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------ Estudo para Ciências

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Vulcões
Debaixo da Terra existe o magma a
temperaturas muito elevadas. Devido à
pressão acumulada, o magma quando sai
da Terra transforma-se em lava,
solidificando. Aquele buraco que se forma
chama-se cratera.
A lava arrefece e solidifica, formando o
cone vulcânico.
A lava mais viscosa acumula-se formando
um cone vulcânico.
Quando a lava é mais líquida espalha-se,
ou seja, não forma um coce vulcânico.

NOTA: Se a pressão for muito elevada,


em vez de sair pela cratera, o magma,
também sai pelo cone vulcânico,
formando cones secundários.
Uma caldeira vulcânica é uma grande
depressão, diferente de uma cratera,
causada por diversos fatores, como o
colapso de uma câmara magmática ou por
deslizamento. Quando uma caldeira
vulcânica se enche de água (devido às
chuvas) chama-se lagoa vulcânica.

Erupção fissural - O magma sai pelas


fissuras porque não tem cone vulcânico
(devido a que a lava é mais liquida e, por
tanto, espalha-se).

A temperatura da lava pode variar e pode


ser mais ou menos viscosa.

3 principais gases constituídos do magma


são o vapor de água, o dióxido de
carbono e o dióxido de enxofre.
Piroclastos - Fragmentos do vulcão ou a
lava q solidificou.

Tipos de piroclastos:
Menos de 2 mm – é uma cinza
2 a 60 mm – é um lapíli
Mais de 60 mm – é uma bomba

Anel de fogo (placas litosféricas onde


existem mais vulcões) –
Placa do Pacífico;
Placa de Nazca;
Placa Norte-Americana;
Placa Indo-Australiana;
Placa Euro-Asiática.
O limite que está associado é o
convergente (zonas de subducção).

Existem 3 tipos de
atividade vulcânica.
Atividade explosiva – É formada por lava
muito viscosa, e por isso vão reter gases
(vapor de água, dióxido de carbono e
dióxido de enxofro) que vão solidificar na
cratera. Essas explosões são muito
violentas. O cone vulcânico é alto com
vertentes íngremes.

Atividade efusiva – apresenta materiais


muitos líquidos/fluídas (pouco viscosos).
Apresenta um cone vulcânico baixo com
vertentes suaves. Não é muito violenta.

Atividade mista – Varia entre a atividade


explosiva e a atividade efusiva.

As erupções explosivas emitem muitas


cinzas e gases para a atmosfera
influenciando a qualidade do ar, a
luminosidade (o sol), o clima, a acidez dos
solos e águas.
Após uma erupção, se é observado a
formação de um novo vulcão nesse local,
ainda haverá atividade vulcânica
1- Chaminé vulcânica principal
2- Chaminé vulcânica secundária
3- Cone vulcânico
4- Cratera
5- Lava

Vulcanismo secundário
Fumarolas – Fendas na terra onde
vão sair os gases, maioritariamente o
vapor de água, mas também dióxido
de carbono e o dióxido de enxofro.

Nascentes termais – Água quente


que sai do interior da Terra rica em
sais minerais.

Géiseres – A água sai do interior da


Terra com muita pressão através de
fraturas do solo.

Formação dos géiseres


A água da chuva vai para o interior
da Terra, onde é aquecida e fica
guardada em reservatório. Quando há
pressão suficiente, a água sai, sobre a
forma de um jato de água. Com a
diminuição da pressão, o repuxo para
e o reservatório volta a encher.
O estudo dos vulcões é a
vulcanologia.

Os vulcanólogos podem decidir se


deverão efetuar uma evacuação ou se
a mesma não será necessária, de
acordo com as informações obtidas
nos seus estudos.

Riscos e benefícios da
atividade vulcânica
Riscos: A libertação de gases
tóxicos; os materiais vulcânicos que
descem pelas encostas (lava, lama ou
nuvens ardentes); a queda de material
piroclástico (cinzas), perturbações
locais ou mundiais no clima ou nos
transportes aéreos.

Benefícios: A acumulação de cinzas


pode funcionar como um adubo
natural que fertiliza os solos;
depósitos minerais com grande valor
económico; energia para o
aquecimento de águas e obtenção de
energia elétrica; atração turística.

Nota: A maioria dos vulcões podem ser


encontrados nos bordos das placas
litosféricas, sobretudo nos limites
convergentes
Sismos
Os sismos são movimentos vibratórios
bruscos e breves da superfície terrestre,
com origem nas rochas da litosfera,
provocados pela libertação de energia.

Nota: A distribuição geográfica dos


sismos e dos vulcões coincide.

Sismos tectónicos - São os mais comuns e


ocorrem devido ao movimento das placas
litosféricas.
As forças tectónicas causam a deformação
das rochas. Quando é ultrapassado o seu
limite de resistência, estas rochas sofrem
rutura, acumulando muita energia,
originando assim um sismo tectónico.
Forma-se uma falha.

O local do interior da Terra, onde o sismo


tem origem chama-se hipocentro.

A energia libertada espalha-se em todas as


direções sob a forma de ondas sísmicas,
fazendo vibrar os materiais rochosos que
atravessam até atingirem a superfície
terrestre.

O local na superfície terrestre, localizado na


vertical do foco designa-se por epicentro e
corresponde ao local onde o sismo é sentido
com maior intensidade.
Nota: as ondas sísmicas vão perdendo a
energia à medida que se vão afastando da
origem.

Abalos premonitórios - Antes do sismo


principal
Réplicas – Depois do sismo principal

Quando o epicentro de um sismo se localiza


no fundo marinho, podem formar ondas
gigantescas, denominadas tsunamis.

Sismos artificiais – resultam de atividades


humanas (como explosões, demolições e
ensaios nucleares).

Sismos naturais – resultam de processos


naturais (sismos de colapso, vulcânicos ou
tectónicos).
Sismógrafos – aparelhos para registar a
intensidade das ondas sísmicas.

Um sismo é registado por 3 aparelhos de


forma diferente:
Dois captam as oscilações horizontais
(direções norte-sul e este-oeste)
O terceiro aparelho regista as oscilações
verticais.

Sismogramas – registos obtidos pelo


sismógrafo.

Nota: A grandeza de um sismo depende


da quantidade de energia libertada, da
profundidade do foco, da distância ao
epicentro e do tipo de rochas
atravessadas pelas ondas sísmicas.
Grandeza de um sismo - intensidade
sísmica e magnitude sísmica

Nota: A escala de Richter serve para


medir a magnitude sísmica e a escala de
Mercalli serve para medir a intensidade
sísmica.

A escala macrossísmica europeia exprime-


se numa tabela de 12 graus, o que permite
observar a intensidade de cada sismo.
Legenda:
As isossistas são linhas que unem pontos
do terreno onde o sismo ocorreu com a
mesma intensidade.
(carta de isossistas)
A magnitude relaciona-se com a
quantidade de energia libertada no foco de
um sismo.

Nota: Em Portugal, a atividade sísmica é


moderada.

Nota: O número de habitantes e o tipo de


atividades humanas permitem calcular o
risco sísmico dessa região.

Riscos e proteção das


populações

Risco sísmico – As perdas podem ser


humanas (mortos e feridos), materiais
(danificação e colapso de edifícios e
infraestruturas) e económicas (paragem da
indústria, comércio e serviço).
Antes de ocorrer um sismo:
- Não deixes objetos espalhados nos
corredores;
- Verifica onde se desliga a água, o gás e a
eletricidade;
- Coloca os objetos mais pesados nas
prateleiras mais baixas das estantes.

Durante um sismo:
- Vai rapidamente para um lugar seguro;
- Ajoelha-te e cobre a cara e a cabeça com
as mãos;
- Protege-te debaixo de uma mesa ou da
cama.

Depois do sismo:
- Nunca uses os elevadores;
- Fica atento à queda de objetos e protege a
cabeça e a cara;
- Não acendas velas, fósforos ou isqueiros.
Medidas de prevenção de
um sismo:

- Elaboração de cartas de risco sísmico;


- Informação e sensibilização das
populações;
- Organização de serviços de proteção civil;
- Aplicação de normas de construção
antissísmica.

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