Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PowerPoint 1
LÓGICA
O QUE
ÉA
LÓ G I CA?
Verdadeiro
Valor de
Proposições
verdade
Falso
QUAIS AS FRASES QUE EXPRESSAM
PROPOSIÇÕES?
Apenas as declarativas.
As frases não declarativas (perguntas, ordens,
Exemplos
exclamações, etc.) não expressam proposições,
de frasesnão
pois não têm valor de verdade
(não são verdadeiras nem falsas).
declarativas:
Queres ir jantar fora?
Ufa!
Vai limpar o quarto!
Desejo ser alto.
PROPOSIÇÕES: FRASES DECLARATIVAS
Duas frases
declarativas
diferentes
O rio mas a A foz do rio
Minho proposição Minho é
desagua em
em
que
Caminha.
Caminha.
expressam é
a mesma
FRASES AMBÍGUAS
A ambiguidade ajuda a perceber
que as frases e as proposições
são coisas diferentes. O João está
a carregar uma
Quando uma frase é ambígua, bateria.
pode expressar proposições diferentes.
Proposições categóricas
As proposições categóricas são aquelas em que Todos os seres humanos são ambiciosos.
se afirma ou nega um predicado de um sujeito.
Podem incluir quantificadores (palavras como todos, QUANTIFICADOR SUJEITO PREDICADO
Proposições categóricas
Tipo de
Exemplos Forma lógica
proposição
Universal Todas as desigualdades são justas.
• Todo o S é P.
afirmativa (A) Todos os pássaros têm duas patas.
Universal Nenhuma desigualdade é justa.
• Nenhum S é P.
negativa (E) Nenhum pássaro fala português.
Particular Algumas desigualdades são justas.
• Algum S é P.
afirmativa (I) Algumas flores cheiram mal.
Particular Algumas desigualdades não são justas.
• Algum S não é P.
negativa (O) Alguns automóveis não são barulhentos.
Singular Sócrates era filósofo.
• S é P.
afirmativa A ilha da Madeira é muito florida.
Sócrates não era cético.
Singular negativa • S não é P.
Aquela cadeira não é de plástico.
PROPOSIÇÕES: FORMA LÓGICA E FORMA CANÓNICA
A forma lógica das proposições (e dos argumentos, como veremos) é a sua estrutura, o modo
como as suas partes estão relacionadas. Para encontrar a forma lógica de uma dada proposição
devemos abstrair-nos do seu conteúdo e representar as partes relevantes por símbolos.
A forma canónica é a maneira padrão de exprimir uma proposição: é a forma mais explícita
de o fazer, ocorrendo na linguagem natural (no nosso caso, em português).
A negação é uma operação lógica que inverte o valor de verdade da proposição negada:
Proposição Valor de
Valor
Exemplo Negação Exemplos de
inicial verdade
verdade
Quando uma negação é corretamente efetuada, a proposição inicial e a sua negação não podem ser simultaneamente verdadeiras nem
simultaneamente falsas.
Como se pode
Universal Todas as cobras Algumas cobras Particular negativa
V F observar nos
afirmativa (A) são répteis. não são répteis. (O)
exemplos
apresentados,
Universal Nenhuma mulher Algumas mulheres Particular afirmativa o valor de
V F verdade da
negativa (E) mede 3 metros. medem 3 metros. (I)
proposição
inicial é
Particular Alguns artistas Nenhum artista Universal negativa
F V invertido pela
afirmativa (I) são couves. é uma couve. (E)
negação.
Alguns atletas
Particular Todos os atletas Universal afirmativa
não são F V
negativa (O) são mamíferos. (A)
mamíferos.
O QUADRADO DA OPOSIÇÃO
co
nt
ra
lógicas que existem entre elas.
di
subalternidade
subalternidade
to
rie
Ajuda-nos a perceber a negação
da
de
das proposições universais
d e
da
e particulares.
rie
ã o está também
to
d o da o p o s iç
No quadra ção lógica que
di
re la
ra
ta d a u m a
represen não contribui
nt
o s , d a d o qu e
não estudarem
co
e nt e p a ra compreender
direta m
s u balternidade I O
C h a m a -s e
a negação. e ta s laterais subcontrariedade
d a p e la s s
e é indica iç õ e s A e I e E e O.
ro p o s
que ligam as p
O QUADRADO Título
DA OPOSIÇÃO
do projeto inserir aqui
Vejamos as seguintes relações lógicas.
co
n
tr
ad
subalternidade
subalternidade
it
o
ri
e d
ad
e
e
ad
d
ie
or
it
ad
tr
n
co
subalternidade
subalternidade
I O
subcontrariedade
O QUADRADO DA OPOSIÇÃO
Vejamos a relação de subcontrariedade.
contrariedade
A E
co
nt
ra
d
subalternidade
subalternidade
it
ori
ed
ad
e
e
ad
ed
o ri
it
ad
tr
n
co
I O
Alguns seres subcontrariedade Alguns seres humanos
humanos são mamíferos. não são mamíferos.
O QUADRADO DA OPOSIÇÃO
co
nt
ra
d
subalternidade
subalternidade
it
ori
ed
ad
e
e
ad
ed
o ri
it
ad
tr
n
co
• se… então ou
Disjunção
Alice gosta de Lógica ou de Ética.
inclusiva
• se e só se
O tema do segundo capítulo do teu
Disjunção
ou… ou manual de filosofia de 10.º ano
Estas conetivas, aplicadas a proposições simples, exclusiva
ou é a Lógica ou é a Ética.
permitem formar novas proposições (compostas):
se... Se Alice sabe Lógica, então é capaz
• negação então
Condicional
de pensar com rigor.
• conjunção
Alice tem classificação positiva
• disjunção
se e só se Bicondicional no teste se e só se tem pelo
• condicional menos 10 valores.
• bicondicional
FORMALIZAÇÃO
Forma lógica
Recorre-se a símbolos
Utiliza-se uma
(variáveis proposicionais
linguagem
e constantes lógicas)
simbólica
para formalizar as proposições
FORMALIZAÇÃO
Quando formalizamos, cada proposição simples é substituída
por uma letra maiúscula (P, Q, R, S, etc.), a que chamamos
variável proposicional.
O deserto
é árido e seco.
Se chover,
então fico em casa.
RIO IC I O NÁRIO
N Á D
DIC IO
C O R RETO
ETO IN
CORR
P: Chove. P: Chove
r.
Q: Eu fico Q: Eu fico
em casa. em casa.
FORMALIZAÇÃO
P Q R
V V V
V V F
Com três proposições V F V
(P, Q, R), a tabela Com quatro
V F F proposições
terá oito linhas.
F V V (P, Q, R, S),
a tabela
F V F terá
F F V dezasseis
linhas.
F F F
CONDIÇÕES DE VERDADE
DISJUNÇÃO
INCLUSIVA DISJUNÇÃO
Uma disjunção inclusiva só é
falsa se ambas as disjuntas EXCLUSIVA
forem falsas. Uma disjunção exclusiva
é verdadeira se as disjuntas tiverem
P Q P∨Q valores de verdade diferentes e falsa
V V V se estes forem iguais..
V F V
P Q P⩒ Q
F V V
V V F
F F F
V F V
F V V
F F F
CONDIÇÕES DE VERDADE
DICI O N AL
CON NDIC I O N A L
é falsa se
Uma condiciona
l só
verdadeira
BICO al é verdadeira
fo r n
a antece den te Uma bicondicio
con seq ue n te for falsa. an do a s p ro po sições
e a qu
p o ne n te s têm valores de
com quando as
e ig ua is e falsa
verdad
P Q P→Q
po siç õ es co m ponentes têm
pro
V V V s d e v erd ad e d iferentes..
valor e
V F F
P Q P↔Q
F V V
V V V
F F V
V F F
F V F
F F V
TABELAS DE VERDADE
Análise de proposições complexas
Consideremos o seguinte exemplo:
(¬ P ∨ Q) → Q P Q (¬ P ∨ Q)
→ Q
V V
Na tabela, nas duas primeiras colunas coloca-se
V F
a combinatória de valores de verdade de P e Q.
F V
Estas duas colunas são iguais em todas as tabelas
com quatro linhas.
F F
E se tivermos uma
forma F F V V F V F
proposicional mais
plo,
complexa, por exem
com três conetivas?
É o que vamos ver
em seguida.
TABELAS DE VERDADE
Análise de proposições complexas
(P → ¬ Q) ∧ (Q ∨ ¬ R)
ARGUMENTO
No argumento inicial,
a conclusão («fazes
NA FORMA
bem em ler livros»)
INICIAL CANÓNICA
ula a inteligênc ia e melhora
a in te ligê n cia e melhora Ler livros estim
Ler livros estimula re s s ão ; como tal, a capacidade de expressão
.
e e x p
a capacidade d s. A lé m disso, Geralmente, os livros não sã
o caros.
le r livro
fazes bem em o s ão caros. Logo, fazes bem em ler livro
s.
s livro s nã
geralmente, o
ENTIMEMAS
A mutilação genital
feminina devia ser proibida,
Alguns argumentos, os porque constitui uma violação
PREMISSA
entimemas, têm premissas OCULTA
dos direitos humanos.
subentendidas e a sua Tudo aquilo que
clarificação e reconstituição viola os direitos
humanos devia FORMA
canónica exige que estas sejam ser proibido. CANÓNICA
identificadas e explicitadas. Tudo o que viola os direitos humanos
Ao reescrever o argumento para devia ser proibido.
o expressar na forma canónica A mutilação genital feminina constitui
uma violação dos direitos humanos.
devemos explicitar as premissas
Logo, a mutilação genital feminina
omitidas, pois estas podem dar devia ser proibida.
origem a confusões.
FORMALIZAÇÃO DE ARGUMENTOS
FORMALIZAÇÃO
DICIONÁRIO
P→¬Q
P: Deus existe. ¬Q→R
Q: Temos livre-arbítrio. R→S
R: Andamos iludidos a maior parte do
tempo.
∴P→S
S: A nossa vida é absurda..