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2 - A Terra em Conjunto

A TERRA EM CONJUNTO

A Terra é um corpo em contínua transformação. Os processos modificadores da sua


fisionomia e de sua estrutura, em sua maior parte atuam tão lentamente que são imperceptíveis
durante uma vida humana, mas eles atuam continuamente e, considerando os bilhões de anos do
Tempo Geológico, totalizam grandes efeitos.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS GERAIS DA TERRA:


Forma da Terra; Gravidade; Densidade;

1 - FORMA DA TERRA: A Terra apresenta-se como um elipsóide de rotação, onde o


Diâmetro Equatorial é maior que o Diâmetro Polar.
Diâmetro Equatorial = 12.756 km
Diâmetro Polar = 12.714 km

Geóide –Superfície ao longo da qual a força de


A Terra vista do espaço. gravidade é igual em todos os pontos.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Earth- Fonte:www.gfz-potsdam.de/news/foto/champ
pollo17.jpg , 2005. /welcome.html, 2005.

2 - GRAVIDADE: São observadas variações da atração gravitacional no globo terrestre,


sendo:
Gravidade menor no Equador; em função da maior força centrífuga e pelo fato de estar mais
afastado do centro da Terra.
Gravidade maior nos Pólos; em função da menor força centrífuga e por estar mais próximo
do centro da Terra.
Devido ao movimento de rotação da Terra em torno de seu eixo, qualquer ponto em seu
interior ou da sua superfície sofre o efeito da aceleração centrífuga, que em razão da Terra não ser
uma esfera perfeita tem intensidade variáveis, sendo seu valor igual a zero nos polos e máximo no
equador.

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Como a aceleração gravitacional ou simplesmente gravidade é a soma vetorial da


aceleração gravitacional e da aceleração centrífuga tanto a direção como a intensidade de
gravidade terrestre varia conforme a posição sobre a superfície terrestre, sendo sua intensidade
máxima nos polos e mínima no equador.

Variação da gravidade terrestre em função da latitude, atingindo seu valor máximo nos polos e diminuindo
gradualmente em direção ao equador, onde atinge o seu valor mínimo.
Fonte: Ciência & Natureza – Planeta Terra,1996.

3 - DENSIDADE (PESO ESPECÍFICO): É o número que indica quantas vezes o volume de um


determinado material é mais pesado que o mesmo volume de água destilada a 4ºC. A média da
Densidade da Crosta é de aproximadamente 2,76 e a Densidade Global da Terra é de 5,527.

Exemplo:

Peso no ar = 52,0 g
Peso na água = 32,8 g
Diferença (volume) = 19,2 g

Densidade Relativa = = = 2,7

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MÉTODOS PARA SE INFERIR A RESPEITO DA CONSTITUIÇÃO INTERNA DA TERRA

Hoje sabemos que é Terra é constituída por três camadas que são Crosta, Manto e Núcleo,
porém para se chegar a esta conclusão foram utilizados alguns métodos científicos, tais como:
ANÁLISE DA DENSIDADE, PROPAGAÇÃO DAS ONDAS SÍSMICAS E ANÁLISE DOS
METEORITOS.

1 - ANÁLISE DA DENSIDADE: Como os valores de densidade da crosta e da densidade


global eram diferentes, concluiu-se que a Terra não era homogênea, ou seja, no seu interior existiam
materiais diferentes da crosta e estes apresentavam uma densidade maior.

2 - PROPAGAÇÃO DAS ONDAS SÍSMICAS: As ondas sísmicas propagam-se em todas as


direções por meio de vibrações de naturezas diversas e com diferentes velocidades. A partir das
ondas sísmicas concluiu-se que a Terra era constituída de camadas concêntricas. Existem 3 tipos de
ondas sísmicas, com comportamentos diferentes.
 Ondas P (Ondas Primárias): São ondas longitudinais, são mais rápidas, vibram no
sentido da propagação, semelhante às ondas sonoras. Propagam-se em profundidade e nos meios
sólidos e líquidos.
 Ondas S (Ondas Secundárias): São ondas transversais, o sentido de propagação é
semelhante à vibração das ondas luminosas, e a velocidade de propagação é menor que as ondas P.
Propagam-se também em profundidade, mas só nos meios sólidos.
 Ondas L (Ondas Longas): São ondas longas, a velocidade de propagação é ainda
menor que as ondas S, não se propagam em profundidade, ocorrendo próximo à superfície, não se
formam em focos profundos. São as responsáveis pelo caráter catastrófico dos terremotos.

Sismógrafo, aparelho de precisão que registram, em sismogramas as ondas sísmicas.


Fonte:http:// gpc.edu/~pgore/geology/ geo101/quakelec.htm, 2005.

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Propagação das ondas sísmicas a partir do foco ou hipocentro de um terremoto.


Fonte: modificado de http://www.uwsp.edu/geo/faculty/ozsvath/images/focus.jpg ,
2005.

Existem dois tipos principais de ondas sísmicas, as longitudinais e as transversais.


As ondas sísmicas longitudinais propagam-se a uma velocidade maior que as transversais.
Como é o primeiro tipo de onda a ser registrada pelos sismógrafos, são denominadas de ondas
primárias ou simplesmente ondas P. As partículas ao serem afetadas pelas ondas P sofrem
oscilações para frente e para trás na mesma direção em que se propaga o movimento sísmico,
estas vibrações se propagam tanto em meios sólidos como líquidos.

Direção de propagação das ondas P.


Fonte:http://cronopio.geo.lsa.umich.edu/~crlb/COURSES/107-
EQandVolcanoes/Lec6 /lec6.html,2005

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As ondas transversais denominam-se também secundárias ou ondas S. Os materiais


afetados por elas vibram perpendicularmente à direção de propagação do movimento
sísmico.Estes tipos de onda têm a característica de não se propagarem nos meios líquidos.

Direção de propagação das ondas S.


Fonte:http://cronopio.geo.lsa.umich.edu/~crlb/COURSES/107-
EQandVolcanoes/Lec6 /lec6.html,2005

http://plata.uda.cl/minas/apuntes/Geologia/geologiageneral/imagenes/Geofis01.gif

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Quando as ondas sísmicas se propagam em um meio heterogêneo, isto é, com diferença


em sua composição ou no estado físico dos seus materiais constituintes, estas sofrem mudanças na
direção de propagação em razão das variações de sua velocidade de transmissão. Estas
mudanças de velocidade (reflexões, refrações e difrações), indicam variações na densidade, nos
parâmetros elásticos (compressibilidade e rigidez) ou na composição mineralógica ou química
do meio que esta sendo atravessado pelas ondas sísmicas.
A certa profundidade as velocidades de propagação das ondas sísmicas sofrem
mudanças bruscas que revelam necessariamente modificações no meio pelo qual se propagam.
Estas superfícies do interior da Terra onde ocorrem estas mudanças recebem a denominação de
descontinuidades sísmicas.
As descontinuidades sísmicas mais expressivas ou de primeira ordem, foram a base para a
se dividir a Terra em Crosta, manto e núcleo.
A primeira descontinuidade sísmica foi descoberta pelo sísmólogo iugoslavo Andrija
Mohorovic, e em sua homenagem passou a ser denominada de descontinuidade de Mohorovic ou
descontinuidade de Moho.
Esta descontinuidade não se encontra a uma profundidade constante por toda a Terra, mas a
cerca de 30-80 km nas áreas continentais e 5–10 km nas áreas oceânicas, sendo esta
descontinuidade que separa a crosta do manto.
Na interface manto-núcleo, a uma profundidade de cerca de 2.900 km, situa-se outra
descontinuidade sísmica denominada de descontinuidade de Gutenberg.

Divisão da Terra em camadas baseada nas descontinuidades


sísmicas de primeira ordem.
Fonte: MacReath et.ali, 2001.

Ao se estudar a propagação das ondas sísmicas no núcleo terrestre, verificou-se a não


transmissão das ondas S até cerca de 5.100 km, ao mesmo tempo em que as ondas P sofrem uma
grande refração. Estas características sísmicas foram as responsáveis por se dividir o núcleo da
Terra em Núcleo externo (com comportamento de um líquido) e Núcleo interno (sólido).

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Núcleo Interno

Núcleo Externo

Comportamento das ondas P e S no núcleo da Terra.


Fonte: www.gcse.com/waves/ earthquakes3.htm, 2005.

3 - ANÁLISE DOS METEORITOS :

Meteoritos são corpos metálicos, rochosos ou ambos, caídos na superfície terrestre vindos
do espaço interplanetário. A partir da análise dos meteoritos se chegou a provável composição do
núcleo da terra. Existem três grupos de meteoritos, de acordo com a sua composição.
Como os meteoritos foram formados pelos mesmos materiais que formaram o nosso Sistema
Solar, são utilizados para se inferir a composição química do interior da Terra, principalmente o
manto e o núcleo, já que parte da crosta terrestre é acessível para estudos diretos.

 SIDERITOS (Meteoritos Metálicos) : Compostos de Ferro (Fe) com cerca de 8 %


de Níquel (Ni).
 ASSIDERITOS (Meteoritos Rochosos ou Aerólitos) : Compostos principalmente
por silicatos e quantidade variável de Ferro (Fe).
 LITOSSIDERITOS : Grupo intermediário, contendo Ferro (Fe) e Silicatos.

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Cratera produzida por um Meteorito (Cratera de Barringer / Arizona - EUA)


(Fonte : Construindo o Espaço Humano – MOREIRA, IGOR)

CONSTITUIÇÃO INTERNA DA TERRA

Baseados nestes métodos, e principalmente em estudos sísmicos admite-se que o Globo


Terrestre é constituído de camadas concêntricas, de constituição química e física diferentes.
O Globo Terrestre foi dividido em 3 grandes camadas concêntricas, sendo denominadas, da
superfície para o interior de ; CROSTA, MANTO E NÚCLEO.
Esta divisão baseou-se na identificação de superfícies de interrupções ou de mudança do
comportamento das ondas sísmicas. Estas superfícies de interrupção foram denominadas
DESCONTINUIDADES, e elas representam materiais de características diferentes.

As principais camadas constituintes da Terra.


Fonte: observe.arc.nasa.gov/nasa/earth/tectonics/,2005.

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CROSTA (Litosfera): É a parte externa consolidada da Terra. Corresponde a apenas 0,375


% da massa total da terra. Quanto à composição química, existem os elementos chaves que
totalizam 98,5 % do peso da crosta. Os elementos são; O, Si, Al, Fe, Ca, Na, K e Mg. Os 1,5 %
restantes são ocupados por vários outros elementos, entre eles; Au, Ni, Ag, Cu, Ti, Mn, Rb, etc.. A
Crosta tem uma espessura de aproximadamente 35 km, podendo ser subdividida em:
Crosta Superior (SiAl) (Crosta Continental): Apresenta rochas graníticas
caracterizadas principalmente pelos elementos Si e Al. Tem uma espessura de 15 a 25 km.
Crosta Inferior (SiMa) (Crosta Oceânica) : Apresenta uma composição basáltica,
com predominância dos elementos Si e Mg. Tem uma espessura, nas áreas oceânicas de apenas 6
km.
A Crosta da Terra é sua camada mais superficial. Estudos atuais permitem dividir a crosta
terrestre em três camadas distintas
a) Camada sedimentar superficial, descontínua, constituída por rochas sedimentares cuja
espessura pode chegar em certas zonas continentais a vários milhares de metros, enquanto que no
fundo oceânico poucas vezes supera os 500-1000 m.
b) Crosta continental também denominada de Camada granítica, formada por rochas do
tipo granitos e migmatitos, sua espessura varia deste cerca de 30-40 Km nas regiões geologicamente
mais antigas (os crátons) até 60-80 km nas cadeias de montanhas.
c) Crosta oceânica ou Camada basáltica, constituída por rochas mais densas e escuras do
que aquelas existentes na crosta continental, incluem rochas magmáticas máficas, ricas em
minerais ferromagnesianos. Nos fundos oceânicos, a ausência da camada granítica, faz com que a
crosta oceânica encontrem-se diretamente sob a camada sedimentar e naqueles pontos em que esta
inexiste aflora sob as águas, sua espessura é de cerca 5-10 km.

Camadas que formam a crosta terrestre.


Fonte: Modificado de POPP, 2001.

MANTO: Basicamente está subdividido em:


Manto Superior : Constituído de Peridotitos (rico em Olivinas), ou constituído de
Eclogitos (rico em Piroxênios e Granada).
Manto Inferior : Predominam Óxidos, apresentando-se densamente empacotados.

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O manto da Terra comporta-se essencialmente como um material em estado sólido, mas


encontramos variações no seu comportamento físico. No limite crosta-manto até uma profundidade
de ~ 100Km, este apresenta uma rigidez maior que a encontrada abaixo deste limite. Esta parte
rígida do manto mais a crosta terrestre é denominada de litosfera. A partir da profundidade
aproximada de 100 km até ~ 400 Km estudos experimentais mostram que o manto deve ficar
incipientemente fundido. Esta parte mais plástica do manto é denominada de astenosfera.

NÚCLEO (NiFe) : Apesar de ser subdividido em Núcleo Externo e Núcleo Interno, os dois
são considerados com a mesma composição química, mas diferenciando no estado físico. Segundo
alguns autores, o Núcleo Externo é Liquido e o Núcleo Interno é Sólido. Baseado no estudo dos
meteoritos deduz-se que o Núcleo apresenta uma composição de Ni e Fe.
É a camada mais interna da Terra, se estende destes 2.900 km de profundidade até 6 378 km
(centro da Terra).
As densidades calculadas para o núcleo terrestre permitem supor que este é formado
predominantemente por uma liga metálica de ferro e níquel.
Estudos sismológicos mostram que o núcleo é formado por duas partes diferenciadas, o
núcleo externo e o núcleo interno. O primeiro se estende desde 2.900 km de profundidade até
5.100 km, e suas características sísmicas fazem supor que este se encontra no estado líquido. O
núcleo interno sólido, se estende de e 5 100 Km até o centro da Terra.

TEMPERATURA NO INTERIOR DA TERRA

A temperatura superficial da Terra, até poucas dezenas de centímetros sofre a influência da


radiação solar. Entretanto, a influência da temperatura externa é cada vez menor à medida que nos
aprofundamos no interior do planeta, já que, a temperatura da Terra, passa a ser regida pelo fluxo
de calor (fluxo geotérmico) proveniente do seu interior.
Até 10 a 20 metros de profundidade a temperatura das rochas é influenciada pela média
anual da região, a partir daí esta temperatura aumenta continuamente, mas não indefinidamente.
Grau Geotérmico : É o número de metros em profundidade na crosta terrestre, necessários
para que ocorra o aumento de 1 ºC na temperatura das rochas.
O valor médio mundial do grau geotérmico é de 30 metros, existindo muitas variações. O
valor máximo de grau geotérmico registrado foi nas rochas antigas em uma região da África, onde o
grau geotérmico atingiu um valor de 125 metros.
Nas áreas afetadas por vulcanismo recente, graças à maior proximidade do magma o grau
geotérmico é menor.
Podemos dizer genericamente que, as regiões de rochas antigas provavelmente apresentarão
um grau geotérmico maior que as regiões de rochas mais recentes.

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Profundidade (Km)

Temperatura (ºC)
Temperatura no interior da Terra.
Fonte: MacReath et.ali, 2001.

A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

A Teoria da Tectônica de Placas, desenvolvida durante a década de 60-70, postula que a


listofera terrestre encontra-se dividida em placas rígidas denominadas de Placas Tectônicas. Estas
placas deslizam horizontalmente sobre a Astenosfera, ocasionando com isso a formação de cadeias
de montanhas, terremotos e vulcanismo.

Distribuição das placas tectônicas. Os números representam as velocidades em cm/ano entre as


placas, e as setas os sentidos do movimento.
Fonte: TASSINARI, 2001.

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A força motriz que impulsiona as placas tectônicas é gerada nas porções mais profundas
do manto. O material encontrado nesta região é mais quente que o existente nas camadas
superiores, essa diferença de temperatura faz com que se tenha um fluxo de calor proveniente do
interior da Terra para a superfície. Este fluxo induz a formação de correntes de convecção (figura
2.17), isto é, correntes ascendentes e descentes, que são as responsáveis, pelo menos em grande
parte, pela movimentação das placas tectônicas.

Correntes de convecção originadas pela diferença de


temperatura existentes no manto terrestre.
Fonte: http://domingos.home.sapo.pt/tect_ placas5.html

As correntes de convecção ascendentes levam material do manto até a base da litosfera.


Com o aumento da pressão e da temperatura a crosta racha formando extensas fendas ou fraturas
por onde parte do material mantélico sai. Estas fendas são denominadas de dorsais ou
cordilheiras meso-oceânicas, e o material proveniente do manto ao se consolidar nas bordas das
dorsais formam a crosta oceânica. Uma parte do material trazida pelas correntes de convecção,
permanece na base da litosfera e movimenta-se lateralmente pela resistência da litosfera ao seu
movimento e perdem calor, tendem então a descer, dando lugar ao material mais quente que está
subindo. À medida que o material proveniente do manto se desloca lateralmente para depois
descer, ela entra em atrito com as placas da litosfera rígida, em sua parte inferior, levando-as ao
movimento.
Nas dorsais meso-oceânicas ocorre o afastamento das placas tectônicas (figura 2.18),mas, à
medida que as placas se afastam, novos materiais trazidos pelas correntes de convecção chegam e se
solidificam nas dorsais criando uma nova crosta oceânica. Este processo faz com que o fundo
oceânico esteja continuamente se expandindo.
As placas tectônicas em seu processo de movimentação sofrem colisões, quando isso
ocorre, a placa mais densa, mais antiga, mais fria e mais espessa mergulha sob a outra placa, em
direção ao manto, carregando consigo parte dos sedimentos acumulados sobre ela, que irão se
fundir em conjunto com a crosta oceânica formando novo material mantélico. Estas regiões onde
ocorre a colisão entre placas e onde placas são destruídas, são denominadas de zonas de subducção
(figura 2.18). É nas zonas de subdução que a maioria dos terremotos, vulcanismo e formação de
montanhas é originada.
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As cordilheiras ou dorsais meso-oceânicas e as zonas de subducção constituem os limites


das placas tectônicas, sendo as regiões onde os processos geológicos são ativos.

Dorsais meso - oceânicas

Zona de subducção

Dorsal meso-oceânica e zona de subducção.


Fonte: Ciência & Natureza – Planeta Terra,1996.

A crosta continental é formada de material mais leve que a crosta oceânica (ver item 2.5.1.),
por isso, quando uma placa oceânica colide com outra em que a crosta continental está presente, a
crosta oceânica sofre uma subducção para baixo da crosta continental, por esta razão, as áreas
continentais nunca “afundam” nas zonas de subducção.

ESTRUTURA INTERNA DO GLOBO TERRESTRE

Profundi- Velocidade
dade em Denominação das Camadas Constituição Litológica Densidade Tempera- ondas P
km tura em km/s
Valor Crosta Superior (Continental) SiAl (Granodiorito) 2,7 800 ºC 5,6
médio de Descontinuidade de Conrad
±
35 Crosta Inferior (Oceânica) SiMa (Gabro) 3,0 1000 ºC 6,5

Descontinuidade de Mohorovicic

200 Manto Externo Peridotito 3,3


8,2
900 Manto Médio Peridotito com Ferro e
Sulfetos – similar a certos
2900 Manto Interno 5,3
sideritos 2000 ºC 13,6

Descontinuidade de Wiechert-Gutemberg

5100 Núcleo Externo 9-11 3000 ºC 8,1


Fe – Ni (NiFe) – Similar aos
6370
sideritos
Núcleo Interno 5000 ºC 11,2
13-14

Estrutura Interna do Globo Terrestre ( Fonte: Geologia Geral - LEINZ, V. & AMARAL, S.E.)

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