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DISCIPLINA: FILOSOFIA 10º ANO Autoria: Susana Dias/ Powerpoint Novos Contextos
Porquê analisar o texto filosófico?
Identificar do tema.
Identificar o problema abordado.
Compreender a estrutura argumentativa.
Apreender a(s) tese(s) central(ais) apresentada(s).
Identificar os argumentos que suportam a tese.
A definição de lógica
LÓGICA
Disciplina filosófica que estuda a distinção entre argumentos corretos (ou válidos) e
incorretos (ou inválidos), mediante a identificação das condições necessárias à operação
que conduz da verdade de certas crenças à verdade de outras.
Lógica formal
Analisa a validade
dos argumentos
dedutivos.
Os elementos lógicos do
pensamento
Os elementos lógicos do
pensamento
O conceito Termo
O juízo Proposição
O raciocínio Argumento
O conceito
Conceito = ideia/
representação mental
( conceptualizar)
Termo =
MAÇÃ verbalização
do conceito
A proposição
PROPOSIÇÕES FRASES
Só as frases declarativas
Afirmam, negam,
atribuem, declaram Podem ser
ou constatam alguma consideradas
coisa. verdadeiras ou falsas
A proposição
Exercício 1
Do seguinte conjunto de frases, identifica quais são
proposições:
QUALIDADE QUANTIDADE
Uma proposição é
negativa quando ela
Uma proposição é nos indica – nuns
Uma proposição é Uma proposição é
afirmativa quando ela casos através da
considerada universal considerada particular
nos indica – através da cópula, noutros
quando o sujeito é quando o sujeito é
cópula – que o através de
tomado em toda a sua tomado apenas numa
predicado convém ao quantificadores como
extensão. parte da sua extensão.
sujeito. «Nenhum» – que o
predicado não
convém ao sujeito.
Exercício 2
1: Identifica o tipo das seguintes proposições:
Constituído
Conclusão= tese:
Premissas: proposição que se
proposições que pretende apoiar e que
apoiam a conclusão resulta da relação entre as
premissas
Exemplo
Proposição 1 – O Universo não é infinito.
O Universo não é infinito. Com Proposição 2 – Se o Universo fosse infinito, a
força da gravidade não existiria.
efeito, se o Universo fosse infinito,
Proposição 3 – A força da gravidade existe.
a força da gravidade não existiria.
Ora, a força da gravidade existe.
Se o Universo fosse infinito, a força da gravidade
não existiria.
Indicadores de premissa
A força da gravidade existe.
Indicador de conclusão
Indicadores de Ora; porque; uma vez que; pois; visto que;
premissa como; em virtude de; considerando que; por
causa de; supondo que; atendendo a que; já
que; (...)
Exercício 3
Tendo em conta os indicadores de premissa e de conclusão,
coloca os seguintes argumento na sua forma- padrão.
Validade Verdade
Forma Conteúdo
Argumentos Proposições
Validade Diz respeito à estrutura formal
do argumento, ou seja, ao
modo como o raciocínio é
construído,
independentemente de as
premissas que o compõem
serem verdadeiras ou falsas.
Os argumentos são válidos ou
inválidos
A validade diz unicamente
respeito à forma lógica do
argumento.
• A verdade, pelo contrário, é
Verdade uma propriedade
exclusivamente relacionada
com o conteúdo ou matéria
das proposições.
• Refere-se à relação que as
proposições que compõem o
argumento estabelecem com a
realidade.
ARGUMENTOS DEDUTIVOS
Se as premissas
forem verdadeiras e
Num argumento dedutivo válido é logicamente impossível que as
a conclusão falsa,
premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa.
então o argumento
é inválido.
INDUTIVOS OUTROS
Alguns estudantes copiam nos testes. Até hoje, todos os cavalos nasceram quadrúpedes.
Logo, todos os estudantes copiam nos testes. Logo, o próximo cavalo a nascer será quadrúpede.
1.Contradição (contraditórias)
2.Contrariedade (contrárias)
3.Subcontrariedade (subcontrárias)
4.Subalternidade (subalternas).
Tipo de relação Descrição da relação Implicações Observações
Contrariedade Duas Contrárias não podem A verdade de uma implica a Podem ser ambas falsas e, por
ser ambas verdadeiras falsidade de outra, mas a isso, não são a negação uma
falsidade de uma não implica da outra.
a verdade de outra.
Contraditoriedade Duas Contraditórias não A verdade de uma implica a São a negação uma da outra.
podem ter o mesmo valor de falsidade de outra, e vice-
verdade. versa.
Subcontrariedade Duas subcontrárias não A falsidade de uma implica a Podem ser ambas verdadeiras
podem ambas falsas. verdade da outra, mas a e, por isso, não são a
verdade de uma não implica a negação uma da outra nem
falsidade da outra. há entre elas uma relação de
oposição.
Subalternidade Duas subalternas podem ser Se a universal é verdadeira,
ambas falsas ou ambas também o é a particular. Se a
verdadeiras particular é falsa, a universal
também.
APLICA O QUE SABES
Exercício 4
Partindo do princípio de que a proposição “Nem todas as
moscas são insectos” é verdadeira, apresenta, pela ordem
indicada, as proposições opostas e avalia o seu valor de
verdade:
a) Contrária;
b) Subalterna;
c) Contraditória;
d) Subcontrária.
LÓGICA PROPOSICIONAL
Formas de inferência válida
Operadores
verofuncionais:
Dados os avlores
de veradde
Proposições Exemplos
Simples Categóricas Afirmam ou • Todos os rios correm.
( ou atómicas) negam sem • Os poetas não são
restrições nem arquitetos.
condições.
Complexas Condicionais Afirmam ou • Se viajo, então
(Compostas ou negam sob aprendo.
moléculares) determinadas • Se não fores, então
condições vou eu.
Disjuntivas Afirmam ou • Disjunção exclusiva:
negam em Ou és sábio ou és
forma de ignorante.
alternativas que
se excluem • Disjunção inclusiva:
(disjunção • És inteligente ou boa
exclusiva) ou pessoa.
não (disjunção
inclusiva).
À Lógica proposicional interessam apenas as proposições complexas.
Formam-se com o
recurso a
operadores de
5 conectivas formação de frases
- conectivas
Negação – ( “não”) ( única que não liga proposições)
Conjunção – ( “e”)
A verdade ou falsidade das
Disjunção – ( “ Ou”) proposições complexas
formadas pelas conectivas
Condicional – ( “ se”) são totalmente
determinadas pelo valor de
Bicondicional – ( “se e só se”) verdade das proposições
simples utilizadas
APLICA O QUE SABES
Exercício 7
Das seguintes proposições, indica quais as simples e quais
as complexas.
a) És pintor ou és mecânico
b) Descartes é filósofo.
c) A vida não é uma realidade misteriosa.
d) O João é estudante ou cantor.
e) Se chover, então a rua fica molhada.
OPERADORES VEROFUNCIONAIS( operadores lógicos/ conectivas
proposicionais)
Designação Símbolo/ Leitura Forma lógica Exemplo
variáveis
proposicionais)
Negação Não P P Não é verdade que
os homens são
maus
Conjunção PeQ PQ Os homens são
maus e o Luís é
homem
Disjunção inclusiva P ou Q PQ Sartre é um
filósofo ou Bolt é
um atleta
Disjunção Ṿ Ou P ou Q PṾQ Ou João foi
exclusiva trabalhador ou foi
sempre
desmpregado
Condicional → Se P..., então Q P→ Q Se estudar, então
terá boas notas
Bicondicional ↔ P se e só se Q P↔Q O Porto ganhará o
campeonato se e
só o Benfica
perder
Exercício 6
Sendo dadas as seguintes letras proposicionais e as
proposições que elas simbolizam:
a) P ᴧ Q
b) P Q
c) P V Q
APLICA O QUE SABES
Exercício 7
Tabela de verdade da
P: Portugal é um país asiático. negação
P P
P (Não P)
Coluna de V F
Portugal não é um país asiático. referência F V
Expressões Primeira parte Segunda parte
alternativas Sendo o operador da negação o único operador
unário, só haverá duas filas na tabela.
Não é verdade que Portugal é um país asiático.
É falso que Portugal seja um país asiático.
É errado afirmar que Portugal é um país asiático.
Exercício 8
Considera a proposição:
P Q PQ
P: A vida é enigmática.
Q: A morte é enigmática. V V V
V F F
P Q (P e Q) F V F
A vida é enigmática e a morte é F F F
enigmática.
Sendo o operador da conjunção, à semelhança dos
que estudaremos a seguir, um operador binário,
Expressões haverá na tabela quatro condições de verdade.
alternativas
A vida é enigmática e a morte também o é. A conjunção:
A vida e a morte são enigmáticas. será uma proposição verdadeira
A vida é enigmática, mas a morte é-o igualmente.
se as proposições conectadas
Quer a vida quer a morte são enigmáticas..
forem verdadeiras
será falsa desde que pelo menos
uma dessas proposições seja
falsa.
APLICA O QUE SABES
Exercício 9
Considera a seguinte conjunção:
Disjuntas
Disjunção disjunção inclusiva
inclusiva Q: Locke era empirista.
P Q PQ
P Q (P ou Q) V V V
Descartes era racionalista ou V F V
Locke era empirista. F V V
F F F
A disjunção inclusiva é uma proposição com a forma «P ou Q», simbolizando-se por «P Q», a qual será
sempre verdadeira, exceto quando P e Q forem simultaneamente falsas.
Tabela de verdade da
Disjunção P: Vou ao cinema. disjunção exclusiva
exclusiva Q: Fico em casa. P Q PQ
V V F
P Q (Ou P ou Q)
V F V
Ou vou ao cinema ou fico em F V V
casa. F F F
A disjunção exclusiva é uma proposição com a forma «Ou P ou Q», simbolizando-se por «P Q», a qual é
verdadeira se P e Q possuem valores lógicos distintos e falsa se P e Q possuem o mesmo valor lógico.
APLICA O QUE SABES
Exercício 10
Refere quais das seguintes disjunções são inclusivas e
quais são exclusivas.
:
Exercício 10
Considera a seguinte disjunção:
A reencarnação é um facto ou existe o Paraíso.
Exercício 11
Considera a seguinte disjunção:
Ou o sentido da vida é alcançável ou estamos
desorientados.
Exercício 12
Considera a seguinte afirmação:
Os brincos são muito caros se forem de ouro.
Expressões
alternativas
Sou escritor se, e somente se, publico livros. A bicondicional é uma proposição
Sou escritor se, e apenas se, publico livros. composta com a forma «P se, e só se,
Publicar livros é condição necessária e suficiente Q», simbolizando-se por «P ↔ Q», a
para eu ser escritor. qual é verdadeira se ambas as
Se sou escritor, publico livros e vice-versa. proposições tiverem o mesmo valor
lógico e falsa se as proposições
tiverem valores lógicos distintos.
APLICA O QUE SABES
Exercício 13
Adoptando o dicionário:
P: “Recebemos salário” e Q: “ Temos emprego”
Exemplo: Não sou bom aluno a Filosofia, a não ser que estude lógica.
Exemplo: O ser humano não é feliz, a não ser que o dizer-se que Deus não existe e a
vida é absurda constitua uma falsidade.
1. P Q (P → Q) 2. P Q (P → Q)
Desenhar a tabela, Colocar na tabela
colocando aí as os valores de V V
verdade das
letras
proposições
V F
proposicionais e a
proposição simples, esgotando F V
complexa. as possibilidades.
F F
3. P Q (P → Q) 4. P Q (P → Q)
Calcular os valores
de verdade das V V V Calcular os valores V V F V
proposições, de verdade da
excetuando os
V F F proposição relativa
V F V F
daquela que é F V V ao operador F V F V
relativa ao principal.
operador principal. F F V F F F V
Para duas variáveis, são necessárias quatro filas; para
três, oito; para quatro, dezasseis, etc.
P Q R [R (P Q)] ↔ (R Q)
Determinamos primeiro os valores
V V V V V V V de verdade da conjunção «P Q» e
V V F V V V V da disjunção «R Q» (a ordem neste
V F V V F V V caso é irrelevante). De seguida,
V F F F F V F determinamos os valores da
F V V V F V V disjunção «R (P Q)». Por fim,
determinamos os valores da
F V F F F F V
bicondicional a partir dos valores
F F V V F V V obtidos para as duas disjunções.
F F F F F V F
Regras de inferência válida
Silogismo condicional
Antecedente Consequente
Exemplo
Premissa maior Se há vida após a morte, então a existência tem sentido.
Premissa menor Há vida após a morte.
Conclusão Logo, a existência tem sentido.
Silogismo condicional
Modos válidos
Se P, então Q.
Se compro a casa, então gasto muito dinheiro.
Não Q.
Não gasto muito dinheiro.
Logo, não P. Logo, não compro a casa.
Se não chove, então não fico em casa. Se não chove, então não fico em casa.
Não fico em casa. Chove.
Logo, não chove. Logo, fico em casa.
Silogismo disjuntivo
Exemplo
Premissa maior Deus existe ou a vida é absurda. PVQ
Premissa menor Ora, Deus não existe. ¬P
Conclusão Logo, a vida é absurda. logo: Q
Silogismo
hipotético
Exemplo Formalização