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Universidade de Brasília-Modulo II: PGInternos

Unidade VI: Atividade ígnea e rochas ígneas

GG_2013
Professora Natalia Hauser
Processos geológico
Manifestações das forças que atuam na Terra, modificando a sua
composição e estrutura interna o a sua configuração externa.
Alguns desses fenômenos tem lugar no interior da Terra e outros
ocorrem na superfície da mesma.
Os que ocorrem no interior da Terra, são principalmente
metamorfismo, magmatismo, deformação, etc. Eles fazem parte da
geodinâmica interna do nosso planeta.
Formação das Rochas
As rochas
• Classificação:
Rochas ígneas ou magmáticas – formam-se pelo resfriamento e conse-
qüente solidificação de material rochoso fundido (magma = rochas
ígneas, sedimentares ou metamórficas fundidas).
Rochas sedimentares – são geneticamente secundárias, formadas por al-
teração de algumas massas de rochas preexistentes (ígneas, metamórficas
e até sedimentares).
Rochas metamórficas – geradas a partir de deformação (P+T) de rochas
preexistentes (transformação mineral no estado sólido).
Módulo III:
A) Atividade ígnea e rochas ígneas
Processos de geração dos magmas: vulcanismo e plutonismo.
Tipos de magmas. Evolução magmática. Vulcanismo: tipo de
erupções e estruturas vulcânicas. Tipos de plutões. Ambientes
geológicos da atividade ígnea: tectônica de placas. A morfologia
dos fundos oceânicos.

Identificação das rochas extrusivas e intrusivas mais comuns:


Composição, mineralogia, texturas e estruturas mais comuns.
Classificação das rochas ígneas. Principais rochas ígneas.
*Aula Pratica de rochas ígneas.
1-Magma: o que é?
Magma
Definição de magma
Material natural de alta temperatura (entre 700-
1200° C) caracterizado por elevada mobilidade e
que constitui um sistema químico-físico complexo
formado por uma fase líquida (de composição
silicática), uma fase sólida (minerais
essencialmente silicáticos) e uma fase gasosa.

Os magmas se originam da fusão parcial de:


-rochas do Manto superior
-rochas da parte inferior da Crosta
2-Tipos de magma:
-composição
-viscosidade
-temperatura
Tipos de magmas

As variação composicional dos magmas, assim como das rochas


ígneas a partir dele geradas, é descrita principalmente por seu teor de
sílica, que é a porcentagem em peso de SiO2.
mais abundantes!!!

Existem variados tipos de magmas, mas dois se destacam pela sua


abundância:
1- Magmas basálticos: com teores de SiO2 45 e 52%.
2-Magmas granítico ou riolíticos: com teores de SiO2> 66%.
3-Magmas andesiticos: com teores de SiO2 entre 52 e 66%.
Que rochas serão geradas por resfriamento desses magmas???

Basaltos Andesitos Riolitos


Composição de um magma
De que fatores depende?

1- da composição da rocha geradora no local de origem


2- das condições em que ocorreu a fusão desta rocha e da
taxa de fusão.
3- dos processos que atuam sobre este magma desde o
seu local de origem ate o seu sitio de consolidação
(processos de diferenciação magmática, mixing,
assimilação)
Viscosidade, propriedade fundamental
de um magma
É a resistência que um fluido impõe para fluir a
uma dada temperatura.

Viscosidade de um magma silicático


depende de:
-Da composição (teor de sílica)
-Da temperatura
Influencia da
composição química
sobre os magmas

(3-5 % wt. de voláteis)


Dependendo da
composição dos
magmas
(basaltico,
andesitico ou
riolitico), eles
teram diferentes
temperaturas e
(1-3% wt. de voláteis)
viscosidades.
Aumento do teor de sílica (magmas riolíticos)
Abaixamento da temperatura
Um aumento de temperatura ou adição de H 2O no sistema, tende a destruir essas
cadeias de Si-O, o que diminui a viscosidade do magma.
RESUMO
MAGMAS BASÁLTICOS (45-52% SiO2)
-Viscosidade baixa (mais fluidos)
-Menor conteúdo em voláteis (1-3%)
- Temperaturas mais altas (1000-1200°C)

MAGMAS RIOLITICOS (SiO2>66%)


-Viscosidade alta (menos fluidos)
-Maior conteúdo em voláteis (3-5%)
- Temperaturas mais baixas (700-800°C)
Magmas basálticos
Magmas riolíticos
3- Geração de magmas
e ambientes tectônicos
Pelas ondas S e P, nos sabemos que
a maior parte da nossa Terra esta
em estado solido.....mas ao mesmo
tempo observamos em diferentes
partes do planeta, rocha fundida
saindo das profundezas....
Nos sabemos que , exceto o Núcleo Externo, o interior da Terra esta em estado sólido ou plástico
(Astenosfera)

A Litosfera é rígida e a Astenosfera


é plástica!!!!!!
Magma: onde, como, por que?
Magmas não são formados em todos os lugares embaixo da superfície
da Terra, o que pode ser deduzido se olharmos a distribuição de
vulcões.
Assim, para a geração de magmas, deve haver circunstâncias especiais.
Antes de entendermos como e onde os magmas se formam, primeiro
vamos observar suas características e os produtos deles decorrentes: as
rochas ígneas.
D is t rib u iç ã o d e v u lc õ e s a t iv o s n a Te rra
COMO FUNDIR UMA LITOSFERA QUE É
RIGIDA
OU UMA ASTENOSFERA QUE É
PLASTICA????
Geração de magma (melting)
Para gerar um magma, devemos fundir uma rocha.
Mas, uma rocha só se fundirá se existir:

1- Aumento da temperatura
2- Diminuição da pressão
3- Adição de fluidos
......ou, uma combinação dos três fatores
anteriores.
Todo em fase liquida

Inicio da fusão

Gráfico PT que
mostra como se
produz a fusão
parcial de uma
rocha, e como a
fusão varia com
a temperatura e
a pressão em
função de se é
um sistema
anidro ou um
sistema
hidratado.
Geração de magma
Para gerar um magma, devemos fundir uma rocha.
Mas, uma rocha só se fundirá se existir:

1- Aumento da temperatura
2- Diminuição da pressão
3- Adição de fluidos
......ou, uma combinação dos três fatores
anteriores.
Geração de magma
Para gerar um magma, devemos fundir uma rocha.
Mas, uma rocha só se fundirá se existir:

1- Aumento da temperatura?
2- Diminuição da pressão
3- Adição de fluidos
......ou, uma combinação dos três fatores
anteriores.
Anomalia térmica que modifica a geoterma

500 1000 T (°C ) 1500 2000


0
Sólido+líquido

Fontes do magma 50 %
15 %

L iq u id u s
S o li
O magma resulta da fusão (altas temperaturas > 650 oC) de rochas
G Eocorre no interior
ígneas, sedimentares e metamórficas. Esta fusão

dus
50
da Terra (Crosta e Manto) O TE
RM
A
Todo
esta
km em
estado
líquido
100
Todo esta em estado sólido

150

Geotermas: linhas que unem pontos onde as rochas no interior da terra tem a mesma temperatura.
Anomalia térmica que modifica a geoterma

500 1000 T (°C ) 1500 2000


0
Sólido+líquido

Fontes do magma 50 %
15 %

L iq u id u s
S o li
O magma resulta da fusão (altas temperaturas > 650 oC) de rochas
G Eocorre no interior
ígneas, sedimentares e metamórficas. Esta fusão

dus
50
da Terra (Crosta e Manto) O TE
RM
A
Todo
esta
km em
estado
líquido
100
Todo esta em estado sólido

150
ONDE????
Hotspot/Rifte continental: ascenso de
pluma mantélica
Exemplos???
 Em placa oceânica: Ilhas Hawaii
 Em placa continental: Rift africano
Geração de magma
Para gerar um magma, devemos fundir uma rocha.
Mas, uma rocha só se fundirá se existir:

1- Aumento da temperatura
2- Diminuição da pressão
3- Adição de fluidos
......ou, uma combinação dos três fatores
anteriores.
Geração de magma
Para gerar um magma, devemos fundir uma rocha.
Mas, uma rocha só se fundirá se existir:

1- Aumento da temperatura
2- Diminuição da pressão?
3- Adição de fluidos
......ou, uma combinação dos três fatores
anteriores.
500 1000 T (°C ) 1500 2000
0

15 % 50 %

L iq u id u s
S o li
GE

dus
50 OT
ER
M A

Fontes do magma
km
O magma resulta da fusão (altas temperaturas > 650 oC) de rochas
ígneas, sedimentares e metamórficas. Esta fusão ocorre no interior
da Terra (Crosta e Manto)

100

150
500 1000 T (°C ) 1500 2000
Exemplo de 0
fusão por B
descompressã
o adiabática 15 % 50 %

L iq u id u s
(disminuição

S o li
GE

dus
50 OT
da pressão ER
M A
com Fontes do magma
temperatura k m
O magma resulta da fusão (altas temperaturas > 650 oC) de rochas
ígneas, sedimentares e metamórficas. Esta fusão ocorre no interior
constante) da Terra (Crosta e Manto)

100
A rocha C só
precisa ser
descomprimida C
para ser
fundida! 150
ONDE????
Onde as duas placas se movimentam aparte uma da outra e porém a
Astenosfera solida soube para preencher o espaço. A perda de pressão origina
a fusão da rocha e o magma gerado se injetará através de fraturas.
ONDE????
Dorsal meso-oceânica
Fusão por descompressão: limites
divergentes

A Astenosfera sólida ascende para preencher o


espaço

Nos limites divergentes, as duas placas se movem aparte e a Astenosfera


solida soube para preencher o espaço. A perda de pressão origina a fusão da
rocha e o magma gerado se injetará atraves de fraturas.
Exemplos?
 Dorsais meso-oceânicas

Islândia
Geração de magma
Para gerar um magma, devemos fundir uma rocha.
Mas, uma rocha só se fundirá se existir:

1- Aumento da temperatura
2- Diminuição da pressão
3- Adição de fluidos
......ou, uma combinação dos três fatores
anteriores.
Geração de magma
Para gerar um magma, devemos fundir uma rocha.
Mas, uma rocha só se fundirá se existir:

1- Aumento da temperatura
2- Diminuição da pressão
3- Adição de fluidos?
......ou, uma combinação dos três fatores
anteriores.
Abatimento do solidus por adição de voláteis no sistema (caso da cuña astenosferica acima
de uma placa em subducção)
500 1000 T (°C ) 1500 2000
0

15 % 50 %

L iq u id u s
S o li
GE

dus
50 OT
ER
M A

km
Fontes do magma
O magma resulta da fusão (altas temperaturas > 650 oC) de rochas
100
ígneas, sedimentares e metamórficas. Esta fusão ocorre no interior
da Terra (Crosta e Manto)

150
Abatimento do solidus por adição de voláteis no sistema (caso da cuña astenosferica acima
de uma placa em subducção)
500 1000 T (°C ) 1500 2000
0

15 % 50 %

L iq u id u s
S o li
GE

dus
50 OT
ER
M A

km
Fontes do magma
O magma resulta da fusão (altas temperaturas > 650 oC) de rochas
100
ígneas, sedimentares e metamórficas. Esta fusão ocorre no interior
da Terra (Crosta e Manto)

150
Temperatura
Baixa Alta A rocha E,
fundira a
menor
Baixa

temperatura
se ela tiver
fluidos
Pressão

(esquerda)
e fundira a
maior
temperatura
se ela não
Alta

tiver fluidos
(direita).
ONDE????
Onde exista desidratação de minerais e adição de agua no sistema.
ONDE????
Limites convergente
....mas em todos os limites
convergentes???
Fusão por adição de fluídos: limites convergentes
O-O
3- A adição de fluidos no Manto, diminui o
ponto de fusão das rochas e possibilita a fusão.

1-Água quente é aderida em poros e


minerais

2-A água dos minerais é liberada em


profundidade pelo aumento de temperatura
Fusão por adição de fluidos: limites convergentes
O-C
3- Alguns de esses fundidos continuam ascendendo e
podem alcançar a superfície. As rochas geradas na crosta
serão de composição intermédia a félsica.

2- Os magmas máficos
gerados ascendem e
estacionam na base da
1-A adição de água, funde o manto crosta, fundindo-a.
....e nos limites convergentes C-C???

4- Alguns vulcões
3- Rochas ígneas
graníticas

2- Enterro e aquecimento das


rochas da crosta, o que gera
magmatismo. 1- Fusão durante a subdução antes da colisão.
4-Fusão parcial
Fusão parcial:
A geração de magmas é dada pelos
processos de fusão parcial.
Ela ocorre porque os minerais não tem o
mesmo ponto de fusão entre eles. Então
com o aumento de temperatura fundiram
primeiro os de menor PF e os outros
ficaram no estado sólido.
Esse mecanismo gera uma discriminação na composição resultante.
Fusão Parcial e a Origem dos
Magmas
Fusão parcial do manto superior Magmas
Máficos
Fusão Parcial e a Origem dos
Magmas
Fusão parcial do manto superior Magmas
Máficos
Fusão parcial de rochas
Magmas
sedimentares e litosfera máfica Intermediários
Fusão Parcial e a Origem dos
Magmas
Fusão parcial do manto superior Magmas
Máficos
Fusão parcial de rochas
sedimentares e litosfera máfica Magmas
Intermediários
Fusão parcial de rochas
Magmas
da crosta continental Félsicos
5-Ascenso,
estacionamento e
consolidação dos
magmas
Uma vez que o magma é gerado, tende a deslocar-se em
direção à superfície
Porque???

O deslocamento de um magma dentro da crosta e


complexo e variado, em função da sua viscosidade e da
constituição estruturação das rochas que atravessa.
O que facilita o ascenso de um magma??

Quando isso não ocorre formam-se- bolsões de magma


em forma de gigantescas “gotas invertidas”, chamados
DIAPIROS (varios kilómetros cúbicos que se deslocam por
fluxo plástico em meio as rochas da crosta).
-Englobamento de porções das rochas encaixantes
-Assimilação (modificações na composição química do
magma)
Acontece que grandes volumes de magmas
“estacionam” a determinadas profundidades, e
fornecem material para as manifestações
vulcânicas por milhares de anos. Nestes casos,
são denominados de “CAMARAS MAGMÁTICAS”,
cuja presença e dimensões podem ser indicadas
por estudos geofísicos (gravimétricos, magnéticos,
etc).

 Ascensão do magma pode ser lenta


ou rápida:

 Estima-se 0,3 a 50 m/ano


 Dezenas a centenas de
milhares anos.
A Formação
de Câmaras
Magmáticas
Fusão parcial
A Formação
Magma menos denso
de Câmaras
Magmáticas
Fusão parcial
Magma sobe

A Formação
Magma menos denso
de Câmaras
Magmáticas
Fusão parcial
Bolsões de magma 
câmara magmática

Magma sobe

A Formação de
Magma menos denso
Câmaras
Magmáticas
Fusão parcial
6-Diferenciação
magmática
Diferenciação magmática

“Processo por meio do qual rochas


de proporções variadas podem
surgir a partir de um magma
parental uniforme”. Os processos de
diferenciação magmática ocorrem
principalmente na câmara e durante
o ascenso do magma.
A diferenciação magmática ocorre, porque os
minerais tem diferentes temperaturas de
cristalização.

Durante a cristalização, a composição do magma


muda a medida que ele vai se empobrecendo
dos elementos químicos retirados para formar os
minerais que já cristalizaram
Diferenciação magmática
O magma se
comporta
como um
sistema 1- Cristalização fracionada
fechado
2- Mistura de magmas O magma se
comporta como
3- Assimilação um sistema
aberto

Os processos de
diferenciação geram
mudanças na composição
inicial!!!!!
Diferenciação magmática

1- Cristalização fracionada
2- Mistura de magmas
3- Assimilação
Cristalização fracionada

“Processo por meio do qual os


cristais formados a partir de um
magma em resfriamento são
segregados do líquido
remanescente”.
Mudanças na composição inicial do magma e
possibilidade de gerar rochas de diferentes
composições a partir de um mesmo magma
parental!!!!
A cristalização fracionada ocorre, porque os
minerais tem diferentes temperaturas de
cristalização.

Durante a cristalização, a composição do magma


muda a medida que ele vai se empobrecendo
dos elementos químicos retirados para formar os
minerais que já cristalizaram.
Norman Bowen (1887-1956)
“Serie de reação de Bowen”

 1910: ingresso no Geophysical


Laboratory (Carnegie Institution,
Washington DC)

 1912: PhD (experimental) no MIT


– “The order of crystallization in
igneous rocks” (nefelina-
carnegieita-anortita)

 1928: Publica “The evolution of


the igneous rocks”
Evidencia de cristalização
fracionada no Palisades Sill
Arenito
Basalto
Plagioclasio-Na
(não olivina)

Plagioclasio-Ca,
Pirôxenio
(não olivina)
Olivina
Basalto
Arenito
Diferenciação magmática

1- Cristalização fracionada
2- Mistura de magmas
3- Assimilação

Os processos de
diferenciação geram
mudanças na composição
inicial!!!!!
Diferenciação magmática

1- Cristalização fracionada
2- Mistura de magmas
3- Assimilação
Mistura química de magmas

A C=%A+%B

A mistura de um magma A (magma riolitico) com


um magma de composição B (magma basáltico)
gerará um magma C, de composição
intermediaria entre os dois extremos A e B.
Rocha
basáltica

Rocha
riolítica
Diferenciação magmática

1- Cristalização fracionada
2- Mistura de magmas
3- Assimilação

Os processos de
diferenciação geram
mudanças na composição
inicial!!!!!
Diferenciação magmática

1- Cristalização fracionada
2- Mistura de magmas
3- Assimilação

O magma no seu ascenso pode incorporar a rocha


encaixante. A fusão desta no magma, gera
câmbios na composição original
1-Subida do Magma abrindo caminho
e fraturando a rocha encaixante
2-As rochas sobrejacentes podem se
arquear.
3-O magma funde as rochas ao seu
redor…
…mudando a composição do
magma!!!!
Blocos das rochas encaixantes
sobrejacentes (Xenólitos) podem se
romper e afundar no magma
Resumindo……
Se o magma fica em Se o magma chega ate
profundidade…… a superficie…
-Plutonismo -Vulcanismo
Plutonismo

É o processo de colocação e
consolidação do magma no interior da
crosta.
Evidencias da existência das câmaras magmáticas
•Exposições de corpos plutónicos (cristalizados na porção
superior da crosta, entre 5 e 15 Km) que representariam câmaras
magmáticas cristalizadas
9.14 Elliptical plutons (diapirs?) in the Archean Pilbara craton, Western Australia. Light colored 3.4 and 3.0 Ga granitic rock is surrounded
by darker colored 3.5 to 3.0 G a metamorphic greenstone belts. O verlying these rocks in marked angular discordance is a gently dipping
cover sequence deposited 2.7 to 2.4 Ga visible on the east (right). Indian O cean is to the north. Area is about 400 km wide. Image fur-
nished through the courtesy of Clive A. Boulter, University of Southampton, UK, and provided by the Australian Centre for Remote Sens-
ing (ACRES), AUSLIG, Canberra and SPO T Imagine Services, Sydney and digitally enhanced and produced by Satellite Remote Sens-
ing Services, Department of Land Administration, Perth, Western Australia Copy Licence 629/ 2000.
Tipos de estruturas ígneas intrusivas
Corpos intrusivos plutônicos

1-Batólitos
2-Stocks
Batólito: são gigantescas massas rochosas magmáticas formadas por coalescência de
numerosas intrusões, que podem atingir centenas de quilômetros de comprimentos e
dezenas de largo.
Stock, plugs, plutons: são corpos intrusivos geralmente com área inferior a 100 km 2.
Genericamente são denominados plútons o maciços. São corpos discordantes que em planta
apresentam formas arredondadas, elipticas, irregulares ou poligonais (contatos por falhas).
Corpos intrusivos subvulcânicos

1-Diques e sills, de formas tabulares


2-Lacolitos, com forma de cogumelo
3-Necks vulcânico, com forma
circular
Sill ou soleira:

Corpo intrusivo
tabular

Concordante (se
alojam paralelamente
às superficies de
estratificação das
rochas sedimentares
que atravesam)

Espessura constante.

Formados perto da
superficie.

Geralmente de
composição basáltica.
Sill
Sill

Sill
Diques:

Corpo intrusivo
tabular.

Disconcordante (o
magma invade as
rochas encaixantes
atraves de falhas e
fraturas)

Ocorrem
isoladamente ou em
conjunto (enxames).

Geralmente de
composição basáltica.
Dique
Lacólitos: corpos intrusivos rasos, concordante subtabulares com forma de
guarda-chuva.
Neck ou pescoços vulcânicos: São condutos vulcânicos circulares o elípticos
preenchidos de lava que geralmente apresentam-se expostos após da erosão diferencial
do edifico vulcânico circundante.
Neck
Dique radial

Neck
Rochas plutônicas
Gabro

Rocha ígnea intrusiva de cor obscura composta principalmente por plagioclásio


rico em Ca e piroxênio (augita).
Granodiorito

Rocha ígnea intrusiva de grão grosso que contem uma mistura de plagioclasio
sódico, quartzo e as vezes KF + anfibólio e biotita.
Granito

Rocha ígnea intrusiva de grão grosso que contem uma mistura de cristais de
quartzo e KF com quantidades menores de anfibólio e outros minerais.
Vulcanismo
Vulcano
“O termo vulcano
provém da pequena
ilha situada
próxima a Sicilia. Os
primeiros
habitantes
atribuíam as
Pelée Deusa do fogo
erupções nesta ilha para os poloneses.
ao Deus do fogo
“Vulcano” que
morava na
montanha.
Vulcanologia
Linha de investigação interdisciplinar (estudos
vulcanolôgicos, geofísicos, geoquímicos, etc) e
quantitativa de grande importância não só quanto a
pesquisa e às consequências das atividades
vulcânicas nas variações climáticas globais, mas
também na redução desses riscos naturais à
população que habita essas regiões.

Vulcanismo
Conjunto de processos ígneos associados ao
derramamento do magma na superfície da
Terra.
Origem das rochas vulcânicas

Rochas vulcânicas

Derrames/formação de vulcões

Bolsões de magma
câmara magmática

Magma sobe

Fusão parcial
Esquema de um sistema vulcânico
Cratera: depressão de paredes abruptas que
Cratera em planta tem forma circular e em perfil,
forma de embudo. Não sempre esta no centro
da estrutura vulcânica
V u lc ã o Vulcão: Estrutura supracrustal caracterizada
pela efusão de material magmático (lava,
cinzas, gases) derramado ou ejetado a partir
de um conduto de forma cilíndrica na crosta
(conduto) junto a boca do qual se acumula,
construindo um depósito com forma mais ou
menos cônica, de complexidade variável que
C o n d u to
depende do tipo de vulcanismo, se mais ou
menos explosivo.
Conduto ou chaminé: Duto cilindriforme
verticalizado por onde flui o magma vindo da
câmara em um aparelho vulcânico.
C á m a ra Câmara magmática: Reservatório de
m a g m á tic a magma que ocorre no interior da crosta desde
condições sub-vulcânicas até profundidades
mantélicas.
Quando o magma chega na superfície, em virtude da
redução drástica de pressões, sob as quais o magma se
encontrava, os gases dissolvidos expandem
instantaneamente num volume cerca de centenas de
vezes maior que o original. Quando eles solidificam
(processo bastante rapido) formam as rochas
vulcânicas.

Basalto

Magma basáltico
Material expelido durante uma erupção
Lavas
Gases 1-6%: principalmente vapor de água e CO2
Distribuição de Vulcões ativos
(80% deles nos limites de placas convergentes!)
Províncias Ígneas

Grandes derramamentos de magmas basálticos em


pontos quentes ou erupções fissurais.
Erupções explosivas
Erupções
efusivas

Estilo eruptivo?
Fatores determinantes do estilo eruptivo:

1- Composição do magma:
Magma basáltico (SiO2< 52%)
Magma riolítico (SiO2> 66%)

2- Temperatura:
Magma basáltico (1200 °C
Magma riolítico (800°C)

3- Quantidade de gases dissolvidos

VISCOSIDADE DO MAGMA
1-Tipo de erupções e produtos
vulcânicos:
1- Erupções efusivas: geram lavas
2- Erupções explosivas: geram
material piroclástico.
Processo de fragmentação
C r a te r
Bolhas 60-
70% em
volume

C h a m in é

Região de
fragmentação
M agm a com
v o lá te is
e x s o lv id o s
N ív e l d e
e x so lu ç ã o
C á m a r a m a g m á tic a
c o m v o lá te is
d iss o lv id o s
(H 2O , C O 2, S O 2)
Processo de fragmentação

Espanção
Erupções efusivas
As grande maioria das erupções efusivas geram-
se nos magmas basálticos.
Volumetricamente a maioria dos derrames têm
composição basáltica. Os magmas basálticos têm
conteúdo de gases muito baixo y baixa
viscosidade.
Quando os gases dissolvem, podem-se mover
facilmente na fusão e abandonar o sistema
magmático. Este processo gera erupções não
explosivas relativamente tranquilas dominadas
por derrames de lava.
HAWAII

Lavas basálticas: cor escura e


alta temperatura de erupção.
De baixa viscosidade,
alcançam grandes distancias
em relação com a erupção
-Derrames do Deccan (Índia)
-Derrames da bacia do Paraná
(Brasil)
As erupções efusivas geram:
1-Derrame de lavas
2- Lavas pahoeohe
3- Lavas aa
4-Domos riolíticos
1-Derrame de
lava
Os derrames de lava são maças de rochas
fundidas que fluem sobre a superfície da
Terra durante as erupções efusivas. Uma
lava em movimento e o depósito solidificado
resultante se chamam mesmo derrame de
lava.
.
Lavas
2- Lava basáltica
“pahoehoe”
O termo “paoheohe” es uma palavra Hawaiana que
indica um derrame com uma superfície lisa. Esses
derrames fluem como uma serie de pequenos lobos que
continuamente saem de uma crosta anteriormente
resfriada. As texturas pahoehoe variam muito e tem
forma muito estranhas.

F lu x o d e la v a b a s a ltic o
Lavas Pahoehoe
Lavas em corda –
fluxos subáreos
3- Lava basáltica “aa”
Derrame de lava tipo “aa”
movendo-se arriba dum
derrame de lava, tipo
pahoehoe, já resfriado

F lu x o d e la v a b a s a ltic o

O termo “aa” es também uma palavra Hawaiana (pronuncia-se ah ah, exclamação que se
grita qua|ndo se caminha com pés desnudos sobre um derrame de lava....resfriado) que
indica um derrame com uma superfície rugosa composta por bloques de lava ásperos. A
superfície em realidade cobre o núcleo massivo do derrame. O movimento do derrame move
os bloques e gera umas camadas de fragmentos de lava na base e no techo do derrame
Lavas aa ou em blocos
3- Lavas almofadadas
Lava que se esfrio muito
rapidamente em ambiente
subáqueo. O nome vem do
inglês pillow que significa
almofada ou travesseiro,
devido ao formato bulboso e
muitas vezes achatado que
assumem. As pillow lavas,
na maior parte originadas
de magmas basálticos,
formam-se durante o
extravasamento lento do
magma, o que permite a
formação de uma crosta ao
redor dos bulbos impedindo
que sejam soldados entre si,
garantindo sua conservação
individual.
A crosta tem natureza vítrea devido
ao rápido resfriamento. Mesmo após
a formação da carapaça externa, o
magma no interior dos bulbos ainda
se mantém em fusão, e continua
fluindo por canais internos,
formando novos bulbos. Como o
resfriamento interno é mais lento,
apresenta-se com uma textura mais
cristalina.
Posteriores extravasamento de
magma formam camadas de pillow
lavas sobre as anteriores e a
pressão exercida pelo seu peso leva
ao achatamento das anteriores.
Lavas aa

Lavas pahoehoe
2. Erupções explosivas
Erupções explosivas
São características de magmas ácidos. Os
magmas ácidos são mais viscosos e estão a menor
temperatura.Com isso a liberação de gases é lenta
e difícil. A retenção de gases exerce uma grande
pressão, o que origina uma erupção explosiva
para liberar essa tensão.
Erupções explosivas
Erupções explosivas
Erupções havaianas: as lavas expelidas são
básicas e de baixa viscosidade, o que ajuda na
liberação dos gases acumulados. Este tipo de
erupção é considerada como verdaderos mares
de lava.
Erupções explosivas
Erupções tipo
stromboliana: as lavas
expelidas são básicas
mas de maior
viscosidade que a
anterior. Por isso os
gases não escapam
tão facilmente pelo
que as erupções são
acompanhadas de
frecuentes explosões
produzidas pelo
escape repentino dos
gases.
Erupções explosivas
Erupções
vulcanianas: existem
três subtipos dela. O
magma é ácido e
sumamente viscoso.
Devido a isso, a
cratera se tampa com
lava solidificada. Os
gases não podem sair
e o acumulo deles
origina erupções
violentas.
Erupções explosivas: geram uma mistura de cinzas
vulcânicas, bombas, blocos e gases.

Erupção do Monte Santa Helena


(EUA) em julho de 1980.
Erupções explosivas
Erupções plinianas
São as erupções explosivas
mais importantes e geram-
se quando um magma
saturo em gases alcança o
nível de fragmentação
antes de alcançar a
superfície.
O nome deriva do histórico da
antiga Roma, Plinio il Giovane,
que descreveu a erupção do
vulcão Vesúvio no ano 79 d.C.
As erupções Pliniana
caracterizam-se por a
formação duma coluna
eruptiva sustenida que pode
alcançar o 40-50 km de altura.
Durante a erupção a coluna
volta-se instável e colapsa
gerando fluxos piroclásticos.
Colapso coluna eruptiva
Quando o empuxe da mistura desde o
conduto diminui (por diminuição da
explosividade o alargamento do conduto)
podem-se alcançar as condições de um
colapso da coluna, que pode ser parcial o
total.
Gera-se assim um fluxo piroclástico em
direção radial respeito ao vulcão
Tem sido
reconhecidos três
tipos de depósitos
de fluxo piroclástico:
•Depósito de “block
and ash flow”
•Depósito de fluxo
de escoria
•Depósito de fluxo
de pumices o
ignimbrito
Depósito de “block and ash flow”: formado por blocos líticos monolitológicos, geralmente pouco o
não vesiculados, numa matriz de cinza. Os depósitos são gradeados inversos. A composição
homogênea dos clastos, a presença de blocos com crosta de pão e de estruturas de escape de gás,
permitem diferenciar estes depósitos do depósitos tipo “debris” sedimentários.
Depósito de “scoria flow”: formado por variável quantidade de lapilli vesiculares, blocos líticos
escoriaceos (até 1 m de tamanho) e cinza, de composição de basaltica a andesítica. Depósito com
gradação inversa dos clastos maiores.
Depósito de “pumice flow o ignimbrite”: depósito maciço com quantidade variável de lapilli
pumiceos redundados, blocos líticos e cinza de composição de andesítica a riolítica. Podem ter zona de
soldadura e estruturas de escape de gás.
Textura e organização interna do depósito
 Velocidade de fluxos piroclásticos:
• Pequenos fluxos - 10 a 30 m/s
• Fluxos grandes - até 200 m/s
 Altura da nuvem - 50 km
 Temperaturas dos fluxos
• 350ºC (Santa Helena - EUA);
• 750ºC (Pinatubo – Filipinas);
• 1075ºC (Monte Pelee – Índia)

Depósito de fluxo piroclástico do Monte


Santa Helena (agosto – 1980)
Monte Pinabuco (Filipinas)

• Fluxos piroclásticos - queima,


soterra e incinera pessoas.

• Gases do fluxo piroclástico -


explodem em contato com água
(ex. chuva)

• Viajam por longas distâncias


Mt. Ruapehu, um dos vulcões mais ativos da Nova Zelândia.
Produtos vulcânicos:
Material piroclástico
Material piroclástico (do gr. pyros= fogo, klastos=quebrado)
são mais frequentes nas erupções explosivas.

-Cinzas: partículas ejetadas de granulométrica muito


pequena. São transportadas pelos ventos e ao depositar-se
formam espessas sequencias. Formam depósitos de cinza
-Ignimbritos
-Bombas vulcânicas: são ejetadas a cortas distancias desde
o vulcão.
Depósitos de queda de pumice

A pumice è uma rocha vulcânica leve típica das erupções


explosivas. Consiste duma rede de bolhas de gás
esfriadas em vidro vulcânico. Todos os tipos de magma
intermedio e ácidos podem formar pumices.
Depósitos de queda
Depósito de queda pliniano
(constituído por pumices)
de côr branco e composição
riodacítica, de 2 m de
espessura. Esses depósitos
cobrem áreas muito grande
(centenária de Km2) e se
depositam de uma coluna
eruptiva pliniana de 30-40
Km de altura.
Na foto observam-se outros
depósitos de queda mais
obscuros com composição
diferente, depositados
aparentemente sim
ninguém intervalo erosivo.
Depósitos de queda

Afloramento do depósito de queda da Erupçao Minoica (1470 a. C.) na Ilha


vulcânica de Santorini (Mar Mediterraneo). O depósito preenche uma vallem
formada nos depósitos vulcânicos mais antigos. O depósito de queda fica
coberto e cortado por depósito de surge e de fluxo da misma erupção.
Depósitos de queda
Depósito de queda formado por pomez
spigolose e gradadas (Martinica, vulcano
Pelée).

Depósito de queda formado


prevalentemente por pomez do
tamanho de lapilli (Santorini).
Rochas vulcânicas
Basalto

Rocha ígnea extrusiva de cor obscura composta principalmente por plagioclásio


rico em Ca e piroxênio. É o equivalente extrusivo do gabro.
Andesito

Rocha ígnea extrusiva de grão fino que contem uma mistura de KF-
Plagioclasio, anfibólio, piroxênio, biotita e as vezes quartzo. É o equivalente
extrusivo do diorito.
Dacito

Rocha ígnea extrusiva de grão fino que contem uma mistura de Plagioclasio
sódico, quartzo e as vezes KF + anfibólio e biotita. É o equivalente
extrusivo do granodiorito.
Riolito

Rocha ígnea extrusiva de grão fino que contem tipicamente cristais de quartzo
e KF. É o equivalente extrusivo do granito.
3-Tipos de estruturas vulcânicas:
1- Erupções fissurais: associadas a
erupções efusivas e lavas.
2- Erupções centrais: associadas com
erupções explosivas e material
piroclástico
1-Fissurais: associadas com erupções de
tipo efusivas

2-Centrais: associadas com erupções de


tipo explosiva/efusiva

De que dependem esses estilos eruptivos?


1-localização nas placas tectônicas
2-propiedades fisico-químicas do magma e dos seus
produtos.
Vulcão fissural: vulcão constituídos por
acumulação de derrames básicos e outro
material vulcânico, nos dois lados duma
fratura eruptiva, tipicamente associados a
margens de placa divergentes.
1-Erupções Fissurais
Ocorrem preferencialmente na
crosta oceânica.
Elas são as responsáveis de
formação continua de crosta
oceânica.
Não produzem edifícios
vulcânicos.
São lavas de baixa viscosidade
(natureza basáltica). Quando
ocorrem nos continentes, elas
podem formar derrames
extensos.
Este tipo de erupção também recebe o nome de vulcanismo de rifte, pós guarda
semelhança com aquela existentes nos continentes e definida originalmente na
Africa no rift valley.
Onde podemos observar uma erupção fissural
atualmente???? ISLANDIA-HAVAÍ

Derrames

Cortinas de fogo
Calçada dos Gigantes-Irlanda
2-Erupções centrais
Este tipo eruptivo
sempre forma um
edificio vulcânico e
esta associado a
magmas com alto
conteúdo em sílica e
voláteis.

Tipo de vulções:
-Estrato vulcão
-Vulcão tipo escudo
-Cone piroclástico
1-Vulcão escudo o do tipo hawaiano: vulcão
constituídos por derrames básicos, mais
fluidos e com menos gases, que irrompem e
espalha-se por área mais extensa, formando
um relevo mais suave e com altura
relativamente baixa relativamente ao
diâmetro. Estes tipos de vulcão
freqüentemente são caracterizados por
fraturas eruptivas associadas a alinhamento
de cones de escorias.
2-Domo vulcânico
Um domo de lava e um corpo vulcânico acima da cratera, formando uma
colina de forma dômica ou de bulbo, constituído de lavas muito viscosas,
geralmente riolíticas a dacíticas que não chegam a derramar por sua
viscosidade muito grande.

Domo dacítico
na cratera do
vulcão St.
Helens, USA)

F lu x o d e la v a
(o d o m o ) rio lític o
F lu x o d e la v a
(o d o m o ) rio lític o

Domo vulcânico na cratera de Novarupta na vale do “Ten Thousand Smokes”


(Alaska). O domo de lava foi eruptado depois duma enorme erupção
explosiva em 1912.
Santa Helena
3-Cono de escorias: Cone de cinzas ou
escória vulcânica que são expelidos e caem
em torno da boca vulcânica, formando uma
colina de material piroclástico.
Cono de tufo (tuff cone): vulcão
constituídos por acumulação de cinzas.
Escorias e/o pomez

Barcena tuff cone, México


Ilhas Galapagos, Equador
Cone piroclastico: Diamond Head, Hawaii
Espinhas riolíticas

E s p in h a rio lític a

Figura 2.20. La spina riolitica che


occupa parte del cratere di esplosione
Panum (California, USA).

Espinha vulcanica de lava riolítica gerada no final da erupção de 1912 que causo a destruçaõ da
cidade de St. Pierre, Martinica.
4-Estratovulcão: Vulcão com ladeiras empinadas
composto por camadas alternadas de lava
derramada e de piroclastos ejetados geralmente
de uma cratera central e cortado por diques e
sills. O magmatismo associado é, geralmente, de
composição andesítica com viscosidade média.
Fujiyama (Japão)
Vesúvio (Itália)
Monte Etna (Itália)
5-Vulcão complexo: Edifício vulcânico
formado pela sobreposição de diferentes
estruturas, estratovulcões o domos
vulcânicos, que formaram-se em tempo
distintos.
6-Caldeira: Depressão vulcânica de forma
circular de grandes dimensões, com
centenas de metros a dezenas de
quilômetros de diâmetro, devida a estrutura
de colapso de câmara(s) magmática
esvaziada com a efusão  e/ou refluxo de
magma em seguida a eventos vulcânicos,
geralmente explosivos.
As calderas são amplias
depressões em forma de
bacia, formadas pelo colapso
de um vulcão depois de uma
erupção violenta. Ela é muito
maior que a cratera.
Caldera del
Galan (Andes
centrais)
Crater Lake- Oregon
(USA)
7- Vulcão tabular: vulcão com flancos
abruptos e sumidade horizontal formado
por erupção de derrames básicos embaixo
duma calota glacial
Onde ocorrem a diferentes
estruturas vulcânica??????
Corte esquemático exagerado

Corte a escala natural


10-Efeitos no meio-ambiente
Monte Vesúvio

• Destruição de Pompéia e Herculano


no ano 79 d.C.
• Produziu nuvens superaquecidas, de
alta densidade, muito fina ( 0,01
cm de diâmetro), que desceram
encosta abaixo com V > 200 km/h.
• Depósito de cinza com mais de 6
metros de espessura.
• Causou asfixia, queimaduras
incineração e fragmentação devido
ao impacto.
• Última erupção em 1944.
Pompeu (Nápoles)
Casa queimada por fluxo de lava em Kalapan - Havaí (22/04/1990)
Gases vulcânicos
• CO2 (vulcões – 110 milhões de
ton/ano; indústria – 10 bilhões
ton/ano)

• Cinzas
• SO2
 transforma-se em ácido
sulfúrico
 interação com raios raios
solares e vapor dágua
formando aerosóis.
 camadas resistentes entre
15 a 30 km de altitude;
Interceptam a luz solar;
 aquece a estratosfera e
diminui a temperatura na
superfície terrestre.
Magnitude do cogumelo
explosivo do vulcão
Krakatoa (Indonésia) em
1883, que alcançou a
estratosfera. A inexistência
de nuvens impediu o
retorno mais rápido das
cinzas e poeira para a
superfície da Terra por
meio da chuva, obliterando
a luz solar durante vários
meses a anos. Com isso a
temperatura média global
sofreu redução de 0,5°C.

Extensão das cinzas


700.00 km2
Cogumelo: l = 400 km e
h = 34 km
Ondas de 40m de altura
36.000 mortos
É possível prever Riscos
Vulcânicos?

• Exame dos produtos de erupções passadas - zoneamento seguro do uso do


solo em regiões vulcânicas;
• Ocorrência de sismos intermitentes associados à movimentação de magmas;
• Dilatação e inclinação do terreno vulcânico;
• Erupções vulcânicas em geral são precedidas por aumento das emulsões
gasosas;

Muitas vezes é possível prever onde a erupção terá


lugar a partir da localização do foco do terremoto e
de alterações nas ondas sísmicas
• Erupção do Monte Pinatubo em 15 de 1991 nas Filipinas, foi prevista com sucesso,
apesar do vulcão estar dormente por 500 anos.
• Sismógrafos acusaram o processo de ascensão de magma.
• A área foi evacuada salvando mais de 250.000 pessoas.
• Segunda maior explosão do século XX
Aula Pratica II:
Reconhecimento das principais
rochas ígneas
As rochas ígneas
e as suas características
1-Textura
“Diz respeito ás características e as relações
entre os minerais de uma determinada rocha,
que são observadas por meio de suas
dimensões absolutas e relativas e seus hábitos e
formas”

A- Grau de cristalinidade:
Holocristalina, hipocristalina, vítrea
B- Índice de visibilidade dos minerais:
Textura fanerítica
Textura Afanítica
Textura Vítrea
Textura pegmatítica
Grau de cristalinidade: referido a presença ou não de
vidro como constituinte de uma rocha ígnea
Grau de visibilidade dos minerais: diz respeito ao tamanho
absoluto dos minerais:
1 3

1-Textura
fanerítica: quando
os minerais são
identificados a olho
nu.

2-Textura afanítica:
quando os minerais
são com lupa e a
sua identificação no
microscópio é
parcial.
Tipos principais de texturas
Vítrea – não possui minerais, o resfriamento foi rápido e não ouve
tempo para os átomos se organizarem em arranjos cristalinos.

Afanítica – minerais não são identificados (mesmo microscopicamente


a identificação de minerais é difícil) pois possuem dimensões sub-
microscópicas.

Fanerítica – pode-se identificar minerais a olho nu ou com auxílio de


lupa (aumento 10x).

Porfirítica – cristais centimétricos disseminados em meio à matriz de


granulométrica mais fina.

Pneumatolítica – basaltos com amígdala e vesícula – espaços abertos


ou preenchidos com cristais de composição diferente da rocha matriz.

Pegmatítica – Apresenta cristais grosseiros (>2cm a ate > 1m em


caso especiais), sem matriz mais fina.
Grau de cristalinidade Ambiente de
Grau de visibilidade consolidação da
rocha ígnea

Rochas com vidro


vulcânico em qualquer
proporção
Ambiente
Rochas holocristalinas vulcânico/sub
afaníticas -vulcânicos
Rochas faneríticas finas

Rochas faneríticas Desenvolvidas


medias a grossas em corpos
intrusivos
profundos
2-Estrutura
“Define o arranjo de porções distintas de
uma rocha, (por exemplo: se a rocha é
bandeada ou maciça) bem como suas
feições macroscópicas a mesoscópicas.
-Amostra de mão
-Afloramentos

Não entra nas relações entre minerais!,


tema abordado pela textura.
Principais tipos de estruturas

1-Maciças
2- Estruturas indicativas de fluxos:
*lavas em corda (pahoehoe)
*orientação de cristais tabulares de KF em
rochas plutônicas
3-Estruturas indicativas de escape de gases:
*vesículas (quando vazias)
*amígdalas (quando preenchidas por
minerais)
1-Maciças
*Lavas em corda (pahoehoe
*vesículas (quando vazias)

Rochas com alto índice de vesículas são denomidas escoriáces ou


escorias.
*vesículas (quando vazias) mas não interconectadas

Púmice ou pedra pómes: tipo particular de rocha vulcânica vítrea, formada


apartir de uma espuma vulcânica com alto índice de vazios produzidos por
escape súbito de gases, que cria uma estrutura esponjosa ou celular
*vesículas (quando vazias)

*amigdalas (quando
preenchidas)
3-Composição química da rocha:

1-% em volumem dos minerais:


minerais félsicos (quartzo,
plagioclásio, K-fs) vs. minerais
máficos (olivina, biotita, anfibólio,
piroxênio).

2- Teor de sílica (%): rochas ácidas,


intermediarias, básicas e ultrabásicas.
3-Índice de cor (M):

Define a proporção entre minerais


máficos (piroxênio, anfibólio, olivina)
e félsicos (quartzo, KF, plagioclasio):
rochas félsicas,
máficas e
ultramáficas
Como nomear uma rocha ígnea?

1-“Diagrama de Streckeisen ou
QAPF”: baseado na textura e relação entre os
componentes minerais principais.

2- Classificação mais simples: baseada na


textura, índice de cor, minerais e ambiente de
cristalização
1-“Diagrama de Streckeisen ou
QAPF”
Usa 2 parâmetros combinados:
-Textura
-Índice de cor (M)
1-Textura

Afanítica/vítrea Fanerítica

Rochas Rochas
subvolcánicas/vulcânicas intrusivas

Rochas com 2-Índice de cor (M) Rochas com


M> 90% M<90%
A classificação tem em
Peridotitos conta a proporção entre: Usar QAPF
Piroxenitos -(A): KF
-(P): dif. plagioclásio
-(Q): quarzto
- (F): feldespatoides
% quartzo + % FK + % plagioclásio = X%

Recalcular esse X% para 100%

%Q
%F
%P

Buscar essas coordenadas no QAPF para


nomear a rocha
2-Classificação simples
Usa 4 parâmetros combinados:
-Textura
-% em volume dos minerais
-Índice de cor (M)
-Ambiente de cristalização
Classificação de rochas ígneas
PARÂMETROS

NOME DA ROCHA

Classificação de rochas ígneas


PARÂMETROS

1-TEXTURA

Classificação de rochas ígneas


PARÂMETROS

1-TEXTURA
2-Minerais presentes (%)

Classificação de rochas ígneas


PARÂMETROS

TEXTURA
2-Minerais presentes (%)

Classificação de rochas ígneas


Índice de cor: proporção entre minerais máficos/félsicos
PARÂMETROS

TEXTURA
2-Minerais presentes (%)

% SiO2 (Quartzo) Classificação de rochas ígneas


PARÂMETROS

TEXTURA
2-Minerais presentes (%)
Na aula pratica vamos usar
a segunda classificação que
é mais simples!!!
Ter em conta para o trabalho de classificação
de rochas ígneas:

1-Textura: afanitica-faneritica

2- Teor de sílica

3- Índice de cor (M)

3- Proporção entre os minerais principais:


quartzo, KF, plagioclásio, piroxênio, biotita,
anfibólio, olivina
Classificação de rochas ígneas
Basalto

Rocha ígnea extrusiva de cor obscura composta principalmente por plagioclásio


rico em Ca e piroxênio. É o equivalente extrusivo do gabro.
Gabro

Rocha ígnea intrusiva de cor obscura composta principalmente por plagioclásio


rico em Ca e piroxênio (augita).
Classificação de rochas ígneas
Andesito

Rocha ígnea extrusiva de grão fino que contem uma mistura de KF-
Plagioclasio, anfibólio, piroxênio, biotita e as vezes quartzo. É o equivalente
extrusivo do diorito.
Diorito

Rocha ígnea intrusiva que contem uma mistura de KF- Plagioclasio, anfibólio,
piroxênio e as vezes quartzo.
Classificação de rochas ígneas
Dacito

Rocha ígnea extrusiva de grão fino que contem uma mistura de Plagioclasio
sódico, quartzo e as vezes KF + anfibólio e biotita. É o equivalente
extrusivo do granodiorito.
Granodiorito

Rocha ígnea intrusiva de grão grosso que contem uma mistura de plagioclasio
sódico, quartzo e as vezes KF + anfibólio e biotita.
Classificação de rochas ígneas
Riolito

Rocha ígnea extrusiva de grão fino que contem tipicamente cristais de quartzo
e KF. É o equivalente extrusivo do granito.
Granito

Rocha ígnea intrusiva de grão grosso que contem uma mistura de cristais de
quartzo e KF com quantidades menores de anfibólio e outros minerais.
Fim da
AULA

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