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Eutanásia, quanto tempo é necessário ao paciente para tomar a

decisão certa?
Eutanásia é o acto intencional de proporcionar a alguém uma morte rápida e indolor, para aliviar o sofrimento
causado por uma doença incurável que provoca um grande sofrimento. Pode ser classificada em voluntária e
involuntária. Na eutanásia voluntária é o próprio doente que, de forma consciente e dentro dos parâmetros
necessários, pede para ser morto. Na eutanásia involuntária a pessoa encontra-se incapaz de expressar o desejo
de morrer e essa decisão é tomada por outrem, geralmente cumprindo o desejo anteriormente expresso pelo
próprio nesse sentido. Em Portugal a eutanásia foi aprovada pela Assembleia da República, mas foi derrubada
pelo Tribunal Constitucional.
Num momento em que é debatido no governo a aprovação ou não da mesma, é necessário falar sobre quem
tem o poder de decidir. Recentemente cada paciente no seu estado mental capacitado assina o seu Testamento
Vital , um documento onde o cidadão manifesta, antecipadamente, a vontade consciente , livre e esclarecida,
sobre quais os cuidados de saúde que pretende ou não receber. Permite também a nomeação de um procurador
de cuidados de saúde. Caso o doente não estiver capacitado para tomar uma decisão autónoma e não tiver
prescrito um testamento vital, em unanimidade, a família mais próxima: pais e irmãos, têm o poder da decisão
sobre o futuro do paciente.

Como tal, a legislação portuguesa é moralmente correta, a nosso ver, devido à grande burocracia envolvida
para se aplicar a eutanásia. Com recurso ao testamento vital o doente coloca a responsabilidade em quem mais
ama, os familiares, em casos de incapacidade mental, que certamente tomarão a melhor decisão.

17 de Novembro de 2022 – Dia Mundial Da Filosofia

Tomás Pinho nº23, 11B

Afonso Gomes nº1, 11B

Beatriz Pereira nº2, 11B

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