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PANIFICAÇÃO
PÃO
Produto fabricado geralmente com farinha de trigo e por esse motivo, possui as
propriedades nutritivas da farinha.
Carboidratos 56g
Água 35g
Proteínas 7,5g
Lipídeos 1g
Sódio 370mg
GRÃO DE TRIGO
A FARINHA
1. Amido – principal elemento da farinha, formado pela amilose e amilopectina
(formam a solução viscosa), solúvel em água aquecida (55 a 70°C)
2. Glúten – não encontrado diretamente na farinha, são encontrados as proteínas
(gliadina e glutenina). O glúten é formado quando entra em contato com água e sob
ação mecânica.
GLÚTEN NA FARINHA
■ É composto por 80% de proteínas, 7% de lipídios, 5% de carboidratos e 8% de
água;
■ Para saber a quantidade de glúten em uma farinha, basta fazer uma massa com
100g de farinha e 50g de água, amassar bem e fazer uma bola;
■ Colocar essa bola feita embaixo de um fio de água e amassar bem, lavando a
massa;
■ Depois de 10 minutos embaixo da água, sobrará apenas a rede de glúten de cor
cinza esverdeada.
Açúcar
• A quantidade é pequena;
• Desempenha papel importante no momento da fermentação da massa do pão.
Gordura
•Proveniente do gérmen, do farelo e do endosperma;
•Desempenha papel na conservação.
Minerais
•Tem pouca importância na farinha;
•São encontrados: enxofre, potássio, fósforo e magnésio.
DOENÇA CELÍACA
■ Causada por uma fração do glúten (prolaminas) que representa 50% do glúten. As
prolaminas são encontradas na gliadina do trigo, na secalina no centeio, hordeína
na cevada e na avenina na aveia
FARINHAS ESPECIAIS
1. Farinha de centeio – segundo cereal panificável mais importante, possui um
glúten mais pobre e para uma melhor produção de pão, misturar com a farinha de
trigo. O pão de miolo com alvéolos mais finos e escuros;
2. Farinha de milho – pobre em glúten, deve ser misturada com a farinha de trigo. O
pão tem o miolo mais fino e compacto;
3. Farinha de cevada – pobre em glúten. O pão tem sabor adocicado e ligeiramente
terroso;
4. Farinha de aveia – pobre em glúten. O pão com miolo rico e sabor pronunciado
5. Farinha de trigo sarraceno – não contém glúten. Pode ser usada na panificação
misturada a farinha de trigo comum. O pão fica com coloração marrom-acinzentada
e sabor levemente amargo
■ Farinha de soja – alto teor proteico, rica em cálcio e vitamina B. Tem pouca
quantidade de amido e é ideal para consumo por indivíduos diabéticos. Em grandes
quantidades em pães, pode deixá-los com pouco volume e afetar sabor
ADITIVOS
■ São usados, pois melhoram a qualidade das farinhas panificáveis;
■ Servem para corrigir a debilidade ou mesmo a falta do glúten e açúcar, ou seja,
padronizam a qualidade das farinhas;
■ Os aditivos são: emulsionantes, oxidantes, açúcares, estabilizadores enzimáticos,
entre outros
GORDURAS
1. Manteiga
1. A adição deixa a massa mais mole e pesada. Quando adicionada, devese
acrescentar fermento para melhorar a textura; 2.A manteiga deixa o miolo
mais suave e untuoso;
3. É produzida pela agitação do creme de leite. Para a produção de 1kg de
manteiga, precisa de cerca de 22 kh de creme.
2. Margarina
• Emulsão de óleo na água ou a mistura de óleo e leite;
• Pode conter lecitina de soja, lactose e fécula;
• Pode ser utilizada da mesma forma que a manteiga
3. Banha bovina
• Pouco utilizada no Brasil, é usada na produção das empanadas. Só deve ser
usada a banha altamente refinada, pois essa não tem cheiro
4. Óleos vegetais
É importante que a temperatura do óleo não esteja acima de 25°C para fazer o pão,
por esse motivo, é importante refrigerar os óleos antes de usar
AÇÚCAR
■ Proveniente de três fontes: da farinha, da hidrólise do amido e do açúcar
adicionado.
■ Tem como função aumentar o volume do pão, melhorar a cor da crosta, amaciar o
produto, substrato para a fermentação, reforçar aroma e sabor
ÁGUA
■ A quantidade de água representa de 55-60% da massa;
■ Tem como função: hidratar as proteínas para formar o glúten, contribuir para a
elasticidade, consistência, textura e maciez
FERMENTOS
■ O crescimento da massa e a leveza do produto são resultados da ação de um
agente de crescimento que promove a aeração da mistura. Esse agente é um ser
vivo chamado levedura (Saccharomyces cerevisiae), é portanto de origem biológica.
■ É encontrado de três formas:
1. Fermento fresco – mais comum utilizado
2. Fermento seco granular (reidratável) – deve ser reidratado antes da utilização
3. Fermento seco granular instantâneo – não precisa ser reidratado antes do uso
FERMENTOS
■ São utilizados em massas menos densas para produzir gases e manter a
estrutura.
■ São fermentos químicos:
1. Fermento químico em pó
2. Bicarbonato de sódio
FERMENTOS - DIFERENÇAS
■ A diferença está no momento em que o gás carbônico é liberado. Os fermentos
químicos liberam o gás no momento do cozimento ao forno e os fermentos
biológicos liberam durante a fermentação da massa (antes do cozimento).
SAL
■ Dá sabor
■ Regula a fermentação
■ Deixa a massa mais resistente
■ Ajuda na conservação do pão
■ Freia a ação dos fermentos
■ Permite melhor hidratação da massa
■ Melhora a qualidade plástica
ETAPAS DA PANIFICAÇÃO
1. MISTURA 1. Também chamada de amassamento, é a primeira operação;
2. Pode ser manual ou mecânica;
DIVISÃO
Momento de porcionamento ou pesagem da massa, feito com uma balança ou divisora
FERMENTAÇÃO FINAL
■ É o segundo repouso da massa. Inicia com o fim do boleamento e modelagem e termina
quando o pão é levado ao forno
COCÇÃO
■ Última etapa da panificação. Momento em que a massa se transforma em pão. Pode ser
definido em três etapas:
1. A temperatura da massa aumenta e quando atinge 50°C todas as leveduras são
destruídas;
2. Ocorre quando a massa atinge entre 50°C e 80°C, o CO2 se dilata e ajuda a desenvolver
a massa, o amido continua sendo degradado e o glúten coagula. O desenvolvimento do pão
termina nessa fase;
3. Etapa onde acontece a coloração da casca (reação de Maillard – cor e sabor), ocorre
também a secagem. O interior do pão nunca supera os 100°C, mesmo que a casca possa
atingir
VAPORIZAÇÃO
O vapor tem como função deixar a casca mais brilhante, mais fina (mais volume ao pão),
ajuda a evitar o ressecamento evitando que o pão endureça
ESPONJA
• Massa líquida feita com as mesmas proporções de farinha e água, onde é adicionado
fermento. • Vantagens do uso:
1. Aumenta sabor e a conservação do pão;
2. Ajuda a manter a massa do pão no formato inicial;
3. Os cortes feitos na casca abrem bem;
4. Os pães obtém boa coloração;
5. Melhora a cocção
ESPONJA • CUIDADOS: •
Não adicionar sal a esponja, pois atrapalharia a fermentação;
• A quantidade de fermento varia de acordo com o tempo de fermentação, quanto maior o
tempo, menor a quantidade de fermento;
• A farinha e água usada na elaboração da esponja, é retirada dos ingredientes do pão (são
colocadas quantidades iguais de água e farinha).
MASSA MÃE •
A massa mãe é cultivada da seguinte forma:
• Farinhas e água;
• É um fermento que necessita de tempo adequado para poder ser utilizado
MASSA MÃE •
Ode ser chamado de levain (francês), sourdough (inglês), massa madre (espanhol); •
Benefícios:
• Facilita a digestão do pão
• Aumenta a quantidade de nutrientes do pão
• A fermentação lenta cria bactérias e leveduras benéficas (ainda que o pão vá ao forno,
muitas destas vantagens permanecem)
• Diminui a quantidade de fitatos presentes no pão, também conhecidos por “anti-nutrientes”
• O processo se resume em misturar farinha e água; • Descarta-se parte da mistura, ao
longo dos dias e adiciona mais água e farinha – aconselhado descartar parte para adicionar
uma quantidade menor de farinha, usando menos recurso;
• As bactérias presente no ar transformam a mistura em fermento vivo;
• O procedimento pode variar entre 4 a 7 dias
BIGA • É uma massa fermentada que se diferenciada esponja por ser mais consistente e
dura . Confere ao pão sabor mais ácido diminui o tempo de fermentação . • A proporção de
é d e 1kg de farinha para 650g de água .
Ingredientes % Gramas
2.É importante lembrar que a taxa de hidratação de uma farinha fica em torno de 58 a 66%;