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Introdução

Este trabalho foi desenvolvido no âmbito da disciplina de Geologia com o


objetivo de aprofundar os nossos conhecimentos relativamente às rochas
magmáticas, as suas diferentes temáticas e a sua relação à vulcanologia e às
placas tectónicas.

Rochas magmáticas
As rochas magmáticas ou ígneas são formadas através do arrefecimento e
solidificação do magma à superfície ou em profundidade. E estão sujeitas a
alterações de temperatura e de pressão. ((esquema de caderno))
Como referimos anteriormente as rochas magmáticas podem ser formadas de
duas formas: à superfície, as rochas extorsivas ou vulcânicas, onde o magma
solidifica rapidamente e os seus minerais não são visíveis a olho nu ((basalto));
e em profundidade, as rochas intrusivas ou plutónicas, que levam tempo para
ocorrer a solidificação do magma e apresentam vários minerais visíveis
((granito)).
À medida que ocorre o arrefecimento e consolidação de magmas e lavas
formam-se estruturas paleomagmáticas, ou seja, rochas formadas à algum
tempo atrás onde conseguimos identificar e verificar as condições a que foram
sujeitas para ocorrer a sua formação.
Alguns exemplos dessas estruturas são:
 Lava em almofada ((pillow almofada)) - imagens – associadas a extrusão
magmática de lavas de baixa viscosidade em meio marinho.
 Dique - imagens – formam-se pelo preenchimento e cristalização de
magmas em fraturas que intersetam extratos ou massa rochosas
preexistentes.
Placas tectónicas
A teoria da tectónica de placas é uma teoria unificadora, que integra e explica
a deriva continental e a existência da pangeia, de Wegener e a expansão dos
fundos oceânicos, de Harry Hess.

Plataforma continental - Zonas imersas das margens continentais. A sua


profundidade não ultrapassa, em regra, os 200 metros. A sua largura é variável
osci-
lando entre os 10 km e os 65 km. O seu declive é suave (entre os 3° e os 69.
Local de deposição de sedimentos transportados por rios ou glaciares.
Talude contuinental - Domínio de transição entre o continente e o oceano. O
seu declive varia, apresentando uma inclinação média de 10º-15°. Pode atingir
profundidades da ordem dos 4000 metros e apresenta vales, designados
canhões submarinos, que permitem o transporte de sedimentos não
consolidados.
Planície abissal - Zona de muito baixa inclinação (<0,05º), que se estende a
partir da base do talude continental até à dorsal médio-oceânica. A sua
profundidade oscila entre os 4000 e os 6000 metros, com uma extensão que
varia entre os 200 km e os 2000 km. Local de deposição de grandes volumes de
sedimentos finos e de matéria orgânica de origem marinha.
Dorsal meia-oceanica - Cadeia montanhosa submarina de origem vulcânica
com cerca de 65 000 km de comprimento e 1000 km de largura. Do centro
desta
estrutura e em direção à planície abissal definem-se estruturas como:
- o profundo vale de rifte;
- cumeada paralela ao rifte, de declive abrupto para o vale central e de declive
suave para a planície:
- longas fraturas perpendiculares à direção do vale de rifte que correspondem
a falhas de desligamento designadas, neste caso, por falhas transformantes.
Fossa oceânica - É a expressão morfológica superficial de uma zona de
subduçção. Localiza-se na orla dos taludes continentais e das planícies abis-
sais. A maioria das fossas oceânicas conhecidas localiza-se no oceano Pacífico.

Existem 3 tipos de relações de movimentos entre placas. As placas divergentes


onde ocorre o afastamento umas das outras. Estas são construtivas, pois há
produção de crusta oceânica e situam-se nas dorsais oceânica. As placas
convergentes onde ocorre a sua aproximação. Estas são destrutivas, pois há
destruição da litosfera e situam-se nas zonas de fossa oceânica, ou seja na
crusta continental e oceânica. Por ultimo mas não menos importante, as placas
transformantes que se deslocam horizontalmente entre si, são consertivas,
pois não há produção nem destruição da litosfera e situam-se nas zonas de
falas transformantes que são perpendiculares aos riftes.

Rifte - fissura da superfície terrestre provocada pelo afastamento abatimento


de partes da crosta

Os movimentos convectivos ou de convecção acontecem quando as placas


litosféricas movimentam-se, deslizando sobre o manto. O magma é aquecido
no
centro da terra. o material aquecido tende a subir, afastando-se da fonte de
calor(centro da terra). Como consequência resfria-se e desce.

Existem 3 correntes do pensamento geológico, o catastrofismo, que é a


ocorrência de alterações na terra interpretadas como sendo fenómenos que
ocorrem de forma súbita e violenta causados por acontecimentos
catastróficos, o uniformitarismo, que defende o princípio do atualismo
geológico (fenómenos atuais e passados que acorrem segundo as mesmas leis
naturais, pois estas são constantes no tempo e no espaco) e o princípio do
gradualismo ( fenómenos lentos e graduados), e por fim o neocatastrofismo ou
catastrofismo atualista, que aceita os princípios do uniformitarismo, mas
admite a existência de catástrofes como fenómenos que interferem na
evolução da terra.

Vulcanologia
A vulcanologia é a formação, a distribuição e classificação dos fenómenos
vulcânicos. O estudo destes fenómenos é importante pois o vulcanismo é um
processo essencial para a formação de crusta terrestre, as erupções vulcânicas
são riscos naturais para a sociedade e através dos materiais expelidos, o
fornecimento de informações sobre os processos físicos e químicos que
ocorrem no interior da geosfera.
Para quem não sabe o vulcanismo é um processo superficial ou fissural que é
responsável pela formação de formas de relevo em resultado do tipo de
erupção associada e na acumulação dos diversos materiais eruptivos.
Atualmente, a astenosfera é uma das principais fontes de magma, o que é o
magma perguntam vocês?
É um material rochoso da geosfera total ou parcialmente fundido, rico em
silício e oxigénio (silicatos) e como o magma é líquido pode atingir altas
temperaturas, na ordem de 1300ºC, por ser pouco denso ascende á litosfera.
Existem dois tipos principais de manifestações vulcânicas: as primárias e as
secundárias ou residuais. As manifestações primarias são caracterizadas pela
ocorrência de erupções vulcânicas e durante essas erupções são emitidos para
o exterior da geosfera materiais vulcânicos no estado líquido como por
exemplo a lava, no estado gasoso os gases vulcânicos e no sólidos as cinzas
vulcânicas.
As manifestações primarias do vulcanismo podem ser de dois tipos:
vulcanismo central ou vulcanismo fissural.
No vulcanismo central, o aparelho vulcânico é o vulcão, este é uma estrutura
complexa que resulta da acumulação de lavas e de outros materiais eruptivos
e na sua constituição temos: o cone vulcânico, de forma cónica, que resulta da
acumulação de materiais libertados durante erupções sucessivas; a chaminé
vulcânica, é um canal interior do vulcão que estabelece a ligação entre a
camara magmática e o exterior; camara magmática está situada no interior da
terra onde se acumula o magma e que constitui a bolsada magmática ( bolsada
é o que está dentro da camara) e por fim a cratera vulcânica é a abertura do
cone vulcânico em forma de funil que está no topo da chaminé vulcânica e que
é formada por explosão ou colapso da chaminé.
No vulcanismo fissural, tal como o nome indica são as erupções que ocorrem
ao longo de fraturas da superfície terrestre. Os materiais que são expelidos
acabam por preencher vales profundos ou de relevo muito acidentado.
Durante as explosões vulcânicas são libertados piroclastos, os de queda e os de
fluxo, a lava e os gases. Os piroclastos de queda atingem o solo por queda livre,
temos como exemplos as poeiras vulcânicas, as cinzas vulcânicas, a lapilli, as
bombas vulcânicas e os blocos vulcânicos; os piroclastos de fluxo
movimentam-se ao longo do aparelho vulcânico como as escoadas
piroclásticas e as escoadas de lama.
A lava é um material fundido com origem do magma. A sua solidificação pode
assumir diferentes tipos de viscosidades:
 Lava básica – é pobre em sílica, a sua temperatura está entre os 1000ºC
e os 1200ºC e são lavas com facilidade em libertar os gases. Esta associa-
se a erupções calmas e efusivas.
 Lava intermédia -
 Lava ácida – é rica em sílica, a sua temperatura está entre os 800ºC e os
1000ºC e tem maior retenção dos gases. Estas associam-se a erupções
violentas do tipo explosivo, que podem causar destruição, parcial ou
total, do aparelho vulcânico.
A solidificação das lavas pode assumir diferentes aspetos em função da sua
viscosidade:
Lavas encordoadas- são lavas muito pouco viscosas, que se deslocam com
grande facilidade, formando escodas muito longas. Após a sua solidificação
originam superfícies lisas ou com aspetos muito semelhantes a cordas.
Lavas escoriáceas- são lavas viscosas, que se deslocam lentamente, após a sua
solidificação originam superfícies ásperas, angulosas e muito fissuradas, e em
resultado da perda rápida dos gases
Lavas em almofada- lavas viscosas que arrefecem dentro de água (submersas)
ficando com aspetos de travesseiros sobrepostos uns em cimas dos outros

Agulhas vulcânicas, pitões ou neck vulcânico- lava de elevada viscosidade que


acaba por solidificar na chaminé.
Domos ou cúpulas- a lava solidifica sobre a abertura vulcânica, obstruindo a
cratera
Nuvens ardentes ou escoadas piroclásticas- são massas densas cinzas e gases
incandescentes, libertadas de modo explosivo e com muita mobilidade. A sua
capacidade destrutiva é enorme dada a sua elevada densidade, deslocam-se
próximo da superfície terrestre, os gases expelidos combinam-se entre si e
com a água, formando os ácidos tóxicos.
Tipos de erupções e formas de relevo associadas:
Vulcões em escudo ou do tipo havaiano- os cones vulcânicos apresentam
vertentes suaves, com uma inclinação próxima dos 2º e resultam da
acumulação de sucessivas escoadas lávicas, geralmente pouco viscosas
Vulcões compósitos ou estratovulcões – os cones vulcânicos são altos e
apresentam um declive acentuado, por vezes superior a 45º. Resultam da
acumulação de camadas alternadas de lavas e de piroclastos acumulados em
torno da cratera principal ou de crateras adventícias.
Vulcões fissurais ou de tipo islândico – não possuem um cone vulcânico, são
aparelhos constituídos por extensas fraturas que alternam entre a emissão
de lavas pouco viscosas e a projeção de quantidades enormes de piroclastos.

Vulcanismo secundário
Por vezes, a atividade vulcânica de uma região pode manifestar-se através da
libertação de gases e/ou água a temperaturas elevadas. Estas manifestações
constituem fenómenos secundários ou residuais, como algumas nascentes
termais, as fumarolas e os geiseres.
As nascentes termais são fontes de libertação de águas com temperatura
superior à ambiente e ricas em sais minerais, algumas destas podem ter
aplicação medicinal.
Em alguns casos as águas libertadas resultam do arrefecimento e da
condensação do vapor de água que se liberta através do magma, estas podem
ser chamadas de águas magmáticas ou juvenis.
Os casos mais frequentes resultam da infiltração e da acumulação de água
quente libertada das nascentes em rochas porosas, e do aquecimento de águas
pluviais – águas meteóricas – por rochas a elevadas temperaturas, que se
situam nas proximidades das camaras magmáticas.
Através de fraturas do interior da terra as águas termais ascendem em direção
à superfície sendo assim misturadas com águas frias, o que provoca uma
diminuição da temperatura, sendo inferior à do ponto de ebulição (não chega
a passar para o estado gasoso).
Quando não ocorre a mistura com água fria, as águas termais, ao encontrarem
uma abertura, começam a ferver devido à diminuição de pressão e originam-se
assim as fumarolas com emissão de vapor de água. Estas emissões podem
ainda conter outros gases, as sulfataras, ricos em enxofre e mofetas, gases
tóxicos como o CO2 e CO.
Os geiseres são emissões descontinuas de água e de vapor de água através de
fraturas, podem durar horas, logo têm um carater intermitente. Assim a água
sobreaquecida ascende a reservatórios subterrâneos que estão sujeitos a uma
pressão que impede a sua ebulição, porem em função do aumento progressivo
da sua temperatura alguma agua começará a ferver. O vapor formado
aumentará a pressão no reservatório fazendo com que ascenda, arrastando
agua consigo. A diminuição da pressão e o aumento da produção de vapor vão
gerar uma explosão violenta, sob a forma de jato, do resto da agua acumulada.

Tipos de erupções
Explosivas
Efusivas
Mistas

Vulcões e placas tectónicas


Os fenómenos vulcânicos ocorrem quer nas zonas de fronteira entre placas
tectónicas (zonas tectonicamente ativas) quer no interior das placas (zonas
tectonicamente estáveis) .

Vulcanismo de subducção
A convergência de duas placas, leva ao mergulho da mais densa. Apartir dessa
profundidade, com o aumento da pressão e da temperatura ocorre a fusão da
placa, do manto e dos sedimentos, formando-se assim o magma. Este tipo de
magma gera erupções de tipo explosivo ou misto, que representa cerca de 80%
dos vulcões ativos.
Oceano-oceano: a convergência de duas placas oceânicas formam arcos de
ilhas vulcânicas (Ex: Alasca, Filipinas…)
Oceano-continente: a colisão de uma placa continental e de uma oceânica
origina cadeias montanhosas costeiras com atividade vulcânica (Ex: Andes)
Vulcanismo de vale de rifte
Com o afastamento das placas tectónicas (divergente) origina sistema de
fissuras na crosta, através das quais o magma ascende à superfície, originando
erupções de tipos não explosivo, efusivas e ou mistas.
Representam cerce de 15% dos vulcões ativos.

Vulcanismo intraplaca
Os pontos quentes são fontes de magma responsáveis pela extrusão de
grandes quantidades de magma, encontram-se no interior das placas
litosféricas. O ponto quente mantem-se fixo fazendo com que o magma
ascenda perfurando a placa, originando um vulcão. Assim a placa desloca-se
sobre o ponto quente, afastando-se da fonte de magma devido ao seu
movimento. De seguida o vulcão formado extingue-se e origina-se outro sobre
o ponto quente.
Este processo ocorre devido ao movimento da placa, onde as ilhas se afastam
do ponto quente, sabe-se que quanto mais se afastarem do ponto quente mais
antigas, e quanto mais próximas mais recentes.
Este tipo de vulcanismo representa cerca de 5% dos vulcões ativos e
desencadeia, geralmente, erupções do tipo não expulsivo.

Distribuição geográfica dos vulcões


As zonas onde ocorre maior atividade vulcânica é maioritariamente na
fronteira da placa do pacifico com outras placas continentais ou oceânicas.
Esta fronteira é por isto designada anel de fogo. (imagem)
Sotado eruptivo de um vulcão
Ativo- é um vulcão que se encontra em erupção ou que tem possibilidade para
tal.
Adormecido- vulcão que não se encontra atualmente em erupção, mas que
futuramente pode vir a entrar de novo.
Inativo ou extinto- é um vulcão que não possui registos de erupção e apresenta
sinais de forte erosão

Ppt sem texto


Tempo da apresentação
Kahoot
Granito a sua ascensão (explicar)
Interligação esquema do vulcanismo

Pensador cientista para monday

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