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UNIDADE I
Pão de queijo e suas variações
1.1 História e evolução do pão de queijo
1.2 Etapas e processos de fabricação de Pães de queijo
1.3 Matérias primas
1.4 Técnicas e Receitas
UNIDADE II
Panificação integral
1.1 Processos
1.2 Ingredientes
1.3 Absorção de líquido
1.4 Benefícios a saúde
1.5 Técnicas e Receitas
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA
PÃO INTEGRAL
O pão integral difere do branco no tipo de farinha utilizada para sua fabricação. O pão
integral atualmente comercializado contém
farinhas integrais, que apresentam pedaços de
grãos.
Isso faz com que estas farinhas tenham
um teor de vitaminas e minerais mais elevados, já
que estes nutrientes se encontram no farelo e no
gérmen do trigo, partes que são retiradas durante
a moagem da farinha branca.
Normalmente, utiliza-se as duas farinhas
juntamente, as quantidades podem variar de 50 a
85% de farinha integral, podendo-se adicionar
farinha de centeio também, de acordo com o tipo
de produto que se pretende obter.
À primeira vista, já dá logo para notar que farinha de trigo integral se difere da branca pela
cor mais escura. Isso acontece porque, para obter a farinha integral, o grão de trigo é triturado
inteiro, com o farelo e o gérmen que são dispensados para fazer a versão branca.
Por isso, além de ficar escura, ela também fica bem mais nutritiva, pois tem mais vitaminas
e minerais do que a branca (veja quadro).
Como, nesse caso, o trigo é moído com sua casca, a farinha integral também tem mais fibras
do que a branca. “As fibras são muito importantes para o bom funcionamento do intestino e ajudam
a digerir os açúcares mais lentamente, além de eliminar o excesso de colesterol”, explica a
nutricionista Adriana Ávila, da Câmara Técnica do CRN-3 (Conselho Regional de Nutricionistas 3ª
Região).
O valor calórico dos dois tipos de farinha é semelhante (cerca de 340 calorias em 100g), mas
o que conta pontos no caso da integral é seu potencial para nos dar saciedade, superior ao da branca.
Afinal, suas fibras demoram mais para serem digeridas, e isso faz com que possamos aumentar o
intervalo entre uma refeição e outra. A saciedade, aliás, é uma grande aliada de quem quer perder
peso, pois quando estamos satisfeitos conseguimos resistir melhor às tentações.
UNIDADE III
MASSA FOLHADA E SEMI-FOLHADA
1.1 Formulação da massa
1.2 Empastamento
1.3 Laminação
1.4 Recheios
1.5 Dobraduras
1.6 Fermentação
1.7 Assamento
MASSAS FOLHADAS
Surgimento da massa folhada
Há séculos atrás, um simples e jovem Boulanger (Padeiro) francês estava por executar uma
receita de pão para um grande rei, mas se esqueceu de adicionar à receita um dos principais
ingredientes, a manteiga fresca.
Para não perder toda a execução da receita, o jovem padeiro decidiu adicionar o ingrediente
de forma diferente, nunca antes feita, ele introduziu a manteiga em camadas, dobrando e
adicionando mais e mais manteiga.
Quando o pão saiu do forno ficou totalmente diferente, a preparação “flocou” como ele
mesmo disse, o jovem então estava por criar nada mais nada menos que a massa folhada que em
francês se diz “Croûte Feuilletée”. Todos adoraram a preparação, anos depois um dos grandes
chefes da cozinha clássica francesa, Antonie Carême, rei dos cozinheiros e cozinheiro dos reis,
incluindo Napoleão Bonaparte, melhorou a receita do pão folhado criando a massa folhada como a
conhecemos hoje, leve delicada, crocante e inesquecível, Carême foi também o criador do Voul au
Vent (leve como o vento), bases de massa folhada crocante que recebiam diferentes recheios,
usadas por nos até os dias de hoje.
TECNICAS
1. Peneirar a farinha sobre a mesa de trabalho.
2. Fazer com a mão um oco no centro da farinha, de tamanho suficiente para conter
os líquidos.
3. Adicionar a água em que se diluiu o sal e a manteiga derretida no centro da farinha.
4. Incorporar a farinha ao líquido, partindo do centro para fora.
5. Misturar bem para que não se formem grumos.
6. Sovar bem a massa com a palma da mão.
7. Dar à massa o formato de uma bola, cortar em cruz, sem chegar até o fim,
pressionar as quatro extremidades para fora com a palma da mão.
8. Polvilhar a mesa com farinha de trigo, abrir as quatro pontas da bola com o rolo de
massa, deixando o centro ligeiramente mais elevado. Desse modo, terá a mesma espessura de massa
ao envolver a manteiga na parte de cima e na de baixo.
9. Cobrir a manteiga gelada com o filme plástico e amaciá-la com pancadas com o
rolo de massa. Em seguida, dar a ela uma forma quadrada, deixando-a com 1 cm de espessura.
10. Apoiar a manteiga no centro da massa. Fechar as quatro extremidades em direção ao
centro.
11. A manteiga deverá ficar bem fechada na massa para que não escape ao ser trabalhada
posteriormente.
12. Dar pancadas leves na massa com o rolo para estendê-la um pouco.
13. Estender a massa o mais uniformemente possível, dando a ela um formato
retangular.
Voltas simples
1. Dobrar a massa em terços iguais, elevando as dobras exteriores na direção do centro a
fim de obter uma volta simples. Pressionar com o rolo de massa.
2. Estender a massa o mais regularmente possível, dando a ela um formato retangular.
Dobrar outra vez em terços iguais e levar à geladeira durante 1 hora para descansar. Repetir a
operação mais duas vezes a cada duas voltas e levar à geladeira. Devem ser dadas seis voltas no
total.
Para finalizar
1. Estender a massa, cortar as beiradas com uma faca de chef para que o folhado cresça
bem no forno. Furar a massa com uma carretilha ou dentes de um garfo para que ela cresça de
maneira uniforme.
2. Apoiar o folhado sobre uma assadeira umedecida com água. A massa ficará grudada na
assadeira e encolherá menos ao assar. Deixar descansar alguns minutos na geladeira para poder levar
ao forno (200°C).
UNIDADE IV
PÃES FLAVORIZADOS
1.1 Surgimento
1.2 Massas
1.3 Saborização
1.4 Coloração
1.5 Principais Insumos
1.6 Aplicação
1.7 Fermentação
1.8 Assamento
A HISTÓRIA DO PÃO
A panificação é talvez uma das
artes culinárias mais antigas e sua
história permeia a própria história da
humanidade.
Os primeiros pães foram
elaborados no período neolítico, cerca de
oito mil anos atrás.
Na Antigüidade, período que data
de 8.000 a.C a 600 d.C., o pão já era
elaborado nos vales dos rios Tigre e Eufrates, na antiga Mesopotâmia e no vale do rio Hindu. Tinha
o formato oval e achatado e era feito com grãos triturados rusticamente, como aveia, cevada, trigo e
outras sementes, como gergelim, por exemplo.
Os cereais eram misturados com água e deixados sobre pedras, onde levedavam
grosseiramente e, então, eram assados, envoltos ou cobertos de brasas. Esses pães de formato
estendido ou achatado, denominados em inglês flatbreads, foram os únicos conhecidos pelas
civilizações durante milênios, e ainda hoje são produzidos e consumidos largamente em todo o
mundo, principalmente nessa mesma região, onde hoje se localiza o Iraque.
Foi no Egito antigo, às margens do rio Nilo, que o pão se transformou definitivamente,
através do desenvolvimento de modelos primários de pedras moedoras, bem como das variedades
de trigos mais duros.
Nessa época, a fermentação da cerveja e a elaboração de pães tornaram-se uma habilidade
crescente. Segundo a história, a descoberta de que a massa de pão podia crescer, ou seja, fermentar
aconteceu por mero acaso: um pedaço de massa contendo apenas água e farinha foi esquecido a céu
aberto e, naturalmente, foi inoculado pelas bactérias presentes no ambiente, dando início a uma
MATÉRIAS-PRIMAS ESSENCIAIS
Composição mínima do pão, ou seja, os ingredientes essenciais para obtenção do pão são
farinha de trigo, água, sal e fermento biológico.
Sal - É indispensável em qualquer formulação de pão. O sal exerce algumas funções, tais
como: controlar a fermentação, fortificar o glúten das farinhas, já que a gliadina, um de seus
componentes, tem maior solubilidade na água com sal, o que proporciona uma maior formação do
glúten, ação bactericida, é decisivo na hidratação das massas, atua como ressaltador de sabores e
clareia o miolo do pão.
Ingredientes enriquecedores
O sabor e as qualidades de um pão não podem ser dissociados de sua composição. A
composição do pão francês, por exemplo, incluem 100% de farinha, 55% a 60% de água, 0,2% de
sal e 02,% a 0,4% de fermento.
Dependendo de cada caso, um número relativamente significante de ingredientes
Flavorizantes e especiarias
As especiarias se originam de uma infinidade de plantas e possuem característicos odores
aromáticos e sabores pungentes. São utilizadas para flavorizar produções de panificação e
confeitaria, sendo amplamente incorporadas em toda culinária.
A seguir, são apresentadas as mais usuais no setor culinário.
Açafrão. O Crocus sativus, originário da Ásia menor, é cultivado há milhares de anos e
utilizado em medicamentos, perfumes e alimentos. O açafrão adiciona sabor pungente e aromático a
alimentos, além da coloração exótica.
É utilizado como ingrediente indispensável em paella, no bouillabaisse, e no licor chartreuse
UNIDADE V
PRODUTOS DA PANIFICAÇÃO DE PANETONE
1.1 Produção de Panetone
1.2 Fermentação
1.3 Pontos da massa
RECEITA BASICA
Farinha 1kg
Água 0,200kg
Sal 0,020kg
Fermento fresco 0,120 kg
Manteiga 0,200 kg
UNIDADE VI
PÃES CLÁSSICOS INTERNACIONAIS, MASSA FERMENTADA E NÃO
FERMENTADA E MASSA COZIDA
1.1 Técnicas e Receitas
PÃES INTERNACIONAIS
CIABATTA : não se sabe com certeza em que parte da Itlia se originou o pao ciabatta, mas
o certo é que ele pode ser encontrado em todo o país, com carcateristicas particulares em casa
regiao. O ciabatta da regiao do Lago como possui casca crocante, iolo mais poroso , textura mais
macia e é um pao menos denso e mais leve ao tato. Por outro lado, na Toscana e na Umbria , se
caracteriza por uma casca ainda mais firme e crocante e um miolo mais denso e pesado.
Bretzel ou Pretzel : é de origem alemã , da regiao da Baviera, sendo tambem muito popular
na Alsácia e na America do Norte. Seu nome é proveniente da latim braceellus que siginifca “ braço
pequeno” uma vez que sua forma lembra braços cruzados. Por volta do ano 610, os monges
beneditinos da Borgonh e do Reno adotaram este pao como prêmio para as crianças que se
PÃO ÁRABE ou PÃO PITTA: Também conhecido como pão Pitta (em grego) é redondo ,
plano, apesar de ser eito com fermento. É um pão tradicional da cozinha do Oriente Médio e do
Mediterrâneo. Para os ocidentais é p pão que, na Arábia Saudita, se chama KHUBZ. Sua historia
O pão Pitta foi levado para o sul da Itália, onde influenciou a origem da pizza, a qual apesar
dos diferentes adereços e queijos, continua sendo essencialmente um pão achatado.
RECEITA BASICA
ESPONJA COM LEITE DE 2 HORAS
Leite integral-0, 200 kg
Farinha 0000-0, 200 kg
Fermento fresco-0, 024 kg
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA
FRUTAS MACERADAS 24 HORAS
Passas sultanas- 0, 170 kg
Frutas cristalizadas-0, 170 kg
Rum-0, 150 kg
Essência de laranja-0, 005 kg
Massa
Farinha 0000- 1 kg
Esponja-0, 424 kg
Açúcar-0, 040 kg
Sal-0, 015 kg
Raspas de laranja-0.008kg
Canela em pó- 0, 010 kg
Ovos-0, 180 kg
Manteiga-0, 210 kg
Água-0, 180 kg
Marzipa- 0,150kg
PARA A COBERTURA
Manteiga derretida- 0,100kg
Açúcar de confeiteiro-0,100kg
PREPARO
1- fazer uma coroa com a farinha e juntar e esponja, o sal, o açúcar, as raspas de laranja e a canela.
2- em seguida, adicionar os ovos.
3-despejar a água, misturar e amassar.
4- incorporar a manteiga e continuar amassando.
5- adicionar as frutas maceradas por 24 horas.
6- amassar até que as frutas estejam incorporadas.
7- transferir a massa para um recipiente plástico enfarinhado , tampar e deixar fermentar por 2
horas até que duplique de volume.
8- dividir a massa em porções de 400g cada.
9- abrir com um rolo dando-lhe forma ovalada.
10-rechear a massa com um rolinho de marzipã.
11- envolver o marzipã com a massa.
12- estender levemente, sem pressionar a parte onde se encontra o marzipã, modelando como uma
espécie de boca.
13-colocar o stollem em uma assadeira enfarinhada.
14- levar para fermentar a 27°C e 95% de umidade ate crescer.
15- assar a 18°C, por cerca de 30 minutos, ate que a crosta fique dourada.
16-ao retirar do forno, pincelar com bastante manteiga derretida.
17- polvilhar com açúcar de confeiteiro, esperar 1 ou 2 minutos e polvilhar o açúcar novamente.
Brioche é uma massa versátil feita em diversos formatos. Os produtos dessa categoria são
feitos para serem assados. O sonho, por exemplo, é um produto preparado em fritura, ou assado,
que depois recebe um recheio doce (creme de confeiteiro ou goiabada), polvilhado com açúcar ou
um recheio salgado.
Savarin é uma criação mais recente. Irmãos confeiteiros resolvem retirar uva passa e o
aromatizante presente na massa e cozinhá-la dentro de uma forma redonda com buraco no centro.
Depois de assada, é mergulhada em uma calda de alguma bebida alcoólica acompanhada de creme
chantilly.
Croissant é uma palavra francesa que significa “crescente” ou “meia lua”. É um produto
muito consumido no café da manhã da França. Atualmente é um produto de fast-food, com recheios
diversificados, doces e salgados, apreciados em todo mundo. Uma característica dessa massa é que
após fermentação pode ser armazenada sob refrigeração entre 6 e 24 horas e depois desse tempo ela
é laminada, empastada com manteiga, laminada novamente, e refrigerada por, no mínimo, 2 horas.
Esse processo equivale a uma volta simples.
UNIDADE VII
GELADOS
1.1 Sorvetes cremosos a base de ovos
1.2 Suflês e Granitados
1.3 Doces clássicos nacionais e internacionais
1.4 Técnicas e Receitas
Etapas de produção
É fundamental para garantir a qualidade do sorvete que todos os ingredientes sejam
previamente separados e pesados em balança, evitando-se a utilização de medidas incertas e
aproximações. Com isso garantimos que, se tivermos uma receita bem balanceada, o resultado final
será bom.
Mistura: Colocam-se os ingredientes líquidos num tanque de mistura, sob agitação e
aquecimento.
Misturam-se os ingredientes em pó entre si para facilitar sua solubilização e os adiciona aos
líquidos à temperatura de 45-50 graus.
Homogeneização: Diminui o tamanho dos glóbulos de gordura, obtendo uma emulsão mais
estável.
O produto final terá uma textura mais lisa e corpo mais firme.
Pasteurização: Compreende um ciclo de aquecimento e resfriamento dentro do menor
tempo possível. É o chamado choque térmico. Usualmente feita com um aquecimento a 80 graus e
rápido resfriamento a 4 graus (alta pasteurização), ou aquecimento 65 graus, mantendo nesta
temperatura por 30 minutos e resfriando rapidamente a 4 graus (baixa pasteurização).
A pasteurização, além destruir os microrganismos prejudiciais à saúde, promove uma
melhor solubilização dos ingredientes sólidos, e alguns aditivos precisam dessa temperatura elevada
para agir.
UNIDADE VIII
1.1 DOCES CLASSICOS NACIONAIS
1.2 DOCES CLASSICOS INTERNACIONAIS
1.3 TECNICAS E RECEITAS
PETIT GATEAU
A origem do Petit Gateau é bastante controversa, pois existem
várias histórias diferentes de como ele surgiu. Em alguns lugares é dito
que a sobremesa foi criada na França, em outros se atribui a criação a
um chef frânces radicado em Nova Iorque que errou na quantidade de
farinha para fazer bolinhos.
Mas uma das versões mais aceitas é de que o Petit Gateau surgiu por causa de um erro de
um aprendiz de chef nos Estados Unidos que aqueceu demais o forno para preparar bolinhos de
chocolate. Não importa qual é a origem verdadeira do bolinho de chocolate com recheio mole, o
fato é que ele é um sucesso mundial.
Essa sobremesa chegou ao Brasil em meados dos anos 1990 quando os chefs de cozinha
franceses, Erick Jacquin e Michel Brás, começaram a produzi-la em restaurantes de São Paulo. Hoje
em dia ela está tão difundida que até algumas redes de fast food contam com ela no cardápio. A
TECNICAS E RECEITA
250 gramas de chocolate meio amargo
250 gramas de manteiga sem sal (barra) 2 colheres de manteiga normal
170 gramas de açúcar
5 gemas e 5 claras
100 gramas de farinha de trigo
Modo de preparo
Derreter o chocolate em banho-maria. Bater as gemas com o açúcar até virar uma gemada
clara. Misturar a manteiga, bater até ficar cremoso. Acrescentar o chocolate nas gemas batidas.
Adicionar a farinha de trigo. Por último, bater as claras em neve e adicioná-las. Untar as
forminhas com manteiga e farinha de trigo. Assar ao forno bem quente, de 8 a 12 minutos.
Servir com uma bola de sorvete de creme.
TARTE TATIN
Reza a história que as irmãs Stephanie e Caroline Tatin
assumiram o negócio da família, o Hotel Tatin. O local ficou famoso
na região, devido à sua perfeita torta de maçã que se caracterizava
por uma cobertura crocante, composta por maçãs macias e
caramelizadas.
Um belo dia em que havia muito movimento, Stephanie, uma
das irmãs, colocou as maçãs no forno, esquecendo-se da massa. Quando percebeu o seu erro, tentou
TECNICAS E RECEITAS
Ingredientes para A Massa
1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo
100 g de manteiga gelada em cubos
1 colher (sopa) de açúcar
1 pitada de sal
1 a 3 colheres (sopa) de água gelada
Modo De Preparo
Corte a manteiga em cubinhos de cerca de 1 cm. Se não for usar imediatamente, volte à
geladeira. É importante que eles estejam gelados para que o resultado seja uma massa crocante.
Numa tigela, coloque a farinha, o açúcar, o sal e misture bem. Junte os cubos de manteiga e
misture com as mãos, rapidamente, sem desmanchar completamente a manteiga.
Adicione uma colherada de água gelada por vez, conforme a necessidade, e misture apenas até
conseguir formar uma bola. (Evite trabalhar demais a massa, pois ela acaba ficando menos
crocante.
O segredo é deixar pontinhos de manteiga aparentes, sem serem incorporados à farinha. Faça
uma bola e embrulhe a massa com filme. Leve à geladeira por 2 a 24 horas, o que for melhor
para você.
Ingredientes para O Recheio
6 maçãs verdes
½ limão
120 g de manteiga
1 ¼ xícara (chá) de açúcar
Canela em pó a gosto
Modo De Preparo
MACARRON
A iguaria nasceu na Itália, evoluiu na
França na corte de uma jovem rainha Catarina de
Médici (1519-1589) o macarron era seu doce
favorito, uma espécie de biscoito feita com
merengue de amêndoas, na época conhecido
apenas como Doce da Rainha. O nome veio de
“maccherone” (macarrão, em italiano) que
designava massa fina, e os confeiteiros de
Catarina mantinham a receita em segredo.
TECNICAS E RECEITAS
Ingredientes
1/2 xícara (chá) de clara
3/4 de xícara (chá) de açúcar refinado
Gotas de corante na cor de sua preferência
1 xícara (chá) de farinha de castanha de caju
1 xícara (chá) de açúcar de confeiteiro
Recheio de ganache
150 g de creme de leite
300 g de chocolate meio amargo picado
Recheio de mel com flor de laranjeira
230 g de açúcar
60 g de água
3 claras
60 g de açúcar
340 g de manteiga gelada em cubinhos
Essência de baunilha a gosto
50 g de mel
Água de flor de laranjeira a gosto
Modo de preparo
Misture a clara com o açúcar e leve ao banho-maria, mexendo sempre, até a mistura perder a
viscosidade. Transfira para a tigela da batedeira e bata até obter picos firmes.
Tinja com o corante de sua preferência. Sem bater, incorpore delicadamente a farinha de castanha e
o açúcar de confeiteiro.
Isso fará com que algumas bolhas de ar se desprendam. Coloque a mistura em saco de confeitar
com bico perlê e modele bolinhas em assadeira untada e enfarinhada (ou sobre silpat), sem formar
picos. Leve ao forno baixíssimo preaquecido (100 ºC) por 10 minutos.
PANNA COTTA
A panacota ou pannacotta (em italiano significa literalmente "nata cozida") é uma sobremesa
típica da região italiana do Piemonte, elaborada a partir de nata de leite, açúcar, gelatina e
especiarias, especialmente canela. Consome-se sozinha, com compotas ou com fruta fresca.
A gelatina tem papel fundamental na receita, pois é ela que dá a consistência da pannacotta.
TECNICAS E RECEITA
Ingredientes
500 ml de creme de leite ou nata
6 colheres de açúcar
1 fava de baunilha
12 g de gelatina em folha sem sabor
5 colheres de sopa de água
Modo de preparo
Levar ao fogo baixo o creme de leite, açúcar e a fava, reservar.
Dissolver a gelatina e misturar ao creme de leite, mexer bem e distribuir nas forminhas e levar a
geladeira até endurecer.
Consumir a pannacotta sozinha, com frutas ou alguma compota.
TIRAMISSU
Provém do italiano Tirami sù, que significa literalmente
“puxa-me para cima”, mas poderíamos traduzi-lo para “eleva-me”,
uma vez que esta deliciosa sobremesa italiana nos leva ao sétimo céu.
Deve este nome ao facto dos ingredientes necessários para a sua
TECNICAS E RECEITAS
Ingredientes
200ml de café sem açúcar bem forte
4 claras
30ml de água
90g de açúcar
350g de queijo mascarpone
4 gemas
360 g de biscoitos champanhe
100 ml de licor vinho marsala seco
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA
300 g de chocolate meio-amargo em raspas
Cacau em pó
Modo De Preparo
Prepare o café e deixe esfriar. Bater as claras em neve na batedeira. Levar ao fogo a água e o
açúcar e deixar ferver por, no máximo, 3 minutos.
Despejar a calda em fio sobre as claras batidas e bater até esfriar. Em uma vasilha, misturar o
queijo e as gemas.
Quando o creme estiver liso, incorporar o merengue e misturar bem. Embeber os biscoitos
levemente no café misturado com o vinho e dispor uma primeira camada no fundo de uma fôrma
refratária.
Cobrir com uma camada do creme e por cima cubra com as raspas de chocolate. Repetir as
camadas, porém, na camada final, mas na camada final polvilhar o cacau peneirado e deixar gelar
por 12 horas.
TECNICAS E RECEITAS
Ingredientes Bolo
4 colheres (sopa) de corante alimentício vermelho
30g de cacau
30g de extrato de baunilha
200g de manteiga sem sal, amolecida
450g de farinha com fermento
300g de açúcar
4 ovos grandes
360g de buttermilk (faça em casa misturando 360g de leite com sumo de 1/2 limão, deixando agir 3
minutos)
10g de sal
10g de bicarbonato de sódio
10ml de vinagre de maçã
Ingredientes Recheio
300g de cream cheese
1 colher (sopa) cheia de manteiga
BROWNIE
Da mesma forma que em muitas outras receitas, a
origem do brownie é cercada de lendas e mitos. A mais
famosa diz que uma dona de casa em Bangor, Maine, EUA,
estava fazendo um bolo de chocolate e esqueceu-se de
acrescentar o fermento em pó na receita.
Após assar e perceber que a massa não tinha crescido
resolveu servir as fatias 'soladas'. Infelizmente, essa teoria se baseia em um livro de receitas
publicado em 1912, seis anos após a primeira receita de brownie de chocolate ser publicada, como
vamos ver a seguir.
A enciclopédia Larrouse Gastronomique afirma que o primeiro registro de uma receita de
brownie apareceu para o mundo em 1896, publicada no livro de culinária "The Boston Cooking -
TECNICAS E RECEITAS
Ingredientes
250 gramas de chocolate meio amargo
250 gramas de manteiga
250 gramas de açúcar
100 gramas de chocolate em pó ou 35 gramas de cacau em pó (100%)
90 gramas de farinha de trigo
BRIGADEIRO
O brigadeiro, um dos doces mais famosos do mundo,
teve origem brasileira e a sua criação resultou de
circunstâncias bastante originais.
Em 1945, logo após o fim da Segunda Guerra
Mundial, o Brasil estava em época de campanha para eleição
de um novo presidente. O candidato Eduardo Gomes, cuja
patente militar era Brigadeiro, tinha enorme sucesso entre as
mulheres, o que aliás era comprovado pelo seu slogan da campanha que era “Vote no brigadeiro
que é bonito e solteiro”.
O brigadeiro é um doce típico da culinária brasileira, é de origem paulista. Tradicional em
todo país em festas de aniversário, junto com doces como o cajuzinho e o beijinho. É conhecido
também no Rio Grande do Sul pelo nome de negrinho.
A receita clássica do brigadeiro leva somente leite condensado, manteiga e chocolate.
Hoje em dia existem variações gourmet que acrescentam creme de leite para aumentar a
cremosidade do produto devido a alta concentração de gordura no creme de leite.
Ingredientes
1 lata de leite condensado
1 colher (sopa) de manteiga
3 colheres (sopa) de chocolate em pó
2 xícaras (chá) de chocolate granulado
Modo De Preparo
Em uma panela, colocar e o leite condensado, a manteiga e o chocolate em pó. Mexer sem parar até
iniciar fervura. Continuar mexendo até aparecer o fundo da panela. Retirar a panela do fogo e
transferir o brigadeiro para o prato untado.
Deixe esfriar. Pegar um pouco da massa e moldar em bolinhas. Após isso, envolver as unidades
QUINDIM
A sobremesa é uma versão do doce português conhecido como Brisa-do-lis, que utiliza
amêndoas no lugar do coco ralado. Criado no período do Brasil Colonial, o quindim se aproveitou
da utilização do coco ralado, já que esse existia em abundância nas terras brasileiras principalmente
no Nordeste, local de origem do doce.Normalmente, o doce pode ser preparado em formas
pequenas como as de empadinhas ou em formas grandes de pudim.
A textura do quindim se dá principalmente devido a coagulação da proteína presente no ovo,
que garante uma textura firme, porem macia.
TECNICAS E RECIETAS
Ingredientes
9 gemas
2 ovos
350 g de açúcar peneirado
250 g de coco ralado fresco
1 colher (sopa) e 1/2 de manteiga
Manteiga e açúcar para untar
Modo De Preparo
Pré-aquecer o forno a 190 °C. Colocar as gemas em um bowl e as bater por um minuto.
Acrescentar os ovos bater por mais dois minutos.
Acrescentar o açúcar e a manteiga e bater até ganhar consistência.
Em seguida, acrescentar o coco ralado até incorporar na mistura.
Untar as formas com manteiga e açúcar. Despejar o conteúdo nas formas e levar para assar em
banho maria por 40 minutos.
No meio do processo de cocção diminuir a temperatura do forno.
Assim que adquirirem consistência retirar do forno e deixar esfriar. Desenformar e servir.
PESOS E MEDIDAS
Não existe uma lista de conversões de xícaras para o peso em gramas que funcione para
todas as receitas. Tudo vai depender das xícaras e colheres medidoras utilizadas (existem muitos
modelos e nenhum deles tem precisão perfeita; além disso, cada país tem sua medida-padrão).
Aconfeitaria é a arte da precisão, e não há nada mais preciso que uma balança. Os confeiteiros
profissionais utilizam medidas em peso. É importante investir em equipamentos.
A ANVISA, nosso órgão regulatório, estipula a xícara-padrão brasileira com 200 ML e a
colher de sopa com10 ML para fins de rotulagem. Seguimos as medidas de receitas, que são
baseadas na xícara de 240 ML, medida-padrão norte-americana.
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA
1 xícara = 240 ML
1 colher (sopa) = 10 ML
1 colher (chá) = 5 ML
Por isso, é diferente usar a xícara que você usa para tomar chá ou a xícara medidora, que
possui um volume exato de 240 ML.
E não basta ter esses utensílios, é preciso saber utilizá-lo da maneira correta.
Os bolos macios, bem estruturados e com uma aparência perfeita precisam que seus
ingredientes críticos, como fermento, farinha, e açúcar sejam obrigatoriamente medidos com
exatidão. Uma xícara de farinha de trigo pode pesar de 120g a 180g, dependendo de como foi
acondicionada, se foi peneirada ou estava em uma embalagem a vácuo. Esses 60g de diferença
(50% do peso correto) podem tornar seu bolo mais pesado e seco.
A farinha é medida antes de ser peneirada. Mas se a receita pedir uma xícara de farinha de
trigo peneirada, você deve então peneira a farinha antes de medi-la.
BALANCEAMENTO
O que fazemos em confeitaria é aplicar fórmulas e respeitar proporções. Um confeiteiro
precisa se basear em parâmetros predefinidos para produzir suas receitas, pois elas pedem um
delicado balanceamento de ingredientes. Eles é que nos garantem que estamos produzindo um bolo
não só macio, único e saboroso, mas também bem estruturado.
O balanceamento é uma proporção fixa de um ingrediente em relação aos demais em uma
receita. Os ingredientes e suas proporções determinam as características internas e externas da
receita, como cor, textura, formação de casca, aparência, umidade, maciez, aeração, buracos na
estrutura. Por isso, quando conhecemos a função de cada ingredientes, podemos realizar
modificações necessárias para criar, alterar ou consertar uma receita.
RECEITA BASE
Farinha de trigo, quantidade base.
Ovos, 50-60% da quantidade de farinha.
Gordura, 40-50% da quantidade de farinha.
Açúcar refinado, 100% da quantidade de farinha (ou seja, o mesmo peso).
Quantidade de ovos
=50%
Da quantidade de farinha de trigo
(240g).
Como são equivalentes a 120g, usaremos 3 ovos médios.
Note que todas as medidas, incluindo leite e óleo, devem estar em peso (gramas) e não em
volume (mililitros ou litros). E assim seguimos como os restantes dos ingredientes. Note que existe
uma margem nas demais porcentagens, para podermos arredondar para quantidades inteiras.
É importante lembrar que para cada 1 xícara (chá) de farinha de trigo (120g) utilizamos em
media 1 colher (chá) de fermento em pó, mas podendo variar esse valor até encontrar a quantidade
certa para obter as características que busca no seu bolo.
A partir de uma receita-padrão, podemos testar varias fórmulas, analisar os resultados, fazer
algumas modificações e realizar ajustes para construir outras receitas, mas lembre-se de que o
balanceamento não funciona sozinho. Diferenças no método de preparo, o tipo de fôrma utilizada, a
temperatura e o tempo de forno, o resfriamento e a estocagem, resultam em bolos completamente
distintos e também influenciam no resultado final.
TIPOS DE AÇÚCAR
A textura leve (com 50-60 de ovos) é a fórmula mais utilizada para bolos feitos pelo método
espumoso, entretanto, as quantidades de açúcar e farinha também podem ser alteradas, dentro da
margem permitida, para adaptar a fórmula ao seu gosto. Podemos, utilizar 22% de açúcar e 25% de
farinha para 50% de ovos, e vice-versa.
DICA: Sempre peneire a farinha sobre os ovos batidos e incorpore delicadamente, evitando
ao máximo o rompimento das bolhas de ar. Essa é uma massa que precisa de muia delicadeza ao ser
preparada.