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Índice

Introdução …………………………………………………………………………………………………1

Desastres ecológicos: Sismo e erosão……………………………………………………………………...2

Método de Redução de desastres…………………………………………………………………………..2

Medições dos sismos……………………………………………………………………………………….2

Manifestações dos sismos………………………………………………………………………………….3

Tipos de sismos…………………………………………………………………………………………….4

Origem dos sismos………………………………………………………………………………………….4

Características………………………………………………………………………………………………5

A erosão…………………………………………………………………………………………………….6

Conclusão…………………………………………………………………………………………………..7

Referências Bibliográfica ………………………………………………………………………………….8


Introdução
No presente trabalho será abordado a cerca de Desastres Ecológicos pra ja aproveitar dizer um desastre
é uma destruição social que pode afectar um indivíduo, uma comunidade, ou um país. A extensão dos
danos à propriedade ou do número de vítimas que resulta de um desastre natural depende da capacidade
da população a resistir ao desastre, e que na superfície da Terra, sismos manifestam-se através de
tremores e, por vezes, pelo deslocamento do solo. Quando o epicentro de um grande terramoto está
localizado no fundo do oceano, ele pode deslocar água o suficiente para causar um tsunami.
Desastres ecológicos: Sismo e erosão
Ocorrência e danos dos Desastres

Um desastre natural ocorre quando um evento físico muito perigoso (tal como um sismo, um
desabamento, um furacão, inundação, incêndio ou algum dos outros fenómenos naturais listados
abaixo) provoca directa ou indirectamente danos extensos à propriedade, faz um grande número
de vítimas, ou ambas. Em áreas onde não há nenhuma presença humana, os fenómenos naturais
são chamados de eventos naturais.

Definição

Um desastre é uma destruição social que pode afectar um indivíduo, uma comunidade, ou um
país. A extensão dos danos à propriedade ou do número de vítimas que resulta de um desastre
natural depende da capacidade da população a resistir ao desastre. Esta compreensão é
cristalizada na fórmula: os "desastres ocorrem quando os perigos se encontram com a
vulnerabilidade.

Método de Redução de desastres

Em 2000, as Nações Unidas lançaram a Estratégia Internacional para a Redução de Desastres


(ISDR) para dirigir-se às causas subjacentes da vulnerabilidade e para construir comunidades
resistentes a desastres promovendo o aumento na consciência das pessoas para a importância da
redução de desastres como um componente integral de um desenvolvimento sustentável, com o
objectivo de reduzir as perdas humanas, sociais, económicas e ambientais devido aos perigos de
todos os tipos.

Sismos

Sismo, também chamado de abalo sísmico, tremor de terra, terremoto (português brasileiro) ou
terramoto (português europeu) , é o resultado de uma súbita liberação de energia na crosta do
planeta Terra, geralmente por conta do choque entre placas tectónicas, o que cria ondas sísmicas.
A sismicidade ou actividade sísmica de uma área refere-se à frequência, tipo e tamanho dos
terramotos registados ao longo de um período de tempo na região.

Medições dos sismos

Os terramotos são medidos através de observações de sismógrafos. A escala de magnitude de


momento é a forma mais comum para medir a magnitude de tremores de terra mais fortes
relatados por todo o globo. Os terramotos abaixo da magnitude 5, menores e mais numerosos,
que são relatados por observatórios sismológicos nacionais são medidos principalmente na escala
de magnitude local, também referida como a escala de Richter. Estas duas escalas são
numericamente semelhantes. Os sismos abaixo da magnitude 3 são em sua maioria quase
imperceptíveis ou fracos demais, enquanto que os de magnitude 7 ou mais podem
potencialmente causar sérios danos em áreas maiores, dependendo da sua profundidade. Os
maiores terramotos já registados têm sido de magnitude ligeiramente superior a 9, apesar de não
haver um limite para a intensidade de sismos. O mais recente grande terramoto que atingiu a
magnitude 9 foi o sismo e tsunami de Tohoku de 2011, o maior terramoto que atingiu o Japão
desde que os registos começaram a serem feitos. A intensidade da agitação é medida pela escala
de Mercalli. Quanto mais raso for o terramoto em relação a superfície terrestre, maiores serão os
danos causados..

Manifestações dos sismos

Na superfície da Terra, sismos manifestam-se através de tremores e, por vezes, pelo


deslocamento do solo. Quando o epicentro de um grande terramoto está localizado no fundo do
oceano, ele pode deslocar água o suficiente para causar um tsunami. Os terramotos também
podem desencadear deslizamentos de terra e, ocasionalmente, actividade vulcânica. Um sismo de
alta intensidade também pode diminuir a rotação do planeta, como, por exemplo, o que ocorreu
no Chile em 27 de Fevereiro de 2010, que provocou movimento de oito centímetros no eixo de
rotação terrestre. O tempo de rotação do planeta pode ter diminuído em cerca de um
microssegundo (10−6 s).

Causa dos sismos

Em seu sentido mais geral, a palavra "terramoto" é usada para descrever qualquer evento
sísmico - natural ou causado pelo ser humano - que gere ondas sísmicas. Os terramotos são
causados principalmente por ruptura de falhas geológicas, mas também por outros eventos, como
actividade vulcânica, deslizamentos de terra, explosões de minas e testes nucleares. O ponto de
ruptura inicial de um terramoto é chamado seu foco ou hipocentro. O epicentro é o ponto ao
nível do solo directamente acima do hipocentro.

Descrição do fenómeno sísmico

A maior parte dos sismos ocorrem nas fronteiras entre placas tectónicas, ou em falhas entre dois
blocos rochosos. O comprimento de uma falha pode variar de alguns centímetros até milhares de
quilómetros, como é o caso da falha de Santo André na Califórnia, Estados Unidos.

Só nos Estados Unidos ocorrem de 12 000 a 14 000 sismos anualmente (ou seja,
aproximadamente 35 por dia). Baseado em registos históricos de longo prazo, aproximadamente
18 grandes sismos (terramotos ou terramotos, de 7,0 a 7,9 na escala de magnitude de momento) e
um terramoto gigante (8 ou superior) podem ser esperados no período de um ano.

Entre os efeitos dos sismos estão a vibração do solo, abertura de falhas, deslizamentos de terra,
tsunamis, mudanças na rotação da Terra, mudanças no eixo terrestre, além de efeitos deletérios
em construções feitas pelo homem, resultando em perda de vidas, ferimentos e altos prejuízos
financeiros e sociais (como o desabrigo de populações inteiras, facilitando a proliferação de
doenças, fome, etc).

O sismo registado de mais alta magnitude de momento foi o Sismo de Valdivia ou "Grande
Sismo do Chile" em 1960 que atingiu 9,5 na escala de magnitude de momento, seguido pelo
sismo do Alasca de 1964 que atingiu 9,2 na mesma escala.

Tipos de sismos
 Sismos de origem natural

Aos sismos que ocorrem na fronteira de placas tectónicas dá-se o nome de sismos interplacas,
sendo os mais frequentes, enquanto que àqueles que ocorrem dentro da mesma placa litosférica
dá-se o nome de sismos intraplacas e são menos frequentes.

Os sismos intraplacas também podem dar origem a sismos profundos, segundo as zonas de
subducção (zonas de Benioff), ocorrendo entre os 100 e os 670 km. Devem-se à transformação
de minerais - devido aos minerais transformarem-se noutros com forma mais densa - e este
processo é repentino. Pode ocorrer no caso da desidratação da olivina, em que esta se transforma
em vidro.

Também podem ser sismos de origem vulcânica, devendo-se às movimentações de magma


dentro da câmara magmática ou devido à pressão causada por esse quando ascende à superfície,
servindo assim para prever erupções vulcânicas. Está mais associado ao vulcanismo do tipo
explosivo que às do tipo efusivo.

Existem ainda os sismos de afundamento, que ocorrem na sequência de deslizamentos de


correntes turbídicas (grandes fragmentos de rocha que deslizam no talude continental) ou devido
ao abatimento de cavidades ou do tecto de grutas.

Origem dos sismos

No entanto cientistas como Thomas Gold advogam que os sismos têm origem partir de
migração de gases primordiais como hélio, metano, nitrogênio e hidrocarbonetos, em grandes
profundidades no interior da terra. Nos limites de placas litosféricas a intensidade e ocorrência
dos sismos são maiores, provavelmente pela comunicação mais próxima entre o manto e crosta.
A migração dos gases sob alta pressão dissipam energia sísmica através de falhas geológicas que
podem atingir a superfície e causar sérios danos.

 Sismos induzidos
Estes são sismos associados à acção humana quer directa ou indirectamente. Podem-se dever à
extracção de minerais, água dos aquíferos ou de combustíveis fósseis, devido à pressão da água
das albufeiras das barragens, grandes explosões ou a queda de grandes edifícios. Apesar de
causarem vibrações na Terra, estes não podem ser considerados sismos no sentido lato, uma vez
que geralmente dão origem a registos ou sismogramas diferentes dos terramotos de origem
natural.

Alguns terramotos ocasionais têm sido associados à construção de grandes barragens e do


enchimento das albufeiras por estas criadas, por exemplo na Barragem de Kariba no Zâmbia . O
maior sismo induzido por esta causa ocorreu a 10 de Dezembro de 1967, na região de Koyna a
oeste de Madrasta, na Índia. Teve uma magnitude de 6,3 na escala de magnitude de momento.
Também têm a sua origem na extracção de gás natural de depósitos subterrâneos.

Podem também ser provocados pela detonação de explosivos muito fortes, especialmente de
armas nucleares, que podem causar uma vibração de baixa magnitude. Sismos provocados por
essas experiências atômicas possuem características muito diferentes dos terramotos naturais.[4]
Assim, a bomba nuclear de 50 megatoneladas chamada tsar bomba detonada pela União
Soviética em 1961 criou um sismo de magnitude 5. (a maior parte da energia foi dispersada pela
atmosfera), produzindo vibrações tão fortes que foram registadas nos antípodas. Para dar efeito
ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, a Agência Internacional de Energia
Atómica usa as ferramentas da sismologia para detectar actividades ilícitas tais como os testes de
armamento nuclear. Com este sistema é possível determinar exactamente onde ocorreu uma
explosão. O evento mais recente desse tipo foi o teste nuclear realizado pela Coreia do Norte em
2017, que gerou um forte abalo de magnitude 6,3. Actualmente há mais de 150 estações sísmicas
espalhadas pelo mundo com essa finalidade.

Características

Profundidade

Podem ser classificados de três formas: superficiais, intermédios e profundos.

1. Superficiais – ocorrem entre a superfície e os 70 km de profundidade (85%)


2. Intermédios – ocorrem entre os 70 e os 350 km de profundidade (12%)
3. Profundos – ocorrem entre os 350 e os 670 km de profundidade (3% dos sismos)

Em profundidades superiores a 700 km são muito raros

Na crosta continental, a maior parte dos sismos ocorrem entre os 2 e os 20 km, sendo muito
raros abaixo dos 20 km, uma vez que a temperatura e pressão são elevadas, fazendo com que a
matéria seja dúctil e tenha mais elasticidade.
Estima-se que cerca de 500 mil terramotos ocorram a cada ano, detectáveis através do uso da
instrumentação actual. Cerca de 100 mil destes tremores podem ser sentidos. Os terramotos
menores ocorrem quase constantemente ao redor do mundo em lugares como a Califórnia e
Alasca nos Estados Unidos, assim como em países como El Salvador, México, Guatemala, Chile,
Peru, Indonésia, Irã, Paquistão, Açores em Portugal, Turquia, Nova Zelândia, Grécia, Itália,
Índia e Japão. No entanto, esse tipo de fenômeno pode ocorrer em quase qualquer lugar da Terra.
Os sismos maiores ocorrem com menor frequência, sendo a relação exponencial; por exemplo,
cerca de dez vezes o número de terramotos maiores que magnitude 4 ocorrem em um
determinado período de tempo do que os terramotos maiores que a magnitude 5. Por exemplo, no
Reino Unido, onde há baixa sismicidade, calcula-se que as recorrências médias são: um
terramoto de magnitude 3,7-4,6 a cada ano, um terramoto de magnitude 4,7-5,5 a cada 10 anos e
um terramoto de magnitude 5,6 ou mais a cada 100 anos.

O número de estações sísmicas aumentou de cerca de 350 em 1931 para muitos milhares
actualmente. Como resultado disso, muitos mais tremores são registados do que no passado, mais
por conta da grande melhoria na instrumentação, do que pelo aumento do número de tremores de
terra. O Serviço Geológico dos Estados Unidos estima que, desde 1900, houve uma média de 18
grandes terramotos (de magnitude 7,0-7,9) e um grande terramoto (de magnitude 8,0 ou superior)
por ano e afirma que essa média tem se mantido relativamente estável. Nos últimos anos, o
número de grandes terramotos por ano diminuiu, embora isto seja, provavelmente, uma flutuação
estatística, do que uma tendência sistemática. Um aumento recente no número de grandes
terramotos tem sido notado, o que poderia ser explicado por um padrão cíclico de períodos de
intensa actividade tectônica, intercalados por períodos mais longos de baixa intensidade. No
entanto, as gravações precisas de terramotos só começaram no início dos anos 1900, por isso é
muito cedo para afirmar categoricamente que este é o caso. Cerca 90% dos terramotos do mundo
(e 81% dos maiores) acontecem em uma zona em forma de ferradura cm 40 mil quilômetros de
comprimento chamada de Anel de Fogo do Pacífico, que em sua maior parte está nos limites da
Placa do Pacífico. Os tremores tendem a ocorrer ao longo de outros limites de placas também,
como ao longo das montanhas do Himalaia. Com o rápido crescimento das megacidades, como
Cidade do México, Tóquio e Teerã, em áreas de elevado risco sísmico, alguns sismólogos
alertam que um único terramoto pode matar até 3 milhões de pessoas de uma só vez

A sismicidade é moderada nos sismos de origem intraplaca, passando a baixa no Norte de


Portugal (o que não implica que nestas zonas não possam ocorrer sismos com magnitudes
significativas, mas o seu período de retorno é na ordem dos milhares ou dezenas de milhar de
anos). Falhas intraplaca em Portugal Continental
A erosão

A erosão é um fenômeno natural provocado pela desagregação de materiais da crosta terrestre


pela ação dos agentes exógenos, tais como as chuvas, os ventos, as águas dos rios, entre outros.
Essas partículas que compõem o solo são deslocadas de seu local de origem, sendo transportadas
para as áreas mais baixas do terreno.

De acordo com sua origem, o processo erosivo pode ser classificado em erosão pluvial (ação das
chuvas), erosão fluvial (ação das águas dos rios), erosão por gravidade (movimentação de rochas
pela força da gravidade), erosão eólica (ação dos ventos), erosão glacial (ação das geleiras),
erosão química (alterações químicas no solo) e erosão antrópica (ação do homem).

A erosão tem se intensificado em virtude das ações antrópicas, pois o homem tem modificado o
meio natural de forma desastrosa, e uma das consequências é essa erosão acelerada. Os factores
que contribuem para esse cenário são: desmatamentos, queimadas, urbanização,
impermeabilização do solo, drenagem de estradas, linhas de plantio, etc.

O avanço da erosão desencadeia uma série de problemas sócio-ambientais: deslizamentos,


enchentes (através do preenchimento de lagos e rios), assoreamento dos rios, morte de espécies
da fauna e da flora, redução da biodiversidade, perda de nutrientes do solo, redução da área de
plantio, danos econômicos, entre tantos outros.

Dentre as possíveis formas de proteger o solo contra a erosão estão: preservar a cobertura vegetal
do solo, técnicas agrícolas menos agressivas ao solo, curvas de nível no terreno, planejamento de
construções, sistemas de drenagem e reflorestamento.
Conclusão

Ao concluir o trabalho que tem como tema Desastres ecológicos pude perceber da melhor forma
possível, principalmente a sua ocorrência, sendo assim os desastres naturais ocorrem quando um
evento físico muito perigoso (tal como um sismo, um desabamento, um furacão, inundação,
incêndio ou algum dos outros fenómenos naturais listados abaixo) provoca directa ou
indirectamente danos extensos à propriedade, faz um grande número de vítimas, ou ambas. Em
áreas onde não há nenhuma presença humana, os fenómenos naturais são chamados de eventos
naturais e mais além pude perceber que os sismos são classificados de acordo com a sua
profundidade, Superficiais – ocorrem entre a superfície e os 70 km de profundidade (85%),
Intermédios – ocorrem entre os 70 e os 350 km de profundidade (12%), Profundos – ocorrem
entre os 350 e os 670 km de profundidade (3% dos sismos), Em profundidades superiores a 700
km são muito raros, Os terramotos são medidos através de observações de sismógrafos. A escala
de magnitude de momento é a forma mais comum para medir a magnitude de tremores de terra
mais fortes relatados por todo o globo.
Referências Bibliográfica

Motor de busca: Google,Yahoo, hao123.

http//:www.wickpedia/a enciclopedia livre.

FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Erosão";BrasilEscola. Disponível em


<http://brasilescola.uol.com.br/geografia/erosao.htm>. Acesso em 07 de marco de 2018.

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