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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

INSTITUTO DE GEOGRAFIA

ORIGEM DA TERRA; ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO INTERNA DA TERRA

1. Origem da Terra – o Sistema Solar


O Sol é uma estrela de média grandeza, que forma He (hélio) pela queima de H
(hidrogênio), há cerca de 4,6 bilhões de anos, e possivelmente permanecerá nesta fase por outros
tantos bilhões de anos. Os demais corpos que pertencem ao Sistema Solar (planetas, satélites,
asteróides, cometas, além de poeira e gás) formaram-se ao mesmo tempo em que sua estrela
central. Isto confere ao sistema uma organização harmônica na distribuição de sua massa e nas
trajetórias orbitais de seus corpos maiores, os planetas e satélites. A massa do sistema (99,8%)
concentra-se no Sol, com os planetas girando ao seu redor, em órbitas elípticas com pequenas
inclinações.
Os planetas do Sistema Solar são, de dentro para fora do sistema: Mercúrio, Vênus,
Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. As características climáticas,
cinemáticas e dinâmicas dos planetas do Sistema Solar foram condicionadas por sua origem
comum. Os planetas podem ser classificados em internos (ou terrestres, ou telúricos) ou
externos (ou jovianos). Os quatro planetas internos situam-se mais perto do Sol e são rochosos
e menores em tamanho, enquanto os quatro planetas externos são gigantes e possuem satélites
gasosos e com núcleos rochosos. O planeta mais distante, Plutão, é um pequeno corpo
congelado de metano, água e rocha. Entre o grupo de planetas internos e externos localiza-se um
cinturão de asteróides (Figura 1).

Os planetas internos possuem massa pequena e densidade média semelhante à da Terra,


da ordem de 5 g/cm3, enquanto os planetas externos possuem massa grande e densidade média
próxima à do Sol (entre 1 e 2 g/cm3). Os incontáveis corpos menores que orbitam no cinturão de
asteróides apresentam características variáveis, porém mais assemelhadas àquelas dos planetas
internos. Os planetas internos possuem poucos satélites e atmosferas finas e rarefeitas. Já os
planetas externos possuem mais satélites e suas atmosferas são muito espessas e de
composição muito parecida à do Sol, com predominância de He e H.
As diferenças fundamentais entre planetas internos e externos podem ser atribuídas à sua
evolução química primitiva. Basicamente, os últimos são gigantes gasosos, com constituição

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química similar à da nebulosa solar, enquanto os internos são constituídos de material mais
denso. Essas diferenças, a partir de uma química inicial similar, se devem a um evento de alta
temperatura que ocorreu numa fase precoce da evolução dos sistemas planetários, responsável
pela perda de elementos voláteis pelos planetas internos.
Segundo os modelos mais aceitos, a origem do Sistema Solar remonta a uma nebulosa de
gás e poeira cósmica, em forma de disco achatado, em lenta rotação. Nos primórdios da
evolução, ocasião em que a sua estrela central, o Sol, iniciava seus processos internos de fusão
nuclear, a temperatura de toda a região mais interna, pouco aquém da órbita de Júpiter,
permanecia elevada. Com o resfriamento gradativo, pela perda de energia por radiação, parte do
gás incandescente condensou-se em partículas sólidas, iniciando o processo de acreção
planetária, mediante colisões entre tais partículas, guiadas pela atração gravitacional.
Provavelmente formaram-se no estágio inicial alguns anéis com concentração maior de
material sólido, separados por espaços com menor concentração. À medida que ocorreu o
resfriamento, o material dos anéis foi se concentrando em corpos com dimensões da ordem de
um quilometro ou pouco maior (planetésimos), que posteriormente se aglomeraram em corpos
ainda maiores (protoplanetas). Finalmente, os protoplanetas atraíram para si, pela ação
gravitacional, todo o material sólido que girava nas proximidades, dando origem aos planetas.
Finalmente, após os eventos relacionados com sua acreção, os planetas internos
passaram por um estágio de fusão, condicionado pelo aumento de temperatura ocorrido em seu
interior, com o intenso calor produzido pelos isótopos radioativos existentes em quantidade
relevante, nas épocas mais antigas da evolução planetária. Com seu material em grande parte no
estado líquido, cada planeta sofreu diferenciação química e seus elementos agregaram-se de
acordo com as afinidades químicas, resultando num núcleo metálico interno, constituído
essencialmente de Fe e Ni, envolto por um espesso manto de composição silicática. No caso dos
planetas externos, além de conterem H e He ao lado de outros compostos voláteis em suas
atmosferas exteriores, acredita-se que tenham núcleos interiores sólidos onde predominam
compostos silicáticos.
A Terra é o terceiro planeta do Sistema Solar e apresenta massa aproximada de 6x10 29g e
densidade de 5,25 g/cm3. O raio equatorial terrestre é de 6.378,2 km e seu volume é 1.083x1012
km3. Embora tenha perdido seus elementos voláteis na fase de acreção do Sistema Solar, a Terra
tem uma atmosfera secundária, formada por emanações gasosas durante toda a história evolutiva
do planeta, constituída principalmente por nitrogênio (N), oxigênio (O) e argônio (Ar). A
temperatura de sua superfície é suficientemente baixa para permitir a existência de água líquida,
bem como de vapor de água na atmosfera, responsável pelo efeito estufa regulador da
temperatura, que permite a existência da biosfera.
A característica principal do planeta Terra é seu conjunto de condições únicas e
extraordinárias que favorecem a existência e a estabilidade de muitas formas de vida, sendo que
evidências de vida bacteriana abundante foram já encontradas em rochas com idade de 3.500 Ma
(milhões de anos).
A Terra possui importantes fontes de calor em seu interior, que fornecem energia para as
atividades de sua dinâmica interna e condicionam a formação de magmas e as demais
manifestações de sua tectônica global como atividades envolvidas no movimento ou nas
transformações químicas e físicas das rochas, edificação de cadeias de montanhas, terremotos,
erupções vulcânicas, etc.
Ao mesmo tempo, a superfície terrestre recebe energia do Sol, através da radiação solar
incidente, que produz os movimentos na atmosfera e nos oceanos do planeta. Estas atividades
provocam profundas transformações na superfície da Terra, modificando-a continuamente. Os
materiais comuns encontrados na superfície, tais como rochas, areias, argila e matéria orgânica,
podem se transformar e se movimentar através de inúmeros processos (desagregação para

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formação de solos, fluxo de água dos rios, ventos, etc.), fazendo com que as partículas sólidas de
rocha estejam sempre em movimento. Rocha é qualquer agregado firme e coeso de matéria
sólida, formado naturalmente, composto por minerais, e que constitui parte de um planeta.

2. Estrutura e composição interna da Terra


O planeta Terra é constituído por diversos setores ou ambientes, alguns dos quais
permitem acesso direto, como a atmosfera, a hidrosfera (incluindo rios, lagos, águas subterrâneas
e geleiras), a biosfera (conjunto dos seres vivos) e a superfície da parte rochosa. Desta superfície
para baixo, o acesso é muito limitado. As escavações e sondagens mais profundas chegaram a
cerca de 12-15 km de profundidade, enquanto que o raio da terra é de quase 6.400km. Por isso,
para se obter informações deste interior inacessível, existem métodos indiretos de investigação: a
sismologia e a comparação com meteoritos.
A sismologia é o estudo do comportamento das ondas sísmicas ao atravessar as
diversas partes internas do planeta. Estas ondas elásticas propagam-se originando
deformações, e são geradas por explosões artificiais e sobretudo pelos terremotos. As ondas
sísmicas mudam de velocidade e de direção de propagação com a variação das características do
meio atravessado.
A integração das observações das numerosas estações sismográficas espalhadas pelo
mundo todo fornece informações sobre como é o interior do planeta, atravessado em todas as
direções por ondas sísmicas geradas a cada terremoto e a cada explosão. As informações sobre
a velocidade das ondas sísmicas no interior da Terra permitiram reconhecer três camadas
principais (crosta, manto e núcleo), que têm características próprias de densidade, estado físico,
temperatura, pressão e espessura. Dentre estes materiais sólidos, os mais pesados se
concentraram no núcleo, os menos pesados na periferia formando a crosta, e os
intermediários no manto.
Os meteoritos são fragmentos de matéria sólida provenientes do espaço. A imensa
maioria, de tamanho diminuto, é destruída e volatilizada pelo atrito ao ingressar na atmosfera da
Terra. Considerando que os meteoritos tiveram a mesma origem e evolução dos outros corpos do
Sistema Solar, é possível comparar os diferentes tipos de meteoritos com as diferentes camadas
internas de Terra.
Depois de formados por acreção planetesimal, os meteoritos com massa suficientemente
grande desenvolveram um forte calor interno, por causa da atração gravitacional e da
radioatividade natural. Isto ocasionou uma segregação interna, a partir da mobilidade que as altas
temperaturas permitiam ao material, provocando uma diferenciação similar à da Terra.
Os meteoritos provenientes da fragmentação de corpos pequenos, que não sofreram esta
diferenciação, são os condritos, que representam a composição química média do corpo
fragmentado e por inferência, do Sistema Solar como um todo, menos os elementos voláteis. Não
existem materiais geológicos terrestres semelhantes aos condritos. Os meteoritos provenientes da
fragmentação de corpos maiores, como a Terra, que sofreram a diferenciação interna,
representam a composição química e densidade de cada uma das partes internas diferenciadas
do corpo que os originou: são os sideritos (meteoritos metálicos) e os assideritos (meteoritos
rochosos). Pela sua densidade, faz-se a correlação com as camadas da Terra determinadas pela
sismologia, e supõe-se que sua composição química represente a composição química da
camada terrestre de mesma densidade. Assim, com estas duas ferramentas indiretas, a
sismologia e a comparação com os meteoritos, foi estabelecido um modelo para a constituição
interna do globo terrestre (Figura 2).

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Figura 2: Camadas internas da Terra. O


núcleo é a camada mais densa e interna e
forma uma massa esférica constituída
amplamente por Fe metálico, com porções
de Ni, S, Si e outros elementos. A espessa
camada de matéria rochosa densa que
envolve o núcleo é o manto. Ele é menos
denso que o núcleo e mais denso que a
crosta, que é a camada mais externa,
relativamente delgada e constituída por
material rochoso menos denso.

Dentro do núcleo há uma região interna onde a pressão é tão alta que os metais presentes
formam um sólido, que constitui o núcleo interno. Envolvendo o núcleo interno ocorre uma zona
onde a temperatura e a pressão são tão balanceadas que os metais são fundidos e existem como
um líquido: é o núcleo externo. O núcleo e o manto têm espessura constante, enquanto a crosta
apresenta espessura bastante variável (Figuras 3 e 4).

Figura 3 Figura 4
É importante ressaltar que todo o material no interior da Terra é sólido, com exceção
apenas do núcleo externo, onde o material líquido metálico se movimenta gerando correntes
elétricas e, provavelmente, o campo magnético da Terra. A uma dada temperatura, o estado físico
dos materiais depende da pressão. Nas temperaturas que ocorrem no manto, os minerais
constituintes das rochas (os silicatos) seriam líquidos, não fossem as pressões tão altas que lá
ocorrem (milhares de atmosferas). Assim, o material do manto, ao contrário do que muitos crêem,
é sólido, e só se torna líquido se, encontrando uma ruptura na crosta, escapa para cima, entrando
num ambiente com pressão bem mais baixa. Só nesta situação é que o material silicático do
manto se liquefaz, e pode, então, ser chamado de magma. Se o magma fica retido em bolsões
dentro da crosta, forma uma câmara magmática, e vai pouco a pouco se solidificando e formando
um corpo de rocha ígnea plutônica ou intrusiva. Se o magma consegue extravasar até a

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superfície, no contato com a atmosfera e hidrosfera, pode ser chamado lava, e seu resfriamento e
solidificação vai formar um corpo de rocha ígnea vulcânica ou extrusiva.

3. Crosta Terrestre: Composição e Ciclo das Rochas

As rochas assim formadas, modificadas posteriormente ou não, constituem a crosta, que é


a mais fina e a mais importante camada para o homem, pois é sobre ela que se desenvolve a
vida. A crosta debaixo dos oceanos, chamada crosta oceânica, é menos espessa (média de 8
Km) e é formada principalmente por extravasamentos vulcânicos ao longo de imensas faixas no
meio dos oceanos, que geram rochas basálticas. A crosta continental, que é a crosta que
engloba os continentes, tem espessura que varia de 20 a 70 Km, pode emergir até alguns
milhares de metros acima do nível do mar, e é formada por vários processos geológicos, tendo
uma composição química média mais rica em Si (silício) e em AI (alumínio) que as rochas
basálticas, podendo ser chamada de composição granítica (Figura 5 A e B).
5A
5B

MANTO INFERIOR

A crosta oceânica e continental, junto com a parte mais superior do manto, forma
uma camada rígida com cerca de 100 Km de espessura chamada litosfera, que constitui as
placas tectônicas que formam um mosaico, na superfície do globo, de placas encaixadas entre si
como um gigantesco quebra-cabeças. Abaixo da litosfera, ocorre a astenosfera, que se
estende até aproximadamente 350 Km de profundidade, e onde as rochas do manto alcançam
temperaturas tão altas que perdem sua rigidez tornando-se plásticas e facilmente deformáveis
(Figura 4). Este estado particular da astenosfera é resultante da sua temperatura e pressão, que
permite uma certa mobilidade, muito lenta, mas sensível numa escala de tempo muito grande,
como é a escala do tempo geológico.

Ciclo Das Rochas


As camadas externas da Terra são locais de intensa e contínua atividade; água e ar
penetram no regolito e atingem a crosta e, em regiões mais profundas, as reações químicas e a
desintegração física das rochas prossegue continuamente. A rocha na crosta se quebra
lentamente e se transforma em regolito. Dirigidas pela energia solar, as correntes de água, ar e
mesmo as geleiras se movimentam transportando partículas a longas distâncias. Através de
processos físicos e, principalmente reações bioquímicas, os organismos ajudam a desagregar as
rochas e também depositam substâncias sólidas no fundo dos oceanos.
Quando a rocha se altera para formar sedimentos, alguns de seus constituintes mais
solúveis se dissolvem e eventualmente se concentram nos oceanos; esta é a origem de muitos
dos sais da água do mar. Quando as gotas de chuva se formam, elas dissolvem gases da
atmosfera que carregam para a superfície da Terra, onde eles reagem para formar novos minerais

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no solo. Considerando que os materiais são continuamente transferidos entre as diversas esferas
da Terra, por que a composição da atmosfera permanece constante? Por que a água do mar não
fica mais salgada? Por que uma rocha com 2 bilhões de anos tem a mesma composição de uma
rocha com somente 2 milhões de anos? Isto ocorre porque os elementos químicos e as partículas
de rochas seguem cursos cíclicos.
Ciclo é um termo que descreve uma seqüência de eventos recorrentes. O efeito de
todos os processos naturais da Terra, tanto internos quanto externos, e as interações entre as
várias camadas composicionais envolvem ciclos distintos. Os ciclos químicos podem ter muitos
segmentos locais e estes segmentos podem interagir de muitas maneiras; entretanto, em qualquer
nível de observação os elementos químicos adicionados são balanceados com aqueles
removidos. Assim, à medida que os ciclos se desenvolvem, as diferentes camadas ou esferas
mantêm suas composições, como no caso do ciclo das rochas, que envolvem as três classes
conhecidas de rochas: rochas magmáticas ou ígneas, rochas sedimentares e rochas
metamórficas.
Rocha magmática ou ígnea é a rocha formada pelo resfriamento e consolidação de
magma.
Rocha sedimentar é qualquer rocha formada por precipitação química ou por
sedimentação e cimentação de grãos minerais transportados a um local de deposição por
água, vento ou gelo.
Rocha metamórfica é aquela cujos componentes ou texturas originais, ou ambos,
foram transformados em novos componentes e novas texturas por reações no estado
sólido devido ao aumento de temperatura, de pressão, ou de ambos.
A maioria das rochas na crosta foram formadas, inicialmente, a partir de magmas. É
estimado que cerca de 95% de todas as rochas na crosta são rochas ígneas ou rochas
metamórficas derivadas de rochas originalmente ígneas. Entretanto, a maioria das rochas
atualmente observadas na superfície terrestre são sedimentares. Isto é devido ao fato de que os
sedimentos são produtos de processos externos de intemperismo, e são espalhados em uma fina
camada superficial sobre a crosta dominantemente ígnea abaixo.
Os processos internos que formam magma e que levam à formação das rochas ígneas,
interagem com os processos externos através da erosão. Quando um corpo de rocha é submetido
à erosão, as partículas erodidas formam o sedimento. O sedimento pode ser cimentado,
geralmente por substâncias carregadas pela água do solo, e converter-se numa rocha sedimentar.
Em determinados locais onde esta rocha sofre subsidência, ela pode alcançar profundidades onde
a pressão e o aquecimento provocam o crescimento de novos compostos, formando assim uma
rocha metamórfica. Algumas vezes a profundidade alcançada é tão grande que o calor interno é
capaz de fundir a rocha convertendo-a num magma. O novo magma poderá se mover através da
crosta, onde vai se resfriar e formar um outro corpo de rocha ígnea. Se ocorre um soerguimento,
devido a processos internos, a erosão pode gradualmente atuar na superfície da terra até uma
profundidade tão grande que o topo do novo corpo de rocha ígnea seja descoberto e comece a
erodir. Novamente a rocha ígnea é atacada pelo intemperismo e desagregada e suas partículas
são transportadas (Figuras 6 e 7).

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Figura 6: Esquema envolvendo ciclo das rochas e processos de dinâmica interna e externa
do planeta Terra.

Figura 7: Esquema simplificado e ilustrado de ciclo das rochas.

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Bibliografia
Skinner, B.J. & Porter, S.C. 1987. Physical Geology. John Wiley & Sons, New York, 750p.
Teixeira, W.; Toledo, M.C.M.; Fairchild, T.R. & Taioli, F. 2000. Decifrando a Terra. Ed. Oficina de
Textos, São Paulo, 557p.
Toledo, M.C.M. de 2000. A Terra: um planeta heterogêneo e dinâmico. Internet:
http://www.igc.usp.br/geologia.

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