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PADEIRO
Aureliano Miranda
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Ingredientes em panificação;
História do trigo
Os primeiros registros de plantação de trigo foi há 6700
a.C., na antiga Mesopotâmia.
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Farinha de trigo
Farinha de trigo
O grão de trigo é subdividido em três partes principais:
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Farinha de trigo
Farinha de trigo
O excesso de umidade no grão proporciona condições
ideais para proliferação de fungos que podem deixar um
residual de micotoxinas indesejáveis na farinha e no farelo
de trigo, tornando-os até mesmo impróprios para o
consumo;
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Farinha de trigo
Quanto as propriedades reológicas, as farinhas são
diferenciadas:
Farinha de trigo
O glúten possui propriedades viscoelásticas responsáveis
pelo desenvolvimento de uma massa lisa e enxuta, com
capacidade de dobrar de volume pelo processo da
fermentação e resistir a diferentes tipos de formatos.
Glúten Gliadina Glutenina
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Farinha de trigo
Proteínas formadoras do glúten:
Farinha de trigo
Classificação do trigo e suas aplicações na indústria:
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Farinha de trigo
Classificação do trigo e suas aplicações na indústria:
Farinha de trigo
Classificação do trigo e suas aplicações na indústria:
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Farinha de trigo
Classificação do trigo e suas aplicações na indústria:
Farinha de trigo
Classificação conforme a RDC n° 263, de 22 de setembro
de 2005
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Farinha de trigo
Farinha de trigo
Farinha tipo 1: Extraída da parte interna do grão.
Farinha tipo 2: Extraída da parte mais próxima da casca.
Farinha integral: completa moagem do grão, que é
separado apenas do farelo grosso.
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Farinha de trigo
Farinha para fabricação de biscoitos: apresenta baixo
teor de proteínas e ser extensível (farinha fraca)
Farinha de trigo
Farinha de milho, arroz, mandioca, soja, batata não
possuem as proteínas formadoras do glúten (não têm a
mesma capacidade de formar massas lisas e enxutas)
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Farinha de trigo
COMPOSIÇÃO DOS CEREAIS INTEGRAIS
Matéria mineral fixa - cinzas
Farinha de trigo
O Ministério da Saúde estipulou, por meio da Resolução
RDC n° 344, de 13 de dezembro de 2002, a fortificação da
farinha de trigo e farinha de milho com ferro e ácido fólico.
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SAL
SAL
Ingrediente responsável pelo sabor da massa dos
salgados, fortalecer o glúten, realça sabor, controlar a
fermentação e ajuda a conservar o produto;
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SAL
Nunca deve ser adicionado em contato com o fermento
biológico. Muita atenção com a quantidade, pois o excesso
pode comprometer a ação do fermento na etapa de
fermentação;
SAL
O consumo em excesso pode estar associado a vários
tipos de doenças principalmente a doenças
cardiovasculares;
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SAL
Atribui às formulações alto valor agregado e destinado a
um público exigente e preocupado com a saúde e com o
que consome
SAL
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ÁGUA;
Água
A água deve ser potável. A legislação que regulamenta os
padrões de qualidade esta definida na portaria de
consolidação PRC n° 5, de 28 de setembro de 2017, Anexo
XX.
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Água
A água é o segundo ingrediente mais importante, pois é ela
que determina o lucro do produto, pois quanto mais
adicionar, mais volume vai resultar, sendo assim, mais pão
será produzido;
Água
Em dias de intenso verão será necessário refrigerar a água
e, em casos extremos, é recomendada a adição de gelo na
massa;
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Água x Ultracongelamento
Repercussão para o
alimento
Congelamento lento X
Ultracongelamento
FERMENTO;
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FERMENTO
FERMENTO
Fermento biológico para levedar massas na fabricação de
produtos de panificação. Obtido de culturas puras de
leveduras da espécie Saccharomyces cerevisiae;
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FERMENTO
O gás carbônico irá expandir a rede de glúten, fazendo com
que o produto aumente de volume. Essa expansão deixa
nas massas levedadas inúmeros alvéolos no miolo que
garantem uma textura macia, deixando o produto com
aspecto de leveza;
FERMENTO
Fermento biológico fresco é composto pela levedura
Saccharomyces cerevisiae em meio com alta umidade, de
70% a 75% de água, 12% de proteínas e em média 13% de
carboidratos. Apresenta-se para comercialização na forma
de tabletes ou barras e deve ser mantido sob refrigeração;
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FERMENTO
O tempo de vida útil do fermento fresco pode variar de 10 a
15 dias a 15ºC e pode chegar até 30 dias, se armazenado
em temperatura de 0ºC;
FERMENTO
A dosagem do fermento fresco que deve ser 3 a 3,5 vezes
maior que a dosagem de fermento seco;
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FERMENTO
Fermento biológico seco possui o mesmo princípio de
ação do fresco. No entanto, apresenta-se na forma
granulada e é obtido por meio da secagem do fermento
fresco sob baixas temperaturas (umidade 7 a 10%);
FERMENTO
O tempo de vida útil desse fermento pode chegar a um ano,
quando comparado ao fermento fresco;
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FERMENTO
Fermento biológico seco instantâneo - não necessita ser
reidratado. Usado na proporção de 1,5% (15g/1000g de
farinha de trigo);
FERMENTO
Fermento químico - É composto por várias substâncias
químicas. A resolução nº38, de 1977, descreve as
características de composição e qualidade de todas as
substâncias que podem estar presentes na composição dos
fermentos químicos;
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FERMENTO
O gás carbônico (CO2) é responsável pela aeração e
expansão da massa garantindo volume e porosidade;
FERMENTO
O excesso de fermento pode comprometer a qualidade do
produto final, tanto em aspecto como em sabor. O produto
com muito fermento químico pode apresentar sabor
residual amargo e aspecto desuniforme, com bolhas;
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AÇÚCAR;
AÇÚCAR
O Brasil é o maior produtor de açúcar (sacarose) do mundo;
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AÇÚCAR
Da mesma forma que pequenas dosagens de sal agem
para equilibrar o sabor doce, o açúcar também regula a
intensidade do sabor salgado das massas;
AÇÚCAR
Quanto maior a quantidade de açúcar adicionada à massa,
maior será a dosagem de fermento;
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AÇÚCAR
Existe os edulcorantes (adoçantes) que podem ser
sintéticos ou naturais;
OVOS (INGREDIENTE
ENRIQUECEDOR);
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OVOS
Sua principal função é proporcionar maciez, coloração e
agrega valor nutricional para o produto final;
OVOS
A clara provoca ressecamento no miolo e na casca do pão;
A intensidade de cor
das gemas, decorrente
da incorporação de
xantofilas,
principalmente luteína
e zeaxantina presentes
no milho.
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OVOS
A clara é muito utilizada na confeitaria em produtos que
necessitam de aspecto aerado. É usada na elaboração de
merengues e em cobertura de tortas;
Ovo em pó;
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OVOS
LIPÍDIOS (INGREDIENTE
ENRIQUECEDOR);
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LIPÍDIOS
Óleo Gordura
Sólido a temperatura
Líquido a temperatura
ambiente
ambiente
LIPÍDIOS
As gorduras mais usadas na fabricação de produtos de
panificação são: margarina, gordura vegetal hidrogenada,
óleo de soja, azeite, manteiga e banha. Oferece maciez,
sabor, melhora a textura e aumenta o volume do produto;
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LIPÍDIOS
Depois de feito o pão sem ingredientes gordurosos
“envelhece” com o tempo;
LIPÍDIOS
Uma aplicação muito conhecida do óleo vegetal é na
elaboração de salgados fritos, em que estes são cozidos
pelo processo de imersão na gordura, o que garante
crocância aos produtos, além de melhorar seu sabor;
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LIPÍDIOS
A manteiga contém cerca de 15% de água, 81% de
gordura láctea e menos de 0,5% de carboidratos e
proteínas;
LIPÍDIOS
A margarina vem ganhando muito espaço devido à
viabilidade e ao custo-benefício;
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LIPÍDIOS
Quanto maior o teor de lipídeos, maior é a quantidade de
gordura na margarina. Para produtos de panificação, a
indicação é que sejam utilizadas margarinas com no
mínimo 80% de lipídeos;
LIPÍDIOS
Para a fabricação de massas folhadas e semifolhadas
utiliza a margarina para folhados;
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LIPÍDIOS
Saturado 18 carbonos
Insaturados 18 carbonos
trans
cis
LIPÍDIOS
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LIPÍDIOS
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LEITE (INGREDIENTE
ENRIQUECEDOR);
LEITE
Pode ser dividido em três grupos:
1) Leite integral: gordura mínima de 3,5%
2) Leite semidesnatado: gordura máximo de 1,5%
3) Leite desnatado: gordura máximo de 0,5%
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LEITE
O leite em pó é o mais utilizado em panificação (máximo de
3%), sendo que cada 150g de leite em pó, acrescentar 1
litro de água, corresponde a 1 litro de leite líquido;
CREME DE LEITE
A Portaria N° 146 de 07/03/1996 define creme de leite
como o produto lácteo rico em gordura obtido a partir do
leite por procedimento tecnologicamente adequado, que
representa a forma de uma emulsão de gordura em água;
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MELHORADOR DE MASSA
(ADITIVO);
ADITIVOS
Os aditivos alimentares são substâncias que são adicionadas
aos alimentos com o propósito de manter ou modificar o
seu sabor ou melhorar a sua aparência;
Os aditivos alimentares são essenciais para que possamos
ingerir produtos que possam ser industrializados e
conservados a longo prazo;
Isto é, é qualquer ingrediente adicionado intencionalmente
aos alimentos sem propósito de nutrir, com o objetivo de
modificar as características físicas, químicas, biológicas ou
sensoriais. Ao agregar-se poderá resultar em que o próprio
aditivo ou os seus derivados se convertam em um
componente de tal alimento.
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ADITIVOS
1) Corante - a substância que confere ou intensifica a cor dos
alimentos;
2) Flavorizante ou Aromatizante - a substância que confere ou
intensifica o sabor e o aroma dos alimentos e aromatizantes a
substância que confere e intensifica o aroma dos alimentos;
3) Conservador ou agente antimicrobiano - a substância que
impede ou retarda a alteração dos alimentos provocada por
micro-organismos ou enzimas;
4) Antioxidante - a substância que retarda o aparecimento de
alteração oxidativa nos alimentos;
5) Estabilizante - a substância que favorece e mantém as
características físicas das emulsões e suspensões;
ADITIVOS
6) Espumífero e Antiespumífero - a substância que modifica a
tensão superficial dos alimentos líquidos;
7) Espessante - a substância capaz de aumentar, nos
alimentos, a viscosidade de soluções e suspensões;
8) Edulcorante - a substância orgânica artificial, não glicidia,
capaz de conferir sabor doce aos alimentos;
9) Umectante - a substância capaz de evitar a perda da
umidade dos alimentos;
10) Antiumectante - a substância capaz de reduzir as
características higroscópicas dos alimentos;
11) Acidulante - a substância capaz de comunicar ou
intensificar o gosto acidulo dos alimentos.
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MELHORADOR
O melhorador é uma substância que se adiciona à massa
para obter um produto de melhor qualidade. O melhorador
neutraliza as deficiências dos ingredientes da massa e
aumenta o tempo de conservação do pão;
Tipos de melhoradores:
a) Enzima diástase: a função desta enzima é
quebrar o amido em pedaços, produzindo mais açúcar para
o fermento (Protease de Aspergillus niger – quantum satis);
MELHORADOR
Tipos de melhoradores:
b) Reforçadores: são substâncias que reagem com
o glúten. Os reforçadores fortificam o glúten e melhoram
suas capacidade de reter gases, de modo a produzir um
pão com maior volume e melhor textura. Ex.: vitamina C e
a ADA (azodicarbonamida);
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ADITIVOS
ÁCIDO PROPIÔNICO E SEUS SAIS (CONSERVANTE):
efetivo no controle de bolores (anti-mofos). São
empregados em produtos de panificação na concentração
de 0,2%;
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BROMATO DE POTÁSSIO
O bromato de potássio é proibido no Brasil desde 1970,
pela Resolução nº 15/70, da Comissão de Normas e
Padrões de Alimentos (CNNPA), do Ministério da Saúde,
que nega o pedido de emprego desta substância, em
qualquer quantidade, nas farinhas e nos produtos de
panificação.
ADITIVOS
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AMARELO TARTRAZINA
Resolução RDC nº. 340, de 13/12/2002 define que “as
empresas fabricantes de alimentos que contenham em sua
composição o corante tartrazina (INS 102) devem
obrigatoriamente declarar na rotulagem, na lista de
ingredientes, o nome do corante tartrazina por extenso”.
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