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UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITECTURA

Disciplina: Geoquímica Ambiental


Estrutura e a composição da Terra
INTRODUÇÃO A GEOQUIMICA GERAL DA ATOMOSTERA
1-Estrutura e a composição da terra
1.1- Introdução
O conhecimento da composição e estado do interior
da terra é um dos requisitos prévios para a
compreensão da geoquímica.
Este é um problema que não se pode resolver só
com a observação directa.
A composição global da Terra e de cada uma das
suas partes é importante para o conhecimento e
entendimento da formação do planeta, da sua
história, dos processos petrogenéticos e tectónicos
que actuam até hoje, subsequentemente, o ciclo dos
elementos químicos na Terra.
1.2 Evolução do Universo
A evolução do Universo teve início, logo após a explosão da matéria
compacta, densa e quente, com um volume aproximadamente igual ao
volume do nosso sistema solar. Essa explosão desencadeou uma série
de eventos cósmicos, formando as Galáxias, as Estrelas, os Corpos
Planetários e eventualmente, a vida na Terra.
Esta evolução é consequência das reacções nucleares entre as
partículas fundamentais do meio cósmico, cujo efeito mais importante, foi
a formação dos elementos químicos, através do processo de
nucleosíntese.
Pesquisas realizadas nos últimos anos, consideram duas fontes
principais responsáveis pela síntese dos elementos químicos:
1. Nucleosíntese durante o Big Bang;
2. Nucleosíntese durante a evolução estelar.
Nucleosintese durante o Big Bang
Nucleosintese durante o Big Bang
Durante a grande explosão, partículas subatómicas, Como neutrons (1n), protons (1H) e
elétrons (e-) foram gerados.
A partir de centésimo do primeiro segundo, começou o arrefecimento e a expansão do
Universo, dando condições para as reacções nucleares que formaram o elemento
hidrogénio (H) em seguida o elemento hélio (He).
Nucleosintese Durante a Evolução Estrelar
Quando um núcleo de uma estrela adquire uma certa quantidade de energia, tem inicio
uma serie de reacções nucleares. Com o contínuo processo de expansão e arrefecimento
do universo, houve várias reacções nucleares que se sucederam nas estrelas.
Os elementos mais pesados do que o lítio foram sintetizados nas estrelas, durante os
últimos estágios da evolução estrelar, muitas das estrelas compactas queimaram e
formaram o carbono (C), o oxigénio (O), o silício, o Enxofre (S), e o Ferro (Fe).
Elementos mais pesados do que o ferro foram produzidos de duas maneiras:
Uns na superfície das estrelas gigantes e outras nas explosões de uma estrela supernova.
Os destroços destas explosões, sofreram influência de forças gravitacionais e produziram
uma nova geração de estrelas.
Entretanto nenhum destes destroços foi recolhido por um corpo central, alguns foram
recolhidos por pequenos corpos que entraram em orbita entorno de uma estrela. Estes
corpos são os planetas, e um deles é a terra.
Toda a matéria na terra, foi formada pelo mecanismo da morte de uma estrela.
Com o arrefecimento da Terra forma-se a crosta primitiva

atmosfera primitiva
Primeira camada gasosa que envolveu a Terra, admitia-se que teria a atmosfera primitiva
teria sido próxima da mistura gasosa emitida pelos vulcões actuais, mas com menor
oxigenação e maior grau de hidrogenação. Contrariamente à atmosfera actual, que tem
características oxidantes, a atmosfera primitiva teria um carácter redutor ou neutro.
Entre os 4 e os 4,5 milhares de milhões de anos, os primeiros vulcões teriam atravessado a
crosta terrestre e libertado gases que forneceram a atmosfera primitiva. Esta seria constituída
principalmente por vapor de água, metano, amoníaco e hidrogénio, e ainda, em pequena
quantidade, monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2) e azoto (N2).
A TERRA FORMOU-SE Á 4,6 BILHÕES DE ANOS

EVOLUÇÃO DO PLANETA TERRA ASSOCIA-SE A


DIFERENCIAÇÃO

TRANSFORMAÇÃO DE UMA MISTURA


CAÓTICA DE MATERIAIS NUM CORPO
ESTRUTURADO EM CAMADAS
CONCÊNTRICAS QUE SE
DIFEREM-SE ENTRE SI QUIMICA E
FISICAMENTE
4. Estrutura interna daTerra

• Contributo da Ciência e da Tecnologia para o


estudo da estrutura interna da Terra
• Modelos propostos para a estrutura interna
da Terra.
Contributo da Ciência e da Tecnologia para o estudo da
estrutura interna da Terra

• Os geocientistas elaboram modelos científicos para explicar a estrutura


interna da Terra.
• Qual a importância dos modelos científicos para a Sociedade?
O estudo do interior da Terra é complexo.

A maior parte do interior da Terra é inacessível às observações directas,


de modo que para conhecer sua constituição interna, é necessário
recorrer a determinados métodos.

À medida que aumenta a profundidade:

Aumenta a temperatura

Aumenta a pressão
Métodos diretos

Fornecem dados sobre a estrutura interna da Terra a partir da


observação direta das rochas e dos fenómenos geológicos.

Sondagens
Minas
Vulcanismo
Afloramentos
Os Métodos que permitem conhecer a estrutura interna da
Terra

Métodos diretos Métodos indiretos

Métodos diretos

Observação e estudo directo da superfície


visível

Exploração de jazigos Minerais em minas e


escavações

Sondagens

Magmas e xenólitos
Métodos diretos

Afloramentos rochosos á superfície da terra


As rochas que existem no interior da Terra surgem também á superfície.

Afloramento de rochas sedimentares

Afloramento de basalto
Afloramento de granito
Sondagem
Os furos que atingiram os 1500-1700 metros são
os designados furos ultraprofundos.
A sondagem terrestre mais profunda atingiu
cerca de 12 mil metros.
As perfurações envolvem problemas complexos
como aspectos económicos, extremamente
dispendiosos
Métodos diretos

Sonda geológica

As sondas abrem furos e retiram amostras

Tarolo de sondagem
Métodos diretos

Em algumas explorações mineiras é possível recolher amostras até 5 m de profundidade.


Métodos diretos

Os navios de perfuração oceânica têm


equipamentos sofisticados de perfuração em águas
profundas.
Métodos diretos
Magmas
Os vulcões lançam para o exterior materiais, oriundo das profundidades.
Escudando as características dos magmas, os cientistas inferem das condições do
ambiente. Em que foram gerados, isto é, as condições de temperatura,
De pressão e de composição do manto

Os materiais expelidos pelos vulcões são


provenientes de zonas a alguns
quilómetros
de profundidade. Magmas e Xenólitos

Vulcanólogo
Xenólitos
O magma na sua Ascensão arranca fragmentos das rochas
encaixantes-xenólitos que são muitas vezes fragmentos do manto
terrestre que fornecem desta zona da terra, dados para o
conhecimento

Xenólitos
Métodos Indirectos

Método Indirecto

Planetologia e Astrogeologia Métodos Geofísicos

Gravimétria Densidade Terrestre Geomagnetismo Sismologia Geotermismo


Planetologia e astrogeologia

As técnicas utilizadas no
estudo de outros planetas
do sistema solar podem
ser usadas no estudo da
Terra.
Métodos indiretos

Meteorito.
A Barringer Meteror Crater – Cratera do Meteoro,
com 1200 metros de profundidade, resultou do

Impacto de meteorito impacto, há 50 mil anos de um meteorito com 30 a 50


metros de diâmetro.

Meteor Cratera
Bombardeio de meteorito na
superfície do corpo planetário
em fusão.
O estudo dos meteoritos:
❑ Tem permitido confrontar a natureza e a composição
desses meteoritos com diferentes zonas.
❑ Que se admite constituirem o interior do globo
Métodos Geofísicos
A geofísica é uma ciência que combina os
princípios da física e da matemática com o uso de
instrumentos de medição muito precisos para
determinar as propriedades físicas da terra,
nomeadamente do seu
interior
Métodos indiretos

Gravimetria
Os gravímetros são aparelhos que
medem a gravidade – atracção que a
Terra exerce sobre os corpos à sua
superfície. As medições gravimétricas
comprovam que a densidade dos
materiais no interior da Terra é
variável.

Qualquer corpo situado á superfície da terra


experimenta uma força (F) de atracção para o
centro da terra. Esta força gravítica e varia na
razão directa das massas e na razão inversa do
quadrado da distancia ao centro da terra.
GRAVIMETRIA
Na superfície da terra, existem elevações
montanhosas, regiões plana e grandes
depressões, como os fundos dos oceanos.
Para além disso, o raio terrestre equatorial
é maior do que o raio polar. Por este motivo
a atracção varia de zona para.
A força gravítica varia na
superfície da terra ,porque esta não
é lisa e regular, há necessidade de
introduzir factores de correcção(G)
na formula, relativos á altitude,
latitude, presença de acidentes
topográficos, etc.
Após a introdução destas correcções,
seria de esperar que a força da
gravidade fosse igual para toda a
superfície terrestre, como regular
Mesmo assim, existem zonas que a formula não
funciona.

Anomalias gravimétricas= anomalias na gravidade devido á presença de corpos


rochosos com diferentes densidades no interior da crosta.
Convencionalmente :
Força da gravidade=0 no nível da água do mar.
Força da gravidade <0 Anomalia negativa
Força da gravidade>0 Anomalia positiva

anomalias na gravidade são devido á presença de corpos rochosos com


diferentes densidades no interior da crosta
Proximidade de uma intrusão
Proximidade de domo de sal-gema
magmática
➢ Força gravítica diminui=Anomalia
➢ Força gravítica aumenta a
gravimétrica negativa.
anomalia positiva.
➢ Rocha com baixa densidade tem
➢ Materiais com elevada
baixa força da gravidade.
densidade tem elevada força da
➢ Método utilizado para saber onde
gravidade
há petróleo porque os domos
➢ Método utilizado para localizar
salinos normalmente estão
jazigos de minerais densos como
associados a jazigos de petróleo.
é o caso do ferro.
Nas cadeias montanhosas
As anomalias negativas são explicadas porque debaixo
dessas montanhas existem raízes formadas por rochas pouco
densas, essas raízes são muito maiores do que a zona saliente e
mergulham profundamente, no manto mais denso
Densidade Terrestre

➢ Densidade global da Terra=5,5


➢ Densidade das rochas da superfície Terrestre=2,8
➢ Deduz-se que o interior da terra devem existir materiais
de densidade muito superior.
Densidade Terrestre
DADOS SISMICOS
-Através do estudo de anomalias gravimétricas
É possível detectar a localização de materiais de
diferentes
Densidades, ainda que esses materiais se
encontram a certa profundidade
- A gravimetria é o método utilizado na
prospecção mineira e de petróleo.
- Ao nível de grandes cadeias
Nas cadeias montanhosas
- As anomalias negativas são explicadas
Devido existência de raízes formadas por
rochas pouco
Densas. Essas raízes são muito maiores do que
a zona saliente
E mergulham profundamente no manto mais
denso
ONDAS SÍSMICAS
Contribuição das ondas no estudo da Terra

As ondas são emitidas para um


determinado lugar e são refletidas em
seguida para um aparelho receptor.
Ao serem refletidas, dependendo da
natureza físico-química do lugar, a
onda pode modificar sua velocidade e
assim identificar algumas
características do ambiente em
estudo.
Introdução
• “Sismos são movimentos vibratórios com origem nas camadas
superiores da Terra, provocados pela libertação de energia”

◼ Quando ocorre um terremoto, temos ondas de choque (ondas sísmicas).


Tipos de ondas

• Ondas de corpo
P (primárias): longitudinal, sólidos/líquidos, refração, A e W
baixas.

Onda S, transversal

S (secundárias): transversal, sólido, A e W maiores e V


menor em relação a P.

• Ondas de superfície

L (Love): interferência de duas S, A diminui com profundidade – mas


aumenta em relação a S e P – e V muito baixa.

R (Rayleigh): interferência de P e S
ondas sísmicas
Onda P, longitudinal

Ondas
superficiais:

Rayleigh
Comportamento nas camadas
• Quanto mais denso o material, maior a velocidade de propagação das ondas. Junto
a isso ocorre a refração.
Análise de Ondas Sísmicas

Utilizam-se vibrações, que são enviadas para o interior da


Terra para analisar a sua estrutura interna. Essas vibrações
podem ser produzidas por factores naturais ou induzidos.
A forma de propagação destas ondas informa as
características dos materiais atravessados.
-Através da análise das ondas sísmicas, é possível deduzir
várias características das partes internas da Terra,
atravessadas pelas ondas, fundamentado em alguns
aspectos de propagação e sua resposta quando atravessa o
meio.
-As ondas sísmicas sofrem reflexão e refração, e através
da sua propagação e resposta às camadas atravessadas, é
possível compreender as propriedades de subsuperfície.
-As ondas sísmicas mostraram, em um primeiro momento,
que nosso planeta é formado por três camadas de
composição e propriedades distintas: o núcleo, o manto e
a crosta.
Ondas Sísmicas

A trajectória das ondas


sísmicas está sujeita a
alterações.
Sempre que as
características do meio
em que se propagam
sofrem modificações
(composição, estrutura e
rigidez do material) , a
trajectória varia.
4.1. Contributo da Ciência e da Tecnologia para o estudo da estrutura interna da Terra
Métodos indiretos

Simulação de ondas sísmicas no interior


da Terra

Quando ocorre um sismo as ondas


são detetadas por sismógrafos em
vários locais da Terra.

Os diferentes momentos de chegada


fornecem aos sismólogos informações
sobre a composição das zonas
atravessadas.
Sismologia

❑ muito do conhecimento do interior da terra


provem do estudo do comportamento das
ondas sísmicas que se propagam através do
globo se a terra fosse homogénea, a
velocidade das ondas sísmicas devia manter-se
constante em qualquer direcção e trajectória
dos raios sísmicos seria rectilínea.
Sismologia

❑ Na terra real, a velocidade das


ondas sísmicas experimenta
Experimenta alterações, as onda
são desviadas e algumas deixam
de propagar-se a partir de certa
profundidade.

❑ Estes acontecimentos fornecem


informações sobre a
constituição e as
características do globo
terrestre.
As camadas terrestres: Crosta
-A crosta é a camada mais externa da Terra.

- Consiste de material rochoso menos denso que o manto.

-Sob os oceanos (crosta oceânica), tem uma espessura de cerca de 10


Km, enquanto que a crosta continental, varia de 20 a 70 km de
espessura.

-A crosta continental é formada por duas zonas:

- A superior, denominada de sial (graças à predominância de rochas


graníticas, ricas em silício e alumínio);

- A inferior, na qual há predominância de silicatos de magnésio e ferro,


de onde vem o nome de sima.
TEMPERATURA DENTRO DA TERRA
Contributo da Ciência e da Tecnologia para o estudo da estrutura interna da Terra

A geotermia estuda
a variação de temperatura
no interior da Terra.
Modelos propostos para a estrutura interna da Terra

Quais os modelos da estrutura interna da Terra?

Modelo da Modelo das


composição propriedades físicas
dos materiais dos materiais
Modelos propostos para a estrutura interna da Terra

Modelo com base na composição dos materiais

Crosta – é a Crosta
camada mais exterior
da Terra. continental
– essencialmente formada
por rochas graníticas
– mais antiga
– mais espessa – pode atingir
Crosta 70 km sob as montanhas
Manto
oceânica – situado abaixo da crosta
– essencialmente formada – rico em magnésio e ferro
por basaltos
– mais recente
– mais fina – com apenas
7 km em alguns locais
Núcleo
– parte central mais profunda da Terra
– com pressões e temperaturas elevadas
– constituído principalmente por ferro e níquel
Modelos propostos para a estrutura interna da Terra

Modelo com base nas propriedades físicas dos materiais

Litosfera Astenosfera
– formada pela crosta e parte
superior do manto
– no estado sólido – situada logo abaixo da
– dividida em placas litosféricas litosfera
– plástica
– sobre a qual deslizam as placas
Mesosfera litosféricas
– situada entre a astenosfera
e o núcleo
– estado sólido
Núcleo externo
– situado entre a mesosfera e o núcleo interno
– estado líquido

Núcleo interno
– camada mais profunda da Terra
– estado sólido
Modelo Físico
Modelo Químico
Comparação do Modelo Químico e Físico
NÚCLEO : Fe + Ni
MANTO: Materiais deixados na zona intermediária, Si, O, Mg, Fe
CROSTA: Concentração de elementos leves, Si, Al, K,
Ca, Mg, Na, combinados com O
Estrutura e Composição da Terra como um todo
A composição média da crosta é de :
rochas igneas, pois a quantidade total de rochas sedimentares e
metamorficas é insignificante em comparação com as rochas
igneas.
Clarck e Washigton (1924) estimaram que aos 17 km superior
da crosta existem 95% de rochas igneas, 4% folhelhos, o,75%
de arenitos e 0,25% de calcários.
Onde as rochas sedimentares estão presentes, elas formam um
revestimento relativamente delgado sobre a base ignea, execpto
onde estão localizados espessos cinturões orogénicos.

Elementos químicos mais comuns na crosta da terra:


O,Si,Al,Fe,Mg,Ca,Na e K
Fersman introduziu o termo clarck, definiu-o como a
porcentagem média de um elemento na crosta
terrestre, por exemplo o clarcke do oxigénio é 46,60
e o do silicio 27,72.

Ao discutir a dispersão e a concentração dos elentos


na crosta terrestre vernadsky introduziu um termo
posterior (clarcke de concentração que é um factor
que mostra a concentração de um elemento dentro
de um deposito particular, por exemplo o clarcke do
manganês é 0,1, o clarcke de concentração do
manganês na pirolusite é de 632
Estrutura e Composição da Terra

➢A composição da Terra é estruturada em camadas.


A crosta terrestre é constituída principalmente de granito, sob a qual
assenta-se também um camada de basalto, suportando as porções
continentais e os oceanos . A litosfera possui cerca de 70 quilómetros de
espessura. A 33 quilómetros de profundidade desta camada, a
temperatura chega a atingir por volta de 1000C.

➢O manto situa-se na zona inferior à crosta e é constituído de material


ígneo rochoso, a sua composição é constituída principalmente de vários
silicatos de magnésio.

➢O núcleo é supostamente constituído de ferro em estado de fusão; o


espaço mais interior deste núcleo contém ferro em estado sólido.
As dimensões da Terra:
Área de Superfície: 315.096.000 de quilómetros quadrados Massa: 6,586
quatrilhões de toneladas Circunferência Longitudinal: 39.842,4
quilómetros Circunferência Latitudinal: 39.775,52 quilómetros
Quanto à composição da Terra

Existe um total de 93 elementos químicos naturais, nove destes


elementos formam 99% da massa referente à crosta terrestre.

Estes elementos são: Oxigénio, Silício, Alumínio, Ferro, Cálcio, Sódio,


Potássio, Magnésio e Titânio.

Dois destes, o oxigénio e o silício, consistindo em elementos não-


metálicos, formam juntos por volta de 3/4 da crosta terrestre.

Já nas camadas internas à crosta terrestre, há a presença de por volta de


2000 tipos diversos de materiais de origem mineral, dos quais a grande
maioria é formada por composições entre mais de um elemento químico.
Os silicatos são os compostos mais abundantes dentre os minerais que
formam a massa da camada interior à crosta terrestre.

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