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COMPREENDER

A
ESTRUTURA
E
DINÂMICA
DA
GEOSFERA

Métodos para o estudo do interior da geosfera


Métodos para o estudo do interior da geosfera
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Cláudia Moreira 10.º Ano Biologia e Geologia


Métodos para o estudo do interior da geosfera
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Observação direta
da superfície
visível

Explorações
mineiras e Métodos Sondagens
escavações
Diretos

Materiais emitidos
nas erupções
vulcânicas

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Métodos diretos – Observação da superfície visível

Observação de afloramentos rochosos à superfície

Materiais recolhidos em cortes de estradas


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Métodos diretos – Exploração de jazigos minerais e escavações

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Métodos diretos – Sondagens e perfurações

Envolvem problemas complexos:

 Encontrar ligas metálicas


resistentes às elevadas
temperaturas do interior da
Terra;

 Fáceis de manejar;

 Dispendiosas

Sondagens - a maior perfuração efectuada na geosfera foi realizada na Península de Kola Rússia, a
qual não ultrapassou 1226210.º
Cláudia Moreira m. Ano Biologia e Geologia
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Métodos diretos – Materiais emitidos nas erupções vulcânicas

Um vulcão não fornece apenas a sua lava como fonte de estudo, mas fornece, também, fragmentos da
chaminé e da câmara magmática - os xenólitos.

Os dados fornecidos pelos métodos


Cláudia diretos
Moreira correspondem
10.º Ano somente a 0,18 do valor do raio médio
Biologia e Geologia
terrestre.
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Métodos
Indiretos

Astrogeologia Planetologia Geofísica

Gravimetria Densidade Geomagnetismo Sismologia Geotermismo

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Métodos indiretos – Planetologia e Astrogeologia

Planetologia - estudo geológico comparado dos planetas do Sistema Solar.

Astrogeologia - estudo geológico comparado dos outros corpos do celestes.

Fornecem indicações importantes acerca da formação e diferenciação da Terra e, em última análise,


dados sobre a sua estrutura.

Destacam-se os aspetos mais importantes:

• comparação das densidades dos planetas;

• deteção de campos magnéticos e inferência da existência de um núcleo metálico parcialmente


fundido;

• estudos dos meteoritos e dos asteroides, com estabelecimento de classes


composicionais e correlação destas
Cláudia com as
Moreira diferentes
10.º cama­das
Ano Biologia que
e Geologia
compõem a Terra.
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Métodos indiretos – Métodos Geofísicos

Geofísica

Ciência que combina os princípios da


física e da matemática com o uso de
instrumentos de medição muito precisos
para determinar as propriedades
físicas da Terra, nomeadamente do seu
interior.

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Métodos indiretos – Gravimetria

Qualquer corpo situado na superfície terrestre está sujeito a uma força – F – de atração
no sentido do centro da Terra.

Lei da atração universal de Newton

A força gravítica varia na razão inversa do


quadrado da distância ao centro da Terra.

Determina-se através de gravímetros.

F – Força gravítica

G = 6,67 x 10-11 Nm2/kg2 (Fatores de correção)

M e m – massas dos corpos

R – distância que separa os centros dos dois corpos.


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Métodos indiretos – Gravimetria


A superfície da Terra é irregular, logo nem todos os locais estão à mesma distância do centro da Terra.

Devido ao achatamento polar, o raio equatorial é 21 Km maior que o raio polar.

É necessário introduzir correções relativas a diferentes parâmetros (latitude, altitude, acidentes


topográficos).

Após a introdução destas correções seria de esperar que a força gravítica fosse igual em toda a
superfície terrestre.

Quando tal não acontece, ocorrem anomalias


gravimétricas.

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Métodos indiretos – Gravimetria

Anomalias gravimétricas

Por convenção considera-se que o valor normal da força gravítica, ao nível médio das águas
do mar é 0 (zero).

Podem ser:

Positivas – força gravítica acima de zero.

Negativas – força gravítica abaixo de zero.

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Métodos indiretos – Gravimetria

As anomalias são devidas, por exemplo, há presença de corpos rochosos com diferentes
densidades no interior da crosta.

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Métodos indiretos – Gravimetria

Anomalias gravimétricas

Doma de Sal-gema - É menos denso que as rochas encaixantes – anomalia negativa. Associados
a jazigos de petróleo, sendo usado na sua prospeção.

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Métodos indiretos – Gravimetria

Intrusão magmática – mais denso que as


rochas encaixantes –
anomalia positiva.

Grandes cadeias montanhosas – debaixo da montanha visível existem “raízes” dessa


montanha com uma densidade inferior – anomalia negativa.

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Métodos indiretos – Densidade

A densidade média da Terra é de 5,5 g/cm3.

Os valores médios para a crosta terrestre são de 2,8 g/cm3.

Deduz-se que no interior da terra devem existir


materiais com densidade mais elevada que os
da superfície.

Dados provenientes da sismologia permitem-nos


calcular a densidade das diferentes zonas
que constituem o interior da Terra.

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Métodos indiretos – Densidade

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Métodos indiretos – Geomagnetismo

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Métodos indiretos – Geomagnetismo

A Terra é cercada por um campo de forças magnéticas invisível, a Magnetosfera.

Por ação da Magnetosfera, qualquer corpo magnético livre orienta-se segundo a direção
dos polos magnéticos Norte-Sul (ex. agulhas das bússolas).

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Métodos indiretos – Geomagnetismo

Como se gera o campo magnético da Terra?

A teoria mais aceite postula que o material que


constitui o núcleo externo, no estado líquido, roda
relativamente ao núcleo interno, sólido, e ao
manto.

É essa rotação que gera correntes elétricas, que


estabelecem o campo magnético terrestre.

O núcleo deverá ser composto por um material


condutor de eletricidade – composição metálica

A existência do campo magnético terrestre apoia o modelo atualmente aceite para a estrutura do globo
Cláudia Moreira
terrestre, bem como dá informações sobre o10.º Ano Biologia
passado e Geologia
da Terra.
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Métodos indiretos – Geomagnetismo

Influência do Campo Magnético

Certas rochas, como o basalto, são ricas em minerais ferromagnéticos.

Durante o arrefecimento do magma que as originou formam-se cristais que crescem nesse
magma e que podem ficar magnetizados instantaneamente quando a temperatura desce
abaixo de um certo valor – Ponto de Curie (585ºC para a magnetite).

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Métodos indiretos – Geomagnetismo

Cristais são “ímanes fósseis”

Os cristais apresentam polaridade igual à


do campo magnético terrestre na altura em
que se formaram e conservam essa
polaridade, desde que não sejam
aquecidos acima do ponto de Curie.

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Métodos indiretos – Geomagnetismo

Orientação da polaridade dos minerais ferromagnéticos de acordo com o campo magnético vigente no
momento da sua génese.

Os minerais ferromagnéticos das rochas sedimentares também conservam, no momento da sedimentação,


a polaridade do campo magnético na altura10.º
Cláudia Moreira daAno
sua Biologia
formação.e Geologia
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Métodos indiretos – Geomagnetismo

Campo paleomagnético – é o campo magnético que fica registado nas rochas.

Paleomagnetismo- é a ciência que estuda os campos paleomagnéticos.

O estudo das propriedades magnéticas de


amostras de basalto retiradas dos fundos
oceânicos mostram que o campo magnético da
Terra experimentou várias inversões

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Métodos indiretos – Geomagnetismo

Inversão do campo magnético

Durante a inversão, o polo magnético que estava próximo do polo Norte moveu-se para
uma posição perto do polo Sul e vice-versa.

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Métodos indiretos – Geomagnetismo

Atualmente estamos num período de polaridade normal, o polo norte magnético está muito próximo
do Polo Norte terrestre. Cláudia Moreira 10.º Ano Biologia e Geologia
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Métodos indiretos – Geomagnetismo

As faixas com anomalias


alternadamente positivas e
negativas correspondem a
porções da crosta oceânica
de idades diferentes,
formadas em diferentes
períodos de polaridade,
respetivamente normal e
inversa do campo magnético
terrestre.

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Métodos indiretos – Geomagnetismo

Medição do campo magnético “fossilizado nas rochas

Magnetómetro – aparelho que mede a intensidade dos campos magnéticos e determina a


direção e sentido do campo magnético “fossilizado” nas rochas.

Zonas com polaridade normal – Anomalia magnética positiva


(Campo Magnético atual + Campo magnético Fossilizado)

Zonas com polaridade inversa – Anomalia magnética negativa


(Campo magnético atual – campo magnético fossilizado).

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Métodos indiretos – Geomagnetismo

Importância

A existência de um campo magnético apoia o fato do núcleo externo ser constituído por
materiais no estado líquido e possuir movimento.

O Paleomagnetismo oferece inúmeras informações sobre o passado da Terra:

 Regista inversões de polaridade do campo magnético terrestre;


 Apoia a hipótese da deriva continental e da formação dos fundos oceânicos a partir do
rifte.
 Permite retirar ilações sobre a posição dos continentes relativamente aos polos
magnéticos;
 Permite determinar a latitude geográfica que a rocha em estudo ocupava no momento
da sua formação

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Métodos indiretos – Sismologia

O estudo do comportamento das ondas sísmicas permite


concluir quanto à composição do interior da Terra .

Se a Terra fosse homogénea, a velocidade das ondas


sísmicas devia manter-se constante em qualquer direção e
a trajetória dos raios sísmicos seria retilínea.

O que se verifica são alterações da velocidade das


ondas sísmicas, sendo algumas desviadas e outras deixam
mesmo de se propagar, o que leva à conclusão de que a
Terra não é homogénea.

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Métodos indiretos – Geotermismo

Principal fonte de calor da Terra - radiação solar.

A Terra emana calor – Geotermismo.

Libertação do calor interno – Vulcanismo ativou ou atenuado.

Na maior parte das vezes, este calor só pode ser determinado recorrendo a instrumentos
de alta sensibilidade, pois os materiais da superfície terrestre têm reduzida condutividade
térmica, tornando lento a dissipação do calor interno.

A camada terrestre superficial recebe o calor solar e,


portanto, as suas temperaturas são por ela influenciadas.

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Métodos indiretos – Geotermismo

A partir dos 50m de profundidade, a influência do Sol em termos de energia calorífica torna-
se insignificante e a quantidade de calor existente resulta do calor interno da Terra.

A energia interna da Terra provém de duas fontes fundamentais:

Energia inicial do planeta (origem da Terra);


Desintegração de certos elementos radioativos.

O estudo do calor interno da Terra tem de ter em conta o:

 Gradiente geotérmico;
 Grau geotérmico;
 Fluxo térmico

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Métodos indiretos – Geotermismo

Determinações feitas em minas e em sondagens,


até às profundidades possíveis de atingir,
mostram que a temperatura aumenta com a
profundidade.

Gradiente geotérmico – taxa de variação da


temperatura com a profundidade, isto é, o
aumento de temperatura por km de
profundidade.

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Métodos indiretos – Geotermismo


Para as profundidades inacessíveis a determinação da temperatura é feita com base em
cálculos indiretos.

Nas determinações diretas verificou-se que a temperatura aumenta 30ºC/ Km, isto é, por
cada 33m de profundidade a temperatura aumenta 1ºC.

Grau geotérmico – número de metros que é necessário aprofundar para que a


temperatura aumente 1ºC (m/ºC).

A variação do gradiente geotérmico não ocorre de modo linear.

Se tal acontecesse, a Terra no seu interior atingiria temperaturas de muitos milhares de


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graus, o que provocaria a fusão de todos os materiais.
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Métodos indiretos – Geotermismo

Admite-se que o gradiente geotérmico diminua


com a profundidade, isto é, a temperatura
continua a aumentar mas de uma forma mais lenta.

O gradiente geotérmico varia geograficamente,


isto é, apresenta valores distintos em áreas
diferentes para as mesmas profundidades.

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Métodos indiretos – Geotermismo

A dissipação do calor interno da Terra é constante.

Fluxo térmico – é a quantidade de calor libertada por unidade de superfície e tempo.

O fluxo térmico, tem um valor muito superior ao somatório das energias de todos os
fenómenos vulcânicos, tectónicos e sísmicos.

Em alguns casos essa libertação de energia dá-se de uma forma espetacular como nos
vulcões.

Na sua maioria a energia é libertada de um modo impercetível, por condução térmica


pelos materiais da crosta terrestre, determinando uma dissipação extremamente lenta.

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Métodos indiretos – Geotermismo

Variação do fluxo térmico

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Todos estes métodos, diretos e indiretos, são utilizados no sentido de possibilitar um melhor conhecimento
da estrutura interna da Terra.

Permitem-nos saber que:

 o interior da Terra apresenta zonas de diferente:

 composição;
 estado físico;
 densidade

 à medida que aumenta a profundidade, aumenta a:

 temperatura;
 pressão.

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Gradiente geotérmico - exercício

1. Qual o gradiente geotérmico para a litosfera continental, até à


profundidade de 25 Km, 50 Km e 100 Km?

500ºC / 25Km = 20ºC / Km; 850ºC / 50Km = 17ºC / Km; 1150ºC / 100Km = 11,5ºC / Km

2. Quais são as principais conclusões que se podem retirar das comparação


dos valores calculados anteriormente?

Ocorre aumento da temperatura com a profundidade, no entanto, esse aumento tende a ser menor
com o aumento da profundidade, isto é, próximo da superfície a temperatura aumenta mais
rapidamente do que nas camadas mais internas da Terra.

3. Comente a afirmação : “ O gradiente geotérmico para a litosfera


oceânica é superior ao da litosfera continental”
Afirmação verdadeira, pois a temperatura na litosfera oceânica aumenta de uma forma mais
intensa do que na litosfera continental. Para uma mesma profundidade, a temperatura é superior na
litosfera oceânica, implicando um gradiente geotérmico maior.

4. Para profundidades superiores a 200 Km, os gradientes geotérmicos da


litosfera continental e oceânica convergem. Calcule o grau geotérmico para
a profundidade entre os 200 e os 400 Km.

Entre os 200 e os 400Km de profundidade a temperatura passa dos 1350 para os 1500 ºC.
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Assim, 200 000 m / 150 ºC – 1333 m/ ºC.
Resumindo
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 Os Açores reúnem um conjunto de características


que os tornam um local privilegiado para os
estudos de vulcanologia, sismologia e geotermia.

 O interior da Terra encontra-se inacessível aos


investigadores, com exceção de uma pequena
película que pode ser estudada por métodos
diretos.

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Resumindo (continuação)
42

 Nos métodos diretos incluem-se as perfurações


(atingiram um máximo de 12 km de profundidade),
a recolha de materiais expelidos pelos vulcões
(gases, lava e material solidificado), a observação
de blocos rochosos provenientes da crusta profunda
e do manto superior transportados para a
superfície por movimentos de carreamento
tectónico.

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Resumindo (continuação)
43

 A maioria dos dados que possuímos provém de


observações indiretas, baseadas em métodos
geofísicos: magnetismo, sismicidade, densidade e
gradiente geotérmico.
 A temperatura e a pressão aumentam com a
profundidade.
 Estes dados são complementados e comparados com os
obtidos experimentalmente, sobre as temperaturas de
fusão de rochas de diferentes composições químico-
mineralógicas sob o efeito de elevadas pressões.
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Resumindo (continuação)
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 A Astrogeologia e a Planetologia, ao compararem


os processos geológicos terrestres com os que
ocorrem nos restantes corpos celestes, incluindo os
planetas do nosso Sistema Solar, fornecem dados
sobre os processos de formação e diferenciação do
nosso planeta, auxiliando na compreensão da sua
estrutura. Os meteoritos e os asteróides, por serem
corpos celestes primitivos, constituem-se como
amostras representativas das diferentes camadas
que compõem a Terra.

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