASSA
69
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
ATENCAO
3 MOVIMENTO DE MASSA
Você sabe o que é um movimento de massa ou também denominado
movimento gravitacional de massa?
70
TÓPICO 3 | ANÁLISE DE VERTENTES E OS MOVIMENTOS DE MASSA
ATENCAO
71
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
Corridas de massa Participação intensa de água, forte caráter hidrodinâmico. O transporte é feito
(flow) por suspensão ou saltação. A separação entre água e carga sólida é dificultada.
FONTE: Adaptado de Chorley et al. (1984), IPT (1989), Fernandes e Amaral (1996 apud SESTINI,
1999, p. 31)
73
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
massa movimentada
solo
inclinação
superficial excessiva
surgências d'água ruptura altura
excessiva
limite de rastejo solo de
lençol alteração
freático estrutura
residual
Fonte IPT 91 Fonte IP
solo
rocha só
blocos instáveis
descontinuidades
do maciço
surgências
blocos deslocados
do encosto
materias depositadas
Fonte IPT 91 Fonte IPT 91 pela corrida
FONTE: Movimentos Gravitacionais de Massa. Disponível em: <http://www.meioambiente.
pro.br/baia/mov.htm>. Acesso em: 9 jun. 2009.
74
TÓPICO 3 | ANÁLISE DE VERTENTES E OS MOVIMENTOS DE MASSA
75
MECANISMO DE INTE-
TIPO DE SUB-TIPOS DE RAÇÃO INTERGRANU- ESQUEMA DO ÂNGULO SUFICIENTE REPRESENTAÇÃO
REOLOGIA PROCESSO PROCESSO LAR E/OU GRÃO/FLUI- MECANISMO DE PARA PRODUTO ESQUEMÁTICA
GRAVITACIONAL GRAVITACIONAL DO (SUSTENTAÇÃO DO INTERAÇÃO DESENCADEAMENTO* DO PRODUTO
MOVIMENTO
76
plástica empactamento aberto
( de massa) Fluxo de detritos
Tensão interna (densidade/
coesivo ou de lama Depósitos rudáceos com
viscoside) da matriz: empuxo 5
(cohesive debris flow organização incipiente
e coesão
ou mud flow)
Sobrepressão de poro,
Areias com aspecto
Acomodaçaõ de seguida de descenso
maciço ou estruturas
A comodação sedimentos liquefeitos (compactação) de grãos com 0
deformacionais caóticas
de sedimentos (liquelied flow) deslocamento ascendente de
(carvoluções)
liquidificados ou fluidos intersticiais.
areias movediças Acomodação de Areias com estrutura em
(quick sands) Sobrepressão de poro,
sedimentos pires (dish), tubos de
seguida de escape ascendnte 0
fluidificados escape de fluidos (pilar)
concentrado de fluidos
QUADRO 4 – PRINCIPAIS FLUXOS GRAVITACIONAIS E SUAS CARACTERÍSTICAS
Em 2009:
77
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
Em 2008:
78
TÓPICO 3 | ANÁLISE DE VERTENTES E OS MOVIMENTOS DE MASSA
Em 1995:
79
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
Em 1974:
80
TÓPICO 3 | ANÁLISE DE VERTENTES E OS MOVIMENTOS DE MASSA
Em 1967:
Em 1956:
DICAS
Sugerimos que você busque mais informações sobre estes e outros movimentos
de massa ocorridos não só no Brasil, mas também em outros países. Tire um tempo e realize
esta pesquisa. Vai ser muito interessante.
81
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você estudou que:
• O perfil típico de uma vertente, conforme Max Derruau (em 1965), geralmente
apresenta uma convexidade no topo e uma concavidade na parte inferior,
sendo que ambas estão separadas por um simples ponto de curvatura e/ou
desvio ou por segmento. Frederick R. Troeh (em 1965), utilizando equações
matemáticas para explicar as formas das vertentes, formulou quatro tipos
básicos de vertentes, combinando a concavidade e convexidade. Lester C. King
(em 1953) propôs um modelo universal, no qual a vertente típica apresenta
quatro partes: convexidade no topo; face livre ou escarpa retilínea; parte reta
com detritos da porção superior da vertente e pedimento suavemente côncavo.
Arthur N. Strahler (em 1950) divide as vertentes erosivas em três tipos básicos
considerando o ângulo de repouso dos materiais não coesivos. Dalrymple,
Blong e Conacher (em 1968) propuseram nove unidades hipotéticas no
modelo de perfil das vertentes, baseando-se nos estudos em áreas temperadas
úmidas. Ruhe (em 1975-1979) apresenta nove aspectos geométricos de vertente
dependentes do perfil e da forma.
82
• Os movimentos de massas são reconhecidos como os mais importantes
processos geomórficos modeladores da superfície terrestre. Os movimentos
de massa referem-se ao deslocamento de material, ou seja, solo e rocha,
vertente abaixo, sendo influenciados pela gravidade. Esses movimentos são
desencadeados pela interferência direta de outros agentes independentes,
como, por exemplo, a água, gelo ou ar.
83
AUTOATIVIDADE
84
( ) Propôs um modelo universal, no qual a vertente típica apresenta quatro
partes: convexidade no topo; face livre ou escarpa retilínea; parte reta com
detritos da porção superior da vertente e pedimento suavemente côncavo.
( ) Divide as vertentes erosivas em três tipos básicos considerando o ângulo
de repouso dos materiais não coesivos.
( ) Estes propuseram nove unidades hipotéticas no modelo de perfil das
vertentes, baseando-se nos estudos em áreas temperadas úmidas.
A sequência CORRETA é:
a) I – II – III – IV – V.
b) V – IV – III – II – I.
c) II – I – III – V – IV.
d) III – V – II – IV – I.
e) IV – III – V – I – II.
85
86
UNIDADE 2
A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL,
GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E
CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO
DO RELEVO E A GEOMORFOLOGIA
BRASILEIRA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Nessa unidade vamos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está organizada em quatro tópicos, sendo que em cada
um deles você encontrará atividades para uma maior compreensão
das informações apresentadas.
A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL
1 INTRODUÇÃO
Os rios podem ser considerados como uma das consequências mais
importantes do ciclo hidrológico. Por definição, os rios correspondem aos
sistemas que comportam a água doce na superfície do planeta. Exercem um
papel fundamental para o escoamento das águas das chuvas; para o transporte
dos sedimentos do continente para o mar, uma vez que a maioria dos rios são
exorreicos (na drenagem exorreica, o rio corre para fora do continente); para
o transporte de nutrientes e organismos essenciais para a biosfera, bem como
servem de habitat para muitas espécies de animais e plantas. São fundamentais
também para o ser humano, pois são fontes de água potável; servem como vias
de transporte; suas águas são utilizadas para a irrigação, bem como para as
indústrias. Assim, na ciência Geomorfológica, a Geomorfologia Fluvial representa
um setor de destaque, pelo seu caráter condicionante da própria vida humana,
o que despertou o interesse dos pesquisadores ao longo da história da ciência
geomorfológica. Assim, é possível encontrar uma grande produção científica
acerca desta área de conhecimento.
Neste tópico trataremos os aspectos físicos essenciais dos rios, bem como
os processos e formas associadas com o escoamento dos rios, objeto de estudo da
Geomorfologia Fluvial.
2 A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL
Segundo Christifiletti (1980, p. 65), “a Geomorfologia fluvial interessa-se
pelo estudo dos processos e das formas relacionadas com o escoamento dos rios”.
Para Cunha (2009, p. 211), “a Geomorfologia Fluvial engloba o estudo dos cursos
de água e das bacias hidrográficas”. De modo geral, a Geomorfologia Fluvial
abarca o estudo da dinâmica física dos rios e sua relação com a (trans)formação
das formas de relevo resultantes.
90
TÓPICO 1 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL
ATENCAO
91
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
Radial Treliça
E
IMPORTANT
93
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
VERTENTE
LEITO MAIOR
DIQUE LEITO MENOR DIQUE
MARGINAL MARGINAL
LEITO VAZANTE
94
TÓPICO 1 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL
95
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
96
TÓPICO 1 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL
E
IMPORTANT
97
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
98
TÓPICO 1 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL
99
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
Quanto aos leques deltaicos, podemos dizer que são exemplos particulares
dos leques aluviais. É importante ressaltar que os leques deltaicos não devem ser
confundidos com os verdadeiros deltas, que são proeminências na linha de costa
formadas nos locais onde os rios adentram os oceanos, mares, interiores ou lagos.
(RICCOMINI, et al., 2009). Os deltas são constituídos pelos sedimentos que são
transportados pelos rios que os “alimentam”.
E
IMPORTANT
A designação delta é oriunda da semelhança das feições com a letra grega delta D
maiúscula, reconhecida por Heródoto, em 4 a. C., nos depósitos da desembocadura do rio Nilo.
100
TÓPICO 1 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL
a b
FONTE: Riccomini et al. (2009)
E
IMPORTANT
102
TÓPICO 1 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL
LEITURA COMPLEMENTAR
INUNDAÇÕES
103
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
Apesar dos altos custos das obras de contenção de enchentes na cidade de são
Paulo – barragens de contenção (popularmente conhecidas como “piscinões”),
canalização de rios e córregos, construção de diques marginais – uma solução
para o problema está muito distante.
104
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você estudou que:
• A classificação mais comum dos padrões de drenagem dos rios pode ocorrer de
diferentes formas. Os principais padrões de drenagem são: Padrão Dentrítico;
Padrão Paralelo; Padrão Radial e Padrão em treliça
• Os rios que estão em terrenos constituídos por rochas sedimentares podem ser
classificados em: Rios Consequentes; Rios Subsequentes; Rios Obsequentes e
Rios Insequentes.
105
AUTOATIVIDADE
1. Padrão Radial.
2. Padrão Dentrítico.
3. Padrão Paralelo.
4. Padrão em treliça.
a) ( ) 2 – 3 – 4 – 1.
b) ( ) 2 – 1 – 4 – 3.
c) ( ) 3 – 4 – 2 – 1.
d) ( ) 1 – 2 – 3 – 4.
I- A maioria dos estudos realizados acerca dos rios emprega uma classificação
com base em quatro padrões básicos de canais, caracterizados em função
de parâmetros morfométricos, como sinuosidade, grau de entrelaçamento
e relação entre largura e profundidade.
II- Os leitos fluviais compreendem os espaços que podem ser ocupados pelo
escoamento das águas. Conforme o perfil transversal das planícies de
inundação, quatro tipos de leitos fluviais podem ser distinguidos: leito de
vazante; leito menor; leito entrelaçado e leito meandrante.
III- Acerca do comportamento das drenagens em relação ao substrato, a
natureza e o arranjo espacial das rochas do substrato das bacias de
drenagem exercem um papel fundamental quanto ao sentido de fluxo das
águas em seus cursos.
IV- Os leques aluviais constituem um corpo de sedimentos fluviais, cuja forma
aproxima-se de um segmento de cone, com ápice no sopé de um relevo
acidentado, de onde adquire um padrão radial divergente.
V- O estudo dos depósitos aluviais fundamentados na análise dos depósitos
recentes permite a caracterização dos processos hidrodinâmicos, bem
como a compreensão da evolução sedimentar dos depósitos antigos.
106
a) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III.
b) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas I, III, IV e V.
c) ( ) Somente a afirmativa V está correta.
d) ( ) Todas as afirmativas estão corretas.
NOME DO RIO
LOCALIZAÇÃO
PADRÃO DE DRENAGEM
COMPORTAMENTO DA
DRENAGEM
TIPO DE CANAL
TIPO DE LEITO
OBSERVAÇÕES A RESPEITO
DOS DEPÓSITOS
107
108
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico você terá a oportunidade de conhecer algumas características
importantes da Geomorfologia Litorânea, bem como apreciar alguns dos
impressionantes ambientes costeiros. Embora não esteja pautada neste tópico
a degradação antrópica destes ambientes, não podemos deixar de destacar o
processo de exploração turística, com o uso inadequado das zonas praianas,
bem como a construção de molhes, dragagens de sedimentos para ampliar a
costa litorânea, dentre outras intervenções que têm ocasionado modificações na
dinâmica costeira, como a erosão de praias e o assoreamento de baías e estuários,
constituindo sérios problemas ambientais.
2 A GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA
As paisagens resultantes da morfogênese marinha, no que tange à zona
de contato entre a terra e mar, são objeto de estudo da geomorfologia litorânea.
Pode-se dizer que a morfologia litorânea torna-se muito complexa em virtude
da interferência de processos marinhos e subaéreos sobre estruturas e litologias
muito diferenciadas. Para Chritofoletti (1980), em qualquer período geológico
a ação dos processos litorâneos afeta uma faixa de largura reduzida. Contudo,
as flutuações do nível marinho, principalmente no decorrer do Plioceno e
Quaternário, permitem distinguir formas subaéreas atualmente submersas nas
águas oceânicas. As flutuações do nível marinho permitem também verificar
a presença de formas e terraços escalonados, esculpidos pela ação marinha,
localizados em diferentes altitudes acima do nível do mar. Assim, é importante
destacar que o estudo da geomorfologia litorânea não abarca somente a porção
territorial atualmente sob influência da morfogênese marinha, mas também
abarca toda a área que foi influenciada e/ou afetada pela ação marinha, em função
dos movimentos relativos do nível das terras e águas no transcurso do passado
geológico recente. (CHRISTOFOLETTI, 1980).
109
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
ZONA INTERTIDAL
linha de arrebentação
linha de costa
maior menor
ZONA SUB LITORÂNEA
linha do litoral
Fal
linha do litoral
interna externa
ési
a
maré alta
Praia maré baixa
Emba
same
nto
Litorâne
o
Costa Espraia-
mento Surfe Arrebentação Costa afora
Nivel de
tempestade
Preamar
Nivel médio
Baixamar
Nivel de base
dos trens de
onda
Quanto ao fator biótico, pode-se dizer que sofre uma grande influência
das condições climáticas. Isso porque as condições climáticas são responsáveis
por estabelecer ou não condições favoráveis à presença de determinados
organismos. Se você pensou nos corais e nos organismos que lhe estão associados
na construção de recifes, acertou. Assim, esses organismos são típicos das
zonas intertropicais; do mesmo modo, os manguezais ocupam os pântanos e
os estuários que sofrem a influência das marés, nas regiões baixas das latitudes
tropicais. (CHRISTOFOLETTI, 1980). Mas, você deve estar se perguntando qual
a influência desses organismos na atuação do relevo litorâneo. É simples: esses
organismos podem atuar como agentes erosivos, pois “escavam” e promovem a
desagregação dos minerais nas rochas, ou ainda podem servir como protetores e
construtivos, facilitando a retenção dos sedimentos e acumulando seus detritos.
112
TÓPICO 2 | GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA
A maioria das ondas que atinge a costa é gerada em zonas de alta pressão
atmosférica, no meio dos oceanos, propagando-se em direção aos continentes.
Quando as ondas são produzidas em mar aberto e se propagam em direção
às áreas mais rasas, sofrem um processo de modificação determinado por sua
interação com o fundo marinho. (TESSLER; MAHIQUES, 2009). A profundidade
em que ocorre esta interação é equivalente à metade do comprimento de ondas
incidentes. Essa profundidade é considerada como sendo o limite exterior da
plataforma interna, também denominada de nível de base das ondas.
Espuma
Espuma
113
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
Quanto às correntes costeiras, pode-se dizer que constituem alguns dos mais
importantes agentes de remobilização de sedimentos. Isso porque essas correntes são
responsáveis pelo transporte de material ao longo da costa, a partir de um rio, por
exemplo, bem como constituem um grande mecanismo de circulação responsável
pela manutenção da estabilidade e do equilíbrio dos ambientes praianos. (TESSLER;
MAHIQUES, 2009). De acordo com os mesmos autores, além das correntes de deriva
ocorrem também, em regiões costeiras, as correntes de retorno, que constituem um
fluxo transversal à costa, no sentido do mar aberto. Estas correntes são, muitas vezes,
associadas a canais ou cânions de plataforma e, portanto, permitem o transporte de
sedimentos costeiros em direção a porções mais profundas dos oceanos.
E
IMPORTANT
Você sabe como resulta a formação das marés? Pense um pouco. As marés
são fenômenos ondulatórios, gerados pelos processos de atração gravitacional entre a
Terra, o Sol e a Lua. É importante destacar que tanto a periodicidade quanto a intensidade e
amplitude das marés não são homogêneas nos oceanos. A amplitude das marés pode variar
de alguns centímetros a mais de dez metros, fazendo com que o efeito da maré sobre os
processos sedimentares seja extremamente diversificado.
114
TÓPICO 2 | GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA
ATENCAO
Declive original
116
TÓPICO 2 | GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA
ATENCAO
2.3.3 Restinga
Na literatura geomorfológica a restinga é designada como barreiras
ou cordões litorâneos. Segundo Christofoletti (1980, p. 134), “as restingas são
formadas por faixas arenosas depositadas paralelamente à praia, que se alongam
tendo ponto de apoio nos cabos e saliências do litoral”. De modo geral, a restinga
é um verdadeiro depósito de areia emerso, baixo, de forma linear, que fecha ou
tende a fechar uma reentrância mais ou menos extensa da costa.
117
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
FIGURA 53 – RESTINGA
RESTINGA
AR
M
DO
EL
IV
N
FONTE: Vista aérea da restinga em Barra do Furado, Quissamã. Disponível em: <http://www.
overmundo.com.br/uploads/guia/img/1186062860_jurubatiba_ar1.jpg>. Acesso em: 20 jun
2010. Ilustração esquemática. (ROSSATO et al., 2003).
2.3.4 Tômbolo
Tômbolo corresponde a um cordão e/ou faixa arenosa que liga uma ilha
a um continente. Conforme as faixas arenosas construídas, um tômbolo pode ser
simples, duplo ou triplo. Os tômbolos mais complexos são aqueles que reúnem
várias ilhas em rosário, a exemplo da Praia de Nantasket, no litoral atlântico dos
EUA. No Brasil, podemos exemplificar o tômbolo da Ilha Porchat, em Santos.
2.3.5 Pontal
Faixa plana de areia e/ou seixos disposta de modo paralelo, oblíquo, ou
mesmo perpendicular à costa e que se prolonga, algumas vezes, sob as águas, em
forma de banco. Inclusive, neste caso o pontal também pode ser considerado uma
restinga. Vários exemplos podem ser encontrados no litoral brasileiro.
118
TÓPICO 2 | GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA
2.3.6 Baía
A baía corresponde a uma reentrância da costa, pela qual o mar invade
o interior do continente. É importante que fique claro que a porção do mar que
invade esta reentrância do litoral é menor que a verificada nos golfos. Ademais,
existe um estreitamento na entrada da baía.
ra
aba
uan
de G
Baía
Ilha do
Governador
São Gonçalo
io Niterói
oR
ed
ad iro
Cid Jane Copacabana
de
119
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
2.3.7 Golfo
O golfo constitui uma ampla reentrância da costa, que a água do mar
invade com maior profundeza. De modo geral, os golfos são definidos como
grandes porções do mar, que se “intromete’ pela terra entre pontas ou cabos.
(GUERRA; GUERRA, 1997). Um exemplo típico é o Golfo do México. Observe na
imagem a seguir a reentrância da costa.
ESTADOS UNIDOS
Oceano Atlântico
MÉXICO
CUBA
HAITI
Golfo de México Mar Caribe JAMAICA
GUATEMALA
Oceano Pacífico 0 ––––––––––––– 327mi
327mi
HONDURAS
© 2004 ESRI, EarthSat, AND EL SALVADOR NICARAGUA 0 ––––––––––––– 526Km
2.3.8 Enseada
A enseada configura uma reentrância da costa bem aberta em direção
ao mar, limitada por dois promontórios. A ilustração à direita representa uma
enseada. À esquerda você pode vislumbrar a enseada de Brito, em Santa Catarina.
120
TÓPICO 2 | GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA
2.3.9 Recifes
Os recifes são formações geralmente litorâneas que surgem próximas à
costa. Segundo a sua origem, os recifes podem ser classificados em recifes de
arenito e recifes de corais. De acordo com o dicionário Geológico-geomorfológico
de Guerra e Guerra (1997), os recifes de arenito resultam da consolidação de antigas
praias por cimentação dos grãos de quartzo, e os recifes de corais se formam
por acumulação de corais. Os recifes coralígenos aparecem preferencialmente
nas faixas intertropicais. Desse modo, a maior parte desses recifes pode ser
encontrada nas Antilhas e Flórida (Oceano Atlântico), na Austrália (onde fica o
maior recife de corais do mundo) e nas ilhas da Oceania (no Oceano Pacífico), no
Mar Vermelho, nas ilhas de Sonda e Madagascar (no Oceano Índico).
NOTA
121
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
2.3.10 Laguna
De acordo com o dicionário Geológico-geomorfológico de Guerra e Guerra
(1997), laguna é uma depressão contendo água salgada, localizada na borda
litorânea. A separação das águas da laguna das do mar pode se fazer por um
obstáculo mais ou menos efetivo. Contudo, há a existência de canais responsáveis
pela ligação das águas da laguna com as águas do mar. Muitas vezes, o termo
lagoa é usado equivocadamente ao invés de laguna. No Brasil, um exemplo
típico de Laguna é a Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul. Como já havíamos
ressaltado anteriormente, é a maior laguna do Brasil.
2.3.11 Atol
Os atóis são anéis de corais, recortados por passagens, cercando uma
laguna cuja profundidade geralmente ultrapassa 30 metros, mas que apenas em
casos excepcionais atinge 100 metros. O diâmetro é muito variado. Um exemplo
típico é o Atol das Rocas, cerca de 200 km ao largo da costa do Rio Grande do
Norte. Este atol possui um contorno de 10 km, com pouco mais de 3 km em seu
maior comprimento. Observe a imagem a seguir.
122
TÓPICO 2 | GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA
2.3.12 Praia
As praias correspondem aos depósitos de sedimentos, mais comumente
arenosos, acumulados por ação de ondas que, por apresentarem mobilidade,
se ajustam às condições de ondas e marés. Quanto ao material que compõe as
praias, há a predominância dos grãos de quartzo. Os depósitos de praias, quando
situados a alguns metros acima do alcance das marés, servem como indicadores
da oscilação entre o nível dos oceanos e das terras. O Brasil, com sua enorme
extensão litorânea (7.400 km, sem considerar os contornos de baías e ilhas),
apresenta uma grande quantidade de praias.
123
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
E
IMPORTANT
3 A GEOMORFOLOGIA CÁRSTICA
No hodierno, a geomorfologia cárstica compreende o estudo da forma,
gênese e dinâmica dos relevos elaborados sobre rochas solúveis pela água, tais
como as carbonáticas e os evaporitos, e, mesmo, rochas menos solúveis, como os
quartzitos, granitos, basaltos, dentre outros. (KOHLER, 2009).
124
TÓPICO 2 | GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA
125
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
Calcário
CO2
Fraturas
no solo ~ 21%
CO2
CO2 na
Ca++ + 2HCO3- CO2 caverna ~ 0,06%
Ca CO3 + CO2 + H2O
CO2
Rio
Sedimentos fluviais
subterrâneo
Antigas crostas
calcíticas
126
TÓPICO 2 | GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA
127
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
UNI
128
TÓPICO 2 | GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA
FONTE: Os autores
129
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
NA NA
Condutos
Fraturas freáticos
A depressão
é ampliada com
a dissolução ao
longo das fraturas
Rebaixamento do NA e
abatimento de blocos
no teto da caverna
O abatimento de blocos
atinge a superfície
Antigo
nível d'água
130
TÓPICO 2 | GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA
131
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
132
TÓPICO 2 | GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA
E
IMPORTANT
LEITURA COMPLEMENTAR
Tesouros brasileiros
133
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
134
TÓPICO 2 | GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA
Danos ambientais
135
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você estudou que:
1. Planícies costeiras.
2. Falésias.
3. Restinga.
4. Pontal.
5. Golfo.
6. Enseada.
137
( ) É um ressalto não coberto pela vegetação, com declividades muito acentuadas
e de alturas variadas, localizado na linha de contato entre a terra e o mar.
( ) São formadas por faixas arenosas depositadas paralelamente à praia, que
se alongam tendo ponto de apoio nos cabos e saliências do litoral.
( ) Constitui uma ampla reentrância da costa, que a água do mar invade com
maior profundeza.
( ) Configura uma reentrância da costa bem aberta em direção ao mar,
limitada por dois promontórios.
( ) Correspondem às superfícies reativamente planas, baixas, situadas junto ao
mar, cuja formação resultou da deposição de sedimentos marinho e fluviais.
( ) Faixa plana de areia e/ou seixos disposta de modo paralelo, oblíquo, ou
mesmo perpendicular à costa e que se prolonga, algumas vezes, sob as
águas, em forma de banco.
a) 4 – 5 – 3 – 2 – 1 – 6.
b) 2 – 3 – 5 – 6 – 1 – 4.
c) 3 – 1 – 4 – 2 – 5 – 6.
d) 2 – 4 – 3 – 5 – 1 – 6.
a) V – V – V – V – V.
b) F – V – F – V – V.
c) V – F – V – V – F.
d) V – V – V – F – V.
138
4 Do ponto de vista hidrológico e geomorfológico, os sistemas cársticos são
constituídos por três componentes principais: os sistemas de cavernas, os
aquíferos de condutos e o relevo cárstico. Assim, a partir do estudo realizado
sobre os sistemas cársticos, procure investigar na sua cidade e/ou região a
presença de componentes característicos a estes sistemas. No caso de ocorrer
alguma identificação de componentes cársticos, fotografe-os, descreva-os e
socialize com a turma.
139
140
UNIDADE 2 TÓPICO 3
COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO
1 INTRODUÇÃO
No caderno de Geografia Física você estudou que a camada mais
“superficial” da Terra é denominada de crosta. Esta é formada por diferentes tipos
de rochas e minerais e apresenta uma superfície irregular. O relevo corresponde à
diversidade de aspectos da superfície da crosta terrestre, ou seja, a irregularidade
e/ou desnivelamento da superfície, seja nas formas emersas e submersas, com
dimensões muito variadas, podendo ser microrrelevo (pequenas formas),
mesorrelevo (formas médias) e macrorrelevo (extensas cadeias de montanhas).
141
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
142
TÓPICO 3 | COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO
Discordância
angular
Discordância
erosiva
143
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
E
IMPORTANT
144
TÓPICO 3 | COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO
Comija
estrutural
Vale em
manjedoura Morro
testemunho
Superfície
exumada
Superfície
estrutural
Superfície
estrutural
Camada friável
Camada
resistente
Materialfriável
Pedimento
detrítico
145
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
146
TÓPICO 3 | COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO
camada
Mergulho de Pedimento
suspenso
Curso anaclin Estrutura cristalina (paleopavi-
al
mento)
147
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
4.2 DOMO
Segundo Casseti (2005), o relevo do tipo dômico corresponde a uma
estrutura circular resultante de atividade intrusiva (plutonismo ou fenômenos
magmáticos) que provocou arqueamento da paleomorfologia, com consequente
elaboração de abóbada topográfica. Os melhores exemplos são observados em
sequências sedimentares que passaram a ter as sequências litoestratigráficas
em conformação com a disposição do corpo intrusivo.
148
TÓPICO 3 | COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO
Redução do mergulho
na periferiada
intrusão
Camada friável
Camada resistente
sinclinal
Vale
sid
Vale Crista
(re
Vale sinclinal
anaclinal anticlinal
ão
cataclinal
os
er
Crista
de
monoclinal
cie
rfí
pe
Su
a) Sucessão de cristas e
vales paralelos b) Características dos vales e cristais
149
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
Camada resistente
Camada friáveis
150
TÓPICO 3 | COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO
151
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
152
TÓPICO 3 | COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO
153
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
E
IMPORTANT
154
TÓPICO 3 | COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO
155
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
FIGURA 80 – ATLAS GEOGRÁFICO ESCOLAR. Rio de Janeiro:IBGE, 2002.
156
TÓPICO 3 | COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO
6.2 PLANALTOS
São relevos geralmente aplainados, situados em altitudes variáveis.
Também podem ser chamados de platôs. Destacam-se em relação às áreas
circundantes. As bordas dos planaltos são irregulares e apresentam saliências e
reentrâncias resultantes da ação dos agentes erosivos (ação da água e do vento).
Em virtude destes agentes, os planaltos correspondem às formações mais antigas
do relevo terrestre. Podemos citar como exemplo o Planalto Central no Brasil,
localizado em território dos Estados de Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul.
157
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
Camadas sedimentares
Rochas cristalinas
E
IMPORTANT
6.3 PLANÍCIES
São áreas relativamente planas, geralmente extensas, e são formadas pela
deposição dos sedimentos. De acordo com o Dicionário Geológico-geomorfológico,
existem também planícies que podem estar a mais de 1.000 metros de altitude.
São as chamadas planícies de nível de base local, ou planícies de montanhas.
158
TÓPICO 3 | COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO
159
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
6.4 DEPRESSÕES
São áreas rebaixadas em relação aos relevos circundantes. As depressões
situadas abaixo do nível do mar são chamadas de depressões absolutas, a
exemplo do Mar Morto, na Ásia, localizado a 396 metros abaixo do nível do mar.
As depressões situadas abaixo das áreas que as circundam e acima do nível do
mar são denominadas de depressões relativas.
160
TÓPICO 3 | COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO
Casos especiais:
d) Ação humana.
161
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
Planície
Nível do mar
162
TÓPICO 3 | COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO
DICAS
163
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
164
TÓPICO 3 | COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO
Guyots → são antigas ilhas cujos topos foram abaixados pela erosão e
estão submersos.
Talude Região
continental pelágica
Ilha
Guyots Dorsal Vulcânica
Planície abissal
ATENCAO
165
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você estudou que:
166
• Os escudos antigos ou maciços cristalinos são imensos blocos de rochas antigas.
167
AUTOATIVIDADE
1. Bacia sedimentar.
2. Relevo tabuliforme.
3. Cuesta.
4. Hog-back.
5. Domo.
6. Apalachiano.
7. Escarpamento de falhas.
A sequência CORRETA é:
a) 7 – 5 – 3 – 1 – 6 – 4 – 2.
b) 2 – 4 – 6 – 1 – 3 – 5 – 7.
c) 4 – 3 – 2 – 1 – 6 – 5 – 7.
d) 1 – 5 – 3 – 2 – 7 – 4 – 6.
168
( ) A Cordilheira dos Andes é considerada uma típica cadeia orogênica jovem.
( ) Os planaltos correspondem às formações mais antigas do relevo terrestre.
( ) As planícies correspondem às áreas relativamente planas, geralmente
extensas, e são formadas pela deposição dos sedimentos.
( ) As chamadas planícies de base local, ou planícies de montanhas, podem
estar a mais de 1.000 metros de altitude.
( ) As depressões situadas abaixo do nível do mar são chamadas de
depressões absolutas, a exemplo do Mar Morto, na Ásia, localizado a 396
metros abaixo do nível do mar.
a) V – F – V – F – V.
b) F – V – V – V – V.
c) V – V – V - V – V.
d) F – F – F – V – V.
4 Diante do que foi exposto neste tópico, como você descreveria o relevo onde
você reside? Observe atentamente o relevo à sua volta e tente descrevê-lo. Você
poderá também fotografá-lo e levar as imagens para socializar com a turma.
169
170
UNIDADE 2
TÓPICO 4
A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
1 INTRODUÇÃO
A Geografia é uma ciência fascinante, pois proporciona a compreensão
da formação do planeta Terra com as atuais características de clima, posição dos
continentes e oceanos, formação dos grandes ecossistemas, formação do relevo;
isto, apenas para falar dos aspectos físicos, ou o que chamamos de Geografia Física.
171
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
No Brasil não foi diferente, entretanto, nas últimas décadas os mais renomados
geomorfólogos em nosso país tiveram origem na Geografia, como são os casos de
Aziz Nacib Ab’Saber; João José Bigarela; Antônio Christofoletti, entre outros.
172
TÓPICO 4 | A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
No final dos anos 60 ao início dos anos 70, abriram-se novos cenários
para a Geomorfologia brasileira. Começam a ser incorporados os conceitos
oriundos da Teoria Geral de Sistemas e, com eles, a aplicação das ideias relativas
ao equilíbrio dinâmico. Elaborador e divulgador de vários trabalhos nessa
linha, Antônio Christofoletti lança, em 1974, o livro intitulado Geomorfologia,
voltado para o ensino, o qual incorpora e divulga a perspectiva sistêmica. Esse
livro, ainda hoje, é um dos poucos produzidos em português que atende a
objetivos didáticos.
173
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
NOTA
1. Introdução
174
TÓPICO 4 | A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
175
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
176
TÓPICO 4 | A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
177
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
178
TÓPICO 4 | A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
179
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
NOTA
Você deve estar pensando que não é fácil estudar Geomorfologia, já que a
formação e a alteração das formas de relevo estão sujeitas a muitos fatores diferentes.
As dificuldades existiam, principalmente porque os pesquisadores se utilizavam de teorias
científicas conhecidas na época, como a teoria mecanicista ou reducionista, formulada em
meados do século XVII, que estuda os elementos da natureza de forma isolada. Por esta
razão, muitos pesquisadores desta ciência passaram a se utilizar de teorias científicas mais
recentes, entre elas a Teoria Geral de Sistemas, que analisa as partes não como algo fechado,
mas como um sistema aberto, interagindo com muitos outros.
• Terrenos vulcânicos.
• Dobramentos modernos.
ATENCAO
181
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
ERAS GEOLÓGICAS
182
TÓPICO 4 | A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
183
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
• Planalto – são formados pelas áreas onde a erosão e desgaste do relevo é maior
do que o processo de acúmulo de sedimentos.
• Depressões:
Absolutas: são aquelas que estão abaixo do nível do mar. No Brasil não existem
depressões absolutas. No mundo um bom exemplo é o Mar Morto,
que encontra-se na atualidade com 417 metros abaixo do nível do
Mar Mediterrâneo.
Relativas: correspondem às áreas de relevo rebaixadas em relação ao seu
entorno, onde os processos erosivos superam a sedimentação.
ATENCAO
184
TÓPICO 4 | A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
Planície Amazônica
Planalto Central
Planalto Atlântico
Planície do Pantanal
Planalto Planície
Meridional Costeira
As Grandes
Divisões do
Relevo
Brasileiro
Planalto
Segundo Aroldo de Azevedo Planície
185
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
PLANALTOS:
- das Guianas e Brasileiro: Subdividido em:
- Central
- Meridional
- Nordestino
- Serras e planaltos do leste e Sudeste
- Maranhão-Piauí
- Uruguaio-Rio-Grandense
PLANÍCIES:
- Planícies e terras baixas amazônicas
- Planícies e terras baixas costeiras
- Planície do Pantanal
Planalto Central
Planícies e
Terras Baixas
Costeiras
Planície
do
Serras e
Pantanal
Planaltos do
Leste e
OCEANO Planalto
Sudeste
PACÍFICO Meridional
OCEANO
ATLÂNTICO
Planalto
Uruguaio-Sul-Rio-
Grandense
186
TÓPICO 4 | A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
PLANALTOS:
187
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
PLANÍCIE
DEPRESSÕES
188
TÓPICO 4 | A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
PLANALTOS
DEPRESSÕES
PLANÍCIES
189
UNIDADE 2 | A GEOMORFOLOGIA FLUVIAL, GEOMORFOLOGIA LITORÂNEA E CÁRSTICA; A COMPARTIMENTAÇÃO DO
RELEVO E A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
Planaltos
1- Planalto da Amazônia Oriental
2- Planaltos e chapadas da bacia do parnaíba
3- Planaltos e chapadas da bacia do Paraná
4- Planaltos e chapada dos Parecis
5- Planaltos residuais norte-amazonicos
6- Planaltos residuais sul-amazônicos
7- Planaltos e serras do Atlântico leste-sudeste
8- Planaltos e serras de Goiás-Minas
9- Serras residuais do Alto Paraguai
10- Planalto da Borborema
11- Planalto Sul-Rio-Grandense
Depressões
12-Depressão da Amazônia Ocidental
13-Depressão marginal norte-amazônica
14-Depressão marginal sul-amazônica
15-Depressão do Araguaia
16-Depressão Cuiabana
17-Depressão do Alto Paraguai-Guaporé
18-Depressão do Miranda
19-Depressão sertaneja e do São Francisco
20-Depressão do Tocantis
21-Depressão periférica da borda
leste da bacia do Paraná
22-Depressão periférica Sul-Rio-Grandense
Depressões
23-Planície do rio Amazonas
24-Planície do rio Araguaia
25-Planície e pantanal do rio Guaporé
26-Planície e pantanal mato-grossense
OCEANO 27-Planície das lagoas dos Patos e Mirim
ATLÂNTICO 28-Planícies e tabuleiros litorâneos
0 350 Km
5 HIPSOMETRIA DO BRASIL
Ao analisarmos o mapa do relevo abaixo, cuja hipsometria está
representada em cores, comprova-se o que afirmamos no início deste tópico, ou
seja, o território brasileiro possui altitudes modestas.
190
TÓPICO 4 | A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
A maior altitude não chega a três mil metros, como é o caso do Pico da
Neblina, com 2.993,70 metros acima do nível do mar, localizado no município de
São Gabriel (AM), na Serra do Imeri, fronteira do Brasil com a Venezuela.
192
TÓPICO 4 | A GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
LEITURA COMPLEMENTAR
PERSPECTIVAS DA GEOMORFOLOGIA
194
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico você estudou que:
195
• Entre os tipos de estrutura geológica do relevo no Brasil, existem apenas
escudos cristalinos (36%), bacias sedimentares (64%) e uma área coberta de lava
vulcânica, chamada de derrame de Trapp, originando o basalto, rocha que após
o processo de intemperismo formou um solo fértil chamado de terra roxa.
• O território brasileiro não está na borda de uma placa tectônica, por esta razão
não existem, em nosso país, os dobramentos modernos que deram origem às
cordilheiras, como os Andes, na América do Sul. Por esta mesma razão, não
existem também vulcões e terremotos.
• O Brasil possui 36% do seu território formados por escudos cristalinos, sendo
que 34% se formaram na Era Arqueozoica, onde praticamente não existem
minerais para exploração economicamente viável.
• A maior parte do território brasileiro, ou seja, 85%, está em altitude que varia
entre 0 a 600 metros.
• A maior altitude do Brasil está no Pico da Neblina, com 2.993,70 metros acima
do nível do mar, localizado no município de São Gabriel (AM), na Serra do
Imeri, fronteira do Brasil com a Venezuela.
196
AUTOATIVIDADE
197
198
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está organizada em três tópicos, sendo que em cada
um deles você encontrará atividades para uma maior compreensão das
informações apresentadas.
199
200
UNIDADE 3
TÓPICO 1
O INTEMPERISMO E A PEDOGÊNESE
1 INTRODUÇÃO
O solo, camada mais superficial da litosfera ou crosta terrestre, é o substrato
sobre o qual se desenvolvem e influenciam as características da biosfera, além de
ser modificado por ela em função dos processos interativos existentes entre este
e os seres vivos.
201
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
2 INTEMPERISMO
E
IMPORTANT
202
TÓPICO 1 | O INTEMPERISMO E A PEDOGÊNESE
203
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
a) Processos químicos:
204
TÓPICO 1 | O INTEMPERISMO E A PEDOGÊNESE
b) Características físicas
3 A PEDOGÊNESE
• Minerais: Em função das rochas que lhe deram origem, apresentam partículas
de tamanhos diferentes que recebem a classificação a partir do tamanho menor
para o maior, ou seja: argila, silte, areia fina, areia grossa e cascalho.
• Ar: Ao ocupar os poros do solo não preenchidos pela água, o ar fornece oxigênio
para as plantas que o absorvem através das raízes. O oxigênio presente em
abundância no subsolo favorece a formação de húmus.
206
TÓPICO 1 | O INTEMPERISMO E A PEDOGÊNESE
207
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
208
TÓPICO 1 | O INTEMPERISMO E A PEDOGÊNESE
UNI
- Solo eluvial: é formado pela camada mais superficial do solo; por esta razão é
conhecido como solo residual ou maduro. Uma análise macroscópica identifica
um solo mais homogêneo.
209
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
FONTE: LIXIVIAÇÃO. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2009. [Consult. 2009-07
-05]. Disponível em:<URL: http://www.infopedia.pt/$lixiviacao>. Acesso em: 18 jun. 2010.
ATENCAO
210
TÓPICO 1 | O INTEMPERISMO E A PEDOGÊNESE
211
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
Latossolos (síntese)
212
TÓPICO 1 | O INTEMPERISMO E A PEDOGÊNESE
Argissolos (síntese)
213
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
Cambissolo (síntese)
214
TÓPICO 1 | O INTEMPERISMO E A PEDOGÊNESE
215
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
216
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você estudou que:
a) condições climáticas.
b) características físicas.
• Quanto maior a quantidade de vida que se desenvolve sobre o solo, maior a sua
riqueza.
217
• No horizonte C o processo de intemperização não está completo, havendo a
presença de blocos de rocha misturados ao solo.
218
AUTOATIVIDADE
219
220
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A degradação ambiental consiste na degeneração das condições naturais do
meio ambiente onde as modificações físicas e biológicas do meio trazem prejuízos
para a fauna e a flora, comprometendo a sustentabilidade do ecossistema afetado,
trazendo a diminuição ou perda total da biodiversidade daquele ambiente.
221
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
222
TÓPICO 2 | DEGRADAÇÃO AMBIENTAL: CAUSAS NATURAIS E ANTRÓPICAS
O alerta não é apenas uma opinião pessoal dos autores deste caderno, mas
uma advertência dos cientistas mais renomados, como James Lovelock, autor da
Teoria de Gaia, que defende a tese de que o planeta Terra é um organismo vivo. Esta
hipótese foi apresentada em 1969 pelo citado cientista britânico, afirmando que a
biosfera do planeta é capaz de gerar, manter e regular as suas próprias condições
para sustentar a vida. Para chegar a essas conclusões, Lovelock, juntamente com
a bióloga norte-americana Lyn Margulis, analisaram pesquisas que comparavam
a atmosfera da Terra com a de outros planetas. Apresentaram a ideia de que a
vida na Terra é autorreguladora, ou seja, é a vida que cria as condições para a
sua própria sobrevivência, e não o contrário, como as teorias mais conhecidas
sugerem. O nome Gaia é uma homenagem à deusa grega da Terra, Gaia. Esta
teoria é vista com ceticismo por cientistas mais tradicionalistas, entretanto a Teoria
de Gaia encontra simpatizantes entre grupos ecológicos e pesquisadores de todos
os países. Diante da ameaça para a humanidade do aquecimento global e a crise
climática no mundo, a hipótese vem ganhado credibilidade entre cientistas.
223
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
DICAS
Você já ouviu falar sobre a Teoria de Gaia, além do texto que acabou de ler?
Caso já conheça, procure se aprofundar. Caso não conheça, faça uma busca na internet que
encontrará muitas informações importantes.
224
TÓPICO 2 | DEGRADAÇÃO AMBIENTAL: CAUSAS NATURAIS E ANTRÓPICAS
Países tropicais como o Brasil, Indonésia, países da África etc, que sofreram
forte explosão demográfica e aumento da dívida externa, estão exportando suas
florestas na forma de madeira, para equilibrar suas balanças comerciais, o que, na
maioria das vezes, nem sequer ameniza a miséria de seu povo, já que apenas uns
poucos ficam com os lucros da venda da madeira.
225
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
226
TÓPICO 2 | DEGRADAÇÃO AMBIENTAL: CAUSAS NATURAIS E ANTRÓPICAS
227
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
228
TÓPICO 2 | DEGRADAÇÃO AMBIENTAL: CAUSAS NATURAIS E ANTRÓPICAS
• Tipo dos óxidos e minerais de argila existentes no solo: sabe-se que estes
compostos, por suas cargas químicas superficiais, têm grande capacidade
de reter uma série de elementos e compostos.
229
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
230
TÓPICO 2 | DEGRADAÇÃO AMBIENTAL: CAUSAS NATURAIS E ANTRÓPICAS
DICAS
5 DESERTIFICAÇÃO
A desertificação é um processo de degradação da terra que vem afetando
a maioria dos países do mundo, incluindo o Brasil.
231
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
Em torno de 37% das terras do planeta (Quadro 5) estão nas regiões áridas,
semiáridas e subúmido seco, onde vivem em torno de 1/6 da população mundial
e cujos indicadores sociais apontam para baixo padrão nutricional, baixa renda,
baixo nível de instrução, ausência de tecnologias modernas, entre outros.
232
TÓPICO 2 | DEGRADAÇÃO AMBIENTAL: CAUSAS NATURAIS E ANTRÓPICAS
233
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
Além destas áreas com níveis de degradação difusos, podem ser citadas
quatro áreas com intensa degradação, segundo a literatura especializada,
os chamados Núcleos de Desertificação. São eles: Gilbués-PI, Irauçuba-CE,
Seridó-RN e Cabrobó-PE, totalizando uma área de 18.743,5 km2.
234
TÓPICO 2 | DEGRADAÇÃO AMBIENTAL: CAUSAS NATURAIS E ANTRÓPICAS
235
RESUMO DO TÓPICO 2
• A degradação ambiental consiste na degeneração das condições naturais do meio
ambiente onde as modificações físicas e biológicas do meio trazem prejuízos
para a fauna e flora, comprometendo a sustentabilidade do ecossistema afetado,
trazendo a diminuição ou perda total da biodiversidade daquele ambiente.
• Países tropicais como o Brasil, Indonésia, países da África etc, que sofreram
forte explosão demográfica e aumento da dívida externa, estão exportando
suas florestas na forma de madeira, para equilibrar suas balanças comerciais, o
que na maioria das vezes nem sequer ameniza a miséria de seu povo, já que uns
poucos ficam com os lucros da venda da madeira.
236
• As principais fontes de poluentes tóxicos das águas nos países desenvolvidos
são a indústria e a mineração. As atividades industriais produzem poluentes a
partir da fabricação de gasolina e derivados de petróleo, pesticidas e herbicidas;
fertilizantes, aço e outros metais, derivados da celulose. Os principais poluentes
industriais são: compostos orgânicos de cloridato, minerais e derivados de
petróleo, fenol, nitrogênio, fósforos, mercúrio, chumbo e cádmio. Há ainda
outras importantes fontes de poluição das águas, que incluem descarga de
detritos, escoamento urbano e rural, precipitação ácida e o lixo radioativo
próximo a instalações nucleares.
237
AUTOATIVIDADE
238
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Estudamos no tópico anterior a respeito da degradação ambiental e suas
consequências para os meios rural e urbano, bem como para os mananciais
aquíferos. A melhor maneira de evitar áreas degradadas, sem dúvida, é não
criá-las. Entretanto, como não é possível evitar, em função da necessidade de
extração de recursos naturais, a necessidade de recuperar as áreas degradadas
tem se destacado em função da constante preocupação com a qualidade do meio
ambiente físico, biológico, químico e climático.
239
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
Em seu art. 4º, afirma que a Política Nacional do Meio Ambiente visará:
240
TÓPICO 3 | RECUPERAÇÃO AMBIENTAL: CONCEITOS E TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO
241
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
242
TÓPICO 3 | RECUPERAÇÃO AMBIENTAL: CONCEITOS E TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO
3 ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO
A busca de soluções dos problemas ambientais tem envolvido profissionais
das mais variadas áreas do conhecimento, como: geografia, biologia, agronomia,
economia, engenharias (em especial a ambiental), hidrologia, geologia, sociologia
etc., exigindo abordagens sistemáticas, interdisciplinares e multidisciplinares,
para coordenar e unir os mais variados conhecimentos para solucionar um
problema em comum: no caso em questão, recuperar uma área degradada.
243
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
244
TÓPICO 3 | RECUPERAÇÃO AMBIENTAL: CONCEITOS E TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO
245
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
Estas matas devem proteger os rios desde a nascente até a foz, possuindo
várias funções, como: servir de corredores ecológicos de habitat e fornecer alimento
para a fauna; proteger o solo, impedindo o desbarrancamento das margens de
rios e ribeirões; funciona como barreira impedindo a propagação de pragas;
armazenam água que é liberada através da transpiração; através das raízes a
água penetra com mais facilidade no solo, abastecendo os lençóis freáticos. Por
todas estas razões é que as matas ciliares são tão importantes e necessitam ser
recuperadas, onde estas foram suprimidas.
246
TÓPICO 3 | RECUPERAÇÃO AMBIENTAL: CONCEITOS E TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO
• Conhecer o solo que vai ser revegetado e, sendo necessário, enriquecê-lo com
adubação natural mais intensa.
De acordo com o Artigo 2° desta lei, a largura da faixa de mata ciliar a ser
preservada está relacionada com a largura do curso d’água. A tabela apresenta as
dimensões das faixas de mata ciliar em relação à largura dos rios, lagos etc.
247
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
Vale lembrar que esta mudança nas leis ambientais catarinenses foi
aprovada depois da catástrofe ambiental, com enchentes e desbarrancamentos,
que abalou o Estado de Santa Catarina e o mundo. Em anos anteriores e nos
primeiros meses de 2009, estiagens prolongadas têm trazido a seca para a região
oeste dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Nem mesmo tantas
catástrofes ambientais foram capazes de sensibilizar as autoridades a impedir a
aprovação de uma lei que, com certeza, agravará os problemas ambientais.
3) a vegetação (desflorestamento).
249
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
250
TÓPICO 3 | RECUPERAÇÃO AMBIENTAL: CONCEITOS E TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO
Outro trabalho, desenvolvido por Maschio (1992, p. 20), cita alguns passos
a serem levados em conta no trabalho de recuperação:
251
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
LEITURA COMPLEMENTAR
252
TÓPICO 3 | RECUPERAÇÃO AMBIENTAL: CONCEITOS E TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO
253
UNIDADE 3 | INTEMPERISMO, PEDOGÊNESE E MEIO AMBIENTE
Rio 96/13
Paraná Araraquara
100/108
600 66/11 70/8 98/11 600
96/9 99/9 100/52
400 400
200 200
0 0
-200 -200
-400 -400
-600 -600
-800 -800
-1 000 -1 000
-1 200 -1 200
Legenda: LOCALIZAÇÃO DO
PERFIL NA ÁREA
Aquifero Bauru
Aquifero Botucatu
Substrato do Aquífero
(Grupos Passa Dois e Tubarão)
FONTE:
Poço e Código de Referência Estudo Hidroquímico e Isotópico
Nível Potenciométrico das Águas subterrâneas do
do Aquífero Botucatu Aquífero Botucatu no Estado de
São Paulo - 1983
Direções de Fluxo d'água
no Aquífero Botucatu
Nota explicativa: Perfil elaborado com base em dados de poços de água (D.A.E.E.) e
poços de pesquisa de petróleo (Petrobras e Paulipetro)
Rosa B.G. da Silva
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TÓPICO 3 | RECUPERAÇÃO AMBIENTAL: CONCEITOS E TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO
Profundidade do
Aquífero
até 200 metros
até 400 metros
até 600 metros
até 800 metros
até 1 000 metros
Afloramentos
Para impedir a contaminação pelo derrame de agrotóxicos, um dia a
agricultura que utiliza fertilizantes e pesticidas poderá ser proibida nestas
regiões.
Aquecimento
Em regiões onde o aquífero é profundo, as fazendas poderão aproveitar a
água naturalmente quente para combater geadas. Ou para reduzir o
consumo de energia elétrica em chuveiros e aquecedores.
Irrigação
Usar água tão boa para regar plantas é um desperdício. mas, segundo os
geólogos, essa pode ser a única soluçãi para lavoura em áreas em riscos de
desertificação, como o sul de Goiás e o oeste do Rio Grande do Sul.
Aqueduto
Transportar líquido a grandes distâncias é caro e acarreta perdas imensas
por vazamento. Mas, para a cidade de São Paulo, que despeja 90% de seus
esgotos nos rios, sem tratamento nenhum, o Guarani poderá, um dia, ser a
única fonte.
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RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você compreendeu que o conceito de recuperação ambiental
está diretamente ligado ao de degradação.
• planejamento;
• execução;
• monitoramento.
• o tipo de solo;
• clima;
• as espécies vegetais preexistentes;
• as espécies animais que compunham a área.
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AUTOATIVIDADE
SITUAÇÃO
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REFERÊNCIAS
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(Doutorado), Departamento Geografia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
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259
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Contraponto,1996.
260
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A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 9.
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Oficina de Texto, 2009.
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ANOTAÇÕES
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