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ETAPAS DE PANIFICAÇÃO:
• Preparo dos ingredientes
• Mistura
• Boleamento
• Descanso
• Cilindragem (sova)
• Divisão
• Moldagem
• Fermentação final
• Forneamento
Mistura e Desenvolvimento
Objetivos misturar todos os ingredientes com a água de
maneira homogênea.
1 - Desenvolvimento da Rede de Glúten
2 – Incorporação de ar durante o amassamento -
formando pequenas bolhas na massa.
3 - Oxidação - exposição de proteíns e pigmentos da
farinha ao ar
• Oxidação dos pigmentos carotenóides naturais da farinha –
branqueamento da massa
• Oxidação dos grupamentos sulfidrilas das proteínas do glúten
– fortalecimento da rede
DIVISÃO E BOLEAMENTO
• Divisão mecânica intermitente ou contínua
‒ Divisão mecânica é baseada em volume
• Boleamento: formato arrendondado, superfície lisa
(sem fendas ou dobras na massa)
DESCANSO E FERMENTAÇÃO
DESCANSO (fermentação intermediária) Ligação dissulfeto
• Objetivos:
Interação eletrostática
– Maturação do glúten
• Estabilização por meio de ligações químicas
• OUTRAS: ligações de H, pontes salinas, etc
• Aumenta extensibilidade
• Objetivos:
– Produção de CO2 (VOLUME !!!)
– Formação de compostos de sabor e aroma
FERMENTAÇÃO
• Reações:
invertase zimase
sacarose glicose condições
CO2 + etanol
aeróbicas
• Ação de leveduras promove abaixamento do pH:
– Adequado às reações que estabilizam o glúten
– Favorece a ação das enzimas (inclusive amilases)
– CONTROLE: importante para evitar fermentações indesejáveis
(crescimento de bactérias)
pH >
• retarda o metabolismo das leveduras
SOVA E MODELAGEM
• MODELAGEM:
– Formato característico do produto
SOVA E MODELAGEM
• Após moldagem, as peças são uniformemente distribuídas em
assadeiras (pão tipo francês, cachorro quente, baguete) ou
colocadas em formas
• Assadeiras e formas são preparadas com spray antiaderente
antes de receber as peças, que depois seguem para fermentação
final
http://p-fst1.pixstatic.com/
http://thepauperedchef.com/pullmanloaf-
20.jpg
FORNEAMENTO
• Objetivos:
– “Assentamento” da estrutura – transformação de massa
em pão
– Aumenta a digestibilidade
– Confere cor e sabor ao produto
TRANSFORMAÇÃO DE MASSA EM PÃO
Eventos são dependentes da temperatura:
• Formação de película – choque térmico
• Oven rise: 45oC – expansão do CO2
• Morte das leveduras: 58oC
• Inicio da gelatinização do amido: 60oC
• Inativação enzimática (depende da fonte da enzima)
TRANSFORMAÇÃO DE MASSA EM PÃO
Eventos são dependentes da temperatura:
• Formação de película – choque térmico
• Oven rise: 45oC – expansão do CO2
• Morte das leveduras: 58oC
• Inicio da gelatinização do amido: 60oC
• Inativação enzimática (depende da fonte da enzima)
• Desnaturação proteica: 76oC
• Oven spring: 78oC
• Final da gelatinização do amido: 80oC
• Desenvolvimento da cor e sabor
– Reação de Maillard (principal)
Processo dinâmico:
Oven spring zone: é determinada pela morte das leveduras.
A morte deve ocorrer em período não superior a 50% do ciclo de cozimento.
Antecipar a morte da levedura cortará o efeito de uma maior produção de
dióxido de carbono, que produzirá maior expansão no forno. Essa zona
proporciona um melhor controle sobre os requisitos de altura do pão que
será embalado.
Processo dinâmico:
Torre de resfriamento
RETIRADA DAS FORMAS
• Operação de “Depanning”
– Tipos: magnéticos, de sucção ou tombo
– Sucção (uso do vácuo) = mais frequente
ACABAMENTO E EMBALAGEM
• Fatiamento
• Aplicação de cobertura
• Aplicação de conservante
• Embalagem
Detalhe das
lâminas (e tipos)
MÉTODOS DE PROCESSAMENTO
Pães podem ser produzido por procedimentos variados:
✓ Processo Convencional: envolve longo tempo de
fermentação
– Massa Direta
– Massa Esponja
✓ Desenvolvimento mecânico do glúten: tempo de
fermentação é substituído por quantidade adequada de
energia mecânica
– Tipo batelada: Chorleywood
– Sistemas contínuos: “Do-maker” e “Amflow”
MÉTODOS CONVENCIONAIS
Mistura Esponja Mistura
1a Fermentação Fermentação
Mistura Massa
2a Fermentação Boleamento
Cilindragem
Descanso
Divisão
Modelagem
Fermentação Final
Forneamento
• 2 misturas:
– Mistura Esponja:
• Parte da água + parte da farinha + todo o fermento
• Durante descanso mais longo permite ↑ viabilidade
do fermento: aumentam a produção de biomassa e
de CO2
– Mistura Massa:
• Restante da água + restante da farinha + demais
ingredientes
• Descanso mais curto
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• ÚNICA mistura:
– Seqüência lógica de adição de ingredientes à masseira
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DESENVOLVIMENTO MECÂNICO
• Objetivo principal: reduzir tempo de produção de pães
(pouco tempo de fermentação total, descanso de apenas
5-8 min após mistura).
• Os métodos do tipo Chorleywood se baseiam no
fornecimento de quantidade exata de energia por
unidade de massa, pelo uso de masseiras tipo “Tweedy”,
de alta velocidade.
• Incorporação de ar é controlada (injeção de ar).
Misturadores do tipo
Tweedy (alta velocidade)
são amplamentge
utilizados
fornecem cerca de 40 kJ
de energia por kg de
massa
Métodos
convencionais
Máximo 25 kJ de
energia por kg de
massa
DESENVOLVIMENTO MECÂNICO
• Utilização destes métodos implicam em:
– ↑ controle de processo
– ↑ padronização da qualidade do pão
– ↓ custos de produção
M C
ENVELHECIMENTO DE PÃES
• Principais problemas na panificação industrial.
• Processo complexo: independe do crescimento
microbiano.
• As causas desse problema envolvem:
1.Retrogradação do amido(AM e AP) : ↑ dureza
– Resfriamento (temp. até 0°C): acelerao o problema e
reduz vida util
– Congelamento: reduz o envelhecimento e aumenta
vida util.
• Emulsificantes e estabilizantes: aditivos retardam a
retrogradação
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ENVELHECIMENTO DE PÃES
2.Desidratação da massa: ↓ teor de água (pão fresco: 28-38 % água)
• Há excessiva perda d’água, mesmo quando se retarda a
retrogradação
3.Interação entre oligoproteínas e AM e AP: ↑ firmeza
• Ocorre mesmo quando se retarda a retrogradação
• Aumento do enrijecimento
Enzimas amilolíticas/proteolíticas