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Ciências da Terra e da Vida

Professora Maria Sabina Valente

18 de setembro de 23

Método de Avaliação

2 frequências

1º Geologia | 2º Ciências

+ um relatório de uma atividade prática em laboratório (mas simples)

19 de setembro de 2023

A evolução da Vida na Terra – 4600 milhões de anos

A formação da crusta terrestre formou-se entre 4200 e 3800 milhões de anos. Os


primeiros vestígios de vida surgiram há cerca de 3800 milhões de anos.

Os gases que escapavam do interior da Terra, arrefeceram-se e condensaram-se em


grandes nuvens que cobriam a Terra. Em violentas tempestades, a chuva jorrou,
continuamente, formando os oceanos. As grandes tempestades, possibilitaram a
transformação dos gases em moléculas complexas que, arrastadas pelas chuvas, caíram nos
oceanos e rios, constituindo a matéria-prima para a vida.

Os primeiros organismos eram primitivos e assemelhavam-se a bactérias que


circulavam no meio aquático. Quando se formou a atmosfera, estes seres começaram a
desenvolver-se em Terra. Neste sentido, a atmosfera que nos protege das radiações solares,
auxiliou para que estes seres se desenvolvessem em meio terrestre.

O oxigénio que era libertado pelos primeiros seres vivos, começou a acumular-se na
atmosfera e foi transformado numa camada de ozono que passou a filtrar a radiação UV. Este
processo possibilitou que as bactérias se multiplicassem e passassem a povoar os continentes.

O que faz da Terra um planeta com vida?

Condições favoráveis à existência de vida na terra

- Tem gravidade para reter a atmosfera

- Ter energia interna para gerar atividade geológica

- Distância ao Sol

Estas condições permitem a existência de água no estado líquido

- Modera o efeito de estufa

- Condiciona amplitudes térmicas pequenas

Estão reunidas as condições para a VIDA


Ciências da Terra e da Vida
Professora Maria Sabina Valente

O nosso planeta nos primeiros tempos

As primeiras formas de vida eram bactérias fotossintéticas que faziam trocas gasosas.

Tempo Geológico

Eras Anos Aparecimentos


Cenozóica 65ma Homem
Mesozóica 250ma Seres evoluídos – plantas com
flor
Paleozóica 540ma Plantas, peixes
Pré-câmbrico 4600ma – origem da vida Células, bactérias

Este calendário geológico foi elaborado por causa da análise dos fósseis.

Fósseis

Período do Pré-Câmbrico

Existem poucos fósseis que remontam a esta época. Nesta era os seres vivos eram escassos e
não eram passíveis de fossilizar.

Exemplos: estromatólitos e medusas. Nesta época os seres vivos eram escassos.

Era Paleozóica

Fósseis de plantas, trilobites, vertebrado terrestre.

Era Mesozóica

Fósseis de amonites, dinossauros

Aula de 25 de setembro de 2023

Aula de 26 de setembro de 2023

Estrutura interna da terra

As ondas de convecção provocam a mobilidade das placas tectónicas.

Rifte: há construção de crusta terrestre.


Ciências da Terra e da Vida
Professora Maria Sabina Valente

Zonas de subducção: há destruição da crusta terrestre (formam-se metamórficas)

Contributo da ciência e tecnologia: métodos diretos e métodos indiretos.

Métodos diretos

Baseiam-se na observação dos dados

- Exploração mineira: extração de rocha da crusta

- Sondagens: realização de furos em zonas muito profundas, permitindo extrair amostras de


rochas – até à astenosfera (zona plástica da terra)

- Atividade vulcânica: fornece dados sobre as rochas do interior da Terra.

- Afloramentos rochosos: estruturas rochosas no exterior.

Métodos indiretos

Ananlisam dados de diferentes proveniências, reúnem informações e fazem comparações, mas


nunca contactam diretamnte com o objeto em estudo.

Incluem dados:

- Sísmicos: estação sismológica e ondas sísmicas

- Planetológicos: recolha de dados noutros planetas como rochas, meteoritos

- Geotérmicos: gradiente geotérmico – aumento gradual da temperatura com a profundidade


(3ºC/100m)

Geofísica: Ramo da geologia que explica as propriedades físicas da Terra, a sua constituição e
estrutura interna.

Os modelos para a classificação do interior do nosso planeta baseiam-se em dois:

1. Composição

Crusta

Continental (espessura média de 100km, é essencialmente formada por granitos e rochas de


composição semelhante).

Oceânica (natureza basáltica, com cerca de 5 a 10km de profundidade)

Manto

Superior (é constituído por material sólido e estende-se até uma profundidade com cerca de
700km).
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Inferior (estende-se até uma profundidade de 2900km. É constituído por material rochoso
rígido).

Núcleo

Externo (é líquido e é constituído por ferro e níquel).

Interno (é sólido e é constituído por ferro e níquel).

2. Propriedades físicas

Litosfera: é a zona mais superficial da Terra e é constituída pela crosta continental e/ou
oceânica e pela parte superior do manto. Forma uma camada rígida (material sólido) dividida
em placas tectónicas. Pertence à crusta.

Astenosfera: situa-se no manto superior, por baixo da litosfera. O material que a constitui
encontra-se no estado plástico. Parte do manto superior.

Mesosfera: é constituída por rochas rígidas, fazendo fronteira entre a astenosfera e o núcleo
externo. Pertence parte ao manto superior e manto inferior.

Endosfera: estende-se desde a base do manto inferior até ao centro da Terra. Admite-se que a
parte externa esteja líquida e a parte interna esteja sólida. Pertence o núcleo.

Aula de 2 de outubro

Realização das fichas 1, 2 e 3

Aula de 3 de outubro

Correção das fichas anteriores e realização da ficha 4

Aula de 9 de outubro

Aula de 10 de outubro de 2023

Consequências da dinâmica interna da Terra

- Fenómenos vulcânicos

- Sismos

Vulcanologia: ciência que estuda a atividade vulcânica.

Relação entre placas litosféricas e vulcões.


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Professora Maria Sabina Valente

Vulcão: abertura na superfície terrestre ou nos fundos oceânicos, através da qual são expelidos
lavas, gases e cinzas provenientes do interior da Terra.

Caldeiras: resultam do desaparecimento, parcial ou total, do cone vulcânico.

Etapas da formação de uma caldeira:

1. O cone abate, porque a câmara magmática fica vazia.


2. Ao abater, são formadas fumarolas e caldeiras
3. Com a atividade da chuva, formam-se lagoas.

Ex: Lagoa das Sete Cidades

Antes de um vulcão entrar em erupção, vai provocar uma pequena atividade sísmica. Nem
todos os vulcões têm atividade que dê tempo para identificar ou prever que vai existir
atividade.

Materiais expelidos pelos vulcões

Líquidos: lava

Sólidos: piroclastos: cinzas, lapili, bombas e blocos;

Gasosos: vapor de água, dióxido de carbono, dióxido de enxofre. Menor quantidade:


enxofre, cloro, azoto, hidrogénio.
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Professora Maria Sabina Valente

Tipo de erupção vulcânica

Depende de dois fatores: viscosidade da lava e quantidade de materiais gasosos.

Erupção efusiva (havaiana): é um tipo de erupção serena e formam-se correntes de lava muito
fluida. Ausência de piroclastos e muito pobre em gases.

Os cones são baixos e de vertentes suaves, constituídos a partir de longas escoadas de lava
fluida.

Erupção mista (estromboliana): A lava é fluida e há libertação de material sólido.

Os cones são pouco íngremes.

Erupção explosiva (vulcânica): Liberta muitos gases e grandes quantidades de piroclastos e a


lava é viscosa e solidifica rapidamente.

Os cones são altos e de vertentes íngremes, constituído pela acumulação de piroclastos.

Erupção catastrófica (peleano): a lava é muito viscosa e não escorre, solidifica, tapando a
cratera. Forma uma doma ou agulha vulcânica e nuvem ardente. Erupção muito rica em gases.

Vulcanismo secundário

1. Fumarolas: emissões de gases, através de fendas e fissuras. São expulsos mesmo


depois da erupção ter terminado.
Ricas em enxofre: sulfataras e richas em dióxido de carbono: mofetas
2. Géiseres: emissões intermitentes e regulares de jatos de água.
3. Nascentes termais: emissões de águas aquecidas subterraneamente e surgem à
superfície através de falhas.

Benefícios e riscos do vulcanismo

Os solos são férteis, devido à deposição de cinzas, o que os tornam próprios para a agricultura.

Aproveitamento turístico – beleza exótica e curiosidade de suscitam estes fenómenos naturais.

Energia geotérmica – fonte inesgotável e não poluente que produz energia proveniente do
interior da terra.

Aplicações medicinais, exploração de depósitos minerais

Riscos:

Perda de vida, destruição de bens materiais, ocorrência de sismos, desaparecimento de


povoações, destruição de culturas, isolamento de populações…
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Professora Maria Sabina Valente

Aula de 17 de outubro

Documentário – A História da Terra (2011) – entregar até 26 de outubro

Viagem de evolução da vida na Terra;

O que aconteceu antes da formação da vida na terra?

A gravidade existente no espaço, permitiu que a terra se formasse através de fragmentos de


rocha;

Terra = a um inferno (rocha líquida em ebulição)

Explicação da formação da lua – inicialmente a lua estava muito mais perto da terra do que
atualmente.

A terra foi mudando ao longo de milhões de anos e os seus movimentos de rotação e


translação também se alteraram.

Há 3,9 milhões de anos – chuva de meteoritos atinge a terra (grãos de sal dentro dos
meteoritos com partículas de água dentro). Estes meteoritos continham o elemento essencial
para a existência de vida na terra. Bombardearam a terra durante mais de 20 milhões de anos –
e assim de formaram os oceanos. Formou-se a crusta terrestre e a terra arrefeceu a superfície
tinham cerca de 80º.

A lua foi-se afastando, as ondas acalmaram e a terra foi girando lentamente.

Formaram-se ilhas minúsculas que pareciam emergir do nada. Através da atividade vulcânica, o
magma ascendia à superfície, formando rochas.

Nova chuva de meteoros que caíram no oceano onde as temperaturas eram negativas –
chaminés submarinas que deitavam líquido quente. A água tornou-se uma “sopa química” e
todas as substâncias expelidas criaram bactérias que formaram a vida em contacto com a água.
“Vida Microscópica”

3,5 milhões de anos depois, formaram-se colunas de bactérias (estromatólitos) e estas


bactérias começaram a fazer fotossíntese e a criar uma molécula: o oxigénio. Acima das ondas
o oxigénio ia formando a atmosfera e os níveis de oxigénio foram aumentando.

A crusta terrestre começa a dividir-se em placas que se movimentam e formam uma única
massa à superfície e um supercontinente – Rodínia.

Através do calor interno da terra que foi destruindo a crusta terrestre ao longo de milhões de
anos, esse supercontinente foi-se separando até aos dias de hoje. Surgem inúmeros vulcões
por causa da atividade interna da terra e o gás carbono mistura-se com a água e origina ….

Grandes quantidades de gás carbónico foram absorvidas para a atmosfera, o que fez com que a
terra arrefecesse em algumas zonas em graus negativos – especialmente na Austrália. –
Passando de uma bola de fogo para uma bola de gelo.

A luz e o calor refletem novamente para o espaço e o sol não conseguia aquecer o nosso
planeta.
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Professora Maria Sabina Valente
A atividade vulcânica bombardeava quantidades enormes de gás carbónico que começaram a
perfurar o gelo e esse gás não era absorvido à superfície e começou a pairar sob a superfície.
Começaram a surgir novos vulcões à superfície, elevando a temperatura terrestre e derretendo
o gelo. Os níveis de oxigénio aumentaram e o gelo passou a produzir oxigênio.

Através destes processos, wiwaxia – um novo conjunto de seres vivos começaram a formar-se
no período câmbrico dentro do oceano, fazendo a vida florescer. De seres microscópicos,
evoluímos para seres macroscópicos e “monstros”.

O estudo da paleontologia fez com que se produzisse conhecimento científico e fidedigno dos
inúmeros seres que se formaram há milhões de anos atrás, através dos fósseis.

Surge um novo continente: o Gondwana. As manchas de algas foram os primeiros seres a


existirem foram de água. Ainda não existia mais nada além disto, porque o sol bombardeava a
radiação e seria mortífero para as espécies.

Começou a formar-se o ozono, que ajudou na proteção contra os raios ultravioleta.

Momento importante: criaturas como estas que conseguiam atingir a superfície terrestre,
foram evoluindo até que se reproduziram na terra. – a vida passou também a existir à
superfície. Lentamente, o ambiente terrestre foi crescendo através de plantas, árvores e outros
seres vivos.

Peixe, plantas e a libélula (Meganeura), centopeias, aranhas, artrópodes. O nível de oxigénio há


milhões de anos atrás era muito superior ao dos dias de hoje, o que permitia que os sistemas
dos animais, se desenvolvessem muito mais, obtendo um tamanho muito superior ao que
conhecemos hoje. (a libélula tinha o tamanho de uma águia).

Os ovos, eram o ambiente perfeito para o desenvolvimento dos fetos pela existência de água e
oxigénio – surgindo os primeiros répteis.

A vida tinha a capacidade de se transformar e gerar mais vida – através de plantas e setes
vivos.

Pequenos lagartos, deram origem a répteis enormes.

A crusta terrestre começou novamente a ruir e a lava inundou a superfície e quebrou-a. O


agma do mando sobe das profundezas e penetra as fissuras da crusta terrestre e assim se inicia
um período de calor como há milhões de anos atrás e inúmeras espécies foram extintas. No
Gondwana, ainda nada se tinha alterado.

Forma-se a Pangeia – apos a extinção em massa que ocorreu, o planeta voltou a renascer. Uma
nova espécie começou a surgir – os dinossauros. Evoluíram a partir os répteis que
sobreviveram ao período de extinção.

A crusta terrestre começou novamente a ruir através de magma que emergia à superfície,
tornando-se lava – este fenómeno deu-se através do movimento das placas tectónicas.

O documentário vai mostrando como é que os atuais continentes se foram formando e quais
foram os processos por detrás deles. Os movimentos das placas tectónicas vão sendo referidos
ao longo do documentário, para mostrar que através deles, conhecemos o mundo atual e a
disposição dos continentes.
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Professora Maria Sabina Valente
É referida a importância dos riftes (destacar importância) e como o mundo se volta a
reorganizar espacialmente. A terra é “criativa” e “original” através destes movimentos – em
que a superfície se readapta e a vida existente nele também.

Os dinossauros são referidos várias vezes como a espécie que dominou a terra durante mais de
165 milhões de anos, porque foram sobrevivendo a todas as alterações ocorridas durante este
período. O fim da sua espécie é retratado através do asteroide que caiu na superfície terrestre,
na zona do Golfo do México, em direção à Península de Yucatan. Este acontecimento mudou o
mundo para sempre. O impacto libertou energia de milhões de bombas nucleares. A queda
originou terramotos, tsunamis, tempestades de pedras.

A nuvem de magma e poeira oriundos da queda, cobriram o planeta terra e a temperatura


aumentou exponencialmente. Dava-se assim o fim da era dos dinossauros.

O desaparecimento dos dinossauros, deram oportunidade a outras espécies para se


desenvolveram – os mamíferos. Estes, foram evoluindo. No documentário faz-se referência à
zona onde hoje é a Alemanha, que foi possível observá-los, junto a um lago.

Diferenciavam-se dos outros mamíferos por terem os olhos e o cérebro maiores, mas
evidências fosseis, mostram que esta espécie chamada Darwinius Masillae, poderia evoluir
para macacos símios e posteriormente humanos – primata primitivo (onde começou a vida
humana).

O documentário ajuda-nos a compreender o começo da vida e aquilo que somos hoje


enquanto espécie humana.

As placas tectónicas voltaram a movimentar-se e a índia a ir em direção à Ásia. As placas


Indianas e Asiáticas movimentaram-se e começaram a formar-se elevações montanhosas,
originando uma cordilheira – os Himalaias (Monte Evereste).

Há 20 milhões de anos, o nosso planeta formou-se tal como o conhecemos hoje. Só nos falta
perceber como surgiu a espécie humana. O documentário mostra-nos que na costa leste
Africana entre as placas que formam a crusta terrestre, uma fenda enorme se abre. Esta fenda
estendeu-se por milhares de quilómetros e ao longo das suas margens cresceram montanhas e
apareceram os símios. O clima foi ficando mais seco, transformando-se numa savana árida e as
criaturas são obrigadas a procurar alimento fora das suas zonas e pararam de arrastar as suas
articulações no chão, passando a utilizar os dois pés – a verticalidade e bipedia (a história mais
importante) – relacionando o movimento das placas ao aparecimento os primeiros seres
humanos.

Homo Erectus – deixaram as primeiras pegadas iguais às nossas.

O clima mudou novamente e o nível do mar diminuiu e dá-se a deslocação da espécie humana
para a Ásia (Homo Sapiens). Com o tempo, os nossos ancestrais distribuíram-se pelos vários
pontos do planeta. Posteriormente da Ásia para a América entre a Sibéria e o Alasca.

Após uma jornada de 4 milhões e meio de anos, aqui estamos nós.

Quebra-cabeça da história do nosso planeta – entendo tudo ao nosso redor e encontrando


explicações para o que antes era inexplicável. Cadeia de catástrofes e coincidências – cada
vitória e cada cadástrofe são um passo no caminho que nos traz até aqui.
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Aula de 23 de outubro

Frequências (75%)

7 de novembro (geologia)

11 de dezembro (ciências da vida)

Relatório prático: 25%

ROCHAS
ROCHAS SEDIMENTARES: formam-se através de sedimentos já existentes.

ROCHAS MAGMÁTICAS: resultam de materiais expelidos a partir da atividade vulcânica.

ROCHAS METAMÓRFICAS: rochas pré-existentes sujeitas a grandes pressões e temperaturas.

Quanto à sua origem podem ser:


Sedimentares: fragmentos de outras rochas (detritos ou clastos); precipitação química,
materiais orgânicos.

Magmáticas ou ígneas: magma, proveniente da atmosfera ou resultante da fusão de rochas da


litosfera.

Metamórficas: recristalização, no estado sólido, de rochas pré-existentes (alterações


mineralógicas e texturais).
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ROCHAS SEDIMENTARES
Sedimentogénese: compreende os processos que intervêm desde a elaboração dos materiais
que vão constituir as rochas sedimentares até á deposição desses materiais.

Meteorização, erosão, transporte e sedimentação

Diagénese: inclui processos físico-químicos que transformam sedimentos em rochas


sedimentares.

Compactação e Cimentação

1. Meteorização: as rochas sofrem alterações químicas e mecânicas.


a) Mecânicas/físicas: havendo degradação mecânica das rochas (falta)
b) Química: havendo transformações dos minerais noutros, mais estáveis face às
novas condições ambientais em que se encontram.
2. Erosão: remoção de sedimentos formados pela meteorização. (agentes erosivos: água,
vento, chuva, seres vivos).

(falta)

Alterações das rochas por agentes erosivos (água, ar, vento, variações térmicas, seres vivos…)

Meteorização Química

A sua ação é mais intensa quanto mais for o estado de degradação física das rochas.

Pode ocorrer de duas formas distintas: minerais são alterados e posteriormente formam
outros minerais.

Erosão: remoção pela água, vento ou gelo dos materiais resultantes da meteorização das
rochas.

Estrato: depósito que se forma inicialmente na horizontal, de forma tabular, perfeitamente


delimitado.

Tipos de rochas sedimentares


Formam-se por acumulação de sedimentos
Detríticas ou clásticas Não consolidadas: areia, argila, caulino
Consolidadas: arenito, argilito, conglomerado, brecha
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Professora Maria Sabina Valente
Químicas Precipitação de elementos químicos dissolvidos numa
solução aquosa (sal-gema, calcário, gesso)
Bioquímicas ou orgânicas Acumulação de organismos após a sua morte (calcário
conquífero, calcário coralino, carvão).

Aula de 24 de outubro

Documentário sobre Rochas Sedimentares

Aquelas que requerem mais atenção – o tipo de rocha mais comum são os arenitos, formados
a partir de partículas. As rochas formadas a partir de partículas mais pequenas são chamadas
de siltitos.

As rochas sedimentares mostram-nos que o ambiente passado era muito diferente do que é
agora. Os fósseis, as grandes planícies, crateras na superfície, bacias sedimentares são
exemplos de vestígios que nos mostram que a superfície terrestre era muito diferente.

Quando os continentes começaram a separar-se, deram-se erupções vulcânicas, dilúvios de


tempestades, mostram-nos que a nossa terra é o que sobrou de um planeta submerso há
milhões de anos atrás. Isto comprova-se no caso das zonas do interior em que são encontrados
registos fósseis de animais marinhos.

ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS


Formadas a partir da atividade vulcânicas que se podem formar à superfície ou no interior da
crusta.

Quanto à sua origem:

1. Intrusivas (plutónicas): o magma solidifica lentamente em profundidade.


Características:
- Arrefecimento lento
- Minerais grandes visíveis a olho nu
- A cor é mais clara que a das vulcânicas
Exemplo: gabro (+ escuro que o granito), granito

Paisagens graníticas: a paisagem resulta da natureza do afloramento e da ação dos


agentes erosivos sobre as rochas ao longo do tempo geológico.

2. Extrusivas (vulcânicas): o magma solidifica rapidamente à superfície. (balsado ou


obsidiana)
Características:
- Arrefecimento rápido
- Só alguns minerais se desenvolvem numa massa amorfa
- Minerais dificilmente visíveis à vista desarmada
- Cor escura
Exemplo: basalto, riólito.
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Paisagens basálticas: os diferentes agentes da geodinâmica externa (vento, chuva, gelo


e temperatura) atuam mecânica e quimicamente sobre as rochas modelando
diferentes paisagens. Disjunção colunar (basalto)

O tempo que a rocha demorou a formar-se vai influenciar esta distinção. As plutónicas,
formadas no interior e de forma lenta, tiveram tempo para desenvolver os minerais. No caso
das vulcânicas, formadas no exterior e de forma rápida, não tiveram tempo dos minerais se
desenvolverem.

Arrefecimento em profundidade: arrefecimento lento (pois a temperatura é elevada),


promovendo a formação de cristais bem desenvolvidos. A cristalização é completa – cristas de
grandes dimensões.

Arrefecimento à superfície: arrefecimento rápido (a temperatura é baixa), não permitindo a


formação de cristais desenvolvidos. Cristalização incompleta ou inexistente.

Utilidade das rochas magmáticas: construções de igrejas, calçadas, casas, bancadas de cozinha

ROCHAS METAMÓRFICAS
Formam-se por transformação de rochas preexistentes por ação de fatores de metamorfismo:
temperatura e/ou pressão.

A transformação ocorre no estado sólido. Se os minerais fundissem, originar-se-ia magma.

Nesta transformação os minerais tornam-se instáveis e transformam-se noutros de estruturas e


composições diferentes.

São rochas que se formam em profundidade, sito é, no interior da crusta terrestre, a partir de
outras pré-existentes.

Exemplo: Mármore, gneisse, xistos.

Metamorfismo: conjunto de fenómenos, que ocorrem em profundidade para a


transformação das rochas pré-existentes numa rocha metamórfica.

Exemplos:

Granito – gneisse ainda com aspeto de granito – gneisse

Calcário – mármore

Argila – xisto (é foliado – parecem folhas em cima umas das outras).

Tipos de Metamorfismo
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Regional: ocorre em zonas de colisão de placas tectónicas – associadas à formação de cadeias
montanhosas e dobras (elevada pressão e também temperatura).

Zonas: colisão de placas

Pressão elevada

Contacto: áreas de intrusões magmáticas – devido à elevada temperatura do magma que está
em contacto com a rocha que está a sofrer transformação.

Zonas: zonas onde existem câmaras magmáticas a temperaturas elevadíssimas. As rochas que
se formam junto às câmaras magmáticas são metamórficas. Os seus minerais vão sofrer
alterações e vão formar outras rochas.

Altas temperaturas

Podem ser rochas com…

Foliação – quando a rocha sofre elevada pressão e os seus minerais se reorganizam, dispondo-
se em planos (metamorfismo regional) perto de limites convergentes.

Sem foliação – a rocha preexistente sofreu a ação de temperatura muito elevada


(metamorfismo de contacto) perto de zonas de intrusão magmática.

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