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PETROCiÊNESE · DAS
. '
ROCHAS MACiMÁTICAS
{
Direitos Autorais reservados. Proibida reprodl!ção, total ou
- _parcial, sem expressa aótorização.
I
Página
' ....·- l •
1..\.
O Meg~a oooooo••••~•oooo•~•••••••:eoo•••••&~••••o~oo
A Nat~reza do Magma o•••eoo•o••••••••ooooo•o••oo••••
t
1.
1.2. Viscosidade do Magma ooo••••o••••! ~ •o~••o•••••o•••o~ 2
l-.·2.1. Influênci a da Temp~ratura ••o•ooo•o•••••oo•••••o•••• 5
1-.~.'2 Influência da Composição ooooooo;oooooooo.oooo••••o<o 4
1..2. .. :5 Influência da Pressão ••••o••o••••••ooo ••••o•••••o• • 4
l.oZo4 Influência do Tipo de LiOac;ão Si-O . ~.o o~ o o·~· o ••• o ••• -4
l. 2 .. 5 A Influência dos Voli~eie ••••••••o••~••••: ........... . 6
1.2.6 Quadro Comparativo •••o••••a•••••••••• •••••••••••••• 5
·1.2.7 As Conae·q uêncies da Viscoeidade ·..................... . 6
lo?o'7.1 Modo de Ocorrência ............ o•••••••••ooo•••••••••• 6
1 .. 2.7.2 G~au de Cristalização o•••••·••~•••••••••••••••••••• 6
11>2.7.3 Segregação Magmática •••••••••••••••o•••••••••••••·• 7
1.3 Temperatura do Magma ••••••••••••••••••••••••••••••o 8
lo4 A fase Gasosa · do Mag_me • ••• : ••• : ••• .,.o ••••••,_, . . . . . .. .. 9
l.~ .l Generalidades ...................... , ••••••••••••••••• -.·9
1.4oZ frequência e Ocorrê·ncie da fase "Gasosa o • • • • • • • • • • o. lO
L4t.3 A Composiçio da fase Gasosa ••••··~··••••••••••••••• l.l
1 .. 4.4 A Solubilidade da Água do Magma ••••••••••••oo•••••• Ll
1..-4 .5 A Origem da Fase Gasisa ............................ . . 12
t ..... 6 feições GeolÓgicas Ligadas a Fase ~•sosa ........... . 14
1&4.6 .. L fracionamento Magmático •••••••o••••••ooooo•••••••"" i4
1 ..4.6.2. Abaixamento da Temperatura de · Crletalizaç~o ooo•o••• 14
1 o4 • 6o3 Mudanças na Marcha· da Crista-lizaÇão ......... o •• • •••• 15"
l.o4o6o4 Explosões Vulcân1cas ••• , ............... ~ ·· •o•• •••• o•• 15
1..4.6.5 Assimilações Magmáticad ••••••••••••••~ .... : ........ ,. 15
lo4o6o6 Jazidas Pneumatolftlcas ..................... , •••••• • •• v 16
l,. .. 4.6o7 Tamanho dos Cristais ••••• • ••••••••••••••••••••••••• 16
l,4o6.S PegmatitOS o ooo••Q••uooooooe•ooQooooooooo• ooo ~ooo•oo 16
l.o4o6o! Soluções Hidrotermais
. .·~·····~•••••••• •·~··· ••••"••• i7
1..4.6,10 Asce'Tlção do Magma •o•••••· ····••••••• .. ••••••.,•••••••• 20
z.. Sistemas Binários ~
2. .1 General idades ~ool.ooo~•uoo•oooGeoooood oooooooooeo~o
2.2 Regras da s Fases ; .......... ~~••••••••••••• ••• .. •••o••
%.3 Sistema com Ponto Eut~tico Simples •••••••••••••••••
2.4 8ariação do Ponto EutÂt~c o com a Pressão .......... .
2.~4 ,l· A Influência da P ~essão de Vapor d'Água ·~··•••••••4
2.4 ..2 ~ Inf~uência da Pressão seca o••••••••••••••••••••••
2,5 Sistemas Ainários corn Eutético Duplo ••••••c.••• •••••
2.ê Sistemas Binários com Ponto de Fusao Incongruente ••
~.6.l Conceito de Ponto de Fusão Composto d~ Congruente e
I n c o n g rue n ·te o ~.~ • "" c ~ y C) • • o o o , • • " • • • • • , " • o • • • • • o • • .. • • • •
4•2c4
catos ·············································o•
Minerais Hidratados ••••••••••••••••••••••···~•••••••
53
54
4.2.5 Oe Minerais de Potássio ••~••••••••••••~••••••voo•••• 54
4.2.5 A Relação Si Al nos esqueletos dos Silicatos uOO<UO 54
4.2..7
4 .. 3
A Relação, (K-
. Na) : Al •••••••••••••••••••••
, •" ••••••
Car.acterl.st~cas de Ca·da Membro da Seria de Reaçao 03~
- S.
contínua ••o•••••························~···~•oooo~~ 55
As séries. de fteação e a Classiricação das Rochas • o. o 55
A Afinidade entre a SÍlica a os Elementos Qu!micos
Maio.ritá·rioe do r:tagma durante a Cl''istalização .. o.... 56
A Diversidade das Rochas Magmáticas ••• .•••••••• o • • • • " 58
Generalidades •••••••••••••o••~••••o•a•••~··••••· • •• • 66
fracionamento Magmático e suas Causaa •••••c • ••• ~ • ' • • 60
Separação ou Concentra~ão das f'r.açõea ·cristalinas Im.
cialments for'atadas •••••••oo••••••••••••"••o•••"•c•••
5.2..1. Separação por.- Graui.dacte ·'·· • .:.. ........ ~ ••••• o o • • o • • ., o • • , .
5.2..1.~ Correntes de Convexão , ................ ~ • • .,, .......... .
6 .. 2 ...1. 3 A~ão de dolhas •••••••••••••••••ooo•ooo•~•oo~•~oor•~ ~
5.2.1.4 Movimentação do
Magma •••••••••••••••o<>••••••v•••••••
Filtragem e Compress~a ·••••••••••••••••••••••••• • ···
5~2.1.5
6.2..2
- ,
Separaçao de fases flu1.das do Magma ••••o••••••••••u •
5.,2.2.1 Desenvolvimento da Fase Gasosa ••••••••o••••••••• • u• •
5.'2. 2. 2. Oesr:Jnvolvi nento da Fase Hidroterr1a 1 •., •. o • • • " • • o • • • • ,
5.2..2 ..~ lmisci bilidade Ma~~~tlca ·····•••••••••••••••••~·····
s.z.z.4 Enriquecimento EH.ferencial ••••••••••••• ·•••••••• • • " , • •
1.3 Mudanças na Marcha , de tri.stalização ~ •••••• ·•••• • •••• ,.
5.3.1 Impedimentp. de lieaçãO' ........................... P • • • • ,.
6.3.2 A Influ5ncia da Piessio ••••••••••••••• ·••••••• • ••••• •
6 .. .5 .. 3 Variação na Tensão d~ Ox.igênio ••••••••••••• , •· " ••••• ,
5.-4 Outras C:1usas · que LaVP.G e l)ivftrsidade d<1s HC'Ch<-~3 ,· a _;··
má ti c as· .............. .. . . . . . . . o • • • • • • • • • • • • o • , • ~ o • c • •
5.4.1 IW\iscit.'i lidada f'a~~.~ática .......................... , ••••..
5 •.4.2 Assimilação ••••••••••••••••••o•••··~···•••••••• o ••••
S.-1,3 ~etassomatose •••••••••4• • ••••••••••••••••••·••"·' • •. •
s.s fusão 1eletiva •••o•••••••••••••o••o••oo••o• • • u ~•••• "
-Pâ cn·---·
na
.-..-.:
nas por serem mai~ f~ouxos e irregulares (figura l)o Entre estes esquel~
. , Mg -- , Fe •+, .,so -- r
t.os o c crre .., r.:<-<tions e anions tais como K+ , Na + , Ca ++
4
etc . qus, :lo;oi'·(!.Qntrário dos silicatos cristalizados onde os !ons tem posi-
ção fixa ne B$tr~t~rJ silicática, são caracterizados pOr uma ampla mobili
dada.
A Natureza das ~strutura; · silÍcio-oxig~nio presentes num magma depen
de de vários fatore~~ ent~e os quais se destacam o teor de sÍlica do mag-
ma, e o tipo .de !ons P'~~.entas. Assim, nos magmas básicos (pobres em sÍli
ca) a estrutura eilicic~oxig~nio' predominenteme~te tio tipo ( SiDd) . Com
o aumente do teor em a!lica no 111•gma 9 aume:1ta. a polimerização das unida -
des estruturais ,Si0'4, resultê!ndo na for-mação de . estruturas cAda vez mai s
, .
com plex 2 Q. Esta :grau de polimerizaç~o das estDut uras silÍcio-oxigirio e
tamb6m f ortemente afetado pela nat~reza dos c~t~o ~~ presentes no ma umb,a~
~entendo com o incremento d~ teor de c~tions segundo a escala ~e ~ Mg -
2
~s
7
tA textura s e es t r ut ura s idinticas das rochas efu sivas .
8 - Em derrame s ~uito e s pessos da rachas efusivas, a parte ce ntra: 2
a:
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Os carrlpos de estabitidCJde do::;
modificações de Si0 2
. Tez.jp~roturo
·..10
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~
Quartzo
baixo (c{, )
Quartzo
otto ( 6)
o 20
10
I
ct
30
Coesi to
40
60~------------------------------------~
o/"'~
9 A presença de xenÓlitos de rochas encaixantes no interior de ro-
chas plutônicas, indicando que estas se fcrmaram pela consolidaÇão de um
material m6vel que ao se mov~mentar arrancou blocos das tochas enca!xan ~
tes.
Q
10 - A associação entre rochas plutónicas e hipo-abissais e associa-
çao entre rochas hipo-abissais e efusivas, o que permite uma correlação 8~
~gua 2J 1 )( 10- 2
Piro xê nio 1450 5 X 10°.
1
Glicerina 70. ...' ~ 10
2
Basalto 1400 l X 10
Albita l.LO 4 X :o4
8
Albita
Si0 (vidro)
llf.Q
1440 1 )(
10
.
1o -'·
(;
2
Si0 _(vidro) !.300 ~
X 1012
2
Obsidiana ao o 1 :.< 1012
1400 138
1350 i82
1300 35~
1250 541
1200 ~1168
Estes dadoe e•perimentais estão de acordo com as observaçÕes de campo
dR · ~uo maumas mais ~uent~a (magmas ~~sicos) aio ~ais fluidos que magmas
fri~s (~agmaa ~cidos) . ~ ~sim a viscosidade das 1avas dos vulcÕes do Ha-
wai, ~: e na tu reza hás ice, e exibindo te!!!peraturas entre 1000 e ll00°C, é
fr~:J .:;t : >.>r,temente a de um '.Óleo viscoso. Em função desta baixa viscosidade as
l<Jvas b~sir.ae pode~ d~slocar-se por grandes distâncias com relativa rapi-
dez. As sim foram Mst~rminadas velocid~das de ati 400 m/h em corridas de
lavar s~bre superf!cioa com apenas 2° de inclinaçi9. Na famo~a ~orrida de
lava . , .. Aliko, dÓ Mauna Loa, forant determinadas velocidades de até 16km/h.
a, em locais ma.t.s inclinados, foram .,constaterd'Oa velarás da até 60 km/h. C.2,
mo contoaquência da uma ·• .,bai)(• viscosidade a e levas básál ticas podem cone-
tituií eorpos extensos, relativamente delgado&. No eul do Brasil aio co-
nheci dos derramas in<fividuais de basal toe recobrlndo &xtansae á:reea. I-
.Qualmente famosa é ume corrida de lava do Crand Canyon, E*U.A., que se es
tenda por dezenae de quilometres ~obf& uma superfÍcie com um gradia~tie de
apenas 1 m/km.
J~ ficou consta~ado (item 1.2.1.) que os magmas ácidos são mais "frios
~ue os hásicos, da tal modo Que estaa eão manos viscosos que aqueles, O
principal fator que determina este comportamento é o teor de sÍlica e o
tipo de . r.átione presentes. Quando menos sÍlica e mais !ons de fe, Mg e Ca
,,rasantes nu~ megma (maome b*slco) tinto ~enoe viecoao será o mesmo em r~
lação a uin magma rico em sÍlica a cátioms de Al, Na e K {magma ácido}.
A - Modo de Ocorrência
8 - Grau de C rist~lização
C - Segregação Magmátiaa
2
2 g r (d- d'}
v= 9 n
onde
~aquecimento não supere. &ITI m~is,. de 1DD r.: a temp~x:.atura das rochas encaixa.!!
0
lo 4 .1 - Genera li dades
t~ndo elementos voláteis dissolvidos bem como !ons exibindo grande mobili-
dade (!tem lQl.)Q P~r tradição entretanto a cÔ mpo~ição de um magma é repr~
sentada de uma maneira maia simplificada quer sob·a forma de Óxidos (Sio ,
2
Al o P feO, co , etc.) "quer sob a ~ orma de lamentos (5 9 F, Cl, etc.). · En-
2 3 2 ' . '
tre estes componentes existem alguns que exibem ponto de fusão muito baixo
tais como o H 0P
2
c.o
2
, Cl, etc. que são denominados de elementos voláteisam
_relação aoe compostos de elevado ponto de fusão, caso do Al o , CaO, FeO ,
2 3
atcQ Esta subdivisão é porém ~uito rela~iva,
. _;, . . .
j:
que em muitos casos os el~
mantos voláteie ' exibem comportamento analogo ao~ compostos de alto ponto
. .
de fusão, tomando parte na cristalização de minerais a elevadas temperatu-
raso Assim se um magma cont~m pequenas ~uantidade~ de Fa, H n~ respectiv a-
2
mente gasoso e l!quido a temperatura norm~l, du ran te ~ crist~lizaçio a ele
vedas temperaturas, estas compon~ntes sã~ inseridos noa minerais que vao
tendo cristalizados nestas temperaturas, como por exemplo, nas micas e nos
. .
enfib6lios. Desta maMelra apesar da presença de compo nentes de baixo ponto
lO
de fusão o magma podes>é so·fre~ _cristalização ;total e elevadas temperaturas.
Se porem a quantidade d·e águe contida no magrAs for elevada, durante a crie
tal~zação nem todo H 0 poderá ser incorporado aos Mlnerais. Resulta .disto,
2
que o excesso de ~g~a ir~, conjuntamente com o~ outros elementos vol~te~e,
formar uma nova fase independente, ou seja, a fasa gasosa, e, a temperatu-
ras mais baixas, a fa.sé .phidrotermal.
6
sol fatoras emanam anualmente 26 X 10 toneladas da vapor com uma tempera tu
2
r a de 250°C e sob pressão de 25 ·kg/m , liberando um$ e::ergia de 2 X 10 9 KW~
Neste local o vapor é constituÍdo essencialme~te por H o (95,5.%) e co
2 2
( 4, 2%) o Este mesma ~egião r-epresentou por ' iongo t!ilmpo grande importância ·l2!.
vido a seus depÓsitde de bo~.o, ligados também ·a s solfatarae.
O exame sistemático das atividades vulcânicas e as ~anifestações pÓs-
-vulcânicas, revelaram ~ua existe uma sequê~cia definida em função da qu_!
da da temperatura nos tipos
, de emanações oasoaae a hidrotermais apÓs o tér-
min• da erupção:
Piais quente rumarelas com H o, HC1 9 SD , H , N
2 2 2 2
Solafatoras de H s-
2
_, fontes de vapor d ' água
PIIPfetas cont vapor d 1 ~gua e ~0
2
11
#
Geyeers com vapor e a~ua
11ais frio
8ontea hidrotermaia
fase gasosa podará ser feita pele análise do comportamento da água do mag~
m•. Para isto foram executados trabalhos experimen~aia viaando a determin~
rigem da fase gasosa. Co~o ficou expÔéto no !tem anterior (1.4.4.) a solu-
bilidade da água _aurnenta com o incremento da pressão à temperatura cone-
tente. Este r.onstatação resulte no coriolário de que para manter-se deter-
- ~inada quantidade água dissolvid~ no magma é necessário uma certa pressão
já que, como pode verificar pela figurd 2, i pressão normal a quantidade -
norrnal a -quantidade de égua dissolvida no magma é praticamente nula ( ver
tamb~m o item 1.2.5.,. Consideremos agora e tristelizaçio de um magma gre-
n!tico9 representado pela figura 4, que mostra e tempe~ature de cristalize
'
ção em função de q-u antidade de águe dissolv--ida no magma. A curvll indic~ cl.!,_
remente que com o aumento da quentid.e de d-e á~u1 ·dlal!lolvida · no magma, dimi-
nui a temperatura de crist~lização. do mesmo. · Al~~
'
! do mais, o .gráfico forne
ce informações sobre a pressão necessária pet'e manter as - diversas quantid_!
das de áoua dissolvida no magma. ,,
.
Consideramos agO~a um magm~ gran!ticb ' eítuado a 4 km de profundidade
(-1000 atmosfera} e contendo 3% de ~gua dissolvida. Nestas condiçSea o ma~
ma iniciará e sua cristalização ' a aproximadamente 800°C (Ponto A). Com e
qL•eda de temperatura a· ctistalizeçSo segk.lirá. normalmente até que seja e-
ti
tingida, por ~xemplo, a temperatura de 700 C. -Neste altura, aproKimadamen-
te já e metade do magma estará cristalizada e e fração ainda lÍquida co~
terá 6% dé água dissolvida (Po.nto ·8) ~ Para manter esta água dissi)!vide S,!
rá necessária cerca de 900 atmosferas (Ponto 8'), um valor portanto infe-
rior à pressão que está , ~(agindo sobre o magma 1:1 -ue, corrio já vimos, é da
cer6a de 1000 atmosferas.
,. Continuando a cristalização, ao eer atingida e
temperatura de 680 ° C (Ponto C) e fração ainda lÍquida dél magma inicial te-
rá teoric~mente 7% de água dissolvida. Para manter esta égua dissolvida no
magma serão necessárias cerca de 1100 atmosferas (Pgnto C') pressão maior
que aquela que está a·gindo sobra o magma. Portanto a pre·ssão não consegue
manter os 7~ de água dissolvida no magma e sim somente 6,5% já que a pras~
são que age sobre o magma é de lOQO atmosferas (PoMto O). O outro 0,5% es-
capará do magma, por vaporização, e ~ire contituir a fase gaaoee, aumenta~
do proporcionalmente com futuras queda9 de temperatura du•ante a cristal!-
zaçao.
Resulta pois do aci~a exposto que a fase gasasa nao se forma por aqu~
rosas e pequenas bolhas que se formam em todo o magma. Estas bolhas parce-
lam o magma, rumo ao teta da câmara onde irão aglutinar-se para cons t i t uir
a fase ~asosa. Durante a sua parcelação pelo ~agme alguns minerais j~ cri~
talizados podem aderir às bolhas~ sendo arrastadas pelas mesmas até as pa~
Figuro 2
Solubilidade da água em
Magrnas Graníticos
10
goooc
-of) 9 1000° c
CQ) 1100° c
Q. 8
1200°C
E
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o 5 - 10 15km
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o 1 2 3 4 kb
,
.yt
15
das diminuem respectivamente para 1300aC, 1240°C e ll00°C. Estes dados n~
méricos mostram nitid8ménte e gren.de importância de rase gaso s a na depres-
são da temperatura de cristaliliaçio ôe um magma, o que indica em amplas c.o.!!
sequências petrogenétlcaa. (figura 9)
No item 1.4.5 foi demonstrado qua a fase gasosa tem a sua origem lig~
C: s dois processos b~sicoe da assimilaç6o , isto é, da "tli .:,;;,;:,::.i:: o" ri·;, rr;
16
As axplenaçÕ13s ant.er·i or-as permitem d@!f screver B- magma residual como s r.: n
do a Últilfta trac;ão magmática a cristaliza~:, earacterizadQ por seu alto con
..
teÚdo em voláteis, c~nstituindc a fesa gasosa ~ a rase hidrotermal. Por ou
.
tro ledo ricou exposto no item ' t:4..6.l. que a ... f'ase gasosa desenvolve-se P!,
~
",J li\~
Figuro 3
Solubilidade da água em Magmas Graníticos em
condições de ·pressão diferencial
b
3000
2500 •
1000° c .s
o 4
::;,
~2000
o 1 -- - - r----- 1 r- I
0 500 1008 1500 2000 2500 308J b
Pres são agindo sôbre o r-1agma
1/.
L-. ·· - - · --- -~-
- ----- ----···--- ··------·-- - -- - - ---------- - -- -~ - -- -----
•c
figura /~
1000
900
LIQUIDUS
800
1oo . =~.JL.. c
- - -------------~ -- - - -----~------------- - ~-rF~~-----
. . .· . I : I . .
SÓUDUS ,' :
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600
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J I I
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500 I ] I I I I . . I I
o 1 2 3 4 - 5 6 I 7 8 r:-1~
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I
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: H O dissolvido no Nagma I I
2
~---...----------.-----l,
' ' I.. 'to r
1..
I
o E 500
. E B 1000 C atra.
Pro;;".êio oescessária paro manter . o água dissolvido no Magma
,,~
tf,~'
.'I. l>
,.,. Q
17
frios), e ocupan-d.Q E)-uase sempre fraturas ou outros . planos rle r. ,_, ~, tura ( ·1·ag-
me residual, bastante fluido, ~ injetado ao longo deste 3 planos ~ e r u ptu ra
pela pressão >.dos elementos voláteis). Como se nota, há urno '; xcelente c o n:::or
d~~cia entre as previs5es te6rico - experimenteis e as con~tataç5es da ge~
logie de campo.
No presente !terr. sor6 exa minado rapidamente o rnec a n iw~o Ô<' f n:: :! ·· .:n
das sol u çÕes hieroterrraü, . J ~ f icou estabelecido que na f~ -:;.., f'i nr.l rl2• :- .- i s
taliz c ç ..~,-J magmática, coP. xis h !m na dimara magmática a~ segui n tes fase ·. :
{. Óbvio que a f'$~a- tüdroterme .l está ligada eo ponto cdt .i.co da ·á r~tJ ã,
ou seja, a tem poraturé nci 1·1 a da a.ua l não é mais poss{veJ. corw<-3rter-se ova
por d ' água em _ág1,.1a .oeio i n c;.·rúc:cnt o da pressão. · A far.8 ' ::i.dr!"'L: rmal sê po de
pois ocorrer ae a cimara mA g~ ~tic a exibir tc ~ per ~ turas infer~~res ~ te ~ re
r·atu :ca cr{tica da água. Por ~u ~ ro lado o va p o ~ d'<:Ígun ~. · fr~Ge ~ja ..,o s n t (;! 'i -
bém é um gás rarefB.J.to, ; idêntico aquâle que é visto 3 ::' :: r d i'! U "Z~ c :1lr: i r<: -
por ocasião da ebultção da . águA. 1\ o co.n t rário, o vapor r:! 'água n ci. n ~t t~ <.~ •r':n
"·
peratura cr!.tica, e Sll bmetido a elevad:Js p reesn e s, com~ tit u i um r,; á r: r11 . ito
de r.so de alto poder· de r.f i üsoÍução. 1\s ~: im a t:OQ°C e 10!' ..' :; t •- : c- ::'' ~=::c-:: ele ; •r•.::s
I~ . são, a densidade do " vapor - ~',; q uii é de t' ,71 não muito dif<! rent'1, poif: , da á
I gua sob condições norm ~ ls . Tal fato faz com qtte o r:!~$~1 nvnlvincnto da f :: s13
hidrotermal p0'S98 ser eAtualadO partindo-se do dese n volvi: r3ntl1 d .! f a ~: ! rp so
1) 8 •
18
tivi8ade magmática, num fenômeno danominedo da "talescoping '', : ;s I:Jct - ;i. ~ r:o
mo Pb, Zn, As e Hg por sue alta voletilidnde ood&rtft fli~E"ar até reg i.Õns :.:.is
afastadas, ma is frias, con!!d:tuindo e s Ja7. idas ep!·Utr-mar!ts, lt!lngE da r.:3 r"a r a
magm~tica. J~ o Zn e o Cu, com menor vol~tilidade, teM m~nor c R· · acid~ de do
migraçio, constituindo jazidas mesotermais. fe~ Zn • Cd, com volatilida rle
lftU~to semelhantes, são encontrados frequentemente assQciad'os num mes mo de-
~Ósito. Co a Ni, por seu baix~ poder da migração coostltuem quase sempre ,
j~zides hipotermais.
,
Infelizmente porem nem todas as jazidaa hidrotarmaie p&dem ser expl!
c~dos só em função da volatilidade dos elementos ~nvolvidos. t o caso . da
frequente associação entre Cu, Au e AQ com tensões de vapor bem distintos,
bem com~ o caso do Sn que cons~itui preferencialmente jazidas hipotermais
apes&t' di sua volatilidade s or similar n do zn e f"a. Também o Mn constitui
uma e~~essio, originando. n8 ~aior ia das vezes jazidas mais afastHd~ ~ ~o fo
c o magmático do ' que as de Pb, apesar de exibir menor tensão de vai)o r •Jo
<:ue este metal. (stas d i s ~ repânci a s entretanto podem ser explicadas por ou
2.0
troa fatores, tais como fracionamento sofrido pelos gases e soluções hidr~
isto~. que ndo diminui & preseio , aumenta a sua temperatura de crist8lizH-
ção (figura 6), Já que a . menor pressão tem-se uma menor taxo de. água dissJl
vida no magma .
Considere~os agora um magma qualquer situado no ponto ~' e sujeito · e
....
um mecanismo geol6gico que permita ~ sua ascsnção atra v6e da croata te~re~
~ f
tra. A subida do magm~ (el!vio de pr~ssão) far-se-á atá e pr ofundidade A'
pois neste loca-l o magma ir;é cristelizar-ea e port$nto néo rftais poderá mo-
viment a r-se • . O mesmo vale pera ·um magma si tua do fto ponto f! qllo irá subir a
té a profundidade ~· Nota-se de imediat'o· QUA quanto maior a temperatura i
nieial do magma, mai-s ptllrto da euper'flcie o !!'lesmo pGtlerá ci-Jagar. 1\ c onr.l u-
'
são que se chega á que somente magma com tamp'lilra t ure inicial dEJ 960°C ou
. . '
mais (Ponto f), poderio atingir a superfÍcie de Terro , constituindo lavas
riolÍticas ou dac!ti~s. Estas temperaturás são entretanto muito dificAis
de serem atingidas durenta a orogenia , rnGtivo pelo qual as rochas ácidas ~
fusivas são bastente raras.
Passamos agora êb magma basáltico 9 cuja curva de cr is talizàção está r~
~resentade na perta superior da figura 6. Como o magma ba s áltico só contém
traços de água di ss olvida (item 1.4.4.) e s•u.f.i tempe ratura de c r ista li z a çio
aument a com o aumento da fJréssão, ao contrátio do rnagma gran!tieo 9 fraque!!.
tement e saturado em água. Alé.m disso a cristalização do ma gma basé l tico que
se origina nas camada s inferio~es ~a crosts tut~~str o (Simo ) ou nas partes
su oeriores do Manto, ae fez nurn Omplo ~ntervalO de t Gm o e~ a t ura ( cerca de
150°C, figura 6), ao contrário do rt@grna graniHco, de cri. s taliz~ção prati-
ca mente eutética .
Estas diferenças de term i nem o fato do magma g ~an í t ico quase nunca, e
o magma basáltico quase sempre , atingir .a sup e1.· ff ~: 1 e d<! c :-osta t er r estre .
Enquanto para magmas ácidos à temperatura da crist a liz-e ç5 o~ devido a p re -
eança da água, aumenta com o al!vi9 da pressão , pa r a ma grnes bá sico s osta -
tempex-atura diminui com o ·abaixamento da ~ressão , como n.o c a so r e presenta-
do pele Ponto .Qo
Para ent ender - se melhor o mecanismo da a s CQnç~o do mog ma basáltic o co~
sideramos os escudos continentais, "ü-ina das ~giões ~é f e ridas pel a ocorrS_u
c!a da derrames e in t rus~as basálticas (~~~ia do Paren~; Sistéme Ka rzoo, j
frica; Decan, India). Os escudoil ~o quàl tabuleiros rÍgid:Q s aob t enar:tendo· o
'\I
Sime o Por sua rigidez ee escudos· não sã o dobráveis quando sobre os mesmos
,"
a
.....
gem esforços formados no i~terior da Terrao Não podendo ass i milar os esfo~
ços por dobrame nto, oa escudos rompem-se, sendo re ta lha dos por p r ofundas e
extensas f ratu r He, denominadas de geocla·ses . Esta e fra t ur.as, a tr é,ves sa n do
todo o escu do, vão atingir o Sima a mesmo o Manto 0 lev a ndo a e~tes locais
um treme n d o alfvio de · pressão. Em c9nsequência as rocha s do l oca l a tingido
mantida s e~ ea t e d o s Ólido devido a~ ~ rende s pr e s s ões so bre alas atua mt li-
?2
quefazem-sQ sob o arei to do el!vio. de preaeãa {Ponto· f}. por meio de umt::
fusao seletiva. O magma resul tanta, ·mais leve que o ll'a terial c r i:-t.>-~ l.i.r1o ,!_"
leva_-se ao longo das geoclasea eté.,.ating~r e supaE'f"!ei_e da crosta terref.l-
·t ra.
•
As principa·i s· direrençae entra "'agmas bl'lsÁltlco~; o gran{ti'C:os, estão·
assinaladas no quadro da p~gina sag~inte: ·
.,c ~I
o o
e;~-------....~------------------------------------------------~-----=== (J1
---------------------------------~'"-~
23
r - - --- - ~- . -
ocasJ.a o de o ro9·enia
turado .
Compo r ~ -""€:- L o
' ,
c a.r 8 c ti:! r J :.; -
ti c o da t ~ mperatu.rà sol i-
,\-t:~aixe l\U!'Ien t a
dus corn o abaixamento da
pressao.
..
Existi'1do c~minhos para
••• f so' qu ando
8 ascençso, o FMg.ma so que se semf'Jre
- • • G • •
su para q,,ecido
be . ........... .
"
..,
24
2, Sistema Binário
2 . 1 - Generalidades
f = c p + X
f = grau rle liberdAde, isto ~. n~meroa dft par~metros de estado que podem
ser var~ados arbitrariamente, sem ~udar o estado do sistema.
so do sistema
..
oxigenio - hidrogenio
~ , ,
~ agua.
2 2
x = 2 (P, T)
•
f = C - p • • X =l - 3 + 2 = 0
Isto ü'rdica •1ue não podemo s mudat· nenhum parâmetro do estado para man
ter inaltfir•do u estado do sistema, caracterizado pelo eq~ilÍbrio ~gua -va
por - gelo. Em outras palavras o equilÍbrio ' puntua1, no nosso caso o fe ~
moso ponto trÍplice, caracterizado por uma,' e uma eó, associação de ' pressio
e tenpRr ~ tura. 5€ considerarmos
... entretanto um estado do eiateme caracter!-
zado pela coexistência de so1111!1nta duas fases ·(pih exemplo égua a vapt>r) de
tal moca que p = 2, ent:~Õ · f = 1, isto é, axist'B um gta·u de liberdade. Es-
te caso indica ~ue u~ dos pªrâmetros do estado pode eer var~ado arbit ~ eria
mente j~ que ~ara cada variaçio arbitr~ria de um dos parimetros existe uma
variaç2.o ~rigatória do GlJtro rarâmetro para que s eja ··msnt.ido o estado do
sister :a. fm outras pal a vr f. s a ~quilÍbrio · é linear, isto Á·# ex i ste a 0 lon iJ O
de uma li nh a, rJeno:n i n.'l da n~ste caso de lin!:a de equillbrio vapor-d' ~gw â. ·i-~
s i m na f i 9 u r a 7 e x i s tfl u ''la po s i ç il o ::; e P- q u i l í •Jr i o ent r e a á gu a e o v a p o ::- n
1r:n°c e l ··~ tml"lsfera ( Ponto r..). Se a tPmper Atura ro r v n ria dc. <. rb '. tréiriarr.en-
t e para 200°C (ponto 8), a pressao dav f:' rá variar obri.:Jatoriêu::e nta pat'a ~r.
atmosfera s para que seja manti~o o e s t~do do sistema ca~acterizado pelo e-
quilfbrio água-vapor. Entre os pontos A e 8 e~iete um infinito nÚmero de
associações de P-T ostentando o mesmo estado de sistema considerado que ,
no seu total, constituem a correspondente curva de equilÍbrio.
A diferença entre o ~istema H o e os sis~emas silic~ticos, futuramen-
2
te enalisados, consiste em considerar-se apenas um par~metro do estado~ ou
seja a temperatura, já qie .a cristalização magmática poda ser considerado»
dentro de certas limitações, como sendo um processo isob$rico. Desta manei
ra resulta para a regra das fases a expressão&
f = c - p + 1
.
2.3- Sistemas Binários com Ponto Eutético . Simples
. .
E:.ste tipo de diagrama, exemplificado pelo sistema Diops{dio ( Ca r~g Si
2
o6 ) - Anortita (Ca Mg Si
2
O~) reapectivame~te um piroxênio em um feldspato
c.álcido, é um dos mais simplli)>, correspondendo a um magma básico ultra-sim
plificado. Como entre ambos os compo~entes n~o ocorre reaçao, com a con~e
c =2 (Ca Mg, Si
2
0 , Ca Al Si 0 )
6 2 2 8
X = l (T)
1300l~~~MA~G~M~A~~~~~~~~~LI~~U~I~D~US~
,··.+ - - - - - - - - - - - - - - - - o
120Jl BASALTICO
,,ooJL
, ___ ::.-=-==-=·..=..;:=-=--------:::: -E
SÓLIDUS
I
~
i
BASALTO
I
1000~
I.
:-<or-- - .- - - - - - - -
C
· Curva de cristalização paro Magmas
/saturados em H2 O
900
800
I
i I
':100 ~ I LIQUiDUS
I
-J GRA, ITO
! SÓLIDUS
600~1------~1--~,--~-A~~,--~,-.~------~,--------~,
1
1000 2000 3000 4000 atm.
Pressão
o 4I 8
I 1f km
· Profundidade
27
tal:
1 - O s etor que se e s t en de a compoeição 100% diops Í dio - 0~-~ ano r ti t ..,
( limite esquerda rlo diagram a) at~ o eut~tico ( 58% di op s!dio - 42%
t'inortita ). Nesta área a c ristalização inicia-se co m a !'ar ma ção
de cr i stai s de diopsÍdi o .
2 - O s 8tor que se estende do eut~tico at~ a composiç i o 10 0~ a~o r ti
ta -O% Dipsidio (limito direi t o do diagrama), caracterizado pe-
la crietalizaçio inicial de anortita.
! o qn~nn tr o do~ dois setor e s, isto~. no ponto e u t~ ti co, ~poi s o bvio
que cri st ~ ~ i zem c onjuntamente , cristais de anortita e dipsÍdio .
Consideremos agora a cristalização dos 3 fundidos A, 8 e C.
1. - O fundido A, contendo BD% de snortita é 20% de disps!dio, está
sit u ado - ~ dirAita do ponto eutético. A cristalização inicia-se com o a-
baixa nn to dé! t.an:peratura, a 1510°C com a Formação de cristais de anorti-
ta. P8 la rPtirada da anortite o fundido sÔbre um enriq ue c ime n t o rela t ivo-
em diops{ r! io, isto é, a composição do fundido se desloca pare a esquerda-
.;
IJ ma
mi~ura de anortita · -e diope!dio na proporção de 41:58 •
.
Conclusões:
ção depende da composição inicial do fundido, podendo variar dosde 0°C (P!:!!l.
to eutático} a centenas de graus (fundidos ricoe em anortita ou diops!dic~
A influência da pressão de ~apor d'água sobre o. eis tema DiopsÍcf:L ~:o - ..:.
no rtlta já foi mencionada nos !tens 1.4.6.2. e 1.4.~~3. F"icou exposto na o
~
Est!3 é o ce!'3o mais realístico · para o sis~,..-r# Oidi:Hddio ... Ahortita ten
do em vista que o mesmo represente um magma básico ulttm ~implificedo que
sao , como j~ ficou exposto nns iten8 1~4.4 •. e _l.4.6.10. pobres em igua. Ae
causas de tal cQmporti"imShto <São . duas: • · ·
,_ l
ticas (55 Oi-45 " An) mas com taxturas diferentes. ·~ elevadas pre·seões for-
mar-se-á, uma rocha perfirltic·a com fahocristais da diopsÍdio numa matriz de .
diopsÍdio e anortita enquanto à bai·xas pressões a rocha axioirá fenocris-
.
tais de anortit.a. numa matriz dil diops"Íd'lo e anortita •
Out·ro aspe.c:.to interessante elucidado pelo sistema em di~ cus são é a
cristalizaç·ão de um fundido em conãiç.Õ.ee da ~pido ·alÍvio de pressão. t: s -
• ' f t
tas condições ocorrem em vulcÕes .att-.ávéa d01t qu~is o material é lançado r.!.
pentinamente .dó interior de ~rosta t~r-r&str~,· {•Úavada pressão) P:Brja a su-
.. .. •. . ' ... . ~
..
vidos no fundido a partir do qual agora irá çzistalizar a anortita (Ponto
,...
~), e mais tarde e l _? ?OQC, no .p·onto ·eu.t éti:có{ Ulft& mistura da diops{dio e
Anortlta na proporção.· da 58 : 42~ · '· '
Ponto
218
---------------- I
Cri~ ico
I
I
I
; I
AGUA I
I
........
s.o -------------:----a
r.:
·-'··a
-!""')
.....
GELO
I
I
t
lU
C!) , I
(I)
(\)
L. Ponto I
Q.. - Triplo I
1- "------~--.
I I
0,006 I . ·I I
. 1. ~-
..
J.. I
.. ·( '\
l
I
i I VAPOR I 1•
I t .I 1.
I I I
·I I.
.i .! I
I
I
-,1 I I I
·,
0,001 :100 200 374
Temperatura ( • C )
31
3 Na Al Si o4 2
e ·si
oe·o rrem -na' proporção exata pare serem total-
0
mente consumidos durante e formação do Na Al s1 0 • Este caeo r~
3 8
presente e linha· de -separação entra C!B casos com excesso ou defi-
ciências de 510 ou Na ·Al 510 , ou se.' a o limite comum aos doia
2 4
aub~ietemas da _ f'gur~ 12.
,..
L Cuc•. p oscc
C:cisialização
inic1al
Intervalo de
cristalização
c(' i. ·'3 t. <:
flrr:~;
L :· ·' :.·r;
~Jefelina --
A Nefelina existe Albita (t:i)
---
Nefel i:~ a j-
8 não existe .Ubita ( El)
--- Ne fe2.i na .._
c Albita existe
1\.!.b:..ta ( ·-:- :. )
o -
na o e>eiste 1\lbita
Albita +
[ Albita existe
SÍlica (r?)
/\ l h.1tn +
F na o existe
'3Íl lc a (F:?)
··- - -·---·-·
;i lb1 ta +
c SÍlica existe
·~ Ü ica ( F::i)
rnaçao que os une ~ Exmstem na prática vário s outros '-'ares ce rnJ.r' ( L ~. : " . - ~~
compativA .• ::. , ca s o das as'lociaçôes leucita :- quartzo -e oliv ::.na - (l t..E- rl : ,·
Las inc om rJ atibilidades, por serem feiçÕes f!sico-qu!mices. se> r vP. : .-,,,~
,, ~1a s me s tres para a sistemát.ica das rochas magmáticas cano no c; ::ss0 ~-~of} '· ·'"'
~Jilidade entre o quart z o e os feldspatoidas, à semelhança cio sir:tr · ,~:J " R f '· -
::..:. !ia -sf lica ,
gua, . isto ~. liquefaz-se num só pass o e a uma temperatura fixa, uma vez fi
xade a pressão.
A anortita, Feldspato cálci~o , funde-se a l550°C, scb uma atmosfera ,
dan-do origem a um lÍquido com a mesma comp osição do sÓlido . Sob a mesma pra~
aao consider ad a o diopsÍd!o, um ~iroxênio, se liquefaz a 1391 °C , dando c~!
gem a um liqu i do com a mesma composição quÍmica do sÓlido. Em todos os ca-
sos mencionados, durante a fusão a temperatura p9rmanece constante at' · a
consumação total do fenômeno.
Toda substância que sP funda completemehte a uma determinada temperà-
l;ura, uma vez fixada e pressão, originando um lÍquido com a mesma composi-
ção qufm~ca do sÓlido- exibe ponto de f~são congruento.
O mesmo não ocorre com uma série de substâncias, como no caso da ena-
tatita, um piroxenio . Este silicato, ao ser aquecido ate 15 5 7 o C neo
A - funde ,
totalmente , e sim origina duas fases distintas , uma s Óli da e outra l!q ui da.
A fase lfquida é constituÍda de Si0 e a fase sÓlida co r respon de a um mi-
2
neral determinado de forsterita (Mg 5i0 ), uma olivina de ~ g. Apenas após
2 4
um aquecimento mais enérgico , e l570°C, todo o mineral se liquefa z e fusão
também da forsterita, segundo o esque ma abaixo:
Si0 (lÍquid o)
2
+
forsterit a 1570°C
Si 0 (lÍquido)
2
Microlina +
Leucita
A es ts ti~w d& -
~ iquefaçao
-
que nao ocorre num so, passo, a uma tempera ~
tuta fixa e sim por P.ta pas num intervalo de temperatura, de nomina - se de f u
aão incongruAnte.
Consideremos agor a a cristalização de um lÍquido de composição Mg s1
2 2
·.~
6 e ~600°C. Com e que da d~ temperatura, a 1570°C, a c ris tali za ç ão in~ci~
se com a formação de cri stais de forstRritat coexistindo com o lÍquidn de
34
Çio não sobram ne~ crietaia de .;e livina, nem lÍquida da -'eÍlice, a si.n ape~
nas uma masaa de anatatita, com compoaiçio idintica A do lÍquido inicial.
Nota-e• pois que a formação de vm miner~l previ'al'!lente formadq (com compo-
sição di ferente do mineral inicialmente formado • do mine·ral fi 'e r obtido
·'"
'
p•Já,.·<l"&,açio), segU'e<fo o esquem,a aoai)(OS
...
o ;-; . ~ .........
,1570 ·C :• ,-l7tstarit.â ~ R~~oio ~g 2 s1 2 o 6
., 4111",
• .· l.ÍCiluido •..
'I . \
B ·~
1600 • UQUJDUS
•·I .I
I , -'io9
1 f . . ~~--i 1550
.I .r · 6~
:A~ - 1510'
.1500
-:._ -
.: .~·~i>o ..~~~:~· ::~~ú~~~J~~fE1r~tf~~tt~l~~~~WR~:iL
- - Jt..O
:..::.( fundtdo + ....................·:.::
.::·. :::::: ::::-.:::::::•::::::::::•
·rII 11 · u · :::;::;::: ::: Anort···ta)
,,,·~=:==~=====:
~:;;;i:·:::;.:;;=,:~::.:;;·
o 1400 :::::-;;:... . :::":::::···· ........ .
-
o
.....~
I I .
I I . ·.)
1200
1
SÓLIDUS
1
o100
I .I . ' I I bo I '" I I I I I
90 .o
Ca Mg Si o Ca A1 s; o
2 6 2 2 8
DIOPSIDIO ANORTlTA
Conclusões
1 - Segregaçjo - O processo
I
j' roi discutido no item 1.2.7. A olivi~a
por ser o primeirc mineral a cristalizar e por sua elevada dens :
dada, acumule-se no '"fundo da c~mare magmática. Com isto sÓ a parte
superior ·ckt d!U'Ó$ito de olivina irá reagir com o lÍquido, ori'gi-
~
1600
1500
normais~
1400
.. 1380
-
o
-
o
1300
o 1270
-
L
:J
o
5ooo kg/cm 2 P~O
/ ~
L
Q), 1200
Q.
E .21c
~L~
....
· GJ
.
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a.IL.
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110ô ----------P~-----
ol<t - .•. .
I <t ai
01 o ~I~
1000
I I I I
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••
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~ ~
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0 I I I i I i
. 100
10 20 30 40 50 60 70 80 90
,,...
~·
(> c.
'V \; ~ (>
';1: •c
características do sistema
Diopsidio - - Anortita
1500
1400-
1300
· •c
1600
1200
LÍQUIDO
1'500
~::f>
~
1400
~ LÍQUIDO
-f!
'' SÓLIDO
~
~ '' 1300
r/r,
'9~ 'Yt'1 ' ' ',,
~ I
12?011------ SÓLIDO ',
~~
~ ' 1200
I ',
I ~ I
!41~ I ,
-,----.,--,-,-,41
0_ 60
" 20 80
ANORTITA
OIOPSIDIO
0
/o Pêso
Fi~u ::ç 10
37
.Ande sina
LGbradorita
3J- 50%
5rl.:-··'70%
70
50 • :SO%
- 50%
1- Nefelina + liquido
2- Albito + liquido
3- Sílica + liquido
313
900 I II I I I I I I I
20 30 40 : so 60 70 80 °/o em pêso
No Al Si 04 l Si 02
No Al Si3 08
,
NEFELINA ALBITA SILICA
......:-----
_____
__.,.,..
...
<I;. ··-·-
<:< c ,, o.
; .,..:,
39
Tipo de Plagioclásio
1-JO {tr:;c, 2 . 6 ~~ s~ fez :r eferê ncias aos fatores que possi b ilitam o i<-ola
menta d as fraç5es i nicialmente cristalizados do Fundido ex istente. Foi dPs
tacada e 'i tre os :··esmos a velocidade de resfriaM-ento, não propriamente como
fator de is olamento dos cristais . mas mais ~amo fator de impedimentos da re
açeo entr~ os mesmos e o l!qvido coe~i8~ente.
O~ra~~e a cristalização dos plagioel~A!os a reação entre os cri PtBis
pr~-existentes e o fundido se faz pe~a substituição dos agru~Am e n tos [H. i l
pe?.os agrwpan'e:tt.ss ~JaSi (item l.~=... l .)o Se a ·queda da temperatura ~ or rápH! a
nao ex1~~e ~ s cada temperatura oondiç5es da t~mpo para se obter a troca to
,ta 'l.p Já q._e se trata de proces :--o ~lgo moroso. 1\ssim serão obti do s os p 1a-
o
gioclaa1os z ona dos, que no caso do a mpo~to 1 da figura 16. eerio const i tuí
dos po r ur"• nÚc •. eo Celltr·a:.. com CO m!'OS ição r ·envolvido por ca~l ed;~ !~ !.. UC8!" S .i --
Figuro13
•ç
LIQUIDUS
1900
BFEC
I
oI
t 1' I
I I 1 I
J I li I
t t I t. I
I
rt 1f r'•1 I
1300 I I It r
I t 1I i I
I l 1t
I I t
I I II
-~
1700
S+ L
I I
I I
I !
t I
I I
I I 11
:I
ti
1i
1I
ti
·1------:-t
S4-l
1700
~ 1 (Silica) (Olivina)
t
I I 1I
/ 1600
1 543
mg----------~-t557 .'\600
,
1500
sou cus X
Ponto de "
Temperatura do Composição do
Sistema f"uaão (o c) Eutético {°C) eutético (propor.)
~i02 1698 25
:l) Ca111
2
s1 2 o8 1550 1J59 50:
5102 1698 50
C a~ iC:
3 1540 1665 40
CaA1 si 0 1550 30
2 2 8
5102 1698 :50
1540 1665 40
CaA1 Si o 1 5 50 30
2 2 8
S i0 30
2
t.., l.i za m comjuntamente os minerais dos dois s~tores vizinhos. Aa três l..i -
.lhAs cotéticas convergem pa r a
, um p onto ~ de n o minado de eutático trip l o ~o
qua l irio ~ristalizar con j unta rnan t & wolla~t~nita, anortita e s!lice n~ r r~
porç~o 40:30:30. A semelhança dos pontos eut~ticos si mples, q ue ~ orr cs ~c~
d em à temperatura de cris t alização mai& baixa da sistemas b inários, t<'~'"l -
. !J ár·, o ponto eutéti.co t t iplo-· cor r e s pond.e a . temperatura de consolida ç 2 o f":l i ....
ba i xa do s istema terná r i o .
:; marcha da crist a li z ação e m síntese ·do tipo focali z ado é e xtre r:·· a •~'v
X a X' - Anortite
X' a E An o rtita + a!liee
E - Anortita + sÍlica + wollastonita.
A cristalização deste tipo de sistemas tern~ri~s é bo i s baai samen te
i ~~ - tic~ ~~s s istemas binários com eutético simples. Por conseguinte tam-
bém as suas consequências patrogênicas serão as mesmas ou seja:
1.• A cristalização sempre termina . na mesma temperatura. e temperatura e~
.t ética.
2.- O j)l'oduto da Última feee da cristalização é constetnte, ou eeje, uma
mistura eut~tica,
·3 • ..: A retirada das raeee pràviamenta çl'iatalizadae não altere a temperat;;!,
ra nem nem o . p~odut·o de Úl time f~e da cr1atel.izàçioa Desta maneira
não existe no eiet•ma um mecanie•o am ~ótancial que permite a diferen
cieção magmática.
3.3 -· Sistema Ternário contendo um Sistema Binário com 2 Eu t~ ticos.
Olivina
.Plogioctásio
liquido
Pir~xênio
:l . Figuro11 · ~ <• ·
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Figura17
Sistema binário com solução sóLida
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-P=
60 80 100
• Na Al Si 3 ó8 Ca At 2 Si 2 0 8
ALBITA , ANORTITA
Composiçã9 • ( 0/o em pêso ) . !i
,..~
,.,
entre lÍquido e olivine • ao seu término não eob~ará nem um nam ~~ra ~
sim apenas piroxênio (piro~•nito).
Um fundido com composigão 1• situado acima de curva I - Q crietaliza
rá com a produção de olivil"'a no intervalo i ·· l• ApÓs a reaçã o um .J_, r' om a
t~ ansformação da . toda a oltvina em pitoxênio, o lÍquido residu al irá des-
loc ar-s e ao longo da linha 1-ft com e pro du~ão de mais p iroxênio , AtinQi
do o pon to B. ocorrerá à 1226°C a consol i deção de t odo o l!quido r r, s .l. dud 1
com a cr istalização conju~ta de piroxênio e onortita. Re sultará poi s ao
f i na l Jme r ocne composta po r piroxinio e anortita (gebr~). •
Já urn fundido com composic;i'ó~, iniciará a eua conso l ~da ção com cri::.;
t3l iz ação direta de piroxênio ao longo da linha l - ~· Durente est a tfaj~
to o l!quido irá ~nriquecer-se cada vez mais e~ anort ita. Atingindo o po~
to M irão cris t alizar conjuntamente piroxênio e anortit& . Co m isto o 1!-
quid o residua l irá enriquecer-se gradativamenta em s!li ca de tel modo qu8
e sua composiçio irá deslocar-se ao longo de linha cot~ tic a ru~o ao eu t~
de gabro . (
O
-
O rim da crislalizaçio, no ponto f''• é obtido de men~ira sem~lh a nte
Último lÍquido a cristelitar. 11D elstelfttl albita - enoriita terá !'l. c o~p~
siçio Q (78 ~b: 22 An) cuja prOjeção no ei$tema ternário ! o ponto f• Li-
gando-se~ com o vértice giops!dio cbtém-$á o ponto · ~ que marca o finol
da cristalização do fundido inicial L•
Percebe-se pois de t'mediatd' (!Uif 1\0 eist•me ternário. focalizado sao - l!"er'
plagiocl~sio em torno de B e
-1
Olivi na Plagioclásio c a lc i c o
Pirox ênio Plagioclásio cá lcico-só-
dico
t1n f i.bÓlio
Plagioclás1o sÓdico - c~l cl
Mica
c ico
Plagiocl ~~1o s6dic o
1"1 U SC Ov i ;A
Feld ~ pato - potassico
~ua r -c zo
Zeo:itas
F1m da Crista~ização
r\ compa r açã o dos membros .ilicia ls das séri es de reaçao permi te nc.t " liF
. )
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!"'). 11 11 ':"J t)
Diagrama ternário
obtido pela con jugaçõo
de diagramas binários· Figura 18
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~ d' ~
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cote"tica
1436 ~
~
75125
~------7k~--------------------~1436
1540
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. 1698
s
•· • t ..... , •
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53
Oliv! na l -4 1 I 4
Piroacênio I -4 1 c 2
AnfibÓlio fi -14 1 I 1,75
r- Plicas
' -7 1 I 2,33
Ano r t i ta 2 - 2 l 1
Albita
.,... l I 0,33
- 1
Série Residual
tlrtoclásio - 1
Quartzo o
~ineral
1
Tipo Estrutura l Cela elementar
torstarita "•aso-.tl1oato·
(Ao)
-
294
Dips!dio Inossilicet·o $implet 4~'4
4 o2 , 4 - Minerais Hid~etados
4 c 2 o5 - Os M1nerais de Potássio
4 . 2.6 - A Relação Si t Al
Mg s10 ~
•i cial,· a forsterita -
2 4 para 3 n~ membro fi~al b1otita - K(~g,F~~
~~~ s1 o
3 10 ) (DH)
2~ na s~rie de reaçao cont!nua c seu valo r a u~ e nta d e 1 r~
aG or t it a - Ca A1
2
si 2 o8 - oara ~ ~a alb ita - NaA1Si o
3 8
• Tamb~ m o feld spa-
ro pot~ssico KAl~i o
3 8 ~ a mu sc ovita K Al
2
(A1S i o
3 10
J (OH )
2
exibem a r ~lF
SRica-Anortita- Wollastonita
Ca Al2 Si2 Os
100 .,.
1550
-~
~
b
-S
-·· 1 1698
1540 1436 Si 02
Ca Si 03 ·
Wollastonita Silica
100 °/o 100 °/o
1_,.....1
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mentando de O nos membroa iniciais (forsterlte, enortita) pare l nos mem-
bros fi nais (biotita, elbite). Este relação diz respeito aos c~tion s setu
rados do esc:~ueleto (Na, K) e o -alum!nio contido no e9queleto •
.,
4.3 - CarRcterfstiçes ·df
Ceda _Membro de '::á.rie de Raação :. ~~-~~n d nua
Figuro 2 ~:
Diagrama · ternário com ~
composto intermediaria ~
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d~ ponto de fusão
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1570 /\
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A marcha da cristalização no sisterno
1 23
Forsterita - Anortita -Sílica
fjlica
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· Sílica
Reação~x-~
Enstatita__-:x -~s
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Olivina
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For ~c 2rita
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Anortita
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2
(sÍl ica ) + Caco
3
(c~lcita) = CaSi0
3
( wo l leeton1te) + co 2 •
Os ma gmas básicos !. $ p.e sar de seu baixo teor em e!lica, geralmente nã o
ori g ' na m -ochas insaturadéa. Tal Pato deco r re de sua riqueza em Ca, Mg e
Fe que ir i a c onstituir os ~lagioclásios básicos e pirox~ni o s, minerais q ue
nece s s i ~ a m de pouca s!lic• pa r a a sua formaç;o (item 4.2 . 1) . ~o ca s o de o
.1'"•, • .,.. \ -
5.1 - Generalidades
c ri ~ tal i zação magMàtice teria que ser con s iderada como um fe nôme no e~ t8 ~ -
q·.: e::. rÍgi d o ~ que não se cuad ... .~a com as co .-'lstataçÕes obtidas pelo exa me ds-
si stema s silic ~ ticos ~m laborat6rios (itens ~e ~)o
;'\ segunda hipÓtese i mp:..ica 'la existência de mecán1smels capazes de o-
rl ginar ma gma s secund~rios a par ~ ir de magmas prim~rios , alterar a merc ha
~o r mal da c ri s talizaçio~ al~ rn de provocar m~daMça~ b~sica s na co mposlçio
JoQ ~agmas originais durante a sue C7istalizaçio o Ao fenS meno pelo q ual
~m nagma primário é cap~z de mudar as suas caracter!sticas ao ponto de o~
r1g i nar. por sua cristalizaçio, rochas de natureza litológlca distin t a s, ~ "
p ica -se o nome gen~rico de diferenciaçio magm~tica o
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Inicio e fim da
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cristalização no sistema
Diopsidio ·-Anortita - Albito
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Figuro 26
Diopsiói('
Variação da composição do liquide si!icático
no sistema Oiopsidro- Anortito- Albita
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Condiç5es de equilÍbrio
CondiçÕes de desiguilÍbrJ2
mente Fo.rmadas .
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Fc:·~ ; :ri ta r:nstatita SiUca
Ao lado dos elementos mei~~ itá~ios do magma e xis tem aqueles que só
constituem uma porcentagem Ínfima de sua composição. Via de regra este s e
l~m~ntos miniritsríos são incorporados SO$ cristais que se rormam pelo
resfriamento magmático, pela substituição dos "elementos principais .l\ssim
o n{quel substitui o magnésio e o bário toma o lugar do. potÁssio nos mi-
nerais por ele constitu Í dos. ( xistem porém uma s&rie de elementos que não
podem substituir outros ~ em vir tu de da seus raies ·i5nicos, valincias ou
eletro negatividade an6mala . Estes elo mentoa , n~o podendo entrar na es -
trutura das silicatos _que se formem , r. ofrern uma concentração 1"\ 0 l!quido
coexistente • í!esulta pois a formação de. um ma't~~ resi dual ent·i quecído e m
Li, e's, lú etc , quep ao cristalizar,- irá constit"uir rochas de compoF~iç;o
muito distintas das getedpe na 'a~a inicial da consolidaçio magm~tic a.
Desenvolvem -se desta maneira roc~ee c•ractetÍsticas ~Qralmante pe gmati-
tos contendo berÍlio, schaalita, l~pidolite, r~bel!ta, •te.
5,3 - Mudanç as na Marcha da Cristalização
I - Resfriamento r~pido. Nêst• caso o lÍquido não tem tempo h~bil para
reagir com a fase cristalina pré-existente, j~ que a mesma ocorre a
uma temperatu~a f ·ixe, logo ul trap-.seade pelo reefrU!mento rápido (.!,
tem 2.6.1)
P.
..
tensão de oxigtinio reinante na éama ra magmática e fetor impo rta nte
,
tanto para o co nt rÔle da sequên~ia da crietal!eáção como p .:ra o tipo de
:...
p minere !. a ser c r i~ ta l i ;zado o Variações na teneeo de oxigênio dura n te a
crista l iz a çio po~ e r poi~ resultar na cristalização de rochas de composi-
çÕe s di sti nt ?. s ,
3. Presença de Voláteis
I Corro s ão:
~ o ata ' ue da rocha encaixante por .f'lle io de ácidos, principalme n te
fluridrico.
rr - _G isso lução:
66
-:c ~~e r: · 1n~-. ecF' b~m o poder de dissolução do magma· em relação a rochas 8n
r·:- Fusão:
r::~rece ser igualmente um pro-cesso de impttrtância reduzida. A fusão da r.e_
rh:os p n. lo r~agma é ate8tada pele ocorr~ncta. de assoalhes vitrificados por
o nr'e passaran corridas de l ·avas. Não se eabe. !bem quanto material ~ incor
parado à lavn durante $9te cu~ta fusão.
i.V - íleação:
: r e açao entre o maQma a as ro~~es encaixantes pare~e ser um processo i~
V - Mobilização:
Por este processo apenas alguns elementos, os mais mÓveis, das rochas en
caixantes são transferidas ao magma. Em outras palavras ocorre apenes u-
ma digestão parciaà das rochas enc~ixantes. Os principais 9lementos tra~
feridos por elite 'processo são K, ·NA Al. A fração não assimilada, ger :'l
ment e de natureza ferro-magnesiana, é denominada de restito.
posiçõe s distintas da do magma ini.t:: 4,-~U, hmbém pela fusão inicial de ro-
cha s si li cá ti cas 9 obt.ém-se fu ndidos oorr. compo s iç5es dife:. entes da co mpo-
sição total da rocha submetida a fusio . A esté f en6meno pelo qual na ro-
cha não são .fundidos concomitante~M:Jnt ·e to.dos os seus diversos mine -
rais co nst i tuintes e sim apenas part~ dd s meamos, aplica- s e o nome gené-
rico de fusão seletiva . A quantidade da rocha f~ ndida, e portanto a co m-
posição do l{quido silicático a ser obtido, depende de temperatura, da
q uanti dade de voláte i s e de pressão reinante no local da f us ão. Conside-
re~os por exempla a fusão de rochas do manto para a obten~o de magmas b~
6 o Provinc~a .P!trogr6fioa
6 .1 - · Generalidadeª
,
O co nceito de província petrogr~fica foi introduzido no fim do ~e cu
lo XVII por Judd para designar ·associaçõe s de roc '·•as ex ibi ndo relações
de paref'ltesco. Esta rels"ici é denominada cor'1BÇJmática ou consangu inidade
e indica que todas as rochas da prov!nci~ petrogr~fica sio der ivadDs rle
um mesmc magma original por diferencia~io. Um exemp l o ba ~ta nte cract er {~
tico ~ o ~aci ço de Itatieia, mencionado no item 5 . 1 . O ma ci ço coresponde
B uma intrusão que exibe borda para O centro um sucesSiVO enriquecimento
em sÍlica, demonstrada pela sequ~ncia nefelina- s ienitos-quartzo sisni l o s
- granitos alcalinos, estes ~ltimos oc4pende o c~ntro d ~ intrusão . As o b
servaçõe s mostram a exist~ncie de cantatas tren~ i cionais entre os di v~r
sos tipos litol 6 gicos que correspondam a um s6 em~lo avento mag~~tico que
corta m as rochas de embaaamento cristelino. Toda e ars ociaçio litol6oi~~
66
. '
cepção da associação d& determinad~ ambientes geolÓnicos com certas pro
...
•Íncias petrográficas foi dasenvolvide ini~ialmente ~or Harker (1897) P
r rke (1903). Notarem estes autores que ao lonoo da costa do ~acifico e
-~ a costa do .~tlântico ocorria111 províncias (Se natureza qu!mir:a e r· iner a ) 6
ica bem distintas. Enquanto as prov!l"ftfias de costa pac!rica, predomi -
. ::Jr.tAmente constitufda por ér-ees orogênic&a, eram compostas ror roct-·.a~. --
· 1utSnicas e efusivas de car~ter cálcico, as prov!ncies da orla e 0 ar i -
''5 do Atl~ntico, predominantemente correspondentes r:~ áreas 'l â<J-':lrO•Jêr!
sas~ era m compatas por rocha~ de caráter alcalino e
• 0 r~vou - se destas observaçõas a designaç~o de prov!ncias pac!fic8s e A-
=! 2~ticas respectivamente pare associaç5es de rocha~ de çar~tar c~lcicoe
• - ,., 1 i no.
Enstatita ~.-.......;.:..
Mg
El~vodos temperaturas
Bc;aixas . temperaturas
:;:
.,1
1-~'
Variação da cqmposiçõo . das biotitas . Figura 31
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sGgundo o tipo de . rocha .
Fe O
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Ti 02 .
A Rochas ultrobósfcas
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.g a Gabros
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Granitos
E. Pegmotitos
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Olivinas
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rI
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Pirox5rllos
Anfibolios
Série
descontinuo
J I
~ ll t'
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Micas
+ ,. -t- : -t- I + ~~
&
I
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I
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I
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: F. Potássico ·• Série I(\ .
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I
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' PL.At;IOcv,"s;cJs
:
I
f
I
'
I
Muscovita. Quartzo
+
'
Série
Residual
.....,
O" I I
... · Bylownita
l
"'-LI .· · 1
J
I Contínua
. • 1
I
Gobro
"t
Gronodion o
ROCHAS Oiorito Oocito
-; Granito
Basalto Andesito : Riotito
I
I I I
SlOO _I
BOO
I
I 700- 600
C>'
1 .
TEMPERATURA ( •c )
f ...i
.,. .
~-- · ·· "-··~-· -=- ... .
b9
"''.· - .
..
.
,.. l :2·
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'3- 4 .. ~
Su,b •lcalina, sé,rie oalc:o-alc!.
sálcica
!I'
A Pacifico cali::o-alcali- ce t ....... .::::.o r::alca-elco line-.=pac!fice
,.. .,, '
...
'; J
! Al~lino- sáPie eádiço =
cál~ices. atlântica
11:
B AtlântiC-O Alo•l~ elçalina
AI~ l i na s$-rie potassice
.... maditer.
1 Herkerv Becke
2 vários autores ingl$$BS e alemi-&e 5 Niggli
3 - Tyrell
6 . L l - A Classificação_ de Pl1JX::o:ck
Indi.ce de l~pos de
atcalinidade Prov !nela Exemplo Indica
2
o : K2 o e o valor de 5
Oe acordo com a relação Ne a clasatficação
de Niggli se fez segundo o quadro abaixo:
.. I
Relação Tipo de Tipo de Grau de c,aracte-
Na o • K 0
2
. 2
pro v { nc iá s
- I
r!st.lce
1 extrema/
Ne
2
o-r< 2 o
Pac!fica ou
~ 2
3
fotte·
médio
cálcica
4 8 5 fr~co
..
·, 1 transiciona 1
Na
2
o > K2 0 Atlântica
8 médio
ou 17 a 8 forte
SÓdica -6 a o extrema
4 fraco
Na 2 o< K 0
2
Mediterranea
ou 14 a 8
B médio
forte
Potássica negativo extremo
-
O coeficiente de Rittman oferece ainda outra vantagem. Colocando-se
~ u~ gráfico a relaç~o ! x Si0
2
6 poss!vel determinar-se as cau~as da di-
fere nciaçio do magma Gt1~1nal. Assim por exemplo, se a diferenciaçiofoi
devido à ~agre gação magmática (item 5.2.1), os diversos tipos litolÓgi-
Ct') S da prov!ncia petrográ fica ostentarão o valor i aproximadaméhte ccns-
ta~tP enquento o teor de Si0 aumente com o desenvolvimento do fraciona-
2
~ento (figura l4).
- i ,
6 .2 - Re-pr~s!nti~ç.ao das ProvJ.ncia s PetrograFisas
Diagrama de variação
Basalto - Andcsito- Dacito- Riolito
'
20 20
18 18
• •
•'
I
16 .
~
.,
I
I 14 I
14
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J .,. ~
,. ~.
-·
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<I o lO
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'
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8-l g -
~
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I
I
I t.\c;o\\S - ·-
8
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I
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41 I
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No2 o
4
2
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71
F - onka _ámito
G hawalit o l a ndesina an d esi ~o)
~icas e sc i o sit uadas em ~rea s onde o Sl~L é relativame nte de lga do ( cont!
nentes estciveis) o u onde esta camada da cresta terrestre está pratica me~
t.e a use nt e ( regiões oceânicas). Ne stes casos o magma 6 dur ante a sua as-
canção, quase ~ão sofre variação na sua composição pela a ssim ilaçno de ma
t eriai s~~lico . Desta ma~eira 9 ~rovavelmente, a s provínc i as p etr ogr~f i
cas de ~reas n~o-oroginicas são essencialmente o produt o da cr i stali za-
~ao fracio naoa de um magma original . Caso contr~~io ocorre nas ~ rea s oro
qênicas que co r.·r espondem a zonas de enorrr1e espessamento do SI .\ L. rJesta s
cond i ç5es o ma~ma ascenden t e está muito sujeito a sofrer mudanças pe~a
72 ':• '
~n so de cristelização (i tem 5o 3), Uma constatação da importância des
tF! rn .. .. nismo pode ser obtido pela colocação do teor de Si0
.
de rochas num
-
2
mapa mundi. r~ota-se então nitidamente que quanto ·mais afastados dos dos
continentes, tan~at'· menor em sflica das rochas consideradas.
t erJ_; S~lcas
t • . t arme d
~n "'.
1ar~as en t re am....h !:'_J,
..... ,
~ - :rovÍrcJe Pac!fiea, cujas princ.ipa.ts ilhas vulcâni ças s<'lo Hew:=d. , T.::l_
ti. , ilhas l"!arqu9ses, a9 !" ''ka ~; Australianas. SEtmoa e Uhrs ~aJ<ÍpaiJC.
8 - Prov{ncia ~tl ~ntica, re pr esen t a da principalm~nte po la Cordil heir a r e n
tr c- ~ t l: r,t\ c s, cu jos pontos mais el e v&dos correspondem ~s ilhas ~ çores,
São P 8 ul c· ., .<~s c o nção, Sant a Helena, Tri s tão da Cunha, Gough n 8o ;; vl=lt. En
tre e~t as il ha s, al g umas em T~i s tão de Cunha , são mai s alcalinas que a
média das rochas oceânicas.
Um6 das características das províncias oce ini cas reside na p eqLc0
5./.1,3 - -------·
~ - r ov !nci a-s ________
Sontinentnis ~~ o- Gro........._.._
~ ~nic as __
li ;:to.
r .
provlnc~a s .d es te tipo são as que seguem abaixo:
Ctag~ :- rirnt 2 l - Nova Zelindia
~iddl~nd Ve lley - Esc6cia
Distri to de Oslo - Noruega
74
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75
A reg~ao
A reg~ao
nome $ é o basalto toleiticop i s to é , um basalto setwrà r.o . ·' ,ocico dus PE,.
dem oco rr. er·olivina basaltos 1 quartz o basaltos, andesitos, r~ . c itc [o." rn·as
mo, em r aros casos s riolitos~ n quantidade de rochas dif~r en ci a~a e. ~ a~
melha n ça das ~rov ! ncias oce ~ni cas , ~ muito pe q uena. Esta hnmo ;~nc id ade,a
I 1-\~,r.~ -
liada a grande e x Lensao das provÍncias to l efticas levou a o dese AvC}l+~ime!l
I l \ "!
to da hipÓtese da existência de dois magma s primários , u m de nat Dr~za to
l~Üic a e outro d.e o:ã:~vina basal t os. Tal hipÓtese é porlim quest i onada por
uma série de autores ~
foi derivado o nome andesito. Esta província estende-~e po~ to~a a costa
pac.f~J.ca do continente americanop aco_mpanhendo as cordilheiras circun~.J
cÍficas e mostram ainda ativas par meio de numerosos vulc6es. A origem
deste tipo de prov!ncia tem sido correlacionada à cristalitaçêo frecion~
das de um magma contaminado por material siá1ico ou devido a maqmas ger~
dos em condiçÕes t a ctônicas espec!ficae.
t-.; ,~::~ .Em muitas ~rees pré-cambrianas gnaissices acorrem ime~o• betÓlitos
4
gra n od~~ritos e: gten!ticoa ~ s tes co ~ plexos, geralmente gneissiricarlog
s ã o considerados ~ via de regre , como produtos de Ação metessom~tica de
frentes alcalinas sobre gnaisses pr~-exietentes (item 5.4.2) .
[
79
çao de um geossinclin :> l • . fllP ste est:3gio, o paroxismo do or. < '·' ~ n :to , n r;r~tc.
rr.orfis n·o e e CfJi"'orr~ a çã o rias JOchas ;'Í'~lnge o ;:;eu r:lir~ é~ X, r • · ~·;•JJ.t: ro do rJtJ'';' Fu
são ·7 eletiva do '=onteúdo do g<"O "' !'d.nc linal, co m il con!'lr. Li"' :•t.r: g ê ne~ o ··o
um magma de c~r3cterf s~i c 2 s grun!ticas.
-
nito
''.e s . ~ s hatÓU.to :- exibem via: de rag_.r a fort:~as alon SJ adas, ac cr:-: : ·· :~nllF1 •1 o a d.Í.. s
po slç?. o ÇJP r a l C: 2:. cintas orogênxa$ • •~s passagP-ns gradativa s e n t re ;n: ~is-.
fJSm mÚltipla, '\ssi:r. rochas _gran!tices podam derivar-se tan t a da fusão ~' e
letiva gmiliases ;3 míg.m~titos (itam. 6.4.2.2 . 2.1), como da :'!Ç ão MAI:'3~Hiomá
tica d e fre r tes alcalina~ (item 6.4.2.1.2) e da difere n~íaç~o ~ e ~a0Ma s
b~~lco& ( ~ t em 6 . 4o!.4.2t • . Neste ~ ltimo caso resultam apena s p~~ u~ nas ~ n-
1.: r u so e s s o b a f o r ;:; <1 de di q u s s a ne 1 a r e s , 1 a r.: Ó1 i to s e s 1.11 s • [ s t e s n l'3Cl u !3 -
nos c orpos granfticos são perticularment~ ca:ecter!sticos em algumas ~r~
vfnc ia s ~ulc~nicas tcrci~rias de W da Eac6cia, N da regia6 (e n trn l ds MoQ
ta
. na .
(- Cl
I J' ~ :\
• o ) , b err :~:P1 0 na reg·1ão des montanhas r: r-ancas ( estad os de Nova
Hamps hi re e Vermont ) , também nos [.U.A .
made 9 uma clo~ sificaçi9 - g~n~tica das rochas magm,tica, baseando no tipo
de ~agma que a s gerp~~
Estes magmas são ge:rados por simples rusão selctive do 1lla nt.L•.
Co rr r· ·. ,.onc~Prn as diversas ~értes de basaltos~ gabros, piorito .s e ijo litos
ao
( item 6.4.1.1).
..
Correspondem aos magmas dos riolitoa, ,traquitos • ronolitoa, isto é
a magmas secundários alcalinos (item 6 . 4.1.3.1).
-
n.ica
fusões no rr.a.nto são pois controladas por domas "térmico!=. locais que perml
tem a fusão das rochas apesar das elevadas pressões; pela ;n·esença de,_-
gGa P ~ ubordinadamsnte por alÍvios da nressoe~ que di~inun~ o ponte de
82
iação pode ser causada por vários outros processt1S mais irr.port<intFJ t;u·e
a assimila ção , e exposto nos {tens 5.2 e 5o3. As acausas que fazem o me
gr1a basált ico particularmente sens!vel à di fa rn'f'ltiação são 1
. 1. A comp os i ç ão, Os basa ltos são formados basicamente por duas séries r!a
so lu ção sÓlida, plagioclásios e piroxênio-s, estes Últi:~os exibindo po_Q
to de fu s io in~ong~~enta. Nestes tipos de minerais o frecionam~nto e'
particularmente efetivo (itens 2.6.3 e 2.7.2).
2. A baixa v iscosidade (item 1.2) que ~a cilite a ~egregaçio por grnvi da-
, <
de (itons 1.2.7.3 a 5.2.1.1), o <:lasenvolvi.mento da correntes de conve
xão (5.2.1.2) e sua mobilidade (iter.s 5.2.1.4 e 5.2.1.5).
residual:
3o Mag.,as residLra ir; ir. s ~;-t:JrJ:; ::;::; 9 enriquecidos em sÓdio (mag1·'•s for~a1 !ti:..
cos) item _6.4.1.1.
4., Num estágio msis avançado_. roram analisadas as relaçÕes entre plagio-
cl~sio ~ ~iroxinio ~tr~v's ao sistema diopsÍdio-albita-anortita (item
3~5). Ve~ificou-s~· q~e o fracio~amento ~possível desde que~ rundido
I .
3. Oulé:Jnte a crinl<'i~iz a ção n n .:•·:p t:' siçâ'o do pirox~nio ' varia d e tnr "•os r·11.~ · s
ricos em diopsÍdio ~ara t i ç ~ n ~ ais ricos Am hiparstinio (fi : u r n ~ 7 ) .
• • Cr.: t? >.:i !:t em portanto no inicio L! a -·ri!- :.ali,. a ção rJP. ,.. <:HJ rae ba ~'~ lt.i r:n e ~~J.~
..i.. ~ :- .i. o s ios c i;lcicos r.om '1irox ,;; ni.os dio ;1·.:{éio~ e, ·.J t. P.m!'r' r ;:1 t l 1l'í:H' :·.· ~ : :
:. d iX~' s• ··;;, iores c;u3ntidadF.H; da pla9iocléeioli Maifl r;; ~ dir~os co r; i ' J t' C' )< ·~ ni
os ma5s f1Ódicos com piroxêr ·, ics :nais ricos e10 hlnarsteni o .
Ko 'l uran t e a marcha da cristalizaÇão de .Q. até f. ;, Cllr.ç:. -:- s i r.:;;:o c. r: ~·:: , ~.,-.:- 10
. "~l
_ ; ~·--+--~- -~' .. ·--"C- ·t. · I
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87
8. 2 - ·origem por difernnciação Magmática
/\renas. uma pequena f.ração r~ê·~~ rochas gran!t.icns se for· n•a pli'ln fracir..
namento da um magma bá~i c o pr1rr.éÍrio, ccmo ate5tam os estudar; d·n s prov!n -
c1as oceânic'as, que revelam uma taxe muito pequena dr' rochan c1ifer~.ncia
das (item 6~4.1.1). Nas prov!~cias continentais a sua fraqu~ncia aumRnta
um pouco (itens 6.4.1.3.1 e 6.4.1.4.2 ) d ~ vido a uma moior asGimiliaç~o
fer 8nci.alr. nt n ~ fe r1g e Ca .com a consnauP. nt.e formação de r :.! chas granÍti-
cas. 1 urantG a granitização ' comum a . for maç5o d~ grando ~ cristi~is euh~
drai s ~i~ ni croclina, ao contrário dos cris ta i s e uhedr a is de fel dspat o po-
tá ::>: i co q:Je r 0. su1tam a cristalização .de um r1agma gran!tico~ 1's f()r rNIS r; ~,·.ts
tal inas gr~ nde s 9 euhedrais da microclina indicam~ baixa e~ergia do pr o~
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Letras: Tipos litológicos característicos ../ f
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plagiocléf"io. Biotita, e/ou r·. uscnv 1ta, 115 tP.r; dois Úl tüns miner a is CO •'
t e ndo po t~ s··· 1o, podem or1 qinar uM l~quir~o inici al de c·; m;"Jsição tH .Jnl-
titos, rocijas mist as,com carát~r ~et aT~rf ico (anaisse ) e magmático (granf
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ROCHAS '
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PROVINCl.í.\S A
PLUTONICAS
, ,
LVULC~ICAS ACIDAS EASICAS
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....ALCALINA
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OUVINA BASALTO
SEM DIFERENClAÇÃO
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TRAQU!TO- PERIDOTITO-
·. ·. FONOLITO
GABRO
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C/) GNAISSE- ~
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C/)
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GRANODIORJTO-
.. - . - --- - ··· - - .
LU ~<(
. . _<( 0: ~ TRAQUITO
: a--::;
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~<( ·: t f3 . -=..: .• -.. : . ; : - . GRANITO· !
..
- :NORITO- ·= .
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, .. ANORTOSITO
. . - · TOLEITlCOS . . ..
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o(.) C/) GNAISSE-
<( ESPILITO- .. ·.
(I) (.) PERIDOTITO -
QUERATO FIRO MIGMATITO-
<( z •
UJ CUJ SERPENTINITO
0:: CD BASALTO- GRANODIORITO -
'<! o ANDESITO-
1
0:: GRANITO
o RIOUTO
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-
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.l - - ' -- . ~ -
Classificação das provincias petrográficos Figuro 36
..,.,
-;,.,';
-----~ ----~ - ·.....-xrx:::: ·= sr- ........::;,_..,;o,o._·--cn --~~~::~;.-:.- .-~,.,.. ......... . - - ,__.... ---..--~ ~ .,. -
91
Com c e.ba :::. xamento da ·temperatura do magma grn!tico surge, num determ!
nad'1 :~ .• !': ante ! a fase gasosa (item 1 ·. 4o5) e posteriorment-e a fase hidroteE_
r ·1L 9 esta Ú.1 ti ma a ba ixo do ponto critico da água (item L4.6.9). Tendo em
,_,s ,d e.- :<3~ r.'u:J anças sucessiv.a s que alteram o nÚmero á os tipos de fases
coé~~st€ltes, a cr1stal~zação de um , mag~ granÍtico pode ser subdividido
.
. em. ~ua:ro ~stag ios ou fases~
fst á gt~ Magmético p acima de 700°Co ffeste estágio coexist&fll em equil Íbr.!_
o os minerais já cristalizados e o l{q~ i dÓ ~agmático~
2 . Est~g1o peg mat!tico 9 entre 700° e 600°Co Neste estágio sw~ge a fase gA~
so~2 da tal modo que coexistem em .equilÍbrio a fração cristalina, o 1 1-
qu id o ma gmá ti c o e .fase gasosa o
3. Esti!gio pneumatolÍtico, entre 600 e 400°C. Corresponde ao int e rvalo en-
tr ·e a temperatu ra de inversê:o de qtJertz.o e é temíJereture oil-!tica das SE_
9.1 - Generalidades
-
'
(xistos verdes) qus des i gna . ro c has de baixo grau de meta~orfismo . Par 13S
'
te motivo é recomendável o empre go do termo oficlita para a Q~signação
das rachas magmáticas que acompanham a fase inicial da orogênia. Os fio-
litos correspondem geralmente a reaç5e~iubmarlftea. atestadas pela fre-
quente ocorrincia da levas almofadadas (pillow lave) a sua assBciaçio com
rochas plutônicas:: bé\icas ' ê · u·l -trabásices (i tem 6 o 4 o 2. 2 . 1. 1,), a que o cor-
,.
reu ao desenvolvimento do conceito da trinidade de Steinmann {associação
afiolitos- cherts - ' serpe~tinitoa). Os ofiolitos são co~u~ente rochas hi
sicas subalcalinaa fitem 6.1.1) perrazando os esp{litos, rachas enri~ue
cidas em sÓdio 9 apen~s.; uma'_ pe~uena par·te dos mesmos. Este alto teor em al
,..,..
bita levou a uma divergs ncia · acirrada quanto a -'origem doe asp{litos, sen-
do edmitida basicamente 4 hipÓteses: ·
Origem por Tr~J n~~~~·~) oriz::lç3 o: Segundo esta hipÓtese os espE'llitos soriam o
resultado da reação ~-nt re basaltoG n0r~"'ais com o s6dio do rnBr durante i1 S
erupç5es s ub ~ arinas,
•
Orír;em 1-fidro ma gmática: Segundo esta teoria os aspili t os sP.r1am o proc'iuto
da cristalizaçio de um magra bas~ltico en riquecido em água e C0 • Nestas
2
condiçÕes é alterada a marcha no rmal da cristalização b asáltica, lev;:~ndo
cGso, P ·..:t ras mcha t:; s edir.snt<ues de composiç5es afine. Em outras nela
vras é nRq a da aos complexos ultrabásicos uma origeM magmática.
3. O car ~ter diferenciado dos comnl~xoe~ ultrab~~i6os sugere que ·ns mes~os
co rrespo ndam aos produtos iniciais fracion n· ' GL-> :Jo um ma gma tlnsnJ ti.c o
primário (item 6.5.2.2).
9~4 - Si enitos.
9.5 - Carbonetitos
revelaram:
9.6 - LarnprÓfiroa
9.7 - Pegmatitos
Estágio pneumatol!-
tico~ albita {substitui a microclina e o plagioclásio só-
dico).
L Estágio pegmat!tico:
a) a la nite, monazi'ta~ Th 9 Y
b) tantalita 9 columbita, uranita i Ta 9 Nb r Ti 5 U, Y.
2o Es tá gio pneumatol!tico ~
a } turmalina: e, fo
b ) berilo, topázio~ B,f .
c) lepidolita~ ~i
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~. .,../~- !J'-
,--C~---?
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( Enst) ~g ~n 03 Fe Si 03 ( fer. )
e: h!perstênio
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C : pigeonita ,I,., ~ ...
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11
O sistema: Quartzo..:.Albito-Ortoctásio-H20
M=m[nimo sobre c linho co\é'l.ica E1- E2
. P~O::: 2 Kb
'
Quartzo
1130•c
~
845°C
Albíto F. ·Potássico
~.I'
Corte através do sistema
Quartzo - Ortoclásio- Albita -Anortita -f--1:20
----=Linho cotético com ponto mínrmo do sistema:Q~Ab-Or
E =Eute"tico
Ab/An:3,8
P~O :2J<b
~
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Quartzo An
M
Ab. . Or
-Plog. Or v~
- ·· - - - r~---...a::;.o:...~-·. ............,... •g===pc ·~--=:.::~-:;;--;
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